15/01/2020

Google quer que o Assistente leia para você e faça até tradução

O Google anunciou uma nova ferramenta que pode ser bastante útil no Google Assistente: ler páginas web para o usuário, além de traduzir os textos para diversos idiomas.

Durante a CES 2020, em Las Vegas, a companhia exibiu a prévia de várias funcionalidades que devem chegar ao Assistente no decorrer do ano. Os avanços para a tecnologia de fala e linguagem, inclusive, podem se provar extremamente úteis, principalmente para as pessoas que possuem algum tipo de deficiência visual. Para começar, o Google diz que a função permitirá o Assistente traduzir um artigo para 42 idiomas.

Para acessar a ferramenta, que ainda será lançada no Android, os usuários só precisam dizer “Ei Google, leia isto” ou “Ei Google, leia esta página”. Além da função de leitura, o Google também espera incorporar ferramentas adicionais, como a função de rolagem automática e de destaque de trechos do texto.

O Google disse ter construído uma base de dados de vozes para a ferramenta. Usar uma voz robótica sem qualquer cadência natural não seria propício para ouvir conteúdos de longa duração, e muitos ouvintes provavelmente iriam se distrair. Para essa ferramenta, o Google quis fazer com que as vozes soem mais “naturais” e “expressivas” enquanto lê o conteúdo em voz alta.

“Ao contrário de leitores de tela tradicionais, essa experiência é construída a partir de novos conjuntos de dados de voz feita para criar falas mais expressivas e mais naturais, por isso é mais fácil ouvir durante um período de tempo mais longo”, escreveu Manuel Bronstein, vice-presidente de produto do Google Assistente, num post no blog oficial da empresa. “Há muitas formas potenciais de ajudar, mas uma área que estamos explorando é a leitura de páginas da web com conteúdo longo no seu celular — como um artigo de notícia, blog ou uma pequena história — em voz alta.”

David Kadouch, líder de produto para pesquisa e inteligência de máquina do Google, disse em um vídeo que o objetivo da empresa é criar uma “experiência suave, rápida e que soe natural” para o leitor.

A equipe considera três áreas principais para tornar a voz mais humana: tensão, entonação e ritmo. Ainda que o pequeno clip demonstrativo indique que ainda há muito espaço para melhorias, a ferramenta soa suave o suficiente para que as pessoas consigam ouvir um artigo inteiro sem muita distração.

O Google diz que a ferramenta estará disponível no final deste ano nos celulares Android com a versão 5 ou posteriores. Ainda não há data para disponibilizar a função em português.

Fonte  https://gizmodo.uol.com.br/google-assistente-leia-para-voce-traducao/

Postado por Antônio Brito 

Perda auditiva é a quarta maior causa de deficiência no mundo

Problema afeta pacientes de todas as idades, podendo causar isolamento social, dificuldade de relacionamento e até mesmo depressão

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 19% da população apresenta algum grau de perda auditiva. No entanto, estudos demostram que a prevenção, a identificação precoce do problema e uma reabilitação adequada podem reduzir o problema, promovendo mais qualidade de vida.

Segundo o otorrinolaringologista Eduardo Bogaz o impacto negativo deste quadro na vida de uma pessoa é substancial.

Quando a perda acontece durante a infância, o desenvolvimento da criança pode ser comprometido, sobretudo na escola. “Já na vida adulta, é comum relatos de isolamento social, restrições no crescimento profissional, dificuldade de se relacionar e depressão”, destaca.

O que causa a perda auditiva?

O médico afirma que fatores como infecções, perfurações do tímpano, uso indevido de tecnologias e barulho intenso no trabalho estão entre as causas mais comuns do problema e, quando não diagnosticado a tempo, podem ser irreversíveis.

“Aproximadamente 60% dos problemas que levam à perda de audição podem ser prevenidos”, complementa. A perda da audição pode acontecer de maneira repentina ou gradual, dependendo da causa. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas.

Principais sintomas

Dr. Bogaz lembra que muitos pacientes procuram ajuda apenas quando o problema já atingiu um nível elevado. No entanto, é possível identificar sinais mais sutis no dia-a-dia, que ajudam no diagnóstico precoce:

- Dificuldade em identificar sons à distância;

- Necessidade de aumentar o volume do rádio ou da televisão, mesmo quando o ambiente está silencioso;

- Dificuldade de conversar em ambientes barulhentos;

- Insegurança ao dirigir devido à dificuldade de identificar sons dos outros veículos ou sinais de alerta;

- Dificuldade de conversar ao telefone;

- Presença de zumbido em um ou nos dois ouvidos;

- Irritação ou impaciência ao falar devido à dificuldade de entender o que os outros dizem.

Como tratar

A partir do diagnóstico, o tratamento será recomendado pelo especialista e pode variar de acordo com o grau do problema e a história do paciente. Entre as opções, o paciente pode se beneficiar realizando terapia da fala, reabilitação auditiva, uso de aparelhos, implantes cocleares e outros dispositivos.

Fonte  https://www.folhavitoria.com.br/saude/noticia/01/2020/perda-auditiva-e-a-quarta-maior-causa-de-deficiencia-no-mundo

Postado por Antônio Brito 

Ministério Público do Trabalho na Região do ABC fixa prazo para empresas comprovarem contratações da Lei de Cotas

[#Noticia#] ♿Ministério Público do Trabalho na Região do ABC fixa prazo para empresas comprovarem contratações da Lei de Cotas
O Ministério Público do Trabalho, em São Bernardo do Campo, ficou prazo de 60 dias para que cerca de 200 empresas da região do ABC comprovem o cumprimento da Lei de Cotas.
A exigência também prevê que as empresas devem enviar ao órgão a relação nominal dos trabalhadores com deficiência e/ou reabilitados contratados, com cópias dos laudos comprobatórios e com a inclusão dos registros no CAGED.
O prazo começou a contar em 26 de julho, após audiência pública realizada nas dependências do SENAI daquela cidade, com participação de empresas, sindicatos, órgãos públicos entre outras entidades da sociedade civil daquela região. Sua empresa precisa de ajuda? acesse (www.PCD.com.br)

Fonte Espaço Cidadania
https://www.facebook.com/groups/247102858776278/permalink/1103744616445427/

Postado por Antônio Brito 

14/01/2020

Cão recebe diploma honorário de universidade por ajudar aluna cadeirante


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Griffin ao lado da dona, Brittany Hawley, na cerimônia de graduação Foto: Divulgação/Clarkson University
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O golden retriever Griffin recebeu um diploma honorário da Clarkson University, nos Estados Unidos, pelo serviço de acompanhar e ajudar a sua dona, a aluna cadeirante Brittany Hawley, durante a formação dela no curso de pós-graduação em terapia ocupacional.

A homenagem ao cão foi realizada no último sábado, em Postdam, no estado de Nova York. Em sua página no Facebook, Brittany agradeceu a parceria e ajuda que recebeu de Griffin durante os anos de estudo.

Cão recebeu diploma por
Cão recebeu diploma por "esforço extraordinário, compromisso firme e diligente dedicação" Foto: Reprodução/Facebook

"Há dois anos e meio atrás eu e Griffin , nos mudamos para Potsdam, para começar a pós-graduação! Estávamos nos mudando para um novo lugar, aprendendo como nos tornarmos uma equipe de trabalho, aprendendo como cuidar um do outros e começar uma nova aventura juntos! Eu não posso esperar para ver onde será a próxima! Sou abençoada por Deus ter permitido que você estivesse ao meu lado, Griffin. EStou animada pelas aventuras que estão por vir!", escreveu a estudante 

Brittany, de 25 anos, é de de Wilson, no estado da Carolina do Norte, e tem dores crônicas no corpo. Segundo ela, além do apoio emocional, o cãozinho lhe ajuda em diversas tarefas que exigem esforço físico como abrir portas, acender luzes e carregar objetos.

O golden retriever Griffin na cerimônia de graduação
O golden retriever Griffin na cerimônia de graduação Foto: Divulgação/Clarkson University

Segundo o Conselho da universidade o cão mereceu ser reconhecido porque "demonstrou esforço extraordinário, compromisso firme e diligente dedicação ao bem-estar e sucesso estudantil de sua dona, Brittany". Além disso, a instituição destaca que "os dois frequentaram as mesmas turmas, palestras, consultas, sessões de estudo em grupo, atividades sociais, projetos de pesquisa e experiências clínicas, tornando Griffin igualmente um membro da família Clarkson"

Fonte  https://glo.bo/2QFINza

Postado por Antônio Brito 

Cearense coleciona inúmeras medalhas de natação e é exemplo de superação


Com força de vontade e fé a pequena Ana Clara, de 14 anos, é tricampeã dos jogos escolares nacionais, medalhistas de ouro dos 50 metros livres do norte-nordeste e é a única cearense da sua categoria a subir no pódio do brasileiro

Com força de vontade e fé a pequena Ana Clara, de 14 anos, é tricampeã dos jogos escolares nacionais, medalhistas de ouro dos 50 metros livres do norte-nordeste e é a única cearense da sua categoria a subir no pódio do brasileiro.

Confira todos os detalhes no Gente na TV, da TV Jangadeiro/SBT:
O Gente Na TV é exibido na TV Jangadeiro/SBT de segunda a sexta, a partir das 11h

Fonte  https://tribunadoceara.com.br/videos/gente-na-tv/cearense-coleciona-inumeras-medalhas-de-natacao-e-e-exemplo-de-superacao/amp/

Postado por Antônio Brito 

Empresa cria sapato com GPS para monitorar idosos e pessoas com problemas de memória

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Quem cuida de pessoas idosas ou com algum tipo de desordem mental nem sempre consegue estar com elas em 100% do tempo. E se elas também não estão com um celular, ou não conseguem usar um, como se certificar de que não se perderam? A americana GTX Corp endereçou este problema criando solados inteligentes de calçados com GPS, que permitem monitorar à distância a localização de crianças e idosos com doenças como Alzheimer ou demência.

Smart Sole, nome dado ao produto, começou a ser concebido ainda em 2002 pela empresa, que se descreve como a “primeira companhia de dispositivos usáveis com GPS do mundo”. “Nossa inspiração foram as milhões de pessoas com Alzheimer, demência, autismo e traumas cerebrais que possuem problemas de memória e tendem a se perder se ficam sozinhas”, descreve o CEO Patrick Bertagna no site da empresa.

Segundo a empresa, mais 100 milhões de pessoas no mundo todo precisam de acompanhamento constante em função de diversos problemas que afetam a memória. O número tende a crescer para 277 milhões até 200, segundo o Relatório Anual de Alzheimer.

A preocupação era com essas pessoas ficarem desacompanhadas em casa, e acabarem conseguindo sair sem rumo pelas ruas. Com o avançar da tecnologia e a febre dos smartphones pelo mundo, logo se tornou mais fácil conceber como os responsáveis pelos doentes – e pelas crianças, que também podem se perder mais facilmente – poderiam monitorá-los.

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Aparelho discreto é inserido dentro do solado e transmite sinal para o responsável pelo usuário (Foto: Facebook/SmartSole)

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O solado inteligente não é só um chip, mas “um minúsculo celular dentro do sapato”, descreve a GTX. Ele usa a rede celular para se comunicar, requere um plano de telefonia e precisa ser recarregado diariamente. Ele estando online, os responsáveis podem monitorar em tempo real a localização de quem usa os sapatos utilizando um login e senha protegidos.

O sistema também envia automaticamente e-mails e SMS para os cuidadores, caso o usuário do calçado saia da área de monitoramento. O solado é vendido em vários tamanhos adultos e infantis, e possuem um formato padrão que se encaixa nos sapatos e tênis casuais mais comuns.

Depois de patentear a tecnologia e lançar seu próprio dispositivo, a GTX Corp viu a solução ser adotada por outras companhias, que em alguns casos inserem os solados em sapatos que são comercializados de forma conjunta. A japonesa Wish Hills é uma delas.

Fonte  https://revistapegn.globo.com/Tecnologia/noticia/2019/01/empresa-cria-sapato-com-gps-para-monitorar-idosos-e-pessoas-com-problemas-de-memoria.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post&fbclid=IwAR3YA0vsYDAFBVIRUAeOtDPY1juE9TpjPpKdXoBH7WdBdNmuR8hqfE3POhU

Postado por Antônio Brito 

devem começar em 2 anos os testes da vacina contra Alzheimer em humanos





A vacina, desenvolvida pelo endocrinologista Nikolai Petrovsky Foto: Australian Cientistas do Instituto de Medicina Molecular e pela Universidade da Califórnia em Irvine, ambos nos Estados Unidos, devem começar em 2 anos os testes da vacina contra Alzheimer em humanos.

Ela foi desenvolvida pelo Prof. Nikolai Petrovsky, diretor de endocrinologia da Universidade Flinders, em Adelaide, na Austrália Meridional, após mais de duas décadas de pesquisa.
O potencial desta nova vacina é tão promissor que está sendo saudado como o “avanço” da década na doença de Alzheimer.
Os cientistas combinaram duas vacinas, que têm como alvo específico estas proteínas, com um composto auxiliar chamado “Advax”.
A ideia é estimular a produção de anticorpos que se conectam às proteínas, fazendo com que o sistema imunológico humano as destrua antes que as placas se formem.
“Com a vacina, o que estamos fazendo é conseguir que o sistema imunológico produza anticorpos que reconheçam esses grupos anormais de proteína e que os tirem do sistema e os quebre”, disse Petrovsky à ABC Australia . “Ele vai desbloquear os vasos e fazer com que o cérebro volte ao normal.”
Promissora
Testes realizados em camundongos mostraram que o acúmulo de proteínas no cérebro dos animais que receberam a vacina foram substancialmente menores.
A equipe espera agora que o tratamento possa impedir o desenvolvimento do Alzheimer, além de reduzir os sintomas em pacientes que já começaram a desenvolver a doença.
Os cientistas acreditam que a doença é causada pelo acúmulo de placas compostas pelas proteínas “beta-amilóide” e “tau” no cérebro dos pacientes.
Estas placas danificam os neurônios, causando a perda de memória e danos cognitivos.
Testes em humanos
Antes que a vacina chegue ao mercado serão feitos testes clínicos em humanos para se certificar de que o mecanismo de atuação é o mesmo dos camundongos e que não há efeitos colaterais associados ao tratamento.
Petrovsky acredita que os testes em humanos nos Estados Unidos comecem entre 18 e 24 meses.
A vacina foi desenvolvida por Petrovsky, mas a pesquisa está sendo liderada e financiada pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM) na Califórnia e pela Universidade da Califórnia em Oakland, que é o principal sistema universitário de pesquisa pública do mundo.
“É um momento emocionante para começar a nova década – espero que este seja o avanço da próxima década, se conseguirmos que funcione nos testes em humanos. É um momento emocionante”, concluiu.
Com informações do Medical Daily
Fonte  http://www.sonoticiaboa.com.br/2020/01/14/testes-vacina-alzheimer-humanos-comecam-2-anos/
Postado por Antônio Brito 

SPP - Como posso melhorar a função Muscular?


Sou uma mulher de 61 anos que foi diagnosticada recentemente com síndrome pós-poliomielite. Estou procurando as pesquisas mais recentes sobre como melhorar a função muscular do membro afetado. Existem novos medicamentos que podem melhorar o funcionamento muscular?
 Resposta Dr. Frederick M. Maynard: Estudos de pesquisa demonstraram que a força e a resistência muscular podem ser melhoradas entre os sobreviventes da poliomielite, mesmo aqueles diagnosticados com Síndrome Pós Poliomielite, por meio de um programa adequado de exercícios, projetados individualmente e monitorados durante três a seis meses.
 O grande desafio é encontrar uma intensidade ideal pessoalmente de resistência e duração para alcançar os resultados desejados (uma meta) sem consequências negativas (efeitos colaterais como dor ou fadiga que limita a atividade).
 Não existem medicamentos que a pesquisa tenha demonstrado claramente ser eficaz para melhorar especificamente o funcionamento muscular de sobreviventes pós-pólio. A experiência clínica sugere que medicamentos para controlar a dor que interferem na atividade ou no exercício podem ajudar a restaurar ou melhorar a função muscular perdida.
 Tomar medicamentos para controlar ou curar outros problemas gerais de saúde também pode ser importante para permitir melhorias na função muscular, promovendo a participação em exercícios e / ou atividades.
 No entanto, todos os medicamentos devem ser monitorados quanto a possíveis efeitos colaterais negativos.
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Também é importante lembrar que uma dieta saudável com proteína suficiente, gordura e calorias ideais e vitaminas e minerais generosos é fundamental para o bom funcionamento muscular.
 Controlar o estresse, ter sono ideal e alcançar uma boa saúde emocional também são importantes para obter e manter a função muscular dos membros por meio de atividades e exercícios.
 Frederick M. Maynard . O Dr. Maynard é um fisiatra semi-aposentado, com mais de 35 anos de experiência na avaliação de sobreviventes da poliomielite. Ele fundou uma das primeiras clínicas pós-poliomielite no Centro Médico da Universidade de Michigan em 1983 e escreveu e deu palestras extensivamente sobre os efeitos tardios da poliomielite. Ele atua no Conselho Internacional de Saúde Pós-Pólio há mais de 25 anos e esteve envolvido com o planejamento e divulgação em 11 de suas conferências internacionais. Seu trabalho atual envolve a promoção de retiros de saúde e bem-estar para idosos sobreviventes da poliomielite no EUA e no exterior.
Fonte  https://institutogiorgionicoli.org.br/spp-fmuscular
Postado por Antônio Brito 

Juiz garante que indígena com deficiência receba benefício previdenciário

Criança indígena com deficiência intelectual tem garantido o direito de receber amparo social. O entendimento é da Vara Única da Comarca de Assis Brasil (AC) determinando a autarquia federal da previdência que pague o valor de um salário mínimo mensal ao autor, desde a data que a parte fez o pedido por via administrativa para receber o benefício.

Juiz destacou vulnerabilidade do indígena

O autor vive com mais três irmãos e a mãe e todos são descendentes indígenas e agricultores. Mas a família não tem condições de custear os medicamentos e tratamentos necessários à criança. O autor pediu ao INSS pagamento do auxílio, porém foi negado. 

O juiz Alex Oivane reconheceu o direito do autor, em função da situação da criança tanto em relação a deficiência quanto pelas condições de vulnerabilidade da família.

“Verifica-se que o autor encontra-se incapaz devido o acometimento de doença de nascença. Ademais, ante a incapacidade decorrente de doença, o autor não tem condições de sobreviver sem ajuda de terceiros, e sua família não possui condições financeiras para custear a manutenção com os cuidados com o autor. Limitação esta que é suficiente para ser de direito o percebimento do benefício”, registrou o magistrado. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-AC.

Fonte  https://www.conjur.com.br/2020-jan-14/indigena-deficiencia-receber-beneficio-previdenciario

Postado por Antônio Brito 

Almoço com autista, cega e cadeirantes gera cenas que só a inclusão pode render

Imagens chamaram atenção pela simplicidade de um almoço entre amigos com histórias diferentes e as mesmas lutas

Do centro para a esquerda: Mirella, Letícia, Edite, Nelson, Deir, Lúcia, Romilda e Mariana. Os amigos que se reúnem em volta de uma casa. (Foto: Arquivo Pessoal)Do centro para a esquerda: Mirella, Letícia, Edite, Nelson, Deir, Lúcia, Romilda e Mariana. Os amigos que se reúnem em volta de uma casa. (Foto: Arquivo Pessoal)Clique na imagem para ampliar
Um autista severo, cadeirantes, e uma cega protagonizaram a cena que somente o acolhimento e a inclusão poderiam render. Era apenas um almoço entre amigos de anos que caminham juntos por políticas públicas para pessoas com deficiência, mas foi ali no quintal da casa de Lúcia que momentos ficaram registrados em fotografia e também na memória.
E nem se deu conta de que o convite reuniria gente com histórias diferentes e lutas tão iguais, como Letícia, a menina princesa e Marco, o autista, que encontrou em dona Edite a avó que ele perdeu 15 anos atrás. Era uma segunda-feira qualquer, da semana das festas de fim de ano, no bairro São Francisco. No cardápio, bife na chapa, arroz com legumes e uma grande salada tropical. A conversa foi tão boa que os 11 amigos, entre eles a anfitriã, esticaram até quase um jantar.
Coroa de Letícia traz empoderamento à cadeirante.Coroa de Letícia traz empoderamento à cadeirante.Clique na imagem para ampliar
A lista de convidados partiu do princípio de que Lúcia queria reunir em casa as pessoas com quem ela conviveu o ano inteiro. "Que foram as mulheres da Amdef (Associação de Mulheres com Deficiência de MS) com quem eu convivo há cinco anos, a Mariana que é bacharel em Psicologia, o Deir e o Marco que eu já convivo oito anos", somando são anos de amizade e de muito aprendizado.
De Uber, Marco e o pai, Deir, saíram de casa rumo ao almoço. E foi ali que o rapaz, que não se abre para desconhecidos, quis pegar a mão de uma senhora com cara de avó, mãe da anfitriã Lúcia. "Ele pegou na mão da minha mãe, e isso é uma coisa que ele não gosta de fazer, mas como era uma pessoa de cabelos brancos, o pai dele acreditou que ele gostou tanto assim da minha mãe por ela lembrar a avó dele".
Aos olhos de todos, Marco, o autista severo conseguiu fazer uma associação entre a imagem de dona Edite e sua avó paterna, que já morreu tem mais de 15 anos. "Ele se apaixonou, levava ela na cozinha, mostrava o bule de café, pedia café. Coisa que ele nunca fez, como sentar na cadeira vazia dentro de uma roda de conversa, ele fez. Sentou do lado da minha mãe, pegou na mão dela e ainda deu risada", descreve Lúcia.
Deu até tempo de tirar foto para registrar o momento que rendeu alegria para todos. Na hora de se despedir, Marco queria levar para casa a avó que ganhou de presente naquele dia. "Ele levou minha mãe até lá fora com ele e queria por no Uber", conta Lúcia. 
Marco, o menino autista, e a avó, dona Edite. Marco, o menino autista, e a "avó", dona Edite.Clique na imagem para ampliar
A outra cena veio de uma brincadeira, o amigo "revelado", foi a forma que a dona da casa encontrou para presentear com coisas simples, mas significativas, os convidados do dia. Letícia, uma das cadeirantes, ganhou uma coroa e junto com ela viu a cadeira de rodas se transformar em carruagem. "A gente sempre chamou ela de miss, porque é a nossa jovenzinha. Então acabei dando para ela uma coroa de plástico e ali coroamos a nossa princesa. Era uma brincadeira para curtir e passar o tempo", explica Lúcia.
Presidente da Amdef, Mirella Balatore Tosta, de 56 anos, talvez seja o rosto mais conhecido nos últimos anos na luta pela inclusão. Já são cinco anos dedicados à entidade que mudou a vida de Mirella e de outras mulheres com deficiência no Estado. "O que acontece é que muitas entidades são meio que segregadas e cada um olha para o seu próprio umbigo. Naquele dia nós procuramos agregar deficiências enquanto associação de mulheres com deficiência, com cadeirantes, uma cega, meu marido que tem polio, e o Marco, autista. Foi uma celebração de tudo o que a gente anda fazendo e por tudo que a gente trabalha", relata.
Entre tantas histórias, o que Mirella tirou das cenas que protagonizou e que também esteve como coadjuvante, é que está no caminho certo. "Isso, estou no caminho certo, rodeada de pessoas que realmente querem fazer alguma coisa pela mudança, pela acessibilidade ampla. Você não faz nada sozinha e se a gente não pode mudar o mundo, que pelo menos possamos mudar o nosso redor".
 Fonte   http://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/almoco-com-autista-cega-e-cadeirantes-gera-cenas-que-so-a-inclusao-pode-render
Postado por Antônio Brito