07/03/2021

José Antônio Ferreira Freire é reeleito presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais

O presidente José Antônio Ferreira Freire (esq. ) durante Assembleia da CBDV. | Foto: Renan Cacioli/CBDV

O presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV), José Antônio Ferreira Freire, 57 anos, foi reeleito para o ciclo 2021-2025 durante a Assembleia Geral Ordinária realizada neste sábado (6), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao seu lado estará novamente o secretário-geral Helder Maciel Araújo, de 43 anos.

A chapa Continuidade e Trabalho venceu a eleição para a diretoria executiva com 44 votos, contra nove da chapa Unidos pela CBDV, formada pelo ex-presidente da CBDV, Sandro Laina Soares, e por Edivaldo Ribeiro de Lima. Quarenta e cinco entidades participaram do pleito.

Por conta da pandemia, que adiou os Jogos Paralímpicos de Tóquio em um ano, a atual gestão terá a missão de conduzir as Seleções do Brasil de futebol de 5, goalball e judô – as três modalidades geridas pela CBDV que constam da grade da competição – em duas edições: a japonesa, marcada para agosto deste ano, e em Paris 2024.

A posse da nova gestão será realizada já nesta segunda-feira, dia 8. Vale destacar que a eleição obedeceu aos protocolos de segurança em relação à pandemia do Covid-19, com cédulas individualizadas e distanciamento social entre as mesas dos participantes.

"Precisaremos trabalhar muito por conta de duas Paralimpíadas em três anos, o que demandará um esforço enorme para cumprir com todas as obrigações. Ainda não conseguimos mensurar o prejuízo de 2020 e da metade de 2021 por conta da pandemia, por isso, nosso trabalho será redobrado. Vale lembrar dos Mundiais que teremos também em 2023. Todos que compõem a CBDV vão se dedicar muito para termos êxito", disse o paraibano José Antônio, ex-atleta de futebol de 5 e gestor no paradesporto desde que encerrou a carreira nas quadras, em 2002. Antes de ser eleito presidente pela primeira vez, em 2017, fora coordenador de futebol de 5 da confederação.

Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Mizael Conrado parabenizou a chapa vencedora: "Demonstra maturidade da CBDV esse processo com grande número de entidades participando, o que certamente fortalecerá ainda mais o trabalho que a confederação vem brilhantemente desenvolvendo junto ao esporte para cegos no país. O José e o Helder estão de parabéns pela vitória e nós, aqui do Comitê, estamos à disposição para seguirmos trabalhando juntos".

Como o próprio nome da chapa diz, a ideia é dar sequência ao fomento das modalidades sob o guarda-chuva da CBDV – que gere, fora as três já mencionadas, também o futebol B2/B3 e o powerlifting – e ampliar a atuação junto aos associados. Para se ter uma ideia, ao fim de 2017, primeiro ano do mandato anterior, a CBDV contava com 193 entidades inscritas de 25 estados brasileiros mais o Distrito Federal em um universo composto por 2.290 atletas. Já ao fim do ano passado, eram 244 entidades e 2.737 atletas.

"Nossa ideia é seguir servindo de suporte para todos os associados que compõem nosso quadro e nos ajudam a fazer o movimento cada vez mais forte", afirmou o goiano Helder, ex-atleta de judô paralímpico e vice-presidente da CBDV por dois mandatos.

Mesmo sem a realização de uma edição dos Jogos Paralímpicos no ciclo anterior, a diretoria agora reeleita ajudou o Brasil a chegar ao topo do pódio das principais competições internacionais disputadas no período. No futebol de 5, vale destacar os títulos do Mundial de 2018, em Madri, na Espanha, da Copa América de 2019, em São Paulo, e do Parapan de Lima, no Peru, no mesmo ano. 

Já no goalball, os rapazes ganharam o bicampeonato mundial e as mulheres garantiram sua primeira medalha (bronze), em Malmö 2018, na Suécia, resultados que classificaram o país para Tóquio. As duas equipes ainda foram medalhistas de ouro no Parapan peruano. 

Por fim, o judô viu a primeira mulher brasileira a ganhar um ouro em mundiais na história: Alana Maldonado obteve o feito em 2018, em Lisboa, Portugal, torneio que teve ainda os bronzes de Meg Emmerich e do conjunto feminino.

Contas em dia e novos conselheiros

Durante a assembleia, também foram aprovadas as contas da CBDV referentes ao ano de 2020. Por fim, ficaram conhecidos após votação os novos integrantes dos conselhos Deliberativo e Fiscal. Confira a relação dos eleitos:

Conselho Deliberativo
Fernando Dias da Silva, com 40 votos;
Antônio Sérgio Oliveira Soares, com 40 votos;
Sandro Rodrigues, com 35 votos.

Conselho Fiscal
Carlos Ajur Cardoso Costa, com 42 votos;
Udeilson Cezar de Arruda, com 40 votos;
Erondi Mocelin, com 27 votos;
Gilson Batista de Souza, com 17 votos, na condição de suplente;
Marcelo de Azevedo Coutinho, com 11 votos, na condição de suplente.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3229/jose-antonio-ferreira-freire-e-reeleito-presidente-da-confederacao-brasileira-de-desportos-de-deficientes-visuais

Postado por Antônio Brito 

Curso EaD promovido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro têm alta de quase 20% em inscrições no último ano

Palestra de apresentação do lançamento do curso EAD Movimento Paralímpico em fevereiro de 2019 | Foto: Daniel Zappe/CPB/MPIX

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, registrou alta de quase 20% nas inscrições do curso "Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte", que é oferecido no formato de ensino à distância (EaD) e de maneira gratuita, no último ano. Acesse aqui o curso
 
O programa de Educação Paralímpica é um dos pilares do planejamento estratégico 2017-2024 do CPB e tem como um dos seus objetivos promover cursos gratuitos online e presenciais para estudantes e profissionais de Educação Física de todas as regiões do Brasil. 
 
Entre os meses de março e dezembro de 2020, período em que coincidiu com o início da pandemia e as aulas presenciais foram interrompidas, o curso Movimento Paralímpico recebeu 11.660 inscrições de participantes localizados em mais de 2,6 mil cidades do país. A marca é 17,3% maior do que as 9.934 inscrições registradas no mesmo intervalo de tempo de 2019, ano em que o programa foi lançado pelo CPB.
 
"Oferecer capacitação gratuita aos profissionais da educação, ainda mais em momentos difíceis para a sociedade como o que ora atravessamos, reforça nosso compromisso de contribuir para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, além de enfatizar nossa responsabilidade em promover o acesso de todos ao esporte paralímpico independentemente das circunstâncias", afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.
 
O curso EaD, voltado para profissionais que atuam com a Educação Física em redes de ensino e têm foco escolar, ganhou recente atualização. Agora, possui dois novos módulos de formação e carga horária de quase 50 horas, além de recursos de acessibilidade, como audiodescrição em vídeos e fotos legendadas. 
 
Desde o lançamento da primeira versão do curso, em fevereiro de 2019, o CPB já recebeu mais de 26 mil inscrições de profissionais de Educação Física de 27 estados do Brasil.  
 
Entre as novidades, também haverá conteúdos sobre os esportes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Plano Nacional da Educação, além de informações sobre a estrutura, programas e ações do CPB. Também houve atualização no módulo sobre Classificação Esportiva.      
 
Além da formação EaD, o CPB oferece ainda qualificações on-line e gratuitas de arbitragem e habilitação técnica em atletismo, natação e halterofilismo e turmas presenciais em áreas como classificação, gestão, fisioterapia, iniciação, além de arbitragem e habilitação técnica. As aulas presenciais devem ser retomadas após o fim da pandemia, porém, sem data definida.  
 
Tanto os cursos on-line quanto os presenciais são lecionados por profissionais do CPB com ampla experiência e vivência prática nos temas ou áreas ofertados para formação.  
 
Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3224/curso-ead-promovido-pelo-comite-paralimpico-brasileiro-tem-alta-de-quase-20-em-inscricoes-no-ultimo-ano

Postado por Antônio Brito 

Revelação no futebol de 5, Lucas tem ídolo Ricardinho como colega e já integra Seleção Brasileira principal

Lucas Caetano e Ricardo Alves durante treino da Seleção Brasileira de futebol de 5 | Foto: Alê Cabral / CPB

Entre os atletas que participam da Seleção Brasileira de futebol de 5 atualmente, há um jovem que ainda não vestiu a camisa da equipe principal em uma competição oficial. O paraibano Lucas Caetano, de 19 anos, treinava com o time nacional sub-23 quando foi convocado para treinar com a equipe tetracampeã paralímpica pela primeira vez.  

O jovem atleta tem treinado com a Seleção de futebol de 5 em 2021. E, entre seus colegas de time, o então ídolo Ricardinho, tricampeão paralímpico, foi um dos jogadores que acabou tornando-se mais próximo de Lucas fora do campo.  

“Eu nem acreditei quando fui convocado. A ficha demorou a cair ainda mais em um ano de Jogos Paralímpicos. É um momento de aprendizado estar com caras multicampeões, cheios de títulos paralímpicos e mundiais, uma bagagem muito grande e eles me ajudam em tudo que podem”, relatou Lucas.  

Lucas afirma ainda se sentir uma pessoa privilegiada ao ter como colega de equipe um atleta que foi eleito o melhor jogador do mundo da modalidade três vezes. E o novato já tem recebido as primeiras orientações do ídolo. 

“Pelo que eu percebi, Lucas é um rapaz bem centrado e que quer consolidar uma carreira no futebol de 5. A gente tem conversado bastante e, nessa troca de experiências, eu tento passar para ele algumas coisas que aprendi ao longo dos meus mais de 15 anos de Seleção. Ninguém nasce sabendo e, quando eu cheguei aqui, tive pessoas que me ensinaram e a vida também ensina. Se ele souber escutar o que eu e outros atletas mais experientes passamos para ele, vai trilhar alguns caminhos com mais facilidade. Mas tudo depende do esforço dele. Se ele está aqui treinando com a Seleção principal, é mérito dele”, disse o ala gaúcho de 32 anos.  

Natural de Sousa, na Paraíba, Lucas perdeu a visão devido a um glaucoma congênito. Quem apresentou o futebol de 5 para ele foi seu pai, que também é cego, Luciano Caetano. Desde os 14 anos, o paraibano compete pela modalidade. Em 2017, foi campeão com a Seleção juvenil dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, que foram realizados no CT Paralímpico, em São Paulo. No ano seguinte, passou a treinar com a Seleção Brasileira sub-23  

“Estou muito feliz por estar treinando com a equipe principal em preparação para mais um Jogos Paralímpicos. O Fábio [técnico da Seleção de futebol de 5] valoriza a renovação da equipe. Notei a grande qualidade técnica, força e velocidade dos jogadores. Antes eu falava com o Ricardo e não tinha perspectiva nenhuma e hoje estou aqui com ele no mesmo time. Quero ajudar o máximo possível a nossa Seleção”, completou Lucas.  

A Seleção de futebol de 5 tem vaga garantida nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, que ocorrerão em agosto de 2021. A equipe garantiu sua participação no Japão ao ser campeã do Mundial de Madri, em junho de 2018.    

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3228/revelacao-no-futebol-de-5-lucas-tem-idolo-ricardinho-como-colega-e-ja-integra-selecao-brasileira-principal

Postado por Antônio Brito 

Câmara aprova projeto que classifica visão monocular como deficiência visual

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) o Projeto de Lei 1615/19, do Senado Federal, que classifica a visão monocular – cegueira de um dos olhos – como deficiência sensorial visual para todos os efeitos legais. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Atualmente, a visão monocular não é considerada deficiência por lei federal, mas já é classificada como deficiência visual para fins de aplicação da Lei de Cotas. Além da nova classificação, o projeto obriga o Poder Executivo a criar instrumentos de avaliação desse tipo de deficiência.

Najara Araújo/Câmara dos Deputados
Após aprovarem o projeto, deputados simulam efeito da visão monocular

Para a relatora do projeto, deputada Luisa Canziani (PTB-PR), “diversas instâncias dos poderes Executivo e Judiciário já estenderam à pessoa com visão monocular os mesmos direitos assegurados às pessoas com deficiência, medida inquestionavelmente oportuna e justa”. “A visão monocular traz prejuízo ao campo visual que pode dificultar muito a vida da pessoa”, afirmou.

A deputada ressaltou que há profissões vedadas a pessoas com visão monocular. Ela lembrou também que pessoas com visão monocular concorrem a vagas para pessoas com deficiência, tanto em concursos públicos como na iniciativa privada.

Debate em Plenário
O deputado Vicentinho (PT-SP) elogiou a iniciativa do autor da proposta, o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é medico e também tem visão monocular. "Isso sim é caminho para cidadania, dignidade humana e respeito", exaltou.

O deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que é oftalmologista, defendeu a aprovação da proposta. "Paciente monocular tem sim limitações de acesso ao trabalho. Não pode dirigir carros de aplicativo, ônibus, avião. E quando um paciente procura exame oftalmológico para obter um atestado, fica em um limbo", afirmou.

Já o deputado Gilson Marques (Novo-SC) considerou injusto comparar um monocular com alguém completamente cego. "É óbvio que uma empresa, para atender a cota exigida pela lei, vai preferir contratar uma pessoa monocular do que uma pessoa completamente cega. Isso vai prejudicar quem o espírito da lei quer proteger", declarou.

A deputada Erika Kokay (PT-DF) ponderou que a proposta deveria ter maior discussão, já que recebeu críticas de entidades de pessoas com deficiência visual. A deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) também afirmou ter recebido manifestações contrárias à proposta.

Despesas
Na época em que o regime de urgência para o projeto foi aprovado, em dezembro do ano passado, o então relator do texto pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), relatou que representantes do Poder Executivo tinham restrições à proposta se a mudança onerar os cofres públicos a partir da concessão de benefícios como isenções tributárias e aposentadorias por invalidez.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Eduardo Piovesan e Francisco Brandão
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado por Antônio Brito 

Espaço da Cidadania afirma que inclusão é uma luta de todos

Os 20 anos do Espaço da Cidadania foi comemorado na semana passada com a participação de pessoas que contribuíram com estas duas décadas na luta pela inclusão. A celebração aconteceu de forma presencial, pelo aplicativo ZOOM e pelo Facebook.

Um vídeo de um pouco mais de seis minutos resumiu a história do Espaço, onde criou-se uma rede que tem ganhado vários parceiros que se dedicam para defender a inclusão em toda a sociedade. (vídeo disponível no link https://youtu.be/xpygL7-4udo ) Nesta rede, construiu-se um aprendizado baseado na troca de experiências, vivendo e convivendo com a diversidade. “Todas as vozes são ouvidas. No Espaço da Cidadania as pessoas vêm em primeiro lugar”, resumiu Rafael Publio, da Santa Causa.

Pesquisa mostra que a inclusão é possível –  Nas metalúrgicas de Osasco e Região, 85,5% das vagas existentes pela Lei de Cotas estavam preenchidas em 2020. No mesmo ano, 46,0% das empresas cumpriram 100% ou mais da legislação, com um detalhe: 1 a cada 5 empresas contratam acima do previsto na lei.

No entanto, o levantamento mostra que, em relação ao desemprego, nas metalúrgicas da região, os trabalhadores com deficiência foram os mais afetados.

Acesse a pesquisa na integra através do link http://www.sindmetal.org.br/wp-content/uploads/2021/02/15Pesquisa.pdf

Multa pelo descumprimento da Lei de Cotas tem novo valor

A empresa que for flagrada descumprindo a Lei de Cotas poderá arcar com multa que varia de R$ 2.656,61 a R$ 265.659,51, conforme a gravidade da infração. O novo valor está previsto na Portaria SEPRT/ME Nº 477, de 12/02/2021.

Fonte  https://revistareacao.com.br/espaco-da-cidadania-afirma-que-inclusao-e-uma-luta-de-todos/

Postado por Antônio Brito 

05/03/2021

Quarto vídeo da Semana da Mulher Inclusiva

No quarto vídeo da Semana da Mulher Inclusiva, quem fala sobre o que é ser mulher é Tamires Arlanny. Esta é uma campanha do Instituto de Inclusão e Cidadania de Pernambuco em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Curta, comente e compartilhe em suas redes sociais.

#SemanaDaMulherInclusiva #DiadaMulher #MulheresComDeficiência #Inclusão #Cidadania #Acessibilidade #EmpoderamentoFeminino #PCD #IICPE

#PraCegoVer #PraTodosVerem Tamires está em pé num estúdio com fundo branco; está vestida com uma blusa verde sem mangas e shorts jeans; está com seus cabelos castanhos soltos. No canto inferior direito está Jaqueline Martins, vestida com blusa preta com mangas curtas e cabelo amarrado, fazendo a tradução para a Libras.

Fonte  https://revistareacao.com.br/quarto-video-da-semana-da-mulher-inclusiva/

Postado por Antônio Brito 

Ivan Baron, o influencer da inclusão, revela 5 frases capacitistas que devem ser banidas do seu vocabulário para já

Quantas vezes você já ouviu a expressão “que mancada” sem nem de fato pensar no significado literal? E quantas vezes já ouviu falar sobre capacitismo? A expressão bem menos conhecida do que deveria se refere a descriminação de pessoas com qualquer tipo de deficiência. Ivan Baron, conhecido como o “influencer da inclusão”, explica o termo:“Costumo falar que o capacitismo é da mesma família que o Racismo, LGBTfobia, Machismo, sendo que a violência nesse caso é direcionada às Pessoas com Deficiência. Esse tipo de preconceito não foi criado recentemente. Pelo contrário, sempre existiu”.

De falas claramente preconceituosas à situações enrustidas, como filmes que expõem atores com algum tipo de deficiência em papéis degradantes, o humor sem graça das situações capacitistas hora não é nada discreto, hora está disfarçado entre frases feitas do cotidiano. Pensando nisso, Ivan listou 5 frases capacitistas que você não deve usar e uma alternativa para cada uma delas. Confira:

Jamais: “Que mancada!”

Use: Que besteira você fez!”

Jamais: “Você é retardado”

Use: “Você é sem noção”

Jamais: “Ta cego, é?”

Use: “Preste mais atenção nas coisas.”

Jamais: “Vá buscar, você tem duas pernas e dois braços.”

Use:”Deixe de ser preguiçoso, vá buscar”. 

Jamais: “Não fala com ninguém, parece um autista”

Use: Neste caso, não use nada. A dica é respeitar a personalidade de cada um. 

Nascido no Rio Grande do Norte, Ivan Baron, de 23 anos, tem levado sua voz para todo o Brasil. Ainda criança, com apenas 3 anos, ele foi acometido por uma grave infecção alimentar que deixou sequelas: a Paralisia Cerebral, ocasionando deficiência física e mobilidade reduzida. Em contrapartida ao esperado, a condição não limitou o potiguar, que seguiu conquistando seu espaço e levantando a bandeira da representatividade. Hoje com cerca de 60 mil seguidores no Instagram e mais de 120 mil no Tiktok, já palestrou em diversas escolas e, mesmo que não fosse seu objetivo a princípio, tornou- se conhecido como o “influenciador da inclusão”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/ivan-baron-o-influencer-da-inclusao-revela-5-frases-capacitistas-que-devem-ser-banidas-do-seu-vocabulario-para-ja/

Postado por Antônio Brito 

03/03/2021

Santos às Cegas: Passeio de bike para pessoas com deficiência visual

Descrição da imagem #PraCegoVer: Foto com duas pessoas em cima de bicicleta – modelo triciclo, com o logo Santos às Cegas no canto esquerdo inferior. O condutor, Renato Frosch é branco, usa bermuda preta, tênis, camiseta vermelha, máscara hospitalar e capacete pretos. Atrás dele, passageiro de pela branca, usando bermuda jeans, camiseta vermelha, máscara hospitalar branca, óculos escuros e boné preto. Estão parados em uma praça, e ao fundo se vê alguns carros e prédios. Créditos: Acervo pessoal/Renato Frosch

Com passeios gratuitos pela orla, o projeto Santos às Cegas garante a inclusão de pessoas cegas e com deficiência visual, com direito a conhecer monumentos e áreas públicas com miniaturas 3D

Paulistano de 42 anos e cidadão santista há 15, o professor universitário de arquitetura e pedagogia Renato Frosch é desses que representam o autêntico sentido da frase “fazer a diferença” na vida das pessoas. Ele é criador do ‘Santos às Cegas’, projeto que consiste em levar os participantes para dar uma volta de bicicleta pela orla.

O que torna essa iniciativa especial, é a inclusão social de fato. São passeios gratuitos para cegos e pessoas com deficiência visual, como baixa visão e visão monocular, por exemplo. Com direito a paradas em pontos específicos, Frosch apresenta monumentos e espaços da arquitetura urbana com réplicas em miniaturas 3D, e um bom bate-papo.

Em entrevista ao JornalistaInclusivo.com, na segunda-feira (15), Renato explicou que as maquetes são produzidas por ele mesmo. “São impressões 3D, que são meu campo de pesquisa de criação de materiais pedagógicos inclusivos para pessoas com deficiência visual”, conta o professor.

Descrição da imagem #PraCegoVer: Na foto publicada no Instagram, o professor Renato e sua amiga Lívia estão em frente ao Canal 2. Ela segura uma réplica da mureta dos canais e uma representação de escala humana. Renato usa camiseta vermelha, máscara hospitalar e capacete pretos, e óculos de grau. Lívia usa regata cinza e máscara hospitalar preta. No canto esquerdo superior, o logo do projeto Santos às Cegas. Créditos: Acervo pessoal/Renato Frosch

Os passeios são realizados com um triciclo tandem – uma espécie de bicicleta com dois lugares e três rodas. Sobre o porquê da bicicleta, o professor conta que ela sempre fez parte da sua vida. “Sempre viajei de bike em expedições como Caminhos de Santiago, das Missões no Rio Grande do Sul, Chapadas Diamantina, Veadeiros, Guimarães e outros.

Segundo Frosch, os passeios não são exclusivos para pessoas cegas, pois as maquetes atendem pessoas com todos os tipos de deficiência visual, público que faz parte da vida do professor há cerca de 4 anos. Mas, “o marco principal foi o Laboratório de Inovação Cidadã, em outubro de 2018, na cidade de Rosario, Argentina”.

De acordo com o criador do Santos às Cegas – que teve início em janeiro, a partir de um edital da Secretaria de Cultura de Santos, essa é “uma maneira de conciliar bike, educação patrimonial e inclusão. Isso é tratar da inclusão de verdade. Participam dos passeios pessoas que enxergam e, também, as que possuem deficiência”, relata o professor.

Realizados de segunda a sexta-feira e, aos fins de semana, os passeios encerram no próximo dia 21 de fevereiro. Para participar, as datas precisam ser agendadas. A iniciativa, informa o site Turismo Santos é realizada com recursos do Prêmio Alcides Mesquita, da Prefeitura, com o apoio da Associação Comunidade de Mãos Dadas.

Descrição da imagem #PraCegoVer: Renato está parado em frente ao seu triciclo, utilizado nos passeios. No cesto que fica em cima da roda frontal estão as maquetes utilizadas por ele. O professor está em pé, e atrás dele aparece o Bonde de Santos. No canto esquerdo superior, o logo do projeto Santos às Cegas. Créditos: Acervo pessoal/Renato Frosch
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Ao G1, Renato detalhou que ao estruturar o projeto, pesquisou sobre iniciativas com os mesmos propósitos. “Eu achei muitos projetos que levam pessoas com deficiência visual na bicicleta, mas algum que utiliza a bicicleta e maquetes, não encontrei. Me arrisco a dizer que é uma coisa que não acontece em outro lugar do mundo”, conta.

Sobre a oportunidade de promover essa experiência, Renato diz que é algo intangível, como mostra a entrevista ao G1. “É muito bom, as pessoas dão relatos bem interessantes. A gente não imagina como as coisas simples podem influenciar nas pessoas com deficiência visual, como sentir o vento no rosto. Muitos relatam que fazia tempo que não tinham essa sensação”.

O passeio é conduzido por Renato Frosch sempre com um passageiro, em um trajeto com 5 km de extensão. São seis paradas para apresentar monumentos e espaços da arquitetura urbana, nos seguintes pontos:  

  • Monumento da Tomie Ohtake no Parque Roberto Mário Santini;
  • As muretas dos canais das praias;
  • Cobertura do Edifício Vista Mar;
  • Farol do Canal 4;
  • Praça do Boqueirão;
  • Praça Vereador Luiz La Scala, homenagem do Descobrimento do Brasil.

Pessoas com todos os tipos de deficiência visual podem tocar as réplicas e uma representação de escala humana, para assim compreender as formas dos locais. Para participar, interessados devem enviar e-mail para santosascegas@gmail.com .

Em seu Instagram @con_tacto3d , Renato publica algumas fotos dos passeios, assim como relatos de pessoas que tiveram a oportunidade vivenciar esse tour inclusivo pela orla de Santos. 

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/santos-as-cegas/

Postado por Antônio Brito 

3 de março: Dia Mundial da Audição – OMS lança apelo global por maiores cuidados com a saúde auditiva

Você cuida de sua audição? Tem consciência de que, mais cedo ou mais tarde, pode começar a sentir dificuldades para ouvir? A deficiência auditiva é um dos distúrbios mais incapacitantes, que traz grandes prejuízos à qualidade de vida dos indivíduos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 500 milhões de pessoas no mundo têm surdez moderada e/ou severa e a previsão é de que até 2050, 900 milhões de pessoas poderão ter algum grau de perda auditiva, o que significa 1 em cada 10 habitantes do planeta.

Se não for tratada, a deficiência auditiva pode causar dificuldades cada vez maiores. As pessoas que não ouvem bem têm vergonha de estar com amigos, se divertem menos e têm menos chances no mercado de trabalho. Com o tempo, as sequelas aumentam, vem o isolamento social e a tristeza, que podem levar à depressão, declínio cognitivo e demência.

A gravidade da situação vem impulsionando campanhas e estratégias de Saúde Pública da OMS sobre a importância do cuidado com a saúde auditiva. Com o tema “Cuidados auditivos para todos!”, o Dia Mundial da Audição de 2021, comemorado pela entidade no próximo dia 3 de março, marcará o lançamento do Relatório Mundial sobre a Audição, com um apelo global aos governos e à população em geral quanto à adoção de medidas efetivas para lidar com a perda de audição e as doenças , ao longo da vida.

“Neste Dia Mundial da Audição, a OMS faz um grande apelo à ação. Quanto mais cedo a perda auditiva for detectada, melhor. Estamos enfatizando a importância de abordar e tratar a perda de audição em tempo hábil, tão logo apareçam os primeiros indícios de dificuldades para ouvir. Com isso, evitamos uma série de prejuízos na comunicação, nos relacionamentos, e as pessoas podem continuar aproveitando a vida ao máximo. Para isso, uma das opções de tratamento é o uso de aparelhos auditivos, que irá proporcionar inúmeros benefícios para o indivíduo”, pontua a fonoaudióloga Marcella Vidal, Gerente de Audiologia Corporativo, Telex Soluções Auditivas.

Entre as principais mensagens da OMS no Dia Mundial da Audição 2021 estão as que se referem a decisões políticas e governamentais, entre elas, a inclusão de atendimento na área de audiologia nos planos nacionais de saúde. Para o público em geral, as mensagens focam na importância de uma boa audição e comunicação em todas as fases da vida e na adoção de ações preventivas ao longo da vida, como a proteção contra sons altos e boas práticas de cuidados com a audição.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que todas as pessoas chequem a sua audição, periodicamente. “Aconselho a realização de um exame denominado audiometria, uma vez ao ano, especialmente para pessoas acima de 50 anos, para quem tem predisposição genética ou já experimentam dificuldades para ouvir; e também para aquelas que têm infecções frequentes na orelha, trabalham em ambientes ruidosos ou ouvem som alto por longos períodos, como ocorre atualmente entre os mais jovens com a ‘febre’ dos fones de ouvido”, conclui a fonoaudióloga Marcella Vidal.

Estudo realizado em 2019 pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda revelou que existem, no Brasil, 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva – 5% da população -, sendo que, desse total, 2,3 milhões têm perda de audição severa. A surdez atinge mais os homens, 54%; e 46% das mulheres. Grande parte deles tem 60 anos de idade ou mais (57%). Nove por cento dos indivíduos com deficiência auditiva nasceram com essa condição e 91% adquiriram o distúrbio ao longo da vida. E dois em cada três brasileiros com perda de audição não tratada relataram enfrentar dificuldades nas atividades do dia a dia.

Velocistas passam por tomada de tempo no CT Paralímpico para avaliar resultados dos treinos

Atletas correm durante treino do atletismo na pista do CT Paralímpico em fevereiro de 2021 | Foto: Ale Cabral/CPB

Os velocistas que treinam no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, realizaram um treino com tomada de tempo para avaliar os resultados dos trabalhos recentes. Cerca de 20 atletas, incluindo atletas-guias, participaram do exercício realizado na última semana de fevereiro.  

A atividade com tomada de tempo simula uma competição. Para isso, contou com a presença de árbitros e cronômetros. Os atletas de diversas classes foram organizados de acordo com suas marcas para que disputassem com quem tem resultados semelhantes, o que se aproxima de uma situação real de disputa. Foram realizadas provas de 100m e 400m. 

"Os atletas estão há muito tempo sem competir. Foi bom mesmo sendo uma pequena competição interna. Já tivemos marcas interessantes. Alguns atletas melhoraram seus tempos nesse período que estamos treinando no CT Paralímpico", avaliou Fábio Dias, técnico especialista em provas de velocidade do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). 

Prata nos 400m na classe T47 (para amputados de braço) no Mundial de atletismo em Dubai 2019, Thomaz Ruan, 19 anos, é um dos atletas que participaram da tomada de tempo e que ficou feliz com o seu desempenho na simulação de competição.

"Foi muito importante fazer essa tomada, porque nós, atletas, precisamos de ritmo de competição. É diferente de treino. Infelizmente, o calendário deste ano não vai favorecer a gente, então essas simulações de prova são muito importantes, pois acaba sendo outra atmosfera e reflete o que temos treinado ao longo dos dias", afirmou Thomaz, paulista de Jundiaí e que nasceu com uma má-formação no braço direito.

Na manhã desta terça-feira, 2, alguns atletas do atletismo passarão por testes de velocidade na pista indoor do CT, com tiros de 70m, que também farão parte desse período de avaliações.  

Em março de 2020, o CT Paralímpico fechou devido à pandemia de Covid-19. Mais de três meses depois reabriu parcialmente para treinos sob um rigoroso protocolo sanitário. O atletismo foi uma das modalidades que voltou a treinar no local logo que reabriu. Desde esse retorno, os velocistas treinam divididos em três grupos em horários diferentes. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3219/velocistas-passam-por-tomada-de-tempo-no-ct-paralimpico-para-avaliar-resultados-dos-treinos

Postado por Antônio Brito