21/06/2020

Sexualidade da pessoa com deficiência

Este tema é sempre controverso e gera muito interesse por parte das pessoas com deficiência - e também das sem deficiência. É um tema muito amplo, e há muita informação na Internet, muitas vezes infundada e superficial. Se você quer saber mesmo sobre o assunto, nada melhor do que se informar com quem entende e estuda o assunto. Na feira Mobility & Show que aconteceu em Belo Horizonte no final de novembro, foram proferidas várias palestras, uma delas com o tema Sexualidade da Pessoa com Deficiência, foi ministrada pela Dra Maria de Mello, que é terapeuta ocupacional e vem estudando o tema há anos, trabalha na área e já atendeu centenas de pessoas. Na palestra ela comentou sobre os mitos que envolvem a sexualidade de quem tem deficiência, explicou o termo e desenvolveu passando por várias situações e alternativas de intervenção possíveis.
Veja abaixo os slides que ela passou durante a palestra para ter uma ideia da riqueza do conteúdo, e se você se interessou pelo assunto, contate a Dra Maria de Mello para conversar e tirar todas suas dúvidas!

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2018/12/sexualidade-da-pessoa-com-deficiencia.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

20/06/2020

Aumenta procura por divórcio durante a pandemia

Cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres.

A procura por divórcio tem aumentado durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da covid-19. Segundo a advogada da área de Família e Sucessões, Débora Guelman, o convívio intenso em virtude da quarentena tem sobrecarregado física e emocionalmente as famílias brasileiras.

“Esse isolamento social forçado pela pandemia aumenta o convívio entre os casais e justamente esse aumento do convívio gera conflitos. Por conta disso, a probabilidade de haver mais divórcios é muito maior”, disse Débora Guelman, em entrevista à Rádio Nacional.

A advogada afirma que cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres, e a reclamação mais frequente é a tripla jornada. “Essas mulheres trabalham, cuidam dos filhos e cuidam da casa. Então, elas não aguentam relacionamentos machistas”, afirmou.

No Brasil há dois tipos de divórcios. No mais simples, chamado de “extrajudicial”, casais podem se separar de forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais complexas como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão e guarda de filhos.

“Se divorciar não é um processo rápido, pelo contrário. É um processo demorado e muito doloroso. Principalmente no aspecto emocional e no aspecto financeiro. Então, essa decisão de se divorciar envolve diversos fatores, que são impedimentos até para pessoa efetivar esse divórcio. Normalmente, a pessoa pensa por um ano e meio, até dois anos, antes de se efetivar o pedido”, explicou Débora Guelman.

Apoio

Em Belo Horizonte, um grupo terapêutico formado por três psicólogas e a advogada Gabriela Sallit foi criado para auxiliar mulheres que estão passando por esse momento. O grupo se reúne por meio de uma plataforma online, com participação de três a seis pessoas.

“O isolamento causado pela pandemia acirrou os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos advogados e ao Judiciário; e a recursos essenciais em uma separação, como mudar de casa, por exemplo”, explicou a psicóloga Lívia Guimarães, uma das responsáveis pela condução do grupo.

O grupo reúne mulheres que passam pelo momento pós-divórcio e aquelas que ainda estão se preparando para tomar essa decisão.

“Muitas vezes elas não têm com quem compartilhar suas angústias, suas dores, não tem o conhecimento de outras para aprenderem, não tem o acolhimento de quem passou pelo que elas estão vivendo”, disse a psicóloga.

Segundo Lívia Guimarães, depois do atendimento em grupo, as mulheres passam por uma escuta individual para orientações específicas.

“A posteriori do grupo, ofereceremos um plantão de acolhimento individual para essas mulheres entrarem em contato e para que possamos escutá-las na sua singularidade. Não é um dispositivo terapêutico. Mas um espaço para acolher alguma demanda ou sofrimento que por ventura o grupo possa ter desencadeado”, acrescentou a psicóloga.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/aumenta-procura-por-divorcio-durante-pandemia

Postado por Antônio Brito 

Com escolas fechadas, pais enfrentam desafios no retorno ao trabalho

Redes de apoio virtuais podem ajudar enquanto as escolas não abrem

Pais e mães estão com mais um desafio para encarar durante a pandemia do novo coronavírus no país: mesmo com a alta dos casos da doença, alguns estados já começaram a afrouxar as medidas de restrição do isolamento social e iniciam a retomada das atividades econômicas.

É o caso do estado de Santa Catarina, onde a liberação dos setores econômicos já vem ocorrendo desde abril: o último a ser retomado foi o transporte municipal e intermunicipal, mas está proibida a entrada de ônibus de outros estados e países até o dia 2 de agosto.

Mas o setor de educação continua fechado, assim como em outras regiões do país. Em Santa Catarina, a previsão é que as aulas presenciais nas redes privada e pública, nas esferas municipal, estadual e federal, no que se refere à educação infantil, fundamental e ensino médio, seguem suspensas até o dia 2 de agosto.

Enquanto o Centro de Educação Infantil (CEI), onde a pequena Lis, de 1 ano de idade, frequentava, continua fechado. A mãe dela, a escrevente de cartório Gabriela Costa, conta com a ajuda de uma tia, que foi de São Paulo para Barra Velha, no interior catarinense, a fim de cuidar da sobrinha-neta.

“Tivemos que nos socorrer com uma tia minha, que é professora aposentada, de São Paulo, que está em casa desde março. Como sou natural de São Paulo e meu esposo de Florianópolis, e moramos em Barra Velha, então não temos nenhum familiar próximo, nós dois é que damos conta de tudo, e ainda trabalhamos de 8h às 18h”, disse Gabriela .

No dia 18 de março o cartório onde trabalho fechou durante sete dias. Depois passou a trabalhar com atendimento online, e, no início de abril voltou  a atender presencialmente com restrições. “Já o meu marido, que trabalha na área de telecomunicações (TI), não parou nenhum dia”, acrescentou.

A escrevente não sabe como será a situação com a filha se a creche não abrir em agosto. “Minha tia vai embora para São Paulo no início de julho porque pegarei minhas férias, depois disso não sei como farei, ainda estamos pensando. É uma situação de fato muito complicado, onde todos estão trabalhando e as escolas fechadas, é uma conta que não fecha”, lamenta Gabriela.

Risco na volta ao trabalho

O segurança Luciano Souza Santos, de São Paulo, disse que desde que entrou em isolamento social, em março, tem brincado muito com a filha Laura, de 3 anos. Ele sabe o nome de todas as bonecas, brinca de casinha, e cuida da casa e das refeições, pois a esposa, Eliane Neres, não parou de trabalhar. Ela é empregada doméstica em uma residência próxima à casa em que moram na zona leste da cidade de São Paulo.

Mesmo sem data, Luciano já teme o retorno ao trabalho, um colégio da zona oeste paulistana. “Acho que vai ser difícil por causa do contágio, a gente que tem criança fica preocupado na parte da volta para casa. Vamos ver como será, ainda não temos ideia de quando os alunos retornarão para o colégio”, disse.

Laura começaria na escola este ano, mas não deu tempo nem de fazer a matrícula. Assim, a rotina da família vai voltar ao que era antes da pandemia, a garota vai ter que ficar com a mãe no trabalho.  A sorte, diz Eliane, é que o local onde trabalha é perto de sua residência e não precisa usar o transporte público. “Ainda bem que levo apenas 10 minutos para chegar ao trabalho. Vou trazê-la com um pouco de receio, mas, tomando o maior cuidado, com álcool gel e usando máscara”.

Em São Paulo, o retorno às aulas presenciais, ainda sem data marcada, será de forma gradual. Segundo o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, Haroldo Rocha, as aulas voltarão em fases, combinadas com as [cinco] fases do Plano São Paulo [plano do governo estadual de retomada das atividades econômicas]. “A ideia é que a gente volte com 20% [de presença] dos alunos no primeiro momento; no segundo momento, com 50% dos alunos; e, na fase final, com 100% dos alunos”, disse.

Redes de apoio virtuais

Enquanto as escolas de creches não abrem, mães e pais podem contar com as redes de apoio virtuais e rodas de conversas. Uma delas é a Health tech Theia, primeira plataforma digital do Brasil que oferece uma rede apoio inédita para as necessidades das famílias. Quem quiser conhecer pode testar a plataforma gratuitamente por uma semana. Para fazer parte da lista de espera: https://theia.com.br/convite

“É uma forma de contribuir em um momento em que muita gente se vê perdida novamente, já que as escolas permanecem de portas fechadas. Aqui, eles podem contar com ajuda na organização de rotina, educação dos filhos (como fazer combinados, como lidar com ensino a distância, como fazer filhos respeitarem horário de trabalho, sugestões de atividades etc), saúde mental e física, entre outros cuidados, e não precisam passar sozinhos por essa jornada”, diz a cofundadora da Theia, Flavia Deutsch Gotfryd, que é mãe de dois meninos.

A plataforma conecta pais e mães a uma rede de profissionais especializados de maneira intuitiva e digital. Contam com pediatra, psicólogo, pedagogo, ginecologista, nutricionista, coaching em carreira, especialista em aleitamento materno e terapeuta do sono, bem como educação parental por vídeo e chat, e usam resultados reais para aprender e simplificar a jornada desses pais.

A rede de apoio virtual funciona 24 horas por dia, de segunda à sábado e o atendimento é feito por chat e videoconferência. A startup  garante o sigilo das informações.

A atendente de clínica Manoela Bento, mãe do Airton Davi, de pouco mais de 1 ano de idade, e Arthur Levi, de 2 meses, tem usado a plataforma. “Meu segundo filho nasceu durante a pandemia da covid-19 e a Theia tem sido minha parceira. Primeiro na volta da licença maternidade e agora durante o puerpério e dia a dia dessa mamãe de dois nesses tempos tão sombrios. Juntos, passaremos por tudo isso”.

Rodas de conversas

A volta à rotina de trabalho pode ser cercada de medo, como relatou o segurança Luciano. Porém, saber que não é o único a lidar com estes sentimentos pode ajudar. Os cuidados devem ir além do uso de máscaras e álcool gel, o apoio emocional também é importante e isso pode ser vivido numa roda de conversa.

De forma gratuita, a  ONG Somos Mães, promove mensalmente rodas de conversas para acolher pessoas interessadas em exercitar este sentimento que a nova situação requer.

“Todo mês temos pelo menos quatro rodas abertas, sem custo algum para o participante. As rodas são um espaço de segurança emocional e temos sido assertivas, facilitando a passagem por esse momento que vivemos a quem se propõe a estar conosco. Tem sido muito especial, quem vem uma vez sempre volta”, disse uma das facilitadoras das rodas, Anne  Bertoli.

A agenda social é divulgada na rede social das Somos Mães [@somosmaesevoce @somosmaesnasempresas @dolacoaoabraco] e para se inscrever basta enviar uma mensagem de solicitação inbox. As rodas de conversa são online, com duração de uma hora e meia e são divididas em grupos de aproximadamente 20 pessoas. A próxima acontece no dia 25 de junho, às 21h, com o tema Roda de Empatia. O encontro será pelo  aplicativo Zoom da Somos Mães e o convite pode ser solicitado pelo Whatsapp (11) 98954-3025.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/com-escolas-fechadas-pais-enfrentam-desafios-no-retorno-ao-trabalho

Covid-19 e a vulnerabilidade de pessoas com deficiência e doenças rara

Costumo muito dizer que sozinho não chegamos a lugar algum. Sem a parceria e a dedicação de uma cuidadora, eu, por exemplo, não poderia sair da cama nem exercer cidadania. Contudo, apesar de todos os cuidados e precauções de isolamento que adotei desde o início da pandemia, acabei contaminada pelo novo corona vírus. Mesmo em casa, o vírus foi transmitido, muito provavelmente, por uma de minhas cuidadoras, que também contraiu a doença e cuja mãe, lamentavelmente, faleceu.

* Mara Gabrilli, é Senadora da República representando o estado de São Paulo.  É presidente da Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras. Publicitária e psicóloga, também foi vereadora na Câmara Municipal e Secretária da Pessoa com Deficiência da Prefeitura de São Paulo.

O que assistíamos de longe, lá do outro lado do mundo, chegou até nós e, desde então, vivenciamos um momento extremamente delicado e desafiador. E quando falamos de pessoas com deficiência e doenças raras, os desafios são ainda maiores. Por isso, quero falar neste espaço de discussão tão bacana com os leitores do Muitos Somos Raros sobre milhares de brasileiros que vivem com alguma condição que lhes impõe a necessidade permanente de serem assistidos por um cuidador, ou uma cuidadora, para o desenvolvimento de suas atividades mais simples de vida diária.

A ConVid-Pesquisa de Comportamentos realizada pelo Instituto de Comunicação e Informação em Saúde da Fiocruz em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, mapeou como a pandemia tem afetado os hábitos da população brasileira entre 24 de abril e 8 de maio. A situação de trabalho e as dificuldades em cuidar de idosos que precisam de ajuda para realizar atividades de vida diária estão entre os diversos aspectos analisados para investigar o impacto do isolamento social na rotina e nos cuidados à saúde. A pesquisa mostrou que 56% dos cuidadores precisaram continuar trabalhando devido à maior dependência de apoio da pessoa idosa.

Essa é uma realidade compartilhada por muitas pessoas com deficiência. Mas a imensa maioria é cuidada por um familiar, geralmente a mãe, que abre mão da sua vida profissional e pessoal para cuidar de seu filho que tem uma deficiência ou uma doença rara. Ela é mãe, cuidadora, faxineira, cozinheira, auxiliar de escola. Ela é absolutamente tudo! E é ela também que precisa sair à rua, comprar alimentos no mercado, arriscando trazer o vírus para dentro de casa e para a pessoa cuidada. No caso das pessoas idosas, a pesquisa da Fiocruz, UFMG e Unicamp também detectou isso: somente 28,3% das pessoas contavam com um cuidador contratado antes da pandemia, ante 71,7% que contam somente com o suporte de um familiar para poder comer, tomar banho, se locomover pela casa.

O estado brasileiro, infelizmente, deixa essas pessoas à mercê da própria sorte ou da caridade alheia. Hoje, no Brasil, não temos uma política de cuidado nem ao menos um único programa de apoio aos cuidadores familiares.

Imaginem, por exemplo, se essa mãe, ou esse familiar cuidador, for infectado pelo novo coronavírus. Quem proverá a devida assistência à pessoa cuidada? Li uma notícia dramática que contava sobre um adolescente com paralisia cerebral que morreu de fome na China, porque seu pai, que era seu único cuidador, foi internado com o coronavírus e o jovem ficou sem ninguém. Morreu de fome, de sede, de abandono.

Esse grupo de pessoas com deficiência, de pessoas com doenças raras e de pessoas idosas, bem como suas famílias, enfrenta desafios adicionais na pandemia. Representa uma das populações mais vulneráveis à contaminação pela covid-19, justamente por estarem impedidos de adotar em 100% o distanciamento e o isolamento social. São pessoas que precisam de outras pessoas para serem seus braços, suas pernas, seus olhos, seu ponto de apoio.

Por orientações médicas, sigo afastada das atividades profissionais para repousar e me recuperar. Mas antes disso já havia protocolado no Senado diversas proposições de minha autoria que integram um pacote emergencial para pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade, porque já tinha essas preocupações desde o início da pandemia e já antevia as suas consequências dramáticas.

São medidas que obrigam o governo a criar planos emergenciais para as populações vulneráveis durante a pandemia. Medidas que ajudarão as pessoas com deficiência e seus cuidadores a receberem equipamentos de proteção individual, mas também, no caso de contágio, a terem acesso aos cuidados de saúde sem discriminação. Medidas que lhes garantirão receber informações acessíveis e objetivas sobre a enfermidade e situação de saúde, e a terem direito preferencial a acompanhante de sua referência, com todos os recursos de proteção necessários, no caso de internação hospitalar. Algumas pessoas com autismo ou com deficiência intelectual, por exemplo, precisam do apoio de alguém de sua confiança para permitirem ser tocadas por estranhos e aceitarem medicamentos e intervenções de saúde.

Do mesmo modo, quando o cuidador, familiar ou não, tiver de ser internado ou colocado em isolamento em razão do coronavírus, o Estado deverá prover os cuidados necessários para não desamparar aquele indivíduo idoso, com deficiência ou doença rara por meio dos órgãos do Sistema Único de Assistência Social. A organização e o estabelecimento de uma Rede de Cuidadores destinada ao suporte e aos cuidados essenciais da pessoa com deficiência severa ou com deficiência intelectual ou mental, é urgente e necessária.

Por isso, o Poder Público precisa atuar, em todos os âmbitos, para mudar esta realidade e para não deixar ninguém para trás nesta pandemia. O momento exige respostas baseadas na ciência, mas também na empatia e no respeito à realidade, às dificuldades e à dor de cada brasileiro. Em momentos de crise como este, o brasileiro comprova ser um povo altruísta, que se preocupa com o próximo. Precisamos demonstrar solidariedade e respeito diante das características de cada um. O Estado certamente tem seu papel para resgatar essa dívida histórica com as populações mais vulneráveis. No entanto, pequenos gestos de cada um de nós podem dizer muito e fazer a diferença no resgate da dignidade e da valorização da pessoa humana.

Fonte  https://revistareacao.com.br/covid-19-e-a-vulnerabilidade-de-pessoas-com-deficiencia-e-doencas-rara/

Postado por Antônio Brito 

Autistas e intérpretes de libras terão máscaras diferenciadas

Comissão de aprovados para o cargo de secretário escolar, da Secretaria de Educação, doou 900 máscaras especiais, feitas em acetato, que serão usadas por intérpretes de libras e autistas severos do Distrito Federal. A entrega foi feita ao programa Todos Contra a Covid, do GDF e seguiu para a Secretaria da Pessoa com Deficiência do DF.

De acordo com a presidente da comissão, Sol Ferreira, as máscaras transparentes, além de facilitarem a leitura labial por quem depende disso para a comunicação, são extremamente importantes para autistas severos. “Eles não aceitam usar máscaras e nem ficam confortáveis em estar perto de quem esteja usando”, explicou. Todas foram confeccionadas com recursos dos próprios integrantes da comissão.

Cortadas a laser, as máscaras são reutilizáveis e a limpeza é feita apenas com álcool a 70%. “Resolvemos transformar as manifestações em que pedíamos as nossas nomeações em ajuda aos necessitados”, disse Sol, que representa 2.200 aprovados no último certame, em 2016.

Emocionada, a secretária da Pessoa com Deficiência do DF, Rosinha da Adefal, lembrou que os cuidados que o cidadão deve ter para evitar o contágio com o coronavírus são ainda maiores quando se trata da pessoa com alguma deficiência. “Nem todos têm essa percepção”, lamentou a secretária. O DF tem, atualmente, mais de 200 mil pessoas com deficiência. “Vamos fazer chegar essas máscaras às pessoas que verdadeiramente precisam”, enfatizou Rosinha.

O vice-governador Paco Britto, que coordena o programa do GDF, agradeceu a doação do grupo. “É um gesto muito nobre e de extrema necessidade, de carinho pela população do Distrito Federal”, frisou. Ele aproveitou para doar máscaras de tecido reutilizáveis e frascos de álcool em gel – recebidos do Grupo Brasal pelo programa – para que a Secretaria da Pessoa com Deficiência possa fazer doação do material.

Mais cedo, a Associação Maria Vitória de Doenças Raras (Amaviraras), também foi agraciada com doação do programa Todos Contra a Covid. Quarenta e cinco famílias das 98 que são atendidas pela entidade, se encontram em dificuldades devido à pandemia. E receberão cestas básicas, máscaras, álcool em gel e cobertores. Parte das doações foram feitas por outra comissão formada por aprovados em concurso público no DF. Desta vez, para cargos da Polícia Civil (PCDF).

Existem, no mundo, cerca de oito mil doenças raras. Mas poucas são as que são tratadas com protocolo clínico. As demais, levam famílias a recorrerem aos centros de referências. No Distrito Federal, o Hospital Materno Infantil (HMIB), na Asa Sul, é habilitado para atender os pacientes, já que não existe, ainda, centro no DF.

Fonte: Agencia Brasília

https://revistareacao.com.br/autistas-e-interpretes-de-libras-terao-mascaras-diferenciadas/

Postado por Antônio Brito 

Especialistas alertam para impactos do serviço de pagamento do Whatsap

O novo serviço pode facilitar atividades como compras online

O Whatsapp anunciou que passará a permitir transações financeiras entre os usuários, utilizando a plataforma de finança digital da empresa controladora do app, o serviço Facebook pay. O serviço, com grande potencial de se tornar popular em um país com mais de 130 milhões de usuários do app, traz impactos e cuidados, segundo especialistas e pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil.

Na avaliação da especialista em direitos digitais do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Juliana Oms, o novo serviço pode facilitar atividades como compras online, pagamentos e transferência de recursos para muitas pessoas. Mas a novidade também pode provocar prejuízos aos consumidores.

“O Facebook, embora seja uma rede social, tem seu negócio centrado na publicidade. Lucra a partir da exploração dos dados de seus usuários, que são utilizados para permitir envio de publicidades direcionadas aos consumidores. Esta nova funcionalidade permite ao Facebook adentrar em um novo meio de informações, ou seja, saber com quem você realiza transações financeiras, o que você compra, com qual frequência etc. Tudo isso pode ser integrado às demais informações que o Facebook possui sobre cada consumidor”, analisa a especialista do Idec.

"Isso é preocupante", continua Juliana Oms, "se considerado que o Facebook tem um histórico de uso abusivo e vazamento de dados dos usuários. Por isso é importante tomar cuidado quanto à segurança das informações. O controle de uma grande base de dados reforça também, completa a representante do Idec, o domínio de mercado da empresa, dificultando a entrada de novos competidores".

Mercado

O professor de sociologia econômica da Universidade Federal do Ceará e autor de livros sobre finanças digitalizadas, Edemilson Paraná prevê um impacto no mercado de carteiras digitais brasileiro, que já conta com serviços semelhantes de grandes empresas de tecnologia, como o Samsung Pay, Apple Pay e Google Pay.

“Certamente, devido a sua dimensão, escala e capilaridade há um potencial para causar um enorme impacto nesse mercado, reconfigurando-o por completo. A enorme base de usuários previamente cadastrados e utilizando ativamente a plataforma dá, sem dúvida alguma, uma posição privilegiada e desigual ao Facebook na concorrência com outros serviços de pagamento digital”, disse.

A capacidade de integração dos serviços informacionais e agora financeiros do Facebook e de suas aplicações, acrescenta Paraná, abre novas possibilidades à empresa “para a customização na divulgação e venda de produtos, tornando esse um espaço em que estar de fora - tanto para consumidores, mas sobretudo para as empresas - será cada vez mais difícil e custoso”.

Segurança

Em termos de segurança, o Whatsapp tem se tornado foco de golpes que clonam o app do usuário para pedir dinheiro a amigos. Com a possibilidade de fazer transações, esse tipo de procedimento abre espaço para acesso indevido aos recursos movimentados pela pessoa pelo aplicativo. Por isso, cuidados com a segurança envolvendo seus smartphones e programas são fundamentais, como a Agência Brasil mostrou na reportagem Covid-19: uso maior da internet requer mais cuidado com segurança, publicado em 27 de março deste ano.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/especialistas-alertam-para-impactos-do-servico-de-pagamento-do-whatsap

Postado por Antônio Brito 

TikTok adere à campanha #TodosPorUm e promove challenges exclusivos

Campanha #TodosPorUm
O TikTok, principal destino para vídeos de formato curto no Brasil e no mundo, está aderindo à campanha #TodosPorUm para garantir visibilidade à importantes causas defendidas pelas ONGs Fundação Dorina Nowill para Cegos, AACD, Instituto Jô Clemente e Derdic, focadas em pessoas com deficiências. Entre os dias 09 e 15 de junho, uma série de quatro challenges exclusivos estará disponível no aplicativo para os usuários aderirem e participarem ativamente da conscientização, contribuindo e mostrando seu apoio através do engajamento na campanha. Uma página com link direto para doações também estará disponível.

Os challenges são relacionados à cada uma das deficiências atendidas pelas ONGs, visual, física, auditiva e intelectual. Os usuários deverão encher um copo de água com os olhos vendados, enviar uma mensagem em libras (linguagem das pessoas com deficiência auditiva ), desenhar com uma caneta ou pincel sem usar as mãos e, por fim, dançar a Macarena, como forma de mostrar que todos temos talentos que podem ser estimulados e inspirado no vídeo do influenciador Brent Rivera.

Em meio ao surto global de COVID-19, o TikTok está comprometido em apoiar comunidades que foram profundamente impactadas pela crise do Coronavírus. “Nós estamos gratos por fazer parte do cotidiano dos brasileiros. Temos visto quanto as pessoas estão unidas na nossa plataforma, enviando mensagens de esperança. Mesmo em tempos difíceis como esse, nós queremos ter uma pequena participação nesse movimento global de apoio mútuo e esperamos que os criadores de conteúdo do TikTok se sensibilizem e mobilizem essa campanha de doação, para ajudar a manter essas organizações tão importantes em funcionamento”, afirma Rodrigo Barbosa, gerente de Comunidade do TikTok.

“Quando iniciamos o movimento de unir, pela primeira vez, as quatro instituições em uma campanha, buscamos levar esse movimento e a causa das pessoas com deficiência para um público mais amplo possível. O apoio do TikTok vem impulsionar esse alcance de forma divertida. Esse é um momento de união entre as entidades, as pessoas com deficiência e a sociedade, que poderá se conscientizar e se engajar ainda mais na nossa causa a partir dos desafios lançados no aplicativo”, comemora Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos. “Unidos, faremos com que nossa causa se fortaleça e que mais pessoas possam ter acesso à autonomia e inclusão”, acrescenta.

Juntas, as ONGs são responsáveis por mais de 900 mil atendimentos por ano, atuando junto às pessoas com deficiências e têm um propósito comum: garantir apoio, saúde, educação e bem-estar a elas. Por isso, as quatro organizações nacionalmente reconhecidas firmaram esta parceria inédita, uma campanha conjunta para a arrecadação de recursos. Desde o começo da pandemia, elas estão enfrentando queda de receita e têm trabalhado para manter a arrecadação e continuar em funcionamento. Entre as soluções implantadas neste período de distanciamento social estão os atendimentos em telemedicina, produção de vídeos com atividades que podem ser feitas em casa, consultas por telefone, orientações pedagógicas por WhatsApp e triagens auditivas neonatais universais com o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para proteção dos profissionais.

A iniciativa Todos por Um é composta de uma página , que convida o internauta a escolher uma causa (deficiência visual, física, intelectual e auditiva). Ao clicar em uma delas, é direcionado para a organização correspondente (Fundação Dorina Nowill para Cegos, AACD, Instituto Jô Clemente e Derdic, respectivamente). No Brasil, 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o equivalente cerca de 23,9% da população do país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fundação Dorina Nowill para Cegos

A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há mais de 70 anos, temos nos dedicado à inclusão social de pessoas com deficiência visual. Uma das formas como fazemos isso é por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para o público e para cerca de 3.000 escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

AACD

A AACD é uma organização sem fins lucrativos focada em garantir assistência médico-terapêutica de excelência em Ortopedia e Reabilitação. A Instituição atende pessoas de todas as idades, recebendo pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e particular.

Derdic

A Derdic é uma instituição sem fins lucrativos, mantida pela Fundação São Paulo e vinculada academicamente à PUC-SP, que atua na educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos e no atendimento clínico a pessoas com alterações de audição, voz e linguagem. O trabalho institucional prioriza famílias economicamente desfavorecidas e beneficia pessoas de todas as faixas etárias.
Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo)

​O Instituto Jô Clemente é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que ​previne e promove a saúde das pessoas com deficiência intelectual, apoia sua inclusão social, incide na defesa de seus direitos, produzindo e disseminando conhecimento. Atua desde o nascimento ao processo de envelhecimento, propiciando o desenvolvimento de habilidades e potencialidades que favoreçam a escolaridade e o emprego​ apoiado, além de oferecer assessoria jurídica às famílias​ acerca dos direitos das pessoas com deficiência intelectual.

Sobre TikTok:

O TikTok é o destino líder para vídeos móveis de formato curto. Nossa missão é inspirar criatividade e trazer alegria. O TikTok possui escritórios globais, incluindo Los Angeles, Nova York, Londres, Paris, São Paulo, Berlim, Dubai, Mumbai, Cingapura, Jacarta, Seul e Tóquio.

Postado por Antônio Brito 

Professor de BH, que também é enfermeiro, cria aplicativo gratuito para auxiliar deficientes auditivos a solicitar socorro

Dissertação de mestrado do profissional, especialista em emergência e urgência, deve virar auxílio para surdos a partir de julho. Duas empresas estão interessadas em investir na plataforma, que será gratuita e deverá ter módulo para reconhecimento facial.
Professor Éder Júlio, idealizador do aplicativo "Socorro com as mãos" — Foto: Arquivo pessoal

O professor universitário Éder Júlio Rocha de Almeida não se esquece de um dia quando ainda trabalhava em atendimentos de urgência e emergência e testemunhou a morte de um paciente. Era um idoso, cujo filho, deficiente auditivo, não conseguiu chamar pelo socorro a tempo de salvar o pai. Por não ouvir, teve dificuldades em pedir ajuda por telefone. E também não foi compreendido por vizinhos.

Quatro anos depois, o professor, que tem 31 anos e também é enfermeiro, relembrou a situação ao definir o tema para sua dissertação de mestrado em tecnologia aplicada em saúde. Artigo foi publicado em revista científica internacional e está prestes a sair do papel. Para virar realidade: o aplicativo "Socorro com as mãos", para que pessoas surdas e mudas possam solicitar ajuda.

"Alguns cliques podem salvar uma vida". É a mensagem que se vê logo que o aplicativo é aberto. E é, justamente esta, a intenção do idealizador.

"Aquilo (a morte do paciente) marcou a minha vida. Se a pessoa sofre uma parada cardiorrespiratória, um AVC, não consegue acionar serviço de urgência, que é discado, só por telefone, para acionar ambulância. Seja SUS, Samu e operadoras de plano de saúde. O aplicativo vem preencher esta lacuna", salientou o professor Éder.

Éder de Almeida atuo como professor universitário do curso de medicina da Faculdade Atenas de Sete Lagoas, e de enfermagem na Unincor Betim. É, também, professor de pós-graduação da Santa Casa BH. Ele contou que o aplicativo é autoexplicativo e pode ser usado por pessoas de todas as idades. Inclusive por quem não sabe ler, pois as há ícones indicando ocorrências, para que pessoas possam escolher e receberem (ou solicitarem, no caso de um acompanhante), assim, um primeiro atendimento direcionado.

Opções para escolha do usuário, na hora de chamar por socorro — Foto: Arquivo pessoal

Empresas interessadas

A professora Rosângela Hyckson é coordenadora do mestrado de "Tecnologias Aplicadas a Saúde" da Faculdade Promove de Tecnologia e foi responsável por orientar o enfermeiro Éder Júlio. Ela está conversando com empresas interessadas em investir no aplicativo e acredita que deve ele estar disponível em meados de julho. A ideia é que ele possa ser baixado em todas as plataformas: smartphones, tablets, etc.

"Achei a ideia excelente. Muitas pessoas passam mal e morrem por falta de condições de chamar por ajuda. Mostramos para pessoas ligadas a órgãos ou unidades de saúde para ver a viabilidade e o pessoal gostou muito. É uma plataforma muito simples", comentou.

Muito simples mesmo. Depois de baixar o "Socorro com as mãos" no celular, por exemplo, o usuário vai precisar preencher um cadastro, com dados pessoais. Se o atendimento for pelo SUS, ela vai ser direcionada para a página relativa. Se for por convênio particular, a operadora deverá ser escolhida.

Ao fazer o login, usuário só vai precisar escolher o local para onde a ambulância deve ir — Foto: Arquivo pessoal

Assim que concordar com os termos, a Sociedade Brasileira de Surdos vai gerar um código para validar - atualmente, o país tem 28 milhões de pessoas com deficiência auditiva, sendo cinco mil surdos totais somente em Belo Horizonte. O projeto teve a colaboração de Rackel Raniere Durães Guerra, acadêmica de Engenharia de Produção.

"Só vai poder usar o aplicativo quem for surdo e mudo, para diminuir risco de trote. Aplicativo também vai ter um módulo de reconhecimento facial", ressaltou.

O usuário vai precisar, também, fazer um cadastro de doenças pré-existentes. Devidamente habilitado, sempre que utilizar o aplicativo bastará clicar na opção correspondente ao socorro necessitado: parada cardíaca, arma de fogo, acidente automobilístico, afogamento, AVC, queda, dificuldade respiratória, atropelamento, animal peçonhento e outros.

"Quando ele clicar, vai aparecer um resumo descrevendo a opção escolhida e, logo em seguida, o sistema irá identificar o usuário, que vai escolher para onde a ambulância deve ir. O GPS irá indicar o local para a ambulância", explicou.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Rede do bem

De acordo com a professora Rosângela Hyckson, o aplicativo irá emitir sinal visual, confirmando a chamada. E ele será disponibilizado sem custo algum para o interessado. A ideia inicial era que ele fosse oferecido diretamente em pronto-atendimentos nas 23 cidades onde a Faculdade Promove tem unidade, mas a pandemia os obrigou a mudar os planos.

A divulgação será digital, por meio de redes sociais, em vídeos curtos, que eles esperam que sejam compartilhados por amigos. Uma verdadeira rede de contatos do bem. E que poderá salvar muitas vidas.

professora Rosângela Hyckson é coordenadora do mestrado de "Tecnologias Aplicadas a Saúde" da Faculdade Promove de Tecnologia — Foto: Arquivo pessoal
Fonte  https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/06/19/professor-de-bh-que-tambem-e-enfermeiro-cria-aplicativo-gratuito-para-auxiliar-deficientes-auditivos-a-solicitar-socorro.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Semáforos eletrônicos para auxiliar deficientes visuais são implantados a partir desta quarta-feira em Belém

Essa é uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza.

Uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza. — Foto: Reprodução/Agência Belém

Segundo a Semob, essa é uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza. A capital paraense já conta atualmente com nove pontos de semáforos com esse tipo de acessibilidade, distribuídos em corredores viários importantes e de grande fluxo da capital, como Almirante Barroso, Senador Lemos, Bernal do Couto, Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt. Além de locais em pontos estratégicos, como a Paes de Souza e a Gama Abreu.

Além da Av. Visconde de Souza Franco, mais seis outras vias receberão nas próximas semanas os semáforos com botoeiras sonoras: Tv. Aristides Lobo também com a Visconde; Av. Desembargador Paulo Frota, nas proximidades do Shopping Bosque Grão Pará; Gentil Bittencourt com a Rui Barbosa; José Malcher com Generalíssimo; Boulevard Castilho França com Frutuoso Guimarães e 14 de Março com Bernal do Couto.

Fonte  https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2020/06/17/semaforos-eletronicos-para-auxiliar-deficientes-visuais-sao-implantados-a-partir-desta-quarta-feira-em-belem.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Guia da Aposentadoria: como ficam abono e BPC de idoso e deficiente pobre...

reforma da Previdênciaaprovada em novembro de 2019, muda as regras para se aposentar e ter direito a outros benefícios, como pensão por morte e auxílio-doença. O UOL Economia preparou o Guia da Aposentadoria, que explica as novas regras de um jeito simples de entender.

Como fica o BPC (Benefício de Prestação Continuada)?

Nada mudou em relação ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é pago aos idosos com 65 anos ou mais ou deficientes de baixa renda. Continuam valendo as mesmas regras de antes.

Quem tem direito ao BPC?

  • Idosos com 65 anos ou mais
  • Pessoas com deficiência de qualquer idade. É preciso comprovar impedimentos de, no mínimo, dois anos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial

A renda média por pessoa da família deve ser menor do que um quarto do salário mínimo em vigor (R$ 261,25, em 2020).

Qual o valor do benefício?

Um salário mínimo (R$ 1.045, em 2020).

É preciso ter contribuído ao INSS?

Não. Por se tratar de um benefício assistencial, não é preciso ter contribuído ao INSS para ter o direito. Porém, o BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Como pedir o benefício?

Primeiro, é preciso fazer a inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Nele, ficam registradas as características da residência, a identificação e escolaridade de cada pessoa que mora na casa e a situação de trabalho e renda, por exemplo. Para se inscrever, é preciso procurar um Cras (Centro de Referência da Assistência Social).

Depois, é necessário marcar um atendimento em uma agência da Previdência. O agendamento é feito pelo site do INSS ou pelo telefone 135.

Como fica o abono salarial do PIS/Pasep?

Nada mudou também em relação ao abono salarial do PIS/Pasep, uma espécie de 14º salário pago ao trabalhador que ganha, em média, até dois salários mínimos mensais. Continuam valendo as mesmas regras de antes.

Qual o valor?

O valor pago é de até um salário mínimo e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do salário mínimo.

Quem tem direito ao benefício?

  • Quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano anterior
  • Ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês
  • Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
  • É preciso, ainda, que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo.

Como saber se tenho direito?

Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível fazer a consulta das seguintes maneiras:

PIS (trabalhador de empresa privada):

  • no Aplicativo Caixa Trabalhador
  • no site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS), clique em "Consultar pagamento"
  • pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207
  • pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho
  • nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT

Pasep (servidor público):

  • pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos)
  • pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho
  • nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT

Onde é feito o saque?

  • Funcionários de empresa privada, com Cartão Cidadão e senha cadastrada: o saque pode ser feito em caixas eletrônicos da Caixa ou em lotéricas
  • Não tem o Cartão Cidadão? O saque é feito em uma agência da Caixa, com documento de identificação
  • É correntista individual da Caixa? O abono será depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1 e movimentação
  • É servidor público? O saque é feito nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação. Servidores correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta. Quem tem conta em outro banco pode fazer a transferência sem custo em uma agência do BB ou pela internet. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone do BB: 0800 729 0001

Quando sacar o dinheiro?

O saque do abono salarial é liberado aos poucos, conforme a data de nascimento (trabalhadores de empresas privadas) ou o número de inscrição no Pasep (servidores públicos). As datas de pagamento variam a cada ano.

* Edição geral e redação: Maria Carolina Abe. Com reportagem de: Thâmara Kaoru, Ricardo Marchesan, Antonio Temóteo, Leda Antunes e Filipe Andretta. Consultoria: Adriane Bramante, Luiz Veríssimo e Augusto Leitão. Ilustrações:Guilherme Zamarioli.

Fonte  https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/18/guia-da-aposentadoria-bpc-idoso-deficiente-pobre-abono-salarial-pispasep.htm

Postado por Antônio Brito