05/09/2024

Casas inteligentes para uma vida independente

 

O mercado de casas inteligentes está em crescimento, oferecendo soluções tecnológicas que melhoram a vida de pessoas com deficiência, com destaque para a automação e economia de energia.

As casas inteligentes estão dominando o futuro. Segundo a EMR, empresa de transporte britânica, o tamanho do mercado latino-americano de casas inteligentes deve crescer anualmente mais de 14% de 2023 a 2028. Um dos seus benefícios é o auxílio a pessoas com deficiência para terem uma vida melhor.

Com o avanço diário da tecnologia para facilitar o dia a dia, a casa inteligente tem se tornado não somente uma aliada para o conforto, como também trazido mais praticidade para PcD. Com essa lógica, as empresas têm prestado mais atenção nessa necessidade e desenvolvido ferramentas que vão melhorar a vida em todos os sentidos.

Ao automatizar os eletrodomésticos, é possível configurá-los para que eles sempre falem. Essa singela ferramenta facilita o dia a dia de pessoas com deficiências visuais e até idosos, pois com isso eles estão mais cientes de tudo ao seu redor, além de programar lembretes.

Atualmente, cada vez mais aparelhos têm vindo com ferramentas que permitem seu comando através da configuração de voz. Desta forma, é possível realizar tarefas de uma maneira imediata e prática. Diversos aparelhos podem ser comandados somente através dessa função, como tocar música, ligar a cafeteira, pedir para fritar algo em uma air fryer, mudar o episódio da sua série predileta, entre outros.

Além da economia de tempo e dinheiro, existe também uma redução no consumo de energia. Isso porque, com o tempo despendido para realizar a tarefa, os aparelhos costumam permanecer ligados e consumindo energia, o que acaba sendo refletido na conta de luz, além do prejuízo ambiental.

https://www.americanas.com.br/busca/air-fryer

 Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=3398e893-b0c1-48b9-a8b3-46d5ddc97e1e

Postado Pôr: Antônio Brito

04/09/2024

Carol Santiago conquista terceiro ouro em Paris e amplia feito entre as mulheres nos Jogos Paralímpicos

 

Carolina Santiago comemora mais uma conquista de medalha de ouro em Paris | Foto: Marcello Zambrana/CPB

A nadadora pernambucana Carol Santiago, 39, voltou à Arena La Defense nesta quarta-feira, 4, e conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, desta vez na prova dos 100m livre, da classe S12 (deficiência visual). Assim, ela ampliou sua marca de mulher brasileira com mais medalhas douradas em Jogos Paralímpicos, com seis no total.

Carol Santiago venceu a prova com o tempo de 59s30, superando a ucraniana Anna Stetsenko, que completou a prova em 1min00s39 e ficou com a medalha de prata. A japonesa Ayano Tsujiuchi fez o percurso em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze, completando o pódio. Outra brasileira, Lucilene da Silva Sousa terminou em 6º lugar na prova.

“Eu estou muito, muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa e, gente, eu só tenho a agradecer”, disse Carol.

Com as três conquistas que já obteve em Paris, Carol alcançou seis medalhas douradas, ampliando a vantagem sobre a velocista mineira Ádria Santos, que tem quatro vitórias no atletismo. Até o início dos Jogos de Paris, Ádria era a dona da marca.

A nadadora pernambucana se tornou bicampeã paralímpica nos 100m livre, prova em que ganhou ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No Japão, ela também obteve a medalha dourada nos 50m livre e nos 100m peito, além de uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e um bronze nos 100m costas.

Em Paris, ela conquistou ouro nos 100m costas S12 e nos 50m livre S13, totalizando suas seis medalhas douradas. Carol ainda nadará em Paris nos 100m peito SB12, na quinta-feira, 5, e por equipe, no revezamento 4x100m livre misto – 49 pontos, também nesta quarta-feira.

Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-conquista-terceiro-ouro-em-paris-e-amplia-feito-entre-as-mulheres-nos-jogos-paralimpicos/
 
Postado Pôr: Antônio Brito

Paris 2024: quarta-feira, 4, tem prata de estreante, bronze no halterofilismo, e Carol Santiago em busca do sexto ouro

 

Bartolomeu Chaves cruza a linha de chegada com a medalha de prata nos Jogos de Paris I Wander Roberto (CPB)

O velocista maranhense Bartolomeu Chaves, 22, garantiu pela primeira vez o pódio em Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira, 4, nos 400m da classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Ele foi medalha de prata no Stade de France, local das provas de atletismo. 

Bartolomeu, o Passarinho, completou a prova com o tempo de 50s39. Andrei Vdovin, dos atletas neutros paralímpicos, ficou com o ouro com o tempo de 50s27, e o tunisiano Amen Allah Tissaoui ficou com o bronze, com o tempo de 50s50.

Estreante em Jogos Paralímpicos, Bartolomeu é o atual campeão mundial dos 400m T37, tendo vencido a prova no Mundial de Kobe 2024. Antes, no Mundial de Paris 2023, ele foi medalhista de bronze.

“Dei tudo o que tinha, tudo mesmo. Estava com o joelho inflamado na aclimatação, mas com a ajuda do pessoal do CPB conseguimos melhorar e correr para conseguir essa medalha. Senti um pouco na reta, as pernas pesaram, mas no final deu certo”, disse Bartolomeu.

O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, avançou à final dos 100m T53 (cadeirantes). Ele fez a melhor marca da sua bateria, com o tempo de 15s19 – o terceiro de toda a classificatória. A final será ainda nesta quarta-feira, às 14h17 (de Brasília).

A paulista Verônica Hipólito fez o segundo melhor tempo da sua bateria nas eliminatórias dos 100m da classe T36 (paralisados cerebrais). Ela avançou à final com a marca de 14s38. Outra brasileira envolvida na disputa, a baiana Samira Brito também avançou à decisão, com o tempo de 14s86. A final será ainda nesta quarta-feira, 4, às 14h04 (de Brasília).

Dois brasileiros disputaram as eliminatórias dos 100m da classe T11 (deficiência visual) na manhã desta quarta-feira, 4, no Stade de France. O capixaba Daniel Mendes terminou a prova em 11s73, seu melhor tempo da temporada. Já o fluminense Felipe Gomes fez a marca de 11s69. Felipe ficou em 13º, enquanto Daniel encerrou sua participação na 14ª colocação. Ambos não avançaram à próxima fase.

O paulista Eduardo Pereira competiu no lançamento de dardo da classe F34 (paralisados cerebrais). O atleta lançou para 25,12m e terminou na oitava colocação.

A paulista Jéssica Giacomelli completou os 100m da classe T54 (cadeirantes) em 17s08 – o seu melhor tempo na temporada. No entanto, ela não avançou à final. Ficou em 11º lugar nas eliminatórias.

A catarinense Suzana Nahirnei terminou em quinto lugar no arremesso de peso da classe F46 (deficiência nos membros superiores). Sua melhor marca foi de 11,43m.

Último brasileiro a competir na manhã desta quarta, o capixaba Marcos Vinícius Oliveira correu os 400m da classe T12 (baixa visão) em 50s42 e não avançou à final.

Halterofilismo
Na estreia do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41kg, na tarde desta quarta-feira, 4, na Arena La Chapelle. A brasileira suportou 109 kg no supino e ficou atrás da chinesa Zhe Cui, que bateu o recorde paralímpico da prova com 119 kg, e da nigeriana Esther Nworgu, prata com 118 kg levantados.

Esse foi o primeiro pódio de Lara em Jogos Paralímpicos. No último Mundial da modalidade, ela também ficou em terceiro lugar na mesma disputa. Ela bateu o recorde das Américas, que era da própria Lara, com 107kg levantados em Tbilisi, na etapa da Copa do Mundo da Geórgia, em junho.

“Esse bronze tem sabor de ouro, chega com muita dedicação, muito trabalho. Pessoas incríveis me ajudaram, minha mãe, minha irmã. Minha mãe merece essa medalha tanto quanto eu, é muito bom poder levar essa medalha para elas. Foco nos meus movimentos, e para 2028 (nos Jogos de Los Angeles) pretendo subir um nível”, disse Lara.

Natação
A pernambucana Carol Santiago avançou à final dos 100m livre S12 (deficiência visual) com o tempo de 1min00s50. Foi a melhor marca geral das eliminatórias. Agora, Carol vai em busca do seu sexto ouro em Jogos Paralímpicos, o terceiro em Paris. Ela já conquistou em 2024 a medalha dourada nos 100m costas S12 e nos 50m livre S13. Em Tóquio 2020, ela foi ouro nos 100m livre, nos 50m livre e nos 100m peito.

Outra brasileira envolvida na disputa, a paraense Lucilene Sousa nadou em 1min03s14 e se classificou com o sexto melhor tempo. A final dos 100m livre S12 acontece nesta quarta, às 12h36 ( de Brasília).

A mineira Patrícia Pereira e a fluminense Lídia Cruz avançaram à final dos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez 58s82 e avançou com o segundo melhor tempo das eliminatórias. Já Lídia nadou em 1min03s36 e se classificou com o quinto melhor índice. A final acontece hoje, às 18h59 (Paris) e 13h59 (Brasília).

A fluminense Mariana Gesteira avançou à final dos 100m livre S9 (limitações físico-motoras). Ela fez o tempo de 1min04s62 e avançou com o quinto melhor índice geral das eliminatórias. A final acontece hoje, às 14h35 (Brasília).

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro João Pedro Brutos não avançaram à final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Bandeira nadou em 2min19s48 e Brutos em 2min15s85, ficando em 11° e 9° lugares das eliminatórias, respectivamente. Apenas os oito melhores tempos avançaram.

A mineira Ana Karolina Soares não conseguiu a classificação para a final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Com o tempo de 2min42s07, ela ficou fora da final com o 11° melhor índice geral. Apenas os oito melhores avançaram.

O paranaense Bruno Becker não avançou à final dos 50m peito S2 (limitações físico-motoras). Ele fez o tempo de 1min51s10, sendo a décima marca geral das eliminatórias.

O carioca Daniel Mendes não conseguiu a classificação para a final dos 50m livre S6/S7. Ele nadou em 30s05 e terminou com o décimo melhor tempo das eliminatórias.

Goalball
O Brasil está fora da final do goalball masculino. Nesta quarta-feira, 4, o time brasileiro foi derrotado pela Ucrânia na semifinal, por 6 a 4, e perdeu a chance de brigar pelo bicampeonato paralímpico.

Campeões em Tóquio 2020, os brasileiros esperam agora pelo perdedor do confronto asiático entre China e Japão para saber quem vão encarar na disputa do bronze, nesta quinta-feira, às 8h15 (de Brasília).

Ainda nesta quarta-feira, a partir das 14h45 (de Brasília), a Seleção feminina tenta buscar uma inédita vaga na decisão ao encarar a Turquia, bicampeã paralímpica, na semifinal. As brasileiras lutam em Paris pela primeira medalha da história do goalball feminino.

Ciclismo de estrada
A paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contra relógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.

O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), como tempo de 36min59s51.

Na classe C2 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), a paulista Sabrina Custódia foi a 15ª colocada no contra relógio, com o tempo de 27min04s65. á na classe C1 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), o goiano Carlos Alberto Soares foi o 7º, com o tempo de 23min23s52.

Confira os resultados dos brasileiros nesta quarta-feira, 4 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Eduardo Pereira – lançamento de dardo (F34) – 8º colocado
Daniel Mendes e Felipe Gomes – 100m (T11) – não se classificaram para a semifinal
Bartolomeu Chaves – 400m (T37) – prata
Ariosvaldo Fernandes – 100m (T53) – classificado para a final
Suzana Nahirnei – arremesso de peso (F46) – 5ª colocada
Jessica Giacomelli – 100m (T54) – não se classificou para a final
Samira Brito e Verônica Hipólito – 100m (T36) – Verônica e Samira classificadas para a final
Marcos Vinícius Oliveira – 400m (T12) – não se classificou para a final

Bocha (finais) – Local: Arena Paris Sul
Brasil (Iuri Silva, Maciel Santos e Andreza Oliveira) 4 (0) x (1) 4 Japão (Hiromi Endo, Takayuki Hirose e Hidetaka Sugimura) – equipe mista BC1-2 – quartas de final – derrota no desempate

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
Carlos Alberto Soares – contra relógio – C1 – 7º colocado
Sabrina Custódia – contra relógio – C2 – 15ª colocada
Mariana Garcia e Jady Malavazzi – contra relógio – H3 – Jady em 4º e Mariana em 8º
Lauro Chaman – contra relógio – C5 – 4º colocado

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
Carminha Oliveira 5 x 15 Clemence Delavoipiere (França) – florete – classe A – eliminatória
Kevin Damasceno 15 x 12 Hayder Al-Ogaili (Iraque) – florete – classe A – eliminatória
Jovane Guissone 15 x 2 Adrian Castro (Polônia)- florete – classe B – oitavas de final
Vanderson Chaves 9 x 15 Dmytro Serozhenko (Ucrânia) – florete – classe B – oitavas de final
Mônica Santos 13 x 15 Irma Kethsuriani (Geórgia) – florete – classe B – oitavas de final
Kevin Damasceno 2 x 15 Richard Osvath (Hungria) – florete – classe A – oitavas de final
Vanderson Chaves 15 x 10 Hugo Alderete (Argentina) – florete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 3 x 1 5 Yanke Feng (China) – florete – classe B – quartas de final
Kevin Damasceno 10 x 15 Shintaro Kano (Japão) – florete – classe A – oitavas de final – repescagem
Monica Santos 8 x 15 Nadiia Doloh (Ucrânia) – lorete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 11 x 15 Oleg Naumemko (Ucrânia) – florete – classe B – repescagem
Vanderson Chaves 6 x 15 Maxime Valet (França) – florete – classe B – repescagem

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
Brasil 4 x 6 Ucrânia – masculino – semifinal

Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles  
8h35 – Lara Lima – categoria até 41kg – bronze

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
Joyce Quinzote 1 x 3 Jiyu Yong (Coreia do Sul) – WS3 – quartas de final

Tiro com arco – Local: Les Invalides
Luciano Rezende 0 x 6 Sadik Savas (Turquia) – arco recurvo W2 – oitavas de final

Tiro esportivo – Local: Centro de tiro esportivo
Alexandre Galgani – R9 carabina deitado 50m SH2 – 11º colocado

Confira a agenda dos brasileiros nesta quarta-feira, 4 de setembro (horário de Brasília):

Atletismo – Local: Stade de France
14h – Giovanna Boscolo e Wanna Brito – arremesso de peso (F32) – final direta
14h04 – Verônica Hipólito e Samira Brito – 100m feminino (T36) – final
14h12 – Ariosvaldo Fernandes – 100m masculino (T53) – final
14h30 – Clara Daniele, Viviane Ferreira Soares e Lorraine Aguiar – 100m (T12) – classificatória

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
12h36 – Carol Santiago e Lucilene Sousa – 100m livre (S12)
13h59 – Lidia Cruz e Patrícia Santos – 50m peito (SB3)
14h35 – Mariana Gesteira – 100m livre (S9)
14h58 – Revezamento 4×100 livre misto – 49 pontos – final

Bocha (finais) – Local: Arena Paris Sul
8h40 – Brasil (Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho) x Hong Kong (Kei Yuen Ho e Tak Wah Tse) – pares BC3 – quartas de final
15h10 – possível semifinal pares BC3

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
10h11 – Ulisses Freitas – contra relógio – H4

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
6h40 – Início das repescagens, quartas de final e semifinais
13h30 – Disputas por medalhas

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
14h45 – Brasil x Turquia – feminino – semifinal

Hipismo – Local: Chateau de Versailles
7h55 – Rodolpho Riskalla – individual grau V

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
12h – Thiago Gomes x Tae Gi Kim (Coreia do Sul) – MS11 – quartas de final

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
a partir das 7h – Leandro Pena e Ymanitu Silva x Donald Ramphadi e Lucas Sithole (África do Sul) – quad duplas – disputa pelo bronze

Vôlei sentado masculino – Local: Arena Paris Norte
15h – Brasil x Cazaquistão – disputa do 5º lugar

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação, halterofilismo, futebol de cegos, tênis de mesa, bocha, tiro esportivo e goalball.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte: https://cpb.org.br/noticias/paris-2024-quarta-feira-4-tem-prata-de-estreante-bronze-no-halterofilismo-e-carol-santiago-em-busca-do-sexto-ouro/

Antônio Brito

Mais de 1,4 milhão de pcd poderão votar em 2024

 Mais de 1,4 milhão de eleitores com deficiência estarão aptos a votar em 2024, com aumento significativo desde 2020. Novos recursos e melhorias na acessibilidade visam facilitar o exercício do voto.

Mais de 1,4 milhão de eleitoras e eleitores com deficiência estão aptos a votar nas eleições municipais, em outubro de 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Comparada com o ano de 2020, a quantidade representa um aumento de cerca de 25% dos votantes com deficiência.

O grande número de eleitores PcD joga luz sobre o problema da acessibilidade nos locais de voto, visto que cerca de 470 mil deles são pessoas que declararam ter deficiência de locomoção. O TSE cita que: "garantir que os locais onde o eleitorado com e sem deficiência ou mobilidade reduzida será recepcionado sejam livres de quaisquer barreiras arquitetônicas", é uma das preocupações da Justiça Eleitoral.

Por isso, mais de 180 mil seções principais com acessibilidade em funcionamento em todo o país estarão à disposição neste ano, segundo o TSE.

Com a maioria do eleitorado com deficiência concentrada na região Sudeste, especificamente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o quantitativo desses votantes no Brasil duplicou nos últimos 8 anos. Os estados de Roraima, Acre e Amapá, na região Norte, detêm a menor quantidade de eleitoras e eleitores com deficiência.

Os votantes com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram escolher outro local, que tenha condições adaptadas para votar, podem pedir transferência temporária neste ano até o dia 22 de agosto.

A Transferência Temporária de Eleitor (TTE) pode ser solicitada pela internet, nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), ou pelo serviço de Autoatendimento Eleitoral. Esse novo local de votação deverá estar na mesma cidade onde o eleitor é inscrito.

Dados do TSE apontam que 26% do eleitorado brasileiro com deficiência são pessoas com deficiências auditiva ou visual, que podem ter dificuldades para o exercício do voto. Por isso, fora o sistema braille e a identificação em alto relevo que já existia, um novo recurso da urna eletrônica estreia esse ano e promete auxiliar pessoas com deficiência visual na hora de votar em prefeitos e vereadores.

O recurso é a voz sintetizada "Letícia", que dará instruções básicas para iniciar o processo de votação, informará à usuária e ao usuário o cargo que está em votação em cada etapa, os números digitados e o nome da candidatura escolhida. O sistema contará com a utilização de fones de ouvido para garantir autonomia à eleitora e ao eleitor e preservação total do sigilo do voto.

Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=4fa6d96a-e37e-46db-8e09-0c337cbcb655

Postado Pôr: Antônio Brito

03/09/2024

Brasil fecha terça-feira, 3, com 10 pódios e vagas nas semis do goalball e futebol de cegos

 

A velocista Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Paris | Foto: Silvio Avila/CPB

Em mais um dia cheio de medalhas, o Brasil conquistou 10 pódios nesta terça-feira, 3, em Paris. Foram dois ouros, duas pratas e seis bronzes para a delegação brasileira, fechando 48 medalhas no geral até aqui nos Jogos Paralímpicos. O Brasil é o quarto colocado no quadro de medalhas com 14 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze.

Além disso, a seleção de futebol de cegos, que estava classificada para as semifinais, empatou por 0 a 0 com a China e garantiu o primeiro lugar no grupo A. No goalball, vitória da seleção feminina por 2 a 0 sobre o Japão e vaga nas semifinais em busca da medalha inédita. O vôlei sentado masculino encerrou sua participação na fase de grupos com vitória por 3 a 1 sobre a Ucrânia.

Atletismo

O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques conquistou o ouro e o paulista Júlio César Agripino o bronze nos 1500m da classe T11 (deficiência visual). Yeltsin fez o tempo de 3min55s82, quebrando os recordes mundial e paralímpico que eram dele mesmo, obtido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 com 3min57s60. Júlio completou o percurso em 4min04s03. A prata ficou com o etíope Yitayal Yigzaw, que correu em 4min03s21.

“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, disse Yeltsin.

Yeltsin conquistou sua quarta medalha paralímpica em Paris, somando aos dois ouros em Tóquio 2020, um nos 5.000m e outro nos 1.500m, ambos na classe T11. Ele ganhou o bronze em Paris nos 5000m, prova em que Júlio Agripino foi ouro.

No lançamento de dardo, a baiana Raissa Machado conquistou a prata na classe F56 (competem sentados). Ela lançou em 23,51m e ficou atrás somente dos 24,99m de Diana Krumina, da Letônia. Essa é a segunda medalha de Raissa em Jogos. Em Tóquio 2020, ela também foi prata na mesma prova. No Mundial de Kobe 2024 ela conquistou a medalha de ouro.

“Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles (nos Jogos Paralímpicos de 2028)”, disse Raissa.

A acreana Jerusa Geber conquistou a medalha de ouro na final dos 100m T11 (deficiência visual). Ela fez 11s83. Foi a primeira medalha de ouro de Jerusa em Jogos. Ela havia batido o recorde mundial da prova nas semifinais quando correu em  11s80  nesta segunda-feira, 2.

Outra brasileira envolvida na disputa, a paranaense Lorena Spoladore chegou em terceiro lugar e ficou com a medalha de bronze, com o tempo de 12s14.

A maranhense Rayane Soares conquistou a medalha de prata na final dos 100m T13 (deficiência visual), com o tempo de 11s78. Estabeleceu o novo recorde das Américas, que até então era o que havia feito nas eliminatórias. Foi também a primeira medalha paralímpica de Rayane na carreira.

Outra brasileira envolvida na disputa, a sul-mato-grossense Gabriela Mendonça completou a prova na sexta colocação, com 12s67.

A potiguar Maria Clara Augusto chegou na sétima colocação na final dos 100m T47 (amputados de braço) 12s63.Foi o seu mesmo tempo das eliminatórias e o seu melhor do ano.

O rondoniense Mateus Evangelista conquistou a medalha de bronze na final do salto em distância T37 (paralisados cerebrais). O salto que lhe garantiu o pódio foi em 6,20m, o seu melhor na temporada. Foi a terceira medalha de Evangelista em Jogos, que também havia sido bronze na mesma prova em Tóquio 2020. Ele também soma uma prata no Rio 2016

O paulista Samuel Conceição completou a final dos 400m T20 (deficiência intelectual) em quinto lugar, com 48s59. Outro brasileiro envolvido na disputa, o também paulista Daniel Martins chegou em sétimo, com 48s91. O vencedor da prova foi o colombiano Obando Asprilla, que fez 48s09

A piauiense Antônia Keyla terminou a final dos 400m T20 (deficiência intelectual) na sétima colocação, com o tempo de 58s34. Ela ainda competirá nos 1500m, sua prova principal, na próxima sexta-feira, 6.

Esgrima em cadeira de rodas

No primeiro dia da esgrima em cadeira de rodas, no Grand Palais, sete brasileiros fizeram suas estreias. Nenhum deles conseguiu avançar para as quartas de final. Na classe A do sabre, Rayssa Veras perdeu para a chinesa Xufeng Zou por 15 a 3.

Três atletas foram eliminados na repescagem, Carminha de Oliveira perdeu na para a britânica Gemma Collis por 15 a 0, Lenilson de Oliveira foi eliminado pelo canadense Ryan Roussel por 15 a 4 e Kevin Damasceno perdeu para o italiano Matteo Dei Rossi por 15 a 4.

Em um confronto entre brasileiros na repescagem da classe B do sabre, Jovane Guissone perdeu o jogo para o compatriota Vanderson Chaves por 15 a 6. Apesar de avançar, Vanderson perdeu para o francês Maxime Valet por 15 a 5. Ainda na repescagem, Monica Santos foi eliminada pela polonesa Jadwiga Pacek por 15 a 7.  Nesta quarta-feira, 4, começa a disputa do florete.  

Futebol de Cegos

Pentacampeão paralímpico do futebol de cegos, o Brasil empatou por 0 a 0 com a China e terminou em primeiro lugar no Grupo A, na última partida da fase de grupos, na Arena da Torre Eiffel. A França terminou em 2º no grupo. Agora, o Brasil encara a Argentina em busca da final.

A seleção já estava classificada para a semifinal dos Jogos Paralímpicos de Paris, que acontece na quinta-feira, 5. No outro grupo, Argentina e Colômbia estão classificados.

“É um jogo que parece que os canais se multiplicam dentro de quadra. Hoje não seria diferente. A gente sabia que seria um jogo bem complicado. Ainda mais que eles vieram para tentar a classificação, para tentar a vitória. Outro objetivo da gente hoje era não perder e classificar em primeiro lugar. É certo que a gente queria os três pontos, sempre. O Brasil sempre quer vencer. Mas a gente sabia da responsabilidade e sabia o que tinha que fazer dentro de quadra. Eles se lançaram para o ataque”, disse Jardiel.

“Os caras correm demais, cara. Cara, eu não sei se eram quatro, seis, oito, sei lá, quantos tinham dos caras lá dentro. Mas deu tudo certo. Claro que, às vezes, como eles se lançaram, vamos dizer, na correria, né? O jogo acabou ficando meio trombado ali no meio do caminho. Empurra, empurra, muita intensidade cara, mas deu certo e agora é esperar ver quem passa junto com a gente, mas do nosso lado a gente já sabe quem é”, disse Tiago Silva, o Paraná.

Goalball

A seleção brasileira feminina de goalball venceu o Japão por 2 a 0, no Centro de convenções da Porta de Versailles, e se classificou para as semifinais em busca da inédita medalha. Os dois gols do Brasil foram marcados por Jessica Vitorino.

A seleção agora aguarda o adversário da semifinal, que será disputada nesta quarta-feira, 4.

A primeira participação do Brasil na modalidade em Jogos Paralímpicos aconteceu em Atenas 2004.

Natação

A carioca Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze nos 100m costas S9, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 1min09s27. O ouro ficou com a americana Christie Raleigh-Crossley (1min07s92) e a prata com a espanhola Nuria Marques Soto (1min09s24).

A Mayara Petzold conquistou a medalha de bronze nos 50m borboleta S6, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 37s51. As chinesas Yuyan Jiang (35s03) e Daomin Liu (37s10) ganharam ouro e prata, respectivamente.

Durante as finais da tarde , a pernambucana Carol Santiago, dona de duas medalhas de ouro nos Jogos de Paris, ficou na quinta colocação da prova dos 200m medley para atletas da classe SM13 (deficiência visual), com tempo de 2min30s05. A atleta brasileira é da classe SM12 e estava competindo contra adversárias que tem limitações visuais menores do que as dela.

O paulistano Victor Almeida encerrou a prova dos 100m costas para atletas da classe S9 (limitações físico-motoras) em 1min03s69, na quinta colocação,. O nadador, de 16 anos, é o atleta mais jovem de toda a deegação brasileira.

O paulista Gabriel Melone ficou na quinta colocação dos 50m borboleta para atletas da classe S6 (limitações físico-motoras) com o tempo de 32s82. Por fim, o também paulista Samuel Oliveira, o Samuca, encerrou a prova dos 50m costas para a classe S5 (limitações físico-motoras) na quarta colocação, com a marca de 35s16.  

Tênis de mesa

A catarinense Bruna Alexandre conquistou a medalha de bronze nas disputas individuais da classe W10 (andantes) do tênis de mesa, na Arena Paris Sul. O resultado veio com uma derrota na semifinal para a australiana Qian Yang por 3 sets a 2 (6/11, 11/3,  9/11, 11/9 e 11/3).  A adversária havia sido algoz de Bruna nos Jogos de Tóquio 2020, ocasião em que Bruna ficou com a prata. 

Esta foi a segunda medalha de Bruna nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ao lado da também catarinense Danielle Rauen, ela também foi bronze nas duplas WD20. Bruna é a maior medalhista brasileira da modalidade, com seis pódios ao todo.  A mesatenista também disputou os Jogos Olímpicos de Paris em 2024 e se tornou a primeira atleta com deficiência a participar dos dois eventos em um mesmo ciclo. 

Danielle Rauen também competiu na manhã desta terça pela classe WS9 (andantes) e alcançou as quartas de final ao vencer a croata Mirjana Lucic por 3 sets a 0 (11/8, 12/10 e 11/6).  

Já as paulistas Jennyfer Parinos (classe 9) e Cátia Oliveira (classe 2, cadeirantes) e a carioca Sophia Kelmer foram eliminadas da competição.  

Jennyfer foi superada nas oitavas de final pela ucraniana Iryna Shynkarova por 3 sets a 1. Catia Oliveira foi vencida pela polonesa Dorota Buclaw por 3 sets a 1 nas quartas de final. Foi a mesma etapa em que Sophia, 16, mulher mais jovem da delegação brasileira, foi derrotada pela chinesa Wenjuan Huang por 3 sets a 0.

Confira os resultados dos brasileiros nesta terça-feira, 3 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Raissa Machado – lançamento de dardo (F56) – prata
Júlio César Agripino – 1500m (T11)  bronze
Yeltsin Jacques – 1500m (T11) – ouro
Bartolomeu Chaves – 400m (T37) –
Izabela Campos – lançamento de disco (F11) – 4ª colocada
Aline Rocha – 1500m (T54)- 9ª colocada na final
Fernanda Yara e Maria Clara Augusto – 100m (T47)
Antônia Keyla – 400m (T20) – final – 7º lugar
Jerusa Geber -– 100m (T11) –  ouro
Lorena Spoladore – 100m (T11) – final –bronze
Gabriela Ferreira 100m (T13) – final – 6 lugar
Rayane Soares 100m (T13) – final – prata
Mateus Evangelista – salto em distância (T37) – bronze
Maria Clara Augusto – 100m (T47) – final – 7º lugar
Samuel Conceição – 400m (T20) – 5º lugar
Daniel Martins – 400m (T20) – 7º lugar

Bocha (fase de grupos) – Local: Arena Paris Sul
Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho 7 x 0 Elanza Jordaan e Karabo Morapedi (África do Sul) – pares BC3
André Martins e Laissa Guerreira 2×2 Hanna Elfar e Mahmoud Allam (Egito) – pares BC4
Iuri Silva, Maciel Santos e Andreza Oliveira 5×6 Eliska Chankechova, Tomas Kral e Robert Mezik (Eslováquia) equipe mista BC1-2
André Martins e Laissa Guerreira 2×9 Yuen Cheung e Yuk Wing Leung (Hong Kong) – pares BC4
Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho 1×4 Anna Ntenta e Grigorios Polychronidis (Grécia) – pares BC3
Iuri Silva, Maciel Santos e Andreza Oliveira 7×3 Witsanu Wuadpratid, Satanan Phromsiri e Watcharaphon Wongsa (Tailândia) – equipe mista BC1-2

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
Rayssa Veras 3×15 Xufeng Zou (China) – sabre – classe A – eliminatória
Carminha Oliveira 15×2 Duean Nakprasit (Tailândia) – sabre – classe A – eliminatória
Jovane Guissone 11×15 Gianmarco Paolucci (Itália)- sabre – classe B – oitavas de final
Vanderson Chaves 2×15 Michal Dabrowski (Polônia) – sabre – classe B – oitavas de final
Mônica Santos 2×15 Saysunee Jana (Tailândia) – sabre – classe B – oitavas de final
Kevin Damasceno 7×15 Richard Osvath (Hungria) – sabre – classe A – oitavas de final
Lenilson de Oliveira 1×15 Andrii Demchuk (Ucrânia) – sabre – classe A – oitavas de final
Carminha Oliveira 2×15 Eva Andrea Hun Hajmasi (Hungria) – sabre – classe A – oitavas
Vanderson Luis Chaves 15×6 Jovane Guissone – sabre – classe B – repescagem
Monica Santos 15×14 Trinity Lowthian (Canadá) – sabre – classe B – repescagem
Lenilson de Oliveira 4×15 Ryan Roussel (Canadá) ) –  sabre – classe A – repescagem
Kevin Damasceno 15×13 William Schoonover (EUA) – sabre – classe A – repescagem
Carminha Oliveira 0x15 Gemma Collis (Reino Unido) – sabre – classe A – repescagem
Vanderson Luis Chaves 5×15  – Maxime Valet (França) – sabre – classe B – repescagem 2ª  rodada
Monica Santos 7×15 Jadwiga Pacek (Polônia) – sabre – classe B – repescagem 2ª rodada
Kevin Damasceno 4×15 Matteo Dei Rossi (Itália) – sabre – classe A – repescagem 2ª rodada

Futebol de cegos (fase de grupos) – Local: Arena da Torre Eiffel
Brasil 0x0 China

Goalball feminino (quartas de final) – Local: Centro de convenções da Porta de Versailles
Brasil 2×0 Japão – classificado pata a semifinal

Hipismo – Local: Chateau de Versailles
Sérgio Oliva – individual grau I – 16º lugar

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
Victor Almeida dos Santos – 100m costas (S9) – 5º lugar
Mariana Gesteira – 100m costas (S9) – bronze
Gabriel Melone – 50m borboleta (S6) – 5º lugar
Mayara Petzold – 50m borboleta (S6) – bronze
Samuel Oliveira – 50m costas (S5) – 4º lugar
Carol Santiago – 200m medley (SM13) – 5º lugar

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
Danielle Rauen 3 x 0 Mirjana Lucic (Croácia) – WS9 – oitavas de final
Jennyfer Parinos 1 x 3 Iryna Shynkarova (Ucrânia) – WS9 – oitavas de final
Sophia Kelmer 0x3 Wenjuan Huang (China) – WS8 – quartas de final
Bruna Alexandre 2×3 Qyan Yang (Austrália) – WS10 – bronze
Catia Oliveira 1×3 Dorota Buclaw (Polônia) – WS1-2 – quartas de final
Evellyn Santos 0x3 Natsuki Wada (Japão) – WS11 – quartas de final

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
Gustavo Carneiro e Daniel Rodrigues 0x2 Frederic Cattaneo e Stephane Houdet (França) – (3/6 e 0/6) –  duplas masculinas – quartas de final

Vôlei sentado masculino (fase de grupos) – Local: Arena Paris Norte
Brasil 3×1 Ucrânia (25/17, 25/22, 22/25 e 25/20)

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação, futebol de cegos, tênis de mesa, vôlei sentado e goalball.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

Os atletas Yeltsin Jacques, Raíssa Machado, Mateus Evangelista, , Jerusa Geber, Gabriel Melone, Samuel Oliveira, Mariana Gesteira e Bruna Alexandre são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

Os atletas Julio Agripino, Jerusa Geber, Raissa Machado, Daniel Mendes, Lorena Spoladore, Mateus Evangelista, Rayane Soares , Samuel Conceição, Danielle Rauen e Victor Almeida são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/brasil-fecha-terca-feira-3-com-10-podios-e-vagas-nas-semis-do-goalball-e-futebol-de-cegos/

Postado Pôr: Antônio Brito

Carol Santiago vence 50m livre e se torna a brasileira com mais ouros nos Jogos

 

Carol Santiago se tornou mulher brasileira com mais medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos I Silvio Ávila/ CPB

A nadadora pernambucana Carol Santiago se tornou nesta segunda-feira, 2, a mulher brasileira com mais ouros na história dos Jogos Paralímpicos. Ela faturou a prova dos 50m livre S13, destinada a atletas com deficiência visual, com o tempo de 26s75 e chegou à sua 2ª medalha dourada em Paris e cinco na história, uma a mais que Ádria Santos, que tem quatro.

“Isso (recorde) significa muito para mim, significa que a gente, com toda a dedicação que a gente teve, a gente conseguiu chegar nesse nível, né? E isso é grandioso demais, eu acho que isso vai ficar, vai ficar toda essa força, toda essa dedicação que a gente tem, esse sonho realizado, para que os novos atletas que estão chegando, para que as crianças possam ver nisso um caminho, que é simples. Eu estou todo dia ali, treinando no Comitê Paralímpico Brasileiro, todo dia ali”, disse a campeã paralímpica.

Carol Santiago é dona do recorde paralímpico (26s71) e mundial (26s61) da prova na classe S12 da natação. A nadadora tem agora sete medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo cinco ouros, uma prata e um bronze.

“Essa é a minha prova favorita, a gente estava bem preparado, ainda bem porque eu fiquei muito nervosa antes da gente entrar aqui e eu só queria fazer minha melhor natação, eu acho que eu nadei muito bem, poucas vezes eu consegui nadar nesse nível assim e eu estou muito feliz, muito satisfeita”, disse Carol Santiago.

Carol Santiago ganhou o ouro nos 100m costas S12, no dia 31, e ainda luta por mais três medalhas em provas individuais nos 200m medley S13 no dia 3, 100m livre S12 no dia 4 e 100m peito SB12 no dia 5. Além disso, ela tenta a medalha por equipe no revezamento 4x10m livre misto – 49 pontos, no dia 4.

Neste ciclo paralímpico, Carol Santiago foi ouro nos 100m costas (1min08s89), nos 100m borboleta (1min05s68), nos 100m livre (58s87), nos 50m livre (26s71) e no revezamento 4x100m (3min56s03), prata nos 100m peito e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x100m medley no Mundial de Manchester 2023.

Além disso, ela ganhou ouro nos 100m borboleta (1min07s00), nos 100m peito (1min14s91), nos 50m livre (26s86), nos 100m livre, (59s62) no revezamento 4x100m livre e no revezamento 4x100m medley e prata nos 100m costas no Mundial da Ilha da Madeira 2022.

Natação brasileira nos Jogos

Até aqui, o Brasil tem 13 medalhas na natação em Paris. O mineiro Gabrielzinho ganhou a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. Ele terminou a prova final da natação dos 100m costas da classe S2 (limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s67 e levou a medalha do Brasil, a de ouro. Ele ainda ganhou a prova dos 50m costas da classe S2 (limitações físico-motoras).

O paulista Gabriel Bandeira conquistou a medalha de bronze na prova 100m borboleta S14 F masculino. Ele fez 55s08. O ouro ficou com o dinamarquês Alexander Hillhouse e a prata com o britânico William Ellard.

O pernambucano Phelipe Andrews Rodrigues ganhou a medalha de prata nos 50m livre S10 masculino. Ele fez a prova em 23s54. O ouro ficou com o australiano Thomas Gallagher com 23s40 e o bronze com o compatriota dele, Rowan Crothers, com 23s79. Essa foi a 9ª medalha em Jogos Paralímpicos do nadador. Ele chega a 6 pratas e 3 bronzes.

No revezamento 4x50m livre misto 20 pontos ganho o bronze. Talisson Glok ganhou o bronze nos 200m medley classe C6. Wendell Belarmino ganhou a prata ps 50m livre S11. Lídia Cruz ganhou o bronze nos 150m medley SM4. A equipe do revezamento 4x100m livre S14 ganhou o bronze.

As irmãs Débora Borges Carneiro e Beatriz Borges Carneiro ganharam prata e bronze, respectivamente, nos 100m peito SB14.

Time São Paulo
O atleta Phelipe Rodrigues é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Carol Santiago é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas. As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do goalball, tênis de mesa, bocha, natação e vôlei sentado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte: https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-vence-50m-livre-e-se-torna-mulher-brasileira-com-mais-ouros-nos-jogos/

Postado Pôr: Antônio Brito

02/09/2024

Animais de estimação contribuem para a independência e a felicidade das pessoas com deficiência

 Animais de estimação, como cães e gatos, desempenham um papel essencial na vida das pessoas com deficiência, promovendo bem-estar emocional e físico. Espaços pet friendly e políticas inclusivas são fundamentais para melhorar essa convivência.

Seja um cão, gato, coelho, cavalo ou até mesmo uma tartaruga, os animais de estimação desempenham um papel crucial no dia a dia de muitas pessoas com deficiência, ajudando-as a enfrentar desafios emocionais, psicológicos e físicos, sendo uma fonte constante de apoio e segurança que enriquece significativamente o seu bem-estar.

O conhecimento sobre a função dos pets no auxílio de pessoas com deficiência pode ajudar o público a entender que a presença dos animais em diversos ambientes sociais não tem a finalidade de incomodar. Afinal, nestes casos, os pets dão suporte para os indivíduos ganharem qualidade de vida.

As limitações de locais para que os companheiros peludos possam participar de atividades cotidianas para se integrar à sociedade impedem esse objetivo. Espaços públicos abertos, como praças e parques, são propícios para a diminuição de ansiedade, estresse e incentivo às práticas de exercícios para ambos e precisam estar adequados para tal (com bebedouro com água corrente, parque cercado, saquinhos cata-caca, entre outros) - é o chamado ambiente pet friendly - aquele preparado para receber e proporcionar conforto e segurança para pessoas e animais.

Debater o tema contribui para a formação de uma rede de apoio mais sólida e para a redução do estigma associado às deficiências.

A conhecida frase “O melhor amigo do homem” não é à toa. Leais e compreensivos, os cães demonstram amor incondicional e contribuem para uma estabilidade emocional e mental dos seus donos. É cientificamente comprovado que os animais, em especial os cães, por terem uma ligação mais próxima com os humanos, se comparados aos demais bichos, pois a sua domesticação é bem antiga, são aliados do nosso bem-estar, já que são responsáveis pela liberação de ocitocina, um importante hormônio para a diminuição do estresse e ansiedade, podendo auxiliar, inclusive, em tratamentos contra a depressão.

Muito presentes no cenário de reabilitação e terapias para as pessoas com deficiência, os cães especialmente treinados também são um potencial mediador no processo terapêutico para quem tem déficits socioemocionais.

O Projeto de Lei 276/23 instituiu a visita de animais domésticos a pacientes internados em hospitais da rede pública ou privada. Todavia, o ingresso do animal depende de autorização médica e de laudo veterinário atestando, dentre outros requisitos, suas boas condições de saúde.

Essa é mais uma medida de incentivo à inclusão dos animais na vida das pessoas, pois proporciona momentos de alegria e conforto aos tutores.

O importante para uma boa convivência em sociedade é compreender que todo esse processo de entendimento da convivência sadia com os cães está ligado à área da saúde e educação.

Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6bfed638-7964-4de7-9bf6-9113b9cd680d

Postado Pôr: Antônio Brito

Brasil chega a 400 pódios na história dos Jogos Paralímpicos; veja resultados do domingo


André Rocha comemora a medalha de bronze nos Jogos de Paris I Wander Roberto/CPB

Em mais um dia de pódios para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris, o país conquistou a sua 400ª medalha na história. Ela veio com André Rocha, que ganhou o bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m.

A delegação brasileira ganhou outras três medalhas neste domingo, 1°, e atingiu as 400 medalhas na história. Foram duas medalhas de bronze na natação, com Lídia Cruz e o revezamento 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual), uma de prata no tiro esportivo com Alexandre Galgani, e o bronze de André Rocha no atletismo.

Outro fato importante do dia veio com o mineiro Gabrielzinho, que quebrou o recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02.

Atletismo

O paulista André Rocha, 47, conquistou a medalha de bronze no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem sentados) com a marca de 19,48m. A medalha de ouro foi para o italiano Rigivan Ganeshamoorthy, Que estabeleceu o novo recorde mundial da prova, com 27,06. Já a prata ficou com o letão Aigars Apinis, com 20,62

André, natural de Taubaté, era policial militar e durante uma perseguição em 2005 caiu de um muro alto que ocasionou uma grave lesão na coluna lombar. Depois de complicações na cirurgia e uma nova e grave lesão na coluna cervical anos depois, ficou com lesões permanentes também nos membros superiores, tornando-se tetraplégico. Conheceu o esporte paralímpico em 2013, em um projeto da prefeitura de sua cidade.

A baiana Samira Brito e a paulista Verônica Hipólito competiram na final dos 200m da classe T36 (paralisados cerebrais). Samira terminou na sexta posição, com o tempo de 31s01, enquanto Verônica encerrou a distância em 31s03, a sétima marca da prova.

A catarinense Camila Muller disputou os 1.500m da classe T11 (deficiência visual). Com o tempo de 5min03s01, a atleta ficou em nono lugar – apenas as seis melhores marcas avançaram – e não se classificou para a final.

Aline Rocha, Vanessa Cristina e Jéssica Giacomelli disputaram os 800m da classe T54 (cadeirantes) no Stade de France. A paulista Vanessa Cristina terminou as classificatórias na 10ª posição geral (1min50s29), enquanto a paranaense Aline Rocha (1min53s04) e a também paulista Jéssica Giacomelli (1min59s55) terminaram nas 13ª e 14ª colocações, respectivamente. Elas não avançaram à final.

O paraibano Ariosvaldo Silva, conhecido como Parré, terminou os 400m da classe T53 (cadeirantes) em oitavo lugar (52s42). O ouro ficou com o tailandês Pongsakorn Paeyo (46s77), a prata com o canadense Brent Lakatos (47s24) e o bronze, com o americano Brian Siemann (47s84).

O paulista Matheus de Lima terminou em 9º lugar nos 100m T44, deficiência nos membros inferiores sem a utilização de prótese, neste domingo, 1º, no Stade de France, com o tempo de 12s15. O ouro ficou com o sul-africano Mpumelelo Mhlongo (11s12), a prata com o cubano Yamel Luis Suares (11s20) e o bronze com o malaio Eddy Bernard (11s58).

O paranaense Vinícius Rodrigues avançou à final dos 100m da classe T63 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 12s24, sua melhor marca na temporada. Ele se classificou com o sexto tempo geral da prova. A final será nesta segunda-feira, 2, às 20h37 (de Paris) e 15h37 (de Brasília).

Já o paraense Alan Fonteles garantiu sua vaga na final dos 100m T64 (amputados de membros inferiores com prótese) com o tempo de 11s22. Avançou com a oitava melhor marca entre os finalistas. A final será nesta segunda-feira, 2, às 21h35 (de Paris) e 16h35 (de Brasília). Envolvido na mesma disputa, o gaúcho Wallison Fortes ficou fora da final, com o tempo de 11s43.

Badminton

O paranaense Vitor Tavares mostrou neste domingo, 1, nos Jogos Paralímpicos Paris-2024 porque está entre os melhores do mundo na classe SH6 (atletas com baixa estatura). Após eliminar o americano Miles Krajewski, nas quartas de final, o brasileiro encarou o francês Charles Noakes na semifinal e uma Arena La Chapelle lotada apoiando o jogador da casa. O duelo foi bastante equilibrado, mas o europeu ganhou por 2 sets a 0, games de 21/18 e 22/20.

Com o resultado, Vitor disputa nesta segunda-feira (2), às 16h10 (horário de Brasília), a medalha de bronze diante de Chu Man Kai, de Hong Kong, que foi derrotado na semifinal pelo britânico Krysten Coombs, também em sets diretos, parciais de 21/19 e 21/14. O paranaense continua com chances de entrar para a história e conquistar um pódio inédito para o badminton do Brasil. Se terminar em terceiro, o atleta supera o quarto lugar dele em Tóquio 2020, até agora o melhor resultado do país.

Futebol de Cegos

O Brasil estreou com vitória por 3 a 0 sobre a Turquia pelo grupo A do futebol de cegos, na Arena da Torre Eiffel, neste domingo, 1º, em Paris. Nonato marcou duas vezes de pênalti e Jefinho fechou o placar.

Pentacampeão do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos, o Brasil enfrenta a França na segunda rodada, na segunda-feira, 2.

Goalball

A Seleção Brasileira, que folgou na rodada deste domingo, conheceu seus adversários nas quartas de final do torneio de goalball dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O time masculino, campeão em Tóquio 2020 e dono ainda de um bronze (Rio 2016) e uma prata (Londres 2012), vai enfrentar o Egito, nesta segunda, às 8h15 (de Brasília). Os brasileiros foram os melhores do Grupo A, com sete pontos conquistados após duas vitórias (França e EUA) e um empate (Irã). Já os egípcios terminaram na lanterna do Grupo B, com três derrotas (China, Japão e Ucrânia).

Já a equipe feminina, que busca sua primeira medalha paralímpica na história, entra em quadra na terça-feira, às 13h, para reencontrar o Japão, seu algoz na disputa do bronze em Tóquio 2020. As brasileiras ficaram na última colocação do Grupo C, com um empate (Turquia) e duas derrotas (Israel e China). As japonesas, por sua vez, ainda têm uma partida a realizar, neste domingo, contra a França, mas, independentemente do resultado, terminarão no topo do Grupo D, após já terem somado seis pontos nas vitórias diante de Canadá e Coreia do Sul.

O torneio de goalball em Paris conta com oito países divididos em dois grupos, tanto na categoria feminina quanto na masculina. Todos se classificam às quartas de final, quando há o cruzamento do primeiro de uma chave contra o quarto da outra, e do segundo contra o terceiro.

Natação

O revezamento do Brasil ganhou a medalha de bronze nos 4×100 livre S14 (atletas com deficiência intelectual) e fez o novo recorde das Américas com o tempo de 3min47s49. O ouro ficou com o Reino Unido (3min43s05) e a prata com a Austrália (3min46s37). O Brasil abriu com Arthur Xavier Ribeiro, depois Gabriel Bandeira, Beatriz Borges Carneiro e Ana Karolina Soares de Oliveira.

A carioca Lídia Cruz ganhou a medalha de bronze nos 150m medley SM 4, destinada a atletas com limitações físico-motoras, com o tempo de 2min57s16, o novo recorde das Américas, neste domingo, 1º, em Paris. A alemã Tanja Scholz ganhou o ouro, com 2min51s31, e Natalia Butkova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), a prata, com 2min54s68. A mineira Patrícia Pereira terminou em 8º lugar na mesma prova, com o tempo de 3min05s99.

O pernambucano Phelipe Rodrigues terminou em 4º lugar nos 100m livre da classe S10 (atletas com limitações físico-motoras). Ele fez 52s37, mas ficou fora do pódio. O italiano Stefano Raimondi foi ouro com 51s40, seguido pelos australianos Rowan Crother e Thomas Gallagher, que marcaram 51s55 e 51s86, respectivamente.

O mineiro Gabrielzinho bateu seu próprio recorde mundial nos 150m medley da classe SM2 (limitação físico-motora), com o tempo de 3min14s02, na Arena La Défense, neste domingo, 1º. Ele melhorou o tempo que havia feito mais cedo, em Paris, e terminou com o 4º lugar na prova. A prova na capital francesa, no entanto, é multiclasses (SM1, SM2 e SM3). Ou seja, o mineiro também compete com nadadores com menor grau de comprometimento físico-motor.

O ouro ficou com o alemão Josia Tim Alexsander Topf, que fez 3min00s16. Os australianos Ahmed Kelly e Grant Patterson levaram prata e bronze, com os tempos de 3min02s16 e 3min06s94, respectivamente.

O gaúcho Roberto Rodríguez Alcalde terminou em 6º lugar na final dos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min38s85. O ouro ficou com o suíço Leo McCrea (1min27s15), a prata com o espanhol Antoni Ponce Bertran (1min29s43) e o bronze com o ucraniano Danylo Semenykhin (1min30s96).

A mineira Laila Suzigan terminou em 6º lugar nos 100m peito da classe SB5 (atletas com limitações físico-motoras) com o tempo de 1min53s03. A britânica Grace Karvey foi ouro (1min42s33), a chinesa Li Zhang ganhou a prata (1min43s17) e a ucraniana Anna Hontar, o bronze(1min44s25).

Remo
A paulista Cláudia dos Santos terminou a final A do single feminino PR1 na sexta colocação, com o tempo de 12min12s86. A vencedora da prova foi a israelita Moran Samuel, com 10min25s40.

O barco Mix2x PR3, com a dupla Diana Barcelos e Jairo Klug, terminou na quinta colocação da final A, com o tempo de 7min45s02. O ouro ficou com a Austrália, a prata com a Grã-Bretanha e o bronze com a Alemanha.

Já o barco PR3-Mix4+, com Erik Lima, Gabriel Mendes, Alina Dumas, Priscila Souza e Juscelino da Silva (timoneiro), chegou na segunda colocação da final B, com o tempo de 7min31s82.

Tiro Esportivo

O paulista Alexandre Galgani conquistou o primeiro pódio do Brasil no tiro esportivo na história dos Jogos Paralímpicos. O resultado histórico veio com uma prata na prova R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2 (atiradores que precisam de suporte para a arma), na qual ele marcou com 254,2 pontos. O ouro ficou com Tanguy de la Forest (255,4 pontos), da França, e o bronze foi para Mika Mizuta (232,1 pontos), do Japão.

Esta é a terceira participação de Alexandre em Jogos Paralímpicos, sendo que ele foi o único brasileiro a disputar os Jogos de Tóquio 2020. À ocasião, foi o 10º colocado na prova em que conquistou a prata em Paris.

O atleta já havia conquistado uma medalha inédita para o Brasil, a primeira do país em um Mundial da modalidade. Alexandre fez parte do trio que conquistou o bronze na edição do campeonato disputada em Lima, no Peru, em setembro de 2023. O pódio foi conquistado na disputa por equipes da prova R4 Carabina de Ar – 10m – posição em pé SH2, que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos. Ele participou da disputa ao lado do capixaba Bruno Kiefer, convocado para os Jogos de Paris, e da catarinense Jéssica Michalack.

O capixaba Bruno Kiefer ficou em 35º, com 622,3 pontos, e ficou fora da final que terá oito competidores.

Vôlei sentado
A Seleção Brasileira masculina perdeu sua segunda partida nos Jogos Paralímpicos de Paris. Depois da derrota para a Alemanha na estreia, desta vez o Brasil foi superado pelo Irã por 3 sets a 0 (25/12, 25/13 e 25/19). O time volta a jogar pelo Grupo B na próxima terça-feira, 3, contra a Ucrânia, às 13h (horário de Brasília), no último jogo da fase de grupos.

Confira os resultados dos brasileiros neste domingo, 1º de setembro

Atletismo – Local: Stade de France
Camila Muller – 1500m (T11) – eliminada na classificatória
Aline Rocha, Jéssica Giacomelli e Vanessa Cristina – 800m (T54) – eliminadas na classificatória
Verônica Hipólito (7ª) e Samira Brito (6º) – 200m (T36) – final
Matheus de Lima – 100m (T44) – 9º lugar
Ariosvaldo Silva – 400m masculino (T53) – final – 8º lugar
Wallison Fortes  – 100m (T64) – 7º lugar na classificatória – fora da final
Alan Fonteles – 100m (T64) – 5º lugar – classificado para a final
André Rocha – lançamento de disco (F52) – bronze
Vinícius Rodrigues – 100m (T63) – classificado para a final com o 6º melhor tempo

Bocha – Local: Arena Paris Sul
Evani Calado 2×7 Sunhee Kang (Coreia do Sul) – individual BC3 – 4º lugar

Badminton – Local: La Chapelle
Vitor Tavares 0x2 Charles Noakes (França) – (18/21 e 20/22) simples SH6 – vai disputar o bronze dia 2

Futebol de cegos (fase de grupos) – Local: Arena da Torre Eiffel
Brasil 3×0 Turquia

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
Phelipe Rodrigues – 100m Livre (S10) – 4º lugar
Lídia Cruz – 150m Medley (SM4) – bronze
Patrícia Pereira – 150m Medley (SM4) – 8º lugar
Gabriel Araújo – 150m Medley (SM2) – 4º lugar e Recorde Mundial na SM2
Roberto Rodriguez Alcalde – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
Laila Suzigan – 100m Peito (SB5) – 6º lugar
Revezamento 4x100m livre (S14) – bronze

Remo – Local: Vaires-sur-Marne
5h50 – Priscila Souza, Alina Dumas, Erik Lima e Gabriel Mendes – Quatro com PR3 – 2º na final B
6h10 – Cláudia dos Santos – skiff simples PR1 – 6ª na final A
7h10 – Diana Barcelos e Jairo Klug – Mix2x PR3 – 5º na final A

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
Ymanitu Silva e Leandro Pena 0x2 Andy Lapthorne e Gregory Slade – (1/6 e 5/7) quad duplas masculina – vai disputar o bronze
Daniel Rodrigues 2×0 Casey Ratzlaff – (6/2 e 7/6) – simples masculino – segunda rodada
Daniel Rodrigues e Gustavo Carneiro 2×1 Daisuke Arai e Takashi Sanada – (4/6, 7/5 e 10/7) duplas masculino – segunda rodada


Tênis de mesa (eliminatórias) – Local: Arena Paris Sul
Cláudio Massad 3×1 Krisztian Gardos (Áustria) – Simples – MS10
Sophia Kelmer 3×0 Elena Litvnenko (Atleta Paralímpica Neutra) – Simples – WS8
Joyce Oliveira 3×1 Patamawadee Intanon (Tailândia) – Simples WS3
Luiz Felipe Manara 0x3 Weinan Peng (China) – Simples MS8
Marliane Santos 2×3 Dararat Asayut (Tailândia) – Simples WS3

Tiro esportivo (final) – Local: Centro de Tiro Esportivo
Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m deitado – SH2 – prata

Tiro com arco (oitavas de final) – Local: Invalides
Eugênio Franco 122 x 137 Jason Tabansky (Estados Unidos) – Individual W1

Vôlei sentado masculino (fase de grupos) – Local: Arena Paris Norte
Brasil 0 x 3 Irã

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

 Fonte: https://cpb.org.br/noticias/brasil-chega-a-400-podios-na-historia-dos-jogos-paralimpicos-veja-resultados-do-domingo/

Postado Pôr: Antônio Brito

31/08/2024

Lutadora mineira leva primeiro ouro no taekwondo em estreia nos Jogos Paralímpicos

 

Ana Carolina Moura vibra após vitória nas quartas de finais | Foto: Silvio Ávila/CPB

A mineira Ana Carolina Moura, 29, se sagrou campeã paralímpica de taekwondo nesta sexta-feira, 30, ao superar a francesa Djelika Diallo na final da categoria até 65kg, no Grand Palais. Mesmo diante de um ginásio lotado torcendo pela adversária, a brasileira se impôs e venceu por 13 a 7.

É o segundo ouro do Brasil na modalidade na história da competição após o primeiro lugar do paulista Nathan Torquato na ccategoria até 61kg em Tóquio 2020. O taekwondo entrou no programa dos Jogos Paralímpicos somente em Tóquio 2020.

No caminho até o ouro, a atleta de Belo Horizonte venceu a grega Christina Gkentzou por 11 a 7, nas quartas de final, e a camaronesa Marie Antoinette Dassi por 21 a 1, na semifinal, garantindo uma vaga na decisão.

Esta foi a estreia de Ana Carolina Moura em Jogos Paralímpicos. Na preparação para o megaevento, ela acumulou bons resultados, que a credenciaram a chegar como uma das favoritas a uma medalha em Paris 2024. Ela foi ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, e também conquistou o Mundial do México no mesmo ano. 

“A minha medalha de ouro valeu a pena demais. Estou muito satisfeita porque é um trabalho em equipe. Todo mundo junto e um resultado de todos”, celebrou a atleta, que destacou os bons resultados do taekwondo no dia.

Ana Carolina Moura tem má-formação congênita no antebraço direito e começou a praticar taekwondo para se defender, após ser assaltada e perder um colar que havia ganhado de uma tia quando nasceu.

Mais medalhas no taekwondo

Mais cedo, a paraibana Silvana Fernandes, da categoria até 57kg, faturou a medalha de bronze. Ela derrotou Kamilya Dosmalova, do Cazaquistão, por 28 a 3.

Outro semifinalista brasileiro, o paulista Nathan Torquato, da categoria até 63kg, foi superado pelo turco Mahmut Bozteke, por 10 a 6. Durante o combate, ele sofreu uma entorse no joelho esquerdo e ficou fora da disputa pelo bronze.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/lutadora-mineira-leva-primeiro-ouro-no-taekwondo-em-estreia-nos-jogos-paralimpicos/

Postado Pôr: Antônio Brito