22/06/2020

Cadastro Único retoma atendimento por telefone para beneficiários do BPC

Expectativa é atender, neste primeiro momento, mais de 7,4 mil pessoas com o BPC cancelado, bloqueado ou suspenso. Confira a lista com os nomes.

Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) retomou nesta semana as entrevistas para realizar a inscrição e atualização de dados no Cadastro Único dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para prevenir o contágio de Covid-19, o atendimento para apresentação dos documentos – antes realizado presencialmente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) – agora será feito por telefone para quem já estava na fila aguardando a entrevista.

Confira a lista de beneficiários do BPC

Segundo o coordenador de Gestão de Transferência de Renda e Cadastro Único, Guilherme Aleixo, a expectativa é atender, neste primeiro momento, mais de 7,4 mil beneficiários. E com foco na população que aguardava atualização no cadastro do governo federal e que estão com o BPC cancelado, bloqueado ou suspenso.

“Mesmo quando voltar o atendimento pleno, trazer essas pessoas para um Cras presencialmente pode ser um risco. Nós podemos até conseguir abrir um Cras, mas quem recebe BPC é grupo de risco, idoso e pessoa com deficiência. Um Cras de pequeno porte, por exemplo, atende, em média, 150 pessoas por dia. Então, a gente vai ter que aplicar essa metodologia de teleatendimento para o público BPC no momento”, explica Guilherme.

O Benefício de Prestação Continuada é destinado a idosos de baixa renda com 65 anos ou mais que não têm direito à Previdência Social e a pessoas com deficiência que não podem trabalhar. Nos dois casos, a renda familiar deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo (R$ 261,25).

Quem já estava na fila de atendimento do Cadastro Único deve aguardar a ligação de um servidor do Cras mais próximo de sua residência. A equipe irá ligar para o telefone que foi informado na solicitação para confirmar os dados do cadastro e apresentar documentação. Guilherme Aleixo lembra ainda que medidas de segurança estão sendo adotadas para evitar que pessoas de má-fé tenham acesso ao benefício.

“Para não dar margem à fraude, o servidor tem que dar nome, matrícula, unidade de referência. Ele vai confirmar cinco dados com a família que estão previstos na instrução operacional. Confirmou tudo isso, aí que ele vai poder fazer o atendimento. A família só deve repassar informações se houver a confirmação dos dados do profissional”, reitera o coordenador.

Procedimentos

O responsável familiar deverá confirmar nome completo, CPF, nome da mãe, nome do pai e data de nascimento para que seja efetuado o atendimento. Caso a família tenha acesso à internet, o atendimento poderá também ser realizado por meio de Whatsapp ou e-mail. As demais famílias que necessitam atualizar ou realizar inscrição no Cadastro Único deverão aguardar novas orientações da Secretaria de Desenvolvimento Social.

O beneficiário do BPC pode informar documentação por telefone ou por meio eletrônico, que será confirmado pelo servidor responsável. No final do atendimento o entrevistador deverá informar à família quanto a necessidade de contato junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), por meio de telefone 135 ou do site www.meuinss.gov.br, para restabelecimento dos pagamentos.

A gerente do Centro de Referência de Assistência Social Brasília, Danielly Logares, reitera que residem na região muitos idosos e pessoas com deficiência. Por isso, a medida é fundamental para dar continuidade ao pagamento do BPC. “É importante essa retomada do atendimento porque muitas dessas pessoas estão com benefício suspenso justamente porque não conseguem atualizar os dados do CadÚnico depois da pandemia”, destaca.

Cadastro Único

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda. São consideradas famílias de baixa renda aquelas que tem renda mensal por pessoa (renda per capita) de até meio salário mínimo (R$ 468,50) ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 2.811,00).

Com o Cadastro Único é possível conhecer a realidade socioeconômica das famílias de baixa renda do DF, a partir de informações sobre todo o núcleo familiar,das características do domicílio, as formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família.

Além do Benefício de Prestação Continuada, a inscrição no Cadastro é pré-requisito para ter acesso a mais de 30 benefícios sociais no país, como programa Bolsa Família, DF sem Miséria, Tarifa Social de Energia Elétrica, Programa Morar Bem, Carteira do Idoso, Isenção de taxas para concursos públicos, Telefone Social e Aposentadoria para segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.

O cadastro não significa a inclusão automática em programas sociais. Esses programas usam as informações do Cadastro Único, mas são gerenciados por diversos órgãos. A seleção e o atendimento da família ocorrem de acordo com critérios e procedimentos definidos pelos gestores e pela legislação específica de cada órgão.

Confira a lista de documentos obrigatórios para o Cadastro Único

Para o responsável familiar e os integrantes da família (obrigatório, no mínimo, um documento de identificação por pessoa):

• RG
• CPF
• Certidão de nascimento/casamento
• Carteira de trabalho
• Título de eleitor

Outros documentos necessários:

• Comprovante de residência (preferência conta de luz ou água, celular, cartão de crédito)
• Comprovante de matrícula de crianças e adolescentes da família (ou nome correto da escola)

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social – 18/06/2020

Fonte  https://www.gamacidadao.com.br/cadastro-unico-retoma-atendimento-no-df/

Postado por Antônio Brito 

Modelo Inclusiva participa de ensaio fotográfico para levar esperança em tempos de pandemia

Confira as fotos de Jaci Guimaraes em projeto realizado na famosa avenida Paulista, pelas lentes de Arno Lopes fotógrafo

Por Rafael Ferraz Carpi, Jornalista Inclusivo  (MTB: 0089466/SP)

Em meio à crise do novo Coronavírus – responsável pela pandemia da doença COVID-19 –, dois profissionais se unem em plena Avenida Paulista, em São Paulo, por um bem maior: Levar esperança a todos.

Esse é o objetivo do Editorial de Moda realizado em 11 de junho, aproveitando o Dia dos Namorados, pelo fotógrafo Arno Lopes e a Modelo Jaci Guimarães.

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

“A autoestima e o emocional são fundamentais não só na recuperação física, como pra toda vida. E a fotografia tem esse poder de retratar essa fase na vida de cada um, de recomeço, de renascimento muitas vezes, afirma o fotógrafo Arno.

“Um projeto com o intuito de levar esperança a todos, e deixar uma mensagem positiva: Tudo se resolverá e teremos uma nova vida pós pandemia”, relata a modelo inclusiva, Jaci Guimarães.

Jaci Guimarães é cadeirante sem diagnóstico fechado, nascida em Ourinhos (SP). Perto de completar 36 anos, é mãe, e desenvolve seus trabalhos para dar visibilidade à causa da pessoa com deficiência.

A modelo vai à luta para resolver casos que chegam até seu conhecimento, como pessoas que precisam de remédios; reabilitação; insumos; cadeiras de rodas, e todo tipo de auxílio.

Entre ações de divulgação de marcas e participação em eventos, faz ensaios fotográficos como modelo convencional.

Como modelo inclusiva, Jaci participa de projetos voltados à inclusão e como militante da causa, pelos direitos das pessoas com deficiência, além de dar palestras sobre o tema.

Formada em marketing, e cursando pós graduação em direito eleitoral, ela é pré-candidata à vereadora no município de Embu das Artes (SP)

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

Embaixadora de campanhas, a ativista é idealizadora de programas de doações e presidente da Organização Inclusiva das Pessoas com Deficiência Jaci Guimarães.

Atuante em eventos que envolvem a causa dessa parcela da população, a modelo realiza essas atividades para dar visibilidade a esse público, “por uma vida digna, e seus direitos respeitados”.

Jaci faz questão de levar por todo o país, a normalidade e eficiência de uma pessoa com deficiência.

O fotógrafo pernambucano Arno Lopes, morando há seis anos em São Paulo, é idealizador do projeto “Cadeirando no Foco”.

Ele explica que realiza ensaios fotográficos com o intuito de elevar a autoestima das pessoas com deficiência, nos vários espaços e pontos turísticos da Capital Paulista.

“Sempre retratando força, beleza, charme, personalidade de todos”, explica o fotógrafo. Segundo ele, o Projeto “Cadeirando no Foco” acontece uma vez por ano em São Paulo.

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes


Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes



Modelo Inclusiva: Jaci Guimarães e o fotógrafo Arno Lopes.

Conheça e apoie o trabalho e os projetos do Arno Lopes Fotografia:

Fonte  https://www.gamacidadao.com.br/modelo-inclusiva-participa-de-ensaio-fotografico-para-levar-esperanca-em-tempos-de-pandemia/

Postado por Antônio Brito 

21/06/2020

Triciclo elétrico para pessoas com mobilidade reduzida

Excelente alternativa para locomoção de pessoas com mobilidade reduzida
Se tem um veículo que mudou minha vida após a lesão medular, foi o triciclo elétrico. Ele aumentou minha autonomia e independência para sair de casa e ainda é muito divertido. Ele permite a uma pessoa com mobilidade reduzida sair de casa e percorrer pequenas e médias distâncias sem ajuda de ninguém, podendo utilizar a calçada ou as ruas. Como ele tem rodas grandes e todos os itens de segurança presentes em motos, como setas, farol, luz de freio e de ré, pode rodar nas ruas junto com os carros, subir pequenos degraus e descer ou subir morros íngremes. A outra vantagem inegável é a economia, ele recarrega em tomada comum e o quilômetro rodado custa em torno de um centavo!
Passeando em um parque com o triciclo
A maior vantagem sobre outros aparelhos e acessórios de auxílio à mobilidade é que ele sobe qualquer morro, por mais íngreme que seja. Ele tem motor de 1000 wats e vem com um seletor embaixo do acelerador com três opções de velocidade. Na velocidade 1, é possível subir morros íngremes ou acompanhar uma pessoa andando. Muito bom para passear com a esposa ou filhos em um parque ou pela calçada mesmo. Aliás, o fato de andar bem tanto na rua quanto na calçada é que faz dele uma alternativa excelente para o dia a dia. Na velocidade 2, ele vai um pouco mais rápido e dá para rodar por um parque ou calçadão. Na velocidade 3 ele atinge sua velocidade máxima de 35km/h em terreno plano e dá para rodar na rua.
Temos também modelo para duas pessoas!
O triciclo é curto, tem apenas 1,55m de comprimento por 65cm de largura e pode entrar em supermercados, padarias, farmácias, lotéricas, papelarias, e qualquer comércio que tenha um mínimo de acesso. Até em padaria com um degrau na porta eu já entrei, pois ele sobre pequenos degraus e meio fios. A autonomia é de até 60 km com uma carga, carrega em tomada comum em 110 ou 220 V e uma carga completa demora de seis a oito horas. Ele tem todos os equipamentos necessários para tráfego nas ruas e pode rodar por calçadas, grama, terra e areia. Aguenta até 140kg e tem modelos para uma e duas pessoas.
Fazendo compras no Supermercado,

- O modelo de 1000 wats para uma pessoa custa R$ 10.990,00 + frete.
- O modelo de 1000 wats para duas pessoa custa R$ 12.990,00 + frete.

Ele pode ser adquirido à vista com 3% de desconto, com entrada de 40% e o restante em até dez vezes no cartão de crédito, ou ainda é possível financiar o triciclo elétrico pelo Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil, que divide o valor em até 60 vezes com juros muito baixos. As condições para conseguir o crédito são: ser correntista do Banco do Brasil, ter renda mensal de no máximo dez salários mínimos e ser deficiente. Também é possível que um  parente com conta no BB consiga o crédito para o deficiente.

Sou representante da fábrica para todo o Brasil. Para comprar o triciclo elétrico solicite o Pedido de Compra ou envie um e-mail para blog.cadeirante@gmail.com que eu retorno com o formulário para preenchimento da Nota Fiscal. Se preferir, mande um Whatsapp para (31) 98482-9474 e conversamos melhor.

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2018/11/triciclo-eletrico-para-pessoas-com.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Sexualidade da pessoa com deficiência

Este tema é sempre controverso e gera muito interesse por parte das pessoas com deficiência - e também das sem deficiência. É um tema muito amplo, e há muita informação na Internet, muitas vezes infundada e superficial. Se você quer saber mesmo sobre o assunto, nada melhor do que se informar com quem entende e estuda o assunto. Na feira Mobility & Show que aconteceu em Belo Horizonte no final de novembro, foram proferidas várias palestras, uma delas com o tema Sexualidade da Pessoa com Deficiência, foi ministrada pela Dra Maria de Mello, que é terapeuta ocupacional e vem estudando o tema há anos, trabalha na área e já atendeu centenas de pessoas. Na palestra ela comentou sobre os mitos que envolvem a sexualidade de quem tem deficiência, explicou o termo e desenvolveu passando por várias situações e alternativas de intervenção possíveis.
Veja abaixo os slides que ela passou durante a palestra para ter uma ideia da riqueza do conteúdo, e se você se interessou pelo assunto, contate a Dra Maria de Mello para conversar e tirar todas suas dúvidas!

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2018/12/sexualidade-da-pessoa-com-deficiencia.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

20/06/2020

Aumenta procura por divórcio durante a pandemia

Cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres.

A procura por divórcio tem aumentado durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da covid-19. Segundo a advogada da área de Família e Sucessões, Débora Guelman, o convívio intenso em virtude da quarentena tem sobrecarregado física e emocionalmente as famílias brasileiras.

“Esse isolamento social forçado pela pandemia aumenta o convívio entre os casais e justamente esse aumento do convívio gera conflitos. Por conta disso, a probabilidade de haver mais divórcios é muito maior”, disse Débora Guelman, em entrevista à Rádio Nacional.

A advogada afirma que cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres, e a reclamação mais frequente é a tripla jornada. “Essas mulheres trabalham, cuidam dos filhos e cuidam da casa. Então, elas não aguentam relacionamentos machistas”, afirmou.

No Brasil há dois tipos de divórcios. No mais simples, chamado de “extrajudicial”, casais podem se separar de forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais complexas como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão e guarda de filhos.

“Se divorciar não é um processo rápido, pelo contrário. É um processo demorado e muito doloroso. Principalmente no aspecto emocional e no aspecto financeiro. Então, essa decisão de se divorciar envolve diversos fatores, que são impedimentos até para pessoa efetivar esse divórcio. Normalmente, a pessoa pensa por um ano e meio, até dois anos, antes de se efetivar o pedido”, explicou Débora Guelman.

Apoio

Em Belo Horizonte, um grupo terapêutico formado por três psicólogas e a advogada Gabriela Sallit foi criado para auxiliar mulheres que estão passando por esse momento. O grupo se reúne por meio de uma plataforma online, com participação de três a seis pessoas.

“O isolamento causado pela pandemia acirrou os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos advogados e ao Judiciário; e a recursos essenciais em uma separação, como mudar de casa, por exemplo”, explicou a psicóloga Lívia Guimarães, uma das responsáveis pela condução do grupo.

O grupo reúne mulheres que passam pelo momento pós-divórcio e aquelas que ainda estão se preparando para tomar essa decisão.

“Muitas vezes elas não têm com quem compartilhar suas angústias, suas dores, não tem o conhecimento de outras para aprenderem, não tem o acolhimento de quem passou pelo que elas estão vivendo”, disse a psicóloga.

Segundo Lívia Guimarães, depois do atendimento em grupo, as mulheres passam por uma escuta individual para orientações específicas.

“A posteriori do grupo, ofereceremos um plantão de acolhimento individual para essas mulheres entrarem em contato e para que possamos escutá-las na sua singularidade. Não é um dispositivo terapêutico. Mas um espaço para acolher alguma demanda ou sofrimento que por ventura o grupo possa ter desencadeado”, acrescentou a psicóloga.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/aumenta-procura-por-divorcio-durante-pandemia

Postado por Antônio Brito 

Com escolas fechadas, pais enfrentam desafios no retorno ao trabalho

Redes de apoio virtuais podem ajudar enquanto as escolas não abrem

Pais e mães estão com mais um desafio para encarar durante a pandemia do novo coronavírus no país: mesmo com a alta dos casos da doença, alguns estados já começaram a afrouxar as medidas de restrição do isolamento social e iniciam a retomada das atividades econômicas.

É o caso do estado de Santa Catarina, onde a liberação dos setores econômicos já vem ocorrendo desde abril: o último a ser retomado foi o transporte municipal e intermunicipal, mas está proibida a entrada de ônibus de outros estados e países até o dia 2 de agosto.

Mas o setor de educação continua fechado, assim como em outras regiões do país. Em Santa Catarina, a previsão é que as aulas presenciais nas redes privada e pública, nas esferas municipal, estadual e federal, no que se refere à educação infantil, fundamental e ensino médio, seguem suspensas até o dia 2 de agosto.

Enquanto o Centro de Educação Infantil (CEI), onde a pequena Lis, de 1 ano de idade, frequentava, continua fechado. A mãe dela, a escrevente de cartório Gabriela Costa, conta com a ajuda de uma tia, que foi de São Paulo para Barra Velha, no interior catarinense, a fim de cuidar da sobrinha-neta.

“Tivemos que nos socorrer com uma tia minha, que é professora aposentada, de São Paulo, que está em casa desde março. Como sou natural de São Paulo e meu esposo de Florianópolis, e moramos em Barra Velha, então não temos nenhum familiar próximo, nós dois é que damos conta de tudo, e ainda trabalhamos de 8h às 18h”, disse Gabriela .

No dia 18 de março o cartório onde trabalho fechou durante sete dias. Depois passou a trabalhar com atendimento online, e, no início de abril voltou  a atender presencialmente com restrições. “Já o meu marido, que trabalha na área de telecomunicações (TI), não parou nenhum dia”, acrescentou.

A escrevente não sabe como será a situação com a filha se a creche não abrir em agosto. “Minha tia vai embora para São Paulo no início de julho porque pegarei minhas férias, depois disso não sei como farei, ainda estamos pensando. É uma situação de fato muito complicado, onde todos estão trabalhando e as escolas fechadas, é uma conta que não fecha”, lamenta Gabriela.

Risco na volta ao trabalho

O segurança Luciano Souza Santos, de São Paulo, disse que desde que entrou em isolamento social, em março, tem brincado muito com a filha Laura, de 3 anos. Ele sabe o nome de todas as bonecas, brinca de casinha, e cuida da casa e das refeições, pois a esposa, Eliane Neres, não parou de trabalhar. Ela é empregada doméstica em uma residência próxima à casa em que moram na zona leste da cidade de São Paulo.

Mesmo sem data, Luciano já teme o retorno ao trabalho, um colégio da zona oeste paulistana. “Acho que vai ser difícil por causa do contágio, a gente que tem criança fica preocupado na parte da volta para casa. Vamos ver como será, ainda não temos ideia de quando os alunos retornarão para o colégio”, disse.

Laura começaria na escola este ano, mas não deu tempo nem de fazer a matrícula. Assim, a rotina da família vai voltar ao que era antes da pandemia, a garota vai ter que ficar com a mãe no trabalho.  A sorte, diz Eliane, é que o local onde trabalha é perto de sua residência e não precisa usar o transporte público. “Ainda bem que levo apenas 10 minutos para chegar ao trabalho. Vou trazê-la com um pouco de receio, mas, tomando o maior cuidado, com álcool gel e usando máscara”.

Em São Paulo, o retorno às aulas presenciais, ainda sem data marcada, será de forma gradual. Segundo o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, Haroldo Rocha, as aulas voltarão em fases, combinadas com as [cinco] fases do Plano São Paulo [plano do governo estadual de retomada das atividades econômicas]. “A ideia é que a gente volte com 20% [de presença] dos alunos no primeiro momento; no segundo momento, com 50% dos alunos; e, na fase final, com 100% dos alunos”, disse.

Redes de apoio virtuais

Enquanto as escolas de creches não abrem, mães e pais podem contar com as redes de apoio virtuais e rodas de conversas. Uma delas é a Health tech Theia, primeira plataforma digital do Brasil que oferece uma rede apoio inédita para as necessidades das famílias. Quem quiser conhecer pode testar a plataforma gratuitamente por uma semana. Para fazer parte da lista de espera: https://theia.com.br/convite

“É uma forma de contribuir em um momento em que muita gente se vê perdida novamente, já que as escolas permanecem de portas fechadas. Aqui, eles podem contar com ajuda na organização de rotina, educação dos filhos (como fazer combinados, como lidar com ensino a distância, como fazer filhos respeitarem horário de trabalho, sugestões de atividades etc), saúde mental e física, entre outros cuidados, e não precisam passar sozinhos por essa jornada”, diz a cofundadora da Theia, Flavia Deutsch Gotfryd, que é mãe de dois meninos.

A plataforma conecta pais e mães a uma rede de profissionais especializados de maneira intuitiva e digital. Contam com pediatra, psicólogo, pedagogo, ginecologista, nutricionista, coaching em carreira, especialista em aleitamento materno e terapeuta do sono, bem como educação parental por vídeo e chat, e usam resultados reais para aprender e simplificar a jornada desses pais.

A rede de apoio virtual funciona 24 horas por dia, de segunda à sábado e o atendimento é feito por chat e videoconferência. A startup  garante o sigilo das informações.

A atendente de clínica Manoela Bento, mãe do Airton Davi, de pouco mais de 1 ano de idade, e Arthur Levi, de 2 meses, tem usado a plataforma. “Meu segundo filho nasceu durante a pandemia da covid-19 e a Theia tem sido minha parceira. Primeiro na volta da licença maternidade e agora durante o puerpério e dia a dia dessa mamãe de dois nesses tempos tão sombrios. Juntos, passaremos por tudo isso”.

Rodas de conversas

A volta à rotina de trabalho pode ser cercada de medo, como relatou o segurança Luciano. Porém, saber que não é o único a lidar com estes sentimentos pode ajudar. Os cuidados devem ir além do uso de máscaras e álcool gel, o apoio emocional também é importante e isso pode ser vivido numa roda de conversa.

De forma gratuita, a  ONG Somos Mães, promove mensalmente rodas de conversas para acolher pessoas interessadas em exercitar este sentimento que a nova situação requer.

“Todo mês temos pelo menos quatro rodas abertas, sem custo algum para o participante. As rodas são um espaço de segurança emocional e temos sido assertivas, facilitando a passagem por esse momento que vivemos a quem se propõe a estar conosco. Tem sido muito especial, quem vem uma vez sempre volta”, disse uma das facilitadoras das rodas, Anne  Bertoli.

A agenda social é divulgada na rede social das Somos Mães [@somosmaesevoce @somosmaesnasempresas @dolacoaoabraco] e para se inscrever basta enviar uma mensagem de solicitação inbox. As rodas de conversa são online, com duração de uma hora e meia e são divididas em grupos de aproximadamente 20 pessoas. A próxima acontece no dia 25 de junho, às 21h, com o tema Roda de Empatia. O encontro será pelo  aplicativo Zoom da Somos Mães e o convite pode ser solicitado pelo Whatsapp (11) 98954-3025.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/com-escolas-fechadas-pais-enfrentam-desafios-no-retorno-ao-trabalho

Covid-19 e a vulnerabilidade de pessoas com deficiência e doenças rara

Costumo muito dizer que sozinho não chegamos a lugar algum. Sem a parceria e a dedicação de uma cuidadora, eu, por exemplo, não poderia sair da cama nem exercer cidadania. Contudo, apesar de todos os cuidados e precauções de isolamento que adotei desde o início da pandemia, acabei contaminada pelo novo corona vírus. Mesmo em casa, o vírus foi transmitido, muito provavelmente, por uma de minhas cuidadoras, que também contraiu a doença e cuja mãe, lamentavelmente, faleceu.

* Mara Gabrilli, é Senadora da República representando o estado de São Paulo.  É presidente da Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. Publicitária e psicóloga, também foi vereadora na Câmara Municipal e Secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo.

O que assistíamos de longe, lá do outro lado do mundo, chegou até nós e, desde então, vivenciamos um momento extremamente delicado e desafiador. E quando falamos de pessoas com deficiência e doenças raras, os desafios são ainda maiores. Por isso, quero falar neste espaço de discussão tão bacana com os leitores do Muitos Somos Raros sobre milhares de brasileiros que vivem com alguma condição que lhes impõe a necessidade permanente de serem assistidos por um cuidador, ou uma cuidadora, para o desenvolvimento de suas atividades mais simples de vida diária.

A ConVid-Pesquisa de Comportamentos realizada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, mapeou como a pandemia tem afetado os hábitos da população brasileira entre 24 de abril e 8 de maio. A situação de trabalho e as dificuldades em cuidar de idosos que precisam de ajuda para realizar atividades de vida diária estão entre os diversos aspectos analisados para investigar o impacto do isolamento social na rotina e nos cuidados à saúde. A pesquisa mostrou que 56% dos cuidadores precisaram continuar trabalhando devido à maior dependência de apoio da pessoa idosa.

Essa é uma realidade compartilhada por muitas pessoas com deficiência. Mas a imensa maioria é cuidada por um familiar, geralmente a mãe, que abre mão da sua vida profissional e pessoal para cuidar de seu filho que tem uma deficiência ou uma doença rara. Ela é mãe, cuidadora, faxineira, cozinheira, auxiliar de escola. Ela é absolutamente tudo! E é ela também que precisa sair à rua, comprar alimentos no mercado, arriscando trazer o vírus para dentro de casa e para a pessoa cuidada. No caso das pessoas idosas, a pesquisa da Fiocruz, UFMG e Unicamp também detectou isso: somente 28,3% das pessoas contavam com um cuidador contratado antes da pandemia, ante 71,7% que contam somente com o suporte de um familiar para poder comer, tomar banho, se locomover pela casa.

O estado brasileiro, infelizmente, deixa essas pessoas à mercê da própria sorte ou da caridade alheia. Hoje, no Brasil, não temos uma política de cuidado nem ao menos um único programa de apoio aos cuidadores familiares.

Imaginem, por exemplo, se essa mãe, ou esse familiar cuidador, for infectado pelo novo coronavírus. Quem proverá a devida assistência à pessoa cuidada? Li uma notícia dramática que contava sobre um adolescente com paralisia cerebral que morreu de fome na China, porque seu pai, que era seu único cuidador, foi internado com o coronavírus e o jovem ficou sem ninguém. Morreu de fome, de sede, de abandono.

Esse grupo de pessoas com deficiência, de pessoas com doenças raras e de pessoas idosas, bem como suas famílias, enfrenta desafios adicionais na pandemia. Representa uma das populações mais vulneráveis à contaminação pela covid-19, justamente por estarem impedidos de adotar em 100% o distanciamento e o isolamento social. São pessoas que precisam de outras pessoas para serem seus braços, suas pernas, seus olhos, seu ponto de apoio.

Por orientações médicas, sigo afastada das atividades profissionais para repousar e me recuperar. Mas antes disso já havia protocolado no Senado diversas proposições de minha autoria que integram um pacote emergencial para pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade, porque já tinha essas preocupações desde o início da pandemia e já antevia as suas consequências dramáticas.

São medidas que obrigam o governo a criar planos emergenciais para as populações vulneráveis durante a pandemia. Medidas que ajudarão as pessoas com deficiência e seus cuidadores a receberem equipamentos de proteção individual, mas também, no caso de contágio, a terem acesso aos cuidados de saúde sem discriminação. Medidas que lhes garantirão receber informações acessíveis e objetivas sobre a enfermidade e situação de saúde, e a terem direito preferencial a acompanhante de sua referência, com todos os recursos de proteção necessários, no caso de internação hospitalar. Algumas pessoas com autismo ou com deficiência intelectual, por exemplo, precisam do apoio de alguém de sua confiança para permitirem ser tocadas por estranhos e aceitarem medicamentos e intervenções de saúde.

Do mesmo modo, quando o cuidador, familiar ou não, tiver de ser internado ou colocado em isolamento em razão do coronavírus, o Estado deverá prover os cuidados necessários para não desamparar aquele indivíduo idoso, com deficiência ou doença rara por meio dos órgãos do Sistema Único de Assistência Social. A organização e o estabelecimento de uma Rede de Cuidadores destinada ao suporte e aos cuidados essenciais da pessoa com deficiência severa ou com deficiência intelectual ou mental, é urgente e necessária.

Por isso, o Poder Público precisa atuar, em todos os âmbitos, para mudar esta realidade e para não deixar ninguém para trás nesta pandemia. O momento exige respostas baseadas na ciência, mas também na empatia e no respeito à realidade, às dificuldades e à dor de cada brasileiro. Em momentos de crise como este, o brasileiro comprova ser um povo altruísta, que se preocupa com o próximo. Precisamos demonstrar solidariedade e respeito diante das características de cada um. O Estado certamente tem seu papel para resgatar essa dívida histórica com as populações mais vulneráveis. No entanto, pequenos gestos de cada um de nós podem dizer muito e fazer a diferença no resgate da dignidade e da valorização da pessoa humana.

Fonte  https://revistareacao.com.br/covid-19-e-a-vulnerabilidade-de-pessoas-com-deficiencia-e-doencas-rara/

Postado por Antônio Brito 

Autistas e intérpretes de libras terão máscaras diferenciadas

Comissão de aprovados para o cargo de secretário escolar, da Secretaria de Educação, doou 900 máscaras especiais, feitas em acetato, que serão usadas por intérpretes de libras e autistas severos do Distrito Federal. A entrega foi feita ao programa Todos Contra a Covid, do GDF e seguiu para a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF.

De acordo com a presidente da comissão, Sol Ferreira, as máscaras transparentes, além de facilitarem a leitura labial por quem depende disso para a comunicação, são extremamente importantes para autistas severos. “Eles não aceitam usar máscaras e nem ficam confortáveis em estar perto de quem esteja usando”, explicou. Todas foram confeccionadas com recursos dos próprios integrantes da comissão.

Cortadas a laser, as máscaras são reutilizáveis e a limpeza é feita apenas com álcool a 70%. “Resolvemos transformar as manifestações em que pedíamos as nossas nomeações em ajuda aos necessitados”, disse Sol, que representa 2.200 aprovados no último certame, em 2016.

Emocionada, a secretária da Pessoa com Deficiência do DF, Rosinha da Adefal, lembrou que os cuidados que o cidadão deve ter para evitar o contágio com o coronavírus são ainda maiores quando se trata da pessoa com alguma deficiência. “Nem todos têm essa percepção”, lamentou a secretária. O DF tem, atualmente, mais de 200 mil pessoas com deficiência. “Vamos fazer chegar essas máscaras às pessoas que verdadeiramente precisam”, enfatizou Rosinha.

O vice-governador Paco Britto, que coordena o programa do GDF, agradeceu a doação do grupo. “É um gesto muito nobre e de extrema necessidade, de carinho pela população do Distrito Federal”, frisou. Ele aproveitou para doar máscaras de tecido reutilizáveis e frascos de álcool em gel – recebidos do Grupo Brasal pelo programa – para que a Secretaria da Pessoa com Deficiência possa fazer doação do material.

Mais cedo, a Associação Maria Vitória de Doenças Raras (Amaviraras), também foi agraciada com doação do programa Todos Contra a Covid. Quarenta e cinco famílias das 98 que são atendidas pela entidade, se encontram em dificuldades devido à pandemia. E receberão cestas básicas, máscaras, álcool em gel e cobertores. Parte das doações foram feitas por outra comissão formada por aprovados em concurso público no DF. Desta vez, para cargos da Polícia Civil (PCDF).

Existem, no mundo, cerca de oito mil doenças raras. Mas poucas são as que são tratadas com protocolo clínico. As demais, levam famílias a recorrerem aos centros de referências. No Distrito Federal, o Hospital Materno Infantil (HMIB), na Asa Sul, é habilitado para atender os pacientes, já que não existe, ainda, centro no DF.

Fonte: Agencia Brasília

https://revistareacao.com.br/autistas-e-interpretes-de-libras-terao-mascaras-diferenciadas/

Postado por Antônio Brito 

Especialistas alertam para impactos do serviço de pagamento do Whatsap

O novo serviço pode facilitar atividades como compras online

O Whatsapp anunciou que passará a permitir transações financeiras entre os usuários, utilizando a plataforma de finança digital da empresa controladora do app, o serviço Facebook pay. O serviço, com grande potencial de se tornar popular em um país com mais de 130 milhões de usuários do app, traz impactos e cuidados, segundo especialistas e pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil.

Na avaliação da especialista em direitos digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Juliana Oms, o novo serviço pode facilitar atividades como compras online, pagamentos e transferência de recursos para muitas pessoas. Mas a novidade também pode provocar prejuízos aos consumidores.

“O Facebook, embora seja uma rede social, tem seu negócio centrado na publicidade. Lucra a partir da exploração dos dados de seus usuários, que são utilizados para permitir envio de publicidades direcionadas aos consumidores. Esta nova funcionalidade permite ao Facebook adentrar em um novo meio de informações, ou seja, saber com quem você realiza transações financeiras, o que você compra, com qual frequência etc. Tudo isso pode ser integrado às demais informações que o Facebook possui sobre cada consumidor”, analisa a especialista do Idec.

"Isso é preocupante", continua Juliana Oms, "se considerado que o Facebook tem um histórico de uso abusivo e vazamento de dados dos usuários. Por isso é importante tomar cuidado quanto à segurança das informações. O controle de uma grande base de dados reforça também, completa a representante do Idec, o domínio de mercado da empresa, dificultando a entrada de novos competidores".

Mercado

O professor de sociologia econômica da Universidade Federal do Ceará e autor de livros sobre finanças digitalizadas, Edemilson Paraná prevê um impacto no mercado de carteiras digitais brasileiro, que já conta com serviços semelhantes de grandes empresas de tecnologia, como o Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay.

“Certamente, devido a sua dimensão, escala e capilaridade há um potencial para causar um enorme impacto nesse mercado, reconfigurando-o por completo. A enorme base de usuários previamente cadastrados e utilizando ativamente a plataforma dá, sem dúvida alguma, uma posição privilegiada e desigual ao Facebook na concorrência com outros serviços de pagamento digital”, disse.

A capacidade de integração dos serviços informacionais e agora financeiros do Facebook e de suas aplicações, acrescenta Paraná, abre novas possibilidades à empresa “para a customização na divulgação e venda de produtos, tornando esse um espaço em que estar de fora - tanto para consumidores, mas sobretudo para as empresas - será cada vez mais difícil e custoso”.

Segurança

Em termos de segurança, o Whatsapp tem se tornado foco de golpes que clonam o app do usuário para pedir dinheiro a amigos. Com a possibilidade de fazer transações, esse tipo de procedimento abre espaço para acesso indevido aos recursos movimentados pela pessoa pelo aplicativo. Por isso, cuidados com a segurança envolvendo seus smartphones e programas são fundamentais, como a Agência Brasil mostrou na reportagem Covid-19: uso maior da internet requer mais cuidado com segurança, publicado em 27 de março deste ano.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/especialistas-alertam-para-impactos-do-servico-de-pagamento-do-whatsap

Postado por Antônio Brito 

TikTok adere à campanha #TodosPorUm e promove challenges exclusivos

Campanha #TodosPorUm
O TikTok, principal destino para vídeos de formato curto no Brasil e no mundo, está aderindo à campanha #TodosPorUm para garantir visibilidade à importantes causas defendidas pelas ONGs Fundação Dorina Nowill para Cegos, AACD, Instituto Jô Clemente e Derdic, focadas em pessoas com deficiências. Entre os dias 09 e 15 de junho, uma série de quatro challenges exclusivos estará disponível no aplicativo para os usuários aderirem e participarem ativamente da conscientização, contribuindo e mostrando seu apoio através do engajamento na campanha. Uma página com link direto para doações também estará disponível.

Os challenges são relacionados à cada uma das deficiências atendidas pelas ONGs, visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários deverão encher um copo de água com os olhos vendados, enviar uma mensagem em libras (linguagem das pessoas com deficiência auditiva ), desenhar com uma caneta ou pincel sem usar as mãos e, por fim, dançar a Macarena, como forma de mostrar que todos temos talentos que podem ser estimulados e inspirado no vídeo do influenciador Brent Rivera.

Em meio ao surto global de COVID-19, o TikTok está comprometido em apoiar comunidades que foram profundamente impactadas pela crise do Coronavírus. “Nós estamos gratos por fazer parte do cotidiano dos brasileiros. Temos visto quanto as pessoas estão unidas na nossa plataforma, enviando mensagens de esperança. Mesmo em tempos difíceis como esse, nós queremos ter uma pequena participação nesse movimento global de apoio mútuo e esperamos que os criadores de conteúdo do TikTok se sensibilizem e mobilizem essa campanha de doação, para ajudar a manter essas organizações tão importantes em funcionamento”, afirma Rodrigo Barbosa, gerente de Comunidade do TikTok.

“Quando iniciamos o movimento de unir, pela primeira vez, as quatro instituições em uma campanha, buscamos levar esse movimento e a causa das pessoas com deficiência para um público mais amplo possível. O apoio do TikTok vem impulsionar esse alcance de forma divertida. Esse é um momento de união entre as entidades, as pessoas com deficiência e a sociedade, que poderá se conscientizar e se engajar ainda mais na nossa causa a partir dos desafios lançados no aplicativo”, comemora Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos. “Unidos, faremos com que nossa causa se fortaleça e que mais pessoas possam ter acesso à autonomia e inclusão”, acrescenta.

Juntas, as ONGs são responsáveis por mais de 900 mil atendimentos por ano, atuando junto às pessoas com deficiências e têm um propósito comum: garantir apoio, saúde, educação e bem-estar a elas. Por isso, as quatro organizações nacionalmente reconhecidas firmaram esta parceria inédita, uma campanha conjunta para a arrecadação de recursos. Desde o começo da pandemia, elas estão enfrentando queda de receita e têm trabalhado para manter a arrecadação e continuar em funcionamento. Entre as soluções implantadas neste período de distanciamento social estão os atendimentos em telemedicina, produção de vídeos com atividades que podem ser feitas em casa, consultas por telefone, orientações pedagógicas por WhatsApp e triagens auditivas neonatais universais com o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para proteção dos profissionais.

A iniciativa Todos por Um é composta de uma página , que convida o internauta a escolher uma causa (deficiência visual, física, intelectual e auditiva). Ao clicar em uma delas, é direcionado para a organização correspondente (Fundação Dorina Nowill para Cegos, AACD, Instituto Jô Clemente e Derdic, respectivamente). No Brasil, 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o equivalente cerca de 23,9% da população do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fundação Dorina Nowill para Cegos

A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há mais de 70 anos, temos nos dedicado à inclusão social de pessoas com deficiência visual. Uma das formas como fazemos isso é por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para o público e para cerca de 3.000 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

AACD

A AACD é uma organização sem fins lucrativos focada em garantir assistência médico-terapêutica de excelência em Ortopedia e Reabilitação. A Instituição atende pessoas de todas as idades, recebendo pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e particular.

Derdic

A Derdic é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fundação São Paulo e vinculada academicamente à PUC-SP, que atua na educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos e no atendimento clínico a pessoas com alterações de audição, voz e linguagem. O trabalho institucional prioriza famílias economicamente desfavorecidas e beneficia pessoas de todas as faixas etárias.
Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo)

​O Instituto Jô Clemente é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que ​previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, apoia sua inclusão social, incide na defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego​ apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias​ acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual.

Sobre TikTok:

O TikTok é o destino líder para vídeos móveis de formato curto. Nossa missão é inspirar criatividade e trazer alegria. O TikTok possui escritórios globais, incluindo Los Angeles, Nova York, Londres, Paris, São Paulo, Berlim, Dubai, Mumbai, Cingapura, Jacarta, Seul e Tóquio.

Postado por Antônio Brito