21/08/2021
Pessoas com deficiência terão gratuidade em eventos esportivos no MS
20/08/2021
Nick e Bella, a história de duas modelos com Síndrome de Down
Nicolly e Isabella são dois exemplos de superação. Diagnosticadas com Síndrome de Down, as meninas de 5 e 8 anos, respectivamente, arrancam suspiros por onde passam e se consagram como modelos mirins.
Do Mato Grosso do Sul e diagnosticada com Síndrome de Down ao nascer, Nicolly com 1 ano e oito meses, foi descoberta nas redes sociais, e convidada para participar de um Concurso de Miss na sua cidade, Campo Grande. Insegura, a mãe procurou saber como a inclusão social nesses concursos ocorria, e acabou aceitando o convite. Já no seu primeiro Concurso de Miss recebeu dois títulos: Embaixadora Down 2018 e Miss Baby Popularidade.
A família seguiu então a busca pela Inclusão social, no meio do mundo Miss e da Moda. Atualmente, com 5 anos, Nicolly possui 5 Títulos de Miss, sendo o maior de todos Miss Baby Brasil Universo Beleza Fashion 2018. Com a primeira experiência positiva, a família de Nick, como é conhecida, procurou várias agências para dar andamento no sonho da filha, até que no meio da pandemia, o scouter Dilson Stein, a descobriu através do Instagram.
Para transmitir mais segurança, o próprio Dilson entrou em contato com a família, tranquilizando e dando total apoio por essa luta pela Inclusão Social. A mãe acredita que o mercado está apoiando mais essa inclusão, tendo visto mais e mais modelos de todas as idades atuando no mercado da moda, mas acredita que ainda sim não são reconhecidas como deveriam.
“Às vezes uma criança ‘típica’ que está fazendo um mesmo job que uma criança ‘atípica’, não recebe nem o mesmo cachê. Outros nos oferecem permutas, e muitos mal sabem do tamanho dos nossos custos, não só pela luta da inclusão, mas como tudo que envolve em torno para obtermos uma qualidade de vida para as nossas crianças” avalia Marina Morelli, mãe da Nick.
A família apoia 100% o trabalho da Nick pois sabem a importância dessa luta pela inclusão. “A socialização, o respeito pelas diferenças, mostrar que nossos filhos são capazes tanto quanto, faz com que a gente tenha forças para seguir em frente sempre em busca do melhor. Hoje já temos muitas parcerias e estamos crescendo cada dia mais, e a Nick é uma criança que ama desfilar”, comemora a mãe.
Da ONG para o mundo
Já Isabella tem oito anos e nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. A carreira dela começou com uma propaganda para uma ONG, quando ela fez um ensaio fotográfico e suas fotos saíram em traseiras de ônibus. Nessa mesma ONG, surgiu a oportunidade para participar de um desfile e foi quando a família descobriu o talento dela nas passarelas.
Assim como Nick, durante a pandemia Isabella decidiu investir na ideia de tornar a menina uma blogueira, influencer e modelo. Através do Instagram, Dilson descobriu a Bella, como é carinhosamente chamada, e deu a oportunidade de ela fazer os cursos do Portal gratuitamente, pois acreditava muito no potencial, tendo um olhar singular e inclusivo.
“Sentimos que ainda temos muito a ganhar quando se refere às oportunidades, ainda temos uma sociedade muito exclusiva, lutamos por uma inclusão efetiva. Independente da síndrome Isabella tem seu potencial e Dilson foi uma das pessoas que enxergou isso”, comemora Cynthia, mãe da Isabella.
Atualmente, a Bella vem conquistando seu espaço no mercado, já participou de campanhas de grandes marcas, e até para clubes de futebol. “Acreditamos na nossa filha e potencializamos o que ela gosta e faz com excelência que é tirar fotos, desfilar e atuar. E seguimos acreditando e em busca de mais empatia e inclusão”, pondera a mãe.
Fonte. https://revistareacao.com.br/nick-e-bella-a-historia-de-duas-modelos-com-sindrome-de-down/
Postado por Antônio Brito
3 Palavrinhas Volume 7 – Entre nessa viagem: tudo em Libras
Intitulado “Entre nessa viagem”, o novo álbum trará 10 músicas que conectam gerações, ou seja, um conteúdo para toda a família compartilhar com a Sarah, Miguel e Davi por clipes com muita música e diversão. O lançamento da primeira canção será no dia 20 de agosto, às 9h, no canal do YouTube do 3 Palavrinhas.
A partir daí, serão apresentadas mensalmente novas músicas do “Volume 7”.
DESTINO:
O tema do 3 Palavrinhas Volume 7 foi escolhido já que as canções tratam sobre as viagens e os caminhos de uma pessoa que anda com Jesus. Com certeza a garotada vai se divertir e aprender ainda mais sobre o amor de Deus. Além do YouTube, o público também poderá conferir os lançamentos no Spotify e demais plataformas de streaming. Fora isso, todo o conteúdo será disponibilizado no Clube 3 Palavrinhas, o maior aplicativo cristão infantil do Brasil, onde os pais poderão assistir aos clipes até mesmo offline.
“E pensando na comunidade com deficiência auditiva e na importância da inclusão social, posteriormente, assim como foi feito em todos os demais álbuns, lançaremos os 10 clipes do 3 Palavrinhas Volume 7 também na versão em Libras. Além disso, também será produzido uma versão instrumental, o Hora de Dormir e uma versão em playback, já que muitos ministérios infantis e escolas usam esses materiais para apresentações das crianças”, afirma Samuel Mizrahy, que, junto com sua mulher Ádila, é criador do grupo. Toda a divulgação desse lançamento será anunciada nas redes sociais do 3 Palavrinhas.
- Instagram e Facebook: @3Palavrinhas
- Tik Tok: @3palavrinhas.oficial
A produção do 3 Palavrinhas Volume 7 está incrível! Além do cuidado na escolha das músicas, em cada lançamento a equipe traz ainda mais tecnologia e inovação nas animações, para levar o melhor entretenimento para as crianças e famílias. Isso tem sido um dos motivos de grande sucesso dessa turminha e, com o Volume 7, a expectativa é alcançar 200 MILHÕES de views durante os 10 meses de lançamento do álbum.
Outra novidade para esse lançamento é a divulgação por parte de influenciadores digitais, que já têm envolvimento com a marca e consomem desde os vídeos até os produtos oficiais do 3 Palavrinhas. De forma espontânea, influenciadores entre 300 mil e até mais de 1 milhão de seguidores vem compartilhando as novidades dessa turminha. Além do digital, para ganhar ainda mais visibilidade em todo o comércio, o 3 Palavrinhas Volume 7 vai ser trabalhado no formato de álbum de figurinhas para que as crianças possam brincar e interagir ainda mais com esse lançamento. Também serão produzidos e comercializados de forma individual os pacotes com 5 figurinhas para as crianças completarem o álbum.
Sobre o 3 Palavrinhas
O 3 Palavrinhas é um projeto lançado em 2013 pela Oinc Filmes. O trabalho começou com o álbum Volume 1, que reúne dez músicas que fazem parte do universo cristão por décadas e foram repaginadas para o público infantil. Logo no primeiro lançamento, o sucesso foi grande, pois avós, pais e filhos puderem se conectar através de canções conhecidas desde a infância. E não parou por aí, em 2015 foi lançado o Volume 2 e, em 2016 e 2017, o Volume 3 e Volume 4, respectivamente.
No ano seguinte, o 3 Palavrinhas se reinventou. Na intenção de ensinar a Palavra de Deus às Crianças, com uma linguagem lúdica e diferenciada, foi lançado o 3 Palavrinhas Mini – O Incrivelzão Mundo Mini. A nova versão conta com histórias que envolvem os personagens principais e, a cada vídeo, as crianças aprendem lições bíblicas, éticas e morais. E em 2019, o público acompanhou o lançamento do Volume 5, que seguiu o mesmo crescimento! Neste mesmo ano, também acompanharam o 3 Palavrinhas Mini – 2ª temporada. Em 2020, o público também poderá se divertir com o lançamento do 3 Palavrinhas Volume 6.
Foram 10 clipes ao todo, sendo que os últimos vídeos lançados deste álbum tão especial aconteceu em 2021.
“Temos um cuidado enorme em todas as coisas. Tudo é feito com muito critério que vai desde a escolha das cores até os versículos que tenham a ver com o contexto. Escolhemos os ritmos animados, tons que sejam agradáveis para o timbre infantil, a Ádila, que canta as canções, tem sempre o cuidado de cantar sorrindo, articulando muito bem as palavras para que nada se perca”, diz o fundador e idealizador Samuel Mizrahy.
Com a preocupação de alcançar todas as crianças e promover a inclusão social, as canções contam com a versão em LIBRAS. Todos os vídeos também têm legendas para ajudar na alfabetização e memorização das músicas. E depois de tantos sucessos, o projeto que atualmente tem mais de 5 milhões de inscritos e quase 4 bilhões de visualizações, está se preparando para o lançamento do 3 Palavrinhas Volume 7.
Mais um álbum para as crianças e famílias se divertirem e conhecerem o amor de Deus!
Fonte. https://revistareacao.com.br/3-palavrinhas-volume-7-entre-nessa-viagem-tudo-em-libras/
Postado por Antônio Brito
19/08/2021
CNS é contrário à inclusão do termo “velhice” em classificação Internacional de Doenças
Em recomendação direcionada a OMS, o colegiado orienta que seja utilizado um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros
O Conselho Nacional de Saúde (CNS) desaprova a inclusão do termo “velhice” na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a 11ª versão da CID, que substitui o termo “senilidade” (código R54) pelo termo “velhice” (código MG2A), no capítulo 21.
O colegiado aprovou recomendação indicando ações contrárias à inclusão do novo termo. O documento é direcionado à OMS, para que utilize um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros, com representantes de pessoas idosas, especialistas, associações, universidades e instituições que atuem no campo da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento populacional.
O CNS destaca que o envelhecimento da população é um fenômeno global, especialmente acelerado nos últimos 20 anos. Dados da OMS apontam que o número de pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo dobrou desde 1980 e há previsão de que chegue a 2 bilhões em 2050. Atualmente, mais de 34 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos são responsáveis por 23% do consumo de bens e serviços no Brasil.
A recomendação ainda orienta que o novo termo a ser utilizado esteja em consonância com a Década do Envelhecimento Saudável e com a declaração da própria OMS, no Relatório Global sobre o Preconceito de Idade, que “reúne as melhores evidências disponíveis sobre a magnitude e a natureza do preconceito etário, seus determinantes e seu impacto”.
O documento do CNS considera que a possível inclusão do termo como potencial negativo que pode levar a associação da velhice como uma doença e desta forma mascarar problemas de saúde reais para a pessoa idosa, além de aumentar o preconceito e o estigma à esta população, interferindo no tratamento e pesquisa de enfermidades e na coleta de dados epidemiológicos.
O colegiado também recomenda que o Ministério da Saúde constitua um grupo de trabalho emergencial, com participação do CNS, OMS, associações, universidades, representações de idosos e profissionais do campo da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento, para a discussão e proposição de novo termo.
Fonte. http://www.susconecta.org.br/cns-e-contrario-a-inclusao-do-termo-velhice-em-classificacao-internacional-de-doencas/
Antônio Brito
Campanha Respeitar é Legal alerta sobre uso de vagas especiais de estacionamento em Santos
DENÚNCIA sobre o uso de vagas especiais de estacionamento
Conheça todos os atletas paralímpicos brasileiros com o Guia de Imprensa dos Jogos de Tóquio 2020
O material conta com perfil dos atletas paralímpicos convocados para representar o Brasil no megaevento, apresentação das 20 modalidades em que o Brasil disputará, além de informações gerais dos Jogos Paralímpicos e institucionais.
CONFIRA AQUI O GUIA DE IMPRENSA DOS JOGOS DE TÓQUIO 2020
A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção.
A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Seguida da natação com 36 atletas.
Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos.
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contarão com a transmissão ao vivo dos canais SporTV.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
18/08/2021
Agosto Dourado: aleitamento imediato após o parto fortalece laços entre a família
O que é parto humanizado e o que o tema tem a ver com o aleitamento?
A humanização do parto é um cenário no qual a mãe é a protagonista, tendo seus desejos e vontades respeitados. Vamos tratar deste assunto e também do aleitamento!
Para que isso seja possível, ela deve ser informada, ao longo de toda a gestação, sobre os benefícios ou consequências de cada procedimento. Nesse contexto, prioriza-se a condução mais natural e fisiológica possível do nascimento, reservando as intervenções para casos específicos.
A humanização e o aleitamento materno estão intimamente relacionados, uma vez que todo esse ambiente de acolhimento e segurança favorece a liberação de ocitocina, um dos hormônios responsáveis pela liberação do leite. Também permite que, caso a mãe e o bebê estejam bem logo após o parto, ele vá diretamente para o colo para ser amamentado, permanecendo por pelo menos uma hora para que a interação aconteça. Nessa situação, as rotinas e protocolos hospitalares são deixados para um segundo momento.
Todos estes procedimentos são seguidos no Hospital e Maternidade Silvério Fontes (HMMSF) em Santos, litoral paulsita, e servem de exemplo no Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno. A unidade está investindo em um top materno, material usado para que o bebê fique preso junto ao colo da mãe quando ela tem dificuldade em segurá-lo.
“No parto que não é humanizado, a rotina da instituição de saúde, como pesar e medir o bebê, prevalece. A humanização da assistência é importante para inverter essa lógica, onde as necessidades da mulher e do bebê são a prioridade. Mesmo se a mulher não estiver em condições de receber o bebê, por exemplo, é possível envolver o acompanhante nesse processo e ele mesmo pode fazer esse contato pele a pele”, explica Laura Mafra, enfermeira-obstetriz da HMMSF.
Somente em situações de risco de morte para a mãe e o bebê, ou em casos de mães que convivem com o vírus HIV, não é possível realizar a amamentação imediatamente após o nascimento da criança. Após a primeira hora com a família, o bebê segue para as rotinas do hospital. Logo em seguida, retorna aos braços da mãe, ao lado de quem permanece até o momento da alta.
Ao longo da estadia hospitalar, a equipe orienta quanto à amamentação, corrige a pega do bebê e realiza laserterapia em lesões mamilares, sempre que necessário. A unidade também possui um espaço exclusivo para amamentação, onde é realizada a mamalgesia – quando precisam passar por um algum procedimento que cause dor, como aplicação de vacina e teste do pezinho, os bebês são colocados para mamar, pois o foco na sucção do leite materno causa menos sofrimento em procedimentos invasivos.
Laura Mafra lembra do caso de uma puérpera que esteve internada na UTI devido à elevação da pressão. Internada em leito específico, angustiou-se por não estar ao lado do bebê, apresentou ansiedade, tinha dificuldade para dormir e comer, prejudicando sua recuperação.
A solução da equipe médica, além de conversar com a paciente, foi fazer uma chamada de vídeo para mostrar o bebê e ordenhar o leite da mãe para alimentar o filho. “Ela evoluiu muito bem em seu quadro clínico e quando reencontrou o bebê estava satisfeita por ter feito algo por ele. E depois ela amamentou normalmente a criança”.
fonte. https://revistareacao.com.br/agosto-dourado-aleitamento-imediato-apos-o-parto-fortalece-lacos-entre-a-familia/Postado por Antônio Brito
Romário ataca Ministro da Educação após fala sobre crianças com deficiência: ‘Completo idiota’
Milton Ribeiro declarou que inclusão de estudantes com especialidades 'atrapalha' os companheiros de sala de aula
Romário usou as redes sociais para responder a declaração do Ministro da Educação. Na última semana, Milton Ribeiro afirmou em entrevista à TV Brasil que a inclusão de crianças com necessidades especiais “atrapalham” o aprendizado de alunos sem a mesma condição.
– Inclusivismo, que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para poder dar a ela atenção especial – disse o Ministro da Educação.
Em seu Instagram, o parlamentar chamou Milton Ribeiro de ‘completo idiota’ e ‘imbecil’ ao questionar a declaração.
– Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase como essa. Eles existem aos montes, mas não esperamos que estes ocupem o lugar de ministro da Educação de um país. A atividade de educar salva vidas, transforma pessoas e nações, impulsiona a economia, elimina barreiras e transforma o mundo em um lugar melhor. Homens e mulheres que ocupam posições de gestão pública devem trabalhar incansavelmente para que essa magia que a educação gera possa acontecer – começou Romário.
– Para isso, eles não devem poupar recursos para derrubar barreiras permitindo que todos tenham acesso e possam participar plenamente da sociedade, sendo educados, de maneira plena, sem sofrer preconceitos por suas diferenças. A diversidade de alunos em sala de aula não atrapalha, porque ninguém que busque o conhecimento atrapalha. Pessoas com deficiência em sala de aula estão, com a sua presença, também contribuindo para uma importante lição, a de que somos diversos e que não podemos deixar ninguém pra trás – completou.
Fonte. https://istoe.com.br/romario-ataca-ministro-da-educacao-apos-fala-sobre-criancas-com-deficiencia-completo-idiota/
Postado por Antônio Brito
As Paralimpíadas e o Rádio
Por Geraldo Nunes
As Paralimpíadas de Tóquio começam agora em 24 de agosto e se estendem até o dia 5 de setembro de 2021 e, neste ano, delegação brasileira terá no Japão 253 paratletas competindo em 20 modalidades. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, Mizael Conrado, estima que o país irá alcançar entre 60 e 75 medalhas.
Previsões apontam para uma classificação brasileira no quadro geral de medalhas entre as 10 primeiras nações do mundo. O CPB acredita que neste ano o Brasil chegará à sua centésima medalha de ouro, visto que faltam apenas treze para atingir essa meta. Outra previsão é superar as conquistas dos Jogos Rio 2016, quando foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.Não se trata de exagero nem de soberba dos dirigentes, é que tradicionalmente o Brasil consegue mais medalhas com os paratletas do que com os atletas olímpicos. Pode parecer paradoxo, mas o sucesso dos paralímpicos está ligado ao fato do do nosso país estar entre os campeões mundiais de acidentes de trânsito e de violência urbana. Na reabilitação das vítimas desses infortúnios, o esporte entra como a terapia que mais ajuda na devolução da autoestima.
Contei tudo isso antes para explicar a história de como me tornei no primeiro repórter a noticiar pelo Rádio a abertura e os resultados de uma Paralimpíada. Em 1988, trabalhando para a Rádio Bandeirantes, entrevistei Gilberto Frachetta, do Movimento de Defesa das Pessoas com Deficiência – MDPD. Na ocasião ele contou que o Brasil iria participar de uma Paralimpíada em Seul, cujo início aconteceria logo após o término da Olimpíada que estava sendo disputada na capital da Coreia do Sul.Fiquei entusiasmado com aquela novidade, pois confesso, na época quase ninguém tinha conhecimento da existência no Brasil de esportes olímpicos sendo praticados por pessoas com deficiências.
Naquele tempo o acesso à informação era restrito, não havia internet e as notícias vindas do exterior chegavam somente por teletipos por assinatura instalados nas redações. Conversei então com o José Paulo de Andrade, na época diretor de jornalismo e meu chefe na Band AM. Disse a ele sobre a minha intenção de noticiar na rádio os resultados do Brasil na Paralimpíada de Seul. Ele me autorizou, mas que fosse apenas um boletim diário durante o programa Bandeirantes Acontece apresentado na parte da tarde pelo radialista Antônio Carvalho.Parti então para a luta na obtenção de notícias, mas não imaginava que iria encontrar tantas dificuldades para obter os resultados das competições. Não havia nem para onde ligar e no fim das contas consegui noticiar apenas a abertura do evento e o encerramento daquela competição, ainda assim tendo que “cozinhar” as notícias publicadas pela Folha de S. Paulo.
Somente agora passados tantos anos e com os recursos da tecnologia, consigo entender as dificuldades que encontrei na época. Os Jogos Paralímpicos de 1988, disputados na Coreia do Sul, foram os primeiros a serem organizados por um comitê internacional, ainda assim, houve transtornos em Seul nas questões de acessibilidade nos locais dos jogos e foi necessário construir outra vila olímpica adaptada às condições existentes. Além disso faltou aos organizadores, um trabalho de assessoria de imprensa. Segundo historiadores, aquela edição dos jogos é considerada hoje a gênese do movimento paralímpico moderno e a partir daquela experiência, tudo foi sendo aperfeiçoado.
No quadro geral de medalhas o Brasil obteve na Paralimpíada 1988 de Seul, a 25ª posição com 27 medalhas, sendo 4 de ouro, 9 de prata e 14 de bronze enquanto, na Olimpíada de Seul, nossos atletas conquistaram somente 6 medalhas, 1 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze se classificando na 24ª posição.
Acredito que na Rádio Bandeirantes ninguém saiba mais quem foi o primeiro a falar sobre Paralimpíadas naqueles microfones, mas estou aqui para refrescar a memória de todos. Escreverei mais ainda sobre Paralimpíadas nas próximas postagens do Portal Reação. Aguardem.
*Geraldo Nunes se tornou paraplégico com um ano de idade, é jornalista especializado em mobilidade urbana, acessibilidade, assuntos de economia e história. Durante 20 anos sobrevoou a cidade de São Paulo na função de repórter aéreo. Contatos pelo e-mail: geraldo.nunes1@gmail.com
Fonte https://revistareacao.com.br/as-paralimpiadas-e-o-radio/
Postado por Antônio Brito
CPB abre inscrições para cursos de arbitragem e treinadores de bocha paralímpica
A programação terá datas, horários e conteúdos específicos para cada certificação. Os pré-requisitos são os mesmos para todos os participantes: já ter concluído o curso gratuito EaD Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte, também realizado pelo CPB (para acessá-lo, basta clicar aqui) e ser técnico dos clubes filiados e vinculados à ANDE para o curso de atualização.
Confira abaixo as informações de cada curso:
Arbitragem na bocha paralímpica
O curso será realizado nos dias 7, 9, 14 e17 de setembro, das 18h30 às 21h30. São 150 vagas oferecidas e as inscrições vão até 1º de setembro por meio do site da Educação Paralímpica.
O profissional que ministrará as aulas será Alexsandro Alonso, que abordará temas "Apresentando a bocha e seus conceitos", "Classes funcionais e sua divisão" e "Regras da modalidade".
Atualização de treinadores na bocha paralímpica
O curso será realizado nos dias 8 (das 19h às 21h), 9 (das 19h às 22h), e 10 de outubro (das 13h às 16h e 16h às 20h). São 200 vagas oferecidas e as inscrições vão até 1º de outubro por meio do site da Educação Paralímpica.
Um dos pré-requisitos para este curso é que o interessado precisa ser técnico dos clubes filiados e vinculados à ANDE.
Esta turma terá como professores Cláudio Diehl, que fará apresentação sobre o tema "Classificação funcional", Alexsandro Alonso, que abordará sobre "Regras de bocha paralímpica", Camilo Ortega, que ministrará sobre "Periodização do treinamento desportivo", e novamente Alexsandro Alonso e Cláudio Diehl que, juntos, falarão sobre "Verificação de aprendizagem".
Para mais informações ou dúvidas sobre novos cursos, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro