15/01/2020

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO VICENTE Funcionários da Câmara participam de ação de caridade





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No começo de 2019, os funcionários da Câmara de São Vicente se uniram em uma iniciativa para arrecadar tampinhas de plástico, além de lacres de alumínio, de todo tipo de embalagem. Na primeira arrecadação, o material foi para o Tampa Amiga, que troca as tampas de plástico por alimento para crianças carentes. Na segunda vez, o intuito era ajudar Daniela e seu filho Miguel, que, por conta de uma paralisia, precisava utilizar cadeira de rodas para sua locomoção. A ação foi um sucesso e conseguimos ajudar Miguel a ficar um pouco mais próximo de sua nova cadeira, que substituía uma antiga, bastante imprópria.

Já no final do ano, com ajuda de Daniela, foi a vez de Shirley Vivien Barcena Ungaro, professora na EMEI Matteo Bei, que precisava de uma cadeira para um de seus alunos, o Felipe Travassos Estevâo, que possui paralisias física e cerebral.

Uma soma de esforços tornará possível conseguir a cadeira para Felipe: Além das doações de tampinhas (que são vendidas para a reciclagem), o técnico Mauro Acacio da Silva Ramos, da Oficina Ortopédica Mar, doou uma cadeira de rodas, que será adaptada às necessidades de Felipe, utilizando os recursos das tampinhas. O JEPOM também já fez uma campanha de arrecadação para este mesmo garoto.Shirley insistiu que mencionássemos Cristiane, Sônia e Emília, que também trabalham na Matteo Bei e a auxiliaram no recolhimento e armazenamento das tampinhas e do dinheiro arrecadado.

Quem veio receber as tampinhas aqui na Câmara para Felipe, foi o Miguel, munido de sua cadeira nova, que conseguiu ano passado. Aqueles que tiverem grandes quantidades de tampinhas de plástico, podem doá-las à escola Matteo Bei, para ajudar o jovem Felipe a conseguir as adaptações ortopédicas em sua nova cadeira de rodas.
 Fonte  https://www.camarasaovicente.sp.gov.br/single-post/2020/01/14/Funcion%C3%A1rios-da-C%C3%A2mara-participam-de-a%C3%A7%C3%A3o-de-caridade
Postado por Antônio Brito 

Professora com autismo lança livro sobre educação inclusiva

#PraTodosVerem: Na foto está Maria Júlia, uma mulher de cabelos pretos longos presos com uma tiara, ela tem pele branca, usa óculos e está com um vestido preto. Ao fundo está um banner com seu livro “O Abraço”. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Pessoas com autismo ainda enfrentam muito estigma na sociedade, porém, com os avanços de pesquisas e com a ocupação de espaços, cada vez mais essas pessoas tem ganhado relevância social e contribuído para a inclusão. É o caso da Maria Júlia da Silva Varela, 33 anos, tem autismo é formada em Pedagogia pela Unisul, especialista em educação inclusiva, está vendendo seu livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor” onde conta suas histórias como pessoa com autismo.

Educação e autismo

Maria Júlia conta que ao longo da sua vida enfrentou muitas barreiras dentro do universo da educação, mas sempre teve o apoio da família, em especial, da mãe que deixou de trabalhar para se dedicar a ela e aos seus irmãos “ela procurou me oferecer o que tinha de melhor na época. Me matriculou na melhor escola da cidade, porém lá não foi muito inclusivo, pois ficava de lado.” Lembra.

A descoberta do autismo levou tempo, Maria Júlia conta que teve apoio de uma psicopedagoga e familiar para ser alfabetizada aos cinco anos de idade já na escola “eu nunca percebi ser diferente dos demais, mas ficando mais grandinha pude ver que existia uma diferença sim. Eu era mais quieta e observadora. Entendia tudo, mas procurava ficar na minha e só falava o necessário. Minha mãe foi muito importante no meu desenvolvimento. Tudo que existia de melhor ela buscava para mim. Faço dieta sem glúten e sem lactose, que me ajuda muito porque me sinto mais saudável”. Explica.

#PraTodosVerem: A foto é um trecho do livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor”. Nele Maria Júlia é representada por um desenho em preto e branco, sobre a sua abeça está um balão com a seguinte frase “Posso dizer que o amor é transformador, pois através dele transformei a vida de muitas crianças e enriqueci a minha, com essa experiência maravilhosa de poder interagir com eles. Sim, tenho orgulho de dizer que sou autista.” No canto superior esquerdo está o laço simbolo do autismo. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Ela reafirma também a importância do apoio profissional para crianças com autismo serem alfabetizadas “tive uma excelente equipe de profissionais que puderam ajudar na minha evolução”, mas além disso, ela relata que viveu as dificuldades que alguns professores tinham para lidar com alunos considerados fora do “padrão” “durante minha educação nas escolas pude perceber a dificuldade que os professores tinham de lidar comigo e com as crianças que saiam do prumo que era estabelecido pelo sistema educacional. Depois no estágio de pedagogia pude perceber o mesmo e acabei ajudando alguns alunos com autismo e com dificuldades na escola.” Conta.

Entre suas experiências educacionais, o estágio foi fundamental para que ela pudesse desenvolver sua “fórmula” de trabalho “ali no estágio me achei como educadora e pude desenvolver a alfabetização desses alunos. Escolhi a educação para passar aos alunos o que esperava de muitos professores quando criança: Amor, confiança e paciência. Posso dizer que hoje sou apaixonada pela educação.” Relata.

Dificuldades

Maria Júlia conta que a principal barreira que enfrentou tanto como aluna foi o preconceito “não tenho boas lembranças desses momentos e acredito que superei isso com a ajuda de minha família e dos profissionais que estavam a meu lado. Eu percebia nos olhares que não acreditavam em mim. Percebia que aquela escola estava preparada para atender os iguais. Que tinham um padrão de aluno e quem não estivesse nele ficava de lado. Muitas vezes eu ficava no mesmo lugar até minha mãe voltar para me pegar. Como toda criança eu tinha medo, vergonha, não estava sendo aceita.” Lembra.

Maria Júlia conta que teve dificuldades apenas no primeiro colégio, mas com o apoio da mãe e da psicopedagoga conseguiu se sobressair, já nos demais ela diz que sempre foi bem aceita por professores e alunos.

Abraço – Relato de uma trajetória de amor

Seu livro “Abraço – Relato de uma trajetória de amor” nasceu de um desejo de mostrar para todos que podemos transformar a vida de muitas pessoas “o livro conta minha história como pessoa com autismo”. Explica. Para quem quiser conhecer mais sobre o livro e conhecer o trabalho de Maria Júlia basta clicar no link.

#PraTodosVerem: Na imagem sob um fundo amadeirado estão três montes com livros empilhados de “O Abraço” de Maria Júlia Varela. A capa do livro é composta por várias cores misturando azul, vermelho e branco e tem como desenho principal um abraço. Fim da descrição. Foto: Divulgação.

Planos para o futuro

Ela conta que pretende seguir ajudando alunos que precisam de reforço na alfabetização, mas que também está produzindo um novo livro “estou produzindo meu segundo livro, quero continuar a espalhar informações e conscientizar as pessoas sobre o autismo.” Revela.

Recado final

“Sou uma cidadã como qualquer outra que está lutando pelo futuro digno para todos os excluídos em sua sociedade. Luto pela inclusão de qualidade na sociedade. Sou Maria Julia Varela, pedagoga e especialista em educação inclusiva. Não me defino, pois sou uma amplidão, um universo em mim mesma. Sou o que muitos não acreditaram, sou o resultado de muitos ABRAÇOS.” Finaliza.

Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/01/14/professora-com-autismo-lanca-livro-sobre-educacao-inclusiva/?fbclid=IwAR0EFSUVxRolKLBmptarytJczffccC4RsYDBPJw3uiE817fuDVYwjD8GFbE

Postado por Antônio Brito 

O papel de uma TV educativa e a audiência que tem valor em sala de aula

Toda vez que me perguntam sobre o Futura tenho uma enorme alegria em apresentar diferentes formas de ver o mundo sob as lentes de um canal educativo pautado pelo compromisso de atuação na defesa pública da agenda educacional e social brasileira. Uma marca forte que, desde 1997, junto com a Fundação Roberto Marinho e uma aliança de parceiros estratégicos, opera em um modelo de produção em constante diálogo com a professores e jovens engajados na tarefa de melhorar indicadores da educação a partir do acesso a narrativas contemporâneas e encantadoras. 

Quem trabalha com educação e audiovisual, como eu, sabe que tão importante quanto colocar um conteúdo no ar ou em alguma plataforma de distribuição é viabilizar seu uso por quem, de fato, precisa absorvê-lo em uma metodologia de aprendizagem, seja a partir de um vídeo, de um jogo, um caderno de atividades ou proposta pedagógica que realmente faça sentido na vida. 

E quando falamos em acesso, precisamos chegar à palma da mão dos usuários. Estar no smartphone, na TV, esteja ela em qualquer lugar, na sala de aula, embaixo da árvore, numa roda de conversa no ponto de ônibus ou no churrasco na laje do vizinho. Nestes últimos anos conquistamos marcas importantes, como as grandes mobilizações digitais e presenciais realizadas pelo Dia da educação e o Dia do professor, celebrados respectivamente em 28 de abril e 15 de outubro. De forma permanente, democrática e com forte presença digital, reunimos 164 instituições ao redor de causas relevantes pela valorização das agendas educacionais e de formação docente. Levantamos as #DiadaEducacao#DiadoProfessor, #Nem1PraTrás e  #Nem1SemProfessor a mais de 120 milhões de impressões em redes sociais (fonte: V-tracker, Google Analytics e Facebook Insights). 

Conectados com as novas gerações, redesenhamos a oferta de serviços e presença do Futura no ambiente digital a partir da integração de práticas em redes sociais e plataformas de distribuição, com promoção de eventos, mobilizações e campanhas de impacto socialCriamos percursos formativos no site; desenvolvemos a Mari, um avatar digital para interagir com o público na busca por conteúdo audiovisual e educativoampliamos metodologias sociais com um novo ciclo do projeto Maleta JuventudesUltrapassamos a base de um milhão de visualizações nas transmissões via streaming nas redes sociais dos principais eventos de educação no Brasil, entre eles o Prêmio Educador Nota 10, em parceria com a Rede Globo e a Fundação Victor Civita, o Educação 360¸ Transformar Educação e as audiências públicas organizadas pelo MEC para os debates sobre a Base Nacional Comum Curricular.  

Nos territórios avançamos com a realização de novas oficinas de formação com parceiros estratégicos em agendas importantes para o desenvolvimento humano, como a proteção à infância e adolescência. Marcamos presença no principal evento do audiovisual e entretenimento da América Latina, a RIO2C, com o lançamento de mais uma série do projeto Crescer Sem Violência, uma parceria do Futura com o Unicef e a Childhood Foundation. Estas e outras séries estão disponíveis gratuitamente no futuraplay.org, plataforma responsiva com mais de 120 títulos e 5 mil vídeos para consulta. Apoiamos etapas de fomento a duas das principais competições de estímulo à produção escolar com estudantes em Olimpíadas de Matemática, Língua Portuguesa, além de festivais literários. Por todo o Brasil, mantemos ativa uma diversa rede de universidades e fornecedores sociais, com troca conteúdos e práticas em eventos regionais e estratégicos.   

E se tem uma coisa que o Futura sabe fazer é fazer junto.

E se tem uma coisa que o Futura sabe é fazer junto. Nossa linda trajetória na produção de editais avançou ainda mais neste ano. Além das tradicionais oficinas audiovisuais do projeto Geração Futura com jovens e educadores, e do nosso pitching de documentários para médias-metragens sobre direitos humanos que, inclusive viria a ser finalista do Emmy Awards em Nova York com o doc. A Primeira Pedra, lançamos um edital para composição da uma faixa especial da programação sobre Sustentabilidade. Foram mais de 120 propostas que resultaram na produção de 10 obras seriadas para a grade da TV e financiadas com recursos do Fundo Setorial.  

Na TV alcançamos quase 50 milhões de pessoas com conhecimento e hábito de assistir às mais de 900 horas anuais de programação inédita do Futura, especialmente, cerca de 2 milhões de educadores brasileiros. (Datafolha educadores 2018). Reforçamos por períodos específicos parcerias com licenciamento de conteúdo para programação, com o importante apoio da TV Escola e o diário Hora do Enem. A faixa Cineclube foi redesenhada com o apresentador Spartakus Santiago e ganhou filmes com produções da América Latina, África e Ásia. Entre desejos e anseios de uma população que batalha para não ficar para trás, exibimos o documentário Nunca me sonharam, da Maria Faria Filmes, numa parceria com Instituto Unibanco, sobre a trajetória de estudantes de escolas públicas brasileiras.  

Por fim, produzimos e co-produzimos ainda diversos títulos de sucesso, entre eles: Show da HistóriaExpresso FuturoDestino Educação: escolas inovadoras, Futura Profissão, Pense Grande, Diz aí, Educação na veia, Ciência para Todos, Guerreiros da Floresta, Acerte o Passo tantos outros que não caberiam neste artigo. No Departamento de Jornalismo lançamos novas temporadas do ConexãoDebate e da série Entrevista, com Marcelo Rubens Paiva, Flávia Oliveira, Sérgio Abranches e Paulo Saldivacom todo seu conhecimento em sinergia com as agendas da FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, sempre com um olhar atento às notícias de educação, ciência, meio ambiente e cidadania.  

Tudo isso nos traz a certeza de que o papel de uma TV Educativa, como o Futura, vai muito além da audiência e da publicidade. Nossa proposta de valor é mais ampla, com uma visão 360 sobre o impacto social gerado a partir das alianças ao redor de causas relevantes, permitindo aos parceiros uma diversidade de oportunidades e retorno ao investimento. Para isso, temos o compromisso de uma atuação plural, pautada por agendas como Sociedade e Educação. Acreditamos na valorização da carreira docente, na garantia de atratividade e formação continuada de professoresna oferta de soluções que permitam a redução das desigualdades em uma população que busca até hoje vencer desafios no acesso à alfabetização, ao mundo do trabalho e a um aprendizado significativo, conectado às demandas dos jovens do século XXI e das futuras gerações 

Tudo isso nos traz a certeza de que o papel de uma TV Educativa, como o Futura, vai muito além da audiência e da publicidade. Nossa proposta de valor é mais ampla, com uma visão 360 sobre o impacto social gerado a partir das alianças ao redor de causas relevantes, permitindo aos parceiros uma diversidade de oportunidades e retorno ao investimento. Para isso, temos o compromisso de uma atuação plural, pautada por agendas como Sociedade e Educação.

O fato é que nossas séries, metodologias, oficinas de formação em audiovisual, produtos e serviços digitais preenchem uma importante lacuna social, capaz de reforçar o aprendizado nas escolas, em comunidades, projetos sociais, institutos, fundações e empresas, mobilizando atores do ecossistema da educação, propagando e repercutindo temáticas, promovendo diálogos e conexões para influenciar mudanças de atitude e fomentar políticas públicasO Futura é sim, muito mais do que um canal, é uma aliança estratégica para transformação da educação no Brasil. Sabemos que a construção do pensamento crítico, científico e criativo, aliada à ampliação do repertório cultural está diretamente associada às nossas práticas de produção em rede e difusão de conteúdo. 

Muito obrigado aos parceiros mantenedores FIESP/SESI-SP/SENAI-SPFundação BradescoItaú SocialRede GloboSESI-DN/SENAI-DN e Votorantim que, ao nosso lado, com estudantes e professores, reforçam esta trajetória, acreditando dia-a-dia, ano a ano, em um trabalho de qualidade, de longo prazo, sistêmico, que faz do entretenimento e da inovação alavancas para geração de impacto social. Seguimos juntos! 

 

José Brito é jornalista, publicitário e mestre em Ciências Sociais. Gerente do Canal Futura, na Fundação Roberto Marinho. 

Fonte  http://www.futura.org.br/o-papel-de-uma-tv-educativa-e-a-audiencia-que-tem-valor-em-sala-de-aula/

Postado por Antônio Brito 

1º cego a fazer sustentação oral no STJ defende tese de doutorado na Espanha

O advogado Cláudio de Castro Panoeiro, da Advocacia-Geral da União, irá defender sua tese de doutorado pela Universidade de Salamanca, na Espanha, nesta sexta-feira (17/1). “Doutor em superação”, como foi definido por um jornal espanhol, Cláudio foi a primeira pessoa cega a fazer, em 2010, uma sustentação oral no Superior Tribunal de Justiça. 

Primeiro advogado a fazer sustentação oral no STJ, Cláudio Panoeiro defenderá tese de doutorado em Salamanca, na Espanha

O advogado, que atua na Coordenação de Defesa da Probidade Administrativa da Procuradoria Regional da União da 2ª Região, no Rio de Janeiro, estuda o desvio de recursos públicos nas obras dos Jogos Olímpicos de 2016, que ocorreram no Brasil. 

Com o título “Transparência e integridade em grandes eventos desportivos: Lições aprendidas na Rio 2016”, Cláudio analisou os mecanismos de transparência governamentais para prevenir condutas irregulares. 

Sua conclusão é a de que a corrupção é um grande problema que atinge todas as edições das Olimpíadas, não importando se foram realizadas em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. 

A tese do advogado da União também mostra que, no caso do Brasil, a legislação apresenta lacunas que propiciam irregularidades envolvendo recursos públicos. 

Por isso, ele propõe um sistema de transparência mais eficiente. Em sua opinião, seriam necessárias alterações na legislação. “Ao voltar ao Brasil, vou me dedicar a redigir um documento sugerindo as alterações ou a criação de um grupo de estudo para que outras pessoas possam contribuir com o debate”, afirma. 

Retinose pigmentar
Cláudio nasceu com uma doença autoimune e degenerativa da retina chamada retinose pigmentar. O problema começou a se manifestar quando ele ainda tinha dois anos de idade. Aos 17, Cláudio já não enxergava mais. 

Ele estudou em uma escola convencional do Rio de Janeiro até os 10 anos. Em seguida, foi para o Instituto Benjamin Constant, onde aprendeu braile e ficou até o fim do ensino fundamental. Cursou o ensino médio no Colégio Pedro 2º e, em 1999, fez sua graduação em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

O advogado afirma que a tecnologia foi um dos grandes instrumentos que o ajudaram a superar a falta de visão. Foi assim com o doutorado, conta. Enquanto produzia sua tese, utilizou programas de computador que transformam texto em áudio. “Minha tese é 99% em cima de livros eletrônicos”, diz. 

Sustentação oral no STJ
No dia 14 de abril de 2010, Cláudio se tornou o primeiro cego a fazer uma sustentação oral no Superior Tribunal de Justiça. Estavam presentes sua esposa, amigos da AGU e ex-professores. 

Na ocasião, o advogado tinha 37 anos. “Fiquei bastante impressionado com o deslocamento dentro do tribunal. Sabia que o STJ era grande, mas não tinha noção de quanto era esse grande. Não era, na minha concepção, simplesmente grande, era enorme”, afirma. 

O processo, na 1ª Seção, teve como relatora a ministra Eliana Calmon. Foi julgado um mandado de segurança, com pedido de liminar, impetrado pela empresa São Paulo Alpargatas contra ato do presidente do Conselho de Ministros da Câmara de Comércios Exterior (Camex).

“Eu estava bastante apreensivo, porque não queria esquecer nada do que tinha estudado do processo”, conta ele sobre a sustentação. “Se me preparava para uma coisa, eu não mudava pelas circunstâncias do momento, porque isso poderia gerar uma certa desorganização mental. Então, apesar de boa sustentação, eu não podia mudar uma vírgula do que tinha preparado. Não era momento pra improviso”, relembra. 

Avanços
Cláudio conta que sua atuação acabou por ampliar o debate dentro da comunidade jurídica a respeito da inclusão de pessoas com deficiência. 

“Após a sustentação, muitos órgãos passaram a dar maior importância à questão da acessibilidade”. O curso que ele conclui na Espanha é um dos exemplos. O doutorado está sendo feito por meio de um programa de incentivo à capacitação oferecido pela AGU.

Fonte  https://www.conjur.com.br/2020-jan-14/primeiro-advogado-uniao-cego-defendera-tese-espanha

Postado por Antônio Brito 

Sindicato reverte demissões de trabalhadores com deficiência no Rio de Janeiro

Demitidos pela Light SESA, cerca de 20 trabalhadores e trabalhadoras com deficiência serão recontratados

O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) reverteu nesta segunda-feira (13) as 20 demissões de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência da Light SESA.

Logo após o anúncio das demissões no último dia 8, os trabalhadores procuraram o Sintergia, que encaminhou um ofício à empresa para agendar uma reunião de emergência com a direção para pedir explicações e abrir as negociações.

A Light SESA, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro, encaminhou um posicionamento sobre as demissões dos trabalhadores para o Portal CUT logo após a repercussão da matéria. No comunicado, a empresa afirmou que estava reavaliando o retorno dos trabalhadores às suas funções. 

No acordo firmado entre o sindicato e a Light nesta segunda-feira (13), como legalmente é impossível a imediata recontratação dos trabalhadores demitidos, todos serão direcionados para curso de qualificação por 90 dias e, após esse período, serão recontratados em setores compatíveis com o curso realizado pela Light.

Ficou definido também que durante a realização do curso, todos os trabalhadores continuarão recebendo o último salário e, ainda, os mesmos benefícios de quando contratados como ticket refeição, alimentação, vale transporte, plano de saúde e bolsas do Colégio 1º de Maio.

As demissões causaram estranheza ao sindicato e aos trabalhadores porque a Light assina anualmente um Acordo de Responsabilidade Social que prevê “a inserção dos trabalhadores com deficiência, baseado num programa de contratação voluntarista.”

Os trabalhadores da Light, empresa privada de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia elétrica, relataram ainda à direção do sindicato que eram vítimas de assédio moral em seus locais de trabalho.


O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região (Sintergia) reverteu nesta segunda-feira (13) as 20 demissões de trabalhadores e trabalhadoras com deficiência da Light SESA.

Logo após o anúncio das demissões no último dia 8, os trabalhadores procuraram o Sintergia, que encaminhou um ofício à empresa para agendar uma reunião de emergência com a direção para pedir explicações e abrir as negociações.

A Light SESA, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro, encaminhou um posicionamento sobre as demissões dos trabalhadores para o Portal CUT logo após a repercussão da matéria. No comunicado, a empresa afirmou que estava reavaliando o retorno dos trabalhadores às suas funções. 

No acordo firmado entre o sindicato e a Light nesta segunda-feira (13), como legalmente é impossível a imediata recontratação dos trabalhadores demitidos, todos serão direcionados para curso de qualificação por 90 dias e, após esse período, serão recontratados em setores compatíveis com o curso realizado pela Light.

Ficou definido também que durante a realização do curso, todos os trabalhadores continuarão recebendo o último salário e, ainda, os mesmos benefícios de quando contratados como ticket refeição, alimentação, vale transporte, plano de saúde e bolsas do Colégio 1º de Maio.

As demissões causaram estranheza ao sindicato e aos trabalhadores porque a Light assina anualmente um Acordo de Responsabilidade Social que prevê “a inserção dos trabalhadores com deficiência, baseado num programa de contratação voluntarista.”

Os trabalhadores da Light, empresa privada de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia elétrica, relataram ainda à direção do sindicato que eram vítimas de assédio moral em seus locais de trabalho.

Fonte  https://www.cut.org.br/noticias/sindicato-reverte-demissoes-de-trabalhadores-com-deficiencia-no-rio-de-janeiro-6e72

Postado por Antônio Brito 

Google quer que o Assistente leia para você e faça até tradução

O Google anunciou uma nova ferramenta que pode ser bastante útil no Google Assistente: ler páginas web para o usuário, além de traduzir os textos para diversos idiomas.

Durante a CES 2020, em Las Vegas, a companhia exibiu a prévia de várias funcionalidades que devem chegar ao Assistente no decorrer do ano. Os avanços para a tecnologia de fala e linguagem, inclusive, podem se provar extremamente úteis, principalmente para as pessoas que possuem algum tipo de deficiência visual. Para começar, o Google diz que a função permitirá o Assistente traduzir um artigo para 42 idiomas.

Para acessar a ferramenta, que ainda será lançada no Android, os usuários só precisam dizer “Ei Google, leia isto” ou “Ei Google, leia esta página”. Além da função de leitura, o Google também espera incorporar ferramentas adicionais, como a função de rolagem automática e de destaque de trechos do texto.

O Google disse ter construído uma base de dados de vozes para a ferramenta. Usar uma voz robótica sem qualquer cadência natural não seria propício para ouvir conteúdos de longa duração, e muitos ouvintes provavelmente iriam se distrair. Para essa ferramenta, o Google quis fazer com que as vozes soem mais “naturais” e “expressivas” enquanto lê o conteúdo em voz alta.

“Ao contrário de leitores de tela tradicionais, essa experiência é construída a partir de novos conjuntos de dados de voz feita para criar falas mais expressivas e mais naturais, por isso é mais fácil ouvir durante um período de tempo mais longo”, escreveu Manuel Bronstein, vice-presidente de produto do Google Assistente, num post no blog oficial da empresa. “Há muitas formas potenciais de ajudar, mas uma área que estamos explorando é a leitura de páginas da web com conteúdo longo no seu celular — como um artigo de notícia, blog ou uma pequena história — em voz alta.”

David Kadouch, líder de produto para pesquisa e inteligência de máquina do Google, disse em um vídeo que o objetivo da empresa é criar uma “experiência suave, rápida e que soe natural” para o leitor.

A equipe considera três áreas principais para tornar a voz mais humana: tensão, entonação e ritmo. Ainda que o pequeno clip demonstrativo indique que ainda há muito espaço para melhorias, a ferramenta soa suave o suficiente para que as pessoas consigam ouvir um artigo inteiro sem muita distração.

O Google diz que a ferramenta estará disponível no final deste ano nos celulares Android com a versão 5 ou posteriores. Ainda não há data para disponibilizar a função em português.

Fonte  https://gizmodo.uol.com.br/google-assistente-leia-para-voce-traducao/

Postado por Antônio Brito 

Perda auditiva é a quarta maior causa de deficiência no mundo

Problema afeta pacientes de todas as idades, podendo causar isolamento social, dificuldade de relacionamento e até mesmo depressão

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 19% da população apresenta algum grau de perda auditiva. No entanto, estudos demostram que a prevenção, a identificação precoce do problema e uma reabilitação adequada podem reduzir o problema, promovendo mais qualidade de vida.

Segundo o otorrinolaringologista Eduardo Bogaz o impacto negativo deste quadro na vida de uma pessoa é substancial.

Quando a perda acontece durante a infância, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido, sobretudo na escola. “Já na vida adulta, é comum relatos de isolamento social, restrições no crescimento profissional, dificuldade de se relacionar e depressão”, destaca.

O que causa a perda auditiva?

O médico afirma que fatores como infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho estão entre as causas mais comuns do problema e, quando não diagnosticado a tempo, podem ser irreversíveis.

“Aproximadamente 60% dos problemas que levam à perda de audição podem ser prevenidos”, complementa. A perda da audição pode acontecer de maneira repentina ou gradual, dependendo da causa. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas.

Principais sintomas

Dr. Bogaz lembra que muitos pacientes procuram ajuda apenas quando o problema já atingiu um nível elevado. No entanto, é possível identificar sinais mais sutis no dia-a-dia, que ajudam no diagnóstico precoce:

- Dificuldade em identificar sons à distância;

- Necessidade de aumentar o volume do rádio ou da televisão, mesmo quando o ambiente está silencioso;

- Dificuldade de conversar em ambientes barulhentos;

- Insegurança ao dirigir devido à dificuldade de identificar sons dos outros veículos ou sinais de alerta;

- Dificuldade de conversar ao telefone;

- Presença de zumbido em um ou nos dois ouvidos;

- Irritação ou impaciência ao falar devido à dificuldade de entender o que os outros dizem.

Como tratar

A partir do diagnóstico, o tratamento será recomendado pelo especialista e pode variar de acordo com o grau do problema e a história do paciente. Entre as opções, o paciente pode se beneficiar realizando terapia da fala, reabilitação auditiva, uso de aparelhos, implantes cocleares e outros dispositivos.

Fonte  https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/01/2020/perda-auditiva-e-a-quarta-maior-causa-de-deficiencia-no-mundo

Postado por Antônio Brito 

Ministério Público do Trabalho na Região do ABC fixa prazo para empresas comprovarem contratações da Lei de Cotas

[#Noticia#] ♿Ministério Público do Trabalho na Região do ABC fixa prazo para empresas comprovarem contratações da Lei de Cotas
O Ministério Público do Trabalho, em São Bernardo do Campo, ficou prazo de 60 dias para que cerca de 200 empresas da região do ABC comprovem o cumprimento da Lei de Cotas.
A exigência também prevê que as empresas devem enviar ao órgão a relação nominal dos trabalhadores com deficiência e/ou reabilitados contratados, com cópias dos laudos comprobatórios e com a inclusão dos registros no CAGED.
O prazo começou a contar em 26 de julho, após audiência pública realizada nas dependências do SENAI daquela cidade, com participação de empresas, sindicatos, órgãos públicos entre outras entidades da sociedade civil daquela região. Sua empresa precisa de ajuda? acesse (www.PCD.com.br)

Fonte Espaço Cidadania
https://www.facebook.com/groups/247102858776278/permalink/1103744616445427/

Postado por Antônio Brito 

14/01/2020

Cão recebe diploma honorário de universidade por ajudar aluna cadeirante


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Griffin ao lado da dona, Brittany Hawley, na cerimônia de graduação Foto: Divulgação/Clarkson University
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O golden retriever Griffin recebeu um diploma honorário da Clarkson University, nos Estados Unidos, pelo serviço de acompanhar e ajudar a sua dona, a aluna cadeirante Brittany Hawley, durante a formação dela no curso de pós-graduação em terapia ocupacional.

A homenagem ao cão foi realizada no último sábado, em Postdam, no estado de Nova York. Em sua página no Facebook, Brittany agradeceu a parceria e ajuda que recebeu de Griffin durante os anos de estudo.

Cão recebeu diploma por
Cão recebeu diploma por "esforço extraordinário, compromisso firme e diligente dedicação" Foto: Reprodução/Facebook

"Há dois anos e meio atrás eu e Griffin , nos mudamos para Potsdam, para começar a pós-graduação! Estávamos nos mudando para um novo lugar, aprendendo como nos tornarmos uma equipe de trabalho, aprendendo como cuidar um do outros e começar uma nova aventura juntos! Eu não posso esperar para ver onde será a próxima! Sou abençoada por Deus ter permitido que você estivesse ao meu lado, Griffin. EStou animada pelas aventuras que estão por vir!", escreveu a estudante 

Brittany, de 25 anos, é de de Wilson, no estado da Carolina do Norte, e tem dores crônicas no corpo. Segundo ela, além do apoio emocional, o cãozinho lhe ajuda em diversas tarefas que exigem esforço físico como abrir portas, acender luzes e carregar objetos.

O golden retriever Griffin na cerimônia de graduação
O golden retriever Griffin na cerimônia de graduação Foto: Divulgação/Clarkson University

Segundo o Conselho da universidade o cão mereceu ser reconhecido porque "demonstrou esforço extraordinário, compromisso firme e diligente dedicação ao bem-estar e sucesso estudantil de sua dona, Brittany". Além disso, a instituição destaca que "os dois frequentaram as mesmas turmas, palestras, consultas, sessões de estudo em grupo, atividades sociais, projetos de pesquisa e experiências clínicas, tornando Griffin igualmente um membro da família Clarkson"

Fonte  https://glo.bo/2QFINza

Postado por Antônio Brito 

Cearense coleciona inúmeras medalhas de natação e é exemplo de superação


Com força de vontade e fé a pequena Ana Clara, de 14 anos, é tricampeã dos jogos escolares nacionais, medalhistas de ouro dos 50 metros livres do norte-nordeste e é a única cearense da sua categoria a subir no pódio do brasileiro

Com força de vontade e fé a pequena Ana Clara, de 14 anos, é tricampeã dos jogos escolares nacionais, medalhistas de ouro dos 50 metros livres do norte-nordeste e é a única cearense da sua categoria a subir no pódio do brasileiro.

Confira todos os detalhes no Gente na TV, da TV Jangadeiro/SBT:
O Gente Na TV é exibido na TV Jangadeiro/SBT de segunda a sexta, a partir das 11h

Fonte  https://tribunadoceara.com.br/videos/gente-na-tv/cearense-coleciona-inumeras-medalhas-de-natacao-e-e-exemplo-de-superacao/amp/

Postado por Antônio Brito