Setembro é conhecido como o mês oficial da luta pela inclusão da pessoa com deficiência. Nele, são comemoradas datas que reforçam a defesa e a luta por direitos, para garantir o acesso amplo, equiparar oportunidades e também para celebrar todas as conquistas dessas pessoas: dia 21, celebramos o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência; dia 23, o Dia Internacional das Línguas de Sinais e dia 26, o Dia Nacional dos Surdos. Diante da importância de falar sobre a garantia dos direitos de crianças com deficiência, o Instituto Alana realiza a live “Expresso 227: O que acontece quando a educação é inclusiva?”, no dia 28/09, às 15h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo na página do Facebook do Instituto Alana.
Participam da conversa ao vivo: Carolina Videira, idealizadora do Turma do Jiló, organização que visa garantir a educação inclusiva dentro das escolas públicas, pesquisadora de violência escolar, professora e coordenadora de pós-graduação do Instituto Singularidades, mãe do João, de 13 anos, criança com múltiplas deficiências, e da Maria, de 10 anos, criança sem deficiência; Margaret Pereira, professora de Educação Especial que atua na sala de recursos para alunos surdos da Escola Municipal Pedro II, em Santos (SP); e Luciana Viegas, autista, professora da rede pública estadual de São Paulo e idealizadora do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam. A mediação será feita por Letícia Carvalho, assistente jurídica do Instituto Alana.
A construção de um ambiente educacional para todos é um compromisso que o Brasil assumiu há décadas. Porém, recentemente sofremos tentativas de retrocesso: em setembro de 2020, foi publicado o Decreto 10.502/2020, que abre margem para escolas exigirem avaliações para estudantes com deficiência efetuarem matrícula na escola comum e estabelece a implementação de classes especializadas em escolas regulares e de instituições especializadas para pessoas com deficiência. O Decreto foi provisoriamente suspenso em dezembro do mesmo ano, mas ainda falta uma decisão definitiva.
“É urgente conversarmos sobre os retrocessos impostos por esse decreto. É indiscutível que a inclusão desde o começo da vida é essencial para um presente e um futuro cheios de oportunidades. Uma sociedade inclusiva, mais justa e pacífica começa com uma escola inclusiva. Não podemos aceitar retrocessos!”, conta Letícia Carvalho.
A conversa também trará reflexões sobre a inclusão como um dever do Estado e de toda sociedade e não uma luta exclusiva das famílias das crianças com deficiência, tema abordado no filme Um Lugar Para Todo Mundo, dirigido por Olivier Bernier, lançado essa semana e coproduzido pela produtora estadunidense Rota6 e a produtora líder em entretenimento de impacto na América Latina, Maria Farinha Filmes.
Serviço
Expresso 227: O que acontece quando a educação é inclusiva?
Dia 28/9, às 15h (horário de Brasília)
No Facebook do Instituto Alana: facebook.com/institutoalana
Sobre o Instituto Alana
O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.
Fonte. https://revistareacao.com.br/os-beneficios-da-educacao-inclusiva-e-os-desafios-para-a-implementacao-dessa-politica/
Postado por Antônio Brito
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