24/01/2020

Acesso Cidadão: “Doe amor e empreste braços e pernas”


24 de janeiro de 2020Foto: Snides Caldas / Festar



 

A liberdade talvez traduza da melhor forma a sensação que arrebata os participantes das atividades do Acesso Cidadão, uma ação de voluntários que há sete anos escolheram a simplicidade do banho de mar e a diversão na areia como forma de demonstrar carinho e construir esperanças.

A ideia compartilhada por Genilson Machado e outras pessoas, nasceu do que ele viu numa novela de tv: uma cadeira de rodas anfíbia. Ele, que é tetraplégico há 31 anos, vítima de um mergulho na piscina, se transportou em pensamento para o equipamento e de imediato vislumbrou as possibilidades. Sentiu em segundos uma breve noção da liberdade que poderia readquirir. A partir daí deu asas à criatividade.

Genilson Machado Lima e João Ferreira Filho

“Imaginamos tipo um balneário, uma estrutura que pudesse mostrar às pessoas com deficiência que a vida continua”, relembra. Ele conceitua o projeto como “um projeto social de amor sem preconceitos ou barreiras”.

É realmente assim o Acesso Cidadão. Todo sábado, Genilson e outros voluntários se juntam para montar tablados e demais equipamentos num trecho de praia de João Pessoa (PB). O espaço recebe indiscriminadamente pessoas que têm algum tipo de deficiência – física ou mental.

Os voluntários são a peça fundamental do projeto, porque são pernas, braços e olhos dos usuários. “Venha emprestar seus braços e pernas e dar seu amor” é uma frase que se ouve muito na batalha para manter o fluxo de voluntários para atender à crescente demanda do projeto.

O que oferece

A área escolhida para as atividades fica na praia de Cabo Branco, no trecho de areia próximo à Fundação Casa de José Américo. Lá, os usuários podem ser levados pelos usuários em cadeiras de roda para tomar banho de mar, podem participar de escolinha de caiaque, integrar equipes de vôlei sentado ou simplesmente fazer turismo.

Acessibilidade e acolhimento

Genilson Machado é coordenador e no seu entendimento, o projeto garante o direito de ir e vir das pessoas limitadas pela deficiência.

“O que fazemos é acessibilidade. João Pessoa é uma das cidades mais acessíveis que conheço. Há políticas públicas, mas há também interesses políticos e, muitas vezes, a falta de união atrapalha. Isso é um prejuízo grande porque 32% da população da Paraíba tem algum tipo de deficiência”, argumenta.

Ele pede que a sociedade deixe de lado as bandeiras partidárias, e procure conhecer melhor o projeto, visita-lo e dedicar-se ao voluntariado. “Para ser voluntário, basta chegar, trazendo seu sorriso, seus braços e suas pernas”, lembra.

Genilson classifica João Pessoa como uma cidade acolhedora, que tem um bom nível de reabilitação. Ele acha que as famílias de pessoas com deficiência devem reparar mais na qualidade dos profissionais dessa área.

“É preciso valorizar os profissionais locais. Fiz uma cirurgia de correção do pescoço e em 15 dias estava surfando. Não precisei sair daqui”. Para ele, a cidade tem bons profissionais e as pessoas são acolhedoras: “As pessoas ao meu redor me chamaram para a vida, me fizeram esquecer esse fato e lembraram que tudo continuava”.

Mais divulgação

“Nunca tivemos uma ação dessa”, afirma Alisson Moreira Sá, que é usuário e também vice-presidente do projeto. Ele revela que o seu sonho é que esta ação se chamasse Fundação Praia e estivesse presente em todo o litoral.

Alisson sabe da força da mídia e defende a criação de um canal de TV em que ele e seus companheiros do projeto possam apresentar um programa exclusivamente dedicado ao tema da acessibilidade, assistência e cooperação com as pessoas deficientes, além, é claro, de divulgar o Acesso Cidadão e suas ações.

“É uma beleza”

“O projeto é uma ação social que precisa ser apoiada. Atende a todos. É uma beleza a gente ver isso”, diz João Ferreira Filho, 81 anos, tenente-coronel reformado do quadro de engenheiros do Exército.

Em 2015, ele teve um problema de saúde e a partir disso teve que usar cadeira de rodas. Foi uma de suas fisioterapeutas, que foi voluntária no projeto, que o apresentou ao Acesso Cidadão.

“Já vim a segunda vez e pretendo manter”, disse João, que pratica para reduzir a dependência da cadeira de rodas.

Isabella de Farias Soares e Alisson Moreira Sá

Usuária e voluntária, Isabela de Farias Soares, 37 anos, também ajuda na coordenação do projeto há dois anos. Conheceu as atividades pela internet: “Uma vez trabalhando junto com os demais voluntários e os usuários me sinto uma pessoa em condições normais”, diz.

Ela tem estatura abaixo no normal, que não chega a ser nanismo, mas é considerada uma deficiência física, decorrente de um fator congênito.

(Snides Caldas)

Fonte  http://festarmuito.com/acesso-cidadao-doe-amor-e-empreste-bracos-e-pernas/?fbclid=IwAR3OJK_zajZD0IFRfFLF_XoPa7StzD4e9r8kXOtN4poOxbtH1HuW9V65UQg

Postado por Antônio Brito 

Cadeirante cai durante pré-seleção para rei com deficiência do carnaval de Teresina

Por Suzana Aires, G1 PI


Pré-seleção para Rei e Rainha com deficiência do Carnaval de Teresina — Foto: Foto: Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi)Pré-seleção para Rei e Rainha com deficiência do Carnaval de Teresina — Foto: Foto: Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi)Pré-seleção para Rei e Rainha com deficiência do Carnaval de Teresina — Foto: Foto: Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi)

Procurada pelo G1, a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), disse em nota que o Clube dos Diários em todos os equipamentos de acessibilidade, que no momento do acidente prestou o socorro adequado e está acompanhando o caso (confira o comunicado na íntegra ao final da reportagem).

Segundo a mãe de João Lucas, Anuzia Brito, devido a falta de luminosidade no local, não foi possível ver a rampa por completo no momento em que eles estavam em locomoção.

“Eu estava descendo com ele na rampa e o local estava escuro, eu pensei que ela fosse lisa até o final, mas tinha um batente, então ele acabou caindo da cadeira de rodas. As pessoas que estavam lá na hora me ajudaram. Eu pensei que tivesse sido só uma queda, mas depois da seleção ele começou a se sentir mal, até vomitou e foi encaminhado para o hospital”, informou.

João Lucas é portador de distrofia muscular e com a queda acabou sofrendo uma fratura no fêmur. Ele está internado em um hospital particular e, segundo a mãe, seu quadro de saúde é estável.

A Ascamte afirmou que o evento foi realizado em um local sem acessibilidade. “Nossa posição é de indignação pelo fato dos organizadores não terem tido o cuidado na hora de verificar o espaço para a realização do evento. Um fato que nos deixa muito triste quando soubemos. A mãe está muito abalada”, contou o presidente de associação, Wilson Gomes.

Confira a nota da Semcaspi na íntegra:

Sobre o acidente envolvendo um jovem de 19 anos durante a realização da prévia carnavalesca para escolha dos pré-candidatos a rei e rainha da pessoa idosa e da pessoa com deficiência realizado nessa quarta-feira (22), a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), por meio do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CMDI), Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CONADE-TE) tem os seguintes esclarecimentos:

O evento foi realizado no Clube dos Diários, um local que tem todos os equipamentos de acessibilidade; a equipe de organização do evento acompanhou desde o primeiro momento o acidente com o jovem, tendo sido prestado o socorro adequado; tanto a mãe do rapaz, quanto o próprio disseram que estava tudo bem, que não tinha ocorrido nada grave, tanto é que ele, após o acidente, ainda participou do desfile da prévia. O CMDI entrou em contato com a mãe do rapaz nesta quinta-feira (23) e ela relatou que após o evento, ele estava bem, que foi para casa, mas que depois não se sentiu bem. Ele foi encaminhado para um hospital particular, onde está sendo acompanhado. Tanto o CMDI quanto o CONADE-TE estão acompanhando a situação e prestando todo o auxílio necessário.

Fonte  https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2020/01/23/cadeirante-cai-durante-pre-selecao-para-rei-com-deficiencia-do-carnaval-de-teresina.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Detran tem atendimento especial para pessoas com deficiência nesta sexta-feira

Dia D acontecerá na sede do órgão e em 114 postos espalhados pelo estado

Proprietários de veículos com demais finais continuam com o calendário anterior
Rio - Cerca de 13,5 milhões brasileiros apresentam algum tipo de deficiência e precisam ter as suas necessidades atendidas. O Dia D foi pensado especialmente para oferecer serviços a essas pessoas. Nesta sexta-feira, 24, acontecerá a primeira edição de 2020 do programa do Detran.RJ que oferece atendimento especial às PCD. Será possível tirar identificação civil gratuitamente e realizar procedimentos de habilitação e vistoria sem agendamento.

"Estamos sempre cuidando dos nossos usuários e as pessoas com deficiência precisam ainda mais de atenção, já que estão cada vez mais autônomos e demandando bastante os serviços de Identificação e Habilitação. Assim, contribuímos para garantir maior autonomia a essas pessoas. Por isso, ampliamos o atendimento às PCD passando para cinco ações em este ano", destacou Antonio Carlos dos Santos, presidente do Detran.RJ.

No Dia D, também estarão abertas as inscrições para o curso Cidadania Sobre Rodas, que dá aulas de direção para a obtenção da carteira de habilitação para esse público. Quem quiser se candidatar, pode vir à sede do Detran ou procurar uma das 18 unidades que fazem esse atendimento. Os endereços estão disponíveis no site www.detran.rj.gov.br.

Há ainda o curso Oficina Sob Medida, especial para deficientes auditivos, que ensina noções básicas de mecânica e elétrica dos automóveis. As inscrição são feitas no site do Detran, acessando a área Educação. Quarenta vagas serão oferecidas. Para participar, o candidato não pode estar com a CNH suspensa, cassada ou fora da validade. A oficina e o curso são gratuitos e serão realizados na Escola Pública de Trânsito (EPT), na Avenida Mem de Sá, 163, na Lapa.

Para ter acesso aos serviços de Identificação e Habilitação é fundamental a apresentação de laudo médico original, informando o Código Internacional de Doenças (CID) e a descrição da deficiência. No site do Detran estão listados todos os documentos obrigatórios para cada serviço.

Para identidade, é preciso ter em mãos original e cópia da certidão de nascimento ou casamento – dependendo do estado civil do requerente. Menores de 12 anos devem estar acompanhados por pai, mãe ou responsável legal, com identificação comprovando o parentesco ou a responsabilidade.

Os candidatos ao curso de direção Cidadania Sobre Rodas precisam levar original e cópia da Cédula de Identidade, original e cópia do CPF, original e cópia do comprovante de residência ou domicílio no Estado do Rio de Janeiro (conta de água, luz ou telefone) – caso não possa apresentar a referida documentação, o candidato deverá preencher a Declaração de Residência fornecida pelo Detran no ato de abertura do processo administrativo. Também necessita estar com o e laudo médico recente, contendo a CID e especificando tipo e grau da deficiência.

As próximas dadas do Dia D acontecerão nos dias 02 de abril (Dia do Transtorno do Espectro Autista), 12 de junho, 21 de setembro (Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência) e 3 de dezembro (Dia Internacional da Pessoa com Deficiência). 

Fonte  https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2020/01/5857239-detran-tem-atendimento-especial-para-pessoas-com-deficiencia-nesta-sexta-feira.html
Postado por Antônio Brito 

Abertas as inscrições

Estão abertas as inscrições para a primeira turma do curso  baseado no nosso livro novo: "Ensino de Habilidades de Autocuidados para Pessoas com Autismo". O curso será realizado aqui no CEI, em Belo Horizonte-MG, nos dias 7 e 8 de fevereiro! Informações e inscrições em: https://www.ceidesenvolvimento.com.br/workshop-do-livro-ensino-de-habilidades-basicas-para-criancas-com-autismo/p

Fonte  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2436959696569403&substory_index=0&id=1421863904745659

Postado por Antônio Brito 

Projeto de lei facilita aposentadoria para portadores de fibromialgia

Ainda em tramitação no Senado, texto prevê a inclusão da doença no rol de moléstias que dão direito a se aposentar pelo INSS sem carência

Pacientes com fibromialgia sofrem com dor crônica

Freepik

Chegou, na última quinta-feira (22), à Comissão de Assuntos Sociais do Senado um projeto de lei com objetivo de facilitar a aposentadoria de pessoas que sofrem com fibromialgia.

A proposta, de iniciativa popular e submetida a votação no site do Senado, pretende alterar a Lei nº 8.213/91 para "para incluir a fibromialgia no rol das doenças que asseguram a seus portadores a dispensa do cumprimento de período de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez".

Fibromialgia: o que já se sabe sobre a doença e como se livrar da dor

Ainda não foi definido qual senador fará a relatoria do projeto na Comissão de Assuntos Sociais. Na etapa anterior, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, o relator, senador Flávio Arns (Rede-PR), recomendou que a legislação atual passe a vigorar da seguinte forma:

"Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS [Regime Geral de Previdência Social], for acometido das seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids), contaminação por radiação, ou fibromialgia, com base em conclusão da medicina especializada.”

A ideia proposta prevê ainda um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria aos portadores de fibromialgia para que tenham condições de arcar com os custos de cuidadores.

Nesse ponto específico, Arns foi contrário.

"Acerca da demanda por acréscimo de 25% no salário de aposentadoria para os doentes com fibromialgia terem cuidador, entendemos que tal previsão não encontra respaldo na legislação vigente, haja vista que esse benefício não é concedido aos portadores das demais doenças listadas no art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, muitas delas mais graves ou incapacitantes que a fibromialgia."

Após ser votado na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto pode seguir para outro colegiado ou ir direto para a Comissão de Constituição e Justiça, última etapa antes de ser levado ao plenário. Se passar no Senado, precisará tramitar na Câmara dos Deputados. Uma vez aprovado, será submetido à sanção presidencial.

A fibromialgia é uma doença crônica em que os pacientes sentem dores permanentes pelo corpo.

Aparelho de pesquisadores da USP consegue zerar dor da fibromialgia

Fonte  https://noticias.r7.com/saude/projeto-de-lei-facilita-aposentadoria-para-portadores-de-fibromialgia-26082019

Postado por Antônio Brito 

QUANTAS VEZES VOCÊ JÁ VIU UMA CENA COMO ESSA? 🤔


Infelizmente estamos falando de algo muito comum nos dias de hoje.

Uma rodinha com desgaste, pode proporcionar diversos tipos de acidentes ou até mesmo o desconforto, ela pode acabar prejudicando outras peças fundamentais em sua cadeira de rodas. Quando não, a cadeira acaba sentindo o atrito com chão e fazendo com que a mesma balance, gerando um desconforto muito grande certo? 🤔
Sem falar que, o aro que é fabricado em plástico, de tanto "trepidar" acaba cedendo, comprometendo o cubo e forçando os rolamentos até estourarem! 😱
E por fim podendo levar a pessoa a sofrer um acidente grave, levando a mesma ao chão. 😰

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Postado por Antônio Brito 

Terapia cognitivo-comportamental e fobia social: qual a relação?

Trabalhar com pacientes que apresentam fobia social pode ser um grande desafio para um psicólogo recém-formado. Afinal, é necessário investir em um processo intenso de manejo e intervenção para auxiliá-los a caminhar, de maneira saudável, para fora da sua zona de conforto e enfrentar as situações que causam ansiedade e estresse.

É por isso que a aliança entre terapia cognitivo-comportamental e fobia social potencializa os resultados dos pacientes e oferece uma estratégia eficiente para os psicólogos que desejam fortalecer seu trabalho. Isso porque essa abordagem reúne uma série de técnicas que, durante as sessões, facilitam tanto o trabalho do terapeuta quanto o do paciente.

Para aprofundar seu conhecimento no assunto, conversamos com o diretor do Instituto Cognitivo, Maurício Piccoloto, para preparar este artigo com as principais informações sobre terapia cognitivo-comportamental (TCC) e fobia social. Acompanhe!

O que é fobia social?

Para compreender como a TCC auxilia o tratamento da fobia social, precisamos entender o que é essa patologia, concorda? Bom, também chamada de transtorno de ansiedade social, ela nada mais é do que uma psicopatologia reconhecida pela comunidade científica, visto que os sintomas característicos estão relacionados a quadros da Psicologia e da Psiquiatria.

Dessa maneira, Piccoloto explica que “o paciente apresenta uma intensa ansiedade diante de situações de desempenho social, que pode ser desde falar em público até o simples fato de estar se alimentando na presença de outras pessoas”. Acontece que não podemos esquecer que existem diversas situações que envolvem a observação dos outros.

Portanto, existe uma classificação que auxilia os profissionais da área da saúde mental a compreender o nível que o paciente apresenta da psicopatologia. Por exemplo, existem níveis em que a pessoa tem um excelente potencial intelectual e emocional, mas o mantém aprisionado pela limitação social que o transtorno traz para sua realidade.

Assim, classificamos a fobia social em dois tipos:

  • generalizado, quando o paciente apresenta um medo exacerbado em relação a qualquer tipo de interação social;
  • restrito, quando ele tem medo de situações específicas que podem servir como gatilho para a ansiedade (e por isso é muito confundido com a timidez).

Quais são as principais características dessa fobia?

Diante desse conceito, você deve estar se perguntando: afinal, quais são os sintomas da fobia social? Justamente por existirem dois níveis diferentes da patologia, naturalmente há diversas características que os pacientes podem apresentar. Como exemplo, já citamos o medo de se alimentar em público, mas quem desenvolve o nível generalizado também apresenta dificuldade em expor qualquer ideia para um grupo de colegas.

Ainda, é comum que essas pessoas tenham receio de dizer não para um vendedor de loja, por exemplo, justamente por sentirem ansiedade ao imaginar que podem estar causando algum mal para o lojista ou, ainda, medo de desapontá-lo, mesmo que não o conheçam. Por outro lado, uma característica muito comum da fobia social restrita é a evitação de situações sociais.

Ao conversar com o diretor do Cognitivo, compreendemos que esse processo estabelece uma relação direta com outros sintomas fisiológicos, cognitivos e comportamentais — seja em situações-gatilho, seja em outros momentos nunca vivenciados —, como:

  • fisiológicos: boca seca, palpitações, sensação de perda da realidade, desorientação, tremores, sudorese, falta de ar;
  • afetivos e comportamentais: medo de falar em público e ao telefone, temor de ser rejeitado, pânico ou ansiedade em consultar especialistas da área da saúde, baixa autoestima;
  • cognitivos: medo de sentir-se inútil para os outros, crenças autodepreciativas, pensamentos negativos sobre si.

Acontece que, como essas reações podem ser facilmente percebidas pelo paciente, ocorre um aumento da ansiedade em função da má avaliação do seu desempenho durante a situação social, agravando ainda mais os sintomas e potencializando o sofrimento psíquico. Além disso, o entrevistado lembra que essa fobia pode trazer comorbidades como depressão e abuso de substâncias químicas, como álcool e outras drogas.

Como é o tratamento com a terapia cognitivo-comportamental para fobia social?

Para quem sofre com a fobia social, existe um tratamento altamente funcional e que oferece excelentes resultados: a terapia cognitivo-comportamental. Com ela, o psicólogo pode utilizar um conjunto de técnicas cognitivas, emocionais e comportamentais especialmente para a melhoria dos sintomas do transtorno, adaptando cada instrumento à necessidade do paciente e, é claro, respeitando seu processo terapêutico. 

Dessa maneira, as sessões são desenvolvidas para que o paciente consiga avançar gradualmente no seu próprio tempo, adquirindo o senso de autoeficácia e aprimorando suas habilidades sociais para situações mais complexas, tudo de maneira progressiva e gradual. Além disso, para casos de fobia social generalizada, é possível fazer a união da Psicoterapia com a intervenção medicamentosa para auxiliar o caso de forma pontual.

Então, como ocorre o tratamento a partir dessa abordagem? O entrevistado responde a essa pergunta de uma forma bem simples: por meio da reestruturação cognitiva e pela mudança nos padrões comportamentais. Assim, o paciente e o terapeuta conseguem compreender com mais profundidade os modelos explicativos sobre o transtorno em questão, bem como as situações-gatilho que aumentam os sintomas.

Vale lembrar, ainda, a importância do domínio técnico, científico e prático das técnicas da TCC para que elas sejam utilizadas da forma certa. Isso resulta em uma melhoria no quadro psicopatológico do paciente, auxiliando-o a sair de sua zona de conforto e a enfrentar progressivamente seus medos e ansiedades. 

Por que o profissional precisa ser capacitado para atuar na área? 

Quando falamos em terapia cognitivo-comportamental e fobia social, normalmente nos questionamos sobre a importância de ter capacitação na área. O fato é que ainda não existe uma especialização dentro da Psicologia para trabalhar somente com os casos de fobia, sendo necessário investir em uma pós-graduação na área da TCC.

De maneira geral, a falta dessa especialização traz muitas vantagens, ainda que possa parecer contraditório. Afinal, investir em uma capacitação ampliada faz com que você consiga manejar outros casos e conhecer profundamente as técnicas que podem ser aplicadas nos diferentes níveis de fobia, potencializando seu processo de trabalho.

Além disso, Maurício Piccoloto reforça que essa capacitação permite o aprofundamento em diferentes psicopatologias, deixando o profissional livre para escolher qual transtorno ele deve estudar com maior dedicação de acordo com os casos que surgem na clínica. Isso faz com que ele consiga ampliar muito mais o leque de atuação e tenha melhores resultados ao longo das sessões.

É importante ter em mente, ainda, que, para casos em que a medicação se torna necessária, é fundamental realizar o processo terapêutico em conjunto com sessões psiquiátricas, para que o médico oriente o uso correto do fármaco. Consequentemente, o paciente consegue manejar sua situação de maneira autônoma e, então, conquista melhorias no quadro de forma gradual.

A união entre terapia cognitivo-comportamental e fobia social potencializa a melhora terapêutica do seu paciente. Afinal, é por meio de técnicas que se consegue realizar um bom manejo dos casos, lançando mão de intervenções que respeitam o tempo do próprio cliente, sem perder de vista o estímulo para a melhoria.

Agora que você já sabe a importância da TCC no transtorno de fobia social, entre em contato conosco para conhecer nossas especializações e aperfeiçoar sua carreira!

Fonte  https://blog.cognitivo.com/terapia-cognitivo-comportamental-e-fobia-social-qual-a-relacao/

Postado por Antônio Brito 

Família busca por criança autista desaparecida há mais de 10 dias

Matheus Henrique Oliveira Lima Pereira é autista e está desaparecido desde o último dia 10
Imagem:Divulgação/Redes Sociais
Por Redação
Familiares lutam para localizar o menino de 6 anos desaparecido desde o último dia 10. Matheus Henrique Oliveira Lima Pereira é autista e não se comunica oralmente, tendo desaparecido enquanto brincava em uma praça localizada na rua Lírio da Paz, região do Parque das Flores, divisa de Mauá com São Paulo. Segundo as últimas informações, Matheus foi visto no último dia 18 na região central de Ribeirão Pires.
Dias antes, um morador em situação de rua o encontrou em uma praça na cidade de Mauá e relatou que o menino estava com a camiseta molhada e com muito frio, tendo entregue uma sacola com alimentos e uma blusa de frio. O homem ainda tentou se comunicar com o garoto, mas não conseguiu.
Desde seu desaparecimento, familiares e pessoas que se sensibilizaram com a história se uniram em buscas de informações sobre o paradeiro de Matheus, chegando a procurá-lo em uma tubulação de rede de esgoto próxima a praça. O caso foi registrado na Polícia Civil.
Informações sobre a localização de Matheus, ligar para os números: (11) 95109-3836 (Mayara) ou (11) 97950-5822.
Fonte http://folharibeiraopires.com.br/detalhes_noticia.php?q=31287
Postado por Antônio Brito 

CNH especial: o que é, quem tem direito, como tirar






A principal diferença em relação à solicitação da carteira de motorista comum é que, para conseguir a CNH Especial, o PcD tem que passar por uma junta médica que irá examinar a extensão de sua deficiência. Para ser válida, a análise deve ser marcado em uma clínica credenciada ao Departamento Estadual de Transito (Detran).
Aprovado pelos médicos, o candidato PcD deve realizar as aulas teóricas, o exame de legislação e as aulas práticas assim como qualquer outro aspirante a motorista.
No exame prático, o carro em que o candidato fará a prova é vistoriado por um perito do Detran. Se ele estiver adaptado às necessidades do futuro motorista, o teste é realizado normalmente. O candidato poderá usar o seu próprio veículo para realizar o exame de direção.
Quando aprovado, o campo das observações na CNH Especial do PcD será preenchido com a letra correspondente à adaptação necessária a ele


As pessoas com deficiência (PcD) têm direito à CNH especial. Para tirar o documento, é necessário passar por exames médicos mais rigorosos.


Alteração e renovação da CNH especial

Nos casos em que o motorista se tornou PcD depois de tirar carteira, é preciso fazer uma alteração. Para tanto, o condutor passa novamente pelos exames médicos e práticos.
Para realizar a renovação da carteira de habilitação para PcD, basta preencher o formulário disponível no Detran, pagar o documento de arrecadação estadual (DAE) e passar pelos exames médicos.
O prazo para renovação da CNH especial pode ser reduzido pelo perito examinador.

Documentos necessários para tirar a CNH especial

  • Carteira de Identidade (RG);
  • Cadastro de Pessoa Física (CPF);
  • Comprovante original de endereço (conta de luz, água, banco, telefone ou celular);
  • Duas fotos 3×4 colorida com fundo branco.

Benefícios

A CNH especial facilita o processo de isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)Isso porque o documento comprava a necessidade dos condutores de possuírem um carro adaptado.

Quem tem direito

De acordo com a legislação brasileira, em especial a Lei Nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, 52 patologias estão incluídas na CNH especial. São elas:
Amputação de membros, artrite reumatoide, artrodese, artrose, ausência de membros, AVC, AVE, alguns tipos de câncer, cardiopatia, doenças degenerativas, doenças neurológicas, DORT, encurtamento de membros, esclerose múltipla, escoliose acentuada, falta de força, falta de sensibilidade, formigamento, hemiparesia, hemiplegia, LER, sequelas físicas, linfomas, má formação, manguito rotator, mastectomia, membros com deformidades, monoparesia, monoplegia, nanismo, neuropais diabáticas, ostomia, paralisia, paralisia cerebral, paraparesia, paraplegia, paresia, parestesia, parkinson, poliomielite, problemas graves de coluna, prótese interna ou externa, quadrantectomia, renal crônico, HIV, síndrome do túnel do carpo, talidomida, tendinite crônica, tetraparesia, tetraplegia, triparesia e triplegia.
Fonte  https://autopapo.com.br/noticia/cnh-especial-o-que-e-quem-tem-direito-como-tirar/
Postado por Antônio Brito 

Após câncer ósseo, atleta se reencontra no vôlei sentado e mira Tóquio

Treze jogadoras de vôlei sentado foram convocadas para a primeira fase de treinamento da modalidade em 2020. Uma delas pratica o esporte paralímpico há menos de um ano e frequenta o Centro de Referência Paralímpico, em Goiânia. A equipe ficará no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, até este sábado, 25. A Seleção masculina também realiza sua primeira etapa de treinos no mesmo período. 

Luiza Fiorese, 22 anos, nasceu em Venda Nova do Imigrante, no interior do Espírito Santo. Aos 15 anos, ela teve um osteossarcoma no fêmur esquerdo e precisou substituir parte dos ossos da perna por uma endoprótese. A atleta praticava handebol, mas parou devido ao tratamento médico. Mudou-se para Belo Horizonte para cursar jornalismo.

“Quando o meu médico me proibiu de jogar, pareceu que ele arrancou uma parte de mim. Criou um vazio, eu queria ser atleta, ser da Seleção desde criança. Eu achei que isso não seria mais possível. Agora, eu vivo esse sonho e ele tem mais valor, pois tem muita história e luta por trás”, comentou Luíza.

Em novembro de 2018, uma das jogadoras da Seleção Brasileira de vôlei sentado viu a Luiza em um programa de televisão e entrou em contato com ela pelas redes sociais. Neste período, a capixaba havia feito duas cirurgias e, em março, aceitou o convite para conhecer a modalidade. 

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Logo, o técnico da Seleção feminina conheceu a atleta e a chamou. “Ele foi visionário, quis me convocar para me moldar. Ele me viu treinar e ficou surpreso. Disse para eu ir para Goiânia treinar pois eu tenho chance de ir para os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Eu nem acreditei na hora. Larguei tudo em Belo Horizonte, tranquei a faculdade e me mudei para Goiânia para me dedicar 100% ao esporte”, relatou a atleta que tem 1,77m de altura.

Luiza frequenta o Centro de Referência Paralímpico de Goiás. Este é o projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que amplia a promoção da prática do esporte paralímpico da iniciação ao alto rendimento. Já foram abertos sete centros. Além de Goiânia, também há unidades no Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Roraima e Distrito Federal. O Comitê irá inaugurar outros sete Centros de Referência em 2020.

O Brasil já possui vaga nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. As vagas foram garantidas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, em que a Seleção masculina foi campeã e a feminina conquistou a prata.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2787/apos-cancer-osseo-atleta-se-reencontra-no-volei-sentado-e-mira-toquio
Postado por Antônio Brito