29/11/2020

Francesca ficou cega, mas é sobre um novo olhar da vida que seu livro fala. Escrita das névoas: literatura retrata dores e superação

Cinco anos separam dois cenários vividos por Francesca, protagonista da obra Escrita das Névoas. O primeiro é a vida de uma prestigiada advogada em São Paulo, já o outro é a realidade como deficiência visual em Ouro Preto, Minas Gerais. O lançamento digital é da artista e escritora paulistana Denise Courtouké.

Aos 35 anos, completamente cega e entregue a depressão após a perda da mãe, a sensível personagem reencontra sua tia Gioconda, descendente de italianos, que resgata a sobrinha e a leva para Outro Preto, Minas Gerais, para morar com ela.

Gioconda alimenta Francesca com afeto, com comidas tradicionais da região do Vêneto, na Itália, com sabedoria ímpar. Aos poucos, a cegueira passa a ser uma guia que leva Francesca a ver a vida de outras formas e abre sua sensibilidade para seus outros sentidos. É dessa forma que a personagem encontra a presença da natureza, uma via para que Francesca possa redescobrir a beleza, amor, afeto, empatia pelo outro e o desejo de ser escritora, sonho que abandonou ao se tornar advogada.

A narrativa dos antepassados italianos e gregos da família, apresentada por meio das estórias de Gioconda e Aliki, avó grega de Francesca, resgatam memórias que a protagonista teme perder entre as névoas da cegueira. Os fatos históricos envolvendo várias etnias que formam o mosaico do Brasil são apresentados por meio das escritas da personagem. Francesca reflete em sua criação sobre o legado dos imigrantes no Brasil, a comida como herança histórica, preconceito racial, intolerância, discriminação de gênero, mitos sobre a deficiência visual, além de outros assuntos que compõem momentos históricos da realidade brasileira.

“Cheguei a pensar que toda aquela teoria, tudo o que eu lia e pesquisava era uma estratégia de fuga, que eu temia encarar minha condição real e que por isso, me refugiava em teorias para escapar da doença, da dor e do desespero que tomavam conta de mim. Pensei em deixar tudo, em queimar tudo que eu tinha escrito, em queimar todas as bibliotecas que me serviam de conforto, pensei que o que me restava era tatear corrimões, móveis, paredes e calçadas em busca de saída, porque as respostas do mundo, tão óbvias para os outros, não chegavam até mim. Até que percebi que estava agindo como uma tirana comigo mesma, como podia ter pensado em queimar o que tinha escrito? Como tinha pensado em queimar bibliotecas?”

(Escrita das Névoas, pág. 00)

A relação de amor entre Francesca e o pianista negro Josias faz com que a personagem se aventure mais uma vez em uma cultura que não conhece. O relacionamento entre os dois é tecido por meio de referências sobre música e arte, além de conversas acompanhadas por reflexões sobre mitologia, plantas e animais.

Escrita das Névoas foi inspirado por relatos de deficientes visuais que Denise conheceu em sua trajetória como artista. “Eles tocaram profundamente a minha vida, então dei forma às experiências e relatos que ouvi deles por meio da personagem Francesca”, conta a autora. “Esse sentimento inicial se ampliou e se transformou em um livro que fala sobre preconceito e intolerância de maneira muito própria, com delicadeza e clareza.”

Redes Sociais:

Fonte  https://revistareacao.com.br/francesca-ficou-cega-mas-e-sobre-um-novo-olhar-da-vida-que-seu-livro-fala-escrita-das-nevoas-literatura-retrata-dores-e-superacao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

28/11/2020

PETIÇÃO PÚBLICA EM SP – Não a Lei 17.293/2020 que extingue direitos dos PCDs

A Petição Pública que está disponível no link:
https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/toda_a_populacao_mormente_a_populacao_pcd_nao_a_lei_172932020_que_extingue_direitos_dos_pcds/?zWxlejb

já colheu milhares de assinaturas de pessoas, mas tem o objetivo de alcançar o maior número de apoiadores para que o documento tenha repercussão junto às autoridades do Estado de São Paulo.

De acordo com o autor da Petição, o advogado Claudio Amorim, “o excelentíssimo governador João Dória Júnior, aproveitando-se do momento delicado em que passamos – pandemia da Covid 19 – promulgou a Lei 17.293/2020, denominada por muitos de pacote de maldades. No entanto, a presente petição se volta para o público PCD que talvez tenha sido a comunidade mais atingida por citada Lei. Segundo a Lei 17.293/2020, se aprovada na íntegra, mais de 90% da comunidade PCD deixará de ter isenção do IPVA já em janeiro de 2021”.

“Desta forma, pensando na comunidade PCD, realizo esta petição e solicito que o maior número de pessoas a assinem para que pudemos derrubar / revogar a Lei 17.293/2020, visto que não há justiça e coerência em referida Lei e, caso a Portaria CAT regulamente a Lei como fora editada, mais de 90% da população PCD perderia ou estaria para perder o direito a isenção do IPVA, necessitando realizar o seu pagamento já em janeiro do ano de 2021! Vale lembrar ainda que a famigerada lei é retroativa, ou seja, caso entre em vigor, atingirá toda a comunidade PCD, não somente aqueles que adquirirem veículos PCD daqui para frente”, afirma o advogado.

Para Amorim, “vamos juntos dizer não a entrada em vigor da Lei 17.293/2020 no que tange aos PCDs. Carro automático é sim considerado carro adaptado! Vamos fazer valer nossos direitos!”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/peticao-publica-em-sp-nao-a-lei-17-293-2020-que-extingue-direitos-dos-pcds/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

27/11/2020

NOSSA NOVA LINHA ARTE APBP LANÇADOS EM CARTÕES E CALENDÁRIO 2021 (NESSE COM MINHA OBRA SELECIONADA)

                          Logo APBP

É um grande prazer, sempre, para todos nós artistas participantes, para os anos vindouros a nossa nova seleção de artes dos pintores com a boca e os pés do mundo todo - VDMFK, principalmente por ser na época prévia às festas de fim de ano com as obras de temas natalinos em sua maioria, e assim sendo, não diferente, eis que tivemos agora, pela editora APBP Brasil, o lançamento dessa nova coleção - disponível a todos os que quiserem no nosso site: apbp.com.br , e outros contatos, com nossa equipe de atendimento via: WhatsApp 11 50535100 - e-mail: apbp@apbp.com.br ; ou ainda telefone 11 50535100 de 9:00h às 18:00h de segunda a sexta.

E para mim em especial, no tocante à minha carreira artística a que tanto me dedico a grata emoção de ter sido um dos selecionados nessa nova coleção com minha obra Orla Bardot publicada no calendário 2021 folha de janeiro.

Por isso e muito mais no nosso empenho de divulgação de sempre no nosso trabalho saio desta com gratidão aos colaboradores e consumidores de nossa arte com mais este vídeo para quem puder passar pra frente também:  
Fonte  http://www.inclusivas.com/2020/10/nossa-nova-linha-arte-apbp-lancados-em.html?m=1
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

ENFIM: CERTIFICADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTERAPIA

                Jefferson Maia

 Agora sim, após findada a Pós-Graduação em Arteterapia na Universidade Candido Mendes - AVM, curso que teve a última aula logo no início da reclusão por conta da pandemia, a espera pertinente; curso que tivemos o imenso prazer em fazer, eu e Lauany, mediante as postagens que fui colocando aqui, como a oficina de artes que ministramos ou a conclusão do curso em si e minha monografia.

Finalmente então, graças a Deus, com orgulho e dividindo as congratulações com toda a turma, eis aí o meu tão esperado certificado da carreira acadêmica e artística:

Certificado Pós em arteterapa JeffersonMaia

Fonte  http://www.inclusivas.com/2020/11/enfim-certificado-de-pos-graduacao-em.html?spref=fb&m=1
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Mais Diferenças é única organização de pessoas com deficiência finalista do prêmio Jabuti 2020

Educadores da Mais Diferenças com e sem deficiência promovem uma mediação de leitura acessível e inclusiva em uma Unidade Educacional da rede municipal de São Paulo

A Mais Diferenças é a única organização finalista do prêmio Jabuti 2020 que trabalha com a temática de pessoas com deficiência. A instituição está entre os cinco finalistas da categoria “Fomento à Leitura”.

A Cerimônia de premiação será virtual e acontecerá no dia 26 de novembro, às 19h, no Facebook e no Youtube da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Desde 2005, a Mais Diferenças desenvolve projetos voltados para o fomento da educação inclusiva e cultura, produzindo mais de 60 livros de literatura em múltiplos formatos acessíveis e formando mais de 3.000 pessoas em estratégias de mediação de leitura acessível e inclusiva.

Para democratizar o acesso ao livro a todos, a organização participa de redes e fóruns, promove formações para educadores e monitora os marcos legais, além de produzir livros baseados nos princípios do desenho universal, ou seja, acessível simultaneamente a pessoas com diferentes tipos de deficiência.

É uma alegria e muito importante ser finalista do Prêmio Jabuti, uma vez que a Mais Diferenças desenvolve diferentes ações vinculadas aos eixos da Política Nacional de Leitura e Escrita“, comemora Carla Mauch, Coordenadora Geral da organização. O trabalho desempenhado tem como ponto de partida o lema “Nada sobre nós sem nós”. “Trazemos visibilidade e representatividade das pessoas com deficiência em todos os processos para garantir a democratização do acesso ao livro, à literatura e à leitura”.

Capa da versão acessível do livro “O Alienista” de Machado de Assis produzida pela Mais Diferenças para o Projeto Acessibilidade em Bibliotecas Públicas (Ministério da Cultura)

A MD criou uma metodologia pioneira de produção de livros acessíveis, que reúnem na mesma obra narração e texto, audiodescrição, interpretação em Libras e Leitura Fácil. Os livros têm financiamento público e privado e são disponibilizados às pessoas com deficiência, suas famílias e profissionais da educação e da cultura que atuam junto a este público. As obras são, em sua maioria, gratuitas. Você pode conhecê-las na aba Biblioteca do site da Mais Diferenças.

Um dos colaboradores da Mais Diferenças é Danilo Santos, que é uma pessoa surda e interpreta muitos dos livros audiovisuais acessíveis produzidos pela organização. Ele trabalha em parceria com outra intérprete e eles se revezam. “Essa participação no trabalho é muito importante pela inclusão e representatividade”, afirma Danilo.

Outro diferencial da metodologia dos livros audiovisuais acessíveis é o foco no letramento visual. “Isso significa que todos os recursos de acessibilidade estão disponíveis a todos. A descrição das imagens é narrada por uma pessoa e também interpretada em Libras (Língua Brasileira de Sinais), para que as pessoas com deficiência auditiva também tenham acesso a essa informação”, explica Carla Mauch.

Fonte: https://revistareacao.com.br/mais-diferencas-e-unica-organizacao-de-pessoas-com-deficiencia-finalista-do-premio-jabuti-2020/

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Pesquisa Talento Incluir/Hibou revela que 85,5% das pessoas com deficiência em idade produtiva não se consideram do grupo de risco à Covid-19

A Talento Incluir – consultoria que já proporcionou emprego a mais de 7 mil pessoas com deficiência – acaba de realizar uma pesquisa em parceria com a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, com o tema: Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, que constatou que 85,5% das pessoas com deficiência entrevistadas não se consideram inseridas no grupo de risco da Covid-19 apenas por sua deficiência.  

A pesquisa contou com 5.574 respondentes com deficiência que se declararam: trabalhando (home office ou fora de casa), empreendendo, desempregados, afastados ou aposentados.

CONFIRA: https://revistareacao.com.br/wp-content/uploads/2020/11/PESQUISA-PROFISSIONAIS-COM-DEFICIÊNCIA-NA-PANDEMIA.pdf

Do total dos respondentes que se declararam empregados, 446 profissionais foram afastados das suas funções durante a quarentena, sendo que mais da metade deles (63,7%) foi afastada por decisão exclusiva e equivocada das empresas onde trabalham. Quase todos (96,7%) pretendem voltar a sua rotina assim que possível.

A pesquisa também aponta que 20,2% (763 pessoas) das pessoas que estavam trabalhando antes da pandemia foram demitidas ou afastadas sem receber.

Entre os que disseram estar trabalhando em home-office (1.382 pessoas), 55,8% se sentiram mais incluídos nas atividades profissionais justamente pelo fato de que agora, todas são digitais. Ainda nesse grupo, 34,2% não sofreu impacto na sua produtividade trabalhando em casa. Com relação a interação com seus gestores diretos, 36,8% dos respondentes apontaram que conversaram menos ou muito menos com seus líderes durante a quarentena.

“A pesquisa revela o quanto as empresas e seus gestores ainda tomam atitudes baseadas em vieses inconscientes, associando a pessoa com deficiência à doença, o que não é correto. Além disso, os dados também ressaltam o quanto as empresas ainda precisam estimular os diálogos entre gestores e profissionais com deficiência, em especial neste no formato home office”, afirma a CEO da Talento Incluir, Carolina Ignarra.

Fonte: https://revistareacao.com.br/pesquisa-talento-incluir-hibou-revela-que-855-das-pessoas-com-deficiencia-em-idade-produtiva-nao-se-consideram-do-grupo-de-risco-a-covid-19/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Alunos e professores da UFPR criam histórias em quadrinhos em Libras

Professores e alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) publicam gratuitamente HQs em português e em Libras. O projeto Histórias em quadrinhos sinalizadas começou em 2018 e conta com três HQs disponíveis para download.

A mais recente foi divulgada este mês e trata das Surdolimpíadas, evento esportivo internacional organizado pelo Comitê Internacional de Esportes para Surdos. Assim como as Olimpíadas, ocorre a cada quatro anos.

O projeto, de autoria da professora Kelly Lóddo, 37 anos, analisa e produz histórias em quadrinhos voltadas para o ensino de surdos. Além de Kelly, o professor Clovis Batista de Souza, 40, que é surdo, orienta os alunos.

O projeto inicialmente era voltado a gêneros textuais e o ensino para surdos, mas a procura por produção e análise de quadrinhos foi alta e a professora Kelly decidiu focar a produção de tiras.

A escolha do gênero história em quadrinhos foi “em razão desse formato ser visual e ter conexão com a língua de sinais”, de acordo com o professor Clovis Batista de Souza.

Para cada HQ, o grupo decide o tema com base em pesquisas. A segunda fase é a organização de glossários e sinalários para que sejam divulgados os sinais específicos do assunto.

Posteriormente, tudo é estruturado a partir da perspectiva bilíngue de surdos (Libras e língua portuguesa escrita).

Conforme esclarece Clóvis, depois que o material é editado, especialistas em diferentes áreas são convidados para constituir uma equipe multidisciplinar e assegurar o conteúdo e a acessibilidade linguística.

A edição mais recente das HQs sinalizadas foi publicada em 4 de novembro: a história em quadrinhos Surdolimpíadas – encontros linguísticos é de autoria do estudante de educação física Addyson Celestino da Silva Campos, 27.

Addyson afirma que se interessou pela iniciativa durante as aulas de Libras, obrigatórias na grade curricular no curso de educação física. “Sei desenhar e gostei muito da ideia de unir inclusão, desenho e Libras.”

Para o estudante, o grande objetivo dos quadrinhos é levar conhecimento de forma ampla a todos, não só de maneira escrita, mas também visual.

A representatividade é importante

A edição pioneira de HQ com Libras na UFPR surgiu no projeto de iniciação científica (Pibic) do aluno de letras-Libras Luiz Gustavo Paulino de Almeida, orientado por Kelly.

 O trabalho foi publicado em 2018, na primeira semana de letras-Libras da universidade e a temática abordada foi o Congresso Internacional de Educação dos Surdos, realizado em Milão (Itália), em 1880.

O evento italiano discutiu os rumos da educação das pessoas surdas. O resultado foi a instituição de oito resoluções que asseguraram a hegemonia da linguagem oral e colocaram de lado as línguas de sinais.

Somente um século depois, as resoluções passaram a ser questionadas e novas propostas de educação de pessoas surdas surgiram. Em julho de 2010, no 21º Congresso Internacional de Educação de Surdos, realizado em Vancouver, as oito resoluções do Congresso de Milão foram reprovadas formalmente.

“Foram 100 anos em opressão linguística e social, surdos foram proibidos mundialmente de usar as línguas de sinais”, afirmou Kelly.

A segunda edição de HQ em Libras da UFPR foi A mulher surda na Segunda Guerra Mundial, produzida pelo ex-aluno de letras-Libras Germano Weniger Spelling, 40. A obra ganhou grande visibilidade ao ser indicada ao prêmio Troféu HQMIX, considerado o Oscar dos quadrinhos no Brasil, na categoria “produção para outras linguagens”.

O autor diz que se interessou pela iniciativa ao ver a primeira edição. “Histórias em quadrinhos são coloridas e visuais, pensei que conseguiria fazer uma, e consegui!”, comemora Germano.

Ele ressalta a importância dos quadrinhos para a representatividade da comunidade surda. “Eu, surdo e judeu, ter sido indicado ao Oscar brasileiro dos quadrinhos é um exemplo muito importante para a comunidade surda e para meus alunos surdos”, diz.

Ilustradores são voluntários

Segundo a professora Kelly, a maior dificuldade para a produção de mais HQs é a falta de recursos para pagar ilustradores. “Até o momento, tivemos o privilégio de ter o Addyson e o Luiz Gustavo como ilustradores e que pertencem a comunidade surda”, comenta.

Para compor outras ilustrações, é preciso contar com a colaboração voluntária de profissionais de dentro ou de fora da UFPR.

Para o estudante Addyson, outro desafio é a distância entre os trabalhos realizados e o público que não entende Libras. “Muitas vezes, as informações ficam somente no meio da comunidade surda e de pessoas que sinalizam. Existe um desinteresse grande por parte dos ouvintes”, constata.

O professor Clovis destaca que as HQs são importantes também para que pessoas ouvintes descubram os processos culturais e conhecimentos produzidos pela comunidade surda.

Fique por dentro dos próximos passos

A próxima edição da HQ em Libras abordará a temática das línguas de sinais indígenas no Brasil, em especial a língua de sinais terena. A intenção é “assegurar as línguas de sinais como patrimônio histórico cultural da humanidade e fortalecer o reconhecimento e a preservação dessas línguas por meio da criação de HQs sinalizadas.”

Segundo Kelly, o trabalho deve priorizar a documentação da cultura e da identidade por meio de ilustrações e glossário das línguas, além de fazer com que os surdos se sintam representados e sejam protagonistas das narrativas.

Germano espera que as histórias possam servir de exemplo para crianças e adultos surdos e torce para que mais edições sejam publicadas.

Kelly, coordenadora do projeto, conta que a iniciativa está cadastrada para mais cinco anos de duração.

Quer ler?

Todas as HQs estão disponíveis gratuitamente para download no site da Editora Letraria – www.letraria.net

Fonte: https://revistareacao.com.br/alunos-e-professores-da-ufpr-criam-historias-em-quadrinhos-em-libras/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

26/11/2020

Quebrando Tabus: A SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL E SUA IDENTIDADE

Já está disponível o livro “Quebrando Tabus: A SEXUALIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL E SUA IDENTIDADE”.

De acordo com os autores,  “você está convidado para conhecer este lançamento inédito! O livro quebrando tabus: a sexualidade da Pessoa com deficiência visual e sua identidade, reúne relatos de pessoas cegas ou com baixa visão que se reconhecem como integrantes da comunidade LGBTQIAP+. Ao compartilharem suas vivências e experiências, revelam sentimentos, emoções e as consequências da sua condição sexual e identidade”.

Os organizadores Felipe Monteiro e Leandro Pereira, juntamente com os com autores de diversas localidades do país, trazem ao conhecimento do leitor histórias interessantes, emocionantes e sensíveis. 

Para adquirir o livro acesse o site da Amazon clique no link

https://ler.amazon.com.br/kp/embed?linkCode=kpd&ref_=k4w_oembed_4iyRRJxiVlcRoz&asin=B08MWTGRFN&tag=kpembed-20&amazonDeviceType=A2CLFWBIMVSE9N&from=Bookcard&preview=newtab&reshareId=57F42DCM1K484G13JBKK&reshareChannel=system

Fonte  https://revistareacao.com.br/quebrando-tabus-a-sexualidade-da-pessoa-com-deficiencia-visual-e-sua-identidade/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência terá uma semana de comemorações

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, terá uma semana de atividades, de 30 de novembro e 4 de dezembro, e vai acompanhar a conferência dos países que assinaram, a partir de 2006, a Convenção pelos Direitos das Pessoas com Deficiência. O Brasil é signatário desde 2009.

Para este ano, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu o tema ‘Construir melhor: em direção a um mundo pós-covid inclusivo, acessível e sustentável’.

“O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência é celebrado anualmente em 3 de dezembro para promover a participação plena e igualitária das pessoas com deficiência e tomar medidas para a inclusão das pessoas com deficiência em todos os aspectos da sociedade e do desenvolvimento”, destaca a organização.

‘Construir Melhor’, tradução de Build Back Better (BBB), é uma estratégia de recuperação, reabilitação e reconstrução após um desastre, para aumentar a resiliência das nações e comunidades. Integra medidas de redução do risco de desastres na restauração da infraestrutura física e dos sistemas sociais, e na revitalização dos meios de subsistência, economias e meio ambiente.

Para o professor Romeu Sassaki, o tema de 2020 é um encorajamento para que não abandonemos a construção, por pior que seja a situação imposta pela pandemia.

“O termo ‘pós-covid’ se refere ao momento atual, em que a doença ainda existe, sem data prevista para acabar”, diz Sassaki. “Do final de 2020 até 3/12/2021, vamos continuar construindo melhor um mundo acessível, sustentável e que inclua todas as pessoas com deficiência”, ressalta o professor.

“Nós que acompanhamos o trabalho da ONU desde antes de 1993, ano em que foi instituído o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, já havíamos começado essa construção”, completa Romeu Sassaki.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/dia-internacional-das-pessoas-com-deficiencia-tera-uma-semana-de-comemoracoes/?utm_source=estadao:whatsapp&utm_medium=link

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Em Pernambuco, Centro de Educação abre inscrições gratuitas para Congresso de Inclusão

Foto: Arquivo/CEI/Divulgação

O Centro de Educação Inclusiva Professor Leonardo Neves (CEI), abriu 500 vagas gratuitas para o 1º Congresso Nacional Educação Para Todos. Realizado pela entidade pernambucana, o evento que será transmitido gratuitamente pela internet das 19h às 22h, entre os dias 27 e 28 de novembro, promoverá discussões de temas voltados para as pessoas com deficiência e para o público que trabalha diretamente com elas.

De acordo com o professor Leonardo Neves, diretor do Centro de Educação, para garantir a participação virtual, o interessado deve realizar a inscrição enviando o nome completo, número do CPF e contato telefônico. A inscrição pode ser feita até o próximo dia (26) através do e-mail: congressoeducacaoparatodos@gmail.com , e informações do Congresso pelo WhatsApp (81) 99429-2166.

De Brasília, a palestrante ClarinhaMar irá abordar o tema “Pessoa com Deficiência: O Viver, Além do Sobreviver”. Ela é uma pessoa com deficiência e tem paralisia cerebral. Além de escritora, palestrante motivacional, Clarinha é estudante de Letras na Universidade de Brasília.  
“O Impacto da Nutrição Para a Pessoa com deficiência” será o tema abordado pelo palestrante de São Paulo (SP), Luís Guilherme. Ele é graduando em Nutrição do Centro Universitário (FAM) e idealizador do projeto Nutrição Sobre Rodas.

A penúltima palestra será transmitida direto de São Luís (MA), pelo palestrante César Rafael. Ele irá abordar a temática sobre “Desafios das Traduções Culturais da Literatura Surda”. César também é Professor/Intérprete de Libras da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Faculdade Pitágoras e IMEC. Ele é licenciado em Letras e Pós-Graduado em Docência do Ensino Superior da Libras.

Loyse Brito, de Natal (RN), irá comandar a palestra “A Saúde Mental da Pessoa com Deficiência”. Loyse é  psicóloga, especialista em Psicologia Clínica e Psicoterapia Infanto-Juvenil com Foco no Atendimento de Pessoas com Deficiência.

Serviço:1º Congresso Nacional Educação Para Todos
Inscrições: congressoeducacaoparatodos@gmail.com
Informações: (81) 9. 94292166
Quanto: gratuito
Quando: 27 e 28 de novembro de 2020
Horário: 19 às 22h

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-pernambuco-centro-de-educacao-abre-inscricoes-gratuitas-para-congresso-de-inclusao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO