02/09/2024

Animais de estimação contribuem para a independência e a felicidade das pessoas com deficiência

 Animais de estimação, como cães e gatos, desempenham um papel essencial na vida das pessoas com deficiência, promovendo bem-estar emocional e físico. Espaços pet friendly e políticas inclusivas são fundamentais para melhorar essa convivência.

Seja um cão, gato, coelho, cavalo ou até mesmo uma tartaruga, os animais de estimação desempenham um papel crucial no dia a dia de muitas pessoas com deficiência, ajudando-as a enfrentar desafios emocionais, psicológicos e físicos, sendo uma fonte constante de apoio e segurança que enriquece significativamente o seu bem-estar.

O conhecimento sobre a função dos pets no auxílio de pessoas com deficiência pode ajudar o público a entender que a presença dos animais em diversos ambientes sociais não tem a finalidade de incomodar. Afinal, nestes casos, os pets dão suporte para os indivíduos ganharem qualidade de vida.

As limitações de locais para que os companheiros peludos possam participar de atividades cotidianas para se integrar à sociedade impedem esse objetivo. Espaços públicos abertos, como praças e parques, são propícios para a diminuição de ansiedade, estresse e incentivo às práticas de exercícios para ambos e precisam estar adequados para tal (com bebedouro com água corrente, parque cercado, saquinhos cata-caca, entre outros) - é o chamado ambiente pet friendly - aquele preparado para receber e proporcionar conforto e segurança para pessoas e animais.

Debater o tema contribui para a formação de uma rede de apoio mais sólida e para a redução do estigma associado às deficiências.

A conhecida frase “O melhor amigo do homem” não é à toa. Leais e compreensivos, os cães demonstram amor incondicional e contribuem para uma estabilidade emocional e mental dos seus donos. É cientificamente comprovado que os animais, em especial os cães, por terem uma ligação mais próxima com os humanos, se comparados aos demais bichos, pois a sua domesticação é bem antiga, são aliados do nosso bem-estar, já que são responsáveis pela liberação de ocitocina, um importante hormônio para a diminuição do estresse e ansiedade, podendo auxiliar, inclusive, em tratamentos contra a depressão.

Muito presentes no cenário de reabilitação e terapias para as pessoas com deficiência, os cães especialmente treinados também são um potencial mediador no processo terapêutico para quem tem déficits socioemocionais.

O Projeto de Lei 276/23 instituiu a visita de animais domésticos a pacientes internados em hospitais da rede pública ou privada. Todavia, o ingresso do animal depende de autorização médica e de laudo veterinário atestando, dentre outros requisitos, suas boas condições de saúde.

Essa é mais uma medida de incentivo à inclusão dos animais na vida das pessoas, pois proporciona momentos de alegria e conforto aos tutores.

O importante para uma boa convivência em sociedade é compreender que todo esse processo de entendimento da convivência sadia com os cães está ligado à área da saúde e educação.

Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6bfed638-7964-4de7-9bf6-9113b9cd680d

Postado Pôr: Antônio Brito

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