14/01/2020

Empresa cria sapato com GPS para monitorar idosos e pessoas com problemas de memória

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Quem cuida de pessoas idosas ou com algum tipo de desordem mental nem sempre consegue estar com elas em 100% do tempo. E se elas também não estão com um celular, ou não conseguem usar um, como se certificar de que não se perderam? A americana GTX Corp endereçou este problema criando solados inteligentes de calçados com GPS, que permitem monitorar à distância a localização de crianças e idosos com doenças como Alzheimer ou demência.

Smart Sole, nome dado ao produto, começou a ser concebido ainda em 2002 pela empresa, que se descreve como a “primeira companhia de dispositivos usáveis com GPS do mundo”. “Nossa inspiração foram as milhões de pessoas com Alzheimer, demência, autismo e traumas cerebrais que possuem problemas de memória e tendem a se perder se ficam sozinhas”, descreve o CEO Patrick Bertagna no site da empresa.

Segundo a empresa, mais 100 milhões de pessoas no mundo todo precisam de acompanhamento constante em função de diversos problemas que afetam a memória. O número tende a crescer para 277 milhões até 200, segundo o Relatório Anual de Alzheimer.

A preocupação era com essas pessoas ficarem desacompanhadas em casa, e acabarem conseguindo sair sem rumo pelas ruas. Com o avançar da tecnologia e a febre dos smartphones pelo mundo, logo se tornou mais fácil conceber como os responsáveis pelos doentes – e pelas crianças, que também podem se perder mais facilmente – poderiam monitorá-los.

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Aparelho discreto é inserido dentro do solado e transmite sinal para o responsável pelo usuário (Foto: Facebook/SmartSole)

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O solado inteligente não é só um chip, mas “um minúsculo celular dentro do sapato”, descreve a GTX. Ele usa a rede celular para se comunicar, requere um plano de telefonia e precisa ser recarregado diariamente. Ele estando online, os responsáveis podem monitorar em tempo real a localização de quem usa os sapatos utilizando um login e senha protegidos.

O sistema também envia automaticamente e-mails e SMS para os cuidadores, caso o usuário do calçado saia da área de monitoramento. O solado é vendido em vários tamanhos adultos e infantis, e possuem um formato padrão que se encaixa nos sapatos e tênis casuais mais comuns.

Depois de patentear a tecnologia e lançar seu próprio dispositivo, a GTX Corp viu a solução ser adotada por outras companhias, que em alguns casos inserem os solados em sapatos que são comercializados de forma conjunta. A japonesa Wish Hills é uma delas.

Fonte  https://revistapegn.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/01/empresa-cria-sapato-com-gps-para-monitorar-idosos-e-pessoas-com-problemas-de-memoria.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post&fbclid=IwAR3YA0vsYDAFBVIRUAeOtDPY1juE9TpjPpKdXoBH7WdBdNmuR8hqfE3POhU

Postado por Antônio Brito 

devem começar em 2 anos os testes da vacina contra Alzheimer em humanos





A vacina, desenvolvida pelo endocrinologista Nikolai Petrovsky Foto: Australian Cientistas do Instituto de Medicina Molecular e pela Universidade da Califórnia em Irvine, ambos nos Estados Unidos, devem começar em 2 anos os testes da vacina contra Alzheimer em humanos.

Ela foi desenvolvida pelo Prof. Nikolai Petrovsky, diretor de endocrinologia da Universidade Flinders, em Adelaide, na Austrália Meridional, após mais de duas décadas de pesquisa.
O potencial desta nova vacina é tão promissor que está sendo saudado como o “avanço” da década na doença de Alzheimer.
Os cientistas combinaram duas vacinas, que têm como alvo específico estas proteínas, com um composto auxiliar chamado “Advax”.
A ideia é estimular a produção de anticorpos que se conectam às proteínas, fazendo com que o sistema imunológico humano as destrua antes que as placas se formem.
“Com a vacina, o que estamos fazendo é conseguir que o sistema imunológico produza anticorpos que reconheçam esses grupos anormais de proteína e que os tirem do sistema e os quebre”, disse Petrovsky à ABC Australia . “Ele vai desbloquear os vasos e fazer com que o cérebro volte ao normal.”
Promissora
Testes realizados em camundongos mostraram que o acúmulo de proteínas no cérebro dos animais que receberam a vacina foram substancialmente menores.
A equipe espera agora que o tratamento possa impedir o desenvolvimento do Alzheimer, além de reduzir os sintomas em pacientes que já começaram a desenvolver a doença.
Os cientistas acreditam que a doença é causada pelo acúmulo de placas compostas pelas proteínas “beta-amilóide” e “tau” no cérebro dos pacientes.
Estas placas danificam os neurônios, causando a perda de memória e danos cognitivos.
Testes em humanos
Antes que a vacina chegue ao mercado serão feitos testes clínicos em humanos para se certificar de que o mecanismo de atuação é o mesmo dos camundongos e que não há efeitos colaterais associados ao tratamento.
Petrovsky acredita que os testes em humanos nos Estados Unidos comecem entre 18 e 24 meses.
A vacina foi desenvolvida por Petrovsky, mas a pesquisa está sendo liderada e financiada pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM) na Califórnia e pela Universidade da Califórnia em Oakland, que é o principal sistema universitário de pesquisa pública do mundo.
“É um momento emocionante para começar a nova década – espero que este seja o avanço da próxima década, se conseguirmos que funcione nos testes em humanos. É um momento emocionante”, concluiu.
Com informações do Medical Daily
Fonte  http://www.sonoticiaboa.com.br/2020/01/14/testes-vacina-alzheimer-humanos-comecam-2-anos/
Postado por Antônio Brito 

SPP - Como posso melhorar a função Muscular?


Sou uma mulher de 61 anos que foi diagnosticada recentemente com síndrome pós-poliomielite. Estou procurando as pesquisas mais recentes sobre como melhorar a função muscular do membro afetado. Existem novos medicamentos que podem melhorar o funcionamento muscular?
 Resposta Dr. Frederick M. Maynard: Estudos de pesquisa demonstraram que a força e a resistência muscular podem ser melhoradas entre os sobreviventes da poliomielite, mesmo aqueles diagnosticados com Síndrome Pós Poliomielite, por meio de um programa adequado de exercícios, projetados individualmente e monitorados durante três a seis meses.
 O grande desafio é encontrar uma intensidade ideal pessoalmente de resistência e duração para alcançar os resultados desejados (uma meta) sem consequências negativas (efeitos colaterais como dor ou fadiga que limita a atividade).
 Não existem medicamentos que a pesquisa tenha demonstrado claramente ser eficaz para melhorar especificamente o funcionamento muscular de sobreviventes pós-pólio. A experiência clínica sugere que medicamentos para controlar a dor que interferem na atividade ou no exercício podem ajudar a restaurar ou melhorar a função muscular perdida.
 Tomar medicamentos para controlar ou curar outros problemas gerais de saúde também pode ser importante para permitir melhorias na função muscular, promovendo a participação em exercícios e / ou atividades.
 No entanto, todos os medicamentos devem ser monitorados quanto a possíveis efeitos colaterais negativos.
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Também é importante lembrar que uma dieta saudável com proteína suficiente, gordura e calorias ideais e vitaminas e minerais generosos é fundamental para o bom funcionamento muscular.
 Controlar o estresse, ter sono ideal e alcançar uma boa saúde emocional também são importantes para obter e manter a função muscular dos membros por meio de atividades e exercícios.
 Frederick M. Maynard . O Dr. Maynard é um fisiatra semi-aposentado, com mais de 35 anos de experiência na avaliação de sobreviventes da poliomielite. Ele fundou uma das primeiras clínicas pós-poliomielite no Centro Médico da Universidade de Michigan em 1983 e escreveu e deu palestras extensivamente sobre os efeitos tardios da poliomielite. Ele atua no Conselho Internacional de Saúde Pós-Pólio há mais de 25 anos e esteve envolvido com o planejamento e divulgação em 11 de suas conferências internacionais. Seu trabalho atual envolve a promoção de retiros de saúde e bem-estar para idosos sobreviventes da poliomielite no EUA e no exterior.
Fonte  https://institutogiorgionicoli.org.br/spp-fmuscular
Postado por Antônio Brito 

Juiz garante que indígena com deficiência receba benefício previdenciário

Criança indígena com deficiência intelectual tem garantido o direito de receber amparo social. O entendimento é da Vara Única da Comarca de Assis Brasil (AC) determinando a autarquia federal da previdência que pague o valor de um salário mínimo mensal ao autor, desde a data que a parte fez o pedido por via administrativa para receber o benefício.

Juiz destacou vulnerabilidade do indígena

O autor vive com mais três irmãos e a mãe e todos são descendentes indígenas e agricultores. Mas a família não tem condições de custear os medicamentos e tratamentos necessários à criança. O autor pediu ao INSS pagamento do auxílio, porém foi negado. 

O juiz Alex Oivane reconheceu o direito do autor, em função da situação da criança tanto em relação a deficiência quanto pelas condições de vulnerabilidade da família.

“Verifica-se que o autor encontra-se incapaz devido o acometimento de doença de nascença. Ademais, ante a incapacidade decorrente de doença, o autor não tem condições de sobreviver sem ajuda de terceiros, e sua família não possui condições financeiras para custear a manutenção com os cuidados com o autor. Limitação esta que é suficiente para ser de direito o percebimento do benefício”, registrou o magistrado. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-AC.

Fonte  https://www.conjur.com.br/2020-jan-14/indigena-deficiencia-receber-beneficio-previdenciario

Postado por Antônio Brito 

Almoço com autista, cega e cadeirantes gera cenas que só a inclusão pode render

Imagens chamaram atenção pela simplicidade de um almoço entre amigos com histórias diferentes e as mesmas lutas

Do centro para a esquerda: Mirella, Letícia, Edite, Nelson, Deir, Lúcia, Romilda e Mariana. Os amigos que se reúnem em volta de uma casa. (Foto: Arquivo Pessoal)Do centro para a esquerda: Mirella, Letícia, Edite, Nelson, Deir, Lúcia, Romilda e Mariana. Os amigos que se reúnem em volta de uma casa. (Foto: Arquivo Pessoal)Clique na imagem para ampliar
Um autista severo, cadeirantes, e uma cega protagonizaram a cena que somente o acolhimento e a inclusão poderiam render. Era apenas um almoço entre amigos de anos que caminham juntos por políticas públicas para pessoas com deficiência, mas foi ali no quintal da casa de Lúcia que momentos ficaram registrados em fotografia e também na memória.
E nem se deu conta de que o convite reuniria gente com histórias diferentes e lutas tão iguais, como Letícia, a menina princesa e Marco, o autista, que encontrou em dona Edite a avó que ele perdeu 15 anos atrás. Era uma segunda-feira qualquer, da semana das festas de fim de ano, no bairro São Francisco. No cardápio, bife na chapa, arroz com legumes e uma grande salada tropical. A conversa foi tão boa que os 11 amigos, entre eles a anfitriã, esticaram até quase um jantar.
Coroa de Letícia traz empoderamento à cadeirante.Coroa de Letícia traz empoderamento à cadeirante.Clique na imagem para ampliar
A lista de convidados partiu do princípio de que Lúcia queria reunir em casa as pessoas com quem ela conviveu o ano inteiro. "Que foram as mulheres da Amdef (Associação de Mulheres com Deficiência de MS) com quem eu convivo há cinco anos, a Mariana que é bacharel em Psicologia, o Deir e o Marco que eu já convivo oito anos", somando são anos de amizade e de muito aprendizado.
De Uber, Marco e o pai, Deir, saíram de casa rumo ao almoço. E foi ali que o rapaz, que não se abre para desconhecidos, quis pegar a mão de uma senhora com cara de avó, mãe da anfitriã Lúcia. "Ele pegou na mão da minha mãe, e isso é uma coisa que ele não gosta de fazer, mas como era uma pessoa de cabelos brancos, o pai dele acreditou que ele gostou tanto assim da minha mãe por ela lembrar a avó dele".
Aos olhos de todos, Marco, o autista severo conseguiu fazer uma associação entre a imagem de dona Edite e sua avó paterna, que já morreu tem mais de 15 anos. "Ele se apaixonou, levava ela na cozinha, mostrava o bule de café, pedia café. Coisa que ele nunca fez, como sentar na cadeira vazia dentro de uma roda de conversa, ele fez. Sentou do lado da minha mãe, pegou na mão dela e ainda deu risada", descreve Lúcia.
Deu até tempo de tirar foto para registrar o momento que rendeu alegria para todos. Na hora de se despedir, Marco queria levar para casa a avó que ganhou de presente naquele dia. "Ele levou minha mãe até lá fora com ele e queria por no Uber", conta Lúcia. 
Marco, o menino autista, e a avó, dona Edite. Marco, o menino autista, e a "avó", dona Edite.Clique na imagem para ampliar
A outra cena veio de uma brincadeira, o amigo "revelado", foi a forma que a dona da casa encontrou para presentear com coisas simples, mas significativas, os convidados do dia. Letícia, uma das cadeirantes, ganhou uma coroa e junto com ela viu a cadeira de rodas se transformar em carruagem. "A gente sempre chamou ela de miss, porque é a nossa jovenzinha. Então acabei dando para ela uma coroa de plástico e ali coroamos a nossa princesa. Era uma brincadeira para curtir e passar o tempo", explica Lúcia.
Presidente da Amdef, Mirella Balatore Tosta, de 56 anos, talvez seja o rosto mais conhecido nos últimos anos na luta pela inclusão. Já são cinco anos dedicados à entidade que mudou a vida de Mirella e de outras mulheres com deficiência no Estado. "O que acontece é que muitas entidades são meio que segregadas e cada um olha para o seu próprio umbigo. Naquele dia nós procuramos agregar deficiências enquanto associação de mulheres com deficiência, com cadeirantes, uma cega, meu marido que tem polio, e o Marco, autista. Foi uma celebração de tudo o que a gente anda fazendo e por tudo que a gente trabalha", relata.
Entre tantas histórias, o que Mirella tirou das cenas que protagonizou e que também esteve como coadjuvante, é que está no caminho certo. "Isso, estou no caminho certo, rodeada de pessoas que realmente querem fazer alguma coisa pela mudança, pela acessibilidade ampla. Você não faz nada sozinha e se a gente não pode mudar o mundo, que pelo menos possamos mudar o nosso redor".
 Fonte   http://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/almoco-com-autista-cega-e-cadeirantes-gera-cenas-que-so-a-inclusao-pode-render
Postado por Antônio Brito 

Prefeitura melhora acessibilidade a Igreja de São Sebastião em Iguaracy. Obra de reestruturação melhorou o ambiente para acolher a festa religiosa.

Inquieto e sempre preocupado com a melhor qualidade de vida do povo iguaraciense, o prefeito Zeinha Torres tem buscado meios de transformar a cidade e melhorar as estruturas físicas para que a população possa usufruir melhor das instalações e locais públicos durante o dia a dia.
A interligação da Igreja de São Sebastião com a Praça Antônio Rabelo, assim como aconteceu em Jabitacá, deu mais vida e modernizou o local.
Esta foi mais uma realização da gestão municipal para melhorar a infraestrutura de Iguaracy e adequar a cidade para melhor receber os visitantes durante a tradicional Festa de Janeiro.
A bela obra que trouxe segurança e modernidade ao local, conta ainda com rampa de acesso para os veículos se aproximarem durante as solenidades de casamento.
A praça que era antes colada na calçada da Igreja, se tornava inconveniente em épocas festivas e na realização das celebrações. Outra deficiência notória era a ausência de espaço para estacionar os veículos com as noivas durante as solenidades de casamento.
Futuras noivas já podem respirar mais aliviadas em não ter que acessar a frente da igreja a pé e sim nos seus respectivos veículos como manda a tradição.
Essa foi mais uma ação do governo do Prefeito Zeinha Torres para deixar Iguaracy do jeito que o povo quer e merece.
Veja abaixo vídeo com algumas das etapas
da obra:
  Fonte http://www.blogtvwebsertao.com.br/2020/01/prefeitura-melhora-acessibilidade.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

13/01/2020

Setor Braille da Biblioteca Estadual completa 55 anos


 Referência em inclusão sociocultural no país, espaço conta com rico acervo e ferramentas para acesso à web


imagem de destaqueO Setor Braille da Biblioteca Pública do Estado de Minas Gerais, espaço criado para promover a acessibilidade sociocultural de pessoas com deficiência visual, completa 55 anos neste mês de janeiro como referência nacional no segmento.   

A diretora da biblioteca, Alessandra Gino, lembra que o espaço, fundado em janeiro de 1965, tem funcionamento ininterrupto desde então e contempla o público com um acervo que inclui livros acessíveis em Braille, áudio livros, equipamentos adaptados e atividades de incentivo à leitura.
Origem 
“O primeiro passo para viabilizar o setor da biblioteca foi dado em 1954, quando Juscelino Kubistscheck já vislumbrava ‘um espaço polivalente de ações culturais e convivência que atendesse à toda população, incluindo as pessoas com deficiência visual’”, revela Alessandra.

O setor, no entanto, foi criado a partir da transferência do acervo existente na antiga Feira de Amostras, durante o governo de Magalhães Pinto. A partir daí, ressalta ela, o espaço passou a ser um importante polo de leitura acessível. “Para além do acervo em si, é um local de trabalho e convivência fundamentado nos princípios da promoção humana, do voluntariado e da inclusão social, que tem como objetivo oferecer às pessoas com deficiência visual acesso irrestrito à cultura e à informação”.
Acervo e público 
Cerca de 1 mil pessoas com deficiência visual (cegueira e baixa visão) frequentam o espaço por mês. “O público é diversificado e traz diferentes demandas individuais: estudo para concursos, leitura de materiais científicos, leitura de textos em formatos digitais, gravação de apostilas, empréstimos de livros em Braille, áudio livros e filmes com áudio descrição, uso de tecnologias assistivas e outros”, destaca a diretora.

O acervo inclui obras literárias de autores brasileiros e estrangeiros nos mais variados formatos (cerca de 2 mil títulos em Braille, 2 mil áudio livros e, aproximadamente, 70 filmes com áudio descrição), contemplando diversidade em conteúdo e áreas de interesse.
Atividades 
Coordenador do setor e cego desde os 13 anos, Glicélio Ramos Silva chama a atenção para as atividades abertas ao público realizadas no espaço. “Há o "Tempo para Ler", projeto que consiste na leitura de um autor/autora, seguido de bate-papo sobre vida e obra; o "Clube de Leitura", atividade trimestral também relacionada à discussão de obras literárias, e o "Café com Poesia", com edições realizadas a cada semestre com apresentação de poemas, textos e músicas, um sarau misto. Após a declamação e leitura, oferecemos lanche para os presentes, uma confraternização”, explica.

Glicério aponta sucessos entre o público Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Carlos Drummond de Andrade, Machado de Assis, Raquel de Queiróz e Aloísio Azevedo,  e novidades de momento, como a série Cinquenta Tons de Cinza e o livro A Cabana, entre outros. “Eu mesmo já devo ter lido mais de 100 títulos daqui”, comenta. Os empréstimos, afirma ele, têm prazo de devolução ou renovação especial. “Devem ser renovados a cada 14 dias (inclusive por telefone) e, para garantir o uso de equipamentos, boa sugestão é agendar um horário com antecedência. Assim, o usuário garante que seu lugar estará marcado”.
Convite
A diretora Alessandra Gino destaca que o setor é referência em acervo e equipamentos disponibilizados. “Somos reconhecidos pela dedicação e persistência, atenção a parcerias e oportunidades que possibilitam a ampliação dos recursos, confecção de material em Braille, expertise dos funcionários e apoio incondicional do nosso quadro de voluntários”. Ela conta, ainda, que, por meio do edital de acessibilidade lançado pelo antigo Minc, em 2014, o Setor Braille recebeu capacitações, acervos e equipamentos assistivos para se tornar referência em acessibilidade e inclusão, multiplicando o modelo para as demais bibliotecas públicas do estado.

“Queremos convidar a todos que ainda não utilizam os serviços oferecidos para visitar e usufruir do espaço que realiza um trabalho de inclusão sociocultural que transcende o incentivo ao gosto pela leitura. O Braille é, hoje, um ponto de convivência em que as pessoas têm suporte para realizar suas ações diárias com autonomia”, avalia.

Equipamentos disponibilizados no Setor Braille:
Impressora Braille: Permite a produção de livros no próprio espaço em etapas que envolvem a transcrição de obras, escaneamento do texto, revisão, leitura em tinta, conversão do texto para o software da impressora, impressão. Atualmente, o setor conta com cerca de 40 obras ali produzidas.
Máquina de datilografia em Braille: Possibilita escrever em Braille de forma mais ágil do que a reglete. As máquinas também são utilizadas como suporte nos cursos de escrita e leitura em Braille oferecidos pela biblioteca.
Lupa eletrônica: Sistema de ampliação de imagens captadas por uma microcâmera alojada em um dispositivo parecido com um mouse de computador e que é usado ampliar uma imagem a em até 50 vezes, em preto e branco ou colorida.
Lupa eletrônica portátil: Possui um visor que, posicionado sobre o texto ou imagem, exibe o seu conteúdo de forma ampliada.
Reglete e punção: Consiste em uma régua que contém as celas do alfabeto Braille, para que qualquer letra possa ser escrita, utilizando-se para isso a punção. Foi um dos primeiros instrumentos criados para a escrita no sistema. Apesar de antiga, é muito usada por ser leve e fácil de carregar.
NonVisual Desktop Access( NVDA): É um programa que lê o Windows, codificando os signos em sons, para promover a inclusão digital de deficientes visuais. O programa permite a leitura de qualquer texto e está disponível em até 20 idiomas diferentes. Permite, ainda, o contato virtual entre o deficiente visual e o público que enxerga, pois dispõe de atalhos no teclado para ativação e desativação.
Programa Jaws: Sistema de leitura de telas no computador e sintetizador de voz para reconhecimento de comandos efetuados por parte do usuário. Dispõe de comandos para facilitar o uso de programas, edição de documentos e leituras de páginas da internet.
Linha Braille: Também conhecida como Display Braille, é um hardware que exibe dinamicamente em Braille a informação da tela, ligado a uma porta de saída do computador.
Book reader: Trata-se de um modelo de scanner que consegue ler em voz alta o conteúdo da página digitalizada. Proporciona autonomia às pessoas com deficiência visual que podem ter acesso à literatura, assim como materiais didáticos de cursos e concursos.
Fonte  http://agenciaminas.mg.gov.br/noticia/setor-braille-da-biblioteca-estadual-completa-55-anos
Postado por Antônio Brito 

Salvador vai sediar Congresso de Educação Inclusiva em 2020

As inscrições para o I Congresso de Educação Inclusiva: Intercâmbio entre Profissionais da Educação dos Países de Língua Portuguesa (CEI), confirmado para os dias 28 e 29 de março de 2020 no Portobello Ondina Praia Hotel, em Salvador, serão iniciadas a partir desta sexta-feira (29). O objetivo do evento é possibilitar uma visão global da educação inclusiva e, através dos conhecimentos e experiências compartilhados, fortalecer as práticas educativas. Os primeiros 50 inscritos concorrerão a prêmios.
A inclusão escolar de pessoas com deficiência é, ainda, um grande desafio. O tema é foco de inúmeras discussões na atualidade, tendo em vista a necessidade do respeito às diferenças, dos direitos iguais de acesso ao conhecimento e do ensino de qualidade. Diante deste cenário, “o intercâmbio entre profissionais da educação de países que falam a língua portuguesa surge como uma oportunidade preciosa de trocas sobre o assunto”, afirmou uma das organizadoras do evento, a psicopedagoga da McSilva Produções e Eventos, Patrícia Silva.
Segundo ela, a programação do CEI contribuirá de forma significativa para o alcance de um melhor atendimento às pessoas com deficiência nas escolas, além de favorecer a identificação das barreiras que dificultam a aprendizagem. “O compartilhamento das melhores práticas do processo de inclusão entre representantes de diferentes países favorecerá a busca por novos caminhos e estratégias que colaborem para o avanço da educação inclusiva”, frisou.
De acordo com o palestrante, educador, consultor e autor de livros, Tiago Aquino (Paçoca), também organizador do Congresso através de sua empresa paulista “Brincadeiras e Jogos”, os participantes do CEI terão uma oportunidade única de estar “em um dos eventos mais esperados em 2020 que, depois de passar pela África e Europa, chega, finalmente, ao Brasil. Os estudos e práticas atualizadas em educação inclusiva e o intercâmbio entre os educadores são grandes destaques do encontro. O CEI também se diferencia por ser sediado na linda cidade de Salvador que, sem dúvida, envolverá o evento com muita cultura e arte”, destacou.
Os temas das palestras, os palestrantes nacionais e internacionais e a programação científica completa serão divulgados pelos organizadores em breve. Além de ricas palestras, o evento contará com apresentações culturais, noite baiana, lançamento de livros, city tour – para participantes de outras localidades que optarem pelo passeio – e outras surpresas. Mais informações podem ser solicitadas pelo whatsapp (71) 98202-5143. As inscrições podem ser feitas através deste link: www.sympla.com.br/mcsilvaeventos.
Fonte  https://acebqualifica.org.br/salvador-vai-sediar-congresso-de-educacao-inclusiva-em-2020/
Postado por Antônio Brito

Projeto cria delegacias especializadas no atendimento a pessoas com deficiência

Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Aureo Ribeiro: a medida vai ampliar a proteção aos direitos das pessoas com deficiência

O Projeto de Lei 5746/19 determina que os estados e o Distrito Federal instalem em seus territórios delegacias especializadas no atendimento a pessoas com deficiência. Pelo texto, do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), municípios com mais de 100 mil habitantes deverão contar com uma unidade. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

“A medida se faz necessária para melhorar a prevenção, o cuidado, a proteção e a dignidade da pessoa humana. Essa é uma ferramenta essencial e fundamental, pois permitirá o planejamento e o combate de eventos criminosos contra pessoas com deficiência”, justifica Ribeiro.

Segundo o projeto, as equipes que formarem as novas delegacias contarão com policiais especializados, assistentes sociais, psicólogos e intérpretes de libras e de braile.

Se a medida for aprovada e virar lei, os estados terão dois anos para criar suas delegacias, sob pena de não receberem recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.

O projeto acrescenta um artigo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, na parte que trata do acesso à Justiça.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli

Fonte  https://www.camara.leg.br/noticias/630406-projeto-cria-delegacias-especializadas-no-atendimento-a-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

Estudante autista comemora primeira colocação em processo seletivo para o IFPA


 

O estudante Izaac é só alegria junto com os pais Adriana e Izaac
 O estudante Izaac é só alegria junto com os pais Adriana e Izaac | Ricardo Amanajás/Diário do Pará
Interessado em tudo que se refira à tecnologia, Izaac conta sobre o curso que se prepara para iniciar após o período de férias. “Desenvolvimento de sistemas. Eu gosto de computador”, conta, ao revelar como se sentiu ao receber a notícia da aprovação. “Feliz...”.
Para que o bom desempenho fosse alcançado no concorrido processo seletivo, Izaac, que é autista, assistia às aulas com o auxílio de seu acompanhante, que também o ajudava a revisar a matéria em casa três vezes na semana. “A prova dele foi rápida”, lembra a mãe, a microempresária Adriana Rodrigues, 48. “Durante a prova ele teve o suporte do próprio processo seletivo do IFPA e, ao final, chegou em casa dizendo que tinha achado fácil”.
A facilidade que Izaac tem em assimilar novas informações e disciplinas foi percebida pelos pais desde os primeiros anos de vida do jovem, que é filho único. Pai do estudante, o microempresário Izaac Oliveira Sena, 57, conta que antes mesmo de ir à escola pela primeira vez, o menino já conseguia ler algumas palavras.
DEDICAÇÃO
“Quando ele tinha três anos de idade, eu falei para ele uma única vez sobre o alfabeto, mostrei as letras em uma cartilha”, lembra o pai. “De repente a gente percebeu que ele já estava falando algumas palavras que não eram de uso comum próximo dele. Ele sempre gostou muito de listas telefônicas e a gente percebeu que ele já lia algumas palavras”.
Ao longo da vida estudantil Izaac sempre apresentou boas notas, principalmente em língua inglesa. “Quando ele começou a fazer os trabalhos da escola, percebemos que o que ele tinha dificuldade era com a escrita”, lembra o pai. “Mas na escola dele trabalharam muito a coordenação motora e a caligrafia dele melhorou muito”.
Orgulhoso de cada novo passo conquistado pelo filho, Izaac conta que, diante da dedicação mantida pelo jovem, já esperava a aprovação no processo seletivo. “Nós pensamos muito antes de inscrever ele no IFPA porque ficávamos preocupado com ele em um colégio grande, como ele iria ficar”, lembra Izaac. “Mas conversamos com amigos que hoje ocupam funções de destaque e que falaram que estudaram lá na juventude e que tiveram uma boa preparação e isso nos deu mais confiança porque queremos sempre o melhor para o Izaac.
Fonte  https://m.diarioonline.com.br/noticias/para/545779/estudante-autista-comemora-primeira-colocacao-em-processo-seletivo-para-o-ifpa
Postado por Antônio Brito