Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago comemoram no pódio a prata no revezamento 4x100m livre nos Jogos de Tóquio. Foto: Miriam Jeske / CPB
O décimo dia de competições nos Jogos Paralímpicos de Tóquio marcou a despedida da natação do megaevento na capital japonesa. A equipe brasileira conquistou 23 medalhas na modalidade, sendo oito de ouro, cinco de prata e dez de bronze, ficando na oitava posição - tanto no ranking por medalhas de ouro quanto pela soma geral dos pódios.
O grande destaque brasileiro no Centro Aquático de Tóquio foi a pernambucana Carol Santiago (classe S12 - para atletas com deficiência visual), dona de cinco medalhas - quatro individuais (três de ouro e uma de bronze) e uma prata no revezamento 4x100m até 49 pontos.
Aos 36 anos, e na sua primeira participação em Jogos Paralímpicos, a nadadora liderou a melhor campanha brasileira da história na modalidade - superando os 19 pódios de Pequim 2008 e Rio 2016. Em relação às medalhas de ouro, a marca alcançada no Japão só foi abaixo dos pódios obtidos em Londres 2012 - foram nove medalhas douradas na capital inglesa.
"Fui entendendo o Movimento [Paralímpico] devagar. Hoje, tenho total consciência de como isso aqui [os Jogos] é grandioso, é incrível e o que a gente faz aqui é grande. Estou muito feliz porque encontrei o meu lugar. Poder participar de um evento como esse e ter os resultados que a gente teve é a prova de que estou no caminho certo. É a realização de um grande sonho", disse Carol.
Ouro nos 50m e 100m livre, assim como nos 100m peito, a pernambucana bateu dois recordes paralímpicos em Tóquio: nos 50m livre (26s82) e 100m peito (1min14s89). No primeiro estilo, inclusive, ela conseguiu o feito em duas oportunidades - primeiro nas eliminatórias e depois quebrou a sua própria marca nas finais da prova.
As outras duas medalhas de Carol no Japão foram: bronze nos 100m costas e prata no revezamento misto 4x100m - até 49 pontos.
Gabriel Geraldo (classe S2)
Com quase a metade da idade da pernambucana, o mineiro Gabriel Geraldo, de 19 anos, também se destacou no Centro Aquático de Tóquio. Responsável pela primeira medalha da missão brasileira no Japão, Gabriel volta para o país com três medalhas na bagagem:
100m costas - prata
200m livre - ouro
50m costas - ouro
Além dos resultados dentro da piscina, o mineiro chamou a atenção por suas dancinhas no pódio. “Fico feliz por também poder mostrar minha alegria. Sempre estou sorrindo e dançando. É uma felicidade poder inspirar as crianças, com deficiência ou sem", afirmou Gabriel.
Talisson Glock (classe S6)
O catarinense também conquistou três medalhas no Centro Aquático de Tóquio: ouro nos 400m livre, bronze nos 100m livre e outro bronze no revezamento misto 4x50m livre - até 20 pontos.
Gabriel Bandeira (classe S14)
Primeiro brasileiro medalhista de ouro em Tóquio ao bater o recorde paralímpico nos 100m borboleta (54s76), o paulista de Indaiatuba também subiu ao pódio nos 200m medley (prata), 200m livre (prata) e no revezamento misto 4x100m livre (bronze).
Wendell Belarmino (classe S11)
Outro medalhista de ouro brasileiro, o brasiliense Wendell Belarmino subiu ao lugar mais alto do pódio nos 50m livre. Também foi prata no revezamento misto 4x100m - até 49 pontos e bronze nos 100m borboleta.
Daniel Dias (classe S5)
Os Jogos de Tóquio também foram históricos para a natação brasileira por ser a última competição do maior medalhista paralímpico do país: Daniel Dias se despediu das piscinas na capital japonesa. A sua última prova foi os 50m livre, na qual ele ficou em quarto lugar.
No Japão, o paulista de Campinas conquistou mais três medalhas de bronze para a sua coleção. Desta forma, ele encerrou sua participação em Jogos Paralímpicos com 27 medalhas em quatro edições - 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze.
As medalhas de Daniel em Tóquio:
- 100m livre - bronze
- 200m livre - bronze
- Revezamento misto 4x50m livre até 20 pontos - bronze
Confira todas as medalhas brasileiras na natação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio
Ouro
Carol Santiago (S12)
50m livre - recorde paralímpico
100m livre
100m peito - recorde paralímpico
Gabriel Geraldo (S2)
50m costas
200m livre
Gabriel Bandeira (S14)
100m borboleta - recorde paralímpico
Wendell Belarmino (S11)
50m livre
Talisson Glock (S6)
400m livre
Prata
Gabriel Bandeira (S14)
200m livre
200m medley
Gabriel Geraldo (S2)
100m costas
Cecília Araújo (S8)
50m livre
Revezamento misto 4x100m até 49 pontos
Bronze
Talisson Glock (S6)
100m livre
Daniel Dias (S5)
100m livre
200m livre
Phelipe Rodrigues (S10)
50m livre
Carol Santiago (S12)
100m costas
Beatriz Carneiro (S14)
100m peito
Mariana Gesteira (S9)
100m livre
Wendell Belarmino
100m borboleta
Revezamento misto 4x100m livre - S14
Revezamento misto 4x 50m livre até 20 pontos
Transmissão
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contam com a transmissão ao vivo dos canais SporTV e da TV Brasil.
Patrocínio
A delegação brasileira e a natação têm o patrocínio das Loterias Caixa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
O grande destaque brasileiro no Centro Aquático de Tóquio foi a pernambucana Carol Santiago (classe S12 - para atletas com deficiência visual), dona de cinco medalhas - quatro individuais (três de ouro e uma de bronze) e uma prata no revezamento 4x100m até 49 pontos.
Aos 36 anos, e na sua primeira participação em Jogos Paralímpicos, a nadadora liderou a melhor campanha brasileira da história na modalidade - superando os 19 pódios de Pequim 2008 e Rio 2016. Em relação às medalhas de ouro, a marca alcançada no Japão só foi abaixo dos pódios obtidos em Londres 2012 - foram nove medalhas douradas na capital inglesa.
"Fui entendendo o Movimento [Paralímpico] devagar. Hoje, tenho total consciência de como isso aqui [os Jogos] é grandioso, é incrível e o que a gente faz aqui é grande. Estou muito feliz porque encontrei o meu lugar. Poder participar de um evento como esse e ter os resultados que a gente teve é a prova de que estou no caminho certo. É a realização de um grande sonho", disse Carol.
Ouro nos 50m e 100m livre, assim como nos 100m peito, a pernambucana bateu dois recordes paralímpicos em Tóquio: nos 50m livre (26s82) e 100m peito (1min14s89). No primeiro estilo, inclusive, ela conseguiu o feito em duas oportunidades - primeiro nas eliminatórias e depois quebrou a sua própria marca nas finais da prova.
As outras duas medalhas de Carol no Japão foram: bronze nos 100m costas e prata no revezamento misto 4x100m - até 49 pontos.
Gabriel Geraldo (classe S2)
Com quase a metade da idade da pernambucana, o mineiro Gabriel Geraldo, de 19 anos, também se destacou no Centro Aquático de Tóquio. Responsável pela primeira medalha da missão brasileira no Japão, Gabriel volta para o país com três medalhas na bagagem:
100m costas - prata
200m livre - ouro
50m costas - ouro
Além dos resultados dentro da piscina, o mineiro chamou a atenção por suas dancinhas no pódio. “Fico feliz por também poder mostrar minha alegria. Sempre estou sorrindo e dançando. É uma felicidade poder inspirar as crianças, com deficiência ou sem", afirmou Gabriel.
Talisson Glock (classe S6)
O catarinense também conquistou três medalhas no Centro Aquático de Tóquio: ouro nos 400m livre, bronze nos 100m livre e outro bronze no revezamento misto 4x50m livre - até 20 pontos.
Gabriel Bandeira (classe S14)
Primeiro brasileiro medalhista de ouro em Tóquio ao bater o recorde paralímpico nos 100m borboleta (54s76), o paulista de Indaiatuba também subiu ao pódio nos 200m medley (prata), 200m livre (prata) e no revezamento misto 4x100m livre (bronze).
Wendell Belarmino (classe S11)
Outro medalhista de ouro brasileiro, o brasiliense Wendell Belarmino subiu ao lugar mais alto do pódio nos 50m livre. Também foi prata no revezamento misto 4x100m - até 49 pontos e bronze nos 100m borboleta.
Daniel Dias (classe S5)
Os Jogos de Tóquio também foram históricos para a natação brasileira por ser a última competição do maior medalhista paralímpico do país: Daniel Dias se despediu das piscinas na capital japonesa. A sua última prova foi os 50m livre, na qual ele ficou em quarto lugar.
No Japão, o paulista de Campinas conquistou mais três medalhas de bronze para a sua coleção. Desta forma, ele encerrou sua participação em Jogos Paralímpicos com 27 medalhas em quatro edições - 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze.
As medalhas de Daniel em Tóquio:
- 100m livre - bronze
- 200m livre - bronze
- Revezamento misto 4x50m livre até 20 pontos - bronze
Confira todas as medalhas brasileiras na natação nos Jogos Paralímpicos de Tóquio
Ouro
Carol Santiago (S12)
50m livre - recorde paralímpico
100m livre
100m peito - recorde paralímpico
Gabriel Geraldo (S2)
50m costas
200m livre
Gabriel Bandeira (S14)
100m borboleta - recorde paralímpico
Wendell Belarmino (S11)
50m livre
Talisson Glock (S6)
400m livre
Prata
Gabriel Bandeira (S14)
200m livre
200m medley
Gabriel Geraldo (S2)
100m costas
Cecília Araújo (S8)
50m livre
Revezamento misto 4x100m até 49 pontos
Bronze
Talisson Glock (S6)
100m livre
Daniel Dias (S5)
100m livre
200m livre
Phelipe Rodrigues (S10)
50m livre
Carol Santiago (S12)
100m costas
Beatriz Carneiro (S14)
100m peito
Mariana Gesteira (S9)
100m livre
Wendell Belarmino
100m borboleta
Revezamento misto 4x100m livre - S14
Revezamento misto 4x 50m livre até 20 pontos
Transmissão
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contam com a transmissão ao vivo dos canais SporTV e da TV Brasil.
Patrocínio
A delegação brasileira e a natação têm o patrocínio das Loterias Caixa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3559/estreante-em-jogos-paralimpicos-carol-santiago-lidera-campanha-historica-da-natacao-brasileira-em-toquio
Postado por Antônio Brito
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