20/02/2021

incluída como público prioritário para vacinação

No dia 15, foi publicado pelo Ministério da Saúde a quarta edição do Programa Nacional de Imunizações (PNI), neste passou a constar como prioritário pessoas com deficiência permanente, o Programa anteriormente citava pessoas com deficiência “grave”, termo de tal forma já em desuso e que buscava a limitar sua aplicação.

Movimentos, partidos políticos, pessoas com deficiência e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, há tempos pleiteavam esta prioridade, com ações no STF, manifestações, apresentação de notas técnicas entre outros, por sua vez o Ministério da Saúde de forma tímida trazia modificações no plano que não contemplavam o pleiteado.

Segundo o texto: Serão considerados como público prioritário “indivíduos com deficiência permanente” aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo, indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos e indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais.

Podemos considerar uma vitória para as pessoas com deficiência, mas ainda o programa não traz datas e nem uma ordem, “explícita” dentro do público prioritário e, agora, outro problema, a falta da vacina. Municípios e Estado já apontam a suspensão da campanha por falta do imunizante. Em relação a pessoas com deficiência, o Ministério da Saúde desde o início da pandemia foi omisso quando movimentos e deputados já solicitavam que fosse incluído o recorte de pessoas com deficiência na estatísticas de pessoas contaminadas pela COVID-19, esta omissão veio prejudicar assim uma perspectiva mais técnica, oficial de apresentação da vulnerabilidade deste público em relação a COVID-19, apesar de notas técnicas, apontamentos legais que trazem robustez, apresentados por organizações, técnicos, Conselhos e Associações que trabalham pela causa.  

Giro Inclusivo:

CURSO DE EMPREENDEDORISMO

A prefeitura de Rio Claro tem inscrições abertas para curso de fortalecimento do empreendedorismo voltado a mulheres com deficiência. A atividade faz parte do Programa Todas in-Rede, da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, e desenvolvido pelo Sebrae. As inscrições podem ser feitas até 25 de fevereiro pelo endereço encurtador.com.br/oPRU2. Os interessados também podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Cultura e falar com a Assessoria Municipal da Pessoa com Deficiência pelo telefone 3522-8000. O curso é gratuito e terá emissão de certificado.

I ENCONTRO MUNICIPAL DE DOENÇAS RARAS DE RIO CLARO

Estão abertas as inscrições para o I Encontro Municipal de doenças Raras, o encontro vai acontecer nos dias 25 e 26 de fevereiro das 20 às 22 horas, de forma online. Com presença de profissionais como geneticistas, farmacêuticos, entre outros, o encontro tem o objetivo de trazer informações importantes sobre o tema para profissionais de várias áreas e interessados, a inscrição pode ser feita de forma gratuita através do link 

https://www.sympla.com.br/i-encontro-municipal-de-doencas-raras-de-rio-claro__1130345

dúvidas pelo telefone 35228000 (Assessoria dos Direitos da Pessoa com Deficiência).

Por Paulo Meyer e Vilson Andrade

Fonte  http://j1diario.com.br/pessoa-com-deficiencia-e-incluida-como-publico-prioritario-para-vacinacao/

Postado por Antônio Brito 

"Não tenho braços, mas sinto eles ali ao dançar", diz bailarina classica

"Sempre gostei de dançar: desde criança, era só ouvir uma música que já saía rodopiando pela casa. Pelo fato de ter nascido sem os braços, era parte da minha rotina de infância fazer fisioterapia na cidade em que nasci, Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. Percebendo meu gosto pela dança, aos cinco anos, uma profissional da área indicou para minha mãe que eu começasse também a fazer aulas em uma academia. A partir dali, teve início a minha relação de amor com o ballet.

Vih chegou a ter aulas de dança cinco dias da semana - Reprodução / Instagram - Reprodução / Instagram
Até pouco tempo, Vih não usava o Instagram
Imagem: Reprodução / Instagram

De cara, minhas professoras ficavam inseguras com a situação: ter alguém com o corpo diferente na turma era algo novo para elas. Principalmente, porque uma parte importante da dança é manter sempre os braços firmes e suaves. A sorte é que desde muito nova já sabia dar o meu jeitinho e aprendi a acompanhar os movimentos com a cabeça e também com o olhar.

O tempo foi passando e fui me apaixonando cada vez mais pelo ballet. Mas preciso confessar que nem sempre foi fácil: em muitos momentos, senti insegurança. Principalmente quando migrei para a sapatilha de ponta: achei que não seria capaz de acompanhar as demais alunas e que teria que voltar ao nível anterior. Isso, porém, nunca aconteceu.

Pelo contrário, fui aprimorando cada vez mais as técnicas e hoje participo de apresentações anuais e festivais.

Cheguei a receber a certificação máxima (ouro) da Royal Academy of Dance, depois de passar por uma avaliação. No dia da minha apresentação, a avaliadora, que veio de Londres agradeceu por ter conhecido uma menina tão sorridente quanto eu e disse que era como se conseguisse ver meus "braços invisíveis" durante a apresentação.

A frase me marcou muito, porque é assim que me sinto: como se eles estivessem ali enquanto danço.

Vih durante uma de suas apresentações - Reprodução / Instagram - Reprodução / Instagram
Vih durante uma de suas apresentações
Imagem: Reprodução / Instagram

Hoje me inspiro em grandes bailarinas, como Ana Botafogo e Ingrid Silva, e tenho o sonho de fazer faculdade de dança, porém, ainda não sei no que desejo me especializar. Antes da pandemia começar, ia todos os dias ensaiar e fazia três tipos de aula: sapateado, jazz e ballet.

Não sou a maior fã de redes sociais: até pouco tempo, meu celular nem tinha espaço suficiente para que eu baixasse o Instagram. Porém, acabei criando uma conta através do aparelho da minha professora e me surpreendendo com o número de pessoas interessadas em me conhecer, ver meu trabalho e saber mais sobre a minha rotina.

Recebo muitas mensagens de carinho e fico extremamente feliz quando alguém diz que sou uma inspiração. Algumas ficam até curiosas para saber como faço as coisas do dia a dia, como comer ou escrever, e explico que uso meus pés. Hoje não ligo tanto para esse tipo de pergunta, mas já existiu uma época em que evitava principalmente os lugares com crianças, porque sabia que elas ficariam curiosas e fariam todo tipo de pergunta, até para a minha família.

Hoje, com quase 70 mil seguidores no Instagram, gosto de usar o espaço para publicar vídeos dançando. A dança significa muito para mim, porque através dela eu conheci pessoas, criei laços e percebi que posso tudo. Se eu tiver muita fé e acreditar, sei que posso chegar muito longe e, o melhor, fazendo sempre aquilo que faz meu coração bater mais forte.

Fonte  https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2021/01/16/nao-tenho-os-bracos-mas-sinto-como-se-eles-estivessem-ali-quando-danco.htm?cmpid=copiaecola

Postado por Antônio Brito 

Desafio Criativos da Escola 2020 escolhe projetos na categoria INCLUSÃO

Por conta da pandemia, a 6ª edição do Desafio Criativos da Escola, programa do Instituto Alana, foi adaptada para que os estudantes pudessem participar de missões, individuais e coletivas, à distância e propor um plano de ação em cinco categorias: educação, qualidade de vida, igualdade, meio ambiente e inclusão. Neste formato, o Desafio ampliou a quantidade de projetos premiados para 50.

Os grupos vencedores receberão um prêmio de R$ 2 mil para que possam colocá-los em prática. Além disso, os estudantes e educadores selecionados se tornarão embaixadores e embaixadoras do Criativos da Escola.

                     Foto Divulgação

Os vencedores do tema da inclusão:

Projeto Acess

De Goiânia (GO), o projeto “Access”, organizado por estudantes do colégio Prevest e do Prepara Enem, tem como intuito promover a inclusão de pessoas surdas nas atividades on-line: por conta das aulas à distância, elas passaram a ter maiores dificuldades de aprendizado. Os estudantes perceberam que as plataformas on-line e a maioria dos vídeos que circulam na internet não têm legendas ou conteúdos em Libras, tornando difícil o acesso à educação, à informação e ao entretenimento para pessoas com algum tipo de deficiência auditiva.

O grupo, portanto, deseja desenvolver uma plataforma capaz de criar legendas para vídeos, ao vivo e gravados, e, que tenha, também, tradução para a Libras. Quando o projeto for iniciado, os estudantes pretendem criar um site para abordar a importância do uso de legendas em conteúdos digitais, com o intuito de tornar a plataforma uma referência. Além de criarem produções sobre acessibilidade, os estudantes querem desenvolver formas interativas para o aprendizado da língua de sinais, por meio de jogos, por exemplo.

Mapa da Acessibilidade 

A qualidade de vida de uma pessoa idosa está intimamente ligada ao seu ambiente, que deve ser seguro e acessível em todos os tipos de situações. A acessibilidade é uma condição fundamental para garantir às pessoas mais velhas o direito de transitar livremente em espaços urbanos. Para propor soluções em prol da mobilidade dos idosos no centro da cidade, estudantes do Colégio Salesiano, em Itajaí (SC), elaboraram o projeto Mapa da Acessibilidade do centro da cidade de Itajaí.

Após realizarem uma pesquisa sobre as estruturas de acessibilidade para os idosos na cidade, os estudantes notaram que alguns locais ainda eram críticos e perigosos. Esta situação limitava o acesso e inclusive colocava em risco a integridade desse público, que pode sofrer quedas e até ser atropelado. Isso motivou o grupo a buscar por melhorias e foi assim que elaboraram um mapa, que tem como objetivo criar áreas de maior acessibilidade para os idosos no centro da cidade.

O grupo pretende ajudar na criação de rotas com sinalização e mudanças estratégicas de percurso. A ideia é que os idosos possam utilizar o transporte público com segurança, consigam chegar aos seus destinos de forma autônoma, e, assim, ir a museus, igrejas, praças, bancos e lojas e etc. A iniciativa também tem o intuito de preparar trabalhadores do comércio local para atender, orientar e dar o suporte necessário ao público com deficiência visual.

Placas em Braille Sustentáveis

https://revistareacao.com.br/desafio-criativos-da-escola-2020-escolhe-projetos-na-categoria-inclusao/

Fonte: https://revistareacao.com.br/desafio-criativos-da-escola-2020-escolhe-projetos-na-categoria-inclusao/

Postado por Antônio Brito 

“Mais que especiais” – comédia dramática sobre dois educadores que trabalham com jovens autistas

Recordista de bilheteria na França, onde foi assistido por mais de 19 milhões de espectadores quando lançado, “Intocáveis” (2011) , de Eric Toledano e Olivier Nakache, provou ser possível falar de personagens estigmatizados com leveza, humor e respeito que merecem. O sucesso internacional do longa, sobre a relação entre um tetraplégico rico e um enfermeiro de métodos pouco convencionais, chegou a inspirar remakes nos Estados Unidos e na Argentina, além de adaptações para o teatro. A dupla de cineastas franceses volta a testar as sensibilidades do mundo a temas polêmicos com “Mais que especiais” , comédia dramática sobre dois educadores que trabalham com jovens autistas.

Protagonizado por Vincent Cassel e Reda Kateb, a produção foi uma das principais atrações do Festival Varilux .

O filme conseguiu arrastar mais de dois milhões de espectadores em sua estreia na França, “Mais que especiais” tem jogado luz sobre os problemas associados à população com essa condição, ajudando a minimizar os preconceitos que dificultam ainda mais sua integração social.

“O sucesso do filme deu visibilidade ao tema do autismo na França, em particular às iniciativas e organizações que lidam com crianças e adolescentes com esse tipo de distúrbio. Chegamos a projetá-lo na Assembleia Nacional (o parlamento francês), e fazer uma sessão para a Presidência da República, a pedido do presidente Emmanuel Macron e da primeira-dama Brigitte. Estamos orgulhosos porque, depois disso, criou-se aqui na França um fundo específico de apoio ao autista. ”  informa Nakache, um dos diretores do filme.

Assim como “Intocáveis”, “Mais que especiais” é inspirado em pessoas e organizações reais. Vinte anos atrás, Nakache e Toledano conheceram a obra de Stéphane Benhamou, criador do Le Silence des Justes, e Daoud Tautou, fundador do Les Relais Île-de France, duas instituições voltadas à reintegração de crianças e adolescentes autistas. Os educadores geralmente acolhem pessoas de casos mais agudos do transtorno, rejeitados por outras instituições que preconizavam o confinamento e o controle rígido dos pacientes. Em 2005, o cotidiano das duas associações inspirou um documentário dirigido pela dupla para o Canal+. Levaria mais de uma década para que voltassem ao tema, dessa vez sob o ponto de vista da ficção.

“A ideia demorou a amadurecer em nossas cabeças. Tínhamos a obrigação de respeitar a realidade, e por isso fizemos um esforço de imersão total, que nos tomou muito tempo” explica Nakache, coautor, com Toledano, de sucessos como “Samba” (2014) e “Assim é a vida” (2017).

O elenco de “Mais que especiais” combina atores, cuidadores profissionais e pessoas com autismo, como Benjamin Lesieur, que interpreta Joseph, um dos primeiros casos de sucesso do trabalho de socialização mostrados no longa.

“Foi um set bem particular. Não dava para chegar com a equipe e sair filmando, tivemos que ganhar a confiança dos educadores e dos jovens autistas que trabalhariam conosco. Os técnicos e atores profissionais passaram por um processo de imersão um ano antes das filmagens, frequentando as associações, para que todos se conhecessem e criassem uma relação de confiança com os não atores”  lembra Nakache.

O filme contrapõe os métodos tradicionais de acolhimento da pessoa com autismo do governo, marcado por rígidos protocolos que não preveem acompanhamento mais próximo e individualizado, ao tratamento alternativo desenvolvido pela Le Silence des Justes e a Les Relais Île-de France.

Fonte: https://revistareacao.com.br/mais-que-especiais-comedia-dramatica-sobre-dois-educadores-que-trabalham-com-jovens-autistas/

Postado por Antônio Brito 

19/02/2021

Senado inicia campanha para celebrar o Dia Mundial das Doenças Raras Fonte: Agência Senado

Em celebração ao Dia Mundial das Doenças Raras, comemorado em 28 de fevereiro, a Subcomissão Temporária sobre Doenças Raras, presidida pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), iniciou nesta quinta-feira (18) a Campanha Raros na Pandemia. A campanha nas redes sociais busca chamar atenção para a falta de políticas públicas para as pessoas com doenças raras, segmento diretamente atingido com os impactos da pandemia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas a cada 100 mil indivíduos. São cerca de 7 mil tipos de doenças raras que acometem aproximadamente 13 milhões de brasileiros.

As doenças raras podem causar deficiências físicas, sensoriais, intelectuais e múltiplas, baixa imunidade e necessidade de adaptação da nutrição, entre outros comprometimentos. Aproximadamente 75% das doenças raras afetam crianças, 80% delas decorrem de fatores genéticos e os outros 20% estão distribuídos em causas ambientais, infecciosas e imunológicas.

Mara destacou que parte dessas enfermidades já contam com tratamento específico, mas a maioria dos medicamentos não estão disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). A senadora observou ainda que o diagnóstico pode demorar anos, já que uma patologia rara pode ser confundida com outras mais frequentes.

— Quando se tem uma doença rara, a sensação é de esquecimento, de complexidade, de desafios. Nesta pandemia, as dificuldades dessa população ficaram ainda mais alarmantes. São pessoas que, muitas vezes, precisam de outras pessoas para serem seus braços, suas pernas, seus olhos, seu ponto de apoio. Precisam de um familiar ou de um cuidador profissional para se alimentarem, se locomoverem, se higienizarem — argumentou.

A senadora declarou também que não existe nenhuma política de cuidado ou programas de apoio aos cuidadores familiares no Brasil. “Muitas vezes, os familiares de quem tem uma doença rara acumulam múltiplas jornadas como mãe, cuidadora, faxineira, cozinheira, vivendo destituídas da sua vida pessoal e profissional”, disse.

Inclusão social

Em apoio a campanha, o senador Flávio Arns (Podemos-PR), que é membro titular da Subcomissão Temporária sobre Doenças Raras, enfatizou que o Dia das Doenças Raras merece atenção. Arns destacou também que o Senado tem lutado por iniciativas que busquem a inclusão social e a plena cidadania dessas pessoas no convívio em sociedade.

— Do dia 18 a 28 todos nós vamos estar bem mobilizados. Mas não só nesta data, em todos os dias do ano para que o diagnóstico precoce, o tratamento, o atendimento, as necessidades das famílias e dessas pessoas sejam atendidas e políticas públicas boas. Contem com a gente, estamos juntos — relatou.

O senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que também compõe a subcomissão de doenças raras, defendeu a inclusão, respeito, acesso a todos os direitos e um sistema público eficiente para as pessoas raras.

— Nós apoiamos a campanha pelo Dia Mundial das Doenças Raras. Os portadores dessas doenças não podem ser esquecidos pelo estado e ficarem a margem da sociedade. O acolhimento da família e da sociedade também transforma vidas. Contem conosco nessa luta — manifestou.

Para Tasso Jereissati (PSDB-CE), o mês de fevereiro é um importante momento de conscientização sobre a necessidade do apoio aos pacientes em todo o país, especialmente em um período de pandemia.

— Defendo todas as pessoas portadoras de doenças raras e que, muitas vezes, são esquecidas e deixadas em segundo plano. Principalmente em momento como esse de pandemia. Defendo e luto para que todas elas tenham o acesso pleno e integral a saúde, e também acesso pleno e integral a vida social e cultural do nosso país — disse.

A campanha

O dia 29 de fevereiro — este ano será no dia 28 — é a data escolhida pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis) para sensibilizar a população, os órgãos de saúde pública, os médicos e especialistas em saúde para os diversos tipos de doenças raras existentes, e para as dificuldades que as pessoas enfrentam para conseguir diagnóstico e tratamento.

A Campanha Raros na Pandemia se inicia virtualmente nesta quinta-feira (18) e irá até o dia 28 de fevereiro. Ao longo de 10 dias serão compartilhados os vídeos que marcarem as hashtags #RarosNaPandemia e #DiaMundialdasDoençasRaras. Além da campanha virtual, o Congresso Nacional ficará iluminado com as quatro cores utilizadas para simbolizar a data. Elas serão distribuídas na fachada das duas Casas: verde e rosa no Senado, e roxo e azul na Câmara dos Deputados.

— Estamos convidando as pessoas com doenças raras, profissionais da área, personalidades públicas, associações do terceiro setor e amigos engajados nesta causa para se juntar a nós em uma campanha virtual. Serão 10 dias de ativismo, mostrando a realidade destas pessoas para buscar soluções e aprimoramento de nossas políticas públicas — explicou Mara.

Fonte: Agência Senado

Postado por Antônio Brito 

Investimentos em inclusão aumentaram 78% nas empresas

Descrição da imagem #PraCegoVer: Ilustra o artigo “Investimentos em inclusão aumentaram 78%” uma fotografia com quatro mulheres em cadeira de rodas, que consultoras da Talento Incluir. Todas usam calça e camiseta preta. Elas estão atravessando a rua, em fila, sobre a faixa de pedestres, em alusão a popular foto da banda inglesa The Beatles. Créditos: Divulgação

Apesar do aumento nos investimentos em programas de fortalecimento da cultura de inclusão em 2020, o número de vagas ofertadas a profissionais com deficiência no mercado de trabalho caiu pela metade, segundo a Talento Incluir

De acordo com levantamentos da Talento Incluir, consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho e já proporcionou emprego mais de 7 mil profissionais com deficiência, em 2020 as empresas investiram 78% a mais que no ano anterior em programas para o fortalecimento da cultura de inclusão.

Com um crescimento de 25% em relação ao faturamento de 2019, a Talento Incluir também aponta que, mesmo em um ano tão desafiador para a geração de empregos, promoveu a contratação de 231 pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Porém, o número reflete uma diminuição em relação a 2019, quando a consultoria inseriu 474 pessoas com deficiência em vagas de trabalho.

Entre os clientes da Talento Incluir, os setores que mais empregaram pessoas com deficiência em 2020 foram o Financeiro, seguido do Agrícola e de Saúde. Desse total de vagas preenchidas por pessoas com deficiência em 2020, 90,91% foram para áreas administrativas das empresas contratantes, 6,06% para áreas operacionais, 2,16% para áreas técnicas e 0,87% para áreas comerciais.

Também em 2020, a Talento Incluir – com o objetivo ampliar a atuação e promover a cultura de inclusão e diversidade para empresas nos demais países da América Latina – anunciou a parceria com a Incluyeme.com , uma plataforma argentina que atua no mesmo segmento na região. Juntas, as duas empresas terão mais facilidade para dar continuidade em trabalhos iniciados no Brasil, mas que também tenham operações em outros países da América Latina.

No ano passado, 14.300 pessoas foram impactadas por treinamentos, lives e eventos online realizados pela Talento Incluir, seja em empresas ou em eventos sobre o tema durante o ano. Os conteúdos estão disponíveis no canal da empresa no YouTube: Talento Incluir  e no site www.talentoincluir.com.br . A Talento Incluir também lançou o curso EaD sobre “Vieses inconscientes”, com 10 aulas destinadas a empresas e profissionais da área de Recursos Humanos.

Mulher em cadeira de rodas ilustra
Descrição da imagem #PraCegoVer: Mulher branca em cadeira de rodas, usa computador sobre mesa de madeira. Tem cabelos curtos, em tons claros, e usa camiseta amarela e macacão. Na sua frente, o monitor do computador e uma caneca. Ao fundo há uma janela com bastante iluminação. Créditos: ShutterStock

Pesquisas em 2020

Para entender melhor os impactos da pandemia na empregabilidade das pessoas com deficiência, a Talento Incluir realizou duas grandes pesquisas:

  • “Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”

Realizada em uma parceria entre a Talento Incluir e a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, com o tema Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a pesquisa constatou que 85,5% das pessoas entrevistadas não se consideram inseridas no grupo de risco da Covid-19 apenas por sua deficiência.

O levantamento contou com 5.574 respondentes com deficiência que se declararam: trabalhando (home office ou fora de casa), empreendendo, desempregados, afastados ou aposentados. Do total dos respondentes que se declararam empregados, 446 profissionais foram afastados das suas funções durante a pandemia, sendo que mais da metade deles (63,7%) foi afastada por decisão exclusiva e equivocada das empresas onde trabalham. Quase todos (96,7%) pretendem voltar à sua rotina assim que possível.

  • “Marketing e profissionais com deficiência: desafios e necessidades sobre acessibilidade”

Com o objetivo de mapear a acessibilidade de profissionais de marketing com deficiência no Brasil, a Talento Incluir em parceria com a RD Station (RD), a Web Para Todos, a Digital House e a ABRADI (Associação Brasileira dos Agentes Digitais) realizaram a pesquisa: “Marketing e profissionais com deficiência: desafios e necessidades sobre acessibilidade”.

O estudo constatou que 67% dos profissionais de marketing com deficiência entrevistados avaliam que o setor não oferece oportunidade de ingresso desenvolvimento profissional no País. Também apontou que a comunicação digital das empresas em geral não está preparada ou não se preocupa em ser mais inclusiva. Para 43% dos entrevistados, a falta de conhecimento é a principal razão para a ausência de conteúdos mais acessíveis elaborados por empresas.

Sobre a Carolina Ignarra

Ainda em 2020, de acordo com a lista da revista Forbes, Carolina Ignarra, empreendedora e a fundadora da Talento Incluir, foi eleita uma das 20 mulheres mais poderosas do Brasil.

O reconhecimento se deve ao trabalho que realiza à frente da Talento Incluir, para levar e fortalecer a cultura de inclusão em mais de 300 empresas por meio de treinamentos personalizados e colocar mais de 7 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Foto da Carolina Ignarra - Talento Incluir, ilustra artigo - Investimentos em inclusão aumentaram 78%
Descrição da imagem #PraCegoVer: Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir. Mulher branca com cabelos castanhos na altura dos ombros. Usa calça preta e blusa vermelha. Está sentada na cadeira de rodas, sorrindo, com as mãos sobre a perna. Créditos: Daniela Batista

“Se por um lado tivemos a diminuição nas ofertas de vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho em 2020, por outro tivemos o aumento de investimentos das empresas em cultura de inclusão, provocado principalmente pela exposição mundial de episódios que envolviam racismo, violência contra mulher e demais marcadores sociais. O tema “inclusão” passou a ter ainda mais relevância nas empresas, que começaram a abrir altos cargos para cuidar de gente sob o conceito da diversidade. Isso é um bom sinal. Trabalhamos para que o mundo não precise mais ser obrigado por lei a realizar inclusão e para que ela aconteça de forma natural e por convicção”, destaca a CEO da Talento Incluir, Carolina Ignarra.

Sobre a Talento Incluir

A Talento Incluir é uma consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho. Desenvolve projetos de consultoria, treinamento, seleção e retenção, de profissionais com deficiência, além de preparar as empresas para melhor atender a esse perfil de consumidor. Fundada em 2008, a Talento Incluir já proporcionou emprego mais de 7 mil pessoas com deficiência a partir de uma preparação exclusiva e diferenciada. Além disso, aplicou programas de treinamentos diferenciados para formar cultura inclusiva em mais de 300 empresas de diversos setores em todo Brasil, como Mercado Livre, Syngenta, Gol, Carrefour, Grupo Boticário, Raia Drogasil, Bradesco, Tereos, PwC PricewaterhouseCoopers, GRU Airport, AccorHotels entre outras. 

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/investimentos-em-inclusao-aumentaram-78/


Postado por Antônio Brito 

'Ignoradas' por Clubhouse, pessoas com deficiência pedem redes sociais mais acessíveis

Plataforma de conversas por áudio não é considerada acessível para pessoas com deficiência auditiva

Duas informações são consideradas importantes para você se familiarizar com a rede social mais falada do momento, o Clubhouse.

Primeiro, é uma plataforma com salas de conversas ao vivo, apenas por áudio.

Segundo, para entrar, são necessárias as seguintes condições: ter um iPhone e ser convidado por um amigo que já está usando o aplicativo.

Mas, para pessoas com deficiência auditiva e visual, uma terceira questão sempre aparece: "ela é acessível?".

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"Pessoas com deficiência são acostumadas a ser invisíveis, mas eu me recuso a fazer isso", disse à BBC News Brasil a escritora Paula Pfeifer, que usou suas redes sociais para apontar problemas de acessibilidade na nova plataforma — e foi criticada por isso.

Com deficiência auditiva e líder do projeto Surdos Que Ouvem, ela chegou a ser acusada de fazer "militância chata" por levantar a voz para um problema recorrente que enfrenta ao tentar participar de "novidades" na internet.

"Desde que me posicionei, eu preciso 'provar' que acessibilidade é importante. Acessibilidade não é um luxo. Na verdade, ela é pré-requisito básico de produtos e serviços e deve ser pensada desde a sua concepção, e não para 'tapar buraco' depois".

Além da "clara" limitação para pessoas surdas, o aplicativo foi alvo de reclamação de pessoas cegas — já que foi disponibilizado sem configurações que permitam a utilização de leitores de tela.

Lançado em maio de 2020 em versão beta (testes), o Clubhouse ganhou grande popularidade no Brasil e em boa parte do mundo nas últimas semanas.

Figuras conhecidas, como o empresário e fundador da Tesla Elon Musk e a apresentadora Oprah Winfrey, participaram de transmissões ao vivo e ajudaram a popularizar ainda mais a plataforma. No Brasil, nomes como Caetano Veloso e Anitta apareceram por lá.

Segundo o portal Statista, especializado em estatísticas e bases de dados, o número de usuários do Clubhouse em janeiro era de 2 milhões, ante 600 mil em dezembro de 2020.

Analistas que fazem esse monitoramento, porém, já apontam até 10 milhões de pessoas conectadas em fevereiro.

Na loja da Apple, o aplicativo criado por Rohan Seth, ex-funcionário do Google, e Paul Davison, empreendedor do Vale do Silício, aparecia como o segundo mais baixado em 16 de fevereiro.

Mas, apesar de todo esse interesse, pessoas com deficiência lembram que, mais uma vez, elas foram deixadas para depois.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, cerca de 466 milhões de pessoas tem algum nível de deficiência auditiva no mundo. 596 milhões de pessoas tinham deficiência visual, sendo 43 milhões de pessoas cegas, segundo levantamento recém-divulgado da The Lancet Global Health.

'Não olham para a acessibilidade digital'

Paula Pfeifer sorri para foto
Legenda da foto,

"Pessoas com deficiência são acostumadas a ser invisíveis, mas eu me recuso a fazer isso", diz a escritora Paula Pfeifer, que criticou o Clubhouse

Para Marcelo Sales, designer, professor e especialista em acessibilidade digital, "já passou da hora" de as empresas pensarem em ferramentas inclusivas desde a concepção de um produto. Foi aí, na sua avaliação, a principal falha do Clubhouse.

"É utopia achar que teremos produtos 100% acessíveis. Eu posso até compreender que é um produto novo, que ainda precisa ser validado, em teste. O que não faz sentido é não incluir ferramentas que podem estar num primeiro momento e informar ao público o que estão planejando para um segundo momento. Ficou claro que eles não olharam pra isso."

Um exemplo de algo que poderia estar num "primeiro momento" seria disponibilizar botões e outros elementos essenciais codificados que pudessem ser captados por um leitor de tela. É algo "ridiculamente fácil de ser implementado", segundo Sales.

Sem os leitores de tela funcionando, pessoas cegas e com baixa visão usuárias de smartphones não conseguem saber que elementos há ali e onde precisam clicar.

Foi o que aconteceu com o jornalista e ativista Gustavo Torniero, que tentou participar de conversas no Clubhouse quando o aplicativo começou a se popularizar.

Após duas horas participando de uma sala, Torniero teve a chance de falar. Mas não conseguiu abrir o microfone, pela falta de acessibilidade para leitores de tela.

"Foi frustrante. Imagina você ouvir a moderadora da sala (que obviamente não sabia de nada disso e era uma fofa) dizer: 'Torniero, você precisa ativar o botão para aceitar o convite'. Mas não tem como eu fazer isso se o app não tem uma boa acessibilidade para pessoas cegas", relatou o jornalista no Twitter.

O jornalista contou que, na última semana, "a plataforma realizou algumas atualizações e corrigiu diversos problemas de acessibilidade para leitores de tela", apesar de limitações no uso do recurso para falar em uma sala. "Não é o ideal, mas é um começo."

"O fato de o Clubhouse ter problemas de acessibilidade não me impede de entender o propósito da plataforma e os méritos do produto. Eu quero sim estar lá, porque minha visão é de que as pessoas com deficiência precisam ocupar vários espaços. Quero estar na plataforma para fomentar, inclusive, debates sobre acessibilidade. E vou continuar em busca disso", completou Torniero à BBC News Brasil.

Em nota publicada no fim de janeiro, os fundadores do Clubhouse disseram que trabalham para incluir mais acessibilidade ao aplicativo, após uma nova rodada de financiamento, sem especificar quais melhorias são previstas.

A BBC News Brasil tentou entrar em contato com o Clubhouse, mas a empresa informou que, diante da alta demanda, não tem como atender todos os pedidos da imprensa.

E os surdos numa rede de áudio?

Página mostra membros em sala do Clubhouse
Legenda da foto,

Fundadores do Clubhouse disseram que trabalham para incluir mais acessibilidade ao aplicativo, sem especificar quais melhorias são previstas.

Mas, afinal, como uma uma rede que é baseada em áudio pode ser acessível a pessoas surdas?

Marcelo Sales explica que a pandemia — e a maior dependência dos produtos digitais que veio com ela — acelerou o processo das empresas olharem mais para a acessibilidade.

Ferramentas de videoconferência como o Zoom e o Google Meets, por exemplo, incluíram serviços de acessibilidade, como a possibilidade de incluir legendas automatizadas em tempo real.

Redes sociais como Instagram e Facebook também já incluíram na plataforma, assim como o YouTube, a geração automática de legendas.

"O problema é que a assertividade desses produtos ainda não é 100%. Há alguns erros. Imagina ter uma conversa e a legenda passar alguma informação séria errada que pode afetar a interpretação. Isso é algo que tem que ser feito com parcimônia e precisa ser aperfeiçoado", ponderou o especialista em acessibilidade digital.

Manualmente, alguns produtores de podcasts disponibilizam uma transcrição de episódios e conversas — algo que não deve ocorrer com o Clubhouse, já que as conversas não ficam salvas após uma sala ser encerrada.

Para Pfeifer, do "Surdos que Ouvem", toda a discussão iniciada em suas redes sociais não se resume ao Clubhouse, mas o aplicativo se torna um "case que escancara o "capacitismo [discriminação contra pessoas com deficiência] generalizado da sociedade".

"É a necessidade de se jogar luz na questão da falta de acessibilidade de uma maneira geral. A sociedade pouco se importa com isso. Se as pessoas com deficiência não se posicionarem, levantarem a voz, apontarem o erro, ninguém fará isso", argumenta Pfeifer.

Também professor de acessibilidade digital em cursos de "experiência de usuário", Marcelo Sales alerta que poucos profissionais conseguem a formação técnica para trabalhar com o tema, já que muitas instituições de ensino "ignoram" essa disciplina.

As empresas, por sua vez, são formadas por equipes que nem sempre pararam para pensar nas dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência.

Sales vai além e destaca ainda que empresários do mundo digital precisam parar de pensar em acessibilidade como um "complemento" ou como "um favor" feito às pessoas.

"O que custa caro é a falta de planejamento. Do ponto de vista do negócio, precisam perceber os milhões de potenciais consumidores que ficam de fora de seu produto. Não só quem tem deficiência, mas as pessoas ao redor que podem tomar as dores. Precisam enxergar como potencial de negócio".

Fonte  https://www.bbc.com/portuguese/geral-56106442?at_medium=custom7&at_custom4=FCBF684E-720F-11EB-8585-048A96E8478F&at_campaign=64&at_custom2=facebook_page&at_custom3=BBC+Brasil&at_custom1=%5Bpost+type%5D

Postado por Antônio Brito 

Lançado aplicativo “Vamos ao Dentista” para auxiliar crianças com TEA na higiene bucal

Foi lançado um aplicativo gratuito, inicialmente apenas para iPad, para auxiliar crianças autistas a cuidar da higiene bucal e a se habituarem com o processo de consulta ao dentista.  O conteúdo está disponível em português, inglês e espanhol.
A ideia é facilitar essa atividade tão difícil para alguns. O aplicativo mostra imagens reais de crianças em tarefas usuais no dentista, com narração e explicação das situações que podem ser encontradas durante o desafio de ir pela primeira vez ao consultório para um tratamento, além de trazer vídeos ilustrativos de situações comuns no consultório e durante a escovação dos dentes, afirma Adriana Zink, cirurgião dentista, especialista em odontologia para pacientes com deficiência.
O aplicativo é o resultado da tese de doutorado da cirurgiã dentista. O projeto teve a colaboração do prof Dr Eder Molina, pai de um menino com autismo que desenvolveu o protótipo. O resultado do trabalho foi publicado em uma revista internacional na área de odontologia.
O app foi aperfeiçoado por voluntários para alcançar a distribuição gratuita.
“A intenção é  melhorar a comunicação do autista com o dentista e minimizar as intervenções com sedação e anestesia geral”, afirmou a doutora Adriana Zink.
Também está disponível para consulta uma cartilha – link em anexo, com materiais estruturados para ensino de higiene bucal para autistas.

Fonte  https://revistareacao.com.br/lancado-aplicativo-vamos-ao-dentista-para-auxiliar-criancas-com-tea-na-higiene-bucal/

Postado por Antônio Brito 

18/02/2021

Pessoas com Deficiência permanente são incluídas em grupo prioritário de vacinação

Na contramão de outros países como Inglaterra, Holanda e Estados Unidos, o Brasil não considerava, em um primeiro momento, as Pessoas com Deficiência (PCDs) como um grupo prioritário para a vacinação contra a COVID-19.

Durante muito tempo, a única menção a PCDs no Plano Nacional de Imunização se resumia ao GRUPO 2 - Pessoas com Deficiência vivendo em instituições, uma população estimada em pouco mais de 6.000 pessoas.

Entidades da sociedade civil, inclusive o Instituto Lagarta Vira Pupa, se manifestaram a respeito exigindo um posicionamento mais claro do Ministério da Saúde com relação à vacinação de PCDs. Uma petição divulgada pelo ILVP colheu mais de 10 mil assinaturas e foi enviada para todas as autoridades de saúde do Governo Federal e Estados, além de todos os Deputados Federais e Senadores.

A pressão, pelo jeito, funcionou. No dia 15 de fevereiro, foi divulgada uma atualização do Plano Nacional de Imunização que coloca pessoas com deficiência permanente - uma população estimada de 7.7 milhões de pessoas - como um dos grupos prioritários para a vacinação. (o 15o grupo dos 29 disponíveis).

Essa notícia mostra o quanto a organização e a união podem produzir resultados concretos. Parabéns ao CONADE (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência) e a todas organizações e pessoas que se mobilizaram para que isso acontecesse.

A comemoração pela notícia, no entanto, não é completa pela atual situação de compra e disponibilização de vacinas no país. Ao todo, 57 milhões de pessoas precisam ser vacinadas antes das pessoas com deficiência pela ordem de prioridade. Isso dá um total de 114 milhões de doses. A luta, portanto, passa a ser pela compra de uma quantidade razoável de vacinas no curto prazo. A pressão deve continuar.

Link para a última versão do PNI: https://www.gov.br/saude/pt-br/media/pdf/2021/janeiro/29/PlanoVacinaoCovid_ed4_15fev21_cgpni_18h05.pdf

Fonte  https://www.lagartavirapupa.com.br/post/pessoas-com-defici%C3%AAncia-permanente-s%C3%A3o-inclu%C3%ADdas-em-grupo-priorit%C3%A1rio-de-vacina%C3%A7%C3%A3o

Postado por Antônio Brito 

Curso: “Trabalho, direito de todos – Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência”

A Prefeitura Municipal de São Paulo, por meio do projeto (ação) realizado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), tem o objetivo de melhorar o processo de contratação e desenvolvimento profissional dos colaboradores com deficiência, ampliar o olhar a respeito dos programas de diversidade e inclusão das empresas e orientar sobre os aspectos legais e práticas inclusivas, levando em consideração as especificidades do trabalhador e a área de atuação do empregador. Além de debater o processo de contratações durante a pandemia.  A capacitação é voltada para profissionais que atuam na área de Recursos Humanos com ênfase em contratações durante a pandemia
Serviço:
A capacitação será online e as inscrições podem ser feitas até o dia 19 de fevereiro.
Os encontros serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, das 10h30 às 12h.
Acesse o link abaixo e tenha mais informações e área para inscrição: https://bit.ly/36AIHP3

Fonte: Comunicação Social da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo
Postado por Antônio Brito