20/06/2020

Professor de BH, que também é enfermeiro, cria aplicativo gratuito para auxiliar deficientes auditivos a solicitar socorro

Dissertação de mestrado do profissional, especialista em emergência e urgência, deve virar auxílio para surdos a partir de julho. Duas empresas estão interessadas em investir na plataforma, que será gratuita e deverá ter módulo para reconhecimento facial.
Professor Éder Júlio, idealizador do aplicativo "Socorro com as mãos" — Foto: Arquivo pessoal

O professor universitário Éder Júlio Rocha de Almeida não se esquece de um dia quando ainda trabalhava em atendimentos de urgência e emergência e testemunhou a morte de um paciente. Era um idoso, cujo filho, deficiente auditivo, não conseguiu chamar pelo socorro a tempo de salvar o pai. Por não ouvir, teve dificuldades em pedir ajuda por telefone. E também não foi compreendido por vizinhos.

Quatro anos depois, o professor, que tem 31 anos e também é enfermeiro, relembrou a situação ao definir o tema para sua dissertação de mestrado em tecnologia aplicada em saúde. Artigo foi publicado em revista científica internacional e está prestes a sair do papel. Para virar realidade: o aplicativo "Socorro com as mãos", para que pessoas surdas e mudas possam solicitar ajuda.

"Alguns cliques podem salvar uma vida". É a mensagem que se vê logo que o aplicativo é aberto. E é, justamente esta, a intenção do idealizador.

"Aquilo (a morte do paciente) marcou a minha vida. Se a pessoa sofre uma parada cardiorrespiratória, um AVC, não consegue acionar serviço de urgência, que é discado, só por telefone, para acionar ambulância. Seja SUS, Samu e operadoras de plano de saúde. O aplicativo vem preencher esta lacuna", salientou o professor Éder.

Éder de Almeida atuo como professor universitário do curso de medicina da Faculdade Atenas de Sete Lagoas, e de enfermagem na Unincor Betim. É, também, professor de pós-graduação da Santa Casa BH. Ele contou que o aplicativo é autoexplicativo e pode ser usado por pessoas de todas as idades. Inclusive por quem não sabe ler, pois as há ícones indicando ocorrências, para que pessoas possam escolher e receberem (ou solicitarem, no caso de um acompanhante), assim, um primeiro atendimento direcionado.

Opções para escolha do usuário, na hora de chamar por socorro — Foto: Arquivo pessoal

Empresas interessadas

A professora Rosângela Hyckson é coordenadora do mestrado de "Tecnologias Aplicadas a Saúde" da Faculdade Promove de Tecnologia e foi responsável por orientar o enfermeiro Éder Júlio. Ela está conversando com empresas interessadas em investir no aplicativo e acredita que deve ele estar disponível em meados de julho. A ideia é que ele possa ser baixado em todas as plataformas: smartphones, tablets, etc.

"Achei a ideia excelente. Muitas pessoas passam mal e morrem por falta de condições de chamar por ajuda. Mostramos para pessoas ligadas a órgãos ou unidades de saúde para ver a viabilidade e o pessoal gostou muito. É uma plataforma muito simples", comentou.

Muito simples mesmo. Depois de baixar o "Socorro com as mãos" no celular, por exemplo, o usuário vai precisar preencher um cadastro, com dados pessoais. Se o atendimento for pelo SUS, ela vai ser direcionada para a página relativa. Se for por convênio particular, a operadora deverá ser escolhida.

Ao fazer o login, usuário só vai precisar escolher o local para onde a ambulância deve ir — Foto: Arquivo pessoal

Assim que concordar com os termos, a Sociedade Brasileira de Surdos vai gerar um código para validar - atualmente, o país tem 28 milhões de pessoas com deficiência auditiva, sendo cinco mil surdos totais somente em Belo Horizonte. O projeto teve a colaboração de Rackel Raniere Durães Guerra, acadêmica de Engenharia de Produção.

"Só vai poder usar o aplicativo quem for surdo e mudo, para diminuir risco de trote. Aplicativo também vai ter um módulo de reconhecimento facial", ressaltou.

O usuário vai precisar, também, fazer um cadastro de doenças pré-existentes. Devidamente habilitado, sempre que utilizar o aplicativo bastará clicar na opção correspondente ao socorro necessitado: parada cardíaca, arma de fogo, acidente automobilístico, afogamento, AVC, queda, dificuldade respiratória, atropelamento, animal peçonhento e outros.

"Quando ele clicar, vai aparecer um resumo descrevendo a opção escolhida e, logo em seguida, o sistema irá identificar o usuário, que vai escolher para onde a ambulância deve ir. O GPS irá indicar o local para a ambulância", explicou.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Professor Éder Júlio demonstra a funcionabilidade do aplicativo "Socorro com as mãos", criado por ele.

Rede do bem

De acordo com a professora Rosângela Hyckson, o aplicativo irá emitir sinal visual, confirmando a chamada. E ele será disponibilizado sem custo algum para o interessado. A ideia inicial era que ele fosse oferecido diretamente em pronto-atendimentos nas 23 cidades onde a Faculdade Promove tem unidade, mas a pandemia os obrigou a mudar os planos.

A divulgação será digital, por meio de redes sociais, em vídeos curtos, que eles esperam que sejam compartilhados por amigos. Uma verdadeira rede de contatos do bem. E que poderá salvar muitas vidas.

professora Rosângela Hyckson é coordenadora do mestrado de "Tecnologias Aplicadas a Saúde" da Faculdade Promove de Tecnologia — Foto: Arquivo pessoal
Fonte  https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/06/19/professor-de-bh-que-tambem-e-enfermeiro-cria-aplicativo-gratuito-para-auxiliar-deficientes-auditivos-a-solicitar-socorro.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Semáforos eletrônicos para auxiliar deficientes visuais são implantados a partir desta quarta-feira em Belém

Essa é uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza.

Uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza. — Foto: Reprodução/Agência Belém

Segundo a Semob, essa é uma forma de facilitar a circulação dessas pessoas com deficiência visual para que possam ter acesso mais facilitado aos locais da redondeza. A capital paraense já conta atualmente com nove pontos de semáforos com esse tipo de acessibilidade, distribuídos em corredores viários importantes e de grande fluxo da capital, como Almirante Barroso, Senador Lemos, Bernal do Couto, Conselheiro Furtado e Gentil Bittencourt. Além de locais em pontos estratégicos, como a Paes de Souza e a Gama Abreu.

Além da Av. Visconde de Souza Franco, mais seis outras vias receberão nas próximas semanas os semáforos com botoeiras sonoras: Tv. Aristides Lobo também com a Visconde; Av. Desembargador Paulo Frota, nas proximidades do Shopping Bosque Grão Pará; Gentil Bittencourt com a Rui Barbosa; José Malcher com Generalíssimo; Boulevard Castilho França com Frutuoso Guimarães e 14 de Março com Bernal do Couto.

Fonte  https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2020/06/17/semaforos-eletronicos-para-auxiliar-deficientes-visuais-sao-implantados-a-partir-desta-quarta-feira-em-belem.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Guia da Aposentadoria: como ficam abono e BPC de idoso e deficiente pobre...

reforma da Previdênciaaprovada em novembro de 2019, muda as regras para se aposentar e ter direito a outros benefícios, como pensão por morte e auxílio-doença. O UOL Economia preparou o Guia da Aposentadoria, que explica as novas regras de um jeito simples de entender.

Como fica o BPC (Benefício de Prestação Continuada)?

Nada mudou em relação ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é pago aos idosos com 65 anos ou mais ou deficientes de baixa renda. Continuam valendo as mesmas regras de antes.

Quem tem direito ao BPC?

  • Idosos com 65 anos ou mais
  • Pessoas com deficiência de qualquer idade. É preciso comprovar impedimentos de, no mínimo, dois anos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial

A renda média por pessoa da família deve ser menor do que um quarto do salário mínimo em vigor (R$ 261,25, em 2020).

Qual o valor do benefício?

Um salário mínimo (R$ 1.045, em 2020).

É preciso ter contribuído ao INSS?

Não. Por se tratar de um benefício assistencial, não é preciso ter contribuído ao INSS para ter o direito. Porém, o BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte.

Como pedir o benefício?

Primeiro, é preciso fazer a inscrição no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal). Nele, ficam registradas as características da residência, a identificação e escolaridade de cada pessoa que mora na casa e a situação de trabalho e renda, por exemplo. Para se inscrever, é preciso procurar um Cras (Centro de Referência da Assistência Social).

Depois, é necessário marcar um atendimento em uma agência da Previdência. O agendamento é feito pelo site do INSS ou pelo telefone 135.

Como fica o abono salarial do PIS/Pasep?

Nada mudou também em relação ao abono salarial do PIS/Pasep, uma espécie de 14º salário pago ao trabalhador que ganha, em média, até dois salários mínimos mensais. Continuam valendo as mesmas regras de antes.

Qual o valor?

O valor pago é de até um salário mínimo e varia de acordo com o tempo que a pessoa trabalhou. Se ela trabalhou o ano todo, recebe um salário mínimo. Se trabalhou um mês, ganha proporcionalmente: 1/12 do salário mínimo.

Quem tem direito ao benefício?

  • Quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano anterior
  • Ganhou, no máximo, dois salários mínimos, em média, por mês
  • Está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos
  • É preciso, ainda, que a empresa onde trabalhava tenha informado os dados corretamente ao governo.

Como saber se tenho direito?

Para saber se tem direito ao abono salarial, é possível fazer a consulta das seguintes maneiras:

PIS (trabalhador de empresa privada):

  • no Aplicativo Caixa Trabalhador
  • no site da caixa (www.caixa.gov.br/PIS), clique em "Consultar pagamento"
  • pelo telefone de atendimento da Caixa: 0800 726 0207
  • pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho
  • nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT

Pasep (servidor público):

  • pelos telefones da central de atendimento do Banco do Brasil: 4004-0001 (capitais e regiões metropolitanas); 0800 729 0001 (demais cidades) e 0800 729 0088 (deficientes auditivos)
  • pelo telefone 158 da central de atendimento do Ministério do Trabalho
  • nos postos da Superintendência Regional do Trabalho, antiga DRT

Onde é feito o saque?

  • Funcionários de empresa privada, com Cartão Cidadão e senha cadastrada: o saque pode ser feito em caixas eletrônicos da Caixa ou em lotéricas
  • Não tem o Cartão Cidadão? O saque é feito em uma agência da Caixa, com documento de identificação
  • É correntista individual da Caixa? O abono será depositado diretamente na conta, caso haja saldo acima de R$ 1 e movimentação
  • É servidor público? O saque é feito nas agências do Banco do Brasil, com documento de identificação. Servidores correntistas do banco recebem o dinheiro diretamente na conta. Quem tem conta em outro banco pode fazer a transferência sem custo em uma agência do BB ou pela internet. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone do BB: 0800 729 0001

Quando sacar o dinheiro?

O saque do abono salarial é liberado aos poucos, conforme a data de nascimento (trabalhadores de empresas privadas) ou o número de inscrição no Pasep (servidores públicos). As datas de pagamento variam a cada ano.

* Edição geral e redação: Maria Carolina Abe. Com reportagem de: Thâmara Kaoru, Ricardo Marchesan, Antonio Temóteo, Leda Antunes e Filipe Andretta. Consultoria: Adriane Bramante, Luiz Veríssimo e Augusto Leitão. Ilustrações:Guilherme Zamarioli.

Fonte  https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/18/guia-da-aposentadoria-bpc-idoso-deficiente-pobre-abono-salarial-pispasep.htm

Postado por Antônio Brito 

19/06/2020

Base de dados dos direitos da pessoa com deficiência tem atualização na educação

Plataforma da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - SP reúne informações sobre diversas áreas
Para possibilitar a indução de políticas públicas, construção de novas ações inclusivas em nível municipal e estadual e ser referência no assunto, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência atualizou os dados da plataforma “Base de Dados PCD”, com informações sobre a área da educação, disponível no site: http://basededados.sedpcd.sp.gov.br.
Criada pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da pasta, a plataforma reúne em um sistema de Business Intelligence (BI) os dados censitários e informações relacionadas à pessoa com deficiência.
Uma vez que a educação impacta em todas as áreas da vida de uma pessoa, uma análise do sistema educacional atual e a busca por melhorias representam ações de extrema importância. Em vista disso, foram inseridas na Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência informações sobre esses alunos matriculados na rede estadual de ensino, com informações sobre tipos de deficiência, idade, raça ou cor e gênero.
Também é possível fazer consulta por município do estado. Os dados apontam que 1,54% do total de alunos matriculados são alunos com deficiência, a maior parte intelectual ou autismo.
Além disso, a plataforma conta com informações sobre o Ensino Superior inclusivo, contendo número de discentes e docentes, dados por tipo de deficiência, faixa etária, gênero, raça ou cor, tipo de vínculo do estudante, grau e tipo de instituição de ensino, análise por atividade e bolsa extracurricular, ranque de matrículas por município, entre outros.
Os alunos com deficiência representam 0,46% dos matriculados em instituições de Ensino Superior no estado. Os cursos que têm mais estudantes matriculados são Direito (1.267 estudantes), Administração (792) e Psicologia (655).
http://www.fernandazago.com.br/2020/06/base-de-dados-dos-direitos-da-pessoa.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

OAB ingressa em ação que visa garantir acessibilidade às pessoas com deficiência no Enem digital

A  OAB Nacional, por decisão da diretoria após recomendação da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ingressou, na segunda-feira (1º), como amicus curie em uma ação civil pública que requer a garantia de acessibilidade para as pessoas com deficiência no Enem Digital. A ação tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

O presidente da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Joelson Dias, alerta que basta entrar na página de inscrição para o Enem, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – autarquia do Ministério da Educação responsável pelo Enem – para verificar que não há acessibilidade.

“Lá é avisado expressamente que o Enem Digital não disponibilizará prova no Sistema Braille, tradutor intérprete de Libras, videoprova em Libras, prova com letra ampliada ou super ampliada, uso de leitor de tela, guia-intérprete, auxílio para leitura, auxilio para transcrição, leitura labial, tempo adicional, sala de fácil acesso ou mobiliário acessível. Os recursos de acessibilidade serão assegurados somente no Enem impresso. Ou seja, pessoas com deficiência que necessitem de recursos de acessibilidade não poderão realizar a prova digital”, aponta Joelson.

Na petição de ingresso na ação, a Ordem lembra que a Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência acompanha de perto o tema, tendo expedido uma nota de repúdio quando o Ministério da Educação, sem assegurar a devida acessibilidade, decidiu pela aplicação do Enem no formato digital. Do mesmo modo, a OAB ressalta também que a comissão emitiu parecer técnico-jurídico acerca do mesmo tema.
Fonte  http://www.fernandazago.com.br/2020/06/oab-ingressa-em-acao-que-visa-garantir.html?m=1#.Xuk-xL0nGUs.facebook

Postado por Antônio Brito 

Morre o ator Ian Holm, o Bilbo Bolseiro da saga O Senhor dos Anéis

O ator britânico Ian Holm, conhecido por viver Bilbo em O Senhor dos Anéis e Ash em Alien, O Oitavo Passageiro, morreu, aos 88 anos, nesta sexta-feira (19). O agente do ator confirmou a notícia ao jornal The Guardian, citando complicações de Parkinson como causa da morte.
"Ele morreu pacificamente no hospital, com sua família e seu cuidador. Ian era charmoso, gentil e talentoso, e vamos sentir falta muita dele", escreveu o agente. Holm nasceu em 12 de setembro de 1931, na cidade de Goodmayes. O filho de médicos escoceses foi indicado ao Oscar e venceu um Bafta por seu papel em Carruagens de Fogo, um dos filmes de esporte mais célebres do cinema. O ator também ganhou um Tony, considerado o maior prêmio do teatro americano, em 1967, pelo papel na peça "The Homecoming", de Harold Pinter.
A conexão de Holm com O Senhor dos Anéis é mais antiga do que a trilogia cinematográfica dirigida por Peter Jackson. Em 1981, quando a BBC produziu uma adaptação para o rádio da obra de J.R.R. Tolkien, ele foi o escolhido para dar voz a Frodo. Trinta anos depois, ele virou o tio de Frodo, Bilbo Bolseiro, nos três filmes lançados entre 2001 e 2003 -o último, "O Retorno do Rei", venceu o prêmio de melhor elenco no SAG Awards. Holm ainda reprisou o papel em dois filmes de O Hobbit, trilogia prelúdio dirigida por Peter Jackson entre 2012 e 2014. Nos longas, Martin Freeman interpretou o jovem Bilbo.
No clássico Alien: O Oitavo Passageiro, que deu o pontapé inicial à franquia espacial, Holm interpretou Ash, o chefe de ciência da nave Nostromo.
Em uma das cenas mais memoráveis do filme, o personagem é revelado como um androide. O monólogo entregue pelo personagem após ser "reativado", com a cabeça biônica separada do corpo, é uma das imagens indeléveis do longa de Ridley Scott. Ash só reapareceu no videogame "Alien: Isolation", de 2014, sendo que Holm mais uma vez emprestou sua voz para o androide.
Em uma carreira que compreende mais de 130 títulos para cinema e TV, Holm apareceu em uma série de produções marcantes –do clássico da ficção científica Brazil: O Filme (1985) à animação Ratatouille (2007), no qual deu voz ao personagem Skinner. Foi o Rei João em Robin e Marian (1976), em que Sean Connery viveu uma versão envelhecida de Robin Hood; o Cornelius de O Quinto Elemento (1997); e o Terry de O Dia Depois de Amanhã (2004). Holm ainda apareceu em filmes como Os Bandidos do Tempo (1981), Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva(1984), Hamlet (1990), As Loucuras do Rei George (1994) e O Aviador (2004).

Fonte  https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/viver/2020/06/morre-o-ator-ian-holm-o-bilbo-bolseiro-da-saga-o-senhor-dos-aneis.html

Postado por Antônio Brito 

Cadeira de rodas manual ou motorizada? Saiba como escolher a ideal

Escolher entre uma cadeira de rodas manual ou motorizada pode ser um desafio para quem não conhece as particularidades de cada opção. Embora ambas tenham o mesmo objetivo, que é o auxílio na locomoção, cada uma possui características específicas que podem fazer a diferença na qualidade de vida do usuário.

Sabendo da importância de entender melhor sobre cada modelo, elaboramos este post para que você saiba o que avaliar, a fim de fazer uma boa escolha. Para saber mais sobre as duas opções e os modelos disponíveis no mercado, continue a leitura!

Como funciona a cadeira de rodas manual?

Como o próprio nome já sugere, essa cadeira precisa ser impulsionada pela própria pessoa, pois requer a aplicação de força humana para a movimentação. Manoplas presentes na parte traseira permitem e facilitam o manuseio da cadeira por parte de um cuidador, por exemplo. 

Existem dois tipos de modelos manuais: as cadeiras ativas e as cadeiras padrão. As primeiras são conhecidas por serem mais leves e compactas. Geralmente são indicadas para pessoas com pouco ou nenhum comprometimento dos membros superiores. Quanto à fabricação, podem ser construídas com dois tipos de chassis: o monobloco dobrável em “L” e o dobrável em  “X”, mas com estrutura leve.

Já as do tipo padrão são menos compactas que o modelo anterior e indicadas para quem apresenta médio comprometimento dos membros superiores ou ainda para aquelas pessoas que precisam, obrigatoriamente, do auxílio de terceiros para a locomoção. Para além disso, esse modelo possibilita adaptações e instalação de recursos, como almofadas especiais, estabilizadores de tronco e encostos anatômicos.

Como funciona a cadeira de rodas motorizada?

Ao contrário do modelo manual, o deslocamento é comandado pelo próprio usuário sem nenhum gasto energético. A cadeira conta com um motor, o qual é acionado por um controlador mantido por baterias recarregáveis. Quando deseja movimentar-se, o usuário precisa apenas utilizar o joystick, que é responsável por controlar velocidade e direção.

Assim como as cadeiras manuais, as motorizadas se dividem em dois tipos: as com fechamento em “x” e as do tipo monobloco. Aqui, há uma inversão. Nos modelos motorizados, geralmente, as cadeiras em “x” são mais leves e mais compactas, sendo adequadas para o transporte em veículos não adaptados. Já os modelos monobloco são mais pesadas, pois normalmente não possibilitam a remoção da bateria. Por isso, exigem uma adaptação do veículo para o transporte e são uma boa escolha para quem busca um produto resistente e com estabilidade. 

De modo geral, a cadeira de rodas motorizada é indicada para pessoas que procuram por mais liberdade e autonomia no deslocamento. O único requisito é que o usuário apresente nível de compreensão adequado para a condução do equipamento de forma segura.

Quais são as vantagens desse modelo?

A possibilidade de se deslocar com facilidade e sem esforço físico do próprio usuário já é uma grande vantagem do modelo. No entanto, outros fatores podem ser apontados como positivos: 

  • é mais confortável;

  • apresenta vantagens no deslocamento em grandes distâncias;

  • proporciona maior liberdade;

  • é ergonômica, característica que proporciona maior bem-estar e evita dores na região lombar.

Como escolher entre uma cadeira de rodas manual ou motorizada?

A escolha do modelo ideal é um processo que não deve levar em consideração apenas as características de cada tipo de cadeira, mas também as características do usuário e de sua rotina. Afinal, é um equipamento que deve estar voltado às necessidades e características individuais de cada pessoa. 

Uma pessoa ativa, por exemplo, que está envolvida em atividades, como o trabalho, busca mais autonomia e independência. Nesse caso, a cadeira motorizada apresenta mais benefícios, se comparada com a manual.

Analisados todos esses fatores, o próximo passo é buscar um produto de qualidade, pois o modelo escolhido, seja uma cadeira de rodas manual ou motorizada, tem um impacto direto na qualidade de vida do usuário. Sendo assim, busque uma empresa que ofereça bom atendimento, variedade de modelos, assistência técnica e garantias.

A Ortoponto cumpre essas exigências e tem muito a oferecer para quem busca um bom produto. Sendo assim, aproveite para conferir as opções disponíveis quando o assunto é mobilidade!

Fonte  https://blog.ortoponto.com.br/cadeira-de-rodas-manual-ou-motorizada/

Postado por Antônio Brito 

Confira quem recebe hoje a 3ª parcela do auxílio emergencial

A Caixa Econômica Federal fará hoje (19) o depósito de R$ 600 (R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres) referente à 3ª parcela do auxílio emergencial para beneficiários do programa Bolsa Família que possuem o número de identificação social (NIS) com final 3. 

Para os demais números, consulte a tabela abaixo:

DataNº. de beneficiadosÚltimo dígito do NIS
18 de junho1.926.557dígito 2
19 de junho1.923.492dígito 3
22 de junho1.924.261dígito 4
23 de junho1.922.522dígito 5
24 de junho1.919.453dígito 6
25 de junho1.921.061dígito 7
26 de junho1.917.991dígito 8
29 de junho1920.953dígito 9
30 de junho1.918.047dígito 0

Na quarta-feira (17), dia do início do pagamento do primeiro lote da 3ª parcela, beneficiários do programa Bolsa Família que possuem o NIS de final 1 tiveram o crédito em conta. Ontem (18), foi o dia de quem tem o NIS terminado em 2. O benefício foi criado pelo governo para amenizar o impacto econômico causado pelas medidas adotadas para conter a pandemia do novo coronavírus.

As datas do pagamento do auxílio emergencial são diferenciadas para pessoas que já eram inscritas no programa Bolsa Família. Segundo dados apresentados pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, 117,7 milhões de pessoas já receberam entre uma e três parcelas do benefício. Guimarães afirmou ainda que 100% dos cadastros aprovados para o auxílio já receberam a primeira parcela, que teve o último lote creditado em conta na quarta-feira (17). A verba total do governo federal para o pagamento das 3 parcelas do auxílio é de R$ 83,2 bilhões. 

Para os beneficiários do Bolsa Família, a utilização do auxílio poderá ser feita pelo próprio cartão do programa. Quem possui o Cartão Cidadão ou utiliza o aplicativo Caixa Tem, também poderá usar o crédito normalmente, e estará apto a realizar compras online, pagamento de boletos e pagamentos via maquininhas de cartão. 

Reanálise

Pedro Guimarães apontou também que ainda há cadastros em análise para o recebimento do benefício. Cerca de 1,5 milhão de pessoas ainda estão passando pela primeira validação da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), e 1,2 milhão estão passando pela segunda ou terceira análise de cadastro.

Auxílio emergencial

A Caixa divulgou ainda as estatísticas de uso dos serviços envolvidos na requisição, consulta e análise do auxílio emergencial até agora. O aplicativo para celulares Auxílio Emergencial teve cerca de 97 milhões de downloads. O app Caixa Tem, criado para acessar informações sobre o auxílio emergencial e demais benefícios, o programa de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego (BEm) e programas sociais (FGTS, PIS e seguro-desemprego) foi instalado em 124,6 milhões de aparelhos. Os sites da Caixa referentes ao benefício tiveram 1,3 bilhão de acessos, e a central de ligações do auxílio emergencial atendeu mais de 285 milhões de ligações. 

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/confira-quem-recebe-3a-parcela-do-auxilio-emergencial-hoje

Postado por Antônio Brito 

Ensino a distância: 61% das redes municipais não preparam professores

Informação está na pesquisa A educação não pode esperar, do IRB.

Menos de 40% das redes de ensino municipais qualificaram ou estão dando formação aos seus professores para lecionar durante a pandemia de covid-19, com recursos de educação a distância - 61% das redes informam que não ofereceram qualquer treinamento.

Apesar da falta de capacitação, 82% das redes municipais ouvidas têm alguma estratégia para aula ou oferta de conteúdos pedagógicos a distância durante a pandemia. No caso das redes estaduais, todas estão mantendo atividades não presenciais. A Base Nacional Comum Curricular é a principal referência (93%) para a elaboração dessas atividades.

Os dados constam da pesquisa A educação não pode esperar, elaborada pelo Instituto Rui Barbosa(IRB), uma associação civil criada pelos tribunais de Contas do Brasil. O IRB funciona há 46 anos e se apresenta como “braço acadêmico” dos tribunais no desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades de controle externo. Na União, nos estados, no Distrito Federal e nos municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, os tribunais de conta são vinculados às casas legislativas.

O trabalho foi feito para o IRB a partir de levantamento de informações em 249 redes de ensino de todas as regiões do país. Dessas, 232 são municipais e 17 são estaduais. Entre as redes municipais, a amostra envolve capitais e cidades sorteadas. As informações apuradas dizem respeito à educação infantil, ao ensino fundamental e médio.

A pesquisa identificou que é recorrente o “uso do whatsApp para comunicação entre secretaria de Educação, escolas, professores, alunos e responsáveis e também para envio de conteúdos curtos”.

Para os alunos que têm acesso à internet, as secretarias disponibilizam conteúdos em páginas online próprias e em redes sociais. Também se identificou a utilização de plataformas, como Google Classroom, para videoaulas em tempo real.

No caso dos alunos que não têm acesso à rede mundial de computadores, as secretarias de Educação informaram que fazem a entrega de conteúdos impressos na própria escola ou até nas residências dos estudantes.

Acima de 80% das redes municipais e estaduais ouvidas pela pesquisa mantêm a distribuição de alimentos às famílias dos estudantes, como prevê a Lei nº 13.987, de 7 de abril de 2020, que autorizou, em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) aos pais ou responsáveis pelos estudantes das escolas públicas.

Ampla maioria (em torno de 80%) das redes municipais pesquisadas estão planejando a volta às aulas presenciais, elaboram estratégias contra o abandono escolar e preparam avaliações para o retorno às aulas.

No caso das redes estaduais, 15 (das 17 pesquisadas) disseram que estão se preparando para a volta às aulas. Todas informaram que têm estratégias para evitar o abandono escolar e que farão avaliação para verificar o nível dos estudantes e suas principais dificuldades.

Edição: Graça Adjuto

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-06/ensino-distancia-61-das-redes-municipais-nao-preparam-professores

Postado por Antônio Brito 

'Educação para pessoas com deficiência no Brasil é uma calamidade', afirma a deputada federal Mara Gabrilli

"A lei brasileira para pessoas com deficiência é uma das melhores do mundo. É necessário derrubar barreiras nos setores público, privado e pessoal. Existe vontade política, mas muito não é feito porque ninguém nunca pediu", afirma a deputada.


Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.



Deputada Federal Mara Gabrilli (PSDB/SP). Foto: Rodolfo Stuckert/ Divulgação

O mercado corporativo, no Brasil, foi obrigado a assumir uma responsabilidade que é do poder público, para poder cumprir o artigo nº 93 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que determina a contratação de um percentual de pessoas com deficiência, de acordo com o número de funcionários. “O problema dessa realidade é que o número de trabalhadores com deficiência ainda capacitáveis está diminuindo e, enquanto muitas empresas que, no passado, investiram em educação e hoje estão ‘nadando de braçada’, outras que não seguiram a mesma linha têm pesadelos ao pensar na fiscalização e nas multas”, diz a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB/SP).

Para a parlamentar – tetraplégica há 18 anos – o governo federal deixou de dar ao cidadão com deficiência algo fundamental: educação. “Não chega a 12% o número de escolas públicas de ensino fundamental que têm acessibilidade e cerca de 80% das acessíveis estão na região Sudeste do País. Além disso, menos de 0,1% dos estudantes universitários brasileiros são pessoas com deficiência”, afirma a deputada. “De forma geral, existe falta de acessibilidade física e também de conteúdo, com grade curricular e ferramentas específicas. É uma situação de calamidade’, ressalta.

Apesar das dificuldades, Mara Gabrilli diz que a situação avançou em diversos aspectos, embora esteja muito abaixo do necessário. “Em meados do ano de 2001, havia 100 pessoas com deficiência contratadas sob a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e hoje esse número já chega a 330 mil. Então, há algo para comemorar”, destaca. “O setor da Saúde evoluiu demais e, se eu tivesse quebrado o pescoço hoje, teria feito minha reabilitação aqui e nem precisaria viajar para os EUA, como fiz na época do meu acidente”.

Entre os exemplos positivos, ela destaca a Rede de Reabilitação Lucy MontoroAssociação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

Mara Gabrilli diz ter muito apoio de outros parlamentares na “causa”, principalmente de Otávio Leite (PSDB/RJ), Eduardo Barbosa(PSDB/MG), Luiz Henrique Mandetta (DEM/MS), Romário (PSB/RJ), Rosinha da Adefal(PCdoB/AL) e Walter Tosta (PSB/MG) – os dois últimos são cadeirantes. “A lei brasileira para pessoas com deficiência é uma das melhores do mundo. É necessário derrubar barreiras nos setores público, privado e pessoal. Existe vontade política, mas muito não é feito porque ninguém nunca pediu”, afirma a deputada.

Vitórias – Foi aprovada a Medida Provisória 582/2012, que dá isenção fiscal de 4% para quem investir (pessoa física ou jurídica) em entidades que atendem pessoas com deficiência ou pacientes com câncer. E, em dezembro de 2011, foi aprovada a manutenção do Benefício de Prestação Continuada, ou seja, o trabalhador com deficiência que recebia o BPC, pode voltar a receber em caso de demissão. Além disso, pessoas com deficiência em situação de aprendiz podem receber salário e benefício.

 

Mara Gabrilli tem 45 anos, é publicitária, psicóloga e deputada federal pelo PSDB, eleita nas Eleições de 2010 com 160.138 votos para a legislatura 2011-2014. Foi vereadora em São Paulo entre 2007 e 2010. Reeleita nas eleições de 2008, foi a mulher mais votada do Brasil com 79.912 votos. Entre 2005 e 2007, foi a primeira titular da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da Prefeitura de São Paulo.

Em 1997, fundou o Instituto Mara Gabrilli, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que apóia atletas com deficiência, promove o Desenho Universal, fomenta pesquisas científicas e projetos culturais. É autora de uma coluna mensal para a revista TPM há oito anos e suas 50 melhores crônicas foram reunidas no livro ‘Íntima Desordem – os melhores textos na TPM’. Também mantém colunas na revista Sentidos e no portal Vida Mais Livre. Comanda o programa de rádio Derrubando Barreiras: acesso para todos, na Eldorado AM, e o Momento Terceiro Setor, na rádio Trianon AM.

Foi consultora do livro ‘Vai encarar? – A Nação (quase) invisível das pessoas com deficiência’, de Claudia Matarazzo, e colaborou com o capítulo: “Educação para Todos: uma questão de direitos humanos” no livro ‘Educação 2010 – as mais importantes tendências na visão dos mais importantes educadores’. Em 2007, foi eleita Paulistana do Ano pela revista Veja São Paulo, figurou entre os Cem Brasileiros Mais Influentes (2008) das revistas Isto É e Época, e foi finalista do Prêmio Claudia 2008 na categoria Políticas Públicas.

Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/e-uma-situacao-de-calamidade-a-realidade-da-educacao-para-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-afirma-mara-gabrilli/

Postado por Antônio Brito