06/03/2020

Um dos psicólogos mais famosos do mundo revela 22 regras para melhorar a qualidade de vida


Cada um de nós passa a maior parte de nossas vidas tentando realizar nossos sonhos: seja o trabalho ideal, o amor de uma vida, uma família ou um lar, para conseguir o que você quer, você tem que trabalhar duro. E seguir certas regras - pelo menos segundo o doutor Mikhail Litvak.

Psicoterapeuta e psicólogo russo de renome mundial, Litvak afirma que é necessário ter uma imagem melhor de si mesmo e de sua realidade, já que a felicidade e o sucesso pessoal e profissional dependem em grande parte do modo como se decide viver - e destas 22 regras.

1. NÃO PERSIGA A FELICIDADE. Felicidade não é um bem material, mas algo dentro de você. Portanto, é necessário desenvolver as próprias habilidades e refletir sobre os objetivos alcançados.
2. NÃO DEPENDA DO JULGAMENTO POSITIVO DOS OUTROS. É importante que você esteja satisfeito consigo mesmo e confiante em suas qualidades.
3. NÃO PEÇA PERMISSÃO OU A APROVAÇÃO DOS OUTROS. Se você quiser algo, faça o que for preciso para obtê-lo: não espere para ter o consentimento dos outros.
4. SEJA UMA PESSOA MADURA. Use seu conhecimento para atingir seus objetivos, sem perder tempo criticando ou culpando os outros.
5. PLANEJE SUAS PRIORIDADES E AÇÕES. Desta forma, você alcançará seus objetivos de maneira mais eficaz.

6. NINGUÉM PODE SER EXCLUÍDO. Na corrida pela realização pessoal, alguns avançam mais rápido que os outros, mas nenhum deve ser excluído e todos têm o direito de correr e de serem felizes; você também.
7. É IMPOSSÍVEL SATISFAZER A TODOS. Não podemos agradar a todos: a tentativa de fazê-lo só vai deixá-lo cansado emocional e fisicamente, e desconfortável consigo mesmo.
8. MANDE PARA LONGE DE SUA VIDA QUEM FAZ FAVORES EM MANEIRA INTERESSADA. Se alguém lhe fez um favor e depois tenta fazer com que você se sinta culpado ou em dívida, agradeça, salde essa dívida e afaste essa pessoa de sua vida.
9. A BUSCA PELA FELICIDADE GERA INVEJA. Alguém sem sonhos ou que não tenha alcançado começará a falar mal de você: ignore-o.
10. NÃO REPRIMA OS SENTIMENTOS DE DESCONFORTO. Mesmo os sentimentos mais deprimentes podem ajudá-lo a explorar a profundidade de sua alma e a se conhecer melhor: assim você saberá o que quer e como alcançar.

11. FALE COM SEUS INIMIGOS. Desta forma, você se tornará consciente das falhas e maus hábitos que você não pode ver em si mesmo.
12. SONHE "SONHOS REALISTAS". Mantenha os pés no chão ou perderá a concentração e se sentirá frustrado.
13. NÃO PERCA TEMPO COM PESSOAS SUPERFICIAIS. Você só desperdiçará seu tempo: é melhor ler um bom livro.
14. NÃO APROFUNDE A VIDA DOS OUTROS. Concentre-se em algo mais construtivo, como ciência ou filosofia.
15. SEU MAIOR INIMIGO É VOCÊ MESMO. Quanto mais cedo você perceber, mais fácil será superar os obstáculos em seu caminho.
16. NÃO DÊ IMPORTÂNCIA PARA QUEM TE DESPREZA. Quando você atingir seus objetivos, as críticas dos outros não terão mais valor algum.

17. ESTEJA PRONTO PARA CRESCER PESSOALMENTE E PROFISSIONALMENTE.  Aceite a mudança: é essencial para alcançar a felicidade.
18. NÃO TENHA MEDO DE FALAR COM OUTROS. Especialmente se eles são desconhecidos: você pode enriquecer o seu conhecimento e eles vão pensar positivamente de você.
19. A SOLIDÃO NÃO É NEGATIVA. Às vezes é essencial ficar sozinho por um tempo, para crescer emocional e espiritualmente
20. NÃO HÁ LÓGICA MASCULINA E FEMININA. O que existe é a capacidade de ser sábio e pensar corretamente.
21. COMPARTILHE SUA FELICIDADE. Esta é a única maneira de aumentá-la.
22. VIVA POR VOCÊ. Você não precisa provar nada para os outros.
Fonte  https://www.olhaquevideo.com.br/video/19743/um-dos-psicologos-mais-famosos-do-mundo-revela-22-regras-para-melhorar-a-qualidade-de-vida
Postado por Antônio Brito

Comissão sugere criação do Serviço de Aprendizagem da Pessoa com DeficiênciaFonte: Agência Senado

PLS 171/2017 foi apresentado pelo senador Romário (Podemos-RJ) para autorizar o Poder Executivo a instituir novo serviço social autônomo no Brasil, especializado na educação e capacitação laboral das pessoas com deficiência. O texto original de Romário será enviado como sugestão para que a Presidência da República encaminhe projeto de lei propondo a criação do Senapd.
De acordo com o projeto de Romário, o Serviço Nacional de Aprendizagem da Pessoa com Deficiência deve ser criado como pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, de interesse coletivo e de utilidade pública, com sede em Brasília. Entre os objetivos do Senapd estão: promover a educação, a capacitação para o trabalho, a habilitação e a reabilitação de pessoas com deficiência e oferecer capacitação para responsáveis e cuidadores, além de promover pesquisas sobre inclusão no trabalho.
Para o autor, um dos grandes desafios do país é a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. “Incluir as pessoas com deficiência no trabalho é, ao mesmo tempo, difícil e recompensador. É necessário demolir preconceitos e hábitos excludentes, mas o sucesso nessa empreitada beneficia a todos: a sociedade fica mais aberta; as empresas descobrem um manancial de talentos; as pessoas com deficiência adquirem autonomia. Todos, afinal, ganham”, afirma Romário na justificativa da proposta.
O senador sugere que o Senapd tenha um conselho nacional composto por representantes dos Ministérios do Trabalho, da Educação e dos Direitos Humanos e representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Também teriam assento representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), do Sebrae e do Comitê Brasileiro de Organizações Representantes das Pessoas com Deficiência (CRPD).
O autor propõe ainda que a principal fonte de financiamento do Senapd seja 0,5% das receitas destinadas pela Constituição às entidades do Sistema S: Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Social do Transporte (Sest), Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O Sistema S é financiado a partir de contribuições sociais que incidem sobre a folha de pagamento das empresas.
O relator na CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), favorável à proposta, foi quem recomendou que o projeto fosse transformado em INS. Ele explica que a Constituição prevê que é de iniciativa privativa do presidente da República propor leis que acarretem mudanças em órgãos da administração pública.
O instrumento legislativo "indicação" serve para que os senadores sugiram diretamente que outro Poder adote providências, realize ato administrativo ou de gestão ou mesmo envie ao Legislativo projeto sobre proposta de iniciativa exclusiva daquele Poder. A INS também pode ser usada para enviar sugestão ou pedir providências de órgão ou comissão do próprio Senado.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
Link  https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/03/04/comissao-sugere-criacao-do-servico-de-aprendizagem-da-pessoa-com-deficiencia?fbclid=IwAR2uS8YMaoaKK9WdoT6dulTnBRR6QmUBIsbqqeaxQ_x6SXmw-ieZm2XMiMc
Postado por Antônio Brito

Fibromialgia - Apoie o Projeto de Lei 3010/2019 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia.

O Projeto de Lei 3010/19 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia. A doença, caracterizada por dores constantes em todo o corpo, afeta nervos e músculos, fazendo com que o cérebro não consiga filtrar a dor.

A proposta, do deputado Dr. Leonardo (Solidariedade-MT), tramita na Câmara dos Deputados. Entre as diretrizes da política estão o atendimento multidisciplinar e o estímulo à pesquisa científica para dimensionar a magnitude da doença no Brasil.

Segundo o deputado, que é médico, o tratamento dos pacientes exige medicação contínua com antidepressivos e neuromoduladores, e exercícios de três a cinco vezes por semana, além de acupuntura, massagens, infiltração de anestésicos e acompanhamento psicológico.

“A realização do tratamento requer, portanto, que o paciente disponha de tempo suficiente e recursos, pois o Sistema Único de Saúde (SUS) não dá cobertura a todas essas atividades”, afirma Dr. Leonardo.

O projeto considera ainda quem tem fibromialgia como pessoa com deficiência para todos os efeitos legais. A falta dessa classificação, segundo o parlamentar, tem causado inúmeros transtornos a essas pessoas, “especialmente no que tange à concessão de benefícios”.

Isenção IR
O texto também altera a Lei 7.713/88, que trata do Imposto de Renda, para incluir as pessoas com fibromialgia entre os beneficiários da isenção do tributo. Hoje, a norma concede isenção para pessoas acometidas de doenças graves, como neoplasia maligna (câncer), cegueira, hanseníase e tuberculose.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Natalia Doederlein
Fonte: Site da Camara Federal
https://www.camara.leg.br/noticias/564265-proposta-cria-politica-de-protecao-dos-direitos-da-pessoa-com-fibromialgia/
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Postado por  Antônio Brito 

05/03/2020

Ministro vai ouvir médico com ELA sobre investimentos em estudos de doenças raras

O cirurgião cardiovascular Hemerson Casado Gama será recebido em Brasília (DF) pelo ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, para discutir a criação de um centro de pesquisa especializado em doenças raras no Brasil. O encontro foi marcado para o dia 7 de abril, por intermédio do coordenador da bancada federal de Alagoas no Congresso Nacional, Marx Beltrão (PSD).
A audiência foi provocada pela a adesão de quase 200 mil pessoas a um abaixo-assinado eletrônico, criado há duas semanas para sensibilizar o ministro a trazer para o Brasil uma pesquisa promissora desenvolvida em Israel com células-tronco de embriões.
Diagnosticado desde 2014 com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), o médico alagoano argumenta que o denominado “Estudo AstroX” tem potencial de avançar no tratamento de pessoas com a doença rara, como opção ao alto custo de medicamentos paliativos bancados pelo governo. 
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“Eu lutei muito por isso. E estou preparado para levar bons argumentos. Vou levar um manifesto contra a ELA e o projeto do pólo de biotecnologia e biomedicina em doenças raras, no campus da Ufal [Universidade Federal de Alagoas]. Vou tentar convencer o ministro de que é muito importante pra o Brasil ter um centro especializado na pesquisa em doenças raras”, disse Hemerson Casado, ao Diário do Poder.
O projeto AstroX foi visitado por Hemerson Casado em maio de 2019. E já possui ensaios clínicos que estão sendo realizados e coordenados pelo Laboratório Kadimastem, em Israel. Estima-se que o investimento necessário para desenvolver as pesquisas no Brasil deve custar até U$10 milhões de dólares (aproximadamente R$40 milhões de reais).
O ativista alagoano integrou a delegação brasileira de pesquisadores que foram convidados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para a missão internacional a Israel, no ano passado. Foram oito dias de prospecção nos centros de pesquisas e universidades nas cidades de Jerusalém, Bersebá e Rehovot.
A proposta encampada pelo instituto criado e presidido por Hemerson Casado é para que o governo federal ofereça subsídios para o projeto, através de instituições públicas de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o laboratório israelense traga a tecnologia e os profissionais especializados para o Brasil.
Hemerson Casado, explica que células-tronco de embriões tem maior poder de diferenciação em neurônios motores que estão mortos em função da ELA.
“Estamos falando de uma grande esperança para pacientes em estágio avançado da doença, com neurônios motores já mortos. Atualmente, o único recurso que o Brasil oferece aos pacientes com ELA é o medicamento Riluzol, que apenas aumenta a sobrevida de 3 a 5 meses. A melhor solução não é gastar tanto dinheiro na compra desse medicamento, e sim, investir em projetos de pesquisas e trazer estudos clínicos para o Brasil”, explicou o médico, que se comunica escrevendo através de um sistema que registra o movimento dos seus olhos.
Causa justa
Ao anunciar nas redes sociais a marcação da audiência entre Hemerson Casado e o ministro da Saúde, o deputado Marx Beltrão justificou que a causa é muito justa, porque o número de brasileiros com doenças raras aumentou 150% nos últimos 4 anos.
Marx Beltrão ainda lembrou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 13 milhões de brasileiros com doenças raras, ou seja, 1 a cada 16. E lamentou não haver investimentos em uma proporção que garanta atenção necessária da rede de saúde pública a esta parcela da população.
Fonte https://diariodopoder.com.br/ministro-vai-ouvir-medico-com-ela-sobre-investimentos-em-estudos-de-doencas-raras/
Postado por Antônio Brito 

A Lei de Cotas e as pessoas com deficiência no mercado de trabalho

#PraTodosVerem: Retângulo azul claro dentro dele está o símbolo universal de acessibilidade e ao lado o texto “A LEI DE COTAS E AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Abaixo estão as redes sociais da página deficiência, facebook, instagram e twitter. Fim da descrição.



O direito ao trabalho está no artigo 6° da Constituição Federal, mas isso não basta para que todo brasileiro tenha acesso a ele de forma digna. Uma parcela desses brasileiros, somos nós pessoas com deficiência, e para buscar nos incluir foi criada há 28 anos a Lei n° 8.213/91 que institui o sistema de cotas nas empresas a partir de 100 empregados.
A legislação prevê que as empresas tenham entre 2% e 5% de trabalhadores com deficiência, mas essa nunca foi a realidade, pois segundo dados da Secretaria do Trabalho, do Ministério da Economia, este percentual nunca passou de 1%.
Entre em 2010 e 2017, esse percentual apresentou um crescimento, segundo o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), o percentual passou de 0,69% para 0,95%. No entanto, a maioria delas são ocupadas por pessoas com deficiências consideradas leves, e na maioria das vezes pessoas com amputação, deficiência auditiva ou visão parcial (monocular) são as que ocupam as vagas.
Em 2018 fizemos uma enquete com nossos leitores que apontaram com principais problemas no acesso ao trabalho a falta de acessibilidade e a falta de qualificação profissional.
Porque precisamos da Lei de Cotas
Essa  é uma das perguntas mais frequentes, pois algumas pessoas ainda entendem que a cota é uma “vantagem” e que pode atrapalhar a competitividade no mercado de trabalho, no entanto, é exatamente o contrário, pois em uma sociedade como a nossa que é balizada pela força de trabalho, promover o acesso de todos a esse mercado é fundamental para a harmonia e inclusão social.
Uma das provas do quão importante é o trabalho na nossa sociedade é a frequente pergunta “no que você trabalha?” ou “o que você vai ser quando crescer?” Desde o início de nossas vidas somos condicionados a importância do trabalho e o quanto ele vai definir nosso caráter e dimensionar nossas vidas.
Diante dessa visão social em que a força do trabalho define a vida do cidadão, é fundamental pensar, nas pessoas com deficiência, pois é comum que as pessoas pensem que uma característica física, sensorial ou intelectual diferente seja impeditivo para o trabalho. Isso é um mito, mas a falta de interesse e até de informação fez com que isso fosse vendido como verdade. Nesse contexto, nasce a Lei de Cotas com o objetivo de incluir e combater preconceitos no mercado de trabalho.
Alerta para a Lei de Cotas
Em 2019 a apresentação do PL n° 6159/19 causou alvoroço entre os movimentos da pessoa com deficiência, pois o projeto em questão, em resumo, simplesmente destrói esse importante mecanismo de inclusão no mercado de trabalho.
Em resposta a ele surgiu nas redes a campanha #EuApoioaLeiDeCotas que mostrou o quanto ela é importante e lucrativa para o país. A campanha teve por base dos dados da RAIS do Ministério da Economia e demonstrou que o impacto das contribuições do trabalhador com deficiência para a previdência foi de R$ 1,4 bilhão; em 2019 foram vendidos 375 mil carros adaptados para pessoas com deficiência gerando um impacto econômico de pelo menos R$ 14 bilhões; entre 2000 e 2018 a taxa de empregabilidade da pessoa com deficiência subiu cerca de 20.000%, passando de 2,3 mil para 486 mil; Se as 486 mil pessoas com deficiência empregas consumirem mensalmente pelo menos uma cesta básica isso gerará um impacto de R$ 218 milhões na economia.
Mesmo com números expressamente positivos a Lei de Cotas precisa de amparo legal e de apoio para que possa ser ampliada e não reduzida. A partir de hoje vamos iniciar uma série de reportagens falando sobre a Lei no Cotas no Brasil e no mundo e os avanços produzidos por ela. E quem vai nos ajudar nisso será o Auditor Fiscal do Trabalho do Rio Grande do Sul e Conselheiro Nacional do Conselho da Pessoa com Deficiência, Rafael Giguer que tem deficiência visual.
A série contará com quatro matérias falando desse universo do emprego: A Lei de Cotas no Mundo; inclusão por meio do trabalho e o PL n° 6159/19 e seus riscos.
Fonte https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/03/05/a-lei-de-cotas-e-as-pessoas-com-deficiencia-no-mercado-de-trabalho/
Postado por Antônio Brito 

"Ampliar o acesso ao BPC é um investimento para o futuro brasileiro”

brasil.estadao.com.br

Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.


“Os deputados e senadores precisam lembrar que não estamos falando de uma pessoa com 60, 65 ou 70 anos com quem vocês convivem diariamente. Estamos falando de gente que precisa ferver uma sonda, que convive com infecções, que vive jogada e com feridas pelo corpo, não tem colchão adequado, não tem alimentação adequada, que é obrigada a pagar para fazer cocô, é obrigada a pagar para fazer xixi, é obrigada a pagar para se mexer e não tem dinheiro para comer. É dessas pessoas que estamos falando”.

senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP) fez um forte discurso nesta quarta-feira, 4, falando diretamente aos senadores e deputados presentes no Congresso Nacional durante a sessão de votação sobre o veto do presidente Jair Bolsonaro ao aumento do limite de renda para concessão do BPC, de 25% para 50% do salário mínimo. A sessão começou às 14h e a votação sobre a recusa ao Projeto de Lei (nº 55/1996 no Senado e nº 3055/1997 na Câmara) teve início às 20h39.

“Eu queria lembrar aos parlamentares que é o idoso pobre no Brasil, quem é a pessoa que passa o dia inteiro no sol, e não tem condições de ter uma alimentação saudável, e chega nos 60, 65 anos, e não tem saúde para nada”, afirmou Mara.

“Estamos criando uma alavanca, um acelerador do crescimento econômico do Brasil, fazendo os mais vulneráveis saírem dessa condição”, ressaltou a senadora. “Essas pessoas vão pegar esse recurso e depositar diretamente em compras e isso vai acelerar o crescimento econômico brasileiro”, disse.

“Fazendo com que o critério de elegibilidade para receber o BPC aumente de 25% para 50% do salário mínimo vai dar oportunidade para muitas mulheres e homens se tornarem contribuintes. A renda per capita de 1/4 do mínimo é miserável. As pessoas vão à Justiça e quem judicializa recebe”, comentou a parlamentar.

“Aumentar o limite de renda mínima vai ficar mais barato para o Brasil mais tarde. É um investimento para acelerar o crescimento. Fazer com que essas pessoas melhorem de vida é um salto de qualidade para o Brasil, não é muito custo que não pode ser bancado, é um investimento para o futuro brasileiro”, completou a senadora, que foi bastante aplaudida.



Próxima semana – Logo após discurso de Mara Gabrilli, parlamentares do MDB, PSD e Rede também se pronunciaram sobre a importância de derrubar o veto de Bolsonaro. Falaram os senadores Randolfe Rodrigues (Rede/AP)Eduardo Braga (MDB/AM) e Otto Alencar (PSD/BA). Todos declararam apoio ao projeto que amplia o acesso ao BPC e prometeram votar contra o bloqueio do presidente.

Na sequência, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM/AP), atendeu solicitação dos parlamentares, que alegaram falta de quórum para uma decisão justa sobre o caso, e encerrou a sessão às 21h29.




O Benefício de Prestação Continuada (BPC) foi criado para apoiar idosos e pessoas com deficiência de baixa renda com o pagamento de um salário mínimo por mês. Para ter direito, é preciso comprovar renda ‘per capita’ (por integrante da família na mesma residência) de 25% do salário mínimo, equivalente a R$ 261,25 em valores atuais. São 4,6 milhões de beneficiários, segundo dados do Portal da Transparência.

O projeto vetado por Bolsonaro elevaria essa renda ‘per capita’ para metade do salário mínimo (R$ 522,50), o que iria ampliar o acesso ao benefício.


Atrasos do INSS deixam 420 mil pessoas com deficiência na fila do BPC


Mobilização – Uma carta aberta de repúdio ao veto, escrita pelo ‘ColetivAção – Coletivo para Defesa da Lei de Cotas’, foi compartilhada nesta semana pelo Whatsapp e também nas redes sociais. E o grupo disparou emails com o documento para deputados e senadores.

“A renda per capita familiar reivindicada representa um ajuste coerente, necessário e justo ao atendimento às exigências básicas de sobrevivência das pessoas com deficiência em situação de pobreza”, diz a carta. “Nas famílias que têm dependentes com deficiência, tais condições costumam ser agravadas pela situação econômica vivenciada”, destacou o coletivo.

“A elevação do limite da renda familiar para a concessão do BPC é uma conquista justa, indispensável e vital. Longe de ser o ideal para garantir a qualidade de vida do beneficiário, foi o índice determinado após amplo debate, ao longo de mais de duas décadas de tramitação”, ressalta o documento que representa a manifestação de mais de 100 instituições e de 1.500 pessoas que formam o grupo.

“Consideramos inaceitável que, sem consulta à sociedade civil, o governo federal tente retirar a possibilidade de melhoria da qualidade de vida da população com deficiência e mais pobre. A alegação de falta de recursos orçamentários não está fundamentada. Além disso, manter a saúde e a qualidade de vida da população mais carente deve ser prioridade e não despesa”, argumentou o ColetivAção.



Está em trâmite no Senado o Projeto de Lei n° 374, de 2018, que modifica o critério para acesso ao BPC, regido pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). A proposta de autoria do senador Dalirio Beber (PSDB/SC), em discussão há 17 meses, aumenta a renda per capita para 60% do salário mínimo.

“Se pensarmos nos dias de hoje, a renda familiar mensal per capita inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo não se mostra plenamente capaz de dirimir as graves desigualdades trazidas pelas relações sociais de que são partes as pessoas idosas e as pessoas com deficiência de baixa renda”, destaca a justificativa incluída no texto do projeto.

De acordo com informações do Senado, o relator do PL, senador Paulo Paim (PT/SC), apresentou em 5 de agosto de 2019 um relatório para aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos. Esse foi o último avanço no trâmite. Não há previsão para sequência ou votação em plenário.


Coletivo quer derrubar PL de Bolsonaro que acaba com a Lei de Cotas


Em janeiro, a situação vivenciada por Cleomar Marques Filgueira, moradora de Porto Velho (Rondônia) que teve os quatro membros amputados após uma infecção generalizada, chamou atenção para a necessidade de atualização das regras do BPC.

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social, a família de Cleomar solicitou o benefício, mas declarou renda acima do que a lei exige por pessoa. Por esse motivo, o pedido foi negado três vezes.

Na época, a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se manifestou no Twitter sobre o caso, em publicação do Movimento Brasil Livre. “Amanhã já vamos atrás dela”, escreveu Damares Alves nesta quarta-feira, 22.

A ministra também publicou ao Instagram um vídeo sobre o caso para informar que o erro no cadastro já estava corrigido e que Cleomar começaria e receber o BPC. O #blogVencerLimites não conseguiu confirmar essa informação.


Mande mensagem, crítica ou sugestão para blogVencerLimites@gmail.com

Postado por Antônio Brito 

04/03/2020

Estudante com deficiência tem VEM bloqueado e fica sem direito à gratuidade no transporte público

Portadora de uma fragilidade óssea conhecida como “ossos de vidro”, a estudante Pâmela dos Santos precisa de uma cadeira de rodas e da ajuda de um acompanhante para chegar a locais como a universidade e o estágio. No entanto, teve bloqueado o cartão VEM Livre Acesso, que permite a gratuidade do transporte público para pessoas com deficiência (veja vídeo acima).
“É um direito meu, que está na lei, e a Grande Recife [Consórcio de Transporte] não está oferecendo esse direito para mim”, disse a estudante de jornalismo.
Utilizando o benefício desde os 5 anos de idade, Pâmela não precisava passar na catraca, mas, com a mudança para o cartão VEM, foi preciso passar o cartão por duas vezes pela máquina para validar a passagem.
“Às vezes, o cobrador não conseguia [passar o cartão] porque era muita gente dentro do ônibus. Se ele não consegue, só passando uma e não duas vezes, o VEM é bloqueado. Passei cerca de três anos tendo que pagar a minha passagem e a do acompanhante. Só para ir para o estágio, eu tive que pagar seis passagens por dia”, disse.

Pâmela precisa de uma cadeira de rodas e de um acompanhante para se locomover pelas ruas do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Pâmela precisa de uma cadeira de rodas e de um acompanhante para se locomover pelas ruas do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Ao procurar o Ministério Público de Pernambuco, Pâmela afirmou que foi orientada a buscar a ajuda da Defensoria Pública. “Chegando lá, eu descobri um processo com mais de 500 pessoas na mesma situação”, afirmou.
"Às vezes, é muito constrangedor, você passa por situações constrangedoras. Sabe que tem direito de andar livremente dentro do ônibus sem pagar e o cobrador está cobrando uma coisa que não era para ser cobrada, é um direito seu", disse.
De acordo com o defensor público Rafael Alcoforado, foram ouvidas mais de 1 mil pessoas para instaurar uma ação civil pública contra o Grande Recife Consórcio de Transporte.
“Percebemos que o procedimento adotado pelo consórcio tem uma série de irregularidades e não prevê o direito à defesa dos beneficiários. Em algumas situações, por haver falha no procedimento, algumas situações absurdas acontecem e pessoas que não deveriam ter seu benefício cancelado acabam perdendo esse direito”, afirmou.
Ainda segundo o defensor público, “existem pessoas que admitem terem usado o benefício indevidamente, mas o procedimento adotado atualmente não diferencia essas pessoas e é isso que a gente gostaria de modificar”.

Pâmela é estudante de jornalismo e mora no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo
Pâmela é estudante de jornalismo e mora no bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife — Foto: Reprodução/TV Globo

Resposta

Segundo o gerente de relacionamento do Grande Recife Consórcio de Transporte, Marcus Petrônio Iglesias, o VEM Livre Acesso é um cartão intransferível.
"Alguns cartões são bloqueados porque, quando a pessoa coloca o cartão no validador, são retiradas mais ou menos oito fotos e muitas vezes você não identifica o beneficiário. Talvez seja o caso de Pâmela", disse.
Ainda segundo Iglesias, os passageiros do transporte público que têm esse direito e não conseguem a gratuidade podem procurar o posto do VEM localizado no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.
"É bom verificar se não é um problema no chip. Se for um problema de bloqueio, ele vai receber lá [no Cordeiro] as orientações do que fazer. Se for um erro nosso, o cartão vai ser habilitado imediatamente", declarou.
Fonte  https://g1.globo.com/google/amp/pe/pernambuco/noticia/2020/03/04/estudante-com-deficiencia-tem-vem-bloqueado-e-fica-sem-direito-a-andar-de-graca-no-transporte-publico.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Seleção feminina de vôlei sentado viaja para "testes de fogo" nos EUA

Foto: Alê Cabral/CPB

Foto: Alê Cabral/CPB
A Seleção feminina de vôlei sentado embarca nesta quarta-feira, 4, para a cidade de Denver, no Colorado, Estados Unidos, para fazer uma série de amistosos contra as norte-americanas e russas a partir do próximo sábado, 7.

Os confrontos são considerados verdadeiros "testes de fogo" para a equipe brasileira, uma vez que o time norte-americano é o atual líder do ranking da modalidade, enquanto o conjunto europeu ocupa a sexta colocação. O Brasil está no segundo lugar.

“Atualmente, essas três seleções são consideradas as três grandes forças do vôlei sentado feminino, além da China. Para nós, será um período muito proveitoso, no qual poderemos testar e experimentar em alto nível todas as mudanças táticas que fizemos na equipe recentemente”, aponta José Antônio Guedes, técnico da Seleção feminina de vôlei sentado.

Os amistosos serão entre os dias 7 e 9. Neste intervalo de tempo, serão três partidas contra a seleção da Rússia e duas diante os Estados Unidos. A delegação brasileira retorna ao país na próxima terça, 10.

"Mudamos o nosso sistema de jogo, além de estarmos com um time mais alto em relação ao elenco que disputou os Jogos do Rio 2016. Então, será uma boa oportunidade de colocar isso em prática", completa Guedes.

Em maio e junho, a delegação brasileira feminina também fará duas fases de treinamentos antes de disputar um desafio internacional contra a Holanda, em julho.

O Brasil já possui vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. As vagas no vôlei sentado foram garantidas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, quando a Seleção masculina foi campeã e a feminina conquistou a prata.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2866/selecao-feminina-de-volei-sentado-viaja-para-testes-de-fogo-nos-eua

Postado por Antônio Brito 

CPB divulga o regulamento geral das Paralimpíadas Escolares 2020



O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do Desporto Escolar, divulga nesta segunda-feira, 2, o regulamento das Paralimpíadas Escolares 2020. O evento acontecerá de 23 a 28 de novembro no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Este é o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. No ano passado, mais de 1200 atletas participaram da competição que contou com representantes de todos os estados e do Distrito Federal.

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, prata no Rio 2016; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata no Jogos de Londres e bronze no Rio 2016; a mesa-tenista Bruna Alexandre, bronze no Rio 2016, entre outros.

Confira aqui o regulamento geral 2020.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2861/cpb-divulga-o-regulamento-geral-das-paralimpiadas-escolares-2020

Postado por Antônio Brito 

MOVIMENTO PARALÍMPICO: FUNDAMENTOS BÁSICOS DO ESPORTE


Curso realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e pelo Impulsiona promove inclusão na aula de Educação 


DESCRIÇÃO DO CURSO

Segundo o IBGE, cerca de 45 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência. Para que tenhamos uma sociedade mais inclusiva, é importante que se ensinem lições de respeito e empatia aos jovens ainda no ambiente escolar.
Uma das ferramentas mais eficientes para isso é, sem dúvidas, o esporte. Com o objetivo de capacitar professores de Educação Física para discutirem e ensinarem esportes para pessoas com deficiência, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Impulsiona lançaram o curso Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte.
Com carga horária de 40 horas divididas em quatro módulos, o curso oferece informações sobre a história dos esportes Paralímpicos, as principais regras de cada modalidade e entrevistas com atletas brasileiros. No final, o professor recebe sugestões de atividades práticas para as suas aulas.
Além de promover a inclusão dos alunos com deficiência na Educação Física, o curso Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte também consegue gerar empatia nos jovens sem deficiência. Ao caminharem pela quadra e praticarem chute ao gol vendados, por exemplo, os estudantes se colocam na posição das pessoas cegas. O professor pode, então, trazer questionamentos que ultrapassem as fronteiras do esporte: será que é fácil para um deficiente visual ou um cadeirante pegar um ônibus? A rua da sua casa é acessível? O que pode melhorar na nossa escola para gerar mais inclusão?
O curso Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte está disponível na plataforma de ensino à distância do Ministério da Educação, o AVAMEC. Este ambiente online, além de gratuito, permite que o professor acesse o conteúdo a qualquer hora, pelo computador, celular ou tablet. Aqueles que cumprirem todas as etapas do curso em até 60 dias ganham um certificado assinado pelo Impulsiona, CPB e Ministério da Educação.

O início é imediato: basta escolher qualquer uma das turmas abaixo, increver-se e começar o curso!

PARTICIPE, FAÇA SUA INSCRIÇÃO

Todas as turmas abaixo são iguais. Escolha a que desejar e comece o seu curso!
AVA MEC, O que é?
Turma 1
Turma 2
Turma 3
Turma 4
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SOBRE O CURSO ONLINE

Carga Horária
40 horas
Data/Prazo para conclusão
60 dias
Curso com certificado
sim

Fonte  https://impulsiona.org.br/

Postado por Antônio Brito