08/06/2020

CBF retira candidatura brasileira para sediar Copa Feminina em 2023

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) retirou a candidatura do Brasil à sede da Copa do Mundo Feminina de 2023. Em nota divulgada nesta segunda-feira (8), a entidade justificou a decisão "após minuciosa avaliação" e "uma combinação de fatores", como a falta de garantias do governo federal devido à pandemia do novo coronavírus. A CBF decidiu apoiar a candidatura da Colômbia - que concorre com Japão e com uma parceria entre Austrália e Nova Zelândia para receber a competição.

Segundo a nota, a Fifa considerou que a candidatura brasileira não apresentou "as garantias do doverno federal e documentos de terceiras partes, públicas e privadas, envolvidas na realização do evento". A CBF alegou compreender o protocolo padrão da entidade e recordou que o governo elaborou uma carta de apoio institucional que assegurava o país como "absolutamente apto", do ponto de vista estrutural, para receber as disputas, "como já o fez em situações anteriores".

O comunicado, porém, sublinhou que o governo, "por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da covid-19", avaliou não ser "recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas". A Confederação disse entender a cautela "diante do momento excepcional vivido pelo país e pelo mundo". Ponderou, ainda, que o acúmulo de eventos esportivos de grande porte realizados em curto intervalo de tempo no Brasil "poderia não favorecer a candidatura na votação do próximo dia 25 de junho, apesar de serem provas incontestáveis de capacidade de entrega".

Já sobre a opção de apoiar a campanha colombiana para receber o Mundial, a CBF avaliou que uma candidatura única da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) aumenta as chances de a competição ocorrer no continente pela primeira vez. Realizada desde 1991, a Copa Feminina foi disputada duas vezes na Ásia (ambas na China), três na América do Norte (duas nos Estados Unidos e uma no Canadá) e três na Europa (Suécia, Alemanha e França).

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-06/cbf-retira-candidatura-brasileira-para-sediar-copa-feminina-em-2023

Postado por Antônio Brito 

REHACARE tem novas datas – Messe Düsseldorf

Em nota oficial, a Emme Brasil – Representante Messe Düsseldorf, informa que  “em vista das incertezas contínuas, em termos de restrições de viagem e manutenções de quarentena, a Messe Düsseldorf optou por adiar a feira REHACARE 2020, originalmente planejada para 23 a 26 de setembro de 2020, para 6 a 9 de outubro de 2021”.

De acordo com a organização do evento, “a retomada de organizações das feiras está sendo lenta, feita com muita segurança e planejamento, por isso acreditamos que reorganizar o calendário é muito importante e já estamos trabalhando a todo o vapor para que a próxima edição da REHACARE seja um sucesso. 

Para maiores informações, visite o site (https://www.rehacare.com/) ou entre em contato com o escritório do Brasil (11) 2365-4313 / contato@emmebrasil.com.br “

Fonte  https://revistareacao.com.br/rehacare-tem-novas-datas-messe-dusseldorf/

Postado por Antônio Brito 

Novo secretário Nacional de Justiça recebe posse hoje em Brasília

(Brasília - DF, 08/06/2020) Foto: Marcos Corrêa/PR

“O sucesso de qualquer pessoa, deficiente ou não, depende, fundamentalmente, de dois elementos. O primeiro que ela tenha vontade de chegar a algum lugar e segundo que tenha oportunidade de alcançar seus objetivos”

O presidente Jair Bolsonaro deu posse hoje (8) ao advogado da União Claudio de Castro Panoeiro para exercer o cargo de secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública. “O nosso governo, ao qual a vossa senhoria integra nesse momento, se sente muito honrado pelo seu passado, pela sua experiência e por aquilo que o senhor pode contribuir para com o nosso Brasil”, disse Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Panoeiro é cego e disse que espera estar à altura da missão que lhe está sendo confiada. “O sucesso de qualquer pessoa, deficiente ou não, depende, fundamentalmente, de dois elementos. O primeiro que ela tenha vontade de chegar a algum lugar e segundo que tenha oportunidade de alcançar seus objetivos”, disse.

Durante seu discurso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, destacou as competências de Panoeiro durante a coordenação do grupo de combate à corrupção de Advocacia-Geral da União (AGU) no Rio de Janeiro e, depois, durante o tempo que passou trabalhando na sede da AGU em Brasília.

“Sua memória e inteligência chamaram atenção de todos na instituição. O convidei para ficar um período em Brasília e a admiração aumentou, por sua capacidade de vencer os obstáculos e as dificuldades”, disse Mendonça, sobre o período em que era advogado-geral da União.

Panoeiro é doutor em direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e foi a primeira pessoa cega a fazer uma sustentação oral em um tribunal superior, em 2010 no Superior Tribunal de Justiça. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública abre as portas para um secretário que faz história pela superação, pela capacidade. Você assume esse cargo pela capacidade”, disse Mendonça a Panoeiro.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro, que é ativista pelos direitos de pessoas com deficiência, disse que essa é a prova da necessidade de oferecer a todos os cidadãos as ferramentas certas para que possam desenvolver suas habilidades sem barreiras. “É isso que nos mostra a história profissional do doutor Claudio. De posse de tecnologias assistivas ele usufruiu das mesmas oportunidades oferecidas a seus pares e alcançou vitórias inimagináveis”, disse durante a cerimônia.

Para Michelle, para indicar uma pessoa com deficiência para um cargo é preciso “superar preconceitos que já estão arraigados em nossa sociedade”. “Infelizmente a deficiência ainda é considerada sinônimo de limitação”, lamentou.

Fonte: Agência Brasil

https://revistareacao.com.br/novo-secretario-nacional-de-justica-recebe-posse-hoje-em-brasilia/

Postado por Antônio Brito 

Moradores de rua não apresentam sintomas para Covid-19 e intrigam profissionais da saúde em BH

O novo coronavírus avança pela capital, assim como por outras partes do Brasil, e já infectou mais de duas mil pessoas apenas em BH. No entanto, um “fenômeno” tem surpreendido profissionais de saúde que atendem pessoas que vivem em situação de rua na cidade. Eles relatam desconhecer casos de homens e mulheres nestas condições com sintomas de Covid-19.

Ao certo, não há uma explicação científica para a falta de registros de pessoas em situação de rua infectadas, ou mesmo com sinais da doença. Nem mesmo a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) tem números referentes a tal população diante da pandemia. “A invisibilidade chega até nisso”, alerta a irmã Maria Cristina Bove, da Pastoral do Povo de Rua.

O BHAZ andou por Belo Horizonte e conversou com profissionais do Consultório de Rua, projeto da PBH em que os agentes abordam, diariamente, pessoas que não tem onde morar para realizar atendimentos.

“Estamos encontrando muitos moradores sem os sintomas para o novo coronavírus. É um fenômeno que a gente tenta entender, pois por viverem nas ruas, eles estão mais expostos. Logo, pensamos que estariam mais infectados”, diz a pessoa prefere não ter o nome revelado.

O Consultório de Rua integra os serviços de atendimento a população em situação de rua e outras vulnerabilidades sociais feito pela PBH. Caso a pessoa apresente sintomas para o novo coronavírus, ela é levada para a UBS (Unidade Básica de Saúde) ou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima.

Os atendimentos começaram na primeira semana de abril e, até a última segunda-feira (1º), 102 pessoas foram acolhidas no Sesc Venda Nova. Pessoas em situação de rua, que necessitam do isolamento social domiciliar, são encaminhados para o local, que recebeu adaptações para abrigá-las.

Faltam dados

Apesar da PBH divulgar o número de pessoas acolhidas para o isolamento, o Executivo municipal não divulgou o número de pessoas em situação de rua infectados pelo novo coronavírus. A alegação é de que não há recorte no levantamento com a distinção de tais pessoas.

“As confirmações de casos de coronavírus são feitas por meio dos Boletins Epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde. Não há um recorte específico sobre pessoas em situação de rua nesse sentido”, informou.

Teorias

Para buscar entender o “fenômeno”, o BHAZ conversou com o infectologista Leandro Curi. O especialista diz que traçar uma análise sem dados fidedignos é complicado e, por isso, é possível, somente, “estipular teorias”.

“A primeira delas é o ambiente aberto em que elas estão expostas. Sabemos que, infelizmente, as pessoas que vivem nas ruas não estão confinadas, em locais fechados. Isso pode ajudar, pois estão em ambientes de constante ventilação”, diz.

Curi tem experiência em atendimento com pessoas nas ruas e, segundo ele, muitos acabam não dando importância para os sintomas que apresentam – o que pode contribuir para a falta de diagnósticos.

“Muitos pensam que a tosse é decorrência dos entorpecentes usados e não associam com o Covid-19, por exemplo. Eles também têm medo de falar algo e de serem levados para abrigos, mesmo sem desejarem”, diz.

Testagem em massa

O real cenário de contaminação de pessoas em situação de rua poderia ser traçado caso a PBH realizasse testagem em massa nesta parcela da população. É o que defende o infectologista ouvido pela reportagem.

“Se isso acontecesse teríamos acesso a dados mais fidedignos. Os que temos são imprecisos para confirmar algo, já que temos pacientes assintomáticos. Faltam testes”, sinaliza.

Curi também destaca que a população de rua não conseguem manter a higienização regularmente, o que acaba contribuindo para a contaminação.

‘Invisibilidade’

O fato da PBH não ter um recorte da população em situação de rua contaminada reafirma a invisibilidade destas pessoas, conforme diz a irmã Maria Cristina Bove. “A invisibilidade chega até nisto. Nos bairros você sabe quantos infectados têm, mas as pessoas que vivem nas ruas, não. É preocupante”.

A religiosa cobra mais atenção do poder público para estas pessoas e desabafa. “Ninguém dá voz para esta população. Ninguém está na rua por que quer. Ninguém escolhe morar na rua por opção. É uma consequência. O resultado de um processo de desigualdade que condena as pessoas”, conclui.

Nota da PBH na íntegra:

“Em abril, a PBH criou, na primeira semana de abril, o serviço temporário de atenção e cuidados para homens e mulheres em situação de rua que apresentem sintomas de gripe e que precisem permanecer em quarentena.

O serviço está funcionando no Sesc Venda Nova. Nas abordagens feitas pelos serviços de atendimento a população em situação de rua (Serviço Especializado de Abordagem Social, Consultório de Rua e BH de Mãos Dadas, abrigos e albergues), as pessoas em situação de rua e outras vulnerabilidades sociais que apresentem sintomas da Covid-19 são encaminhadas imediatamente à Unidade Básica de Saúde ou à Unidade de Pronto Atendimento mais próxima do local.

A equipe de saúde faz o primeiro atendimento e, caso seja necessário o isolamento social domiciliar, encaminha o paciente, via transporte em saúde, para o acolhimento provisório e emergencial na Unidade do Sesc.

102 pessoas foram acolhidas até o momento (06/04 a 01/06) e 17 estão em acolhimento nesta data”.

“A Secretaria de Saúde informa que as confirmações de casos de Coronavírus são feitas por meio dos Boletins Epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde. Não há um recorte específico sobre sobre pessoas em situação de rua nesse sentido. Atualmente, são 4,6 mil pessoas em situação de rua na cidade”.

Fonte  https://bhaz.com.br/2020/06/04/covid-populacao-de-rua-bh-sintomas/

Postado por Antônio Brito 

Campanha de tampinhas entrega duas cadeiras de rodas para Santa Casa de São Carlos

Desde fevereiro foram arrrecadadas 530 mil tampinhas. Quem quiser ajudar pode doar qualquer tipo de tampa plástica.
Santa Casa de São Carlos recebe duas cadeiras de rodas da campanha 'Tampinha Solidária'

A Santa Casa de São Carlos (SP) recebeu nesta sexta-feira (5), duas cadeiras de rodas da campanha "tampinha solidária", que vão ser usadas em um dos blocos da enfermaria e no pronto-socorro.

A campanha foi lançada em fevereiro em parceria com o Rotary Club São Carlos Clima e já arrecadou 530 mil tampinhas.

A Santa Casa tem hoje 11 cadeiras de rodas, mas, de acordo com a administração do hospital, precisa de pelo menos 23.

Quem estiver interessado em ajudar, pode levar qualquer tipo de tampinha de plástico - de garrafas pet, maionese, remédios, creme dental, shampoo - e entregar na portaria que fica na rua Maestro João Seppe, atrás da Santa Casa.

Fonte  https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2020/06/05/campanha-de-tampinhas-entrega-duas-cadeiras-de-rodas-para-santa-casa-de-sao-carlos.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Órgãos federais deverão doar bens não utilizados

A partir dos próximos meses, os órgãos da Administração Pública Federal deverão doar os bens não utilizados que podem ser reaproveitados. A doação será feita por meio do site, plataforma oficial de doações do governo federal.

Os equipamentos podem ser doados para outros órgãos e entidades federais. As doações serão possíveis porque o Reuse será integrado ao novo Sistema Integrado de Gestão Patrimonial (Siads), instituído pelo Ministério da Economia na última quarta-feira (3).

O Reuse funciona como uma prateleira virtual, onde cidadãos e Administração Pública anunciam os bens e os serviços doados. Os órgãos federais podem usar a ferramenta para pesquisarem os materiais de que precisam e os incorporarem a seu patrimônio.

A pesquisa pode ser feita por meio de quatro filtros: tipo de anunciante (privado ou governo), tipo de bem (serviço ou material permanente ou de consumo); categoria (material de expediente, mobiliário em geral, ferramentas); situação do material (bom, ocioso ou recuperável); e unidades da Federação (UF).

Plataforma eletrônica para o gerenciamento do patrimônio dos órgãos públicos, o Siads permite o controle, em tempo real, dos estoques de bens móveis, permanentes, de consumo e de frotas de veículos. Atualmente, 60 órgãos e entidades federais usam o Siads. Os ministérios terão até 1º de dezembro para aderirem ao sistema. Para as autarquias, as fundações e as empresas públicas dependentes, o prazo vai até 1º de dezembro de 2021.

Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a centralização do gerenciamento do patrimônio federal numa única plataforma resultará em gastos menores. Isso não apenas por causa da padronização no controle do patrimônio, mas porque o sistema desenvolvido pelo governo custará menos comparado aos sistemas comprados de empresas privadas.

O Siads custará R$ 13,8 milhões por ano. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), 366 órgãos federais gastaram cerca de R$ 438 milhões com sistemas de controle de material e patrimônio de 1990 a 2008. Caso um sistema com o custo do Siads tivesse sido usado, o governo teria gastado R$ 248,4 milhões em 18 anos.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-06/orgaos-federais-deverao-doar-bens-nao-utilizados

Postado por Antônio Brito 

lesão medula

Cuidado com as 'estripulias'. Um trauma (vulgo pancada) na região das costas ou na cabeça é muito perigoso.
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Lembrando que a paralisia pode ainda ser completa ou incompleta. Esse é só aquele resumão maroto.
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Fica ligado também que o indivíduo pode ser afetado em vários níveis, visse?.
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Pode perder os movimentos e a sensibilidade de acordo com a intensidade e posição da lesão.
Fonte:  https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/3061409240579350/
Postado por Antônio Brito 

07/06/2020

Manifestações pró e contra governo são registradas neste domingo

Em Brasília, as manifestações foram realizadas hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.

O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar cofrontos com grupos contrários.

Na Esplanada dos Ministério, pouco depois das 9h, um grande grupo caminhou até o Ministério da Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de covid-19.

Esse grupo ficou na Esplanada por pouco tempo. Às 11h, ele já caminhava de volta, se afastando do Congresso Nacional em direção à Biblioteca Nacional, onde começou a dispersão. O protesto foi pacífico.

Do lado favorável ao governo, o público saiu às ruas vestido de verde e amarelo. Os manifestantes tiveram acesso à Praça dos Três Poderes, local que tem concentrado apoiadores do presidente aos domingos.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, esteve presente na Esplanada, acompanhando a movimentação e cumprimentando policiais que faziam a segurança da área.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência durante a manifestação e ninguém foi detido. Além disso, a PMDF informou que não faz estimativa de público.

Rio de Janeiro

Na parte da manhã, um grupo de manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio.  Os manifestantes, muitos vestidos com as cores da bandeira do Brasil, percorreram um trecho do calçadão no final da manhã e carregaram uma faixa intitulada Marcha da Família pró Bolsonaro com Deus, que defendia também "intervenção popular com o Executivo".

Um grupo de manifestantes contrários a Bolsonaro também esteve no calçadão, com uma faixa contra integrantes do governo e outra relembrando a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

São Paulo

Os manifestantes contra o governo se reuniram no Largo da Batata, zona oeste paulistana, no ato Mais Democracia – antifascista e antirracista. Lideres do movimento discursaram em um carro de som. Os participantes gritaram palavras de ordem contra o racismo, contra o fascismo e contra o presidente Jair Bolsonaro. A Avenida Faria Lima chegou a ter um dos lados da via interrompidos para o fluxo de carros.

O ato havia sido inicialmente convocado para acontecer na Avenida Paulista. Porém, uma decisão determinou que protestos antagônicos não deveriam acontecer no mesmo local. Na semana passada, houve confusão entre participantes de manifestações pró e contra o governo. A Polícia Militar interviu, lançando bombas de gás contra os manifestantes.

Hoje na Avenida Paulista, em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniu com bandeiras do Brasil e cartazes.

Desde o final da manhã, a Polícia Militar esteve presente na região da Paulista com unidades da cavalaria, viaturas e bloqueios para revistar as pessoas que saíam das estações do metrô. Segundo a Secretaria de Estado Segurança Pública de São Paulo, o patrulhamento buscava garantir a segurança da população e proteger o patrimônio. A corporação usou drones para monitorar tanto o Largo da Batata, como a Paulista. Algumas imagens foram disponibilizadas nas redes sociais da PM.

Apesar da determinação de que os atos acontecessem em lugares distintos, um grupo contra o presidente também se reuniu em uma das extremidades da Avenida Paulista, na Praça do Ciclista. Um cordão de policiais militares com escudos, entretanto, não permitiu que o grupo avançasse na via e o protesto permaneceu a mais de um quilômetro de distância dos apoiadores do presidente.

*Texto ampliado às 16h37

*Colaboraram Vinícius Lisboa e Daniel Mello

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/manifestacoes-pro-e-contra-governo-sao-registradas-neste-domingo

Postado por Antônio Brito 

Jogo com as Cores em Libras

Jogos de Encaixe com as Cores em Libras - Professora Intérprete Maria Leal














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Fonte  http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com/2020/05/jogo-com-as-cores-em-libras.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Anvisa contraria STF e mantém veto a doação de sangue por homens gays

Um mês após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter declarado inconstitucional a regra que prevê abstinência sexual de 12 meses para "homens que se relacionam com homens" poderem doar sangue, hemocentros de todo o país ainda estão rejeitando esses doações. Um ofício, enviado em 14 de maio pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reproduzido no portal do órgão e reforçado pelo Ministério da Saúde, orienta todos os laboratórios a não cumprirem a decisão até a "conclusão total" do caso, cujo acórdão ainda não foi publicado.

Integrantes do STF ouvidos reservadamente pelo Estadão, entretanto, afirmam que a decisão já é válida desde a publicação da ata do julgamento, em 22 de maio, conforme a jurisprudência da Corte. Assim, na visão desses membros do Supremo, os posicionamentos do Ministério da Saúde e da Anvisa configuram descumprimento de decisão judicial, com direito à denúncia em ouvidoria, no Ministério Público e até reclamação constitucional perante a própria Corte.

Documentos disponibilizados no site do STF mostram que tanto o Ministério da Saúde quanto a Anvisa já tinham sido notificados sobre a inconstitucionalidade das regras desde 18 de maio. O ofício chegou à pasta e à agência três dias após a demissão de Nelson Teich. Desde então, o ministério é comandado, de forma interina, pelo general Eduardo Pazuello.

Ao menos 10 hemocentros de todo o País confirmaram a orientação nacional, para os setores público e privado, para declararem como "inaptos" pelo período de 12 meses "homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes". Na prática, a decisão se estende também para homens gays, bissexuais e mulheres transexuais. O documento, disponível abaixo, ainda alerta para a possibilidade de eventual recurso a ser apresentado ao STF, mesmo que a ata do julgamento já tenha sido publicada.

Ofício da Anvisa

Em ofício enviado aos hemocentros do País, Anvisa orienta laboratórios a considerarem "homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes" inaptos por 12 meses a doarem sangue.

"De acordo com a Constituição, os órgãos teriam um mês a partir da data de entrega do ofício para implementar as medidas necessárias e regulamentar a norma. Mas como essa medida não dependeria do Legislativo ou do Executivo, não haveria justificativa para a extensão desse prazo para implementar uma decisão do Judiciário", diz Hannetie Sato, especialista em Direito Cível e coordenadora do Comitê de Diversidade do Peixoto & Cury Advogados.

A pandemia do novo coronavírus ainda seria um agravante para a decisão. "Há esse ponto da própria dignidade humana. A Anvisa permanece inerte, deixando de regulamentar essa questão e estabelecer uma norma mesmo com os bancos de sangue necessitando de doações", observa Hannetie. Para ela, a situação ainda é passível de outra ação direta de inconstitucionalidade, agora por omissão. "Sem falar na responsabilização, porque eles têm ciência inequívoca da decisão dizendo que a norma é inconstitucional."

"Sempre quis doar sangue"

Aos 33 anos, Rodrigo Tadeu Leite afirma que nunca tentou fazer doação porque sabia da existência de "muitas restrições para a população LGBTQ". "Sempre quis doar, mas acabei não indo". No último dia 25, entretanto, uma semana após o ministério e a Anvisa terem sido notificados da inconstitucionalidade da regra de 12 meses, ele foi à Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, acompanhado do irmão e da cunhada.

Chegando lá, passou pela entrevista de triagem e checou positivo para todas as respostas, mas foi orientado a voltar para fazer a doação apenas em fevereiro de 2021, um ano após sua última relação sexual, em janeiro deste ano. "Sempre tive uma vida sexualmente ativa, mas em relacionamentos fixos. Meu último namoro durou seis anos. Saí de lá extremamente frustrado", conta.

Doação de sangue por homens gays

Além da frustração, o jovem formado em Administração também confessa que se sentiu constrangido e envergonhado após a orientação. "Vi que todo mundo me olhou torto, porque quando você sai daquela salinha, já é normalmente encaminhado para a doação. Eu me senti tão envergonhado, pensei que não quero doar nunca mais. Saí chorando e não acreditei que preciso passar por isso em pleno século 21."

O advogado Rafael Carneiro, do Carneiros e Dipp Advogados e representante do PSB na ação direta de inconstitucionalidade julgada pelo STF, afirma que o impedimento de esses voluntários doarem sangue pode motivar ações civis e até indenização por danos morais. "É algo ilegal, porque se baseia em uma norma inconstitucional. Houve uma ofensa à honra dos candidatos."

Em nota, o Instituto Pró-Sangue afirmou a proibição se dá de acordo com as portarias em vigência na Anvisa e no Ministério da Saúde. Ao Estadão, os dois órgãos reforçaram que só irão rever essas normas após a publicação do acórdão do julgamento.

Procurado pela reportagem, o STF informou que ainda não há previsão de data para que isso aconteça. O relator da ação, ministro Edson Fachin, não se manifestou.

Fonte  https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/06/anvisa-contraria-stf-e-mantem-veto-a-doacao-de-sangue-por-homens-gays.htm

Postado por Antônio Brito