10/10/2020

Conheça seis personagens da cultura pop que têm algum tipo de deficiência

Os quadrinhos, filmes, séries e até desenhos animados estão repletos de personagens que possuem alguma deficiência. Eles podem ser uma ferramenta importante para explicar e exemplificar para as crianças sobre as pessoas com deficiência.  
Separamos seis personagens com este perfil e suas histórias, confira. Atenção: contém spoilers!  

Professor X   
Homem branco, por volta dos 60 anos, careca, vestindo terno marrom com camisa rosa claro e gravata vermelha e sapato marrom. Ele está em uma cadeira de rodas prateada com detalhes em preto nas rodas. Ao fundo, a direita, uma porta redonda metálica e a esquerda um carrinho metálico com equipamento médico.


Um dos mutantes mais poderosos do universo da editora Marvel é paraplégico. Charles Xavier, também conhecido como Professor X, é um personagem de quadrinhos fundador e líder dos X-Men. Nos cinemas, o telepata aparece em toda franquia X-Men e foi interpretado por dois atores, Patrick Stewart na trilogia original, e James McAvoy, nas últimas obras. Nos quadrinhos, Charles Xavier ficou paraplégico por diversos motivos. Já nas telonas, em “X-Men: Primeira classe” (2011), uma bala desviada por Magneto acerta a coluna do Professor.  

Darth Vader  
Darth Vader usa uma roupa inteiriça preta com detalhes em cinza nas mãos, e no peito, capa preta, máscara e capacete pretos. Na mão, Darth Vader segura seu sabre de luz vermelho.


Maior vilão da franquia Star Wars, Darth Vader é biamputado de pernas e amputado do braço esquerdo. Antes de ir para o lado negro da força, Anakin Skywalker era considerado um dos mais promissores jedi. Em “Star Wars episódio II – o ataque dos clones” (2002), Anakin perde parte do seu braço esquerdo na luta contra o sith Conde Dookan. Na sequência da franquia, “Star Wars episódio III – a vingança dos Sith” (2005), já tomado pelo lado negro da força, Anakin duela com seu antigo mestre Jedi, Obi-Wan Kenobi, e tem suas pernas decepadas.   

Por conta dos ferimentos e queimaduras, o personagem começou a utilizar a icônica armadura preta e se tornou um dos mais famosos personagens da cultura pop mundial. Alguns duelos de Darth Vader foram realizados pelo esgrimista olímpico Bob Anderson, especialista no sabre (uma das três armas utilizadas na esgrima).  
 
Demolidor   
Homem branco, com barba por fazer, com roupa vermelha com detalhes preto e máscara que cobre nariz, olhos e cabeça. Na região da teste há dois chifres. Por este motivo o, Demolidor é chamado de Demônio de Hell's Kitchen. Ele está em área externa e ao fundo está o céu em tons de cinza e preto de uma noite chuvosa.


Matthew Murdock perdeu a visão após salvar um homem cego de ser atropelado por um caminhão que transportava resíduo químico tóxico quando criança. No acidente, perdeu a visão e os demais sentidos foram aumentados a níveis sobre-humanos com o passar do tempo.  

O Demônio de Hell’s Kitchen, como é conhecido, ganhou uma série original Netflix em 2015 e é interpretado pelo ator Charlie Cox. A obra já tem três temporadas.  

Soldado Invernal   
Homem branco com cabelo cumprido e liso castanho escuro, com expressão facial séria. Na região dos olhos há uma faixa de tinta preta. O braço esquerdo metálico com uma estrela vermelho na altura do ombro segura uma arma de fogo cinza e preta. Ao fundo, em cima, há uma aeronave explodindo.


James Buchanan Barnes foi um jovem soldado na Segunda Guerra Mundial e ao lado do Capitão América combateu as forças nazistas em diversas ocasiões se tornando o ajudante oficial do herói. No final da 2ª Guerra Mundial, nos quadrinhos, o Capitão e Barnes tentaram deter o roubo de um avião pelo Barão Zemo, que tinha colocado explosivos no avião e Bucky perdeu o braço esquerdo na explosão. Após ser resgatado por russos, o personagem teve um braço biônico implantado que lhe deu força e reflexos sobre-humanos passou a ser um assassino. 

Nas telonas, a primeira aparição do personagem foi em “Capitão América 2: O soldado invernal” (2014) e é interpretado pelo ator Sebastian Stan.    

Ciborgue   
Homem negro com parte do rosto do lado direito coberto por uma placa metálica. Olho esquerdo humano em tom castanho e o direito robótico de cor vermelho alaranjado. Corpo metálico com variação de tons de cinza e na região do peito há uma luz vermelha alaranjada. Fundo preto.


Victor Stone é jogador de futebol americano e filho do cientista Silas Stone que estuda tecnologia alienígena. Após um grave acidente, Victor tem grande parte do seu corpo destruído e fica à beira da morte. Para salvá-lo, seu pai combina o corpo do jovem a uma Caixa Materna. Metade homem, metade máquina, Ciborgue pode interagir com qualquer forma de tecnologia, transformar partes do seu corpo em armas e aparatos como canhões ou propulsores para voo, é capaz de cria portais em pontos distintos no espaço, além de ter um QI elevado. 

A primeira aparição do herói nos cinemas foi em “Batman vs Superman: A origem da justiça” (2016), mas apenas em “Liga da Justiça” (2017) a história do homem-máquina é contada. O ator Ray Fisher é o responsável por dar vida ao personagem.  

Dory   
Peixe azul com nadadeiras amarelas com detalhes em preto, olhos brancos e roxos, em pose de dúvida com uma das nadadeiras próxima a boca. No fundo, embaixo, há partes de um recife de corais nas cores azul, roxo e verde, o fundo varia em tons de azul do mar.


Dory, um peixe da espécie cirurgião-patela, possui perda de memória e isso impactou diretamente em seu desenvolvimento intelectual. No filme “Procurando Dory” (2016), o estúdio Pixar incorporou outros personagens com deficiências à trama e ensina as crianças, e aos adultos, sobre aceitação. A primeira aparição da peixinha “mais esquecida” dos cinemas foi em “Procurando Nemo” (2003).  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3076/conheca-seis-personagens-da-cultura-pop-que-tem-algum-tipo-de-deficiencia
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia do atletismo: modalidade é potência paralímpica no Brasil

De nomes do passado, como Ádria Santos, a expoentes da atualidade, como Petrúcio Ferreira, o Brasil celebra o Dia do Atletismo, nesta sexta-feira, 9, tendo a modalidade como a sua grande potência no esporte paralímpico.

O atletismo é a modalidade adaptada mais vitoriosa do país na história dos Jogos Paralímpicos. De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), este esporte já conquistou 142 medalhas no total, sendo 40 de ouro, 61 de prata e 41 de bronze.

Uma das grandes participações do atletismo aconteceu nos Jogos do Rio 2016, quando foi responsável por 33 medalhas de um total de 72 pódios conquistados pela delegação brasileira. Uma representatividade de 46% do total das conquistas do país na maior competição paralímpica.



Nos Mundiais de atletismo, os atletas brasileiros também têm ampliado a participação nos pódios e alcançado melhores marcas a cada edição do evento. 

Em Dubai 2019, por exemplo, o Brasil conseguiu a inédita segunda colocação no ranking geral da competição, à frente de países como Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão e Austrália e atrás somente da China. Naquela ocasião, os brasileiros conquistaram 39 medalhas, sendo 14 de ouro, nove de prata e 16 de bronze. 

Já no Mundial de Lyon, em 2013, quando contou com uma delegação um pouco mais numerosa, o Brasil atingiu a sua melhor marca em quantidade, com 40 medalhas, das quais 16 foram de ouro, 10 de prata e 14 de bronze. 

"O atletismo brasileiro faz parte da história do esporte paralímpico em nosso país, com conquistas de medalhas desde os Jogos de 1984. É também o esporte que reúne o maior número de praticantes e que conta com muitos nomes que fizeram e ainda fazem do atletismo brasileiro uma verdadeira potência esportiva mundial", afirmou Jonas Freire, diretor técnico adjunto do CPB.



Entre os principais atletas na história da modalidade, estão a velocista Ádria Santos, que conquistou 13 medalhas (quatro ouros, oito pratas e um bronze) entre os anos de 1988 e 2008, e Luiz Cláudio Pereira, com nove medalhas (seis ouros e três pratas) entre 1984 e 1992 por quatro provas diferentes: arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco, além do pentatlo. 

Luiz Cláudio, inclusive, depois de se aposentar das competições, foi vice-presidente do CPB entre 2009 e 2013 e hoje preside a Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

Já o fundista Odair Santos competiu por menos tempo, entre 2004 e 2016, mas obteve também nove medalhas (cinco pratas e quatro bronzes), o que também coloca o atleta das provas de 800m, 1.500m, 5.000m, entre os principais medalhistas da modalidade na história do Brasil.

Atletas como Terezinha Guilhermina, Rosinha (Roseane Ferreira dos Santos), Antônio Delfino, Yohansson Nascimento, Lucas Prado e Shirlene Coelho, entre outros, também são nomes importantes na história do atletismo paralímpico nacional.



*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.


Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3075/dia-do-atletismo-modalidade-e-potencia-paralimpica-no-brasil
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Educação inclusiva é respeitar as diferenças sem segregar, afirmam especialistas

No Brasil, quase ¼ da população têm algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. O número de alunos com transtorno do espectro autista matriculados em classes comuns no país chegou a mais de 105 mil em 2018. Além disso, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 5% da população brasileira – ou 10 milhões de pessoas – possuem altas habilidades.

Com números tão significativos, a dúvida é “como garantir que todas essas pessoas tenham acesso a uma educação que não exclua com base em seus talentos e dificuldades?” Para a coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Teresa Égler Mantoan, o primeiro grande desafio é desconstruir a ideia de que crianças com transtorno do espectro autista ou outras particularidades precisam de métodos de ensino diferenciados.

Maria Teresa, fundadora do portal Inclusão Já! e coordenadora regional do Fórum Nacional de Educação Inclusiva, explica que ater-se às diferenças não contribui para a promoção de uma escola mais inclusiva. “Um professor comum não precisa e nem pode estar preparado para receber alunos com autismo ou qualquer outro tipo de problema, porque esse aluno não existe. O que existe é uma pessoa que vai muito além dessa qualificação, dessa classificação, dessa categorização”, pontua.

Para ela, a educação não deve ser focada em um perfil de aluno, seja ele portador ou não de altas habilidades, autismo ou outras características. Ela opina que, embora o Brasil já trabalhe com a questão da inclusão desde 1996, o ensino aqui é baseado em modelos de alunos. “A inclusão vem para recuperar essa capacidade que cada um tem de ser alguém que é singular, que não se repete e que não é captado por nenhum desses atributos”, afirma.

O quadrinista e coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fúlvio Pacheco, é pai de um menino autista. Ele conta que seu filho, assim como outros autistas, compreende melhor os conteúdos quando eles são apresentados por meio de imagens. “Meu filho batia nos coleguinhas na hora do recreio e aí ficava triste porque ninguém queria ficar perto dele. A gente explicava por que isso acontecia, mas ele não entendia. Então fiz uma sequência de imagens visuais e, a partir disso, ele entendeu. Há várias maneiras de trabalhar com o autista e essas formas podem ser adaptadas para qualquer aluno.”

Segundo Maria Teresa, esse tipo de abordagem é fundamental para oferecer um ambiente de aprendizado mais saudável para todos. “Se usarmos materiais que são interessantes para todas as crianças, não encontraremos dificuldade de ensinar. A grande dificuldade é que só há o livro didático. Ensinar envolve o conhecimento das crianças, o que elas gostam de fazer, o que elas sabem fazer, e não apenas o conteúdo das apostilas”.

O bate-papo completo entre Maria Teresa e Pacheco está disponível no 11º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Educação Inclusiva – o autismo e as altas habilidades no ensino regular“. O programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/, nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

Fonte  https://revistareacao.com.br/educacao-inclusiva-e-respeitar-as-diferencas-sem-segregar-afirmam-especialistas/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

09/10/2020

Jovem supera TDAH e se torna atleta atleta olímpico campeão em levantamento de peso

Campeão Regional, Estadual, Brasileiro e dono do título de 2° melhor da América do Sul e 5° melhor do mundo, o esporte surgiu na vida de Gustavo Gonzales após o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), aos oito anos. Débora, mãe do jovem atleta, era constantemente chamada pelos professores para debater o comportamento do filho, que incluía desatenção, inquietude e impulsividade.

Para que o garoto gastasse a energia contida, a mãe apostou no esporte e matriculou o filho em um centro de treinamento. “Aos 10 ganhei minha primeira medalha no arremesso de peso. Depois de dois anos, pela falta de investimento no esporte, migrei para o levantamento de peso olímpico. Foi amor à primeira vista e, desde então, estudo e treino para ser o melhor que posso em tudo que faço”, diz Gustavo.

Considerado o segundo esporte mais difícil do mundo, o halterofilismo ou a halterofilia, levantamento de peso, ou ainda, levantamento de peso olímpico, consiste em levantar o maior peso possível, do chão até sobre a cabeça, numa barra em que são fixados pesos.

Gustavo é treinado por Dragos Doru Stanica, treinador da seleção brasileira. Como o mestre reside no Rio de Janeiro, os encontros com o romeno dependem das condições financeiras da família do jovem, que batalha para que ele possa viajar o máximo possível durante o ano. Já que não pretende se mudar para a cidade maravilhosa de vez, Gustavo está treinando em um box de crossfit, na capital gaúcha.

Na trajetória de luta contra o TDAH e na dedicação integral ao esporte que gosta, Gustavo já se consagrou no Chile, Equador, Cuba, Panamá, Estados Unidos e Argentina.

Porém, nem tudo são flores, pois a carreira no levantamento de peso olímpico requer atenção redobrada por ser considerado um esporte perigoso. “Força e técnica são essenciais, pois são dois movimentos necessários: o arranque e o arremesso. No entanto, algumas características são pré-requisitos para qualquer atleta da modalidade: não ser muito alto, ter ossos largos, ser corajoso, ser ágil e resiliente para receber regras o tempo inteiro”, conta o jovem.

Atualmente, no auge dos seus 18, Gustavo se recupera da cirurgia para retirada de um cisto sinovial na coxa esquerda, resultado do desgaste comum para quem pratica esse esporte. “Acredito que entre 6 e 8 semanas já posso voltar a treinar gradativamente”, comemora.

Em busca de um clube que o apoie integralmente, Gustavo incentiva as mães que sofrem com o transtorno dos filhos. “Minha mãe fez a coisa certa por intuição. O esporte salva vidas e transforma realidades o tempo todo. Basta dar oportunidade para que os jovens se encontrem na modalidade que nascerem para exercer”, diz emocionado.

Além de tratar com sucesso o TDAH, o jovem campeão revela que aprendeu a competir com maturidade e respeito. “A competitividade passiva, que nada mais é de disputar sociavelmente e sem intrigas ou trapaças, nos faz amadurecer enquanto seres humanos”, conta.

Mesmo não tendo cura, o TDAH é uma síndrome que pode ser bem manejada, exatamente como aconteceu com Gustavo. “Aprendi com o esporte a controlar minha ansiedade e desenvolver o foco em tudo que me dedico. Além disso, atualmente, sei o valor das coisas e das pessoas e devo isso ao meu esforço, mas também à família que tive a sorte de pertencer”, orgulha-se.

Fonte  https://revistareacao.com.br/jovem-supera-tdah-e-se-torna-atleta-atleta-olimpico-campeao-em-levantamento-de-peso/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Saúde visual de crianças e adolescentes preocupa especialistas

O número crescente de casos de crianças e adolescentes com miopia tem preocupado profissionais que cuidam da saúde visual. Pessoas com miopia conseguem ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes são visualizados como se estivessem embaçados, desfocados.

O tema ganha ênfase nos próximos dias, uma vez que esta quinta-feira (08/10) marca o Dia Mundial da Visão, além do Dia das Crianças, comemorado nesta segunda-feira (12/10). Segundo o Conselho Brasileiro de Óptica e Optometria, a pandemia de coronavírus, que obrigou os jovens a ficarem ainda mais tempo diante de celulares, tablets e computadores, pode gerar uma onda de pessoas com problemas que, se não tratados previamente, podem se transformar em alterações oculares e visuais graves.

“O optometrista é o profissional que atua no atendimento primário da saúde da visão. Estamos observando um aumento bastante grave de casos de problemas oculares. A grande maioria é tratável, sem necessidade de intervenções invasivas. Todavia, sabemos que grande parte desses pacientes, principalmente jovens, não está tendo esse cuidado, e isso é muito preocupante, pois tem repercussão direta na vida desses adolescentes e crianças”, destaca a presidente do CBOO, Eriolanda Bretas.

De acordo com o Ministério da Saúde, 30% das crianças em idade escolar no Brasil apresentam problemas de visão, que, quando não diagnosticados, afetam o aprendizado e podem até ser causa de evasão escolar. Já a Organização Mundial da Saúde aponta a miopia como a epidemia do século e prevê que, no próximo ano, cerca de 35% da população esteja sofrendo com o problema de visão. Em 2050, o número de casos pode alcançar 52%. Mas, de acordo com a OMS, de 60% a 80% dos casos são evitáveis ou tratáveis, bastando diagnosticar e tratar precocemente.

Dicas de cuidados

  • Limitar o tempo de uso de aparelhos eletrônicos a no máximo 2 horas por dia, fazer intervalos a cada 30 minutos de uso de dispositivos eletrônicos.
  • Manter o ambiente bem iluminado e de preferência com luz natural, manter a distância de no mínimo 40 cm da tela durante o uso (quanto maior a tela mais afastada deve estar dos olhos).
  • Incentivar a prática de atividades ao ar livre.
  • Manter uma alimentação saudável rica em vitaminas.

Sinais de alerta

  • Coceira nos olhos
  • Dores de cabeça
  • Olhos vermelhos
  • Lacrimejamento
  • Ato de fechar um pouco os olhos para ver melhor
  • Ato de inclinar a cabeça para os lados para focar
  • Dificuldade de concentração
  • Leitura deficiente
  • Necessidade de estar próximo da TV, celular ou leitura para ver melhor.
Fonte  https://revistareacao.com.br/saude-visual-de-criancas-e-adolescentes-preocupa-especialistas/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Educação inclusiva promove autonomia e desenvolvimento de crianças e jovens com deficiência intelectual, revela pesquisa

Uma pesquisa realizada pelo CEPI – Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação do Instituto Jô Clemente (antiga Apae de São Paulo), revela que crianças e adolescentes que frequentam as salas de aula comuns apresentam ganhos consideráveis em aspectos como identidade, autonomia, comunicação, linguagem, expressão, relacionamento interpessoal e aprendizagem. “Esses alunos demonstram e expressam seus desejos e maior interesse pelas atividades propostas, mostrando-se questionadores em alguns momentos das aulas. Em relação à independência, eles são capazes de se locomover pelas dependências das escolas, dirigindo-se ao banheiro, bebedouro, refeitório, servindo-se e alimentando-se adequadamente nos horários de recreio. No que diz respeito à comunicação e expressão, a maioria consegue transmitir suas ideias e se fazer entender por meio de gestos ou imagens, mesmo quando ainda não há comunicação oral”, conta Roseli Olher, autora do estudo e supervisora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) do Instituto Jô Clemente.

A pesquisa contemplou ainda a análise do desenvolvimento de crianças e adolescentes matriculados em escolas especiais. “Nesses casos, o desenvolvimento não é o mesmo, infelizmente. Foram identificados poucos avanços quanto à autonomia, aprendizagem e comportamento social. Os alunos permaneceram com atitudes infantilizadas, comportamentos inadequados, dificuldades para enfrentar e resolver conflitos, vocabulário restrito e fora de contexto quando solicitados para exporem suas ideias e se fazerem entender perante os colegas e adultos, demonstrando pouco interesse e iniciativa frente às propostas apresentadas. Em relação à autonomia e independência, ainda necessitavam de um profissional para acompanhá-los pelas dependências da escola”, comenta Roseli.

Com o cenário apresentado no estudo, o Instituto Jô Clemente está reforçando seu posicionamento a favor da inclusão de alunos com deficiência na escola regular comum, junto aos demais estudantes sem deficiência. Em 1º de outubro de 2020, a Organização publicou em seu site (ijc.org.br) nota em que se mostra indignado com o Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que “institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida”.

Para Roseli, a medida representa um retrocesso, uma vez que a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garante o acesso de todas as pessoas com deficiência à educação regular comum. “Essa alteração pode ampliar a exclusão, a segregação. É importante que crianças e adolescentes com deficiência sejam incluídos na sociedade e tudo começa na infância, na idade escolar. Para quem tem algum atraso no desenvolvimento neuropsicomotor ou uma deficiência intelectual, essa importância é ainda maior, porque sabemos que a socialização é fundamental no desenvolvimento, na aprendizagem e na conquista de autonomia”, diz. “O que esse estudo que apresentamos nos mostra é que a educação inclusiva traz ganhos para os alunos com e sem deficiência. Quando falamos em deficiência intelectual, que é o foco de atuação do Instituto Jô Clemente, esses ganhos são relevantes porque são nesses casos que ainda encontramos as maiores barreiras sociais”, completa.

Desde 2010, com o encerramento das atividades da escola especial do Instituto Jô Clemente, a Organização oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE), com o objetivo de identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras e garantam a plena participação dos alunos no ensino comum. É importante lembrar que as práticas desenvolvidas no AEE são diferentes das realizadas em sala de aula comum, por isso o serviço não é substitutivo à escolarização e dever ocorrer no contraturno escolar. “Esse serviço é muito importante para que a criança e o jovem com deficiência intelectual avancem nos aspectos sociais e cognitivos”, explica.

Além do apoio aos alunos, a Organização promove capacitação aos educadores das escolas municipais. “Ao longo dos anos, nós entendemos que a educação especial segregava ao invés de incluir e não trazia os resultados esperados em aprendizagem e autonomia. Os alunos conheciam apenas o mundo da deficiência e era necessário dar a eles a oportunidade de conhecer o mundo como um todo”, finaliza Roseli.

O Instituto Jô Clemente conta também com o Serviço de Socioeducação, que tem como objetivo preparar e apoiar jovens e adultos com deficiência intelectual para a vida social. As ações socioeducativas desenvolvidas no espaço de convivência favorecem o desenvolvimento das competências e habilidades para promoção da autogestão e autonomia da pessoa com deficiência intelectual. Os jovens passam por um processo de elaboração do Plano Individualizado de Atendimento (PIA), que leva em conta suas potencialidades, limitações e subjetividades. Esse plano é construído pela pessoa com deficiência e sua família, em conjunto com a equipe técnica, que irá nortear o trabalho a ser desenvolvido. O PIA parte da avaliação da equipe do Instituto Jô Clemente para a definição dos objetivos singulares de cada jovem ou adulto com deficiência intelectual, contudo, ele é constantemente atualizado, considerando o alcance das metas estabelecidas.

Atualmente, são realizadas oficinas de esportes, artes plásticas, dança, teatro e musicalização. Essas atividades fortalecem a identidade pessoal, cultural e social de cada indivíduo, contribuindo para o convívio social, reflexão e exercício da cidadania. A equipe da Organização é formada por educadores sociais com formação em Educação Física, Teatro, Dança, Artes Plásticas e Música, com o apoio técnico de profissionais das áreas de Psicologia, Terapia Ocupacional, Pedagogia e Serviço Social.

Fonte  https://revistareacao.com.br/educacao-inclusiva-promove-autonomia-e-desenvolvimento-de-criancas-e-jovens-com-deficiencia-intelectual-revela-pesquisa/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

08/10/2020

Eleições 2020: Eleitor com deficiência visual deve levar seu fone de ouvido

Eleitores com deficiência visual deverão levar fone de ouvido no dia da votação, marcada esse ano para o dia 15 de novembro (1º turno). De acordo com medidas de segurança sanitária, recomendadas por especialistas de saúde, cada eleitor deve levar seu próprio fone de ouvido e não compartilhar o equipamento com outras pessoas. 

Além disso, todas as urnas eletrônicas estão preparadas para atender pessoas com deficiência visual, com sistema braile e identificação da tecla número cinco nos teclados.  

É possível utilizar também o alfabeto comum ou o braile para assinar o caderno de votação ou assinalar as cédulas, se for o caso. Também é assegurado o uso de qualquer instrumento mecânico que portar ou lhe for fornecido pela mesa receptora de votos.

Outros mecanismos para garantir a acessibilidade no dia das eleições municipais também estão sendo tomados pela Justiça Eleitoral. Entre eles, o atendimento prioritário a pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo.

O eleitor com deficiência pode requerer a transferência do local de votação para uma seção especial que possa atender melhor às suas necessidades, como uma seção instalada em local com rampas ou elevadores. 

Fonte: https://revistareacao.com.br/eleicoes-2020-eleitor-com-deficiencia-visual-deve-levar-seu-fone-de-ouvido/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Projeto “Adote uma Visão” e Unibes atende 450 crianças no Dia Mundial da Visão

A OYO For Us, marca de óculos dirigida pelas sócias Fernanda Sarno e Helena Augusta, criou o projeto social “Adote uma visão”, que será viabilizado na Unibes (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social). Com início no Dia Mundial da Visão, que esse ano será comemorado no dia 8 de outubro, a ação beneficiará 450 crianças com assistência oftalmológica, desde a consulta até a entrega dos óculos prontos para uso.

Comandado pela oftalmologista Dra. Lucia Passos, a ideia surgiu a partir do projeto vitalício da OYO, o #OYOnoOlho, onde a cada óculos vendido, outro é doado para uma criança que necessite. Neste momento, o projeto foi modificado e 5% de todo faturamento da marca será destinado ao tratamento completo de crianças de 4 a 10 anos – nesta primeira etapa serão atendidas as crianças assistidas pela Unibes – que necessitam de correção oftalmológica.

A ideia de proporcionar o acesso ao tratamento logo nos primeiros anos de vida foi um dos pontos motivadores para a criação da marca e motivação de todas as ações criadas pelas fundadoras. 

“Será uma grande oportunidade para alertarmos a todos da importância do exame oftalmológico na criança, mesmo que a criança não tenha queixas de dificuldade visual. Os primeiros anos de uma criança são essenciais para o desenvolvimento visual e este se encerra por volta dos 9 anos de idade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que 12,8 milhões de crianças de 5 a 13 anos necessitem de óculos. A visão é importante para o desenvolvimento da linguagem, cognição, autoestima, aprendizado e desempenho escolar da criança.”, disse a Dra. Lucia Passos.

A ação será dividida em quatro etapas: triagem por meio de teste de acuidade visual encaminhamento para o oftalmologista, confecção dos óculos escolhidos por cada criança e entrega. A primeira fase será realizada na unidade CCA da Unibes (Centro da Criança e do Adolescente), localizada na Rua Doutor Pedro Vicente, 569 – Luz (São Paulo), no dia 8 de outubro.

Para ilustrar ação, a artista Ana Strumpf doou um desenho exclusivo para o logo do projeto social.

“Me unir ao projeto #OYOnoOLHO é um grande prazer e também diz sobre a minha trajetória na arte. Além de ser um projeto extremamente necessário, os olhos sempre estão presentes nas minhas criações, dizem muito sobre a minha carreira.”, declarou Ana Strumpf.

Fonte  https://revistareacao.com.br/projeto-adote-uma-visao-e-unibes-atende-450-criancas-no-dia-mundial-da-visao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO

Doença de Alzheimer: estudo aponta desafios dos sistemas de saúde para avaliar, diagnosticar e tratar pacientes

Não é preciso ir muito longe para se deparar com a doença de Alzheimer (DA). Muito provavelmente você tem alguém do seu círculo familiar ou mesmo da sua rede de amigos que foi diagnosticado com a condição, que é neurológica, progressiva e fatal e a forma mais comum de demência, correspondendo a 60 – 70% dos casos. “Atualmente, um bilhão de pessoas são afetadas por doenças neurológicas, 13% de toda a população global. É um número alto. Além de alertar sobre a condição, é muito importante lembrar que a doença de Alzheimer não afeta só quem tem a doença, a condição impacta toda a família”, explica Douglas Moraes da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz).

Os impactos do Alzheimer vão além do âmbito familiar. A carga das doenças neurológicas impõe aos governos uma crescente demanda por serviços de tratamento, reabilitação e apoio. Um estudo, que avaliou a infraestrutura dos sistemas de saúde em seis países na Europa (França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia e Reino Unido) apontou que o tempo de espera para avaliação da população que já apresenta transtornos leve de cognição, um dos sintomas da DA, pode variar de 5 a 19 meses. De acordo com o levantamento, só em 2030 não haveria espera para atendimento na Alemanha. Na França, Reino Unido e Espanha demoraria ainda mais para os sistemas atingirem prontidão no atendimento – seria só em 2033, 2042 e 2044, respectivamente.

“Não tenho conhecimento de que exista um levantamento no Brasil neste sentido, mas certamente os desafios não seriam diferentes”, reforça Douglas Moraes. De acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro aumentou de 73,9 para 76,3 anos. Segundo o órgão, a relação entre a porcentagem de idosos e de jovens – chamada de índice de envelhecimento – deve aumentar de 43,19%, em 2018, para 173,47%, em 2060.

Há também outros aspectos relacionados à DA que merecem atenção. Em 2030, a estimativa é que o custo social total da doença seja equivalente a 2,2% do produto interno bruto (PIB) global[6]. As despesas indiretas (relacionadas ao impacto na vida do próprio cuidador) podem representar até 169% da renda familiar.

A taxa de prevalência média de demência na população idosa brasileira é de cerca de 7,6%, um percentual maior que o índice mundial. O neurologista, Rodrigo Rizek Schultz, destaca que a doença de Alzheimer é complexa, assim como outras demências, e reforça a importância de estar atento aos indícios. “Se houver, por exemplo, perda de memória recente, dificuldade para dirigir e repetição de perguntas, é importante procurar ajuda médica. A identificação da doença Alzheimer no início, assim como o tratamento adequado, são fundamentais para possibilitar o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença”.

A causa ainda é desconhecida e o diagnóstico é feito por exclusão. O especialista reforça que a doença é desafiadora, por isso a ajuda dos familiares e profissionais de saúde é fundamental. “Além do tratamento orientado pelo médico e de uma abordagem multidisciplinar, há recomendações que podem facilitar a vida de quem tem Alzheimer e do cuidador. Como, por exemplo, estabelecer uma rotina diária, espalhar lembretes pela casa – apague a luz, feche a torneira, desligue a TV etc. – e, quando possível, encorajar a pessoa a vestir-se, comer, ir ao banheiro, tomar banho por sua própria conta”, finaliza.

Saiba mais sobre o Alzheimer: a doença se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, pelo comprometimento das atividades de vida diária e consequente independência do indivíduo, e por uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo. Os principais sinais e sintomas são perda de memória recente; repetir a mesma pergunta várias vezes; dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos; incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas; dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos; dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais e irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento. O quadro clínico da doença é dividido em quatro estágios. 

Forma inicial (estágio 1): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. Forma moderada (estágio 2): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia. Forma grave (estágio 3): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva. Forma grave avançada (estágio 4): restrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.

Fonte  https://revistareacao.com.br/doenca-de-alzheimer-estudo-aponta-desafios-dos-sistemas-de-saude-para-avaliar-diagnosticar-e-tratar-pacientes/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: o papel do líder

Quando falamos em inclusão, o que efetivamente é praticado pelos gestores?

Qual o papel dos gestores para o êxito de um programa de ações inclusivas? Que processos educacionais são relevantes para se realizar ações inclusivas nos negócios?

Vamos dialogar sobre essas e outras questões em um bate papo com a socióloga Marta Gil. Profissional respeitada na área de inclusão, que desenvolveu metodologias de cadastramento e atração de pessoas com deficiência para o cumprimento da Lei de Cotas e desenvolveu o Discovery, primeiro jogo corporativo sobre inclusão. Marta atua especialmente com educação inclusiva e direito ao trabalho.
Vamos dialogar sobre o compromisso da liderança com os direitos e a dignidade humana, a importância da acessibilidade, a diversidade como um valor para os negócios e as competências a serem desenvolvidas para gerenciar a inclusão da pessoa com deficiência.

Só vem… porque líderes que apreciam as diferenças, promovem a inclusão e a transformam em vantagem, criam oportunidades e diferenciais para seus negócios.

Descrição da imagem #PraTodosVerem :

Em card azul, com letras brancas, na parte superior, com aspas amarelas “DIVERSIDADE E INCLUSÃO – O papel do líder”. À esquerda: 14 de outubro, às 19h, ABRH ES, símbolo do youtube, “ABRH Espírito Santo”, Símbolo de acessibilidade auditiva e “haverá interpretação em Libras”. Abaixo, “Com Marta Gil, Especialista em Inclusão”. À direita, foto de perfil em branco e preto. Marta usa cabelos curtos e grisalhos. Usa blusa preta de mangas compridas e echarpe. Sorri, olhando a frente. Ao final, sob faixa branca, a logo da ABRH ES e da Four X, à esquerda. À direita, em tamanho menor, logo dos patrocinadores: Kuster e Advogados Associados; Enquet; Lince Humanização; Sharespot; Suzano; Ease Media; Notícia Boa; Sicoob; Oceq Group e Chemtrade.

Fonte  https://revistareacao.com.br/diversidade-e-inclusao-o-papel-do-lider/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO