Débora Seabra foi a primeira pessoa com síndrome de Down a se tornar professora no Brasil. Homenagem da Mauricio de Sousa Produções faz parte do projeto Donas da Rua da História
Por: Mariana Lima
Débora Seabra de Moura ficou conhecida no Brasil por ser a primeira professora com Síndrome de Down (SD) do país, e a primeira pessoa com SD na América Latina a concluir o curso de Magistério. Agora, a professora inspirará uma personagem da Turma da Mônica.
A história em quadrinhos mais conhecida do país incluiu Débora entre as homenageadas do projeto Donas da Rua da História, realizado pela Mauricio de Sousa Produções (MSP).
O projeto tem o apoio da ONU Mulheres, e busca destacar mulheres revolucionárias do Brasil e do mundo. Elas são ilustradas com os traços característicos dos personagens da Turma da Mônica, como já ocorreu com Tarsila do Amaral, Malala Yousafzai e Carolina de Jesus.
A ilustração inspirada na professora foi divulgada em uma mostra que leva o nome do projeto, organizada pela pela Prefeitura de Natal (cidade em que a professora nasceu) e a MSP.
O trabalho de Débora já foi reconhecido em um painel na ONU, em Nova York, pelo Dia Internacional da Síndrome de Down.
As mamães poderão trocar as fraldas de seus bebês à beira-mar nesse verão. Elas serão atendidas pelos fraldários itinerantes das fraldas Mili Love & Care, que vão circular sobre bicicletas, inicialmente nas praias paranaenses de Matinhos, Caiobá e Praia Mansa.
O fornecimento de fraldas na beira da praia é uma tradição da empresa, mas desta vez a novidade são duas bicicletinhas decoradas nas cores das fraldas, e equipadas com trocador, cobertura e um baú.
As bikes vão circular pelas praias, fornecendo fraldinhas de todos os tamanhos, do P ao XXG, para atender desde os mais novinhos até bebês que pesam mais de 15 quilos. Elas carregarão água potável para a higiene e pomada antiassadura. O trocador também estará equipado com o lençol absorvente descartável fabricado pela Mili.
Mamães e papais também poderão chamar o serviço por meio do aplicativo de mensagem WhatsApp e ainda ganharão brinde, informa o gestor de trade marketing da Mili, Marcos Yanaka. Promotoras da Mili vão distribuir flyers com o número do telefone e o período de atendimento das bikes: fins de semana, inclusive nos dias de Natal e Ano-Novo, das 9h às 12h e das 15h às 18h.
Quem usar o serviço ainda receberá um folheto com dicas sobre precauções que deve adotar com as crianças no banho de sol e de mar. Além de cuidar da pele, evitando o uso de roupas úmidas por muito tempo, quem tem bebê não pode esquecer do chapeuzinho e da hidratação, por exemplo.
Proteção total
As fraldas Mili Love & Care foram um dos principais lançamentos da Mili em 2017, destinadas ao mercado que consome produtos de alta qualidade. Elas têm seis camadas de proteção para deixar o bebê sequinho por até 12 horas. O gel de máxima absorção solidifica o fluxo rapidamente.
A cobertura suave garante toque macio e o extrato de algodão deixa a pele respirar. Além disso, as abas elásticas na cintura proporcionam ajuste confortável no corpinho do bebê.
Sobre a Mili
Fundada em 1983, a Mili é uma das maiores fabricantes brasileiras no segmento de higiene e limpeza. O papel higiênico Mili é apontado como o mais vendido do país entre os papéis de folha simples, segundo pesquisa Nielsen publicada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Seus produtos – papel higiênico, toalha de papel, guardanapos, fraldas descartáveis e absorventes higiênicos – estão entre os líderes nacionais de mercado. Atualmente a empresa conta com cerca de 1.800 colaboradores, distribuídos por três unidades fabris localizadas em Santa Catarina, Paraná e Alagoas. Saiba mais em: www.mili.com.br e www.facebook.com/MiliOficial.
Estudar música deixa as crianças mais atentas e menos ociosas: Pesquisas recentes mostram que aprender a tocar um instrumento na infância melhora funções cerebrais ligadas a habilidades como memória, organização e controle das emoções.
Dar um instrumento musical na mão do seu filho ajuda a estimular o desenvolvimento neurológico dele. Estudar música melhora as funções executivas do cérebro, responsáveis por habilidades como memória, controle da atenção, organização e planejamento do futuro.
Especialistas constataram que o treinamento musical aumenta a espessura de uma área nobre do cérebro, o córtex, responsável também pelo controle das emoções. “O estudo dos instrumentos leva o ser humano ao nível mais complexo de concentração do cérebro, que é a atenção executiva. É preciso ter foco e disciplina para aprender a ler partituras e marcar o tempo”, explica a pesquisadora Elvira Souza Lima, especialista em neurociência e música.
A atividade pode começar a partir dos quatro anos, quando a criança já é capaz de fazer movimentos mais sutis com as mãos. “Esse aprendizado modifica fisicamente o cérebro, principalmente quando ocorre antes dos sete anos, e os ganhos se mantêm por toda a vida, mesmo que a criança pare de tocar o instrumento depois”, diz Elvira, frisando que o contato com a música, ainda que apenas como ouvinte, tem um grande impacto no desenvolvimento humano e prepara o cérebro para executar diferentes tipos de funções.
No final da noite desta terça (17), o Comitê Paralímpico Brasileiro realizou a cerimônia de entrega do Prêmio Paralímpicos. Os grandes vencedores da noite foram Beth Gomes, do arremesso de disco, e o velocista Petrúcio Ferreira. Eles foram escolhidos como melhores atletas do ano.
Beth Gomes teve um ano de 2019 especial, conquistando a medalha de ouro na prova de lançamento de disco tanto nos Jogos Parapan-Americanos de Lima como no Mundial de Atletismo em Dubai, oportunidade na qual bateu o recorde mundial da prova.
Petrúcio também brilhou muito neste ano. No Parapan de Lima ele ficou com o ouro nas provas de 100m e 400m e prata no revezamento 4x100m. Além disso, no Mundial de Atletismo em Dubai ele ficou com a primeira posição nos 100m e nos 400m, além de bater o recorde mundial nos 100m e se tornar o atleta paralímpico mais rápido do mundo.
Atleta da Galera
Outro prêmio importante foi o concedido ao Atleta da Galera, categoria que é eleita por voto popular. Neste ano a honraria ficou com a judoca Alana Maldonado.
Revelação do ano
Já o nadador Wendell Belarmino foi escolhido como a revelação do ano. O jovem participou em 2019 pela primeira vez de um Parapan e de um Mundial, conquistando o total de nove medalhas (quatro ouros e duas pratas em Lima e um ouro, uma prata e um bronze em Londres).
Relação de vencedores por modalidade do Prêmio Paralímpicos 2019
Atletismo – Petrúcio Ferreira
Basquete em CR – Vileide Almeida
Bocha – Maciel Santos
Canoagem – Luis Carlos Cardoso
Ciclismo – Lauro Chaman
Esgrima em CR – Jovane Guissone
Esportes de Neve – Cristian Ribera
Futebol de 5 – Raimundo Nonato
Futebol de 7 – Bira Magalhães
Goalball – Leomon Moreno
Halterofilismo – Mariana D’Andrea
Hipismo – Rodolpho Riskala
Judô – Meg Emmerich
Natação – Carol Santiago
Parabadminton – Vitor Tavares
Parataekwondo – Débora Menezes
Remo – Renê Pereira
Rúgbi em CR – Julio Braz
Tênis de Mesa – Paulo Salmin
Tênis em CR – Daniel Rodrigues
Tiro Esportivo – Alexandre Galgani
Tiro com arco – Jane Karla Gögel
Triatlo – Carlos Viana
Vôlei Sentado – Gilberto da Silva Texto retirado da Agência Brasil Fonte https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2019/12/17/premio-paralimpicos-2019-homenageia-os-melhores-do-ano-no-paradesporto-brasileiro/ Postado por Antônio Brito
Em 2017 na final da Copa Libertadores da América, se enfrentaram Grêmio e Lanus da Argentina. Mas o que chamou atenção mesmo foi um torcedor na cadeira de rodas em meio a torcida gremista. Ele era Rivelino Justo, gaúcho de Torres, protagonizou uma verdadeira saga para ir até a Argentina e entrar no estádio para ver seu time campeão. Relembre aqui.
No entanto, aquela não era a única saga que Rivelino protagonizaria, pois como ele contou na entrevista anterior, o sonho dele era voltar a andar. E para isso, ele buscou fazer um tratamento em São Paulo por meio de neurotransmissores.
Rivelino tem 41 anos e aos 35 viu sua vida mudar após ser atropelado. Ele estava com sua moto uma Hayabusa em Goiás quando um motorista fez uma conversão proibida e o atingiu. Em decorrência ao acidente ele teve uma lesão na vértebra T4 causando uma lesão completa e consequentemente a paraplegia.
Mas em 2016, ele descobriu uma técnica que somente um médico no Brasil realizava que consistia na implementação de neuroestimulador na região do acidente, esse aparelho envia sinais elétricos através de eletrodos para o local da lesão. Originalmente essa prática é usada para auxiliar pessoas que usam cadeira de rodas na recuperação do controle do intestino e bexiga, mas em alguns casos ela pode auxiliar na recuperação de movimentos.
Ao saber disso, Rivelino buscou uma consulta com o Dr. Nucélio Ramos “resolvi marcar uma consulta pra ver se eu tinha condições de fazer o tratamento. Ele analisou os exames e achou que eu podia fazer um implante de um neuroestimulador e com estímulos ficar em pé com a ajuda do andador.” Conta.
Porém, as batalhas de Rivelino iam muito além da cirurgia, pois para conseguir o tratamento, avaliado em mais de o tratamento, avaliado em mais de R$ 600 mil, ele teve que ingressar na justiça contra o seu plano de saúde. Em novembro de 2017 ele conseguiu nos tribunais o direito a realizar o tratamento.
Em abril de 2019 ele se mudou para São Paulo para se preparar para a cirurgia, que ocorreu em julho. Segundo ele o procedimento foi um sucesso “fiz a cirurgia e foi realizada com bastante sucesso. E por três meses não pude fazer movimentos de torções, por exemplo, só depois do quinto mês eu poderia calçar o tênis sozinho, então tive que contratar uma cuidadora, eu dependia 100% de alguém.” Explica.
Passado esse período Rivelino começou uma série de treinamentos, fisioterapias e exercícios posturais, visto que a cirurgia impõe bastante restrições. “após três meses comecei os treinamentos para ficar em pé na barra paralela. Aí começou a batalha da fisioterapia para recuperar os movimentos, com a ajuda de uma órtese comecei a dar uns passos, com o andador passei a ganhar mais força”. Relata. Confira aqui.
Todo esse esforço já vem tendo progressos importantes “recentemente eu consegui ficar em pé em um par de muletas, sou o primeiro paciente a ficar em pé de muletas, o próximo desafio é tentar trocar passos com elas. É muito difícil, mas não vou desistir.” E completa “estou realizado porque minha condição de vida melhora muito. Estou bem satisfeito.” Finaliza. Assista aqui.
A internet é um mundo de possibilidades. É clichê, eu sei, mas é a melhor forma de representar a importância de acesso ao mundo digital por e para pessoas com deficiência. E foi pensando nisso que o Potiguar, Ivan Baron de 21 anos, que tem paralisia cerebral decidiu produzir conteúdo voltado para pessoas com deficiência no Facebook, Instagram e YouTube.
Ivan conta que a militância começou com a necessidade de buscar representatividade “pois sempre via uma pessoa sem deficiência levantando as nossas bandeiras, e quando levantava. Mas como nosso próprio lema já diz “Nada sobre nós, sem nós” precisei buscar esse protagonismo. Só nós mesmo sabemos as nossas necessidades.” Conta.
A luta por um mundo inclusivo, exige que se rompa alguns paradigmas, e no caso da maioria de nós pessoas com deficiência, precisamos vencer a falta de acessibilidade e o capacitismo “falta de acessibilidade, os espaços não estão prontos para nos receber, o espaço é deficiente, e também tem a questão do preconceito, o capacitismo, te rotulam apenas pela deficiência e não como indivíduo. Temos que tomar isso como impulso para que nossa luta fique cada vez mais forte.” Explica, Ivan.
A rede se tornou um espaço importante para aqueles que não tem espaço na grande mídia. E foi através da internet que Ivan leva conhecimento, reflexão e informação para pessoas com deficiência “através da internet podemos levar muito conhecimento para pessoas pouco esclarecidas sobre as deficiências. E também é uma forma de democratizar o conhecimento, pois muitos de nós não podemos ocupar alguns espaços. E na internet não, pois ela é o espaço para levar informação. É importante a gente ver uma Youtuber superfamosa e com deficiência.” Ele pontua também a questão da representatividade e autoestima “crianças que não se sentiram representadas ou coragem de gravar vídeos se sentem representados e levanta a autoestima”. Avalia.
Sempre frisamos que o nosso país tem uma das melhores legislações de amparo a pessoa com deficiência, no entanto, ainda falhamos na prática. De acordo com Ivan, é preciso que nós pessoas com deficiência tenhamos consciência e ocupemos os espaços “só vamos ter um Brasil inclusivo e acessível quando o próprio movimento da pessoa com deficiência se empoderarem e saberem que são pessoas com direitos e deveres. Serem mais ativos na política e entender que na política podemos garantir mais questões de cidadania. Fora dela só existe o autoritarismo.” Afirma.
Sobre a ideia de sociedade inclusiva, Ivan diz que ela só existira se houver diversidade “uma sociedade inclusiva só vai acontecer se tiver diversidade, e não é só diversidade sexual. É de cores, raças, corpos com e sem deficiência. Isso é diversidade. Para existir isso é preciso diálogo e pessoas comprometidas com a luta e não se abstenham em certas ocasiões. Obscurantismo não combina com uma sociedade inclusiva. Precisamos nos posicionar e lutar por nosso direito e não pela retirada dos mesmos.” Salienta.
Ivan também deixou um recado “vocês pessoas com e sem deficiência, continuem tendo a rebeldia de lutar por um mundo mais justo com menos desigualdade e mais diversidade e inclusão de grupos minoritários que historicamente foram renegados seus direitos. Rebeldia e luta, pois através dela é que vamos garantir a cidadania plena.” Finaliza.
O mês de Novembro está sendo um mês marcante na vida da modelo carioca Maju de Araújo! Ela, que foi a primeira modelo com Síndrome de Down, a estrear nas passarelas do Brasil Eco Fashion Week. Ela que também irá desfilar no maior evento de moda de Brasília o Brasília Trends, no dia 30!!! Mas antes, no dia 28, ela brilhou no Desfile de lançamento "Moda para comer com os olhos", do estilista Guilherme Tavares, que teve a original ideia de transformar alimentos em alta costura, imprimindo um estilo exclusivo, inspirando artistas como Katy Perry e Lady Gaga que vestiram guloseimas e carne em suas aparições e vestindo artistas nacionais como Ana Furtado e Sthefany Brito! Maju desfilou um de seus originais modelos e claro, trazendo muito charme para esse lançamento! Maju formou-se como modelo profissional pelo conceituado curso School Models, no dia 20.
@majudearaujo
Ufa!!! Não há dúvidas de que esse mês está sendo um grande portal para o caminho de tantos outros sonhos que ainda serão realizados na vida da Maju, que ao longo dessa jornada nos conquistou e cativou com seu carisma, sua história, sua empatia e sua força de vontade! Mas calma que o mês ainda não acabou e os sonhos continuam mostrando-se reais para a modelo carioca! Muitas marcas a procuram como sua New Face! E quem não quer tê-la como símbolo de representatividade não é mesmo?
Ela, que promove a campanha:
"Inclusão não é moda, inclusão é cidadania" já coleciona dezenas de milhares se seguidores e tem uma grande legião de fãs acompanhando sua história através do @majudearaujo!
@majudearaujo
E nessa viagem embarcamos juntos, torcendo e esperando para ver essa estrela continuar brilhando forte nas passarelas da vida! O mundo é seu Maju e seus sonhos são nossos sonhos também! https://instagram.com/majudearaujo Fonte http://cartaodevisita.r7.com/conteudo/28227/primeira-modelo-com-s-ndrome-de-down-a-desfilar-nas-passarelas-do-brasil-fashion-week Postado por Antônio Brito
Calçadas, ruas e praças são endereços fixos para cerca de 33.700 mil habitantes na capital paulista, segundo o Movimento Estadual de Moradores de Rua do Estado de São Paulo . Em quatro anos, a cidade mais que duplicou o número de pessoas vivendo em condição de pobreza absoluta, com vínculos interrompidos ou fragilizados com a família e sem habitação convencional regular.
Os dados do Movimento de Moradores de Rua tomam como base o número de pessoas cadastradas durante o atendimento feito pela organização. A quantidade de indivíduos nessas condições é superior à população total de 457 cidades do Estado.
O último censo, de 2015, contabilizou 15.905 mil pessoas vivendo nessas condições. A expectativa é que o próximo levantamento da Prefeitura seja liberado por volta de julho de 2020 pela Qualitest, empresa que venceu o processo de licitação.
Na cartografia da ‘ cidade ’ que dorme e amanhece sob o chão das ruas paulistanas , os migrantes representam 71% do total. A maior parte vem do interior e os demais de outros estados do Brasil, com maior concentração vinda do próprio Sudeste. Para o presidente do Movimento Estadual de Moradores de Rua do Estado de São Paulo Robson Mendonça, falta oportunidade para que as pessoas em situação de rua mudem de vida.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, publicou um vídeo em suas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (20) em que critica a obrigação de ter de colocar piso tátil e de disponibilizar cadeira de rodas automática em loja na cidade de Chapecó (SC).
Em um vídeo de 16 minutos, que foi visualizado 520 mil vezes na página do empresário no Facebook, Hang critica a exigência, que chama de burocracia. A Havan inaugurou sua terceira loja na cidade nesta sexta.
"A prefeitura de Chapecó conseguiu ultrapassar o ridículo. Olha só essa loja linda, maravilhosa. Cheguei aqui na porta e coloca isso aqui", afirmou, mostrando o piso tátil à câmera.
Segundo ele, o piso "leva o nada ao lugar nenhum". Em um trecho, o empresário aponta para o piso e diz: "olha que coisa feia. É a única loja do Brasil com essa porcaria que não vale nada."
O piso forma um retângulo logo na entrada da unidade da Havan. Para Hang, "é como se um cego ficasse andando em voltas, para lá e para cá, para lá e para cá".
"Agora, o cego tenho certeza que vai vir com alguém ou se chegar aqui nós vamos dar atenção para eles. Não precisa botar aquele negócio para ele ficar que nem uma galinha tonta. É um absurdo."
O empresário ainda criticou a exigência da colocação de placas indicativas para vagas reservadas para idosos e pessoas com deficiência.
"Em qualquer lugar do mundo tem vagas para deficiente. Aqui, os populistas aranjaram vaga para deficiente e para idoso. E aqui, em Chapecó, conseguiram piorar. Olha só que absurdo (...). Tenho que colocar essas placas aqui ó, de 2,5 metros [para sinalizar as vagas] na frente da loja. Em qualquer lugar do mundo, você faz uma vaga para deficiente e coloca uma marcação no solo."
No vídeo e, posteriormente, à reportagem, Hang afirmou que a exigência do piso tátil em calçadas foi aprovada por influência de um vendedor de pisos que conheceu em Porto União, no Paraná.
"Inaugurei a minha loja de Porto União e lá o vendedor de piso tátil disse que ele e mais um professor da PUC-PR colocaram a lei. Um vendedor de piso conseguiu aprovar uma lei para que fosse obrigado colocar essa porcaria que não leva nada a lugar nenhum."
As declarações despertaram manifestações de apoio e de crítica à postura de Hang. Entre os críticos, estão pessoas com deficiência que disseram considerar as manifestações desrespeitosas.
À reportagem, Hang afirmou que suas lojas são acessíveis e que as críticas foram a exigências burocráticas.
"Não acho justo é obrigar um comerciante a comprar uma cadeira de rodas elétrica. É obrigatório em Chapecó. Sou contra piso tátil onde não tem necessidade de usar. As nossas lojas são as mais acessíveis do Brasil. Tenho 140 lojas e ninguém reclama delas. Essa, por exemplo [a unidade recém-inaugurada ], tem um andar só, tudo no nível da rua, com corredores de quatro metros."
Já foi o tempo que matar um animal silvestre e levar como troféu era motivo de orgulho. Hoje, orgulho é poder ajudar os mesmos.
Nós últimos tempos, os caminhoneiros ganharam um papel fundamental na proteção dos animais que vivem às margens das rodovias.
Em vídeos gravados e publicados nas redes sociais, é possível ver motoristas disponibilizando água à tatus durante o período de seca e queimadas.
Em outro vídeo, já dentro de uma fazenda, dois caminhoneiros laçaram um lobo guará que havia se abrigado debaixo da carreta para se proteger do sol forte. Mesmo com o risco de serem atacados, os motoristas deram água ao animal e o levaram para próximo à mata.
Ao se deparar com o bicho preguiça atravessando uma rodovia, um caminhoneiro parou seu veículo na pista e foi ajudar o animal a atravessar com segurança a rodovia.
Exemplos como esses, mostram a importância da ajuda dos caminhoneiros na proteção desses animais.