03/02/2020

Prefeitura disponibiliza Programa Comunicação Inclusiva para deficientes auditivos e visuais

A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI) disponibiliza o Programa Comunicação Inclusiva. O objetivo é facilitar e agilizar o atendimento as pessoas com deficiência auditiva e visual, com políticas públicas voltadas à inclusão social.

A SEPEDI realiza capacitações relacionadas a Libras, Braille e o atendimento às pessoas com deficiência sensorial (visual e auditiva), tanto em espaços públicos, como também nos atendimentos da secretaria. Entre as diretrizes estão a produção de materiais adaptados e interpretação de eventos públicos municipais, junto a Secretaria da Educação (SEDUC), em que são propostas atividades adaptadas, tais como, sessão de cinema, passeio ao Centro Histórico, trilhas, entre outros, com a presença de intérprete.

Os interessados em participar dos projetos podem fazer cadastro na SEPEDI, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Avenida Guarda Mor Lobo Viana, 812, no Porto Grande. Os documentos necessários são RG, CPF e comprovante de residência. O agendamento deve ser feito com um dia de antecedência pelo número (12) 3892-2669, ou presencialmente.

Serviço
Programa Comunicação Inclusiva

Local: Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI)
Endereço: Avenida Guarda Mor Lobo Viana, 812, no Porto Grande
Telefone: (12) 3892-2669

Fonte  http://www.saosebastiao.sp.gov.br/noticia.asp?id=N322020113519

Postado por Antônio Brito 

EX ALUNA DO IPESSP, PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL RELATA EM PESQUISA SUAS EXPERIÊNCIAS COMO ESTUDANTE

Com apenas 5% de visão, a farmacêutica Grayce França relatou no seu projeto de pesquisa, no XX Congresso Farmacêutico de São Paulo, toda experiência como estudante que viabilizou também a sua conclusão na Pós em Farmácia Clínica no IPESSP.

 Moradora de Praia Grande, no litoral de São Paulo, ela se locomovia à capital Paulista, uma vez por mês, para assistir as aulas durante o final de semana. “Agradeço muito ao professor Sandro Januário do IPESSP que adaptava todas as provas e me deu toda a assistência para eu finalizar este curso com sucesso”, conta.

 Grayce perdeu quase toda a visão durante a gestação de gêmeos. “Como tive problemas de saúde no meu nascimento com idas e vindas do hospital, sempre quis seguir uma profissão na área da saúde”, conta.

 Ela conta suas dificuldades como estudante: “Minhas provas eram feitas especialmente para mim, escritas em fonte maior, para eu enxergar”. Grayce recebia auxílio de professores e até mesmo de colegas para acompanhar as aulas. “Os professores liam as questões das provas que eu não conseguia enxergar. Com as apostilas, meus colegas me ajudavam”, recorda.

 Grayce vivenciou dificuldades no mercado de trabalho por falta de ações inclusivas. “Sofri preconceito, não confiavam na minha capacidade”, relata. Entre as dificuldades, ela aponta a falta de softwares específicos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, lupa eletrônica e a disposição do mobiliário no local de trabalho.

 No Congresso em outubro, a ex-aluna do IPESSP foi a primeira deficiência visual a discursar no XX Congresso Farmacêutico de São Paulo. “Reivindiquei melhorias no tratamento e estudo de pessoas que não enxergam. Quero abrir caminhos para mais estudantes alcançarem os mesmos resultados que eu conquistei como deficiente”.

 Entre outras ideias que ela sugeriu para as pessoas com deficiência visual, está a de produção de bulas especiais, em formato de áudio e braile.

 Fontehttps://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2020/01/27/farmaceutica-deficiente-visual-luta-por-inclusao-na-area-quero-abrir-caminhos.ghtml

https://www.ipessp.edu.br/site/blog/blog/farmaceutica-deficiente-visual-luta-por-inclusao-na-area-quero-abrir-caminhos/

Postado por Antônio Brito 

Fim da TV Escola coloca em risco 10 milhões de surdos brasileiros


O Brasil nunca teve a cultura de TVs públicas. Além da Cultura, é difícil que os meios de comunicação estatais sejam vistos pela população de maneira massiva. Entretanto, isso não significa que as programações exibidas nesses meios não tenham valor: pelo contrário, existe muita coisa importante por trás da “audiência”.

A TV Escola, que não é pública mas combina investimento público e o trabalho da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto, sofreu ataques do governo, foi cortada e já teve seu pessoal demitido. O problema é que ela é importantíssimo para os deficientes auditivos do país, sendo fonte de educação de Libras para milhões de brasileiros.

– Jovem brasileiro com síndrome de Down sai da escola devido ao preconceito e descobre seu talento para a arte

“Era uma programação [da TV Escola] totalmente de esquerda, ideologia de gênero, dinheiro público para ideologia de gênero. Então, tem que mudar. Reflexo, daqui a 5, 10, 15 anos vai ter reflexo. Os caras estão há 30 anos [no ministério], tem muito formado aqui em cima dessa filosofia do Paulo Freire da vida, esse energúmeno, ídolo da esquerda”, afirmou Jair Bolsonaro, que decidiu cortar o investimento público na TV Escola.

– Menina aprende libras para conversar com pais deficientes auditivos

Em contraponto, trabalhadores da Associação de Comunicação Educativa Roquette pinto reafirmaram o valor do meio de comunicação para milhares de pessoas no país. Premiada pelo Hora do ENEM e por diversos outros programas, a TV Escola é referência no mundo todo em acessibilidade, tendo todo o seu conteúdo transferido para linguagem de sinais ou tendo audiodescrição.

Com o fim da empresa, mais de 367 ficariam desempregados e milhões de Brasileiros que se educam através do conteúdo exibido pela TV ficariam desamparados, especialmente os que veem na emissora a única possibilidade de entretenimento, devido a acessibilidade quanto a deficiências.

– Paradoxo: governo tem discurso em Libras, mas extingue secretaria que cuidava da educação de surdos

“Entendemos que só o investimento em educação pode garantir que o Brasil cresça e que nossa sociedade se torne mais justa. Nesse sentido, a TV Escola é uma contribuição fundamental, sobretudo em municípios que não possuem recursos ou estrutura para promover iniciativas de formação continuada de professores. Também expressamos nossa preocupação com o futuro da TV INES, a única emissora voltada para a comunidade surda do país – com programação em Libras, a Língua Brasileira de Sinais”, afirmaram os trabalhadores da  TV Escola em nota publicada pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL.

Fonte  https://www.hypeness.com.br/2019/12/fim-da-tv-escola-coloca-em-risco-10-milhoes-de-surdos-brasileiros/

Postado por Antônio Brito 

Presos reformam cadeiras de rodas dentro de presídio em Sorocaba


Por Jomar Bellini,

Cadeiras de rodas são reformadas dentro de presídio em Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução/TV TEMCadeiras de rodas são reformadas dentro de presídio em Sorocaba (SP) — Foto: Reprodução/TV TEM
Uma oficina de reforma de cadeira de rodas foi instalada dentro da penitenciária localizada no bairro Aparecidinha, em Sorocaba (SP). As cadeiras estão sendo reformadas pelos detentos do local.
Enquanto cumprem a pena, os presos em regime fechado e com bom comportamento podem trabalhar. As cadeiras, que chegam do Fundo Social de Solidariedade, são desmontadas, arrumadas e, em seguida, doadas novamente.
Segundo a Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel (Funap), por enquanto a oficina realiza somente reformas, porém, em breve, deve ser formada uma linha de produção.
Segundo o diretor de produção, o local possui equipamento para fazer qualquer tipo de cadeira — Foto: Reprodução/TV TEMSegundo o diretor de produção, o local possui equipamento para fazer qualquer tipo de cadeira — Foto: Reprodução/TV TEM
"Até o final de janeiro iremos fazer um contrato com o presídio Romão Gomes para fazer a reforma lá e aqui nesta unidade a produção. Temos equipamento suficiente para fazer qualquer tipo de cadeira", explica o diretor de produção da Funap, João Donato.
O diretor-geral da penitenciária, Ozério Pereira, explica que o preso que trabalha na oficina tem redução de pena e recebe um salário minimo. Parte do valor fica retida para arcar com os custos da penitenciária. "Uma parte do salário vai para a manutenção e outra parte o detento pode guardar ou a família vir retirar, o que acontece geralmente."
Detentos recebem um salário mínimo e metade do valor fica na penitenciária para cobrir custos — Foto: Reprodução/TV TEMDetentos recebem um salário mínimo e metade do valor fica na penitenciária para cobrir custos — Foto: Reprodução/TV TEM
Ao menos 50 cadeiras de rodas devem ser produzidas por mês na oficina. Além de ajudar quem precisa, os detentos também têm a oportunidade de aprender. Um deles, preso há mais de 10 anos, conta que pediu transferência para o presídio de Sorocaba para poder trabalhar.
"Eu me sinto melhor do que antes. Tenho certeza que sou uma pessoa renovada, com um objetivo. Quero trabalhar, estudar, fazer cursos. Errei e estou trabalhando, fazendo tudo certinho, para poder ter um recomeço", 

Presos da Penitenciária de Aparecidinha reformam cadeiras de rodas em Sorocaba
Presos da Penitenciária de Aparecidinha reformam cadeiras de rodas em Sorocaba
Veja mais notícias da região no G1 Sorocaba e Jundiaí
Fonte  https://glo.bo/3b3oRg4
Postado por Antônio Brito 

Menina de 4 anos faz cirurgia nos olhos após uso excessivo de celular

O pai da menina contou que os problemas começaram quando ela tinha 2 anos, após ele deixa-la brincar com o aparelho enquanto trabalhava

Uma menina de 4 anos foi submetida a uma cirurgia nos olhos devido ao tempo excessivo usando o celular e eletrônicos como tablets. O caso aconteceu na Tailândia.

menina cirurgia olhos celular
Crédito: Reprodução/FacebookMenina de 4 anos faz cirurgia nos olhos após uso excessivo de celular

Segundo o pai da menina, Dachar Chuayduang, os problemas começaram quando ela tinha 2 anos, após ele deixar a filha brincar com o celular enquanto ele trabalhava. A princípio, a criança precisou usar óculos, depois o promeblma ficou mais grave e ela preciso passar pela cirurgia porque corria o risco de perder a visão.

Dachar contou que a cirurgia ocorreu bem e a menina recuperou a saúde dos olhos e fez um alerta para outros pais: “Olhar para uma tela para crianças é um estimulante, que afeta diretamente os olhos, o humor e a concentração”, afirmou ele.

Estudos

O caso reascendeu o debate sobre o tempo em que crianças passam em frente a telas de produtos eletrônicos.

Muitos pais como Dachar acabam optando pelo uso de eletrônicos na hora de distrair as crianças, seja para trabalhar ou para facilitar atividades do dia a dia, como dar comida, por exemplo.

A endocrinologista Andressa Soares, explicou para o portal ‘Minha Vida’ que segundo estudos, o tempo considerado “aceitável” em tela varia de acordo com a idade de cada um. De 3 a 7 anos, o ideal é de meia a 1 hora por dia. Quando a criança tiver de 7 a 12 anos, o recomendado é 1 hora por dia. Dos 12 aos 15 anos, o ideal é 1 hora e meia por dia. E quando o adolescente tiver mais de 16 anos, o recomendável é não passar de 2 horas por dia.

Fonte  https://catracalivre.com.br/cidadania/menina-de-4-anos-faz-cirurgia-nos-olhos-apos-uso-excessivo-de-celular/

Postado por Antônio Brito 

ONU lança campanha na América Latina sobre direitos dos jovens com deficiência

​​​Em Santiago, no Chile, a enviada especial do secretário-geral da ONU para deficiência e acessibilidade, María Soledad Cisternas, lançou neste mês (11) uma campanha global sobre os direitos das crianças e adolescentes com deficiência. Apresentada na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a iniciativa alerta para a exclusão desses jovens e também para episódios de abuso vividos por essa parcela da população.

Durante evento que reuniu parlamentares e ministros da Corte Suprema, Cisternas ressaltou que mais de 1 bilhão de pessoas têm uma ou mais formas de deficiência em todo o mundo. “A deficiência não reconhece cores políticas, a deficiência é de todos e de todas, daqueles que têm alguma deficiência e dos que não têm deficiência”, disse a especialista, lembrando a importância de que toda a sociedade se engaje na promoção dos direitos desse grupo.

Fonte https://www.ijc.org.br/pt-br/noticias/Paginas/onu-lanca-campanha-na-america-latina-sobre-direitos-dos-jovens-com-deficiencia.aspx

Postado por Antônio Brito 

Câmera Record investiga golpe da falsa deficiência na compra de carros novos

O Câmera Record deste domingo, 02 de fevereiro, mostra o passo a passo de um golpe que desfalca os cofres públicos e prejudica milhares de pessoas com deficiência.

O programa revela como pessoas que não têm nenhum problema físico compram o direito à habilitação especial. Com este documento, é possível ganhar desconto de 35% no carro zero e isenção do IPVA.

Em 15 anos, 210 mil pessoas conseguiram o benefício. A fraude envolve autoescolas, médicos credenciados e peritos do Detran.

Para provar o esquema, a repórter do programa fez um teste. Ela passou por três médicos e, mesmo sem qualquer problema de saúde e ainda errando a baliza na prova final da autoescola, conseguiu tirar a habilitação para pessoa com deficiência.

De 2014 para cá, a Receita Federal calcula que o governo deixou de arrecadar R$ 3,2 bilhões com as isenções dadas a motoristas portadores de deficiência.  A estimativa é que mais de R$ 2 bilhões tenham sido concedidos a pessoas que, na verdade, não tinham nenhum tipo de problema.

Quem mais sofre com o golpe e o desvio bilionário são aqueles que tiveram de entrar na justiça para conseguir o direito à habilitação especial, o que é garantido a elas por lei. Como Roseany, que recorda: “Me acidentei enquanto andava de skate, rompi dois ligamentos, quebrei a tíbia e o meu menisco saiu do lugar. Eu quase tive de amputar a perna”. Após contratar uma empresa especializada em auxiliar pessoas com deficiência, ela conseguiu o benefício.

Mas o que os envolvidos na fraude no Detran têm a dizer?

E mais: ruas, vias públicas e estacionamentos lotados. Hoje, nas grandes metrópoles, quase não há espaço para deixar o carro. Só que tem muita gente que coloca o veículo em vaga especial, como você vai ver nos flagrantes registrados pelas lentes do programa.

O Câmera Record começa logo após mais uma edição do Domingo Espetacular, não perca!

Fonte  https://recordtv.r7.com/camera-record/videos/camera-record-investiga-golpe-da-falsa-deficiencia-na-compra-de-carros-novos-31012020
Postado por Antônio Brito 

Quando a órtese limita brincadeiras ou passeios

Quando a órtese limita brincadeiras ou passeios

Sair de casa com criança é preciso sempre uma grande logística. Viajar então é quase uma mudança de casa e a situação piora quando sua criança requer algum cuidado especial ou possui alguma limitação de horário para viagens por conta do uso da órtese ou alguma medicação. Hoje decidi falar a respeito de um assunto sobre o qual pensei muito durante os dias em que eu, meu marido e meu filho estivemos de férias no litoral de São Paulo.
Como já contei aqui em vários posts, meu filho faz tratamento para o Pé Torto Congênito (PTC) porque nasceu com a deformidade no pé esquerdo. Desde os 15 dias de vida faz tratamento pelo Método Ponseti e hoje, com  1 ano e 10 meses, é uma criança ativa. Anda, corre, sobe e desce em obstáculos e é muito carismático.
Porém, essa atividade toda tem horário determinado. Por causa do uso da órtese para dormir, ele fica das 7h às 20h com os pezinhos livres e, depois desse horário, colocamos a órtese. Isso significa que a partir das 20h as brincadeiras precisam ser repensadas, adaptadas, para evitar que ele fique em pé com o dispositivo e acabe quebrando a barra de sustentação ou mesmo se machuque em algum movimento de quadril ou joelho.
Todos os dias, independentemente de onde estivermos, no mesmo horário, precisamos colocar a órtese nele. Já aconteceu muitas vezes de ele estar brincando, ainda ligado no 220v, e eu ter de ‘parar’ a brincadeira para colocar a órtese. Nessa hora, me sinto aquela mãe "chata", desmancha prazeres, apesar de estar aprendendo a lidar com esses sentimentos e os desafios do tratamento. Agora não chamo mais de chatice, chamo de disciplina!
Passamos o Ano Novo na praia, vimos os fogos de artifício pela janela e tivemos convites de amigos para ver a festa com o pé na areia, mas recusamos  por várias razões. Uma delas foi a combinação de órtese e areia (nada viável!). Outra foi o olhar das pessoas quando veem uma criança com órtese, cadeira de rodas, muletas ou qualquer tipo de dispositivo que ‘aparentemente’ defina sua deficiência. Os olhares são, na maioria das vezes, de dó. Infelizmente, existe muito preconceito e, em algumas ocasiões, explicar os motivos do uso do dispositivo pode causar desconforto aos pais ou cuidadores. Não acham?
Outra limitação de ir ver os fogos com pés na areia foi o horário. Normalmente, escolhemos passeios durante o dia, quando o Martim está com os pezinhos livres. Quando recebemos convites para programas após às 20h, analisamos sempre os prós e os contras porque qualquer mudança no horário de colocação da órtese implica em reposição do tempo no dia seguinte.
O difícil não é repor as horas no dia seguinte. O mais desafiador é fazer com que meu filho permaneça quieto com a órtese por mais tempo após às 7h, quando está acordado e muito ativo. Ele já entende que ao acordar é hora de tirar, quer sair correndo e pisar no chão, de preferência descalço, sem qualquer ‘impedimento’.
Explicar tudo isso a um amigo, parente ou qualquer pessoa numa viagem ou passeio não é tão simples. Alguns entendem, outros não. Alguns sugerem a reposição das horas como algo simples e super prático, outros consideram chatice nossa mesmo. ‘Ah, depois vocês compensam’, ‘Uma noite só não vai mudar nada no pé dele’ ou ‘vocês estão impedindo ele de curtir isso ou aquilo’. Não! Estamos adaptando os horários, os passeios e as brincadeiras ao contexto dele, para ele e em benefício dele.
Parece pouco tempo usar uma órtese por 11 horas diárias, mas não é. Repito: requer muita disciplina, especialmente quando se está fora de casa ou em ocasiões de viagens.
Outra situação de cortar o coração é ver meu filho com outras crianças que não usam órtese e estão correndo, pulando e ele ter de ficar sentado apenas olhando aquela atividade toda. É claro que ele quer fazer igual. Na cabecinha dele não existe nada que o impeça de fazer também. E não existe mesmo! Ele pode fazer tudo. Porém, durante as 11 horas diárias, é preciso adaptar as brincadeiras para ele ser envolvido, incluído e possa interagir com as crianças, mesmo usando uma órtese.
Isso ainda não acontece com frequência porque não é toda criança que quer brincar ou interagir com outra que possui alguma deficiência e/ou limitação. Elas estranham o aparelho ou dispositivo de correção em seu corpo, alguns sons e atitudes no caso de crianças com deficiência intelectual, por exemplo.
Finalizo meu texto com a esperança de que cada vez mais os pais e os cuidadores ensinem os filhos sobre diversidade, respeito, inclusão. Quando pequenos aprendemos princípios e valores e está nas nossas mãos construir um mundo mais inclusivo, humano, menos cruel.

              Martim caminha pela praia (sem a órtese)
Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/quando-a-ortese-limita-brincadeiras-ou-passeios
Postado por Antônio Brito 

Homem, acompanhe o tratamento do seu filho


Homem, acompanhe o tratamento do seu filho


No exato instante em que eu e minha esposa recebemos o diagnóstico de PTC (Pé Torto Congênito) unilateral esquerdo do nosso filho, durante o ultrassom realizado por volta dos seis meses de gestação, a angústia e a preocupação naturais nesse tipo de situação me paralisaram por alguns minutos. Mas, assim que consegui compreender o que estava acontecendo, entendi que minha companheira de vida e aquela criaturinha que sintetizava uma história de tanto carinho e amor precisariam ainda mais do meu amparo.
Sou o que se pode chamar de “papai babão” e tenho o maior orgulho disso. A vida inteira sonhei em ter a minha família, uma fortaleza que me protegeria dos perigos do mundo e que receberia sempre o meu melhor.
Fiquei sabendo que seria pai pela primeira vez no dia do meu aniversário (2 de agosto), quando recebi o maior de todos os presentes. Por isso, era muito natural para mim acompanhar os exames, a compra do enxoval, os preparativos para o chá de bebê e todas as coisas que fazem parte desse período inigualável.
Não, eu não sou perfeito. Apenas cumpri a minha obrigação de pai. Mas tudo o que fiz foi por amor. Sempre serei capaz de qualquer coisa para garantir que o nosso Martim cresça da maneira mais saudável e feliz possível.
Quando nosso bebê chegou, eu estava lá na sala de parto. Pouco depois do nascimento, quando uma das enfermeiras foi pesá-lo, me mostrou rapidamente seu pezinho esquerdo com a naturalidade típica dos profissionais dessa área no momento em que algo sai fora do esperado. “Vocês já sabiam disso, né? Mas está tudo bem”, me disse, levando rapidamente aquela bolotinha de gente para a balança.
Poucos dias depois, ainda me acostumando com a ideia de que seria responsável por um ser humano dali pra frente, comecei a tentar marcar a primeira consulta do tratamento pelo Método Ponseti, que começou cerca de duas semanas após o nascimento do nosso garoto.
Foram meses de idas semanais ao hospital. Toda segunda-feira acordávamos de madrugada, pegávamos um Uber (eu e minha esposa não dirigimos, mas isso é assunto para outra postagem) e íamos para o Hospital do Servidor Público de São Paulo, já lotado àquela hora.
Ver aquela coisinha de poucos dias de vida recebendo gessos constantemente, tendo o pé examinado e passando por cirurgia eram testes de resistência emocional daquele tipo que a gente só percebe que tem forças para superar quando os vivencia.
Além de enfrentar a barra do tratamento do nosso filho, ouvíamos crianças chorando em função de algum procedimento e histórias inacreditáveis de resistência e superação. Cada vez que saíamos do hospital, precisávamos de uns três dias para voltar ao normal. O baque era grande e vivemos intensamente cada fase.
Desde então, ouvi muitas mães desacompanhadas ou contando com o amparo apenas das avós das crianças. Conheci casos de mulheres abandonadas por seus maridos após o nascimento da criança porque eles não conseguiram lidar com a situação e simplesmente adotaram o caminho mais fácil nessas horas: fugir.
É justamente nesse ponto que eu quero chegar, depois de ter contado uma parte da história da minha relação com meu filho, um garotinho muito inteligente e que está a cada dia mais forte e ágil. Ser homem é mais fácil numa sociedade que exige tanto das mulheres em casa, no trabalho e em todas as demais esferas.
Ainda há, infelizmente, muitos camaradas que se sentem desobrigados a colaborar com as tarefas domésticas e a acompanhar de perto o tratamento dos filhos. Para eles, seu papel é sair de casa às 7h da manhã e passar o dia "caçando uns três ou quatro javalis" que garantam a sobrevivência do núcleo familiar. Enquanto isso, a esposa e mãe fica responsável por atender as demandas da prole e cuidar da decoração da caverna.
Ok, nem todo mundo pensa assim. Exagero e faço piada aqui, me desculpe, foi só para quebrar um pouco o clima pesado.
Mas o fato é que gostaria de chamar a atenção dos homens que ainda não se conscientizaram sobre a importância de realmente participarem do tratamento de seus filhos. Não é sermão para marmanjos, é só um toque, beleza?
Caras, sejam presentes de verdade, ofereçam amparo a suas mulheres e busquem informações sobre o tratamento com os médicos. É fundamental que elas sintam que podem contar com vocês para tudo, principalmente no momento em que estão mais fragilizadas.
Posso garantir que vale muito a pena. Porque, como diz aquela velha canção dos Beatles: “No final, o amor que você recebe é igual ao amor que você dá.”
Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/homem-acompanhe-o-tratamento-de-ptc-do-seu-filho
Postado por Antônio Brito

Cadeira ajuda na hora do banho e na higiene íntima

Cadeira ajuda na hora do banho e na higiene íntima

A hora do banho deixa a pele bastante escorregadia e normalmente as pessoas relaxam aumentando os riscos de queda. Por isso, contar com uma cadeira de banho aumenta a segurança nesse momento e também facilita para o cuidador realizar a higiene completa do corpo. Além disso, precisa ser higiênica para ser lavada e esterilizada após o uso.
E se praticidade é uma regra necessária para quem cuida de uma pessoa com deficiência, a cadeira precisa ajudar na hora das necessidades fisiológicas ou de fazer uma higiene íntima durante o dia.
Temos um modelo bastante interessante na loja Mundo Adaptado. Além de fazer tudo o que descrevemos acima, ela ainda pode ser posicionada diretamente sobre o vaso sanitário sem a necessidade de utilizar acessórios extras e a abertura na parte de trás do assento permite acesso as partes íntimas para uma limpeza efetiva.

Com dispositivo de reclinação ela permite lavar e enxaguar a cabeça e também inclinar para frente nos momentos que a higiene for na parte posterior do corpo.
Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/cadeira-ajuda-na-hora-do-banho-e-na-higiene-intima
Postado por Antônio Brito