11/01/2020

Jovem com paralisia cerebral tem melhora após praticar balé e capoeira em Queimados


Quem vê as atividades de Dalila Vitória, de 17 anos, na Vila Olímpica de Queimados, não imagina o terrível diagnóstico que a jovem recebeu ainda bebê. Hoje praticante de balé e capoeira, a menina, que nasceu com paralisia cerebral, teve dos médicos a notícia que nunca poderia andar e nem ter uma vida normal. Contrariando as expectativas, a moça colhe, aos poucos, os benefícios da dança e do esporte e melhora sua qualidade de vida a cada dia.

A mãe da moça, Rogéria Machado, 50 anos, nunca se conformou com o diagnóstico recebido e iniciou uma verdadeira saga para conseguir dar à sua filha a qualidade de vida que os especialistas duvidavam. Com muita luta e força de vontade, Dalila passou por quatro cirurgias e inúmeras sessões de fisioterapia, mas foi, há dois anos, na Vila Olímpica Barnabé dos Santos, em Queimados, que a jovem encontrou a força que precisava.
“Foi muito complicado e difícil aceitar a situação. Imediatamente começamos a levá-la para fazer fisioterapia, fonoaudiologia e todos os tratamentos possíveis. Ela andou apenas com oito anos e foi uma emoção muito grande para nós, afinal, a família mudou toda vida para dar a ela condições de viver. Por exemplo, saímos de Petrópolis e nos mudamos para um sítio em Queimados para que ela tivesse um melhor desenvolvimento”, contou Rogéria.

A rotina da jovem é intensa: Dalila sai de casa, no bairro Delamare, durante dois dias na semana, para realizar as atividades na Vila Olímpica, que fica no bairro Pacaembu. São quase sete quilômetros de distância, mas vale o sacrifício. Foi com a professora de Balé, Maricelli Monteiro, e o Mestre Comprido, responsável pela Capoeira, que Dalila teve uma melhora significativa.


“Ela é apaixonada por música, ama dançar. Hoje ela se supera a cada dia. Foi a dança que contribuiu diretamente na concentração, coordenação motora e equilíbrio dela”, disse a mãe de Dalila.
Na Vila Olímpica, Dalila teve um tratamento especial. Ela recebe diariamente o carinho de professores e colegas de turma e isso contribui positivamente na vida da moça. “No início eu não sabia como ela seria recebida, afinal, em toda atividade que eu tentava matricular a Dalila, as pessoas colocavam dificuldades. Mas lá foi diferente, a recepção foi a melhor possível”, lembra.


Um dos grandes incentivadores de Dalila é o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, Júlio Coimbra. Ele destaca a convivência com a jovem e os ensinamentos recebidos com a relação diária: “Ela é uma menina incrível, encantadora e nos ensina a cada dia que não há limites para um sonho. Ficamos felizes em ver as atividades da Vila Olímpica ajudarem na mudança de vida dela. Mas vê-la todo dia, superando limites, se esforçando, nos motiva a continuar trabalhando para essa ser a realidade de muito mais pessoas”, destacou o gestor.

Sucesso em espetáculos

A jovem tem emocionado muitas pessoas. A superação de Dalila foi vista no palco da “Mostra de Dança da Vila Olímpica”, em dezembro de 2017. Sua apresentação levou o público às lágrimas e um vídeo com sua “performance” já teve mais de 60 mil visualizações na internet. No ano passado, a moça se apresentou novamente e emocionou mais de três mil pessoas presentes no espetáculo.

Mas Dalila não para e os novos desafios já são conhecidos. Ela viu o anúncio de Cursos de Modelo no CEU – Planeta Futuro, no São Roque, e já planeja uma aventura nas passarelas. Quem pode duvidar dos passos de superação da moça? Na ponta dos pés ou no gingado da capoeira, Dalila já mostrou que não há barreiras para quem acredita que pode vencer e superar os desafios impostos pela vida.

Fonte  https://www.jornaldestaquebaixada.com/2019/02/jovem-com-paralisia-cerebral-tem.html?fbclid=IwAR30ZYLCkTOD2EsX00BAR8eg6Zr4PjhVDB2sU4aRwa_HijKeXTr3bCS_vC4&m=1#.Xhk46BU_Ojc.facebook

Postado por Antônio Brito 

5 pontos turísticos com acessibilidade no centro de São Paulo

Ricardo Shimosakai, diretor da Turismo Adaptado e especialista em turismo acessível, se considera um “turista profissional”. Paraplégico, ele elaborou um mapa do centro de São Paulo com lugares que são adaptados para receber pessoas com deficiências físicas ou são cadeirantes.
O assunto voltou a ganhar atenção da sociedade no ano passado, quando a Virada Cultural paulistana reduziu o número de atrações com dispositivos para pessoas nessas condições.
Segundo a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), os recursos são escassos e, por isso, a pasta prefere promover pequenas ações na cidade do que elaborar grandes projetos que demandam custos maiores.
Serviços como o Atende e o Bilhete Único Especial são administrados pela secretaria e considerados uns dos principais pontos positivos da cidade em relação a acessibilidade.
Shimosakai costuma publicar resenhas de cidades que são acessíveis e outras que ainda não conseguem dar conta de pessoas com cadeira de rodasBonito, no Mato Grosso do Sul, é um dos destinos que ele recomenda, por exemplo.
“Os instrutores estão capacitados para atender pessoas com deficiência e oferecem vários aparatos para tornar o passeio possível. Eu preciso de uma almofada para andar em barcos com assentos rígidos, e não tive a necessidade de levar minha própria porque os guias tinham o acessório”, conta.
Já o Rio de Janeiro, principal cartão-postal do Brasil no exterior, é uma decepção. “No Cristo Redentor não se chega à plataforma mais alta de elevador, só de escada rolante, inviável se a pessoa com deficiência estiver sozinha. O transporte público também deixa a desejar”, reclama.
Para Shimosakai, o modelo de acessibilidade mundial é Paris, na França — a metrópole possui banheiros públicos, cabines adaptadas, portas maiores para entradas de cadeirantes, calçadas planas e rampas de acesso.
A seguir, a lista elaborada por ele sobre os lugares do centro de São Paulo adaptados para cadeirantes:
Biblioteca Mário de Andrade
Reaberta em 2011 após uma longa reforma que deixou os paulistanos ansiosos, a Biblioteca Mário de Andrade é dona do segundo maior acervo do país, superado apenas pelo acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que guarda 3,3 milhões de itens. Entre eles, há 330 mil livros no prédio da biblioteca. O restante, composto por jornais e revistas, ocupam o prédio anexo.
Na coleção de jornais e revistas, há uma edição do jornal O Diabo Coxo, que circulou entre 1864 e 1865 e que foi o primeiro jornal feito em São Paulo com imagens. Também há exemplares do jornal O Farol Paulistano (1826-1836), o primeiro jornal produzido em São Paulo, e do Zé Carioca, um jornal mimeografado da Força Expedicionária Brasileira (FEB), feito por brasileiros em Florença, na Itália, na época da Segunda Guerra Mundial.
Há ainda raridades como livros de Jorge Amado publicados em russo, polonês, húngaro e chinês, uma carta do padre Manuel da Nóbrega em que ele relata sua estadia em São Paulo, manuscritos do político e escritor Rui Barbosa e até uma espécie de mapa mundi, o mapa chamado Theatrum Orbis Terrarum, de 1595, desenhado pelo cartógrafo Abraham Ortelius.
Além do acervo, a biblioteca é totalmente adaptada para cadeirantes e possui intérpretes de libras, além de itens em braile e em áudio.
Theatro Municipal
Tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o prédio foi construído em 1911 a partir de projetos dos arquitetos italianos Cláudio e Domiziano Rossi, que tiveram a colaboração do brasileiro Ramos de Azevedo — que dá nome à praça próxima ao teatro. Demorou oito anos para ficar pronto, mas hoje seus traços renascentistas barrocos do século XVII são uma ruptura com os prédios sujos e velhos do centro paulistano.
Mesmo antigo, ainda abriga a maioria das apresentações de São Paulo: em 2017, por exemplo, o teatro recebeu 100 mil espectadores em 140 eventos — de óperas, balés e concertos até encontros políticos e sociais. A última transmissão de posse de prefeitos, em 2016, foi feita em uma cerimônia no Municipal. O teatro, porém, é conhecido nacionalmente por sua importância histórica: foi nos seus corredores e palco que aconteceu a Semana de Arte Moderna de 1922, que reuniu um grupo de artistas que questionava os valores da arte e da cultura do início do século XX.
As constantes reformas pelas quais passou nos últimos anos também levaram em conta a acessibilidade: o teatro oferece como recurso para cegos materiais táteis e olfativos sobre a história do edifício. O acesso para cadeirantes é feito através de uma plataforma localizada no portão esquerdo do teatro.
Praça das Artes
Os R$ 27 milhões utilizados para a última reforma do Teatro Municipal, terminada em 2011, também foram colocados na construção de um espaço artístico alguns metros atrás do edifício histórico: a Praça das Artes, onde hoje funcionam o corpo estável e as escolas de formação, como a Orquestra Experimental de Repertório e as escolas municipais de Bailado e de Música.
Quem passa por ali tem a mesma reação de quem se depara com a beleza do teatro no coração do centro paulistano. Uma das características mais fortes da Praça das Artes é o poder de surpreender as pessoas – não só por ser uma instalação cultural, mas por promover a requalificação urbanística do centro da cidade. Localizada entre a avenida São João, a rua Conselheiro Crispiniano e o Vale do Anhangabaú, o complexo criou um novo diálogo com a vizinhança e com os edifícios históricos que, reformados, irão pouco a pouco se incorporar ao conjunto.
O conjunto arquitetônico oferece um pavimento térreo totalmente livre, de forma que as construções de concreto aparente se organizam em volumes, garantindo um espaço de circulação aberto e livre, qualificado por vazios e passagens.
O elemento central é o grande edifício de concreto pigmentado de mais de 28 mil metros quadrados que recebe a sede da Orquestra do Balé da Cidade, a do Quarteto de Cordas e a das Escolas Municipais de Música e de Dança. Como edifício moderno, já foi pensado com todas as características de acessibilidade.
Galeria do Rock
Centro underground, negro, roqueiro, skatista, fashion e migrante de São Paulo, a Galeria do Rock possui mais de 450 lojas direcionadas para diversos estilos e é conhecida por várias gerações de paulistanos que, em algum momento da vida, frequentaram os andares vazados para o Largo do Paissandu. O grande espaço comercial é ideal para quem quer encontrar raridades em vinil, CD’s antigos, camisetas com imagens de artistas e outros artigos musicais.
Construído em 1963, foi chamado inicialmente de Shopping Center Grandes Galerias, onde funcionavam salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de aparelhos eletro-eletrônicos. No entanto, a partir do final da década de 70, quando as primeiras lojas de disco começaram a se instalar no local, o público que gostava de rock foi tomando conta até apelidar o prédio como ele é conhecido hoje.
As lojas hoje guardam alguns itens que são raridades em mundos muito específicos, como uma das mil unidades espalhadas no mundo de um shape de skate, camisetas de times de beisebol estadunidense, fantasias e adereços de animes japoneses e um dos lugares mais famosos por caçadores de vinil do país: a Baratos e Afins, com mais de 100 mil títulos.
O edifício, apesar de ser velho e de ter certos problemas estruturais, possui rampas e elevadores de acesso.
Terraço Itália
O Terraço Itália é um dos símbolos de São Paulo e um dos mais famosos – e caros – restaurantes da cidade. Localizado no último andar do Edifício Itália, que já foi o prédio mais alto da América do Sul — hoje, perde para condomínios residenciais de Balneário Camboriú, por exemplo, o estabelecimento vale a pena também pela vista da cidade. A revista Veja diz anualmente que ali está o ponto mais belo para se visualizar São Paulo.
Até 2016 a visita ao Terraço Itália era gratuita nos dias de semana, num horário pré-determinado. Agora, há uma cobrança de R$30, mas que dá direito a um drink do dia na casa. Essa visitação acontece todos os dias, das 15h às 19h. Nos demais horários, é aberto apenas para os clientes do restaurante ou bar. Para Shimosakai, “vale a pena chegar um tempo antes para ver o pôr do sol, e depois aproveitar a vista da cidade iluminada pelas inúmeras lâmpadas, num lugar aconchegante e saboreando uma deliciosa refeição servida a luz de velas”.
FonteCapital News
Postado por Antônio Brito 

Programa Praia Acessível oferece apoio a pessoas com deficiência

O programa tem como objetivo proporcionar esporte, lazer e recreação às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida

Para garantir a diversão de todos os cidadãos nas praias do litoral paulista, o Estado de São Paulo conta com o Programa Praia Acessível, iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com as prefeituras dos municípios interessados, que viabiliza o acesso dos banhistas com deficiência ao mar.

Nas praias do litoral de São Paulo e também em prainhas de rio doce, o Praia Acessível oferece cadeiras anfíbias, especialmente desenvolvidas para garantir a quem tem deficiência o acesso ao banho de mar.

Lançado em 2010, o programa funciona em parceria com as prefeituras dos municípios em 26 praias do litoral e interior do Estado de São Paulo. O objetivo é oferecer equipamentos e tecnologia para que pessoas com deficiência possam usufruir da praia, do banho de mar e de rios com segurança e dignidade.

A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo é responsável pelo fornecimento das cadeiras e as prefeituras pelas equipes de suporte do programa.

As cadeiras utilizadas são chamadas de “anfíbias”, por serem fabricadas com pneu especial que permite superar a dificuldade da areia e também não afundam dentro da água. A altura dela é compatível com a possibilidade do usuário sentir a água, numa profundidade segura.

Existe facilidade na transferência da cadeira de rodas para a cadeira anfíbia porque os braços são removíveis. As praias disponibilizam o equipamento aos sábados, domingos e feriados. Algumas, como Itanhaém, fornecem as cadeiras todos os dias durante o Verão.

Os equipamentos podem ser utilizados por moradores ou visitantes das regiões que apresentem algum tipo de deficiência.

Fonte  https://www.google.com/amp/www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/programa-praia-acessivel-oferece-apoio-a-portadores-de-deficiencia/amp/

Postado por Antônio Brito 

Prefeitura de SP amplia isenção de rodízio para pessoas com deficiência

Medida da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes permite cadastro de veículos licenciados fora da Região Metropolitana de São Paulo

Isenção de rodízio para pessoas com deficiência vale para quem não mora em SP

Isenção de rodízio para pessoas com deficiência vale para quem não mora em SP

Reprodução

A Prefeitura de São Paulo ampliou o acesso à isenção de rodízio para pessoas com deficiência. Agora o DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário) vai permitir o cadastro de veículos de pessoas que morem fora da região metropolitana de São Paulo, desde que comprovada a necessidade do beneficiário ou de quem o transporte.

O novo texto altera uma portaria de março de 2019, que previa o cadastro apenas dos veículos licenciados na região metropolitana. Depois foi constatada a necessidade de mudanças nas regras de isenção de rodízio, com a identificação de casos de pessoas de que moram distantes da capital, mas que circulam na cidade de São Paulo por necessidade, como trabalho, estudo ou tratamento médico.

Regras da isenção de rodízio

Tem direito à isenção, veículos conduzidos por pessoa com deficiência física que tenha comprometimento da mobilidade, conduzidos por quem transporte pessoa com deficiência mental, intelectual e visual, ainda os carros dirigidos por pessoa portadora de doença crônica ou por pessoa que realiza tratamento médico debilitante de doença grave (como quimioterapia, radioterapia e hemodiálise).

Caso o beneficiário e quem o transporta não morem na capital paulista e o veículo esteja licenciado fora da Grande São Paulo, eles poderão ser cadastrados, desde que comprovada a necessidade ou o justo motivo para tal. Em caso de doença grave, é necessário que o médico ateste que o tratamento é realizado na cidade de São Paulo.

Veja também: Dono de veículo que já pagou DPVAT terá restituição parcial do valor

Podem ser cadastrados ainda veículos de pessoa jurídica de direito público ou entidades sem fins lucrativos que abriguem pessoas nas condições especificadas. Atualmente, 160.854 veículos estão cadastrados no DSV para isenção de rodízio por transportar pessoa com deficiência.

Fonte  https://noticias.r7.com/sao-paulo/prefeitura-de-sp-amplia-isencao-de-rodizio-para-pessoas-com-deficiencia-10012020

Postado por Antônio Brito 

Hospital Souza Aguiar começa a usar pele de tilápia para tratar queimaduras

Inédito no estado do Rio, o tratamento com a pele do peixe reduz os riscos de infecção, evita a perda de líquidos dos tecidos e também diminui a dor do paciente

Atualizado às 10/01/2020 11:38:57

Pele de tilápia passa a ser usada no tratamento de queimados no Hospital Souza Aguiar
O Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, começou a usar a pele de tilápia no tratamento de queimaduras. A unidade é a primeira do Estado do Rio a utilizar este procedimento, conhecido para fãs de séries como "Grey's Anatomy" e "The Good Doctor", sendo iniciado em dezembro passado no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) como parte do estudo multicêntrico liderado pela Universidade Federal do Ceará (UFC).

Duas pacientes com queimaduras graves foram tratadas logo no primeiro mês com a pele do peixe de água doce, e apresentaram cicatrização mais rápida e com menos queixas de dor. A unidade do município é um dos hospitais brasileiros que participam da parte clínica do estudo, desenvolvido desde 2014 pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da UFC, dentro das normas do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa.
A pele da tilápia passa por um processo de preparo e desinfecção que inclui exposição a raios gama (radiação) para ser utilizado nos pacientes. Em 2019, o material foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e, após receber a licença definitiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), pode ser utilizado para o tratamento de queimaduras em todo o Sistema Único de Saúde (SUS).
"A pele de tilápia é um curativo biológico e tem apresentado resultados terapêuticos melhores até do que a pele de cadáver. O material é hidratado e aplicado diretamente sobre as queimaduras, sem a necessidade de pomadas ou outros insumos. Conforme as lesões vão cicatrizando, a pele de tilápia vai se soltando. Os pacientes relatam coceira neste período final, o que é uma reação típica do processo de cicatrização", explicou a chefe do CTQ do Hospital Municipal Souza Aguiar, a cirurgiã plástica Irene Daher.
A pele de tilápica é rica em colágeno, resistente e elástica, auxiliando na cicatrização de queimaduras de diferentes níveis. A atadura tampa toda a ferida, vedando e aderindo como se fosse uma cola, podendo permanecer no local por vários dias. Isso faz reduzir os riscos de infecção, evita a perda de líquidos dos tecidos e também diminui a dor do paciente, que é inevitável no tratamento tradicional das queimaduras, com curativos feitos de gazes e pomadas e que normalmente devem ser trocados no máximo a cada três dias. O curativo com a pele de tilápia é trocado somente a cada 10 dias, reduzindo, além do sofrimento do paciente, o custo do tratamento em até 50%.
No Hospital Souza Aguiar, inicialmente a pele de tilápia está sendo usada em pacientes com escaldaduras provocadas por água fervente em até 30% do corpo. Duas pacientes dentro desses critérios, com queimaduras de 2º grau, foram tratadas ainda em dezembro. Uma delas se acidentou no dia 15 e, com 15% do corpo queimados, só pôde passar o Natal em casa graças à pele de tilápia. Com o tratamento tradicional, precisaria ficar internada para trocar os curativos diariamente. A segunda paciente sofreu escaldadura em 25% do corpo enquanto preparava a ceia de Natal, no dia 24, e apesar da gravidade dos ferimentos, se recuperou satisfatoriamente.

Fonte  https://meiahora.ig.com.br/geral/2020/01/5850919-hospital-souza-aguiar-comeca-a-usar-pele-de-tilapia-para-tratar-queimaduras.html

Postado por Antônio Brito 

10/01/2020

Cinema de Londrina realiza sessão exclusiva para crianças com autismo


Foto: Reprodução

Neste sábado (11/01), às 11 horas, o Cinesystem do Londrina Norte Shopping realiza, pela segunda vez, o projeto Cine Azul, uma sessão de cinema inclusiva para crianças com distúrbios sensoriais, em especial, com autismo. O filme desta vez é Frozen 2, em cartaz em todo o Brasil.

O Cine Azul começou em dezembro e será desenvolvido uma vez por mês, sempre aos sábados, com filmes de classificação livre. Durante a exibição, a sala do cinema fica com algumas luzes acesas e o som mais baixo, além disso, a plateia tem a liberdade de andar, dançar, gritar e cantar à vontade.


Foto: Reprodução

O objetivo do projeto é proporcionar um momento agradável ao público, para que as crianças curtam filmes junto com suas famílias em um lugar aconchegante e divertido.

Os ingressos para o cinema do Londrina Norte Shopping continuam com preço promocional, todos pagam meia-entrada em qualquer dia da semana. O valor é de R$ 12.

 O filme

A animação Frozen 2 volta à infância de Elsa e Anna. As duas garotas descobrem uma história do pai, quando ele ainda era o príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas sobre uma visita à floresta, onde um acontecimento inesperado teria provocado a separação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes.

Serviço

Cine Azul – Frozen 2
Quando: 11/01 – sábado
Horário: 11 horas
Local: sala 4 – Cinema do Londrina Norte Shopping
Valor do ingresso: R$ 12
Shopping Londrina Norte

Fonte https://temlondrina.com.br/cinema/cinema-londrina-realiza-sessao-exclusiva-para-criancas-com-autismo/

Postado por Antônio Brito 

Jovem de 15 anos cria bengala com GPS para deficientes visuais

Veja a criatividade de uma estudante canadense de apenas 15 anos! Riya Karumanchi criou uma bengala inteligente para ajudar a guiar e proteger pessoas com deficiência visual.

O primeiro protótipo da “bengala inteligente”, ou “Smart Cane”, conta com um GPS que orienta o usuário através de pequenas vibrações, por exemplo: uma vibração significa esquerda e duas vibrações, direta.

Além disso, o dispositivo conta com um sensor ultrassônico de proximidade, para alertar sobre possíveis objetos potencialmente perigosos. Outro ponto positivo da bengala é o “serviço de emergência”.

Ela permite ao usuário compartilhar a sua localização, informações pessoais e histórico médico.

De acordo com o Generation Z, Karumanchi pretende ainda instalar uma câmara com inteligência artificial para reconhecer rostos e descrever objetos.

“Acredito que este dispositivo ajudará pessoas que são surdas ou cegas e seus cuidadores também. É importante que eles tenham confiança para viajar sozinhos”, finalizou Karumanchi.

A ideia

A adolescente teve a ideia depois que ela conheceu a avó de uma amiga que tinha visão limitada.

“Percebi como as pessoas com deficiências visuais ou auditivas estavam lutando para se locomoverem sozinhas. Eu vi como isso poderia ser frustrante e, a partir daí, pensei em criar um dispositivo de assistência para melhorar suas vidas”, contou Karumanchi.

Financiamento

Depois de passar o verão desenvolvendo sua empresa na incubadora de empresas da Universidade Ryerson, em Toronto, no Canadá, Karumanchi levantou cerca de US $ 56 mil, cerca de 232 mil reais, num financiamento inicial de vários investidores, incluindo a Microsoft.

Ela também está liderando uma equipe de 11 pessoas trabalhando no projeto, incluindo engenheiros e outros consultores com MBAs.

“Ver Riya fazer isso nessa idade, neste momento, é ótimo e estamos empolgados com isso”, disse Abdullah Snobar, diretor executivo da DMZ.

A ideia também foi recebida com entusiasmo pela CNIB, a organização do Canadá para pessoas com deficiências visuais.

“Acho que isso realmente vai mudar a maneira como as pessoas usam a bengala”, disse Kevin Shaw, gerente de programa de empreendedorismo e inovação da organização.

Lançamento

Shaw disse que há outras empresas desenvolvendo tecnologia inteligente para ajudar deficientes visuais, mas ele disse que o “Smart Cane” é o único que incorpora essas inovações na bengala tradicional.

Riya pretende construir uma versão “minimamente viável” da bengala a até dezembro, o que ajudará a provar sua viabilidade como um produto real, e não apenas um protótipo.

Com informações do Bol e CBC Notícias

Fonte  https://www.agrandeartedeserfeliz.com/jovem-de-15-anos-cria-bengala-com-gps-para-deficientes-visuais

Postado por Antônio Brito 

Mariana Educada: a blogueira com Down que conquistou a internet

Com apenas sete anos e mais de um milhão de seguidores, a influencer leva alegria e esperança para as famílias de pessoas com a síndrome.

"Educamos a Mariana de forma igual, sem focar nas limitações dela", conta a mãe

"Educamos a Mariana de forma igual, sem focar nas limitações dela", conta a mãe

Reprodução/Instagram Mariana Educada

Mariana Educada, como ficou conhecida por seu jeito espontâneo e direto, é um blogueira infantil de apenas sete anos que reúne mais de um milhão de seguidores no Facebook, Instagram e Youtube. A Síndrome de Down é apenas um detalhe em meio a tanto carisma.

“Mãe, eu estou linda?”, pergunta Mariana, enquanto é filmada pela mãe Vânia Santana. Em outro vídeo, a pequena aparece comendo um pedaço de pera, dizendo que a irmã mais velha precisa levar uns tapas para aprender a gostar de frutas. 

A primeira vez que a influencer viralizou na internet foi em 2018, em um vídeo em que aparece discutindo com a irmã sobre um suposto “cala a boca” que ela não gostou de escutar. A maior parte do conteúdo vinculado nas redes sociais de Mariana mostra a menina em situações cotidianas, brincando, comendo ou conversando com a família. Nos stories do Instagram, a encrenca entre ela e a irmã mais velha, de 14 anos, arranca risadas dos internautas.

"Debochada, brava, carinhosa, doce e azeda ao mesmo tempo". É desta forma que Vânia descreve a filha. Junto a muita maquiagem, óculos escuros e argumentos na ponta língua para justificar suas vontades, Mariana se tornou uma verdadeira influenciadora capaz de levar esperança e afeto para as famílias de pessoas com Síndrome de Down.

“Como mãe, eu sempre tive medo de que a Mariana fosse rejeitada. O que mais marca nessa trajetória é ela ser reconhecida como uma pessoa e conquistar seu espacinho no mundo. Hoje as famílias vêm até mim e falam ‘que bom que você mostrou a Mariana, hoje eu vejo que meu filho pode ter as mesmas possibilidades’”, conta Vânia.

Fonte  https://lifestyle.r7.com/mariana-educada-a-blogueira-com-down-que-conquistou-a-internet-09012020

Postado por Antônio Brito 

Dor nas costas Devo fazer repouso???


A resposta é NÃO.
Claro que na fase mais aguda a dor pode ser mais limitante, mas deve-se adotar o repouso relativo, seguido assim que possível de exercícios de alongamento e fortalecimento.
Resumindo, sua coluna, assim como as outras articulações do seu corpo, precisa de MOBILIDADE!!!

Fonte  https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/2721432264577051/

Postado por Antônio Brito 

CADEIRANTES DEVEM PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS?

Fazer exercícios é fundamental – para todos!
 
Sou cadeirante, devo praticar exercícios físicos? eis uma pergunta muito comum entre os cadeirantes. Muitos acham que pelo fato de não possuírem as funções locomotoras de antes, não é necessário então a prática de exercícios físicos. E é óbvio que isso é um mito.
 
Não fomos feitos para ficarmos parados, tudo que não se locomove uma hora ou outra enferruja, essa é a lei da vida. Não é porque possuo uma limitação que eu não possa ou deva realizar as minhas atividades preferidas, para tudo há soluções e adaptações.
 
O cadeirante precisa fazer atividades físicas com frequência, inclusive o próprio médico deverá sugerir as melhores opções e frequência de práticas. A única ressalva sobre os exercícios para cadeirantes é o fato de ser necessária a ajuda de algum profissional ou familiar em alguns casos.
 
Quais os melhores exercícios para cadeirantes?
 
Existem muitos exercícios que podem ser praticados pelo cadeirante, como é o caso da natação, por exemplo. A natação é uma atividade bastante prazerosa, e além de tudo ideal inclusive para quem busca emagrecer. Mas os benefícios propiciados por este exercício físico vão além dos citados anteriormente.
 
A natação pode requerer a ajuda de um profissional de educação física, familiar ou amigo. A musculação é outra opção pertinente, mas para alguns este não é um exercício físico confortável, se este for o seu caso, os aeróbicos são as melhores opções.
 
Há uma série de adaptações de exercícios físicos para cadeirantes, todos eles com suas respectivas peculiaridades. Para definir qual o melhor exercício físico para você, o ideal é procurar a ajuda de um profissional capacitado, que vai avaliar o grau das suas limitações e sugerir a melhor opção, e se será necessário acompanhamento no momento da realização das atividades.
 
Benefícios dos exercícios físicos para a nossa saúde
 
Os exercícios físicos são altamente benéficos para a nossa saúde, eles por exemplo ajudam a aliviar o estresse e a ansiedade. Ambos eventos podem ocasionar a temida depressão, por este motivo devemos procurar meios de inibir qualquer ação deste gênero.
 
Além disso, os exercícios podem ainda contribuir na diminuição do LDL, que é o colesterol ruim. E o melhor de tudo é que ele aumenta os níveis de HDL, que é o colesterol bom. Se você sofre de insônia, saiba que os exercícios físicos podem ajudá-lo a dormir melhor.

 
Cuidado com o colesterol!

Já ouviu falar na Serotonina? pois bem, ela é um neurotransmissor responsável pela produção da sensação de bem-estar, os exercícios físicos podem aguçar a produção desse hormônio, e dessa forma aquela sensação de bem-estar inevitavelmente ocorrerá.
 
Por fim, um dos maiores benefícios das atividades físicas é o auxílio na perda de peso, portanto, caso você esteja querendo eliminar aqueles quilinhos a mais, opte pelos exercícios físicos. Vale salientar porém que, os exercícios só serão efetivos para tal finalidade, se houver uma alimentação balanceada, inclusive neste artigo aqui mostramos a importância de uma alimentação equilibrada.
 
Conclusão
 
Independentemente de ser ou não cadeirante, os exercícios físicos são vitais para a nossa saúde e bem-estar. Citamos anteriormente somente alguns dos benefícios dos exercícios físicos, mas eles proporcionam uma série de outros benefícios para a nossa saúde.
 
Portanto, as atividades físicas são extremamente importantes para os cadeirantes. Procure a orientação do seu médico, e se informe sobre as melhores atividades físicas para o seu caso. Além dos exercícios, pode ser interessante a realização de sessões de fisioterapia.

Fonte  https://casadaptada.com.br/2018/10/cadeirantes-devem-praticar-exercicios-fisicos/

Postado por Antônio Brito