07/02/2020

Sem acessibilidade, cadeirante é flagrado mais uma vez na Avenida Getúlio Vargas, em Cruz das Almas


Em julho do ano passado, o mesmo cadeirante foi visto arriscando a vida entre os veículos.

Na tarde desta quarta-feira, 05, um cadeirante foi visto trafegando em uma cadeira de rodas, na Avenida Getúlio Vargas, em Cruz das Almas. O flagrante registrado por internauta nas proximidades da Praça Multiuso, demonstra que a falta de acessibilidade é um grande desafio para os próximos anos. Sete meses depois de ter sido flagrado na mesma Avenida, o deficiente que não teve o nome divulgado, voltou a ser obrigado a disputar o mesmo espaço dos veículos. Trafegar nas calçadas cheias de obstáculos e com poucas rampas de acesso, dependendo totalmente da ajuda de outros, se tornou uma realidade para quem mora em um município que tem mobilidade bastante reduzida. Além disso, enfrentar a conduta de alguns motoristas que não respeitam as faixas de pedestres e as placas de sinalização é também uma das grandes dificuldades relatada pelos deficientes. Apesar desta realidade, a cidade possui uma legislação própria sobre o assunto, mas ao que parece não vem sendo cumprida.
Fonte  https://www.fortenanoticia.com.br/sem-acessibilidade-cadeirante-e-flagrado-mais-uma-vez-na-avenida-getulio-vargas-em-cruz-das-almas/
Postado por Antônio Brito 

06/02/2020

Em 2018, cerca de 20 mil pacientes apresentaram feridas na pele causadas por lesão por pressão no Brasil.

As lesões de pele ocasionadas por pressão estão entre as principais complicações que podem acometer pacientes acamados. Para diminuir o número de ocorrências relacionadas a esse tipo de lesão e garantir um maior conforto aos seus pacientes, a S.O.S. Vida instituiu o Programa de Prevenção de Lesões de Pele, que tem como coordenadora a enfermeira Ana Gonzaga.
Em sua participação no programa de rádio “Manhã Excelsior”, Ana Gonzaga pôde explicar um pouco sobre o trabalho desenvolvido na S.O.S. Vida.
“A maioria dos nossos pacientes são acamados e têm fatores de risco elevado para a abertura de lesão, então percebemos que precisaríamos de um cuidado melhor com esses pacientes. Montamos uma campanha chamada ‘Amigos da Pele’, onde, entre outras ações, realizamos visitas aos domicílios para pontuar os fatores de risco para abertura de lesão por pressão. No domicílio, convidamos o cuidador, o familiar e o profissional que presta serviço para identificar esses fatores.”

OUÇA A ENTREVISTA COMPLETA



LESÃO POR PRESSÃO OU ÚLCERA POR PRESSÃO

A lesão por pressão ocorre quando existe a pressão do osso e uma superfície externa sobre a pele por longos períodos, causando a interrupção no fluxo sanguíneo no local. 
Também conhecidas como úlceras por pressão, as lesões começam de maneira superficial, mas podem evoluir para feridas com maior comprometimento tecidual, trazendo graves consequências para a saúde do paciente, estando sujeitos inclusive a infecções, que podem levar a morte.
Vermelhidão, bolhas ou escoriações podem estar sinalizando inicio de lesões.  Esses sinais provocam desconforto e dor ao paciente, demandando assim atenção e cuidados para prevenir a evolução do ferimento

Pontos de pressão (Ministério da Saúde)

PREVENÇÃO E CUIDADOS

Para manter a integridade e prevenir essas lesões, alguns cuidados são essenciais, como uso de hidratantes adequados. A coordenador explica que os hidrantes ideais para prevenção de lesões, são os que não possuem álcool em sua composição e, que sejam a base de Vitamina A e E.
“As vitaminas A e E, são capazes de reter água na pele, e com isso manter a elasticidade e turgor do tecido”, explica a profissional.
Embora acamados, é importante que o paciente não permaneça por muito tempo na mesma posição, pois isso prejudica a circulação sanguínea, provocando uma alteração no tecido, tornando a região afetada mais propícia para o aparecimento de lesões. Ana Claudia explica que o ideal é que seja feita a mudança de decúbito (reposicionamento corporal), a cada 2 horas. Em casos onde o paciente não suporta permanecer na mesma posição por esse período, aconselha-se fazer descompressões em locais onde há proeminência óssea, com o uso de coxins e pequenos travesseiros.
Outros cuidados também precisam ser adotados, para que o conforto do paciente possa ser garantido.
“Além da hidratação da pele, é imprescindível que seja feita uma boa alimentação – rica em zinco e proteínas – para que a gente construa o colágeno ideal para o tecido. Outro fator importante é o colchão que utilizamos. Hoje nós temos os colchões pneumáticos e também os colchões piramidais, mais conhecidos como colchões caixa de ovo, que também são importantes para prevenção”, finaliza Ana Gonzaga.
Fonte  https://sosvida.com.br/noticias/lesoes-pele-pressao/
Postado por Antônio Brito 

População idosa corresponde a 60% dos brasileiros com câncer

População idosa corresponde a 60% dos brasileiros com câncer

Segundo médica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, tumores de próstata e de mama são mais comuns nessa fase da vida

 

Esta terça-feira, 4 de fevereiro, é lembrada como o Dia Mundial de Combate ao Câncer, segundo o calendário da Organização Mundial da Saúde (OMS). Recentemente, a notícia sobre o diagnóstico e tratamento de um câncer de pulmão de Ana Maria Braga levantou um debate sobre o desenvolvimento de tumores entre pessoas idosas. Com 70 anos, a apresentadora de TV fumou há mais de quatro décadas.

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) destaca a importância do diagnóstico e tratamento do câncer entre idosos. Segundo a Drª Theodora Karnakis, médica geriatra e presidente da Comissão de Oncogeriatria da SBGG, aproximadamente 60% dos cânceres acometem pessoas com 60 anos ou mais. Além disso, cerca de 70% das mortes por câncer acontece com idosos.

“Cânceres como o de próstata, nos homens, e de mama, nas mulheres, são mais comuns nessa fase da vida. Outros tipos de tumores, como o de pulmão, também ocorre, pois, normalmente, estão relacionados a uma maior exposição ao tabagismo com o decorrer da idade”, explica a médica geriatra.

Apenas para o câncer de pulmão, estima-se que no Brasil foram 18.740 novos casos entre homens, em 2019, e 12.530 entre mulheres, no mesmo período. No país, esse tipo de tumor é o segundo mais frequente entre homens e o quarto, entre mulheres, segundo do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dados da American Cancer Society e do INCA também apontam que o câncer de pulmão ocorre principalmente entre pessoas com 65 anos ou mais.

A especialista da SBGG alerta que, com o crescimento na taxa de expectativa de vida da população brasileira, é preciso uma atenção com a prevalência também dos diferentes tipos de câncer, devido às comorbidades que podem estar relacionadas: “Isso requer avaliações mais específicas e monitoramento constante do tratamento, prezando pela segurança e pela qualidade de vida”.

Comissão de Oncogeriatria

A presidente explica que a criação da Comissão de Oncogeriatria pela SBGG já começou a ser discutida há mais de cinco anos e se referencia em outras instituições como a International Association of Gerontology and Geriatrics (IAGG), que têm iniciativas similares.

“Recebo e-mails de especialistas de todo o país, interessados no assunto envelhecimento e câncer ou solicitando orientações. Para este ano, alinhados à Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, pretendemos iniciar o desenvolvimento de diretrizes para direcionar o trabalho e, acima de tudo, trazer benefícios a essa população”, conclui Karnakis.

Fonte  https://sbgg.org.br/populacao-idosa-corresponde-a-60-dos-brasileiros-com-cancer/

Postado por Antônio Brito 

Proteção da pessoa deficiente se sobrepõe ao interesse da Administração

À luz da especial proteção conferida à pessoa idosa e com deficiência, o interesse particular deve se sobrepor ao interesse da Administração Pública, sendo privilegiado aquele que aspira cuidados. 

Na decisão, proteção da pessoa deficiente se sobrepõe ao interesse da Administração
Dollar Photo Club

Foi com base nesse entendimento que o desembargador Valdeci dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 3º Região, deferiu antecipação de tutela a um funcionário público que solicitou remoção para que pudesse cuidar de um familiar. A decisão é de 23 de janeiro. 

Segundo os autos, o tio do requerente passou a ser curatelado após a morte de seu genitor, que ocorreu em dezembro de 2017.

O pedido de afastamento foi negado em primeiro grau sob o fundamento de que “a condição do dependente pode ser tratada e acompanhada com a manutenção do exercício do servidor na localidade atual”. 

No entanto, de acordo com o desembargador do TRF-3, o senhor padece de retardo mental grave, condição que foi devidamente atestada por perícia.

Segundo a decisão, “é de insofismável importância a presença familiar na situação em que se encontra o curatelado, de modo a garantir a sua estabilidade psíquica, mormente considerando a perda dos cuidadores anteriores e a dificuldade de adaptação a grandes mudanças”. 

A decisão foi tomada com base na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/15) e no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/03).

A defesa do requerente foi feita pelos advogados Edgar Fernandes e Wellington Marcos, do escritório CFH-Advogados

Clique aqui para ler a decisão
5000771-67.2020.4.03.0000

Fonte  https://www.conjur.com.br/2020-fev-01/protecao-deficiente-sobrepoe-interesse-administracao

Postado por Antônio Brito 

Políticas públicas de inclusão não podem ser parciais – Opinião


#PraTodosVerem: Na foto estão da esquerda para a direita a primeira-dama Michelle Bolsonaro, uma mulher branca, de cabelos claros e curtos. Ao lado dela está a ministra Damares Alves, ela é branca de cabelos pretos e usa óculos. Está vestindo um blazer marrom. Elas estão em uma mesa com microfones e acompanhadas de outras pessoas. Fim da descrição. Foto: Divulgação / Internet

O assunto do momento é a inclusão de Libras no currículo escolar e a obrigatoriedade de aprendizagem a todos os alunos, independente da necessidade. Há grupos do sim e há grupos do não. Normal.
Mas algumas coisas chamam atenção nesse processo:
1 – Não seria recomendável obrigar alunos a aprenderem Libras, sem falar que muitos deles sequer usarão a língua no seu dia a dia. Se o projeto passar será mais uma disciplina na já inflada grade curricular que temos e nunca consegue ser completada ao final do ano letivo. Além disso, o grande educador Rubem Alves sempre defendeu a extinção da grande curricular pelo fato de que a educação não é um processo linear, ideia da qual compartilho.
2 – As principais ações do atual governo estão centradas na comunidade surda, que entre todas as classificações somam 10 milhões de pessoas. No entanto, onde estão as ações de acessibilidade para as deficiências físicas, intelectuais, visuais e síndromes? Será que precisamos de uma primeira-dama para cada deficiência?
3 –  A novidade é o programa Brasil Inclusão promovido pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que promete enfim cumprir a LBI e tornar realidade a avaliação biopsicossocial da pessoa com deficiência, que em termos práticos, acaba com apenas a visão médica sobre a deficiência. Deve também por em prática o Cadastro Nacional das Pessoas com Deficiência, medida que contribuiria muito com o mapeamento das pessoas com deficiência pelo país, e que talvez possa corrigir os erros de coleta do Censo de 2010.
O desafio agora é tornar essas ideias para todos, pois o objetivo com elas é incluir, e não existe, inclusão parcial. Apesar de propor avanços importantes no âmbito da pessoa com deficiência, é preciso que o governo rompa a “bolha afetiva” criada para a comunidade surda e que olhe para todas as deficiências.
Afinal, o objetivo é promover a inclusão, certo?
Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/02/06/politicas-publicas-de-inclusao-nao-podem-ser-parciais-opiniao/
Postado por Antônio Brito

Diretor do INES defende a Libras como a língua de instrução dos surdos

Por Marcus Tavares

Lutar pela melhoria e pela conscientização da qualidade da educação de surdos é a principal meta, deste ano, do Instituto Nacional de Surdos (INES). A informação é do ex-aluno e professor Paulo André Bulhões, atual diretor geral do INES. Há um ano no cargo, Paulo quer valorizar a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e mais do que isso: quer que ela seja, de fato, a língua de instrução dos estudantes surdos.

Em entrevista ao CONEXÃO ESCOLAS, Paulo explica que “é uma questão de representatividade, como é a questão, por exemplo, dos negros ou dos índios. Não queremos excluir as pessoas ouvintes, só queremos que as crianças e os jovens surdos sejam educados, primeiramente, numa concepção identitária, cultural e linguística do universo de surdos”. De acordo com Paulo, mais do que uma escola, o INES é um centro de referência da Educação de surdos. Em 150 anos, Paulo é o primeiro surdo que ocupa a direção geral do INES.

Acompanhe:

CONEXÃO ESCOLAS – Qual o balanço que o senhor faz do COINES realizado no final do ano passado?
Paulo André Bulhões – Foi um evento que trouxe mais uma vez a questão do bilinguismo e da inclusão. Todas as experiências apresentadas no COINES pelos palestrantes brasileiros e estrangeiros, pessoas surdas e a maioria doutores, têm como foco a continuidade do trabalho. O trabalho da experiência pedagógica bilíngue, inclusive para a inclusão das pessoas surdas dentro da sociedade, não é novo. O problema é a “barganha linguística” dos profissionais que relutam em aceitar a instrução da Libras como a primeira língua dos alunos surdos na sala de aula. O INES possui várias publicações sobre bilinguismo “em construção”, mas os profissionais que trabalham com os surdos não mudam e nem leem as publicações acadêmicas das pessoas surdas. O movimento surdo quer que os professores ouvintes usem a Libras como língua de instrução conforme orienta, por exemplo, o decreto 5.626/05, itens das leis 13.005/14, 10.436/02, 10.098/00 e o decreto 9.508/18. A implementação do sistema bilinguismo dependerá da vontade dos gestores educacionais. É uma questão política.

CONEXÃO ESCOLAS – Qual é o posicionamento do INES?
Paulo André Bulhões – Queremos valorizar a Libras e que ela seja, de fato, a língua de instrução de nossos estudantes. Todos os sistemas curriculares, o Projeto Político Pedagógico, o Plano de Desenvolvimento Individual e outros documentos foram pensados e “normalizados” por pessoas ouvintes e, de certa forma, visando pessoas ouvintes e não as pessoas surdas.

CONEXÃO ESCOLAS – A educação de surdos no país carece então deste direcionamento?
Paulo André Bulhões – Há muita luta contra o sistema de “ouvintismo” porque se continua olhando os surdos como “pessoas deficientes”. Antropologicamente e linguisticamente, somos pessoas capazes tanto quanto as pessoas ouvintes. Aqui no Brasil, possuímos cerca de 35 doutores surdos e 92 mestres surdos que podem, por exemplo, avançar muito na educação de surdos. Para mudar o sistema, basta convidar as pessoas surdas para serem membros da direção de cada unidade escolar para discutir a proposta da implementação do ensino bilíngue, conforme preâmbulo “o” da convenção internacional de pessoas deficientes (Decreto 6.949/10). Desta forma, acreditamos que a educação dos surdos vai avançar bastante. E há um outro problema: a evasão escolar. A taxa é bem alta tanto na Educação Básica quanto no Ensino Superior. Conforme apontam os dados do IBGE, de 2010, 92% de pessoas surdas estão excluídas do sistema de ensino. E o que parece, as instituições não estão preocupadas em resolver este problema.

CONEXÃO ESCOLAS – Neste sentido, como anda a formação, capacitação e atualização em serviço dos professores da educação de surdos?
Paulo André Bulhões – Viajando pelo Brasil é possível observar, lamentavelmente, a falta de conhecimento dos profissionais que trabalham com os alunos surdos. O sistema educacional é elaborado, pensado e “normalizado” por pessoas ouvintes e, assim, não sendo adequado às pessoas surdas. Portanto, essa formação ainda está longe do ideal. As universidades e faculdades formam, anualmente, uma população de alunos ‘audistas’ nas mais diversas áreas. Tal falta de conhecimento foi o que fez o “povo surdo” ser visto como deficiente. A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é o empecilho da comunicação dos ouvintes.

CONEXÃO ESCOLAS – Então, na avaliação do senhor, é importante que a educação de surdos tenha professores surdos e não ouvintes?
Paulo André Bulhões – Sim pelo fato de a Libras ser uma língua legítima e trazer com ela toda a identidade e cultura surda que somente as pessoas surdas possuem. Trata-se de um grupo com afinidades e motivações iguais. É uma questão de representatividade, como é a questão, por exemplo, dos negros ou dos índios. Não queremos excluir as pessoas ouvintes, só queremos que as crianças e os jovens surdos sejam educados, primeiramente, numa concepção identitária, cultural e linguística do universo de surdos. Não toleramos as manipulações e usurpações às quais fomos submetidos pela ideologia dos outros. Queremos respeito e igualdade com isonomia.

CONEXÃO ESCOLAS – Quais são as metas do INES para este novo ano letivo?
Paulo André Bulhões – Lutar pela melhoria e pela conscientização da qualidade da educação de surdos.

Assista, abaixo, a uma entrevista exclusiva que o diretor geral do INES, Paulo André Bulhões, concedeu ao programa Primeira Mão, da TV INES.

 https://youtu.be/MmgD_h0y0wY

 Fonte  http://hotsite.tvescola.org.br/conexaoescolas/bilinguismo-em-nome-da-inclusao/

Postado por Antônio Brito 

Bela-vistense com paralisia cerebral lança livro em Campo Grande para tratar de superação e desafios na carreira

O acadêmico de jornalismo e agora escritor, Geraldo Júnior Duarte, lançou na noite desta quinta-feira (30) o livro “Caminho para a Faculdade”, que relata os desafios do autor em fazer uma graduação e também a inclusão na carreira de jornalista.

G1 MS e TV Morena

A estudante é natural de Bela Vista, região sudoeste do estado e tem paralisia cerebral causada pela falta de oxigênio durante o nascimento. Ele é acadêmico do 5° semestre do curso de jornalismo em Campo Grande, e decidiu escrever o livro para falar sobre as dificuldades que enfrenta desde criança, e da importância em não se deixar abater pelas limitações.

“O livro fala sobre caminhos, e nele detalho de maneira geral o processo de uma pessoa com uma limitação na universidade, e no início da carreira profissional”, explicou.

Geraldo iniciou os estudos em uma escola convencional de Bela Vista, e depois mudou-se para a capital. Além de se dedicar a escrita, Geraldo também faz estágio na universidade. O término da graduação será em 2020, onde outra etapa vai começar: a aceitação no mercado de trabalho.

“Estamos engatinhando sobre a aceitação no mercado de trabalho. As pessoas precisam saber que o intelecto e a eficiência não são dependentes exclusivamente de alguma limitação física”, conclui

Fonte  http://bvnewsms.com.br/bela-vistense-com-paralisia-cerebral-lanca-livro-em-campo-grande-para-tratar-de-superacao-e-desafios-na-carreira/

Postado por Antônio Brito 

Vitória recebe segundo Desafio CPB/CBAt da temporada nesta sexta-feira, 7


Foto: Alê Cabral/CPB
Foto: Alê Cabral/CPB
A capital capixaba sediará, nesta sexta-feira, 7, o segundo Desafio CPB/CBAt da temporada 2020. O evento será realizado no Centro de Educação Física e Desportos da UFES e contará com 110 atletas, com e sem deficiência.

Esta competição é uma parceria entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) que tem como objetivo difundir e desenvolver a prática conjunta do atletismo e do paratletismo no país.
Onze atletas paralímpicos participarão da competição. Entre eles estão Yagonny de Sousa, prata nos 1.500m T46 nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019; Vitor de Jesus, prata nos 200m T37 no Mundial de Atletismo Dubai 2019; Fabrício Ferreira, bronze nos 100m T12 também em Dubai.

“Vou disputar o Desafio para ter uma sequência boa de competições no ano. Porque ano passado eu me lesionei muito e não pude participar desses eventos menores e fui direto para o Parapan de Lima. Este ano, estou mais maduro e quero manter um ritmo para chegar preparado aos Jogos de Tóquio. Como eu corro as três provas 100m, 200m e 400m, o Desafio vai me ajudar nisso”, comentou Vitor de Jesus.

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Esta é a terceira temporada em que atletas com e sem deficiência competem juntos com a novidade de que as entidades decidiram descentralizar a disputa. Em 2018 e 2019, as edições do Desafio CPB/CBAt foram realizadas nas instalações do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Na sexta-feira, 31, ocorreu a primeira etapa de 2020 do Desafio em Brasília. A próxima será no dia 13 de março em Recife, Pernambuco.

Vitória também receberá neste fim de semana, 8 e 9 de fevereiro, a regional Rio-Sul do Circuito Brasil Loterias Caixa de atletismo e natação. O evento conta com 401 inscritos, sendo 267 do atletismo e 134 da natação.

Programação*
Desafio CPB/CBAt

Sexta-feira (7/02) – 14h30 às 18h

Circuito Brasil Loterias Caixa de Atletismo
Sábado (8/02) - 8h às 12h e 14h às 18h
Domingo (9/02) - 8h às 12h
*Programação sujeita a alterações

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2816/vitoria-recebe-segundo-desafio-cpbcbat-da-temporada-nesta-sexta-feira-7
Postado por Antônio Brito 

Camping Escolar Paralímpico promove treinamento a mais de 100 promessas do esporte


Foto: Alê Cabral/CPB
Foto: Alê Cabral/CPB
A primeira fase do Camping Escolar Paralímpico 2020 foi um sucesso ao proporcionar a 112 jovens em idade escolar a vivência da rotina de um atleta de alto rendimento durante os dias 28 de janeiro e 5 de fevereiro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao todo, foram participantes de 21 estados e do Distrito Federal.

Os alunos do Camping deste ano foram selecionados durante as Paralimpíadas Escolares de 2019, que ocorreram em novembro também no CT Paralímpico. Na ocasião, o evento contou com cerca de 1.220 competidores, de 12 a 17 anos, um número recorde de participantes.

Já o projeto de 2020 também selecionou 28 professores para visitarem o CT Paralímpico e terem contato com os técnicos das Seleções Brasileiras e profissionais do CPB. O professor Sebastião Valderino, que atua na rede municipal de Areia, no interior da Paraíba, e treina seus alunos de atletismo em chão de terra batida, campos de futebol ou na rua, foi um dos educadores escolhidos.

“A experiência foi ótima, porque eu venho com o meu conhecimento sobre a minha realidade e aqui tenho a visão de uma estrutura de primeira, com os técnicos e a estrutura dos profissionais do CPB. Tudo isso vai me ajudar porque a cada dia aprendo mais e vou levar o conhecimento daqui para lá e me adequar. Vou melhorar as técnicas de arremesso de lançamento e fazer testes de velocidade", comentou o professor.

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A novidade desta terceira edição foi a inclusão do parabadminton às 12 modalidades já contempladas pelo projeto. Uma das jogadoras do esporte estreante é Maria Pereira, 15 anos, que veio de Estreito, interior do Maranhão. Ela nasceu com má-formação no braço direito e compete pela classe SU5.

“Eu pensava que só tinha eu com essa deficiência. Eu era muito isolada e vir aqui abriu a minha mente e perdi a vergonha da minha deficiência. O treino foi pesado, chorei e até pensei em desistir, mas liguei para minha mãe e ela me motivou a treinar. Aprendi técnicas para melhorar meu jogo, como aumentar a movimentação na quadra e fazer saques longos”, relatou Maria.

O projeto Camping Escolar Paralímpico realiza dois encontros anuais no CT Paralímpico, sendo um em janeiro e o outro em junho. A próxima etapa desta edição será de 23 de junho a 1º de julho.

Na primeira edição do Camping (2018), houve treinamento apenas de atletismo e natação e foram atendidas 34 crianças. Já em 2019, o projeto passou a contemplar todas as modalidades das Paralimpíadas Escolares: basquete em cadeira de rodas, bocha, futebol de 5, futebol de 7, goalball, judô, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado, reunindo 98 atletas no ano passado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2814/camping-escolar-paralimpico-promove-treinamento-a-mais-de-100-promessas-do-esporte
Postado por Antônio Brito 

Pessoas com deficiência: o poder público em ação

Novos ônibus acessíveis, transporte gratuito, bilhete único, profissionais treinados… Embora ainda haja muito o que fazer, confira algumas iniciativas colocadas em prática pelo estado e pela prefeitura
Patrícia Rodrigues

cadeirante usando rampa de acessibilidade em ônibus
Desde março de 2018 circulam duas linhas com miniônibus acessíveis. Foto: Divulgação SPTrans.

Desde março de 2018, a SPTrandisponibiliza duas linhas de miniônibus circulares acessíveis, com piso baixo e porta dianteira com acesso por meio de rampa, com capacidade para 36 passageiros, incluindo espaço para quatro cadeiras de rodas: a linha 605A-10 (Centro Paralímpico–Jabaquara) e a Linha 476L-10 (Metrô Vila Mariana–Lar Escola São Francisco). Esta última passa por vários espaços públicos e privados que atendem pessoas com deficiência na região, como Lar Escola São Francisco, AACD, Apae, Dorina Nowill para Cegos, unidades da Rede Lucy Montoro, entre outros.
A SPTrans ainda oferece o serviço Atende+, modalidade de transporte gratuito que opera no sistema porta a porta destinado a pessoas com autismo, surdocegueira e deficiência física severa, impossibilitadas de utilizar o transporte coletivo por ônibus. Opera com 450 veículos adaptados (tipo vans).

Cartilha e comunicação

Em 2018, a SPTrans revisou todo o conteúdo para treinamento focado em acessibilidade e elaborou a cartilha Acessibilidade – Treinamento Transporte Coletivo, que teve seu conteúdo submetido às secretarias de Direitos Humanos e Cidadania e Pessoa com Deficiência, responsáveis pela impressão das cartilhas. O material é utilizado no treinamento dos operadores do sistema.
A SPTrans também determinou que as empresas de ônibus colocassem adesivos nos coletivos da cidade informando sobre o direito de mulheres e idosos descerem fora do ponto de parada em horários específicos. Os adesivos são fixados internamente, na parte superior das portas de embarque e desembarque, com o texto “Mulheres e idosos podem optar pelo local mais seguro e acessível para desembarcar entre as 22h e 5h, exceto em corredores exclusivos”, acompanhado dos pictogramas que representam esses passageiros.

Sistema metroviário

Idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida podem acessar o sistema metroferroviário gratuitamente utilizando o Bilhete Único Especial, emitido pela SPTrans. Há ainda catracas ou cancelas que permitem a passagem de cadeiras de rodas ou carrinhos de bebês, sistemas de comunicação para monitoramento no deslocamento dos passageiros com deficiência, comunicação visual, sinalização e piso tátil e sanitários adaptados. Estações de maior movimento oferecem telefones públicos adaptados para pessoas surdas, deficientes em cadeira de rodas e de baixa estatura.
Além disso, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), todos os agentes de atendimento e segurança envolvidos na operação da Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos (CPTM), Metrô e concessionárias são treinados e orientados para auxiliar idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida durante o deslocamento nas estações.
Nas estações de maior movimento há também telefones públicos adaptados para pessoas surdas, deficientes em cadeiras de rodas e de baixa estatura.

Embarque preferencial 

Na CPTM, aliás, há um programa de embarque preferencial para passageiros idosos, com deficiência, mobilidade reduzida e gestantes nos horários e estações de maior movimento. Esse público tem a preferência de embarque no primeiro carro, nos horários entre 6h e 8h e 17h e 19h.
Infelizmente, algumas estações da CPTM foram construídas numa época em que a acessibilidade não era uma preocupação. Ainda assim, 66 das 94 estações são acessíveis. Atualmente, três estações estão em obras para receber itens de acessibilidade: Guapituba (Linha 10-Turquesa), Antonio Gianetti (Linha 11-Coral) e Luz (linhas 7-Rubi e 11-Coral). Outras duas terão a reforma iniciada em breve: Caieiras e Várzea Paulista, da Linha 7-Rubi. Ainda na Linha 7-Rubi, prosseguem as obras de reconstrução da Estação Francisco Morato, prevista para ser finalizada em 2020. As demais estações estão com os projetos em desenvolvimento para as obras serem licitadas posteriormente.

Saiba mais:

  • A frota de ônibus da cidade é composta por 14.079 veículos: 13.865 deles são acessíveis, o que representa 98,48% do sistema;
  • 1,5 milhão de idosos têm o Bilhete Único Especial Idoso e 225 mil pessoas com deficiência temporária ou permanente possuem o Bilhete Único Especial PCD;
  • Em todas as linhas de metrô (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Prata) e ViaMobilidade (Linha 5-Lilás), há  237 elevadores e 920 escadas rolantes.
Dados de 2019
Fonte  https://mobilidade.estadao.com.br/pcd/poder-publico-em-acao/
Postado por Antônio Brito