01/04/2020

Síndrome do olho vermelho cresce no verão e pode indicar doenças mais graves

Você já sentiu seus olhos mais secos por conta das mudanças climáticas? Isso acontece porque o olho é o órgão que mais sente essas variações, além de sofrer outros impactos, com mudanças de hábito ou maior proliferação de bactérias no ar. Durante o verão, a síndrome do olho vermelho é 20% mais comum e pode estar relacionada a várias doenças.

Olhos com colírio
Reprodução/Divulgação
Doenças podem estar relacionadas à síndrome dos olhos vermelhos
De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, alguns dos sintomas dessa síndrome - além dos olhos vermelhos - são lacrimejamento, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, fotofobia e visão borrada. Ele diz que isso pode sinalizar doenças como conjuntivite, alergia, olhos secos ou ceratite. 
O profissional ainda alerta contra o hábito da automedicação. "Cada uma dessas alterações tem tratamento específico, mas nos meses mais quentes do ano 4 em cada 10 pacientes já chegam aos consultórios usando colírio por conta própria e por isso colocam a visão em risco", afirma.

Confira a seguir as principais características das doenças que apresentam a síndrome do olho vermelho:

1. Conjuntivite


Olhos de paciente com conjuntivite
Reprodução/Shutterstock
Olhos de paciente com conjuntivite
A conjuntivite é uma inflamação causada por bactéria, vírus ou contato com algum alérgeno. Quando é do tipo bacteriana ou viral, pode ser extremamente contagiosa e começar num olho só. Geralmente, as pessoas passam as mãos nos olhos para coçá-los, o que faz com que o olho que não estava doente também se contamine. 
Uma das grandes vilãs para a conjuntivite é a água do mar e das piscinas e, por isso, as crianças que costumam abrir os olhos dentro da água são muito afetadas, especialmente porque no caso do mar, o sal aumenta a perda da lágrima que protege a superfície do olho. Essa proteção fica suspensa na superfície pela córnea, uma membrana muito fina, com apenas 0,5 milímetros.
"No mar, este hábito facilita a contaminação por micro-organismos", conta o oftalmologista Leôncio. As piscinas, por sua vez, não oferecem um cenário melhor: o cloro pode ser responsável pelos olhos vermelhos, mas não apenas ele. Até as mais bem tratadas possuem bactérias causadoras da conjuntivite. Elas estão presentes na urina, muco, suor, maquiagem e protetor solar, por exemplo.
O excesso de filtro solar ao redor dos olhos também pode ser responsável pela conjuntivite tóxica, que é uma reação alérgica pelo contato da mucosa ocular com substâncias do protetor.
Uma característica bastante comum da conjuntivite são as pálpebras inchadas.  Além disso, os olhos apresentam uma secreção viscosa quando a infecção é causada por vírus; purulenta se for decorrente de infecção bacteriana; e aquosa quando se trata de uma conjuntivite alérgica. Essa última é causada pelo contato do olho com poluentes, cosméticos, maquiagem e outros produtos de higiene pessoal.
Segundo o médico oftalmologista Queiroz Neto, os tratamentos vão variar de acordo com a secreção apresentada. "Na bacteriana é purulenta e ao primeiro sinal devem ser aplicadas compressas mornas mais colírio antibiótico", orienta. "Na viral, a secreção é viscosa e deve ser tratada com compressas frias, associadas a colírio anti-inflamatório não hormonal nos casos mais leves, ou corticóide nos mais severos".  Para os casos de conjuntivite tóxica ou alérgica, em que a secreção é aquosa, o médico recomenda compressas frias para aliviar o desconforto.
Apesar de a receita médica só é exigida na compra de colírios antibióticos, a interrupção abrupta do uso de corticóide pode causar efeito rebote, ou seja, agravar a inflamação. Da mesma forma, a aplicação prolongada de colírios corticóides pode induzir à catarata e até ao glaucoma.  "O uso indiscriminado de colírio adstringente predispõe ao olho vermelho crônico", afirma o oftalmologista.
2. Olho seco

Paciente coçando olhos secos
Reprodução/Shutterstock
Paciente coçando olhos secos
Esse quadro trata-se de uma alteração não contagiosa da quantidade ou qualidade dalágrima . O desconforto causado nessa situação é muito grande, já que sem lubrificação suficiente, a superfície do olho fica exposta às agressões externas, como poeira, vento e poluição.
No Brasil, 12% da população é afetada, o que corresponde a 25 milhões de pessoas, numa proporção de 3 mulheres para cada homem. As mulheres são mais afetadas porque, principalmente após a menopausa, os hormônios sexuais femininos são relacionados à produção da lágrima.
No verão, os três piores hábitos entre os adultos, que podem levar à essa situação são: dormir com lente de contato, abusar do ar condicionado e viagens aéreas longas. Essas ações levam ao ressecamento da lágrima e podem tornar a oxigenação da córnea insuficiente.
A sensação que o olho seco provoca é de que as pálpebras estão colando no olho. A visão fica turva e algumas pessoas lacrimejam constantemente. Isso acontece porque 70% dos casos estão relacionados à deficiência da camada lipídica da lágrima, responsável por reter a camada aquosa na superfície do olho. 
O uso intensivo de computadores e celulares faz com que, hoje, essa condição seja comum em todas as faixas etárias, já que piscamos menos diante das telas digitais, o que contribui para a evaporação da lágrima. 
O tratamento do olho seco pode ser feito com colírio lubrificante ou aplicação de luz pulsada, uma tecnologia que chegou esse ano no Brasil. De acordo com o o profissional de saúde, muitas pessoas banalizam o olho seco porque toda lágrima artificial causa melhora instantânea do desconforto. Mas o problema é que o uso compulsivo de lágrima artifical pode causar olho seco crônico.
O diagnóstico é feito hoje por um equipamento que analisa as camadas da lágrima e permite ao oftalmologista indicar o colírio mais eficaz para cada caso, já que cada colírio tem uma função específica e age de formas diferentes sobre a lágrima.
A luz pulsada - uma espécie de laser aplicado ao redor dos olhos com o objetivo de estimular pequenas glãndulas responsáveis pela produção da camada lipídica da lágrima - também é uma opção de tratamento. Em 80% dos casos, o equilíbrio da lágrima é restabelecido numa média de três aplicações, com um intervalo de 30 dias entre elas.
3. Ceratite

Olhos com ceratite
Reprodução/Shutterstock
A ceratite é uma inflamação bem dolorida da córnea, que é a lente externa do olho. Apesar de ser causada por fungos, bactérias ou vírus, não pode ser passada de uma pessoa para a outra e pode atingir só um dos olhos.
O principal grupo de risco a contrair a ceratite são as pessoas que usam lentes de contato , sobretudo as gelatinosas, pois apesar de serem confortáveis, elas diminuem a oxigenação da córnea.
É importante ter bastante cautela no uso das lentes de contato, pois elas ficam suspensas sobre a córnea e, quando há falha no uso, higienização ou armazenamento, pode levar à diminuição e até mesmo à perda da visão.
O oftalmologista Queiroz Neto explica que a córnea é uma espécie de lente natual fixa na frente do olho, que foca a luz e o protege, absorvendo o oxigênio direto do ar e não da corrente sanguínea.
A má oxigenação da córnea é o que pode levar à inflamação e à ceratite. Por isso, ele recomenda nunca dormir com lentes de contato, mesmo as indicadas para uso noturno. Também indica a retirada das lentes antes de viagens aéreas com mais de três horas de voo.
Alguns sintomas da ceratite são os mesmos das outras condições citadas acima, como vermelhidão, coceira, sensação de corpo estranho, queimação, desconforto em locais muito iluminados (fotofobia), lacrimejamento e visão borrada.
Para além deles, o paciente pode sentir dor nos olhos e dificuldade em abrir os olhos por conta dessa dor ou irritação. Geralmente, a ceratite se desenvolve em apenas um olho, mas pode desenvolver-se nos dois olhos ao mesmo tempo.
Uma das formas de tratar a ceratite é através de diferentes colírios, que variam de acordo com o micro-organismo encontrado no diagnóstico. Para saber o colírio ideal, o paciente precisa de uma boa supervisão médica.
Já nos casos mais graves, pode ser necessário fazer a reticulação da córnea. Esse tratamento consiste em aplicar vitamina B1 associada à radiação ultravioleta, para fortalecer as fibras de colágeno e eliminar o micro-organismo.

Quando devo procurar um oftalmologista?

Se o paciente está com conjuntivite e os sintomas não desaparecem com a aplicação de compressas por dois dias, é indicado que ele vá ao oftalmologista. As compressas devem ser frias quando a secreção é viscosa ou aquosa e mornas quando a secreção é purulenta.
Para os que desconfiam de olho seco, uso de colírio lubrificante só é recomendado no caso de uma urgência, para proporcionar alívio imediato. Quando o sintoma persiste, a consulta com o oftalmologista é essencial para que o problema não se torne crônico.
No caso da ceratite, que, como já falamos, tem relação com a síndrome do olho vermelho , se o paciente usa lentes de contato, elas devem ser retiradas a qualquer desconforto. Se a sensação desagradável permanecer, a necessidade de ir até um oftalmologista é imediata.
FonteIG Saúde
https://www.obomdanoticia.com.br/saude-bem-estar/sndrome-do-olho-vermelho-cresce-no-vero-e-pode-indicar-doenas-mais-graves/34822
Postado por Antônio Brito 

Bolsonaro sanciona com vetos auxílio de R$ 600 mensais a trabalhadores informais

Projeto aprovado no Congresso prevê pagamento de benefício para até duas pessoas da mesma família, por três meses. Auxílio é voltado para quem teve a renda mais afetada pelo coronavírus.

Por Guilherme Mazui e Nilson Klava, G1 e Globonews — Brasília

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos, nesta quarta-feira (1º), a lei que estabelece um auxílio de R$ 600 mensais, por três meses, a trabalhadores informais.
O auxílio tem o objetivo de diminuir o impacto da pandemia do coronavírus na renda dessas pessoas – que não têm carteira assinada e, por isso, foram mais afetadas pelas medidas de isolamento social.
Pela manhã, Bolsonaro anunciou em pronunciamento que sancionaria o texto ainda nesta quarta. Segundo ele, o auxílio deverá beneficiar 54 milhões de pessoas, com custo aproximado de R$ 98 bilhões. O governo ainda não anunciou o calendário oficial de pagamento.
Enviado ao Congresso Nacional pelo governo, o projeto foi aprovado pela Câmara na semana passada e pelo Senado na última (30). A proposta original previa um auxílio de R$ 200 mas os parlamentares, com o aval do Executivo, aumentaram o valor para R$ 600.
Segundo o projeto, o auxílio será limitado a duas pessoas da mesma família. O texto aprovado ainda definiu que a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas, ou seja, receberá R$ 1,2 mil mensais por três meses.

Vetos ao texto

O presidente Jair Bolsonaro vetou três itensdo texto aprovado pelo Congresso Nacional. Segundo o Planalto, esses vetos foram orientados pelos ministérios da Economia e da Cidadania.
Com o veto, essas condições ficam excluídas do texto que entrará em vigor. Os vetos serão analisados pelo Congresso, que pode derrubar os trechos em definitivo ou restaurar a validade dessas regras.
  • Ampliação do BPC
O principal trecho vetado é o que garantia, na nova lei, a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) definida pelo Congresso no início de março. Essa ampliação, segundo o governo federal, tem impacto de R$ 20 bilhões ao ano nas contas públicas.
A extensão do BPC foi definida quando o Congresso derrubou um veto de Bolsonaro ao tema. O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), chegou a adiar a mudança nas regras até a definição de medidas "compensatórias" para esse custo extra.
Dias depois, Dantas mudou de ideia e suspendeu todas as decisões por 15 dias. Segundo o ministro, a flexibilização das regras fiscais e de austeridade no contexto da pandemia do coronavírus poderia ser aproveitada, também, para garantir a inclusão de novos beneficiários no BPC.
Enquanto não há resposta definitiva, os parlamentares voltaram a incluir o tema na lei do auxílio emergencial. E, na análise final, Bolsonaro voltou a vetar o dispositivo. Segundo o governo, a medida fere a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
  • Reavaliação dos critérios
O governo também vetou um dispositivo, aprovado pelo Congresso, que cancelava o auxílio emergencial do beneficiário que, ao longo dos três meses, deixasse de atender aos pré-requisitos.
Segundo o governo, esse ponto "contraria o interesse público" e gera um esforço desnecessário de conferência, mês a mês, de todos os benefícios que estarão sendo pagos. O Ministério da Cidadania defende que é preferível "concentrar esforços e custos operacionais" na construção de outras medidas de enfrentamento à Covid-19.
  • Restrição à conta bancária
O Palácio do Planalto também decidiu vetar uma regra que restringia o tipo de conta bancária onde o auxílio poderia ser depositado. Pelo texto aprovado, o benefício só poderia ser pago em "conta do tipo poupança social digital, de abertura automática em nome dos beneficiários", criada para receber recursos exclusivos de programas sociais, do PIS/Pasep e do FGTS.

Fila de prioridades

Em entrevista na segunda-feira (30), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, informou que trabalhadores informais que recebem o Bolsa Família, e aqueles que estão no Cadastro Único, devem ser os primeiros a receber o auxílio 

Bolsonaro anunciou que sancionaria nesta quarta auxílio de R$ 600 a informais

Bolsonaro anunciou que sancionaria nesta quarta auxílio de R$ 600 a informais
No caso do Bolsa Família, o benefício não será acumulado. Se o pagamento de R$ 600 for mais vantajoso, haverá uma substituição automática e o trabalhador informal receberá apenas esse auxílio temporário. Ao fim desse período, se continuar atendendo aos critérios, ele volta a receber o Bolsa Família.
Trabalhadores informais que não constam em nenhum cadastro do governo devem ficar por último no cronograma de pagamento, que ainda não tem data para começar a ser feito.
Segundo Onyx, o pagamento deverá ser feito por meio de agências e aplicativos de bancos federais, como Caixa, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste, além de lotéricas e aplicativos desses bancos.

Requisitos

A lei sancionada estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de "coronavoucher".
Segundo o texto aprovado no Congresso, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família.
Fonte  https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/04/01/bolsonaro-sanciona-lei-que-preve-auxilio-de-r-600-mensais-a-trabalhadores-informais-diz-planalto.ghtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
Postado por Antônio Brito 

Aluna cria máscaras transparentes para ajudar surdos na leitura labial.

"Vi no Facebook pessoas fazendo máscaras para todos e pensei: e a população de surdos e com deficiência auditiva?", contou a menina de 21 anos, que produziu as máscaras com a mãe e esta distribuindo gratuitamente.
A crise de saúde causada pelo coronavírus afetou quase todos. A área da saúde foi posta à prova como nunca. Nesse sentido, a falta de suprimentos médicos é um dos pontos mais críticos, principalmente quando se trata de máscaras hospitalares.
Felizmente, muitas pessoas fizeram grandes gestos de solidariedade e começaram a produzir máscaras caseiras para doá-las. No entanto, ninguém se lembrava de pessoas com necessidades diferentes, como surdos, por exemplo.
Sendo assim, uma estudante de 21 anos desenhou máscaras especiais, com uma transparência na boca, para que pessoas com deficiência auditiva pudessem fazer a leitura labial normalmente.
Sua nobre ação lhe rendeu reconhecimento em muitos lugares, em momentos de egoísmo, pessoas assim valem ouro. “Vi pessoas fazendo máscaras no Facebook para todos e pensei: e a população de surdos e com deficiência auditiva?”, disse a garota, que fez as máscaras com a mãe.
Ashley Lawrence é graduada na Eastern Kentucky University, para pessoas com surdez e problemas de comunicação. Agora, a jovem está em quarentena preventiva, a fim de evitar possíveis infecções, mas como podemos ver ela sabe perfeitamente no que investir seu tempo.

Depois de uma conversa com a mãe, Ashley convenceu-a a criar e passar a produzir as máscaras especiais junto dela. “Começamos fazendo com os lençóis que tínhamos e, felizmente, os lençóis eram grandes. Temos dois ou três jogos, então estamos aproveitando o tecido. O plástico também tínhamos em casa, alguns meses atrás, precisávamos de pano plástico para alguma coisa… Temos um pouco disso, mas felizmente ainda não precisamos de mais materiais.”.
Ashley estava lutando por uma comunidade que ela conhece muito bem, todas aquelas pessoas que têm problemas para se comunicar tradicionalmente. Isso lhe deu motivação extra.

Sem dúvida, será uma grande ajuda para todas as pessoas que usam um canal de comunicação diferente, como a leitura labial, que é muito comum.
Muitas pessoas surdas têm problemas para pronunciar palavras, razão pela qual, em muitos casos, são classificadas como “surdas-mudas”. Outras pessoas sofrem de surdez, mas graças à leitura labial, por exemplo, podem falar grande parte das palavras.
Infelizmente, muitas vezes essas pessoas são esquecidas, como neste caso das máscaras; no entanto, sempre há uma luz no horizonte. Muito obrigado Ashley, e parabéns! 😀


 Com informações de UPSOCL
Fonte  https://www.contioutra.com/aluna-cria-mascaras-transparentes-para-ajudar-surdos-na-leitura-labial/

Perdemos nosso maior ídolo

Como gostaríamos que esta notícia fosse uma brincadeira de 1º de abril. Mas infelizmente perdemos um de nossos amigos mais alegre, dedicado e vencedor: DIRCEU JOSÉ PINTO.

Conquistando seu primeiro ouro em Pequim 2008
Nascido em 10 de setembro de 1980, na cidade de Francisco Morato-SP, Dirceu levava uma vida feliz, como qualquer criança normal. De uma família de 5 irmãos, era apaixonado por natação e sonhava ganhar uma medalha olímpica por esta modalidade. 
Aos 12 anos descobriu que tinha DISTROFIA MUSCULAR DE CINTURA. Ainda insistiu na natação por alguns anos, mas a doença foi se agravando e Dirceu ainda na adolescência foi parar numa cadeira de rodas. Desanimado com seu estado, Dirceu seguiu em seus estudos, sem esperanças de um futuro melhor.

Em 2002,  já com 22 anos, foi apresentado a bocha adaptada. No ano seguinte, já integrava a seleção de bocha que representou o Brasil nos Jogos Parapanamericanos em Mar del Plata, conquistando a medalha de prata, na sua classe BC4.

Em 2005, treinava intensamente, intensificava a fisioterapia e já conquistava torneios no Brasil. Seu grau de evolução foi tão grande que Dirceu foi reclassificado como não elegível para a atividade de bocha adaptada, o que o afastou da modalidade. Foi então que tomou a decisão mais difícil e decisiva da sua carreira: abandonar a fisioterapia para que sua doença regredisse e ele pudesse voltar a jogar bocha. E foi o que aconteceu.
Após uma nova classificação funcional, Dirceu retornou em 2007 e foi convocado pra ir pra China disputar sua primeira Paralimpíada. Chegou em Pequim(2008) desconhecido e sem nenhuma pretensão. Saiu de lá com duas medalhas de ouro(individual e dupla).

Daí pra frente vieram mais conquistas! Alguns campeonatos brasileiros, Ouro Individual e dupla no Mundial em Portugal(2010) e na Copa do Mundo na Irlanda(2011).
Em 2012, chegou a Londres como favorito ao ouro e não decepcionou. Conquistou mais duas medalhas de ouro no individual e dupla. Este feito fez dele um dos maiores vencedores da bocha adaptada mundial de todos os tempos. 

Em 2016, conquistou a prata Nos Jogos Paralímpicos do Rio, na dupla, junto com Eliseu dos Santos e Marcelo dos Santos.
Até o início de 2019, Dirceu esteve em algumas convocações da seleção brasileira e em seu clube, ADMC/SP, se mantinha treinando e disputando campeonatos, Além disso, coordenava o projeto “Mogi Paraolímpico”, na cidade de Mogi das Cruzes-SP, onde vivia; atendendo a mais de 500 pessoas com deficiência em diversas modalidades. Tinha, também, sua pequena fábrica de bolas de bocha “DDB - Dirceu Da Bocha”.Dirceu é a maior referência da Bocha Mundial e ídolo do esporte no Brasil. Número 1 no quadro de medalhas dos Jogos Paralímpicos.
Dirceu nos deixou na tarde de quarta-feira, 01 de abril de 2020.
Fonte  https://www.selecaodebocha.com.br/post/perdemos-nosso-maior-ídolo
Postado por Antônio Brito 

AACD anuncia cancelamento do Congresso Internacional

Decisão foi tomada em consequência da pandemia do novo coronavírus. Será feito reembolso para quem comprou os ingressos

A AACD informou o cancelamento do Congresso Internacional, que seria realizada entre os dias 17 e 19 de julho no Memorial da América Latina, em São Paulo. A medida visa preservar os participantes e congressistas e segue as recomendações do Ministério de Saúde em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Há orientação expressa do órgão federal para a não realização de eventos nesse momento.

O evento seria em celebração os 70 anos da Instituição, referência em ortopedia e reabilitação física no País. Em nota, a AACD agradeceu a colaboração de funcionários, voluntários, parceiros e sociedade envolvidos no evento e informou que entrará em contato com todos os que adquiriram ingressos para efetuar o reembolso.

Fonte  https://revistareacao.com.br/aacd-anuncia-cancelamento-do-congresso-internacional/

Postado por Antônio Brito 

Maracanã e outros estádios de futebol são transformados em hospitais de campanha

Por todo o país, estádios de futebol vão virar hospitais de campanha para pessoas infectadas pelo coronavírus (Covid-19).

No Rio de Janeiro, as instalações temporárias serão erguidas no Maracanã (comandado por Flamengo e Fluminense), no Nilton Santos(administrado pelo Botafogo) e no São Januário(gerido pelo Vasco), com espaço e leitos para atender centenas de pessoas.

Os três principais estádios cariocas foram oferecidos ao Governo do Estado e agora aguardam informações sobre o prazo de utilização, via Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Juventude.

Estádios de futebol convertidos hospitais para pacientes com coronavírus
Foto: Editoria de Arte/O GLOBO

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“Hoje, temos muito mais casos do que conseguimos registrar. Sem contar que ainda estamos no começo da pandemia. Os casos devem aumentar muito e os hospitais não estão dando mais conta. Precisamos desafogar a rede e os hospitais de campanha farão esse papel”, afirmou Elisa Aires, infectologista da DaVita Serviços Médicos.

Em São Paulo, são construídos em ritmo acelerado 200 leitos para pacientes de média e baixa complexidade no Pacaembu.

Estádios de futebol convertidos hospitais para pacientes com coronavírus
Estádio do Pacaembu virou hospital de campanha para pacientes diagnosticados com COVID-19. Foto: Prefeitura de São Paulo

Em Fortaleza (CE), o estádio Presidente Vargas virou um hospital temporário com 204 leitos; em Boa Vista (RR), o estádio Canarinho já conta com uma estrutura para 120 leitos, e em Brasília (DF) o governo local estuda usar o Mané Garrincha. Na capital mineira, Belo Horizonte, o Mineirão se colocou à disposição.

Em outros países, a tendência é a mesma. Na Espanha, o estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid, virou um depósito para doações médicas. Já o Centenário, do Uruguai, foi convertido em albergue para moradores de rua.

Nós aqui do Razões para Acreditar juntamente com O Boticário criamos um canal especial para contar histórias de mulheres que ajudam outras mulheres, para mostrar que #SomosFeitasDeTodas. Acesse as histórias aqui.

FonteO Globo

https://razoesparaacreditar.com/estadios-convertidos-hospitais-covid19/

Postado por Antônio Brito 

Domingo da Acessibilidade e da Inclusão da Igreja de Santo Alexandre

      por  

Com o intuito de tornar os museus do Estado espaços cada vez mais inclusivos, o Sistema Integrado de Museus (SIM) promove o lançamento do Domingo da Acessibilidade e da Inclusão, na Igreja de Santo Alexandre, no bairro da Cidade Velha. O projeto é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). 

No local, os visitantes podem conhecer um pouco mais sobre a história da igreja, assim como da arquitetura do espaço. As Pessoas com Deficiência (PcD) participaram de uma visita guiada, com intérpretes de libras para os surdos e áudio descrição para os cegos e pessoas com baixa visão – que também passaram por uma experiência tátil, na qual tocaram em algumas peças selecionadas do acervo. 

Segundo a coordenadora do setor de preservação, restauração e conservação do SIM, Renata Maués, a programação é enriquecedora tanto para os visitantes quanto para o próprio espaço. “Foi algo fantástico! A gente pôde selecionar algumas peças do acervo e possibilitar essa experiência tátil para que eles conhecessem um pouco das obras. Foi enriquecedor tanto para nós como instituição museológica quanto para eles”, ressaltou. 

A professora Elissandra de Brito, que é cega, conta que é a primeira vez que participa de iniciativas tão inclusivas como essa. “Para mim, está sendo a primeira inciativa inclusiva em um museu. Por meio do toque, pude reconhecer as obras e tive a oportunidade de conhecer melhor um pouco da nossa história”, afirmou animada.

Pela primeira vez na Igreja de Santo Alexandre, o estudante universitário Marco Antônio, também cego, descreve como foi a experiência. “Achei interessante demais poder tocar nas obras, também gostei muito de encostar nas paredes e perceber o quão espessas elas são”, definiu. Ele conta que sempre sentia dificuldades ao entrar nos museus de Belém. “Sempre foi um problema. Não são acessíveis. Mas abrir eles aos domingos, com uma programação gratuita e acessível, me faz querer voltar”, complementou. 

Políticas públicas – O SIM quer ampliar a política de gratuidade e acessibilidade, fazendo com que os museus adequem seus espaços para receber Pessoas com Deficiência. A medida foi oficializada com a Portaria nº 051, de 05 de janeiro de 2020, que além de ampliar a gratuidade nos museus, tornando o 1º domingo do mês gratuito para toda a população, instaurou o Domingo da Acessibilidade e da Inclusão, sempre no 2º domingo, com serviços inclusivos.

FonteAgência Para

https://turismoadaptado.com.br/domingo-da-acessibilidade-e-da-inclusao/

Postado por Antônio Brito 

Justiça libera funcionamento de igrejas e casas lotéricas

Decisão do TRF2 acata pedido da AGU ao considerar os ambientes como serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus

Decisão coloca em vigor decreto editado por Bolsonaro

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

O TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e liberou a vigência de um decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro que colocava igrejas, templos religiosos e casas lotéricas como serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, o que significa que eles podem funcionar.

A decisão também derrubou a proibição de que o governo federal e o município de Duque de Caxias (RJ) se abstivessem de adotar qualquer estímulo à não observância do isolamento socialrecomendado pela Organização Mundial da Saúde, assim como o pleno compromisso com o direito à informação e o dever de justificativa dos atos normativos e medidas de saúde, sob pena de multa. 

Leia mais: Justiça de SP derruba liminar que proibia atos religiosos

Em sua decisão, o presidente do TRF2, desembargador Reis Friede, afirmou que a Justiça de primeira instância havia usurpado anteriormente as competências do Legislativo e do Executivo e que existe ainda um perigo de ela perdurar.

"Isso porque a retirada das unidades lotéricas da lista de serviços e atividades essenciais acarretaria, na prática, a possibilidade de seu fechamento por decisão de governos locais, gerando o aumento do fluxo de pessoas nas agências bancárias tradicionais, implicando em aglomerações indesejadas no momento atualmente vivido pela sociedade brasileira", determinou o desembargador.

Fonte  https://noticias.r7.com/brasil/justica-libera-funcionamento-de-igrejas-e-casas-lotericas-31032020

Postado por Antônio Brito 

Precisamos falar do autismo


O autismo não é mais algo que deve ser desconsiderado pelas pessoas, a presença do autismo está cada vez mais visível entre nós e algumas pessoas me perguntam "Jacson, o número de autistas vem aumentando?". Acredito que não seja apenas isso, com a divulgação, preocupação e entendimento maior sobre o assunto vemos mais profissionais buscando se aperfeiçoar em terapias que envolvam o Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Deficiência Intelectual (DI), dentre outros. São centenas de ramificações, classificações, condições coexistentes e comorbidades associadas.

Por outro lado, eu vejo um despreparo social como um todo. Quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) e, infelizmente, até alguns planos de saúde ficam suscetíveis a longas filas de espera e na incerteza de achar profissionais capacitados para atender adequadamente às crianças, adolescentes e adultos dentro do espectro.

Pode observar isso em laudos que são dados a revelia, sem uma descrição completa sobre as particularidades, potencialidades e negativas de cada autistas. Algumas mamães têm seus filhos enquadrados em quadros de hipersensibilidade, deficiência intelectual, transtornos de personalidade ou epilepsia sem nem mesmo ter noção das medicações ou do acompanhamento necessários. 

Infelizmente o Brasil apresenta uma visão muito estagnada dos devidos processos e também do que é o autismo, das potencialidade e duplas excepcionalidades a serem extraídas de cada indivíduo. Além disso, alguns métodos também já são ultrapassados e papais, mamães, cuidadores e autistas ficam a mercê da "indústria de pseudoterapias", procedimentos que visam apenas lucro financeiro, com efeitos placebos e não validadas pelo sistema de saúde.

Quem devemos culpar ? A família? Os autistas? Os médico não atualizado? Acredito ser algo bem mais profundo a falta de preparo, entendimento e preparo básico para o tratamento e apoio aos autistas.

Precisamos reeducar e aperfeiçoar os métodos atuais, aplicar a inclusão e buscar equidade, transmitir conhecimento e informações adequadas, coibir falsas promessa de cura, apoiar familiares que recebem todo tipo de pressão física, emocional e financeira,  apoiar profissionais que não recebem o devido amparo.

A mudança deve começar já.

Jacson Marçal, autista

Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/precisamos-falar-do-autismo?utm_campaign=5e834177200e7629ae75cdaa&utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_content=article3-5e5550bcf595b834f807484a

Postado por Antônio Brito 

SUS se prepara para receber 'três epidemias'

© Marcello Casal Jr/Agência BrasilSUS precisa de investimento para atender pacientes com coronavírus

À espera de uma escalada ainda maior de casos do novo coronavírus, as autoridades de saúde ainda têm de se preocupar com registros de alta de doenças já conhecidas, como dengue e influenza. Epidemiologistas e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) afirmam que o País terá de enfrentar ao mesmo tempo “três epidemias” nos próximos meses.

Apenas até 21 de março, o País teve 441,22 mil casos de dengue, acima dos 273,19 mil registrados no mesmo período do ano passado. Em 2018, foram 71,52 mil casos neste intervalo. Há ainda 120 mortes confirmadas e 188 em análise para dengue neste ano. No ano de 2019, o Brasil registrou 1,54 milhão de casos de dengue. O número só é menor do que o de 2015 – 1,7 milhão.

Apesar de muito menos letal do que a covid-19, a doença tem alta incidência e exige esforços de autoridades de saúde, hoje pressionadas pela pandemia. Autoridades também alertam para o provável pico simultâneo de casos de influenza, como H1N1, e do novo coronavírus. “Teremos coronavírus, que é uma novidade, teremos influenza, que é uma rotina, todo ano acontece, e teremos também o pico de dengue. Aproveitem que estão em casa e limpem o quintal, eliminem focos de dengue e vacinem-se”, disse na quinta-feira o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.

O Ministério da Saúde informa que já regularizou a distribuição de insumos necessários, como inseticidas, para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya. A pasta também fez a compra de kits de diagnóstico da dengue para todos os Estados.

Para Denise Valle, bióloga pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, da Fiocruz, os casos de dengue no País flutuam. Os anos com altas podem ser explicados pela volta de um dos quatro subtipos da doença no País. Desde o fim de 2018 o subtipo 2 está sendo registrado. Ele não era observado desde 2008.

A bióloga aponta ainda alto número de casos de chikungunya no Brasil. “Faz muitos casos graves, penosos, que se estendem por muito tempo”, diz ela. Até 21 de março foram notificados 12.696 casos. Só o Estado do Espírito Santo concentra 22% dos pacientes; a Bahia, 21,4%; e o Rio, 19,5%. Neste intervalo foram confirmadas 3 mortes e outras 18 estão em investigação para a doença. “Aproveitem que estão em casa, vamos fazer o dever de casa: prevenção do Aedes. De cada dez criadouros (do mosquito), oito estão na nossa casas”, afirmou Valle.

Gripe. O pico de casos do novo coronavírus deve coincidir com a queda de registros de dengue, doença de maior incidência no verão, afirma Jair Ferreira, professor titular de Epidemiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele diz, porém, que as altas da covid-19 e da influenza devem coincidir. “Por isso é extremamente importante a vacinação contra a gripe. Para evitar que haja mais casos graves. Ainda evita que se tenha duas infecções.” Até 14 de março, fora do período de pico para síndromes gripais, o Ministério da Saúde relata 165 casos e 13 óbitos por influenza A (H1N1), 139 casos e 14 óbitos por influenza B e 16 casos e 2 óbitos por influenza H3N2. Juntas, elas somaram 320 casos e 29 óbitos. No ano passado inteiro, o País registrou 5,8 mil casos e 1.122 óbitos pelos três tipos de influenza, que podem ser evitados pela vacinação.

Sarampo. Além destas três enfermidades, o sistema enfrenta doenças como o sarampo, que já matou 4 pessoas neste ano, após 20 anos sem óbitos no Brasil. Até o começo de março foram notificados 4.971 suspeitas, sendo confirmados 909 casos. Há dez Estados com circulação ativa do vírus e São Paulo tem quase um terço dos pacientes. No caso, a vacinação é a única forma de evitar o contágio. As quatro mortes registradas (uma no Rio, outra em SP e duas no PA) foram de crianças de 5 a 18 meses.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Alberto Beltrame, afirma que o SUS está acostumado a enfrentar mais de uma doença em alta. Os gestores, diz ele, estão sob alerta para que o apoio à covid-19 não deixe pacientes de outras enfermidades desassistidos. Segundo Beltrame, a ideia é aproveitar a sensibilidade da população para a vacina contra a gripe, em meio à pandemia, para também imunizar pessoas abaixo de 60 anos do sarampo.

DENGUE - Em 2020, até 21 de março

441.224 casos

120 óbitos

Paraná (53)

São Paulo (32)

Mato Grosso do Sul (19)

Mato Grosso (6)

Minas Gerais (2)

Distrito Federal (2)

Rio de Janeiro (2)

Acre (2)

Amazonas (2)

Permanecem em investigação 188 óbitos por dengue.

Fonte https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/sus-se-prepara-para-receber-tr%C3%AAs-epidemias/ar-BB11UQ3T?li=AAggXC1

Postado por Antônio Brito