Igrejas
enfrentam desafios para incluir autistas devido a estímulos sensoriais.
Pastor e advogada lutam por acessibilidade e acolhimento, inspirados
por experiências pessoais.

Os
cristãos de todo o mundo choraram essa semana a perda do Papa
Francisco, que abriu a porta da Igreja Católica para outras denominações
e também para as minorias, dentre elas, pessoas com deficiência e em
especial autistas.
As
igrejas cristãs, de modo geral, são ambientes com muitos estímulos que
podem ser desafiadores para pessoas autistas. Sons altos, luzes intensas
e muita movimentação podem causar crises sensoriais.
O
jornal Folha de S.Paulo publicou uma matéria com o pastor Glauco
Ferreira, autor do livro AUTISMO NA IGREJA, que contou os desafios
vividos com o filho em questões de acessibilidade. Ele diz que
experimentar a acidez de ver um filho recém-diagnosticado com autismo
ser vítima de um grave ato preconceituoso somente por sua condição
autista e o seu jeito diferente de perceber o mundo foi a pior sensação
que sua família viveu. Então, o pastor decidiu lutar pelos direitos do
filho e passou a atuar pela inclusão de pessoas autistas nas igrejas,
além de ter criado o Culto Azul e viajar pelo Brasil oferecendo apoio a
famílias que enfrentam os mesmos desafios.
Outro
caso apontado na matéria foi o da advogada Sheila Santos. Ela e o
marido deixaram um ministério pastoral para cuidar do filho autista. Ela
é pastora auxiliar na Igreja Voz do que Clama, em São Paulo/SP e afirma
que a igreja precisa entender o seu papel, se adaptar para receber as
famílias atípicas e discipular. As igrejas precisam aceitar as
diferenças e acolher com amor, principalmente as crianças autistas.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=02cf6ffe-c7fb-4c14-812e-e117561bed7e
Postado Pôr Antônio Brito
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