28/05/2025

Lei de Acessibilidade no Brasil






 A lei de acessibilidade no Brasil é a Lei nº 10.098/2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Esta lei garante o acesso a edifícios, transporte, comunicação, eventos e outros espaços públicos e privados. 
Detalhes:
Lei nº 10.098/2000:
A lei estabelece critérios básicos para garantir a acessibilidade em diversos setores, incluindo edifícios, transporte, comunicação, eventos e outros. 
Acessibilidade em edifícios:
A lei exige a remoção de barreiras arquitetônicas, como rampas, corrimãos, elevadores acessíveis e sinalização tátil. 
Acessibilidade em transportes:
A lei garante o acesso a transportes públicos e privados, com adaptações para pessoas com deficiência, como cadeiras de rodas e elevadores. 
Acessibilidade em comunicações:
A lei exige a adaptação da comunicação para pessoas com deficiência auditiva e visual, como a utilização de libras, legendas e materiais em braille. 
Fiscalização:
A fiscalização da lei de acessibilidade é feita pelos órgãos públicos, como os Conselhos de Direitos da Pessoa com Deficiência, e por meio de denúncias da população. 
Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015):
Esta lei complementa a Lei nº 10.098/2000, estabelecendo normas mais detalhadas para a promoção da inclusão e participação social das pessoas com deficiência. 
Outras leis:
Existem outras leis que tratam de acessibilidade, como a Lei nº 12.531/2011, que trata da acessibilidade em eventos públicos e privados, e a Lei nº 13.825/2019, que estabelece a obrigatoriedade de banheiros químicos acessíveis em eventos.

 Fonte Postado Pôr Antônio Brito

Cidadania Interrompida: Pessoas com Deficiência e a Invisibilidade no Brasil do Censo 2022

Cidadania Interrompida: Pessoas com Deficiência e a Invisibilidade no Brasil do Censo 2022

OPINIÃO

  • Por Jairo Varella Bianeck

Na vastidão estatística do Brasil, o Censo Demográfico de 2022 revelou números que falam alto — ainda que muitos permaneçam em silêncio. Dentre os dados mais gritantes está a constatação de que 18,6 milhões de brasileiros convivem com algum tipo de deficiência. Esse número, que representa 8,9% da população nacional, coloca no centro do debate uma pergunta: que Brasil é esse que conta corpos, mas esquece direitos?

O avanço metodológico do IBGE, ao adotar os parâmetros da Classificação Internacional de Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), permitiu traçar um retrato mais fiel da funcionalidade humana. Não se trata mais de marcar X em caixas fixas, mas de observar limitações reais no dia a dia: dificuldades para ver, ouvir, andar, lembrar ou cuidar de si. Ainda assim, os números não contam toda a história.

O retrato da exclusão

A cada quatro domicílios visitados pelos recenseadores, um abrigava pelo menos uma pessoa com deficiência. Mas o que essa presença significa quando ainda há escolas sem rampas, ônibus sem elevadores, ruas sem calçadas acessíveis, prédios públicos sem intérprete de Libras ou sem material em braile?

O censo evidencia, mas não resolve, a invisibilidade estrutural de um grupo que, historicamente, tem seus direitos negados — mesmo estando explícitos na Constituição e na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). Os dados não escancaram apenas a deficiência física ou sensorial. Eles revelam a deficiência do próprio Estado em incluir, ouvir e garantir dignidade.

O paradoxo do nome: ter CPF sem ter acesso

Tal como os mais de 1,2 milhão de brasileiros sem registro civil — também revelados pelo Censo —, milhares de pessoas com deficiência vivem uma cidadania pela metade. Elas até existem nos registros, mas não nos orçamentos. Estão nas planilhas do IBGE, mas não nas prioridades do PAC. São vistas nas ruas, mas não contempladas nos planos de mobilidade urbana. São mencionadas em discursos, mas esquecidas nas políticas.

Sem acessibilidade, não há democracia

A Constituição Federal, ao afirmar em seu art. 1º, III, que a dignidade da pessoa humana é fundamento da República, exige do Estado muito mais do que intenções. Exige infraestrutura, capacitação, orçamento, fiscalização. Exige que o acesso universal não seja utopia, mas política de Estado.

E isso vai além das rampas. Acessibilidade, como ensina a LBI, é um conjunto de medidas que garantem às pessoas com deficiência a possibilidade de viverem com autonomia e participarem em igualdade de condições. Trata-se de garantir direito ao afeto, à arte, à educação, ao trabalho, à sexualidade e à mobilidade.

O Brasil que conta precisa aprender a ouvir

Não basta saber que quase 19 milhões de brasileiros têm deficiência. É preciso escutar o que seus corpos, suas rotinas e seus silêncios revelam. É preciso transformar número em narrativa, estatística em estratégia, e dado em dignidade.

É hora de o Brasil compreender que cidadania não começa no CPF nem termina na urna eleitoral. Cidadania se manifesta no piso tátil das calçadas, na legenda dos vídeos, no atendimento sensível de um médico, no livro acessível na escola, na presença no mercado de trabalho.

O censo gritou. Agora é hora de agir.

Referências:

IBGE. Censo Demográfico 2022 – Pessoas com Deficiência. Disponível em: https://www.ibge.gov.br

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Lei 13.146/2015 – Estatuto da Pessoa com Deficiência (LBI)

  • * Jairo Bianeck é Advogado dedicado ao direito das Pessoas com Deficiência e Direito de Família. 

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/05/26/cidadania-interrompida-pessoas-com-deficiencia-e-a-invisibilidade-no-brasil-do-censo-2022/

Postado Pôr Antônio Brito 

CPB e Governo de São Paulo iniciam atividades da Escola da Inclusão


O Comitê Paralímpico Brasileiro, por meio do programa Inspiração Paralímpica, e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira, 26, as atividades da Escola da Inclusão, espaço dedicado à formação de pessoas com deficiência. A iniciativa foi instituída por meio de decreto do Governo estadual.

A Escola já recebeu mais de 800 inscrições para cursos esportivos e culturais. Eles serão realizados a partir desta semana no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, por profissionais especializados, em um ambiente acessível, seguro e inclusivo.

As atividades são destinadas a crianças a partir de seis anos e adultos com 23 anos ou mais, com diferentes tipos de deficiência. Os participantes serão distribuídos em turmas de até dez pessoas cada, para garantir a qualidade do atendimento.

A partir desta semana, serão oferecidos cursos de tênis de mesa, showdown, jogos de tabuleiro, fundamentos de luta, bocha e ginástica funcional. As atividades esportivas oferecidas no projeto tem como principal objetivo a busca pelo bem-estar e desenvolvimento pessoal.

“A Escola da Inclusão será um espaço para garantir o acesso à cultura, esporte e desenvolvimento pessoal para que cada pessoa com deficiência possa se sentir protagonista da própria história”, afirmou Marcos da Costa, secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

A Escola da Inclusão foi lançada após o CPB vencer em 2024 edital público da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo para a gestão dos imóveis de número 16 e 17 localizadas na entrada do Centro de Treinamento Paralímpico.

O projeto vem somar às iniciativas do CPB que visam a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade para além do desenvolvimento do esporte paralímpico já realizado pela entidade.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-e-governo-de-sao-paulo-iniciam-atividades-da-escola-da-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito 

Pará: Entrega de cadeiras de rodas pela Primeira Igreja Batista e Joni and Friends

De 18 a 22/08/2025, a Primeira Igreja Batista do Pará e Joni and Friends entregarão mais de 100 cadeiras de rodas no Norte do Brasil, promovendo inclusão e apoio à população carente.

Pará: Entrega de cadeiras de rodas pela Primeira Igreja Batista e Joni and Friends

De 18 a 22 de agosto de 2025, a Primeira Igreja Batista do Pará, em parceria com a Joni and Friends, fará a primeira entrega de cadeiras de rodas no Norte do Brasil.

O projeto Joni & Friends envolve 4 pilares: espiritual, social, físico e emocional. Compreende que as pessoas são corpo de Cristo e precisam estar aptas a servir e ser uma rede de apoio nas mais adversas situações.

No Pará, serão 5 dias com a previsão de entrega de mais de 100 cadeiras à população carente.

Se você é do Pará e está precisando ou conhece alguém que precisa de uma cadeira de rodas, andador, muleta ou bengala, acesse o link e faça o pré-cadastro.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=22504392-789b-4d2c-bdf8-b794c3b2c161
 
Postado Pôr Antônio Brito 

27/05/2025

Camarote da Acessibilidade - Festa de Aniversário - 76 anos de Tabira.

 


Bom dia! 

Que alegria! ver as políticas públicas acontecendo em prol da Inclusão das Pessoas Com Deficiência do nosso município, é A ADET fazendo jus a sua história de 21 anos de fundação, parabéns Presidente Luiz Antônio (Nem), parabéns a toda diretoria...

Um abraço de Inclusão a toda Família ADET...

"São 21 Anos de Respeito...

Vencendo Preconceitos,

E Revendo Conceitos"...




Postagem: Heleno Trajano.

A Imagética da Deficiência! Alguém sabe me dizer o que é isto?

Pode ser um doodle de 1 pessoa
Trata-se do meu mais recente artigo para a Revista Consumidor Moderno, com agradecimento à editora Julia Fregonese!
Nele explico que letramento diz respeito às palavras e imagética às imagens, aos esteriótipos, como as pessoas com deficiência são retratadas visualmente!
Sem falsa modéstia, trata-se de abordagem absolutamente original e pioneira sobre como tudo isso impacta na maneira como a sociedade em geral enxerga e entende as pessoas com deficiência e o processo de inclusão!
Leia abaixo ou acesse o link da publicação original:
Acesse! Leia! Reflita! Comente! E compartilhe!
A Imagética da Deficiência
A imagética da deficiência pode reforçar o capacitismo, estereótipos e narrativas equivocadas sobre a realidade das pessoas com deficiência.
Já estamos acostumados ao conceito de letramento, mas, não, ao de imagética da deficiência, este tão ou mais importante do que aquele. Enquanto letramento, neste contexto, pode ser definido como o processo pelo qual pessoas aprendem e desenvolvem consciência sobre os significados, representações, direitos e dinâmicas sociais relacionadas à deficiência. Imagética se refere ao conjunto das imagens mentais, simbólicas ou visuais, positivas ou negativas, realistas ou fantasiosas, que marcam a forma como a deficiência é vista e percebida pela sociedade.
Na verdade, ambos os conceitos são complementares e interagem entre si. Ou seja, a palavra impacta a imagem e vice-versa, influenciando e, não raro, determinando como compreendemos mentalmente uma questão e, consequentemente, como nos comportamos em relação a ela.
Idealmente, hoje, a discussão sobre estes conceitos tem como objetivo o desenvolvimento de nossa capacidade crítica de compreender, interpretar, questionar e transformar os discursos, práticas sociais, simbologias e estruturas que envolvem a deficiência. Indo muito além do técnico ou biomédico, propondo, na verdade, uma transformadora alfabetização social, cultural e política, visando promover o reconhecimento e o combate ao capacitismo, a valorização da diversidade corporal e sensorial, bem como a promoção de práticas verdadeiramente inclusivas.
Semânticas estabelecidas, vamos analisar como as pessoas com deficiência são retratadas visualmente, quais os reflexos dessa imagética e como ela é contemplada pela sociedade em geral. Para formular as referências abaixo, contei com a colaboração do amigo Rodrigo Credidio, da consultoria Goodbros, mestre em empatia corporativa!
Para começar, você já ouviu falar sobre Cesare Lombroso? Na transição para o século XX, Lombroso (1835–1909), considerado o pai da criminologia moderna, propunha a teoria do “criminoso nato”, segundo a qual certas pessoas nascem propensas ao crime por causa de características biológicas e físicas, como formato do crânio, assimetria facial, orelhas irregulares, sobrancelhas grossas, mandíbula saliente etc. Resumindo: associava traços físicos a características comportamentais, alteridade corporal a periculosidade moral. Os Irmãos Metralha, personagens da Disney, representam, para mim, em termos de estereótipo, essa teoria determinista.
Esse imaginário foi duramente combatido por falta de comprovação científica, assim como por se contrapor ao humanismo, ao antropocentrismo e ao livre arbítrio. Embora, empiricamente, esses estereótipos estéticos, para o bem ou para o mal, sempre influenciaram – e ainda o fazem – a maneira como as pessoas enxergam e avaliam as outras.
A imagética lombrosiana tinha foco na identificação de criminosos, mas é possível fazermos um paralelo com o conjunto de representações visuais, simbólicas e culturais, que, ao longo da história, também marcaram os corpos com deficiência, sempre com significados estigmatizantes – ora como monstros, como aberrações, ora como heróis da superação. Esses preconceitos estão no cerne do capacitismo estrutural, que invisibiliza a complexidade dos indivíduos com deficiência, reduzindo-os, por default, à condição de, como explicita o próprio termo, incapazes.
Demonstrando, na prática, como esses arquétipos estão arraigados, a indústria cultural – com destaque, aqui, novamente para a Disney – reproduz e consolida essa imagética. Personagens com deficiências ou traços “anormais” são comumente associados à maldade, ao grotesco ou ao crime. Por exemplo, o vilão Lotso, de Toy Story 3, usa uma bengala após ser corrompido; o pirata de Enrolados tem um gancho no lugar da mão; e o próprio Capitão Gancho, de Peter Pan, é um homem mutilado, marcado pelo desejo de vingança. Isso tudo não é acidental, pois pertence a um repertório visual que conecta deficiência a desvio de caráter, o corpo fora do padrão à incapacidade.
Para mim, o personagem mais emblemático dessa imagética é o Corcunda de Notre Dame, nosso conhecido Quasímodo! Deformado, foi segregado – como sempre se fez e ainda acontece– à torre da igreja, provocando medo e piedade, mesmo que o filme tente inverter a narrativa, com o “monstro” que é bom e o “normal” que é perverso.
Da ficção para as campanhas publicitárias, cada vez mais “inclusivas”, as pessoas com deficiência, via de regra, me parecem deslocados e fora de contexto, sempre apresentadas como heróis, que “venceram limites” ou que são “exemplos de vida”, mas nunca como cidadãos comuns. Além do mais, frequentemente, esses comerciais utilizam atores sem deficiência para representar pessoas com deficiência, prática conhecida como “cripface“, ainda por cima, excluindo artistas com deficiência de oportunidades de trabalho e visibilidade.
Também contribuindo para que a imagética seja negativa, temos os símbolos técnicos usados para representar acessibilidade e deficiência, normalmente naquele azul característico, como o da cadeira de rodas, do amputado, da bengala ou do cão-guia. Embora essas imagens sejam essenciais para indicar recursos disponíveis, sua utilização reforça a associação da deficiência à limitação e à dependência, em vez de promover uma visão das capacidades e contribuições potenciais.
Outro exemplo notório de uso equivocado de imagens, agora na linha do “coitadismo” beneficiente, se dá nos Teletons, que buscam arrecadar fundos para instituições que atendem pessoas com deficiência. Para tanto, como estratégia de marketing, mostram crianças e jovens com deficiências severas, intelectuais e múltiplas, com o intuito de sensibilizar – e, aqui entre nós, provocar sentimento de culpa –, para que o público faça mais doações. Mesmo que a iniciativa tenha objetivos nobres e seja importante que a sociedade saiba da existência dessas pessoas, os fins não justificam os meios, principalmente por oferecerem uma ultrapassada visão assistencialista da deficiência.
Como com os esforços do letramento, temos que buscar desconstruir essa imagética “lombrosiana” e substituí-la por narrativas visuais mais positivas, mais reais, nas quais a deficiência deve ser retratada como uma característica e, não, como definidora da essência das pessoas! Romper com esses roteiros pré-fabricados do capacitismo inaceitável, criando uma nova imagética, é tarefa urgente para quem luta por uma cultura verdadeiramente inclusiva, em um mundo mais diverso e plural, melhor para todos, sem exceções.
Cid Torquato é advogado e CEO do ICOM. Foi Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo entre 2017 e 2021 e Secretário Adjunto de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência entre 2008 e 2016. É autor do livro “Empreendedorismo sem Fronteiras – Um Excelente Caminho para Pessoas com Deficiência”.
Caso queira interagir com Cid Torquato sobre esse artigo, use o e-mail cid.torquato@ame-sp.org.br ou seu perfil nas redes sociais!

Postagem: Heleno Trajano.

26/05/2025

São Bernardo do Campo/SP lança Oficina Ortopédica Itinerante

 


Em busca de desenvolver políticas públicas que garantam uma sociedade mais inclusiva e justa, a Prefeitura de São Bernardo/SP, por meio da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e TEA, lançou na semana passada a Oficina Ortopédica Itinerante, que vai disponibilizar, de forma GRATUITA, serviço de manutenção básica e pequenos reparos em cadeiras de rodas, órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs), diretamente na residência dos usuários.

A Oficina Ortopédica Itinerante é uma van da Prefeitura que estava sem utilização e foi adaptada com a instalação de revestimento de proteção interna, mobiliário, elétrica, iluminação, ferramentas e insumos específicos para os reparos oferecidos. O investimento é da ordem de R$ 150 mil.

Os serviços da Oficina são executados mediante agendamento prévio na Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência e TEA, por meio do telefone de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h. O solicitante deve informar nome completo, CPF, endereço, telefone, bem como fornecer o número do Cartão Nacional de Saúde – CNS do beneficiário, ser residente no município de São Bernardo e indicar o endereço onde deverá ser realizado o serviço, mediante apresentação de documento oficial com foto (simples apresentação).

https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=85f03477-4a19-42fb-8c4b-b6e1d5e2c56b

Postagem: Heleno Trajano.


Índice de Analfabetismo de Pessoas com deficiência é quatro vezes maior no país

 Índice de Analfabetismo de Pessoas com deficiência é quatro vezes maior no paísTaxa de pessoas com deficiência é 21,3%, entre sem deficiência é 5,2%

A taxa de analfabetismo de pessoas com deficiência no país chegava a 21,3% em 2022, para as pessoas com 15 anos ou mais, segundo dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é quatro vezes maior do que o observado entre a população de 15 anos ou mais sem deficiência (5,2%).

Segundo o IBGE, 2,9 milhões de um total de 13,6 milhões de pessoas com deficiência no país, com 15 anos ou mais, não sabiam ler nem escrever.

Para o Censo 2022, pessoas com deficiência são aquelas que têm impossibilidade ou grande dificuldade para enxergar, ouvir, andar e pegar objetos pequenos. Também entram na estatística aqueles nessa faixa etária que, por alguma limitação nas funções mentais, não conseguem ou têm muita dificuldade para se comunicar, realizar cuidados pessoais, trabalhar e estudar, entre outras atividades.

A disparidade entre aqueles com deficiência e os sem deficiência também se reflete na escolarização. Segundo o IBGE, 63,1% das pessoas com 25 anos ou mais com deficiência não tinham instrução ou nem sequer haviam completado o ensino fundamental. Isso é quase o dobro do percentual (32,3%) de pessoas sem deficiência nessa situação.

Em 2022, apenas 7,4% das pessoas com deficiência, nessa mesma faixa etária, haviam concluído o ensino superior; 17,8%, o ensino médio; e 11,8% o ensino fundamental. Os percentuais para pessoas sem deficiência são superiores em todos os níveis: ensino superior completo (19,5%), médio completo (33,9%) e fundamental completo (14,3%).

Autismo

O Censo também analisou a escolarização de pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA). A proporção de pessoas com autismo, com 25 anos ou mais, sem instrução ou com ensino fundamental incompleto chega a 46,1%, acima da taxa de 35,2% da população total.

“A maior parte das pessoas com 25 anos ou mais de idade com TEA estão no grupo sem instrução com ensino fundamental incompleto, é quase a metade. E é [um percentual] bem maior do que na população total”, afirma o pesquisador do IBGE Raphael Fernandes.

Aqueles com superior completo, com autismo, com 25 anos ou mais, são 15,7%, ante os 18,4% da população geral. Os percentuais de pessoas com autismo, nessa faixa etária, que concluíram o ensino médio (25,4%) e o fundamental (12,9%), também são inferiores àqueles registrados pela população geral (32,3% e 14%, respectivamente).

Em relação à taxa de escolarização no entanto, a situação é diferente: o índice de pessoas de 6 anos ou mais com autismo que estudam (36,9%) supera o da população geral (24,3%).

A vantagem das pessoas com TEA concentra-se nas populações com 18 a 24 anos (30,4%, ante 27,7% na população geral) e com 25 anos ou mais (8,3%, ante 6,1% na população geral). Nas faixas etárias menores, no entanto, as taxas de escolarização da população com TEA são inferiores à da população geral: 6 a 14 anos (94,4%, ante 98,3%) e 15 a 17 anos (77,3% ante 85,3%).

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/05/23/indice-de-analfabetismo-de-pessoas-com-deficiencia-e-quatro-vezes-maior-no-pais/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasil conquista 2 ouros e 2 pratas na Copa do Mundo de canoagem paralímpica da Polônia

Os atletas Luiz Carlos, Igor Tofalini, Giovane de Paula e Fernando Rufino, medalhistas na Polônia | Foto: /CBCa

A Seleção Brasileira de canoagem paralímpica conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata neste sábado, 24, em disputas da Copa do Mundo da modalidade, realizada em Poznan, na Polônia.

No KL1 Masculino 200 metros, o piauiense Luis Carlos Cardoso da Silva saiu com a medalha de ouro e tempo de 46s78, repetindo o feito alcançado em 2019, também em Poznan.

“Neste mesmo lugar conquistei meu primeiro ouro em 2019. Estou muito feliz e cada vez mais motivado, ainda mais começando este novo ciclo parallímpico com uma medalha de ouro internacional”, afirmou Luiz Carlos.

O Brasil fez uma dobradinha no VL2 Masculino, com o paranaense Igor Tofalini levando o ouro (53s33) e o sul-mato-grossensse Fernando Rufino ficando com a prata (53s79). Os dois atletas também estivveram no pódio dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 juntos, mas com Fernando Rufino na primeira colocação e Igor na segunda.

“Canoagem Brasileira, muito obrigado mais uma vez. Saindo daqui da Copa do Mundo com a medalha de ouro. Dobradinha ao lado do amigo Rufino, um grande amigo e atleta campeão paralímpico. Pra mim é muito importante remar ao lado de um grande atleta igual a ele”, disse Igor.

“Prova bem pegada. Prova de muita estratégia. Treinamos muito para isso. Hoje foi uma prova muito difícil, de nível elevado. Mas é isso aí, duas medalhas paralímpicas na água e deu tudo certo”, destacou Rufino.

No VL3 Masculino, o paranaense Giovane de Paula, o “Pantera”, garantiu mais uma prata para o Brasil com o tempo de 48s39.

“Vim me dedicando muito. Fui para São Bernardo treinar e graças a Deus só tive evoluções. Consegui trabalhar e entender meus erros e só tenho a agradecer. Agora com esse segundo lugar na Copa do Mundo sei que tem muito a trabalhar, corrigir. Quero agradecer à Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) e a toda a equipe de Londrina. Agora foco no Mundial! Valeu, Brasil”, comemorou.

No KL2 Feminino, a gaúcha Leonice Vercelheze Friedrich ficou na 4ª colocação com 56s24, ficando a milésimos do pódio – mas celebrou o resultado: “Ontem eu saí feliz com meu resultado. Hoje estou radiante com meu 4° lugar em uma Copa do Mundo, meu primeiro campeonato internacional”.

A brasiliense Ana Claudia Borges disputou a final do KL1 Feminino e terminou na 5ª colocação com o tempo de 1min02s34: “Foi uma experiência maravilhosa. Foi uma prova excelente, disputando com as melhores do mundo, campeãs olímpicas, e acho que fui muito bem. Estou muito feliz”.

Na final do KL3 Feminino, a brasiliense Aline Furtado de Oliveira representou o Brasil e terminou na 9ª colocação com o tempo de 53s07.: “Foi uma boa prova para testarmos como está sendo feito o trabalho. A gente vem evoluindo e precisamos evoluir mais. O vento, o frio, tudo isso a gente vai ter que trabalhar bastante. Mas foi muito bom”.

O último dia de disputas da Copa do Mundo de canoagem paralímpica na Polônia será neste domingo, 26,, com quatro finais para o Brasil.

Confira os pódios deste sábado
KL1 Masculino – Final
1º – Luiz Carlos Cardoso da Silva (Brasil) – 46s78
2º – Peter Kiss (Hungria) – 47s30
3º – Robert Suba (Hungria) – 55s21
KL1 Feminino – Final
1º – Maryna Mazhula (Ucrânia) – 54s29
2º – Katherinne Wollermann (Chile) – 54s59
3º – Brianna Hennessy (Canadá) – 57s18
5º – Ana Claudia Borges (Brasil) – 1min02s34

VL2 Masculino – Final
1º – Igor Tofalini (BRA) – 53s33
2º – Fernando Rufino de Paulo (BRA) – 53s79
3º – Norberto Mourao (Portugal) – 54s90
VL3 Masculino – Final
1º – Vladyslav Yepifanov (Ucrânia) – 47s22
2º – Giovane Vieira de Paula (Brasil) – 48s39
3º – Stuart Wood (Grã-Bretanha) – 48s82

KL2 Feminino – Final
1º – Charlotte Henshaw (Grã-Bretanha) – 48s74
2º – Anja Adler (Alemanha) – 52s79
3º – Prachi Yadav (Índia) – 55s94
4º – Leonice Friedrich (Brasil) – 56s24

KL3 Feminino – Final
1º – Laura Sugar (Grã-Bretanha) – 47s08
2º – Felicia Laberer (Alemanha) – 47s59
3º – Hope Gordon (Grã-Bretanha) – 48s34
9º – Aline Furtado de Oliveira (Brasil) – 53s07

*Com informações da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-conquista-2-ouros-e-2-pratas-na-copa-do-mundo-de-canoagem-paralimpica-da-polonia/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasília: IX Fórum Ibero-Americano debate inclusão no trabalho

IX Fórum Ibero-Americano em Brasília debateu inclusão de pessoas com deficiência no trabalho, destacando dignidade, tecnologia e políticas interseccionais, com entrega do Prêmio Iberoamérica Inclui 2024.

Brasília: IX Fórum Ibero-Americano debate inclusão no trabalho

O IX Fórum Ibero-Americano Inclui, em Brasília, reuniu especialistas e governos para discutir políticas de inclusão de pessoas com deficiência, com foco no acesso ao trabalho e boas práticas.

Com o lema 'Emprego de pessoas com deficiência. Uma questão de direito e talento', o evento destacou o trabalho como via para dignidade, autonomia e pertencimento.

Painéis abordaram desafios de mulheres com deficiência no mercado, certificações, tecnologia, inovação e políticas interseccionais, além da entrega do Prêmio Iberoamérica Inclui 2024.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=c6cf0202-b8be-4418-9599-24823ec5c2d6

Postado Pôr Antônio Brito