19/12/2019

Brasil desenvolve um tipo particular de tecnologia: o racismo intelectual..




Pixabay
O racismo não é apenas uma atitude sistemática de preconceito e discriminação de pessoas segundo sua cor de pele ou origem étnica. Ele é também uma tecnologia.
Um conceito prático e básico para definir o que é uma tecnologia afirma que esta é uma maneira de ampliar ou controlar habilidades humanas, de modo que instrumentos, signos ou máquinas fariam de forma mais rápida, eficiente ou segura o que o ser humano, em estado de nudez e desamparo, faria de modo mais lento, irregular ou precário.
Este conceito não determina a valência moral das habilidades ou interesses humanos. Por isso podemos entender o racismo como uma tecnologia discursiva e política que amplia, aprofunda e generaliza interesses e aspectos sombrios do ser humano.
Diante da infinita dificuldade de entender outra cultura, em toda sua complexidade e ao risco de descobrir nela aquilo que, com tanto esforço, suprimimos ou censuramos na nossa própria, surge a tentação tecnológica de dizer que o outro, no fundo, pertence a outra categoria. Desde então podemos suprimir direitos, derrogar empatia ou silenciar sofrimentos porque, afinal, ele pertence a uma de nossas obscenas categorias privadas do inumano: animais, monstros, estrangeiros e demais criaturas que têm a característica de nos incomodar.
Com isso acompanho a ideia do pesquisador de comunicação da UFBA (Universidade Federal da Bahia)  Tarcízio Silva de que, afinal, a tecnologia tem cor sim. Ela não é um instrumento neutro a ser usado para o bem ou para o mal, simplesmente porque como dispositivo de exageração e controle de nossos interesses ela extrapola o bem e o mal que nos faz produzir e renovar tecnologias.
Segundo autores como o historiador camaronês Archille Mbembe [1] e a antropóloga brasileira Lilia Schwarcz [2], a criação de uma mentalidade que separa, hierarquiza e justifica diferenças entre raças é parte da biopolítica ocidental, inerente ao processo de colonização. Tudo se passa como se para justificar relações de poder e distribuição não equitativa de direitos e bens simbólicos fosse necessário um discurso.
Uma certa concepção de mundo e de vida, na qual a igualdade universal entre os direitos humanos pode ser aplicada de modo diferencial, depende de alguma explicação sobre a origem da desigualdade. Um explicação que fosse suficientemente simples e que se apoiasse de forma tão engenhosa nas dificuldades que todos nós temos para lidar com as diferenças e estrangeiros dentro de nós mesmos, que seria sentida como natural, quando desdobrada na relação com o outro.

Exemplo na prática

Quando receberam as ideias de liberdade e equidade, provenientes da Revolução Francesa, iniciada em 1789, os habitantes da colônia francesa de São Domingos (hoje Haiti) iniciaram uma revolução que pusesse em prática tais ideias, abolindo a escravidão e postulando a autodeterminação de seu país, ainda que em lealdade à França. Napoleão ordena então uma violenta represália contra os insubordinados, enviando tropas para coibir a insurreição. Mas na noite do ataque os soldados franceses escutam seus oponentes haitianos, liderados pelo lendário Tussaint de Louverture, entoarem a marselhesa, o hino libertário francês. Não se sabe ao certo se isso teria insuflado a dúvida ou a identificação, mas o fato é que o exército napoleônico, que havia vencido prussianos e espanhóis, é derrotado.

Imagem de Toussaint Louverture no John Carter Brown Library (Reprodução)
Iniciada em 1791 e terminada em 1804, com a independência da colônia, gostaria de ver nesta aventura, que foi severamente punida pela metrópole, a contrapartida periférica e talvez a verdadeira primeira revolução libertadora do ocidente. Ou seja, a mesma tecnologia política e discursiva que gerou a queda da Bastilha criou a revolução de São Domingos, bem como a contra-revolução que destruiu aquela que era, até então, a colônia mais rica e mais produtiva do império francês.
Quando olhamos para a atual situação de censura e bloqueio de manifestações artísticas, intelectuais e religiosas no país não me parece suficiente evocar o direito à liberdade de expressão, como se a censura fosse apenas uma política de governo que seleciona arbitrariamente que tipo de informação deve ser veiculada e como. Isso acontece, repetindo capítulos mais atrasados de nossa história, mas o mais grave é que isso cria uma tecnologia de pensamento, que se instala como uma espécie de gramática racista para além de uma política de Estado local, que cedo ou tarde passará. É isso que chamo de racismo intelectual.
Ele não se mostra apenas na demissão de professores que ensinam Marx e outros autores indesejáveis em nossas universidades (sim, isto está acontecendo), mas na ideia de que pessoas se definem por autores que eles seguem, estudam ou praticam. Assim como há um colorismo inerente ao discurso da raça, começamos a pensar o teor de vermelhitude de nossos autores, o grau de pureza daqueles que aderem a uma corrente de pensamento ou uma escola de reflexão. Os cursos de psicologia começam a declarar, abertamente, que precisam impedir a entrada de novos psicanalistas (ou cognitivistas, tanto faz). A ideologia não se realiza mais no tipo de articulação entre as ideias e sua conexão com a realidade, no modo com as usamos como "instrumentos" para pensar. Elas se tornam marcadores segregativos do que as pessoas são: feministas, gayzistas, pós-modernos, evangélicos, politicamente corretos.
É o racismo intelectual que impede que o grupo Porta dos Fundos faça um vídeo representando Jesus Cristo com homossexual. É o racismo intelectual que adere certas palavras a certos proprietários remidos de seus sentidos. É o racismo intelectual que se expande como um vírus que atravessa esquerda e direita em uma mesma gramática conspirativa, denunciativa e irresponsável.
O legado intelectual do bolsonarismo, com suas ideias toscas e seus ministros vulgares, não é tão deletério quanto a disseminação do racismo intelectual que ele concorre para estabelecer como linguagem de base. Sua definição filosófica poderia ser equivalente da inversão da fórmula do universalismo, proposta por Paulo, em carta aos Gálatas: "Não há judeu nem grego, escravo ou livre, homem ou mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Mas em vez de ler aqui a suspensão do nacionalismo (judeu ou grego), o grito decolonial (escravo ou ou livre) e a crítica do binário de gênero (nem homem, nem mulher), o racismo intelectual afirma que tudo se resume a ser judeu ou grego, que só existem escravos e senhores e que nada escapará ao confronto entre homens e mulheres.
Fonte  https://blogdodunker.blogosfera.uol.com.br/2019/12/13/brasil-desenvolve-um-tipo-particular-de-tecnologia-o-racismo-intelectual/?cmpid=copiaecola
Postado por Antônio Brito 

18/12/2019

João Pessoa é eleita como quinto melhor destino do Brasil em 2019

Ranking é do guia de viagens Melhores Destinos; site usou opinião dos leitores para gerar classificação

MPF/SE realiza consulta digital sobre violações de direitos humanos na mídia

O Ministério Público Federal em Sergipe, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe e o Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social realizam de 03 a 31 de outubro uma consulta digital com o objetivo de recolher casos de violação de direitos humanos em emissoras de TV e rádio no Estado de Sergipe.
“Com os resultados da pesquisa, o MPF, a OAB e o Intervozes pretendem aperfeiçoar sua atuação na garantia de direitos da população diante de desrespeitos às regras legais que regulam os meios de comunicação no Brasil”, explica a procuradora regional dos Direitos do Cidadão do MPF/SE, Martha Figueiredo.

Divulgação

Consulta –  A consulta, realizada por meio de formulário disponível no site do MPF/SE e no site da OAB/SE, busca relatos de casos ocorridos nos últimos três anos. O cidadão poderá informar sobre matérias ou entrevistas exibidas nos veículos de comunicação ou relatar casos de emissoras de rádio ou TV que cometem casos recorrentes de violações.
Iara Moura, integrante do Intervozes, explica que o formulário é simples de responder, pois traz exemplos comuns de violações de direitos humanos na mídia, para que o cidadão possa facilmente identificar ou relembrar os casos.  “A consulta se baseia em ações e estudos anteriores como a pesquisa Violações de Direitos na Mídia Brasileira realizada em 2016. À época, constatou-se mais de 4.500 violações de direitos em programas de rádio e TV no Brasil no período de um mês”. Segundo a integrante do Intervozes, o desrespeito à presunção de inocência, a exposição indevida de pessoas, os discursos de ódio e preconceito estão entre as principais ocorrências.
O presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, pontua como muito importante essa parceria com o Ministério Público Federal visando à realização de consulta para conhecer os casos de violação de direitos humanos. “A OAB se soma ao MPF/SE nessa ação que visa garantir os direitos dos cidadãos”, enfatizou.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, José Robson Santos de Barros ressaltou que a Comissão de Direitos Humanos tem desempenhando um papel de destaque na defesa dos Direitos Humanos em vários campos de atuação. “Em mais uma ação em união de esforços estamos empenhados no respeito aos Direitos Humanos agora na mídia que tem um papel fundamental nesse processo. Essa consulta será de suma importância para avaliarmos como estão sendo respeitados os aspectos legais. Por isso, é de extrema importância a consulta e estamos fazendo o possível para o sucesso da mesma”, afirmou.
Fonte  https://www.nenoticias.com.br/mpf-se-realiza-consulta-digital-sobre-violacoes-de-direitos-humanos-na-midia/
Postado por Antônio Brito

Exposição em SP revela amizade entre moradores de rua e seus cães

Esse evento cheio de amor te espera no Parque da Cidade ❤

Quem disse que não existe amor em SP? A singela amizade entre moradores de rua e seus cães é retratada em uma exposição fotográfica no Shopping Parque da Cidade, em cartaz até o dia 23 de dezembro.
Algumas histórias emocionantes foram clicadas por Edu Leporo, fotógrafo e fundador da ONG MRSC (Moradores de Rua e Seus Cães). Por meio delas, ao mesmo tempo que observa uma realidade difícil, o público pode conferir o respeito, o carinho e a fidelidade existentes neste contexto.
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Muito amor!Edu Laporo
“Moradores de Rua e Seus Cães” surgiu em 2012, em SP, após Edu Leporo se questionar sobre a vida dos cães que viviam nas ruas. Com isso em mente, o fotógrafo saiu pela cidade atrás de respostas e, apostando em um zoom nada tradicional, captou cenas comuns da capital, porém que não são vistas com atenção no dia a dia corrido.
Em 2015, com tantas histórias e sentimentos reunidos, as fotografias tornaram-se um projeto social, que hoje oferece auxílio para pessoas em situação de rua e seus fiéis companheiros.
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Exposição
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da CidadeEdu Laporo
Deste então, a ONG MRSC realiza ações sociais em três cidades brasileiras: São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Vila Velha (ES). Para os donos, a Kombosa Solidária oferece café da manhã completo, e o Banho de Amor leva um truck com chuveiros de água quente e distribui kits com itens de higiene pessoal como toalhas, chinelos e roupas. Outro parceiro é o Instituto Embelleze, que oferece corte de cabelo e barba.
Já os cães ganham um banho quentinho no Pet Móvel, cuidados veterinários, como vacinas e vermifugação, além de roupinhas, caminhas, brinquedos, guias e coleiras carrapaticidas.
Exposição "Moradores de Rua e Seus Cães" no Shopping Parque da Cidade

Crédito: Edu LaporoQuer ver mais fotos como essa? É só ir até o Parque da Cidade!
Para conferir cerca de 20 registros escolhidos para a mostra no Parque da Cidade, basta se dirigir ao Piso 2, do ladinho da Praça de Alimentação. Ah, e a entrada é do jeito que mais gostamos: gratuita!
Além da exposição fotográfica, você ainda pode conferir uma lojinha com os produtos da ONG, onde 100% do valor arrecadado é revertido para ações de bem-estar que ela mesma promove. Bora fazer o bem?

Parque da Cidade

O Shopping foi criado para pessoas que valorizam novas experiências, lazer, convivência, sustentabilidade e que estão atrás do propósito das marcas que consomem! Muito amor, né? Vem descobrir um pouquinho:
Fonte https://catracalivre.com.br/agenda/exposicao-moradores-de-rua-e-seus-caes-parque-da-cidade-sp/
Postado por Antônio Brito 

Estas bonecas com o lenço na cabeça estão ajudando as crianças com câncer a sorrir de novo


difícil imaginar o que uma criança com câncer pode sentir. Uma dificuldade semelhante é realmente algo que marca profundamente essas criaturinhas, que merecem viver uma vida tranquila e despreocupada, e também suas famílias.

Para isso, existem muitas realidades que, dia após dia, se comprometem com todos os meios possíveis para apoiar pesquisas contra patologias que, infelizmente, às vezes parecem não ter escapatória e cura. Os avanços que a ciência pode fazer no tratamento dessas doenças são fundamentais e representam a única arma que temos para combatê-las.

Entre as várias iniciativas de apoio, vale destacar a da fundação espanhola Juegaterapia, organização que, entre outros projetos, decidiu estabelecer a venda de bonecas realmente especiais, cujos recursos serão doados a projetos para os pacientes com câncer pediátrico.

Fonte https://www.olhaquevideo.com.br/video/23059/estas-bonecas-com-o-lenco-na-cabeca-estao-ajudando-as-criancas-com-cancer-a-sorrir-de-novo

Postado por Antônio Brito 

Motorzinho um exemplo de superação


Participar do Ironman já é uma grande prova de superação, mas Eliziário dos Santos, mostra que quando se quer algo não há limites.
Motorzinho como é conhecido não tem os movimentos das pernas, devido um tiro que levou em março de 1995, num assalto.

Elizário ganhou esse apelido quando era ultramaratonista, antes de ser baleado.  Em 1997 Motorzinho voltou aos esportes, agora com adaptações, no início foi em corridas, depois aprendeu a nadar e fez o biathlon.

Em 2003 Motorzinho foi o primeiro cadeirante da América Latina a disputar o Ironman, ou seja, transformou-se em triatleta. Este ano Eliziário participa novamente em largada emocionante.

Texto: Aline Andrade.
Foto: Louzada/Unimonte/Memorial

Fonte https://ironmanfloripa2010.blogspot.com/2010/05/motorzinho-um-exemplo-de-superacao.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

OAB aprova emissão de carteira no sistema Braille para profissionais com deficiência visual

A diretoria do Conselho Federal aprovou, na manhã desta quarta-feira (11), que as carteiras da OAB de advogados com deficiência visual sejam confeccionadas com identificação no sistema Braille. O pedido aprovado em reunião da direção nacional é fruto de solicitação feita pela Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e visa a grafia dos nomes e números de inscrição dos profissionais com deficiência visual em Braille.

O presidente da comissão, Joelson Dias, ressaltou a decisão histórica da OAB. “No mês em que se comemoram o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a diretoria do Conselho Federal da OAB está de parabéns pela demonstração concreta de seu inequívoco compromisso com a efetivação dos direitos das pessoas com deficiência e do plano de valorização dos advogados e advogadas com deficiência ao aprovar a confecção de artefato em Braille para a identificação dos cartões da OAB. É uma medida histórica e salutar, que garante maior acessibilidade e inclusão dos advogados e advogadas cegas inscritos no quadro da OAB, nos termos preconizados pela Convenção da ONU e pela Lei Brasileira de Inclusão”, afirmou Dias.

Fonte  https://www.oab.org.br/noticia/57834/oab-aprova-emissao-de-carteira-no-sistema-braille-para-profissionais-com-deficiencia-visual

Postado por Antônio Brito 

Biomédica de PE desenvolve chip que detecta 18 tipos de câncer

ConquerX mapeia marcadores sanguíneos que indicam os tipos de câncer. Produção do dispositivo terá início após autorizações da Anvisa e da FDA.
08/04/2016 10h15 - Atualizado em 08/04/2016 10h26
Por Joalline Nascimento
Do G1 Caruaru
Deborah Zanforlin (esq.) desenvolveu o chip em Pernambuco e projeto ganhou premiação do MIT, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)Deborah Zanforlin (esq.) desenvolveu o chip em Pernambuco e projeto ganhou premiação do MIT, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

Um chip que detecta 18 tipos de câncer em estágio inicial por meio de um teste sanguíneo foi desenvolvido pela professora e biomédica pernambucana Deborah Zanforlin. De acordo com ela, o resultado do exame é informado ao paciente em 15 minutos. O ConquerX - como foi denominado - foi criado com o intuito de "auxiliar as pessoas de baixa renda a descobrirem a doença, já que a tomografia e mamografia, por exemplo, são caras", destacou Deborah.

Em 2015 a professora passou a tentar transformar o projeto em um produto para que ele deixasse de ser apenas uma pesquisa, e acabou sendo premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Eu queria que a população tivesse acesso ao chip, mas tive dificuldades com relação ao investimento para a produção do material. No ano passado eu recebi uma medalha de prata em uma premiação do MIT, nos Estados Unidos. Lá, eu conheci quatro pessoas que aceitaram trabalhar comigo para fazer do projeto de pesquisa uma pequena empresa", contou ao G1 a biomédica.

Desenho de como é o ConquerX - chip capaz de detectar 18 tipos de câncer (Foto: Reprodução)Desenho de como é o ConquerX - chip capaz de
detectar 18 tipos de câncer (Foto: Reprodução)

Após formar sociedade com profissionais da Eslováquia, Vietnã, Espanha e Argentina, Deborah começou a testar o chip em algumas pessoas e obteve resultado positivo.

Os testes foram realizados em Pernambuco, local onde o projeto foi desenvolvido. "Estamos trabalhando para fazermos alguns testes nos Estados Unidos", ressaltou a biomédica.

O dispositivo ainda não está em processo de produção porque é necessário ter a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - no Brasil - e da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) - nos Estados Unidos. "Estamos trabalhando para patentear o ConquerX. Depois vamos resolver esta questão com as agências reguladoras de saúde", informou.

Biossensor
O projeto consiste em um biossensor em formato de chip que mapeia marcadores sanguíneos que indicam os tipos de câncer. "O diagnóstico precoce do câncer aumenta para 70% as chances de cura. O chip fará com que as pessoas deixem de ver o câncer como uma sentença de morte, além de ajudar no esquema de prevenção", ressalta a professora.

O sistema do chip é portátil e pode ser levado com facilidade para cidades do interior, onde o acesso a testes e tratamento contra o câncer é difícil. Outra característica do dispositivo é que ele não emite radiação.

Fonte  http://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/2016/04/biomedica-de-pe-desenvolve-chip-que-detecta-18-tipos-de-cancer.html?fbclid=IwAR3WWmD__6_YuXQMhq-0P8EBWpmKQTiIirWa5_LzpSa8RJDEwgKGdVBlzbw

Postado por Antônio Brito 

CAMPANHA NATAL SOLIDÁRIO DISTRIBUI PRESENTES PARA MUITAS CRIANÇAS DO MUNICÍPIO DE SOLIDÃO

Um grupo de amigos da capital pernambucana tiveram uma brilhante ideia de criar a Campanha Natal Solidário, isso á seis anos  atrás. O objetivo do grupo é arrecadar brinquedos e alimentos, e depois distribuir nas cidades do estado. Segundo a coordenação do  grupo muitas cidades  do sertão já foram contemplada com essa campanha, como Serra Talhada, Triunfo, São José do Egito, Brejinho e Solidão, que foi a escolhida  neste dia 15/12/2019, a entrega dos presentes aconteceu na casa dos romeiros após a missa, ainda segundo a coordenação da  campanha , os trabalhos começam no mês de julho quando cada um dos mais de cinquenta integrantes doa dez reais por mês, o dinheiro fica numa conta para  juntar com outras doações de amigos e  etc. Quando chega dezembro junta todo dinheiro compra os brinquedos e as cestas básicas. Vale lembrar que  toda despesa é por conta do grupo, compra de brinquedos aluguel de veículo hospedagem, e comida, toda essa despesa é dividida em partes iguais para todos, esse ano tocou 340 reais para cada um do grupo. O  grupo Natal  Solidário tem integrantes  de 80 anos ou mais, com um só objetivo ajudar a tornar o natal  de muitas famílias muito mais feliz, sem receber nada em troca. Na cidade de Solidão foram distribuídos alem de brinquedos, algumas cestas de alimentos também foram entregues, e uma cadeira de rodas foi doada para um cidadão de solidão que precisava para se locomover .                         














FOTOS GIRLENO VERAS 






Fonte http://www.blogdoveras.com/2019/12/campanha-natal-solidario-distribui.html?m=0
Postado por Antônio Brito 

Estudantes criam jogo que facilita aprendizagem de pessoas com dislexia


Para estimular o processo de aprendizagem e leitura de pessoas com dislexia, dois estudantes do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) desenvolveram um jogo chamado ‘Pequenos Viajantes’.

Renato de Almeida, que tem dislexia, e Rodrigo da Silva, do curso técnico integrado em Informática do Campus Ponta Porã criaram o software como trabalho de conclusão de curso.

O Pequenos Viajantes começou a ser desenvolvido do zero há um ano, e desde então, vem sendo apresentado em diversos seminários e competições, como a Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de MS (Fetec), o Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais, em Vitória (ES) e na Experiência Beta, em Porto Alegre (RS), que a dupla concorreu no mês passado.

Com o reconhecimento e elogios conquistados na Experiência Beta, eles foram selecionados para a próxima edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), uma das mais importantes feiras científicas de ensino médio do país.

Estudantes criam jogo aprendizagem dislexia
Foto: Maxi Educa/Reprodução

Sobre a dislexia

A dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, caracterizada pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. Os sintomas tornam-se mais evidentes durante a fase da alfabetização.

Pessoas com o transtorno experimentam grande dificuldade de associar os fonemas às letras, além de aprender a ler e a escrever com fluência e de compreender um texto.

Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, entre 0,5% e 17% da população mundial – isto é, entre 35,5 milhões e 1,2 bilhão de pessoas sofrem com o distúrbio.

O jogo

Renato e Rodrigo contam que a ideia do game surgiu visando conscientizar as pessoas sobre o tema e alertar para o baixo número de aplicativos como esse que representam e atendem pessoas com dislexia.

O jogo propõe desafios aos seus usuários. “Um personagem principal guia a criança por vários locais do mundo na resolução de problemas, prevendo a concessão de pontos que poderão ser convertidos em recompensas para customização do personagem”, explica Renato. O Pequenos Viajantes está disponível para smartphones com sistema Android.

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“Quando vamos escrever a palavra copo, por exemplo, imaginamos o objeto e daí escrevemos. Esse tipo de conexão é um pouco diferente para as crianças disléxicas, por isso a ideia de criar o jogo. Para ficar mais interessante, o jogo tem fases ou capítulos, que se passam em diferentes continentes. O usuário pode escolher o país que ele quer visitar”, complementa.

“É um jogo de plataforma com obstáculos e cenários de diferentes países. Quando o usuário chega ao final do capítulo, ele tem um desafio que vai trabalhar com a escrita e a leitura, associando palavra e imagem”, afirma a orientadora Esteic Janaína Batista.

Estudantes criam jogo aprendizagem dislexia
Foto: Arquivo pessoal

“As entrevistas com os profissionais são para que os estudantes conheçam as atividades desenvolvidas em consultório. Assim, poderemos utilizá-las no jogo, que está em fase de validação. Esperamos disponibilizá-lo nas escolas, para que a dislexia seja enfrentada de forma de divertida. Queremos que ele possa ser usado por qualquer criança, mas que esteja especialmente acessível para as pessoas com o transtorno”, explica a professora.

A proposta é, antes de mais nada, combater o preconceito. “As crianças geralmente não têm diagnóstico em sala de aula e a dislexia passa despercebida pelos professores. Isso faz com que esses alunos sejam vistos como preguiçosos, por isso é tão importante reconhecer o problema”, finaliza Esteic.

Educação, esporte e arte são fundamentais para a inclusão social de grupos vulneráveis, concorda? Conheça então três projetos que defendem essas causas, escolha a sua favorita, apoie e concorra a um super prêmio de R$ 1 milhão da promoção “Ganhou, Causou”, da Nestlé. Clique aqui e saiba como participar!

Fonte: IFMS

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Postado por Antônio Brito