17/10/2020

Câimbras – Como Eu Trato

por dr. Adriano Borges Amaral

A câimbra, grosso modo, pode ser explicada como uma contração vigorosa, involuntária e excessiva de um músculo ou grupo muscular. Ela acontece por uma atividade muscular muito intensa ou por falta de suporte de energia (ATP) para aquela atividade.

Ela pode acontecer durante a realização de atividades com alta intensidade ou em atividades de média intensidade, mas com uma longa duração e em algumas pessoas por serem sedentárias ou idosas, ou ainda obesas, até mesmo em atividades de baixa duração como simplesmente subir alguns degraus ou dar uma breve corridinha para atravessar uma rua.

Isso se explica porque como eles apresentam uma baixa reserva de energia, com apenas alguns movimentos esta reserva se acaba, e o organismo perde o controle e acaba contraindo (os músculos) de forma inadequada e gera uma contração involuntária e excessiva gerando a câimbra.

A câimbra é algo fácil de tratar, bastando apenas gerar um estiramento dos grupos musculares atingidos. Algumas pessoas tratam com calor, usando panos aquecidos ou banhos quentes, algumas ainda fazem um esfregaço com algum produto que vai de álcool a canfora, fazem massagem etc.

Todos estes procedimentos estão certos, porque o que vai funcionar na verdade, é que um estiramento mecânico vai fazer com que as estruturas se afastem e os catabólitos serão com o tempo absorvidos pelo organismo, ou quando massageiam, aquecem, etc., levando maior quantidade de sangue ao local que fará com que estes catabólitos (resultado do metabolismo – lixo) sejam absorvidos pelo organismo.

O grande problema é que a câimbra geralmente gera uma dor de grande intensidade, sendo algumas vezes incapacitante. Essa dor deverá ser tratada nos dias vindouros às vezes até com o uso de medicamentos e com fisioterapia convencional associada a técnicas de terapia manual, como Rolfing por exemplo.

Após este tratamento que será feito com massagem, eletroterapia e termoterapia, com ou sem a piscina terapêutica, deveremos iniciar o processo para que este processo NUNCA mais se instale, e isso deverá ser feito com Suporte Nutricional e treinamento físico adequado para as atividades que esta pessoa pratica no seu dia a dia. 

Este suporte nutricional deverá constar de alimentos ricos em ácido ascórbico (vitamina C), cloreto de magnésio, Vitamina D3 e Vitamina K2.

O treinamento físico deverá contar de atividades aeróbias, muito alongamento, exercícios calistênicos, exercícios resistidos com ou sem o uso de equipamentos (mecanoterapia), sempre associados ao uso de terapias manuais adequadas e manobras selecionadas destas bem escolhidas.

  • Dr Adriano Borges Amaral é Terapeuta Manual (atua com os mais diversos métodos de terapia manual), Fisioterapeuta, Professor de Educação Física, Especialista em Fisiologia do Exercício e Mestre em Ciências do Movimento. Professor Universitário e Docente de Cursos de Terapias Manuais. Ele é Diretor Clínico da AFA Fisioterapia e Reabilitação

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Fonte  https://revistareacao.com.br/caimbras-como-eu-trato/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Ministério Público do Pará divulga apoio à mobilização nacional contra nova política de educação inclusiva

O Decreto n° 10.502/2020, publicado em 1° de outubro de 2020, pelo Governo Federal, instituiu a Nova Política Nacional de Educação Especial, que prevê o retorno de escolas e classes especiais somente para estudantes com deficiência.  Essa nova regra fere a Constituição Federal, a Lei brasileira de Inclusão e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.  Diante disso, unidades dos Ministérios Públicos em todo o Brasil aderiram à um movimento em que reafirmam para toda a sociedade a sua luta pela educação das pessoas com deficiência sem segregação e nem discriminação.

A estratégia de atuação foi idealizada pela Subcomissão em Defesa da Educação Especial do Grupo Nacional de Direitos Humanos (GNDH) do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais,  considerando que a Nova Política de Educação Especial não foi construída mediante debate com a sociedade civil, nem alinhada com os princípios da Constituição Federal.

Segundo a promotora de justiça Mariela Correa Hage, que integra a Subcomissão, a justificativa para a promulgação de tal política seria a de garantir o direito das famílias de escolherem o melhor para seus filhos, porém não há possibilidade de escolha quando o único sistema educacional possível é o inclusivo. Ela entende que o Brasil precisa de investimento em educação inclusiva para possibilitar a formação inicial e continuada de professores, a incorporação de metodologias, a eliminação de barreiras de acessibilidade e de aprendizagem, a fim de assim criar um ambiente educacional justo e profícuo para todos.  Para a promotora, a criação de tal ambiente, contudo, não ocorrerá se os investimentos – que deveriam ser direcionados à escola pública e regular, de maneira prioritária – forem, agora, destinados a instituições especializadas. 

“Escola é lugar de aprendizagem, é lugar de conviver com as diferenças e de acolhê-las. Precisamos, então, defender a continuidade dos investimentos na escola regular, e também no SUS e no SUAS, para que os direitos à educação e à saúde de qualidade sejam garantidos”, afirma a promotora.

A promotora de justiça salienta que o Decreto publicado não foi referendado pelo Conselho Nacional dos Direitos de Pessoas com Deficiência e tampouco tem o respaldo da maioria das entidades da sociedade civil formadas por e para pessoas com deficiência, o que vai de encontro ao antigo lema dos movimentos de pessoas com deficiência: Nada sobre nós sem nós

Mariela Hage acredita que a mobilização faz se necessária para que o Decreto seja revogado ou declarado inconstitucional e ilegal, por todas as vias possíveis pois além  de deturpar o conceito de inclusão, ele dispõe que determinados estudantes “não se beneficiam da educação regular inclusiva”, algo que não se justifica nem jurídica nem cientificamente, já que diversas pesquisas comprovam que a inclusão escolar é benéfica para toda a sociedade, além de ser desejo da maioria da população brasileira e direito constitucional e humano de todos os estudantes, com ou sem deficiência.

O Ministério Público do Estado do Pará aderiu ao movimento de repúdio à Nova Política Nacional de Educação Especial por acreditar que Educação Inclusiva é aquela que garante acesso, permanência, participação e aprendizagem a todos, sem distinção.

Fonte: https://revistareacao.com.br/ministerio-publico-do-para-divulga-apoio-a-mobilizacao-nacional-contra-nova-politica-de-educacao-inclusiva/

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A importância da fisioterapia ocular em crianças

por dra. Isabel J. Lemos

O desenvolvimento da visão não se produz de forma isolada, ela ocorre seguindo o desenvolvimento de cada indivíduo. A deficiência visual infantil pode propiciar muitos atrasos no desenvolvimento da criança com baixa visão ou cegueira total, pois a visão promove a integração das atividades motoras e perceptivas. Os programas de estimulação precoce com o auxilio da estimulação visual vai fazer com que a criança se desperte para o mundo visual e consiga se desenvolver.

A visão residual deve ser explorada em cada criança de modo que atingimos a sua potencialidade visual. A estimulação visual tem esse papel ajudar a criança a utilizar todo o seu resíduo visual para poder se desenvolver sem nenhum déficit.

Sendo assim, os brinquedos e brincadeiras com as crianças que apresentam a baixa visão ou cegueira total, devem ser selecionados de acordo com a idade da criança e seus gostos para ficar mais prazeroso para a criança e ela sentir vontade de fazer os exercícios.

A atuação do fisioterapeuta na reabilitação visual com as crianças, também é voltado para a estimulação do desenvolvimento neuropsicomotor, pois quando a visão da criança está prejudicada, todas as aquisições motoras sofrerão com um atraso prejudicando todo o desenvolvimento motor da criança.

É fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar no intuito de contribuir para a utilização do resíduo visual de forma contextualizada nas diferentes atividades da vida diária.

O fisioterapeuta é uma parte importante da equipe multidisciplinar pois ele que vai identificar as dificuldades e potencialidade da criança para poder realizar a sua reabilitação visual.

Portanto a fisioterapia ocular tem uma importância na reabilitação dessas crianças e deve ser mostrada e compartilhada para todos, pois com esse trabalho realizado podemos ajudar muitas pessoas que necessitam.

• Dra. Isabel J. Lemos é Bacharel em fisioterapia pelo Uniaraxa em 2016. Pós graduanda em ortóptica com ênfase na reabilitação visual na POSFG  e criadora da cartilha Recursos e Estratégias na Estimulação Visual de crianças com baixa visão em 2016

Fonte  https://revistareacao.com.br/a-importancia-da-fisioterapia-ocular-em-criancas/

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Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência abre vagas para workshop de inclusão na educação a distância

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação, abre inscrições para o Workshop “Inclusão de Pessoas com Deficiência na Educação a Distância (EaD) “, que tem como público-alvo educadores e profissionais envolvidos na área de educação inclusiva.

O workshop, que será realizado via Plataforma Microsoft Teams em 15 horas, sendo 2h30 cada encontro (totalizando seis encontros), têm o objetivo de articular, aprofundar e integrar conhecimento quanto a inclusão de pessoas com deficiência, adaptação de materiais, estímulo ao desenvolvimento de habilidades e valorização das competências individuais no ensino a distância, intercalando em atividades teóricas e práticas.

Os participantes poderão contemplar o conteúdo do curso que será baseado em cinco pilares: Os desafios do ensino remoto emergencial; Desenvolvimento de habilidades baseadas nas competências individuais do educando; Design de aprendizagem do século XXI; Tecnologia Assistiva/Adaptação de materiais e Metodologias.

A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas. Inscreva-se pelo link: http://bit.ly/3iJePTW

Fonte  https://revistareacao.com.br/secretaria-de-estado-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia-abre-vagas-para-workshop-de-inclusao-na-educacao-a-distancia/

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Dia do Professor – Educar é ser um farol de esperança

por Carlos Dorlass

Depois de mais de 200 dias de isolamento social, o novo coronavírus mostrou nossa pequenez, pois, apesar de toda a nossa capacidade técnica como educadores, temos a clareza da nossa fragilidade.

A Covid-19 também nos deu a oportunidade de mostrar aos jovens que a união das nossas capacidades pode nos permitir lidar com aquilo que parece invencível.

Gosto da frase de Charles Chaplin: “Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a vida é muito para ser insignificante”.

Sabemos que o século 21 já teve momentos de extrema turbulência, de grande dor, e hoje a minha expectativa é a de que possamos aprender com essas situações; grandes lições de convivência solidária.

Primeiro, precisamos cuidar para não nos esquecermos dos protocolos de saúde e higiene. Mas, além disso, devemos relembrar aos alunos sobre a importância do acolhimento, de estar junto, mesmo preservando o distanciamento. Devemos contar-lhes também, que se um dia lá na frente, a vida voltar a dar alguns passos para trás, que mantenham sempre a fé, e recomecem.

Sejamos, colegas professores, o farol de esperança!

Que o professor seja acolhedor, seja amor. E se não conseguir, que seja, ao menos respeitoso, e assim, consolidamos os valores entre nossos alunos.

Sempre que um novo dia amanhece e os nossos sentidos buscam capturar as belezas que nos circundam, precisamos ter a vontade de abrir as janelas da alma e inspirar os nossos filhos e estudantes.

Lembre-se, caro professor, da sua capacidade de se autotransformar para melhor. Você é um pouco Deus, na exata medida em que pode, por sua própria vontade e determinação, pois é capaz de desenvolver pessoas melhores.

Ninguém é tão egoísta que não possa dar um primeiro passo na direção certa, assim como ninguém é tão perfeito que já não precise caminhar.

Nas palavras do Irmão Lauro Davos, “o educador sabe que a vida não é linear e sabe que a condição humana é frágil. Por isso, cultiva a espiritualidade, a ética, a solidariedade. O educador é mais que cidadão: torna-se cidadão planetário.  Sensibiliza-se com a Terra agredida, cuida da existência e da vida”.

Peço que dê o melhor de seu esforço nesse momento de “lonjuras e distâncias”.  Ajude seu próximo e a comunidade e descobrirá o verdadeiro significado das palavras “é dando que se recebe”. Será agraciado em moeda divina, em dignidade, sensibilidade, grandeza de espírito e amor-próprio. Mas faça isso, enquanto é hoje…

* Carlos Dorlass é Diretor Geral do Colégio Marista Arquidiocesano, localizado em São Paulo (SP).

Fonte  https://revistareacao.com.br/dia-do-professor-educar-e-ser-um-farol-de-esperanca/

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16/10/2020

CONFAZ se reuniu ontem e temas relacionados às Pessoas com Deficiência ficarão para discussão só em dezembro!

O Departamento de Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO acaba de confirmar que os membros do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária – mais uma vez – não colocaram em pauta, na reunião desta quarta-feira, 14, a discussão sobre o reajuste do valor teto para os carros comercializados com isenção de impostos para PCD, assim como a renovação do convênio que concede isenção de impostos (ICMS) para a aquisição de veículos 0Km para Pessoas com Deficiência.

O atual convênio que concede isenção de ICMS tem validade apenas até final de dezembro de 2020, quando expira no dia 31/12.

Se não houver unanimidade – através dos Secretários Estaduais de Fazenda, pela renovação do convênio e o aumento do valor teto para os carros comercializados, as pessoas com deficiência de todo o Brasil serão prejudicadas de forma direta.

Em setembro o SISTEMA REAÇÃO divulgou a exoneração de Bruno Pessanha Negris do cargo de Diretor do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária e Presidente da Comissão Técnica Permanente do ICMS – COTEPE/ICMS.

A mudança trouxe preocupação para representantes de entidades do setor.

Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência afirma que: “existia um trabalho intenso junto ao ex-Diretor com argumentos que justificam o reajuste do valor teto. Foram vários contatos com o Bruno Pessanha. Minha esperança era que os membros do CONFAZ avaliassem na reunião desta quarta-feira, 14, esses temas tão importantes. Vivemos um momento de bastante expectativa. Temos que pensar também que os integrantes do CONFAZ, de forma totalmente equivocada, decidam pelo caminho no sentido contrário, ou seja, de deixar de conceder qualquer tipo de isenção para essa aquisição. O nosso trabalho não para. Estamos levando as informações para que os Secretários de Fazenda e técnicos tomem uma decisão que não prejudique as pessoas com deficiência”.

O intuito do setor é que a isenção do ICMS seja prorrogada por pelo menos mais 2 anos a partir de 2021 e que o valor teto seja reajustado dos atuais R$ 70 mil para pelo menos algo entre R$ 90 e R$ 100, já que o teto está congelado há 11 anos e muito defasado.

Ainda não foi nomeado o substituto para Bruno Pessanha. Renata Larissa Silvestre está respondendo como Diretora substituta do CONFAZ.

A próxima reunião ordinária do órgão, conforme calendário de reuniões disponível no site do CONFAZ, está agendada para 9 de dezembro.

Vamos acompanhar e trabalhar até para que esses dois assuntos sejam tratados definitivamente nessa reunião do dia 9 de dezembro próximo, caso contrário, as pessoas com deficiência de todo Brasil ficarão sem direito à isenção de ICMS na compra do carro 0Km já a partir de 1 de janeiro de 2021.

Fonte  https://revistareacao.com.br/confaz-se-reuniu-ontem-e-temas-relacionados-as-pessoas-com-deficiencia-ficarao-para-discussao-so-em-dezembro/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

15/10/2020

Mantida obrigação de cota de veículos adaptados para pessoas com deficiência em locadoras

Em decisão unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou a constitucionalidade de dispositivos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que obrigam as locadoras a terem um veículo adaptado a cada conjunto de 20 automóveis da frota. 

Os ministros julgaram improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5452, em que a Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontava ofensa aos princípios constitucionais da livre iniciativa, da razoabilidade e da irretroatividade tributária.

O entendimento seguiu o voto da relatora da ação, ministra Cármen Lúcia. Ela destacou que o conjunto de regras constitucionais no Brasil, incluindo as normas editadas pelo constituinte originário e os preceitos supranacionais incorporados ao ordenamento jurídico com estatura constitucional, confere direitos e garantias às pessoas com deficiência baseados nos princípios da não discriminação e da participação na sociedade.

Livre iniciativa e direitos fundamentais

Para a ministra, o princípio da livre iniciativa, que a CNT apontou como violado pelo caput do artigo 52 do estatuto, por fixar a cota de 5% de veículos da frota adaptados para pessoas com deficiência, tem de ser ponderado com outros valores constitucionais, como a função social da propriedade, a defesa do consumidor, a proteção do meio ambiente e a redução das desigualdades sociais.

Nesse sentido, explicou, o dispositivo questionado é disciplina legítima da ordem econômica que não contraria o princípio da livre iniciativa, “porque concretiza os direitos fundamentais de mobilidade pessoal e de acesso à tecnologia assistiva”. Segundo a ministra, a regra não inviabiliza a atividade econômica das locadoras nem impõe a elas ônus excessivo, atendendo, portanto, ao princípio da proporcionalidade.

Adaptação do veículo

A CNT sustentava a necessidade de regulamentação do parágrafo único do artigo 52 da lei, segundo o qual o veículo adaptado deverá ter, pelo menos, câmbio automático, direção hidráulica, vidros elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem. Segundo a confederação, há diferentes tipos de deficiência física que demandariam adaptações não previstas na norma.

Ao afastar a argumentação, a relatora explicou que o dispositivo descreve elementos tecnológicos para composição mínima do automóvel. “Não poderia o legislador cuidar de todas as hipóteses de adaptações veiculares, sendo razoável que se ativesse às necessidades mais comuns, nada impedindo que locadoras atendam às demais demandas do mercado”, afirmou.

Fonte: https://revistareacao.com.br/mantida-obrigacao-de-cota-de-veiculos-adaptados-para-pessoas-com-deficiencia-em-locadoras/

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3 ETAPAS PARA OBTER SUA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO ESPECIAL

A Carteira de Habilitação Especial pode ser adquirida por qualquer pessoa que consiga passar nos exames necessários. Inclusive o candidato com deficiência física, que não interfira na capacidade de dirigir, pode conduzir normalmente, desde que o veículo seja adaptado.
Passo 1
Para requerer a CHN Especial é necessário ter 18 anos completos, ser alfabetizado, apresentar original e cópia do RG e CPF, cópia do comprovante de residência e uma foto 3×4 colorida com fundo branco e realizar a inscrição numa auto escola.

Passo 2
Providenciados os documentos necessários, o solicitante deve procurar uma clínica credenciada autorizada a realizar o exame médico e psicotécnico especial para deficientes (lista disponível em http://www.detran.sp.gov.br/). De posse do resultado do exame médico, fazer a matrícula em um Centro de Formação de Condutores (CFC) credenciado e realizar o exame teórico no DETRAN.

Passo 3
Para a realização do exame prático, procure uma auto-escola ou CFC que possua o veículo adaptado para o tipo de deficiência constatada (lista disponível em: http://www.detran.sp.gov.br). Nessa fase do processo, o candidato recebe orientação e treinamento adequados. Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CHN Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança.

Alteração na CNH
A maioria das carteiras especiais emitidas não está em sua primeira via. O que mais acontece são pessoas que já possuem habilitação que são acometidas posteriormente por algum tipo de deficiência. Em casos como esse é necessário que o condutor faça o mais rápido possível a alteração de sua CNH O processo exige um novo exame médico e prático que irá avaliar se o motorista é apto a dirigir nesta nova situação. O deficiente que circula com a carteira desatualizada pode ser multado, responder criminalmente por acidentes e ter sua carteira de habilitação apreendida.

Isenção de Impostos
Com a CNH Especial em mãos, o condutor deve requerer em uma clínica credenciada autorizada a realizar o exame médico (lista disponível em http://www.detran.sp.gov.br) a emissão de um laudo para isenção e na Delegacia da Receita Federal uma Certidão Negativa de Tributos e Contribuições Federais.

Para mais informações orientamos que o interessado procure a Delegacia da Receita Federal e a Secretaria da Fazenda. Além de um setor que cuida exclusivamente da Carteira Especial de Habilitação, o DETRAN-SP possui instalações adaptadas para proporcionar atendimento eficiente as pessoas com deficiência.

Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CHN Especial está especificada a adaptação necessária para que o condutor com deficiência dirija em segurança.

Atualmente a sequência é a seguinte:

  Inscrição na Autoescola
  Exames médico e psicotécnico
  Curso prático na Autoescola
  Exame Prático no DETRAN (Antes do exame prático, o carro é vistoriado por um médico perito que checa se as adaptações estão de acordo com a deficiência constatada. Na CNH Especial está especificada a adaptação necessária para que o deficiente dirija em segurança.

Você também pode assistir o vídeo abaixo:

Fonte  https://www.territoriodeficiente.com/2020/10/3-etapas-para-obter-sua-carteira-de-habilitacao-especial.html?m=1
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia das Crianças: confira dicas sobre como incentivar crianças com deficiência a se exercitarem

Manter uma rotina de atividade física em casa é um desafio para todos, sobretudo, neste período de pandemia. As crianças também precisam se exercitar, mas de uma forma lúdica que as mantenham interessadas e alegres. No caso das crianças com deficiência, esse desafio pode ser ainda maior.  

Para ajudar os pais e responsáveis a incentivarem e se exercitarem com elas, nesta segunda-feira, 12 de outubro, Dia das Crianças, os profissionais do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) reuniram dicas para tornar essa tarefa mais inclusiva e divertida. Confira:  
 

Futebol De 5 E Goalball  


Em destaque na foto, está uma bola dentro de uma sacola branca com um nó em cima e com o desenho azul de um rosto com dois olhos e um sorriso. A bola está sobre um gramado sintético verde com uma faixa branca.

Para as crianças com deficiência visual, uma estratégia simples pode transformar uma bola comum em uma acessível. Basta apenas colocar a bola em uma sacola plástica e amarrá-la. Isso possibilitará que o objeto faça barulho ao ser movimentado, assim as crianças cegas ou com baixa visão poderão se orientar pelo som. Dessa forma, será possível jogar futebol de 5 e goalball, por exemplo.   

Para interagir ainda mais com as crianças com deficiência visual, quem for brincar com elas pode cobrir os olhos com uma espécie de venda, como um lenço ou uma toalhinha, para vivenciar a experiência de jogar bola guiado pelo som.  É interessante pedir para a própria criança ensinar como ela joga usando os outros sentidos.  
 

Atletismo  


Foto horizontal de um jovem negro em uma cadeira de rodas correndo entre cones laranjas em uma pista interna de atletismo.

Sabe aquela garrafa pet vazia que ia para o lixo? Ela pode ser usada em exercícios que desenvolvem a coordenação motora e a agilidade das crianças andantes. Para isso, encha as garrafas de água e as utilize como cones.   

É só posicionar as garrafas cheias em um chão plano e pedir para as crianças andarem de diferentes formas. Por exemplo: com dois cones caseiros postos em pontas opostas, a criança pode andar de frente, de costas e de lado de uma garrafa a outra. Com mais objetos recicláveis, pode-se montar um pequeno circuito para a criança andar em zigue-zague.  

Outra forma de usar as garrafas cheias é posicioná-las de maneira deitada e pedir para a criança saltar por cima. Além de saltar usando as duas pernas, também a estimule a pular com um pé só.  

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Bocha  


Quatro bolas de bocha estão sobre o chão liso. No centro está a bola branca e envolta dela duas bolas azuis e uma vermelha.

A bocha também é uma modalidade que pode ser adaptada para ser praticada em casa. Em um jogo estratégico, os jogadores têm como objetivo lançar suas bolinhas coloridas o mais próximo possível da bola branca. Para confeccionar suas próprias bolas de bocha, é simples. Encha bexigas com areia ou terra e modele com fita crepe. Faça dois conjuntos, um de cada cor, e uma bola de uma terceira cor para ser o alvo. A fita crepe pode ser utilizada para desenhar o campo no chão.
 

Vôlei Sentado E Basquete Em Cadeira De Rodas 


Na foto, há oito crianças com deficiência com camisetas azuis estão sentadas em círculo em uma quadra de vôlei sentado de piso laranja e azul, com uma faixa branca no meio. Elas arremessam bolas de vôlei verde, laranja e branca na direção de uma caixa de papelão localizada ao centro do círculo. Ao fundo, vê-se sete placas estáticas com logotipos da CBVD,

Para crianças com deficiência nos membros inferiores, como amputadas de perna ou que utilizam cadeira de rodas, o vôlei sentado e o basquete em cadeira de rodas são boas atividades. Baldes e caixas de papelão podem ser utilizados para fazer exercícios. É só posicionar o alvo e pedir para a criança tentar arremessar a bola dentro conforme as técnicas da modalidade desejada. Essa tarefa trabalha precisão, força e técnica do movimento.

Confira abaixo um vídeo com atividades de iniciação esportiva com crianças:
 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3077/dia-das-criancas-confira-dicas-sobre-como-incentivar-criancas-com-deficiencia-a-se-exercitarem
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Bolha paralímpica completa três meses com quase 300 testes realizados

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) registrou apenas um caso de contaminação por Covid-19 desde a reabertura parcial do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista, realizada em julho, após autorização da prefeitura de São Paulo. No período, foram quase 300 testes realizados em atletas e profissionais das comissões técnicas.
 
Atualmente, cerca de 40 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e frequentam o CT Paralímpico diariamente para a realização dos treinamentos. Apenas essas modalidades foram autorizadas a retornar às atividades porque possuem o centro de excelência no próprio local.
 
"Conseguimos, baseado no nosso protocolo de segurança, promover um retorno seguro às atividades esportivas dos atletas paralímpicos do Brasil. Com isso, demonstramos, novamente, termos optado pelo melhor caminho durante este período de incertezas que ainda vivemos", afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB.
 
A equipe médica do CPB tem submetido os atletas e treinadores a testes de PCR e sorologia com frequência, além de outras medidas de prevenção, como áreas específicas de circulação e rodízio de atletas durante os treinos, com limites de quantidade de pessoas por atividade e normas de distanciamento durante a permanência no CT.
 
Os procedimentos que estão sendo seguidos contemplam também outros momentos da rotina diária dos atletas, desde a sua saída de casa até o seu retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, sanitização, alimentação e suplementação, entre outros. 
 
Neste período, foram realizados 187 testes de PCR e outros 73 de sorologia em atletas e integrantes de comissão técnica que frequentaram o local desde então. 
 
O protocolo, que contou com a coordenação do médico-chefe do CPB, Hésojy Gley, e apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia, pode ser acessado neste link
 
"Já são três meses em que a rotina de treinamento praticamente voltou ao normal. Posso dizer que passou rápido, muito mais rápido do que os 113 dias em casa esperando a reabertura do CT. Claro que não está tudo liberado ainda. Todos nós precisamos fazer adaptações, como por exemplo preparar nossa alimentação em casa já que o restaurante permanece fechado por questão de segurança. Mas só em ter uma piscina no padrão do nosso CT, a academia funcionando e a comissão técnica próxima da gente, podemos trabalhar 100%, o que é fundamental para a nossa preparação", afirma o nadador pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10.
 
"Está sendo bem positivo este retorno com a segurança que o CPB está nos proporcionando. Com certeza, havia uma preocupação dos atletas em relação aos protocolos e à rotina de treinos no CT. Mas, estamos sendo testados periodicamente, com medição de temperatura e oxigenação, com trajetos pré-definidos da entrada até ao espaço das mesas de tênis. Não podemos nem pegar as bolinhas que caem no chão durante os treinos antes de serem higienizadas. Então, todas essas medidas permitem que nós, atletas, fiquemos focados apenas nos treinamentos", completa a gaúcha Danielle Rauen, da classe 9 do tênis de mesa.   
 
Além disso, o CT Paralímpico permanecerá com as demais atividades, calendário de competições e treinamentos suspensos por tempo indeterminado. Funcionários e demais profissionais que atuam no local diariamente continuam em isolamento ou em trabalho home office.
 
"O protocolo traz confiança para os atletas. Independentemente das fases de reabertura que São Paulo e demais estados estão aplicando, o CPB continua mantendo as rotinas preventivas ao vírus sob rígidos padrões. Com isso, ficamos muito tranquilos e seguros para treinar", finaliza a paranaense Lorena Spoladore, da classe T11 (atletas com deficiência visual) do atletismo.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3082/bolha-paralimpica-completa-tres-meses-com-quase-300-testes-realizados
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO