02/05/2025

A inclusão de autistas nas igrejas é motivo de discussão

 

Igrejas enfrentam desafios para incluir autistas devido a estímulos sensoriais. Pastor e advogada lutam por acessibilidade e acolhimento, inspirados por experiências pessoais.

A inclusão de autistas nas igrejas é motivo de discussão

Os cristãos de todo o mundo choraram essa semana a perda do Papa Francisco, que abriu a porta da Igreja Católica para outras denominações e também para as minorias, dentre elas, pessoas com deficiência e em especial autistas.

As igrejas cristãs, de modo geral, são ambientes com muitos estímulos que podem ser desafiadores para pessoas autistas. Sons altos, luzes intensas e muita movimentação podem causar crises sensoriais.

O jornal Folha de S.Paulo publicou uma matéria com o pastor Glauco Ferreira, autor do livro AUTISMO NA IGREJA, que contou os desafios vividos com o filho em questões de acessibilidade. Ele diz que experimentar a acidez de ver um filho recém-diagnosticado com autismo ser vítima de um grave ato preconceituoso somente por sua condição autista e o seu jeito diferente de perceber o mundo foi a pior sensação que sua família viveu. Então, o pastor decidiu lutar pelos direitos do filho e passou a atuar pela inclusão de pessoas autistas nas igrejas, além de ter criado o Culto Azul e viajar pelo Brasil oferecendo apoio a famílias que enfrentam os mesmos desafios.

Outro caso apontado na matéria foi o da advogada Sheila Santos. Ela e o marido deixaram um ministério pastoral para cuidar do filho autista. Ela é pastora auxiliar na Igreja Voz do que Clama, em São Paulo/SP e afirma que a igreja precisa entender o seu papel, se adaptar para receber as famílias atípicas e discipular. As igrejas precisam aceitar as diferenças e acolher com amor, principalmente as crianças autistas.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=02cf6ffe-c7fb-4c14-812e-e117561bed7e
 
Postado Pôr Antônio Brito

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