Senado aprova novo Símbolo de Acessibilidade da ONU, mais inclusivo. Brasil é pioneiro, mas há debate sobre sua eficácia para turistas. Projeto exige acessibilidade física.

O Plenário aprovou por unanimidade o projeto que substitui o Símbolo Internacional de Acesso, a imagem da cadeira de rodas, pelo Símbolo Internacional de Acessibilidade, criado pelas Nações Unidas em 2015 (PL 2.199/2022). Segundo a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), a nova identidade é mais inclusiva por não se limitar às pessoas sem mobilidade. Ela acredita que a imagem com alguém num círculo vai chamar atenção para os outros tipos de deficiências, como as pessoas cegas. O projeto, que volta à Câmara dos Deputados, exige pisos antiderrapantes e regulares, assim como maquetes em locais de acesso público.
O projeto determina a substituição do Símbolo Internacional de Acesso, a imagem da cadeira de rodas, pelo Símbolo Internacional de Acessibilidade, criado pelas Nações Unidas em 2015 na figura de uma pessoa dentro de um círculo representando as diversas deficiências. A proposta também define que a identificação será colocada nos locais ou serviços que possibilitem de fato o acesso, a circulação e a utilização por qualquer pessoa com deficiência.
O Brasil foi o único país a adotar o novo símbolo em todo o mundo. O mundo está errado e o Brasil está certo? Pensem nisso. Imaginem um turista estrangeiro com deficiência se deparar aqui no Brasil com um banheiro com o símbolo novo da ONU na porta? Será que ele vai saber que ali é um banheiro acessível, já que em seu país de origem a cadeirinha azul ainda é a utilizada em tudo? Em todas as partes do planeta usam a cadeirinha. Ou o Brasil faz história ou estamos na contramão do mundo querendo sentar na janelinha do bonde, achando que somos diferenciados. Mas só estamos sendo diferentes.
Até que ponto isso é bom? Até que ponto isso importa? Quem ganha com isso?
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=c7f61608-383c-4999-b2bb-0889e10600d0
Postado Pôr Antônio Brito
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