09/06/2020

Futebol na Albânia: brasileiro detalha retono após quarentena rígida

Ex-Figueirense, William Cordeiro descreve restrições impostas no país.

A volta aos gramados três meses após a pandemia do novo coronavírus (covid-19) paralisar o futebol na Albânia não foi a esperada por William Cordeiro. O Partizani, clube defendido pelo jogador desde o ano passado, foi superado pelo Kukësi por 3 a 1 no último domingo (7) pela 28ª rodada do campeonato local. Nem tudo, porém, foi negativo.

"A liga tinha recomeçado na quarta-feira passada (3), mas eu estava suspenso. Infelizmente, não vencemos, mas, particularmente, fiquei muito feliz de voltar a jogar. A ansiedade pela volta do futebol estava complicada. Tive um pouco de dificuldade porque me machuquei na última semana, uma lesão na lombar, além da falta de ritmo de jogo, que é normal. Agora, é dar sequência", afirmou o meio-campista, de 26 anos, em entrevista à Agência Brasil.

O futebol na Albânia foi suspenso em 12 de março, três dias após a confirmação do primeiro caso da covid-19 no país. Até a última segunda-feira (8), segundo o Ministério da Saúde, 1.299 albaneses testaram positivo para o vírus e 34 faleceram. Conforme a agência de notícias chinesa Xinhua, a federação de futebol da Albânia chegou até a pedir apoio ao governo durante a paralisação, devido a dificuldades financeiras impostas pela pandemia. Com a suspensão do campeonato, houve a interrupção da venda de ingressos e repasse de direitos de transmissão.

Para convencer o governo de que a bola poderia voltar a rolar no país, o protocolo sanitário teve que ser rígido. "Até então, governo e Ministério da Saúde não queriam liberar [o futebol], diziam que seria só uma das últimas coisas a voltar, como foi. O país em si já está voltando ao normal, bares e restaurantes abertos. A única coisa que não tinha retornado era o futebol", contou William, que, no Brasil, defendeu clubes como Figueirense, Oeste, Ferroviária e CRB.

Os treinos foram retomados 15 dias antes do campeonato ser reiniciado. Segundo o brasileiro, os jogadores foram submetidos a testes e, durante as atividades, tinham a temperatura aferida, além de serem orientados a manter uma distância mínima de dois metros entre eles. Na volta das partidas, inicialmente com portões fechados,tiveram de seguir novas orientações.

"Ficou definido que [nos jogos] teria um número limitado de repórteres e policiais, que os jogadores não relacionados não poderiam estar em contato com os convocados - não poderiam ir ao vestiário, por exemplo, antes da partida. Nas tribunas, no máximo 20 pessoas, como presidentes e diretores. Durante o percurso [até o estádio] e antes do aquecimento, era obrigatório usar máscara. Todo cuidado é pouco", descreveu William, que, apesar das restrições, revelou não ter recebido uma determinação específica sobre comemorações. "Acho que é pela questão [da pandemia] estar mais tranquila aqui, se comparada a outros países. Vi muitos times fazendo gols e os atletas celebrando juntos. Claro que a gente evita [contato], mas não vi comunicado do tipo", disse o brasileiro do Partizani, clube de Tirana, capital albanesa.

A rotina de William começa a voltar ao normal após três meses de uma quarentena rígida determinada pelo governo albanês. Entre as medidas do primeiro-ministro Edi Rama, estiveram o fechamento de fronteiras, a proibição de circulação de veículos e de transporte público, o toque de recolher e a aplicação de multas. "Peço desculpas mil vezes, mas essa guerra não pode ser vencida de outra forma", declarou Rama em comunicado divulgado nas redes sociais no início da pandemia no país.

"Não podia sair ninguém na rua, só para ir ao mercado ou farmácia e durante uma hora. O exército estava na rua. Tínhamos que ficar em casa e cumprir. Se fosse pego na rua, podia ser preso", recordou o brasileiro, que passou a quarentena com a namorada. "Depois da primeira semana, elaboraram um número de telefone para o qual, se você precisasse sair, teria que mandar mensagem 24 horas antes. Se saísse no horário errado, prendiam. Isso era para que todo mundo respeitasse. É complicado. Acredito que todos ficaram em casa e o governo fez um bom trabalho. As atitudes foram certas e rápidas", avaliou.

À distância, William acompanha os desdobramentos da covid-19 no Brasil, onde estão os familiares. "Sou baiano, mas fui criado em São Paulo e a família é toda de lá. E meu filho, de cinco anos, mora com a mãe em Itajaí (SC). Falo com ele todos os dias pelo vídeo, com a minha mãe também. Graças a Deus, está todo mundo bem. Infelizmente, em São Paulo a situação está um pouco mais crítica, mas em Santa Catarina está menos pior, vamos dizer assim".

O detalhe é que a pandemia do novo coronavírus não é o único perrengue recente que William passou na Albânia. Em 26 de novembro do ano passado, um terremoto de 6,4 na escala Richter matou 51 pessoas e deixou mais de 6,3 mil sem moradia no país. "Foi um susto. Em Tirana, a gente sentiu o tremor, mas não houve desabamento. No litoral, teve muitas mortes, infelizmente. Meu clube fez uma ação para levar mantimentos e roupas aos desabrigados. Eu vi aquilo e me coloquei no lugar daquelas pessoas porque tenho filho e vi muitas crianças naquela situação delicada", lamentou.

Se o terremoto e a quarentena por causa da covid-19 se tornaram coisa do passado, o desafio, agora, é dentro de campo. Atual campeão, o Partizani está só em sétimo (entre 10 times) no Campeonato Albanês, com a mesma pontuação do Vllaznia, oitavo colocado e que, se o torneio acabasse agora, disputaria um playoff para não ser rebaixado. Ao mesmo tempo, o clube de William está sete pontos atrás do Laçi, quarto colocado, e que ocupa a zona de classificação para a Liga Europa, segunda competição em importância no futebol europeu.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-06/futebol-na-albania-brasileiro-detalha-retono-apos-quarentena-rigida

Postado por Antônio Brito 


Pesquisadores querem usar vacina da pólio no combate à covid-19

Objetivo é fortalecer sistema imunológico e reduzir chance de infecção.

Pesquisadores da equipe do Hospital Professor Polydoro Ernani de São Thiago, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estudam a viabilidade de se usar a vacina contra poliomielite (mais comumente chamada de paralisia infantil) no combate à covid-19. A expectativa é de que a substância seja usada não como imunização contra o novo coronavírus, mas no fortalecimento do sistema imunológico, reduzindo as chances de se contrair a infecção ou, ao menos, atenuando os sintomas graves do quadro clínico. 

Em entrevista concedida à Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Edison Fedrizzi, explicou que a possibilidade vem sendo estudada em todo o mundo, inclusive pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos. 

"O que há de pesquisa hoje é, justamente, procurando uma vacina que estimule a produção de anticorpos contra a covid-19. O que estamos propondo agora é utilizar alguma dessas vacinas que temos no nosso meio, já disponíveis, para estimular essa primeira etapa [de defesa do organismo]. Como não é uma vacina contra o novo coronavírus, não vamos produzir anticorpos contra ele. O que queremos é fazer uma barreira protetora, inicial, para que o indivíduo não desenvolva a infecção, caso entre em contato com o vírus. Pensamos que poderíamos, também através desse estímulo de defesa, diminuir a gravidade da doença", detalhou. 

Para avaliar se o método é eficaz, o grupo de pesquisadores da UFSC pretende selecionar 300 voluntários, todos trabalhadores da área da saúde. A escolha desse segmento se deve ao fato de que estão mais expostos à covid-19 e podem ser beneficiados pelo projeto mais diretamente. Metade deles irá receber a vacina oral de poliomielite (VOP) e a outra metade receberá placebo.

De acordo com o pesquisador, como vacina emergencial, foram consideradas outras duas opções: a BCG, que protege contra tuberculose, e a de sarampo. Ambas também já estão sendo testadas por cientistas. "Todas têm como característica o microorganismo vivo, mas atenuado. Esses tipos de vacina provocam uma resposta imunológica, essa que nós queremos estimular, a inata, muito grande, importante, diferente de outras vacinas, em que temos apenas a proteína ou o microorganismo morto, como a de hepatite, a do HPV", esclareceu Fedrizzi.

"Tínhamos essas três candidatas a essa função. Vimos algumas discussões, principalmente do CDC, do virologista Robert Gallo, falando que a vacina da pólio tem muitas vantagens, porque não seria uma medicação injetável, seria via oral, com rápida resposta, uma vacina barata, segura e com a qual temos grande chance de termos essa proteção", comentou o coordenador, salientando que a vacina específica contra o Sars-coV-2, como a que está sendo desenvolvida pelo Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor), da Universidade de São Paulo (USP), ainda pode demorar vários meses para ficar pronta.

"O que observamos em outros países é que a vacina de poliomielite passou a ser incorporada junto com outras, no calendário da criança, de forma injetável. Então, perdeu um pouco desse perfil de estimular a imunidade inata que a oral nos dá. Nós temos uma facilidade enorme em relação a países que já trocaram a vacina oral pela injetável: o fato de termos disponível a forma oral, produzida pela Bio-Manguinhos [Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos], que é barata e é oferecida no Programa Nacional de Imunizações. E aqui também temos a indicação dessa vacina para adultos quando vão viajar para algum país que tenha a doença como endêmica. Então, pessoas adultas, quando vão para esses locais, recebem essa recomendação", acrescentou.

De acordo com o Ministério da Saúde, a poliomielite ainda aparece com alta incidência no Afeganistão, na Nigéria e no Paquistão. Desde 1990, o poliovírus selvagem não é identificado no Brasil e, em outubro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) repercutiu o anúncio, feito por uma comissão independente de especialistas, de que o poliovírus selvagem tipo 3 foi erradicado em todo o mundo, de forma que somente o tipo 1 ainda circula.

Segundo Fedrizzi, a equipe tem conseguido apoio para desenvolver o projeto, mas ainda precisa ampliar o aporte de recursos para iniciar as pesquisas. Para que possa seguir com o cronograma desenhado, aguarda retorno do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde, a quem submeteu a proposta para obtenção de recursos, e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Até o momento, os pesquisadores se reuniram com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela Bio-Manguinhos, e conseguiram verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Outro requisito cumprido foi a anuência do comitê de ética da UFSC.

O coordenador ainda destacou que, apesar de estarem contando com o indicativo de que a vacina de poliomielite possa ser empregada para esse fim, é preciso entender que não se trata de uma certeza. “Temos bastante evidências de que isso pode funcionar, mas não podemos dizer que isso vai funcionar”, destacou.

“Não podemos correr o risco de fazer o que a gente vê que está acontecendo, que é quando sai na mídia 'olha, tem uma medicação que vai ser testada e, possivelmente, tenha uma ação contra o coronavírus', e as pessoas acabam indo às farmácias e esgotando a medicação. Então, gostaria de que as pessoas tivessem um pouco de calma, porque é um estudo e temos bons argumentos de que possa funcionar. Assim que a gente tiver os resultados, a gente vai divulgar." 

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/pesquisadores-cogitam-usar-vacina-da-polio-no-combate-covid-19

Postado por Antônio Brito 

Alunos receberão máscaras com viseira na volta às aulas em Coreaú, no Ceará

Outras medidas, como proibição de abraços e higienização das mãos na entrada, serão adotadas nas instituições ensino.
Alunos da rede pública de Coreaú recebem máscaras com viseiras para evitar contaminação pelo novo coronavírus.

Com o objetivo de evitar a propagação do novo coronavírus por gotículas de saliva na volta às aulas, os alunos da rede pública de Coreaú, no interior do Ceará, vão adotar máscaras com viseira. A ação é parte da retomada gradual das aulas presenciais. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) desse modelo protege, também, a região do olhos.

Serão distribuídas um total de 7 mil máscaras, produzidas por uma empresa do distrito de Ubaúna, a alunos de 16 escolas municipais da cidade. Na última semana antes da volta às aulas, o que deve acontecer no início de agosto, 3.500 unidades já serão entregues aos estudantes. No primeiro momento, cada aluno receberá uma unidade e, no fim de agosto, serão entregues as outras 3.500 máscaras.

O equipamento de proteção também foi pensando para se adaptar as diferentes situações do dia a dia escolar. "Os visores são removíveis. Temos crianças que usam óculos e precisarão tirar o visor neste momento”, pontua o secretário da Educação de Coreaú, Arcelino Da Silva Batalha. “Estamos com a previsão de retorno em 1º de agosto. Por enquanto, estamos organizando as escolas, fazendo uma grande adaptação, colocando pias nas entradas das instituições”, explica

Segundo a Plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará, atualizada às 14h55 desta segunda-feira (8), Coreaú registra 237 casos confirmados de Covid-19 e 2 óbitos. Um total de 195 pessoas já se recuperaram da doença na cidade. Em todo o Estado, o número passa de 64 mil infectados e 4 mil óbitos.

Plano de volta

Em relação ao Plano de Retomada Econômica no Ceará, as escolas estão na última fase e precisarão seguir um conjunto de exigências de higienização e distanciamento para evitar a transmissão do vírus.

Pensando nisso, também estão sendo instaladas 16 cabines de higienização em todas as escolas municipais de Coreaú, além de 8 túneis de desinfecção nas instituições com mais de 200 alunos. O material está sendo produzido no município de Sobral, na região Norte.

Fonte  https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2020/06/08/alunos-receberao-mascaras-com-viseira-na-volta-as-aulas-em-coreau-no-ceara.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Felipe Gomes e Viviane Soares formam casal paralímpico

A vida de Felipe Gomes e Viviane Soares começou a se cruzar já dentro das pistas de atletismo. Enquanto ele começou no atletismo paralímpico em 2003, a também velocista paralímpica iniciou no atletismo três anos mais tarde.

O primeiro contato entre eles ocorreu apenas em 2009 e desde então a dupla vem se aproximando cada vez mais até os dias de hoje. Neste ano, os dois destaques da seleção brasileira de atletismo paralímpico completaram três anos de casados.  

“Nós nos conhecemos no atletismo, no ano de 2009, ao longo dos anos fomos se aproximando e criando uma grande e forte amizade, e aos poucos fui conhecendo mais sobre a história e a carreira do Felipe. Ele se tornou o meu espelho dentro da modalidade e sempre fui grata por ter o privilégio de treinar ao lado dele que é um grande atleta”, declarou Vivi Soares.

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Bicampeão paralímpico e dono de outras três medalhas de prata e uma de bronze em Jogos, Felipe Gomes demonstrou ser mais que um grande atleta e amigo de Viviane Soares justamente num dos momentos mais complicados da carreira da velocista.

Por um problema em sua classificação oftalmológica, a para atleta precisou ficar afastada das pistas durante quase dois anos entre 2013 e 2015. Apesar de não saber exatamente quando poderia voltar a competir, Vivi encontrou na força e incentivo de seu treinador Fábio, e de Felipe motivos para continuar treinando.

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“Naquela época eu e Felipe éramos só amigos e incentivador um do outro, em todos os treinos ele me incentivava, me passava forças para termina os treinos mesmo sem saber o que poderia acontecer, e ele me dizia sempre, que eu não podia parar de treinar porque eu era importante ali nos treinos, no apoio quando ele estivesse muito cansado com vontade de parar o treino. Sou muito grata por todo esse apoio e incentivo que ele me deu”, relembrou a atleta.

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Outro momento marcante que ficou preso na memória de Viviane foi quando viu o seu então amigo subir no lugar mais alto do pódio dos Jogos Paralímpicos de Londres de 2012, na prova dos 200m.

“Poucos acreditavam nele. Ele entrou com o pior tempo na final e correu sem medo, com muita vontade. Lembro que quando ele cruzou a linha de chegada o narrador ficou em dúvida de quem tinha ganho a prova, mas eu mesmo já estava gritando e sabia que tinha sido ele. Lembro que assisti no quarto na Vila Paralímpica, porém louca para estar no estádio. Naquele momento eu me senti muito orgulhosa dele é a minha admiração só aumentou”, citou.

Dificuldades que não se vê

Por conta de um glaucoma congênito, Felipe Gomes perdeu totalmente a sua visão ainda durante a sua infância. Vivi Soares também sofre com uma deficiência e possui apenas 20 % da visão.

“Passamos por várias dificuldades. Pelo fato de eu ser baixa-visão tem pessoas que não percebem que eu sou deficiente e aí quando pedimos informações as pessoas acham eu consigo enxergar de longe. Já pegamos ônibus errado pelo fato de eu não conseguir enxergar o número direito e não ter ninguém para nos ajudar, quando sentamos no acento preferencial as pessoas ficam pedindo para gente levantar por não identificar a nossa deficiente ou por achar que somos novos e não temos o direito”, relata a atleta.

Felipe Gomes e Viviane Soares brilharam em Lima no ano passado (Saulo Cruz/CPB )

Estas dificuldades não impediram que o casal brilhasse nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, realizado no ano passado. Ao todo, o Felipe Gomes e Vivi Soares conquistaram cinco medalhas no Peru e protagonizaram um apaixonado beijo nas arquibancadas peruanas em comemoração ao resultado.

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A dupla foca agora os seus esforços para que cena possa se repetir nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que foram adiados para o ano que vem por conta da pandemia do coronavírus. A pandemia aliás tem dificultado um pouco os treinamentos do casal, que vive lado a lado 24h por dia.

“Não tem sido fácil, mas estamos conseguindo treinar de maneira improvisada e dinâmica juntos. Na quarentena continuamos muito próximos um do outro, assim como já é na rotina diária. Treinamos juntos, somos casados então também moramos juntos. A grande diferença é que na quarentena estamos com mais tempo atoa”, completou Vivi.

Fonte  http://www.olimpiadatododia.com.br/paralimpicos/243184-felipe-gomes-e-viviane-soares-casal-paratletismo/

Postado por Antônio Brito 

Técnico aponta Brasil entre as favoritas, mas teme pandemia

José Guedes coloca seleção brasileira entre as quatro favoritas, porém teme volta aos treinos após longo período.

Técnico da seleção brasileira de voleibol sentado, José Guedes participou nesta segunda-feira (8) de uma transmissão pelas redes sociais para comentar um pouco sobre a situação atual da equipe nesse período de pandemia do coronavírus e trazer prognósticos futuros para as suas comandadas.

A frente de seleção desde 2013, o treinador ressaltou que se por um lado a atletas estão impossibilitadas de realizarem os treinamentos de quadra, o foco da equipe tem sido voltado a trabalhos mentais e de questões extra-quadra que poderão fazer a diferença no futuro.

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“Nós tínhamos um planejamento para Tóquio e com a pandemia tudo foi por água a baixo. Agora estamos fazendo reuniões semanais com o grupo. Todo o sábado nos reuníamos virtualmente para conversas sobre diversos aspectos do vôlei e esporte. A gente sempre alerta as meninas que com a pandemia elas acabaram se distanciando do vôlei, mas o vôlei não pode se distanciar delas”, explicou o José Guedes.

Apesar desses trabalhos, o treinador admite que teme pelo fato das jogadoras já estarem tanto tempo sem realizar uma trabalho técnico com a bola.

José Guedes aponta Brasil entre as favoritas por uma medalha em Tóquio (Reprodução/ agtonio_guedes)

“Já estamos há 90 dias sem os treinamentos. Estamos preocupados com o retorno dos atletas. Não sabemos como será a retomada das atividades com esses atletas sem estar praticando a sua modalidade por tanto tempo. Sem pensar que ainda não estamos tão próximos de um retorno para os treinos”, avaliou.

Adiamento e foco nos Jogos Olímpicos

Além do temor pelo longo período sem atividades, José Guedes prevê problemas ainda maiores pelo fato do restante do planeta já estar planejando a retomada dos treinos, enquanto no Brasil essa realidade parece ainda estar distante.

No entanto, o treinador prefere ver a situação através de um olhar otimista e acha que o adiamento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio para 2021 pode trazer benefícios à seleção brasileira de voleibol sentado.

“Tenho dito que se tem uma seleção no mundo que levou vantagem com o adiamento fomos nós. Isso porque dentre as equipes favoritas, a gente foi a única seleção que apresentou uma novidade tática. Como ainda estamos passando por uma evolução nesse nosso sistema tático, esse tempo a mais pode nos ajudar nesse sentido para melhorarmos ainda mais”, explicou José Guedes.

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Ainda segundo o comandante da seleção medalhista de bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio em 2016 e prata nos Parapan-Americanos de 2015 e 2019, o Brasil está entre as quatro principais favoritas pelo ouro nos Jogos de Tóquio do ano que vem.

“Hoje nós temos Brasil, Estados Unidos e Rússia acima das demais. A China é outra que pode aparecer também, apesar de estar um pouco abaixo. O pódio dificilmente não será formado por essas equipes. Algumas outras seleções tem evoluindo bastante como Itália e Canadá, porém ainda estão abaixo”, avaliou o treinador.

Fonte  http://www.olimpiadatododia.com.br/paralimpicos/243157-tecnico-jose-guedes-aponta-brasil-favorito-voleibol-sentado/

Postado por Antônio Brito 

Falta de acessibilidade pode gerar dano moral?

Será que a violação do direito à acessibilidade pode gerar danos morais?

Pode ter certeza que sim! A acessibilidade, além de um direito em si, é um princípio estrutural das normas de direitos das pessoas com deficiência, consagrado na nossa Convenção Internacional sobre os Direitos da PcD (Decreto 6.949/2009), na Lei 13.146/2015 (LBI) e regulamentado em farta legislação específica.

Ainda afirmo em meus cursos e palestras que a acessibilidade é um instrumento de efetivação de diversos direitos fundamentais das pessoas com deficiência, como educação, trabalho, saúde, mobilidade pessoal entre outros.

Nos temos do art. 3 I da Lei 13.146/2015 (LBI), acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.

A regra é clara: promover a efetivação do direito à acessibilidade é um dever dos Poderes Públicos e de toda a sociedade.

Não é por acaso, que a falta de acessibilidade, em qualquer de suas modalidades, já é considerada por boa parte da jurisprudência como falha na prestação de serviços, seja de natureza pública ou privada, podendo sim repercutir na esfera civil configurando danos morais àqueles que tiveram seu direito violado.

Só nós, pessoas com deficiência, sabemos o tamanho da frustração e do constrangimento por, muitas vezes, não conseguir exercer direitos fundamentais pela falta de acessibilidade.

Exemplo clássico, são as diversas ações indenizatórias envolvendo pessoas com deficiência nos serviços de transporte aéreo ou rodoviário, bem como os inúmeros casos de violação do direito à acessibilidade nos serviços educacionais.

Por isso é importante que, diante de qualquer ação ou omissão que implique em violação ao direito a acessibilidade, as pessoas com deficiência e famílias registrem o ocorrido junto à autoridade competente, garanta ainda registros em fotos e/ou vídeos, reporte a situação para o órgão de fiscalização envolvido, se houver, e pegue os contatos de testemunhas no local, se houver.

E o principal, não deixe de procurar um advogado especialista no assunto que certamente saberá direcionar o caso para a melhor solução jurídica, a fim de buscar a afirmação do direito à acessibilidade e reparar os eventuais danos sofridos.

O Escritório Helton & Deus Advogados atua de forma especializada em defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Para mais informações entre em contato:

advogados@heltonedeus.com.br.

Fonte  https://www.heltonedeus.com.br/post/falta-de-acessibilidade-pode-gerar-dano-moral

Postado por Antônio Brito 

08/06/2020

Notas SecSaúde Tabira_PE

Nessas 24 horas, 21 tabirenses foram notificados na Quarentena Domiciliar Monitorada. 50 tabirenses concluíram o Monitoramento Domiciliar.

Em Pernambuco foram registradas nas últimas 24 horas:
- 463 novos casos confirmados
- 45 novas mortes por CoVid-19

*Observação*
Segue o Relatório Epidemiológico atualizado, devidamente retificado e de acordo com a nomenclatura *OFICIAL* dos bairros do município de Tabira.

Comunicamos a população tabirense que não estamos detalhando cada novo caso confirmado a fim de preservar a identidade dos pacientes. Assim, evitamos que os mesmos sejam novamente vítimas de ataques e preconceito.

O boletim informará os novos casos acrescentando os números apenas no bairro.
Fonte  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=837484670408383&id=100024405723988
Postado por Antônio Brito 

Plataforma oferece hospedagem gratuita para profissionais de saúde

Objetivo é atender aos que precisam ficar isolados da família.

A campanha Você pelos Outros, Nós por Vocês, da plataforma VisitNow, reúne hotéis que estão oferecendo hospedagem gratuita ou com preços reduzidos aos profissionais de saúde neste momento de combate à covid-19. O objetivo é atender aqueles que precisem ficar isolados da família ou evitar que façam longos deslocamentos de casa para o trabalho.

Na capital paulista, há opções de hotéis localizados na região central e nas zonas oeste e sul reunidos na plataforma. Existem opções em outras cidades, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Palmas. Para usar o serviço, o profissional deve fazer o cadastro na plataforma VisitNow no site.

Perto da Avenida Paulista, o Hotel Tryp São Paulo Paraíso cedeu gratuitamente 21 apartamentos para que os profissionais da área da saúde possam descansar e ficar mais próximos do trabalho por todo o período que perdurar a pandemia.

“O hotel está seguindo uma cartilha muito rígida de cuidados e higiene e queremos ser um ponto de auxílio para médicos, enfermeiros e outros profissionais que estão na linha de frente da luta contra a covid-19, além daqueles que, por alguma razão, precisam se manter distantes de suas famílias. Dessa forma, estamos oferecendo conforto e dando a oportunidade de se hospedarem perto do local de trabalho, evitando o deslocamento para suas casas e o contato com os familiares”, disse a gerente de Marketing e Relacionamento do hotel, Patrícia Carvalho.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-05/plataforma-oferece-hospedagem-gratuita-para-profissionais-de-saude

Postado por Antônio Brito 

Ministério da Infraestrutura e DF avançam na reforma da rodovia BR-080

O Ministério da Infraestrutura firmou hoje (8) com o Governo do Distrito Federal (GDF) um protocolo de intenções para a duplicação da rodovia BR 080 no trecho que liga o Parque Nacional de Brasília ao estado de Goiás. Serão, no total, 40,3 quilômetros de extensão revitalizados. O documento traz o papel do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do GDF nesse processo.

“O DNIT vai fornecer os projetos básicos [e executivos] de engenharia para o GDF duplicar a via, reduzindo o número de acidentes e poupando vidas. A obra terá recurso orçamentário do GDF”, disse o vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, durante rápida cerimônia de assinatura do protocolo de intenções.

O documento, que traz o compromisso dos governos federal e distrital em tirar a obra do papel, tem validade de 36 meses. O GDF executará a obra através do Departamento de Estradas e Rodagens (DER/DF).

“Estamos focados em apoiar o Governo do Distrito Federal nesta rodovia tão importante para todos. Vamos compartilhar a responsabilidade para ter uma perspectiva de investimentos que vão melhorar a qualidade do serviço prestado ao usuário”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

A rodovia, em pista simples, conta com tráfego intenso de veículos. Isso acontece por conta da quantidade significativa de usuários que necessitam se deslocar de Brasília para o Entorno, uma vez que muitos trabalham na capital federal e moram nas cidades próximas. Esse tráfego intenso também se dá pelo deslocamento de veículos de cargas, que são responsáveis pelo escoamento de produção e abastecimento de insumos na região Centro-Oeste. Também faz parte do trecho a ligação entre as Regiões Administrativas de Taguatinga e Brazlândia, ambas no DF.

 Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/ministerio-da-infraestrutura-e-df-avancam-na-reforma-da-rodovia-br-080

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USP desenvolve vacina por spray nasal contra a covid-19

A Universidade de São Paulo (USP) está desenvolvendo uma vacina por spray nasal contra a covid-19. De acordo com a universidade, o modelo de imunização já foi testado – com  resultados positivos – em camundongos contra a hepatite B. 

Para construir a nova vacina, os pesquisadores da USP colocaram uma proteína do novo coronavírus dentro de uma nanopartícula, criada a partir de um substrato natural. A substância resultante é aplicada em forma de spray nas narinas do paciente. 

Segundo a equipe que desenvolve a vacina, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, a expectativa é que o organismo do paciente produza a IgA Secretoram, um tipo de anticorpo presente na saliva, na lágrima, no colostro, no trato respiratório, no intestino e no útero, que atuaria no combate ao novo coronavírus.

A nanopartícula criada pelos pesquisadores e utilizada na construção da vacina permite que a substância permaneça na mucosa nasal por até quatro horas, tempo suficiente para ser absorvida e iniciar uma reposta do sistema imunológico. De acordo com a USP, para garantir a imunização, serão necessárias a aplicação de quatro doses – duas em cada narina, com intervalo de 15 dias.

Os protótipos devem ficar prontos em cerca de três meses – quando será possível iniciar os testes em animais. Os pesquisadores estimam que o produto seja repassado ao público a um custo de R$ 100 reais.

Também estão participando da pesquisa virologistas e imunologistas do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, especialistas em nanotecnologia do Instituto de Química da USP, pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP, e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/usp-desenvolve-vacina-por-spray-nasal-contra-covid-19

Postado por Antônio Brito