25/04/2025

CT Paralímpico recebe segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico neste sábado, 26

 

Jovens praticando judô no Circuito Escolar Paralímpico no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico recebe neste sábado, 26, a segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico, evento realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para crianças e jovens com deficiência e idade de oito a 17 anos.

Neste final de semana, o judô será a modalidade em que as crianças e jovens irão participar da prática. Cerca de 25 jovens estão inscritos no evento deste final de semana. Na primeira data, foram realizadas atividades de duas modalidades: bocha e tênis de mesa.

O Circuito Escolar Paralímpico têm como objetivo estimular a participação dos estudantes em idade escolar com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.

O CPB não oferecerá transporte, hospedagem e alimentação para os participantes. Haverá um kit lanche para os atletas inscritos ao final do evento.

A segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico acontecerá no segundo semestre, em duas datas: 20 de outubro e 1 de novembro.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-segunda-etapa-do-circuito-escolar-paralimpico-neste-sabado-26/

Postado Pôr Antônio Brito

Acessibilidade em grandes eventos musicais: desafios em meio à explosão de shows no Brasil

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Acessibilidade em grandes eventos musicais: desafios em meio à explosão de shows no Brasil

Com recorde de festivais e grandes turnês internacionais no país, inclusão de pessoas com deficiência ainda enfrenta obstáculos

O Brasil vive um crescimento expressivo no setor de entretenimento ao vivo. Em 2024, o país registrou um aumento de 20% no número de festivais, com expectativa de movimentar R$ 141,1 bilhões em 2025. São Paulo e Rio de Janeiro lideram esse cenário, sediando eventos de grande porte, como o Lollapalooza, The Town e o show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, que deve reunir mais de 1,5 milhão de pessoas. No entanto, para muitos fãs com deficiência, a experiência nesses espaços ainda é marcada por desafios estruturais e barreiras de acesso.

A influenciadora digital Amanda Valente, que utiliza uma prótese há dois anos após ter sofrido um acidente, é presença frequente em grandes festivais. Ela reconhece avanços, mas aponta limitações. “O investimento dos eventos em acessibilidade não é tão alto quanto poderia ser. O número de cadeiras e scooters disponíveis é inferior ao número de pessoas que precisam. A quantidade de pessoas que podem acessar esses recursos ainda é limitada, mas num geral, após alguns anos frequentando esses eventos, é possível sim dizer que já houve melhoria, mas sempre dá pra fazer mais”, observa.

Segundo Amanda, há pontos positivos — como o respeito às filas prioritárias e a presença de palcos elevados que permitem uma boa visão mesmo para cadeirantes com mobilidade reduzida —, mas ainda há desafios logísticos. “No Lollapalooza, por exemplo, a estrutura do lugar tem muitos morros e, quando chove, fica complicado circular. No ano passado, a experiência foi mais positiva porque havia vans que transportavam scooters, o que facilitou muito. Se fosse dar uma nota, daria 7 de 10”, avalia.

Para o paratleta Edson Dantas, que também participou do Lollapalooza a convite da Ottobock, uma das mais importantes marcas de próteses e órteses, os esforços em acessibilidade são importantes, mas ainda insuficientes diante das necessidades reais do público. “Foi bem legal, e ainda bem que hoje existem marcas comprometidas com acessibilidade, disponibilizando materiais, scooters, cadeiras. Mas sempre dá pra fazer mais. No ano passado choveu bastante, e com os pisos irregulares ficou tudo muito liso. Eu estava com uma cadeira motorizada e não consegui subir em certos pontos”, conta. Ele destaca ainda a importância de ações de conscientização. “Falta respeito, educação e informação. As pessoas não saem da frente nas filas prioritárias, por exemplo. Acho que os grandes eventos têm que estar sempre se atualizando. Melhorou bastante, mas ainda tem muito o que fazer — como colocar mais staff para ajudar as pessoas com deficiência”, sugere.

Suporte constante

Uma das iniciativas voltadas à inclusão em eventos de grande porte é a atuação da Ottobock, que mantém estruturas de apoio técnico e oferece serviços de mobilidade para o público com deficiência. A empresa participa regularmente de festivais como o Lollapalooza e o The Town, levando cadeiras de rodas, scooters e suporte técnico para quem precisa.

“Nos preocupamos em oferecer uma estrutura acessível para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nos eventos. Pensamos em tudo: desde a mobilidade no espaço, comunicação acessível, até uma equipe preparada para acolher e apoiar quem precisa. Nosso objetivo é que cada pessoa se sinta respeitada, incluída e tenha autonomia para viver essa experiência da melhor forma possível com auxílio das nossas tecnologias, para promover a melhor experiência possível” conta Gabriella Pessoa, analista de marketing e eventos e pessoa que fica à frente da iniciativa da marca.

A ampliação de políticas de acessibilidade em eventos culturais e esportivos segue como um desafio no Brasil. Com o setor em plena expansão, a construção de experiências inclusivas precisa ser prioridade — não apenas como adequação legal, mas como um compromisso ético com a diversidade de públicos que movem o entretenimento no país.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/24/acessibilidade-em-grandes-eventos-musicais-desafios-em-meio-a-explosao-de-shows-no-brasil/

Postado Pôr Antônio Brito

Profissionais tiram dúvidas sobre funcionamento da bexiga e cateter hidrofílico

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Profissionais tiram dúvidas sobre funcionamento da bexiga e cateter hidrofílico

A APMDFESP – Associação dos Policiais Militares com Deficiência do Estado de São Paulo, única entidade do gênero do mundo, que realiza assistência mensal para mais de 7 (sete) mil famílias de PMs com deficiência, realizou uma palestra nesta quinta-feira, 27, com profissionais da Coloplast, uma empresa multinacional dinamarquesa que desenvolve, fabrica e comercializa dispositivos e serviços médicos relacionados à ostomia, urologia, incontinência urinária e tratamento de feridas. A empresa é parceira da entidade.

Associados estiveram na sede da instituição que fica na zona norte da capital, e também houve a transmissão pelo Instagram, com a participação de pessoas interessadas nos principais cuidados com a bexiga e o que de mais moderno existe de cateter hidrofílico – link da transmissão no final da matéria.

Marilu Lima, Consultora Educacional da Coloplast apresentou importantes detalhes e a preocupação com a qualidade de vida das pessoas com deficiência e com estomia, sobre curativos para feridas com cremes e continência urinária.

“A palestra era muito aguardada pelos nossos Associados que tinham muitas dúvidas sobre esses temas. Agradecemos a atenção e compromisso da equipe da Coloplast com a informação correta e necessárias para todos nós”, afirmou Antonio Figueiredo Sobrinho, presidente da APMDFESP.

Durante a palestra a equipe da Coloplast esclareceu muitas dúvidas dos participantes e esteve formada por Joyce Souza, Atila Beck, Wellington de Souza e Janaina Cristina.

Foi disponibilizado o  0800 285 8687 para mais esclarecimentos e informações sobre o Programa Coloplast Ativa.

Confira a palestra em

https://www.instagram.com/reel/CvNLO70B3v-/?igshid=M2MyMzgzODVlNw==

Fonte https://diariopcd.com.br/2023/07/27/profissionais-tiram-duvidas-sobre-funcionamento-da-bexiga-e-cateter-hidrofilico/

Postado Pôr Antônio Brito

24/04/2025

Educação inclusiva: como escolas, famílias e empresas podem transformar realidades com apoio de tecnologias assistivas?

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Educação inclusiva: como escolas, famílias e empresas podem transformar realidades com apoio de tecnologias assistivas?

Com foco na acessibilidade, a Mercur mostra como a educação inclusiva pode se tornar realidade nas salas de aula e na sociedade

A educação inclusiva é um compromisso diário que exige diálogo, empatia e soluções concretas para garantir que todas as pessoas possam aprender e conviver em ambientes acessíveis e acolhedores. A Mercur, indústria brasileira com atuação nas áreas da saúde e educação, tem desenvolvido tecnologias assistivas em parceria direta com pessoas com deficiência e familiares, profissionais da saúde, entre outros, para facilitar as atividades da vida diária. 

Promover a educação inclusiva vai além de adaptar materiais escolares: é garantir que cada criança tenha a oportunidade real de participar dos processos de aprendizagem, respeitando suas particularidades. A terapeuta ocupacional Jaqueline Pereira, especialista em Ortopedia e Reumatologia pela USP, explica que, na prática clínica, é comum encontrar crianças nos primeiros anos escolares com dificuldades para segurar o lápis e realizar atividades lúdicas ou de aprendizagem.  

Para facilitar esses processos, são indicados recursos como os engrossadores, que ajudam a melhorar a pegada e o controle dos objetos, e as faixas fixadoras, que possibilitam, por exemplo, que a criança leve uma colher à boca sozinha. Segundo Jaqueline, quando a criança consegue realizar essas tarefas de forma independente, isso contribui não apenas para o desenvolvimento motor, mas também para o fortalecimento da autonomia e da autoestima – o que tem impacto direto no seu aprendizado e nas atividades do dia a dia. 

Ao integrar a diversidade, a Mercur fortalece o potencial da educação como ferramenta de mudança social. A empresa acredita que toda escolha tem impacto no mundo — e que é por meio do diálogo e da inclusão que se forma uma educação verdadeiramente transformadora. “Quando eu tive contato com os materiais da Mercur, fiquei muito impressionada. Por exemplo, a borracha engrossada – o que a gente chama de ‘borrachão’ – facilita muito para as crianças que ainda não têm aquela coordenação fina bem desenvolvida. Em vez de usar a pinça, que exige mais precisão, elas conseguem segurar com a mão toda, numa preensão palmar, e isso torna o ato de apagar muito mais fácil”, afirma Jaqueline.  

O desenvolvimento de recursos acessíveis e funcionais tem feito diferença real na rotina de terapeutas ocupacionais e pacientes. Segundo a terapeuta ocupacional Jaqueline Pereira, esse cuidado facilita a prescrição dos materiais, permite orientar melhor as famílias e garante que os recursos cheguem a quem realmente precisa. Ela destaca que os benefícios não são apenas para crianças – muitos de seus pacientes adultos, como arquitetos, por exemplo, utilizam esses materiais adaptados para atividades como desenhar e pintar. Para ela, ter acesso a ferramentas que respeitam as necessidades individuais transforma a experiência dessas pessoas. Em vez da frustração de não conseguir realizar uma tarefa, os pacientes passam a se sentir acolhidos e capazes. Jaqueline lembra que, há alguns anos, essa variedade de recursos não existia com tanta facilidade. Hoje, graças a essas inovações, é possível oferecer mais autonomia e qualidade de vida a pessoas de diferentes idades. 

A escuta ativa, somada ao compromisso com o design, amplia as possibilidades de aprendizagem e convivência para todas as pessoas. “Não se trata apenas de atender a pessoa com deficiência, mas de transformar o ambiente mais seguro, acolhedor e que promova a autonomia, além de estimular a convivência com as diferenças”, finaliza a Terapeuta Ocupacional.  

Ao unir escolas, famílias, profissionais da saúde e empresas, é possível construir, coletivamente, um mundo melhor pra todo o mundo, mais acessível para todas as pessoas, dentro das possibilidades de cada um. 

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/23/educacao-inclusiva-como-escolas-familias-e-empresas-podem-transformar-realidades-com-apoio-de-tecnologias-assistivas/

Postado Pôr Antônio Brito

INSS adota inteligência artificial contra fraudes

INSS contrata ferramenta de IA por US$ 10 milhões para combater fraudes em benefícios, com operação prevista para 2025. Sistema visa automatizar análise de dados e identificar inconsistências.

INSS adota inteligência artificial contra fraudes

O governo federal tomou mais medidas para combater fraudes nos benefícios oferecidos pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. Uma delas inclui a contratação de uma ferramenta de inteligência artificial (IA) desenvolvida por uma empresa dos Estados Unidos, ao custo de aproximadamente US$ 10 milhões.

A escolha deste sistema foi conduzida pela DATAPREV, e sua implementação está em fase de calibração, ou seja, coletando e organizando informações que serão essenciais na análise de dados. A previsão é de que o novo sistema comece a operar ainda no primeiro semestre de 2025, inicialmente focando no processamento de auxílios-doença, com perspectivas de expandir sua aplicação para outros tipos de benefícios geridos pelo INSS. A demanda por um sistema automatizado e eficiente é evidente, dado o aumento no número de concessões de auxílio-doença e do BPC - Benefício de Prestação Continuada, resultando em despesas públicas significativas.

O uso de inteligência artificial surge para tentar suprir as limitações atuais no sistema de revisão de benefícios. Os processos hoje são altamente dependentes do trabalho humano, especificamente de peritos médicos, que não possuem ferramentas adequadas para verificar de forma abrangente e eficaz dados como: assinaturas médicas ou padrões de documentos. Isso representa uma lacuna considerável em termos de fiscalização e controle.

Segundo o INSS, com a IA, será possível automatizar e refinar o processo de análise de dados, identificando inconsistências e padrões fora do normal que poderiam indicar fraudes. Em um cenário ideal, a ampla adoção de IA pode resultar em menos vulnerabilidades no sistema de benefícios públicos, assegurando que o suporte governamental alcance aqueles que mais precisam. Será? É ver para crer, mas por enquanto, não é o que vem acontecendo.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5fda7132-9efe-4b01-a08a-986398abf48c

Postado Pôr Antônio Brito

Atletas do tiro esportivo paralímpico realizam semana de treinamento no Rio de Janeiro

Participantes da segunda semana de treinamento do tiro esportivo paralímpico na Escola Naval, no Rio de Janeiro | Foto: divulgação/CPB

Um grupo de 16 atletas do tiro esportivo paralímpico está na Escola Naval, no Rio de Janeiro, onde acontece desde domingo, 20, até a sexta-feira, 25, a segunda semana de treinamento da modalidade, iniciativa criada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2025.

James Walter, coordenador da modalidade no CPB, afirmou que o objetivo do evento é melhorar o nível técnico de todos os participantes e identificar talentos que poderão passar a representar o Brasil em competições internacionais. “Estamos com um grupo formado tanto por atletas que já vinham fazendo parte da Seleção Brasileira da modalidade como também esportistas com desempenho promissor e que poderão estar em edições futuras dos Jogos Paralímpicos”, explicou.

Além dos treinamentos, os atletas participantes realizam disputas entre si, para que possam se acostumar com o ambiente de competições.

Em 2024, o Brasil conquistou sua primeira medalha paralímpica da modalidade, nos Jogos de Paris 2024. O pódio histórico veio com o paulista Alexandre Galgani, vice-campeão na prova R5 (carabina de ar deitado – 10m – SH2). No ano anterior, o atleta, participante da semana de treinamento no Rio, fez parte da equipe que ganhou a primeira medalha brasileira em um Mundial, o bronze por equipes na prova R5 (carabina de ar deitado – 10m – SH2) em Lima, no Peru, ao lado do capixaba Bruno Kiefer e da catarinense Jéssica Michalack.

O CPB convoca nos próximos dias os atletas do tiro esportivo que vão representar o Brasil de 28 de maio a 6 de junho na etapa da Copa do Mundo que será realizada em Changwon, na Coreia do Sul.

Confira a lista de atletas participantes:

Alexandre Augusto Galgani
Andreia Ursula Oliveira Lima
Debora da Silva Rodrigues Campos
Emerson da Silva Pereira
Fabio Luciano de Campos
Fabricio Moreira da Silva
Flavio Nunes Campos
Geraldo Von Rosenthal
Jéssica Daiane Michalack
Joaquim Augusto Pacheco dos Santos
Luci Maria de Lima
Luiz Nelson Nunes Azevedo
Marcelo Hyroshi Marton
Ricardo Augusto Gomes da Costa
Romualdo Ferreira Silva Marques
Sergio Adriano Vida

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/atletas-do-tiro-esportivo-paralimpico-realizam-semana-de-treinamento-no-rio-de-janeiro/
 
Postado Pôr Antônio Brito

23/04/2025

Seleção Brasileira de natação participa de World Series nos Estados Unidos nesta semana


Gabriel Araújo se prepara para largada em prova pelos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Douglas Magno /CPB.

A Seleção Brasileira de natação paralímpica vai participar da etapa do World Series em Indianápolis, nos Estados Unidos, que acontecerá entre quinta-feira, 24, e sábado, 26. A delegação nacional contará com cinco atletas, além de dois treinadores, um classificador, um fisioterapeuta, um biomecânico, uma enfermeira e uma médica.

A competição é um circuito internacional da modalidade organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). As provas no World Series são multiclasses, ou seja, nadadores com diferentes tipos de deficiência nadam na mesma série, sendo que as classificações às finais e as medalhas serão definidas por meio do Índice Técnico da Competição (ITC).

A lista conta com o mineiro Gabriel Araújo, da classe S2 (limitações físico-motoras), dono de seis medalhas paralímpicas, sendo cinco de ouro e uma de prata, e os catarinenses Talisson Glock, campeão paralímpico na prova dos 400m livre S6 em Paris 2024 e dono de nove medalhas em Jogos, e Larissa Rodrigues, da classe S3 (limitações físico-motoras), medalhista de bronze nos 150m medley e nos 200m livre no Mundial da Ilha da Madeira 2022.

No ano, a Seleção Brasileira de natação já participou de duas etapas do World Series. Em Lignano Sabbiadoro, na Itália, o país encerrou a sua participação com quatro ouros e quatro pratas, ficando na segunda colocação geral do quadro de medalhas, atrás somente da Itália, que somou oito ouros, 11 pratas e nove bronzes.

Já em Barcelona, na Espanha, o Brasil encerrou a sua participação na etapa espanhola da competição com 11 pódios, sendo seis ouros, três pratas e dois bronzes. Ambas etapas aconteceram em março.

Confira a delegação brasileira que participará do World Series dos EUA:

Gabriel Araújo – atleta
Larissa Rodrigues – atleta
Matheus Junio Brambilla – atleta
Milaini Alviço Araújo – atleta
Talisson Glock – atleta
João Borges – Classificador
Nina Marquez Ferolla – Fisioterapeuta
Fabio Pereira Antunes – Treinador
Augusto Barbosa – Biomecânico
Felipe Silva – Treinador
Francisca Silva – Enfermeira
Lorena Morais Miranda – Médica

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-natacao-participa-de-world-series-nos-estados-unidos-nesta-semana/

Postado Pôr Antônio Brito

22/04/2025

Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência

Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência
Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência

O Balcão de Direitos busca informar e empoderar a população, ajudando a garantir o acesso pleno, justo e plural às leis e políticas públicas destinadas à inclusão, acessibilidade e qualidade de vida. A iniciativa tem como objetivo oferecer atendimento gratuito para esclarecer e orientar a população sobre os direitos garantidos à pessoa com deficiência, como por exemplo, como o Benefício de Prestação Continuada – BPC, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, que é uma garantia de um salário mínimo para pessoas com deficiência de qualquer idade.

O atendimento é realizado por profissionais especializados em direitos da pessoa com deficiência, com foco em temas como acessibilidade, benefícios sociais, saúde, educação inclusiva e mercado laboral. Esse projeto é uma iniciativa da Comissão da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Goiânia, presidida pelo vereador Willian Veloso, que é cadeirante, e, por isso, tem conhecimento de causa para representar as pessoas com deficiência.

O Balcão de Direitos dos PcDs é um suporte técnico meramente informativo e orientacional à população com deficiência e mobilidade reduzida para tirar dúvidas sobre seus direitos sociais sem nenhum caráter de atendimento advocatício.

Atendimento: de terça a quinta-feira, todas as semanas na Câmara de Municipal de Goiânia

Agendamento: (62) 99309-1580

Gabinete Inclusivo

O gabinete do vereador Willian Veloso tem se destacado por ser um dos mais inclusivos do Brasil e o único de Goiânia.  Formado, em grande parte, por profissionais com competência, experiência e capacidade técnica e com diversos tipos de deficiência, simultaneamente, a equipe tem se destacado por promover ações e projetos de lei que buscam urbanizar a cidade e humanizar a sociedade com um olhar voltado para os direitos sociais e humanos das pessoas mais vulneráveis em termos de mobilidade urbana e inclusão social

Vereador Acessível

O Vereador Willian Veloso, responsável pela criação do Balcão dos Direitos PcDs, nasceu em Goiânia em 1964. Desde os 19 anos de idade, Willian é uma pessoa com deficiência. Casado e Pai da Ana Lara, que é médica. É Economista e Advogado, especialista em Direito Público (Constitucional e Administrativo). Willian Veloso foi vice-presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/GO e membro do Fórum Permanente de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e Reabilitados do INSS (FIMTPODER). Organizador da Maior Caminhada de Conscientização sobre o Autismo de Goiânia 3º Edição e Criador do Evento – Circuito de Esporte e Inclusão de Goiânia. Defensor dos Direitos das Pessoas com Deficiência, idosos, autistas, educação inclusiva, cultura, esporte, agronegócio e setor produtivo. Foi reeleito vereador para o mandato 2025-2028 com 5.491 votos.

O Diário PcD repercute entrevista com o vereador Willian Veloso:

1) Como surgiu a ideia do Balcão de Direitos e quando foi criado?

A ideia do Balcão de direitos dos PcDs surgiu a partir da minha vivência cotidiana como advogado, liderança e vereador com a realidade de muitas pessoas com deficiência, muitas vezes, desprovidas de condições dignas e direitos fundamentais. Ao observar o drama social de famílias que buscavam esclarecimentos sobre questões práticas, institucionais, jurídicas e médicas em relação a suas limitações funcionais, percebi que esse formato de balcão de atendimento para tirar dúvidas com transparência seria uma forma atraente de conscientizar os cidadãos sobre direitos que são oferecidos a eles e que desconhecem. Importante deixar claro que o Balcão não realiza nenhum tipo de provocação judicial, realizando tão somente orientação acerca dos direitos que, por ventura, nossos pares PcDs possuam.

2) Que tipos de direitos são os mais requisitados pela população com deficiência para os quais o Balcão costuma atuar de maneira pedagógica para esclarecer?

Temos atuado em relação à saúde, já que a pessoa com deficiência precisa efetuar uma regulação mais detalhada no SUS, que incluí encaminhamento médico, fisioterápico e laboratorial em Hospitais Públicos especializados, como o CRER, por exemplo, para obtenção de tecnologias assistivas, como próteses e cadeiras de rodas. Uma outra área é a de seguridade social, pois muitas pessoas confundem o LOAS-BPC (Benefício de Prestação Continuada) com aposentadoria, quando na verdade é um benefício socioassistencial do INSS que permite à pessoa com deficiência ganhar um salário mínimo independentemente da idade. Em relação à educação, temos uma pauta crescente com o aumento de crianças com suspeita de autismo e outras deficiências cognitivas, o que tem demandado informações para mães e pais sobre diagnóstico médico neurodivergente e inclusão socioeducacional para garantir a permanência de seus filhos nas escolas.

3) como se dará a dinâmica de atendimento e qual corpo técnico o realizará? Há a possibilidade de atendimento remoto em alguns casos? Haverá ações itinerantes nos bairros em ocasiões especiais e estratégicas?

A dinâmica de atendimento do Balcão se dará de forma presencial e, em casos de hipossuficiência econômica e dificuldade motora, remota. Haverá, possivelmente, ações itinerantes nos bairros em ocasiões especiais e estratégicas, como mutirões sociais. Os responsáveis pelo projeto serão os próprios colaboradores do nosso gabinete inclusivo, que contém uma diversidade humana única, inclusive, em relação a tipos de deficiência do seu corpo técnico, o que permite com que esses profissionais possam compartilhar suas redes de apoio, mapas de instituições e conhecimentos das legislações consolidados ao longo de anos, para lidar com todos os tipos de “barreiras” enfrentadas pela população e suas mais variadas deficiências.

4) Qual viés político e filosófico desse projeto?

O Balcão de Direitos é baseado na filosofia de que a política tem que se aproximar das pessoas mais vulneráveis, mediante uma metodologia de escuta ativa e solução propositiva. O trabalho legislativo municipal deve ser focado no território e, por isso, tem condições de envolvermos com a comunidade que representamos de forma mais compassiva e proativa, de forma, a atender às singularidades de cada cidadão, mormente, aqueles que mais necessitam de apoio. Complementarmente, a propositura de Projetos de Leis para toda a cidade, um vereador pode e deve humanizar as políticas públicas, tornando-as mais efetivas e eficazes na ponta e na prática.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/20/comissao-das-pessoas-com-deficiencia-da-camara-de-goiania-lanca-balcao-de-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

O que configura um site acessível?

 

Sites acessíveis eliminam barreiras para pessoas com deficiência, seguindo diretrizes como WCAG. Tecnologias assistivas e leis, como a NBR 17225, promovem inclusão digital no Brasil.

O que configura um site acessível?

Um site acessível é aquele projetado para ser utilizado por todas as pessoas, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou cognitivas. Isso inclui indivíduos com deficiências visuais, auditivas, motoras ou intelectuais. A acessibilidade na web busca eliminar barreiras que dificultam a navegação e a interação desses usuários com o conteúdo digital.

Para criar um site acessível, é essencial seguir diretrizes reconhecidas internacionalmente, como as Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). Esses princípios garantem que as informações e componentes da interface sejam perceptíveis, operáveis, compreensíveis e robustos o suficiente para serem interpretados por diferentes tecnologias assistivas.

Nos últimos anos, diversas inovações têm impulsionado a inclusão digital. Leitores de tela, por exemplo, convertem texto em áudio, permitindo que pessoas com deficiência visual naveguem na internet. O reconhecimento de voz também tem facilitado a interação de usuários com limitações motoras, possibilitando o acesso a conteúdos e serviços sem a necessidade do uso de teclados ou mouses.

Outra tecnologia relevante é a das legendas automáticas e transcrições em tempo real, que tornam conteúdos audiovisuais acessíveis para pessoas com deficiência auditiva. Já as interfaces adaptáveis ajustam a navegação conforme as necessidades de cada usuário, melhorando a experiência digital.

No Brasil, a acessibilidade digital é regulamentada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 13.146/2015), que determina que sites e aplicativos de serviços públicos e privados devem garantir acesso pleno às pessoas com deficiência. Recentemente, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas instituiu a norma NBR 17225, que estabelece boas práticas para acessibilidade digital. Essa norma impacta tanto serviços governamentais quanto privados, ampliando a inclusão de milhões de brasileiros que enfrentam barreiras no ambiente digital.

Investir na acessibilidade de um site traz benefícios tanto para os usuários quanto para os proprietários das páginas. Um site acessível amplia o público-alvo, atingindo um número maior de pessoas e garantindo uma experiência de navegação inclusiva. No quesito visibilidade digital, páginas que seguem as diretrizes de acessibilidade tendem a ter melhor posicionamento nos mecanismos de busca, já que possuem estrutura otimizada e melhor usabilidade.

Além disso, empresas que adotam práticas inclusivas fortalecem sua imagem institucional, demonstrando responsabilidade social e preocupação com a diversidade. Do ponto de vista jurídico, garantir a acessibilidade digital também evita possíveis processos e penalizações, uma vez que a legislação exige que serviços online sejam adaptados para todos os públicos.

Apesar das vantagens, a implementação da acessibilidade digital ainda enfrenta desafios. Um dos principais obstáculos é a falta de conhecimento técnico por parte de desenvolvedores e designers, que muitas vezes não estão familiarizados com as diretrizes de acessibilidade. Outro fator que pode dificultar a adoção dessas práticas é o custo inicial de adaptação, que pode ser considerado um investimento elevado para pequenas empresas.

Além disso, a rápida evolução tecnológica exige atualizações constantes para que os sites continuem atendendo às novas diretrizes e suportem as inovações em tecnologias assistivas. Para superar essas dificuldades, é necessário investir em capacitação profissional, garantindo que desenvolvedores e designers estejam preparados para criar sites acessíveis.

Políticas públicas que incentivem a adoção de práticas inclusivas também são essenciais para acelerar a transformação digital acessível. Além disso, a participação ativa de pessoas com deficiência no desenvolvimento e teste de sites pode garantir que suas reais necessidades sejam contempladas.

A acessibilidade digital não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, but como um compromisso com a inclusão e a equidade. Criar sites acessíveis significa garantir que todas as pessoas tenham acesso à informação e aos serviços online de maneira plena e independente.

Empresas e instituições que investem na acessibilidade digital ampliam seu impacto social, reforçam sua presença online e demonstram respeito à diversidade, construindo uma sociedade mais justa e conectada.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1cc0a630-eec2-4ca2-968f-d1d22312915d

Postado Pôr Antônio Brito

CBDV convoca 15 atletas para primeiro camping de Treinamento de futebol de cegas no CT


Jogadoras durante partida de futebol de cegas no CT Paralímpico | Foto: Taba Benedicto/ CBDV

A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) convocou 15 atletas para o Camping de Treinamento de Futebol Feminino, iniciativa inédita que acontecerá entre os dias 3 e 10 de maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Esta será a primeira das quatro etapas do Camping de Treinamento. As seguintes acontecerão em julho, setembro e novembro.

O objetivo final é formar a Seleção Brasileira de Futebol de Cegas, que disputará as principais competições da modalidade, entre elas a Copa do Mundo, que acontece ainda este ano, na Índia.

O futebol de cegas ainda não é uma modalidade paralímpica, ou seja, não faz parte da grade dos Jogos Paralímpicos. No entanto, já está sendo desenvolvida mundialmente pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), que realizou a 1ª edição da Copa do Mundo feminina em 2023, na Inglaterra.

“Eu me senti muito honrada de fazer parte deste momento histórico, apesar da minha idade. A formação da Seleção é um marco para a modalidade e também um reconhecimento de quem está lutando há anos para que o futebol de cegas seja valorizado e incentivado. Vai ser também o momento de eu conhecer como está a modalidade em outros estados, pois minha atividade é muito focada no eixo Rio-São Paulo. Será muito bom ver o desenvolvimento das meninas em todo o Brasil”, afirmou a carioca Geisa Alves, 36, atleta do Sesi-SP que pratica futebol de cegas desde 2022 e esteve em dois jogos femininos de exibição realizados no ano passado em conjunto com as duas etapas do Campeonato Paulista masculino da modalidade, no CT Paralímpico.

“Eu fiquei muito feliz. Espero que seja a primeira de muitas convocações. E que seja bem produtiva. Estou bastante ansiosa. Acho que será puxada e de muito aprendizado, sobre técnica, condução de bola”, afirmou a piauiense Erivanha Moura Sousa, 22, do Cadevi-SP.

A atleta contou ter começado a treinar em 2021, inicialmente com apenas mais uma jogadora. “Sempre tive a esperança de que um dia a modalidade iria crescer e teríamos uma Seleção. Hoje deu certo. Eu sei que parte das meninas treinam muito e jogam super bem. Temos um grupo bom para não deixar ninguém passar fácil. Quero participar das competições internacionais e trazer uma medalha, não importa a cor”, completou a jogadora, que também participa de competições de atletismo.

Helder Maciel, presidente da CBDV, falou sobre a importância desse momento: “É um momento de muita alegria podermos iniciar uma fase de treinamento do futebol feminino. A Confederação trabalhou muito intensamente para que isso acontecesse e, finalmente, hoje conseguimos construir um calendário para o futebol feminino. Vamos iniciar em maio com fases pré-estabelecidas e estamos buscando mais recursos para termos mais condições de realizar campings ainda este ano, para atrair meninas que queiram jogar, experimentar o futebol feminino e, quem sabe, formar uma equipe até o fim do ano para disputar um evento internacional. Estou muito feliz. Lutamos muito e agora está acontecendo. Isso tudo graças à parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que foi fundamental. Estamos torcendo pelas meninas, para que tenham sucesso e consigam desenvolver um bom trabalho com a comissão técnica que está à frente desse projeto. Não pensamos apenas no agora, pensamos no futuro com esse pontapé inicial”.

A comissão técnica para o Camping será formada por David Xavier, como treinador, e Thalita Ribeiro, como assistente técnica

Confira a convocação completa:

  • Andreza Lima da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Beatriz Rocha Da Silva – Ala – APADV/SP
  • Carla Cristina Nunes Rodrigues – Ala – ADESUL/CE
  • Eliane Gonçalves Da Silva – Ala – ASPAEGO/GO
  • Elisama Reis Da Conceição – Ala – ESCEMA/MA
  • Erivanha Moura Sousa – Ala – CADEVI/SP
  • Franscisca Raissa Porfirio da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Geisa Viana Almeida Alves – Pivô – SESI/SP
  • Ligia Nogueira – Goleira – ADESUL/CE
  • Maedna Pereira e Pereira – Ala – ESCEMA/MA
  • Rafaela Paulino Silva – Ala – ICB/BA
  • Rayanne Pereira Torres – Goleira – CADEVI/SP
  • Renata Vitória Soledade Pereira – Ala – ICB/BA
  • Sarah Santana Da Silva – Ala – CADEVI/SP
  • Tamiris Silva Souza – Ala – APADV/SP

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte https://cpb.org.br/noticias/cbdv-convoca-15-atletas-para-primeiro-camping-de-treinamento-de-futebol-de-cegas-no-ct/

Postado Pôr Antônio Brito