Marcelly Pedroso exibe suas medalhas de ouro nas Paralimpíadas Universitárias 2021 | Foto: Marcello Zambrana / Exemplus / CPB
A paulista Marcelly Vitória Pedroso, da classe T37, estabeleceu um novo recorde brasileiro nos 200m neste sábado, 18, último dia das Paralimpíadas Universitárias 2021. Esta foi a segunda marca nacional estabelecida pela atleta na competição, a primeira foi nos 400m na sexta-feira.
Ao todo, 338 atletas de 24 estados e do Distrito Federal representaram 180 instituições de ensino superior nesta edição do evento no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. A universidade campeá da competição será divulgada até a próxima sexta-feira, 24.
Marcelly completou os 200m na pista do CT Paralímpico em 30s46 e estabeleceu o novo recorde brasileiro da prova para a classe T37 (para atletas com deficiência de coordenação motora). A marca anterior era de 30s75 de Suelen Marcheski de Oliveira, que neste sábado ficou com a prata (30s78). O bronze foi com Paulina Pereira da Silva (33s94).
Na manhã da sexta-feira, 17, primeiro dia de competição, ela já havia quebrado o recorde brasileiro dos 400m T37 com o tempo de 1min13s80, marca mais de um segundo melhor que a anterior (1min14s93) também de Suelen Marcheski de Oliveira. A prata foi para Paulina Pereira da Silva com o tempo de 1min27s87.
A atleta teve contato com a modalidade pela primeira vez na Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O projeto promove a iniciação de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos com deficiência visual, física ou intelectual. As atividades realizadas no CT Paralímpico, em São Paulo, foram interrompidas em 2020 devido a pandemia de Covid-19 e retomarão no mês de outubro sob um rigoroso protocolo sanitário.
“Eu não vinha para o CT desde quando fechou e voltar foi uma sensação inexplicável que nenhum outro lugar pode causar. Senti que aqui é o melhor lugar, minha casa. Vim de consciência limpa e se sentir em casa é muito bom, entre na prova e fiz o meu melhor e os resultados vieram”, relatou a atleta.
Marcelly cursa o quarto período de Educação Física na Estácio, em São Paulo, e quer seguir carreira no esporte paralímpico. “Eu tive excelentes exemplos de professores quando frequentei a Escolinha do CPB, então quero seguir essa carreira. Vou terminar a faculdade e fazer pós-graduação em esporte adaptado para ser um exemplo de profissional e atleta também”, projetou.
A velocista, que tem paralisia cerebral que afetou os movimentos do lado direito, também faturou o ouro nos 100m T37 com o tempo de 14s36. Completaram o pódio: Suelen Marcheski de Oliveira (14s69) e Paulina Pereira da Silva (15s62), prata e bronze, respectivamente.
O judoca Thiego Marques, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, conquistou dois ouros nas Paralimpíadas Universitárias. Ele foi o campeão da sua categoria, até 66kg, e do absoluto, em que lutam atletas de todas as categorias.
“Vim para as Universitárias para pegar ritmo de competição. Não foram lutas fáceis. Uma das minhas lutas durou sete minutos”, comentou o estudante do sexto semestre de fisioterapia na universidade Unisantanna, em São Paulo.
As Paralimpíadas Universitárias têm como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.
Na edição de 2021, foram contempladas sete modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa.
Patrocínio
O judô tem patrocínio das Loterias Caixa. O paratletismo tem patrocínio da Braskem e das Loterias Caixa
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Ao todo, 338 atletas de 24 estados e do Distrito Federal representaram 180 instituições de ensino superior nesta edição do evento no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. A universidade campeá da competição será divulgada até a próxima sexta-feira, 24.
Marcelly completou os 200m na pista do CT Paralímpico em 30s46 e estabeleceu o novo recorde brasileiro da prova para a classe T37 (para atletas com deficiência de coordenação motora). A marca anterior era de 30s75 de Suelen Marcheski de Oliveira, que neste sábado ficou com a prata (30s78). O bronze foi com Paulina Pereira da Silva (33s94).
Na manhã da sexta-feira, 17, primeiro dia de competição, ela já havia quebrado o recorde brasileiro dos 400m T37 com o tempo de 1min13s80, marca mais de um segundo melhor que a anterior (1min14s93) também de Suelen Marcheski de Oliveira. A prata foi para Paulina Pereira da Silva com o tempo de 1min27s87.
A atleta teve contato com a modalidade pela primeira vez na Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O projeto promove a iniciação de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos com deficiência visual, física ou intelectual. As atividades realizadas no CT Paralímpico, em São Paulo, foram interrompidas em 2020 devido a pandemia de Covid-19 e retomarão no mês de outubro sob um rigoroso protocolo sanitário.
“Eu não vinha para o CT desde quando fechou e voltar foi uma sensação inexplicável que nenhum outro lugar pode causar. Senti que aqui é o melhor lugar, minha casa. Vim de consciência limpa e se sentir em casa é muito bom, entre na prova e fiz o meu melhor e os resultados vieram”, relatou a atleta.
Marcelly cursa o quarto período de Educação Física na Estácio, em São Paulo, e quer seguir carreira no esporte paralímpico. “Eu tive excelentes exemplos de professores quando frequentei a Escolinha do CPB, então quero seguir essa carreira. Vou terminar a faculdade e fazer pós-graduação em esporte adaptado para ser um exemplo de profissional e atleta também”, projetou.
A velocista, que tem paralisia cerebral que afetou os movimentos do lado direito, também faturou o ouro nos 100m T37 com o tempo de 14s36. Completaram o pódio: Suelen Marcheski de Oliveira (14s69) e Paulina Pereira da Silva (15s62), prata e bronze, respectivamente.
O judoca Thiego Marques, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, conquistou dois ouros nas Paralimpíadas Universitárias. Ele foi o campeão da sua categoria, até 66kg, e do absoluto, em que lutam atletas de todas as categorias.
“Vim para as Universitárias para pegar ritmo de competição. Não foram lutas fáceis. Uma das minhas lutas durou sete minutos”, comentou o estudante do sexto semestre de fisioterapia na universidade Unisantanna, em São Paulo.
As Paralimpíadas Universitárias têm como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.
Na edição de 2021, foram contempladas sete modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa.
Patrocínio
O judô tem patrocínio das Loterias Caixa. O paratletismo tem patrocínio da Braskem e das Loterias Caixa
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3580/fruto-da-escola-paralimpica-do-cpb-bate-dois-recordes-brasileiros-nas-paralimpiadas-universitarias
Postado por Antônio Brito
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