17/11/2025

Sesi-SP conquista 19º título Brasileiro de vôlei sentado feminino após campanha invicta

SESI-SP comemora seu 19ª título no Campeonato Brasileiro de vôlei sentado feminino no CT PAralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O SESI-SP conquistou nesta sexta-feira, 14, seu 19º Campeonato Brasileiro de vôlei sentado, após derrotar a Aspaego-GO por 3 sets a 1 (parciais de 25/14, 21/25, 25/18 e 25/15). A decisão foi transmitida pelo canal SporTV3, direto do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

Para o técnico Saulo José da Silva, que está com a equipe desde março, o resultado é a manutenção de um trabalho que vem sendo desenvolvido há muito tempo pelo Sesi-SP. “Jogar contra a equipe da Aspaego-GO é sempre um desafio. Sempre querem jogar bem para ganhar da gente. Mas nós tivemos resiliência tanto no primeiro jogo, como no segundo jogo, para construir essa vitória, para conquistar esse título”, explicou o treinador.

O Sesi-SP chegou à final após uma campanha sólida, em que venceu todos os confrontos e perdeu apenas um set em toda a competição, justamente para a Aspaego-GO.

A paulista Suellen Dellangelica Lima participou de todas as 19 conquistas do Sesi-SP e comemorou o mais novo título obtido. “É bem importante ver o desenvolvimento da modalidade desde 2006 até agora, então estou muito feliz. Foi um jogo muito bacana de ser visto, com várias jogadas, ralis e momentos tensos, mas conseguimos sair vitoriosas.”

Neste ano, as vagas para as finais foram decididas por pontos corridos, sendo que os dois primeiros times com maior pontuação foram para a decisão do ouro. A disputa pelo terceiro lugar também aconteceu na manhã de sexta-feira, e a Apesblu-SC ficou com o bronze após vencer a Adfego-GO por 3 sets a 0 (parciais de 25/23, 25/18 e 25/9).

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do vôlei sentado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/sesi-sp-conquista-19o-titulo-brasileiro-de-volei-sentado-feminino-apos-campanha-invicta/

Postado Pôr Antônio Brito 

Especialista alerta que intervenções intensivas no autismo sobrecarregam famílias

Especialista alerta que intervenções intensivas no autismo sobrecarregam famílias

Rotina de 40 horas semanais de terapias pode gerar exaustão emocional em mães e crianças; abordagens personalizadas e mais humanas ganham força entre especialistas

Para milhares de famílias no Brasil que têm filhos diagnosticados com autismo, o que começa como uma busca por apoio e desenvolvimento muitas vezes se transforma numa rotina intensa de terapias, deslocamentos e metas rígidas — e para as mães (ou cuidadoras principais), esse esforço persistente pode significar esgotamento físico, emocional e psicológico. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no Censo 2022, 2,4 milhões de brasileiros responderam já ter sido diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) — cerca de 1,2% da população. Dentro desse número, aproximadamente 1 a cada 43 crianças brasileiras de até 9 anos de idade são autistas. Esses números ajudam a dimensionar a relevância do tema para milhões de famílias — e a necessidade de reflexão sobre como as intervenções são oferecidas.

Alice Tufolo, psicóloga e Conselheira Clínica da Genial Care, rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias, analisa esse cenário. “Nos últimos anos, o número de pessoas diagnosticadas tem aumentado exponencialmente, e tem se evidenciado a urgência de se pensar nas intervenções e nos suportes para essas pessoas, pois se observa um cenário em que há poucos profissionais especializados em relação à quantidade de pessoas diagnosticadas. Além disso, as intervenções exigem alta carga horária, o que as torna frequentemente onerosas e assim pouco acessíveis”, destaca.

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI) publicou uma nova diretriz com recomendações atualizadas para o diagnóstico e tratamento do transtorno do espectro autista (TEA), e o texto diz, entre outras orientações, que a carga horária e frequência do tratamento devem ser indicadas após avaliação individual feita pelo profissional clínico responsável.

Estudos antigos versus novas realidades e demandas

Historicamente, muitos programas de intervenção intensiva partem de estudos como o do psicólogo e pesquisador norueguês Ole Ivar Lovaas. Realizado em 1987, o estudo utilizou os critérios diagnósticos do DSM-III, que ainda adotava a nomenclatura “Transtorno Autista Infantil” e não incluía a noção de espectro, conceito incorporado apenas a partir do DSM-5, em 2013. 

Naquele período, também não existia a classificação atual por níveis de suporte: nível 1 (requer apoio), nível 2 (apoio substancial) e nível 3 (apoio muito substancial). Além disso, precisa ser considerado que o estudo incluiu apenas participantes TEA com déficits intelectuais, o que pode ter limitado a diversidade de perfis e, consequentemente, a representação dos diferentes níveis de suporte descritos atualmente.

Alice Tufolo questiona essa lógica fixa de horas: “A intensidade da intervenção tem seu valor, mas ela precisa ser responsiva e individualizada, levando em conta quem é essa criança, o momento de desenvolvimento em que ela está, os objetivos terapêuticos e a realidade da família”, explica. “Uma carga horária excessiva pode gerar impactos negativos, como exaustão, sobrecarga familiar e privação de experiências cotidianas importantes.”

Dados revelam sobrecarga concentrada nas mães

Segundo a pesquisa Retratos do Autismo no Brasil, realizada pela Genial Care em parceria com a Tismoo.me, 86% das pessoas responsáveis pelo cuidado de crianças autistas são mães, enquanto os pais representam apenas 10% das respostas. Além disso, 68% das cuidadoras afirmam não ter tempo para descanso ou autocuidado.

Para as mães, que muitas vezes coordenam, agendam, transportam e gerenciam múltiplas sessões de terapia, a rotina se torna um ambiente de constante pressão: não apenas pela crença de que “quanto mais horas, melhor”, mas por uma sensação de que descuidos ou pausas podem comprometer o futuro da criança. 

Tufolo observa que “muitas mulheres vivem sob enorme pressão, sentindo que qualquer pausa ou ajuste nas terapias pode comprometer o desenvolvimento do filho. Isso gera culpa, ansiedade e um esgotamento silencioso.” E complementa: “Cuidar da criança também passa por cuidar de quem cuida. A sobrecarga familiar não deve ser naturalizada.”

Rotina familiar, lazer e desenvolvimento integral

Outro aspecto destacado pela conselheira clínica da Genial Care é que, ao maximizar horas de terapia, podem ser reduzidas ou negligenciadas outras dimensões fundamentais da infância: brincar, descansar, socializar, viver em família, ter rotina de lazer. 

A rotina intensa pode ainda impactar a dinâmica familiar: menos momentos de convívio livre, mais deslocamentos e menos flexibilidade para “vidas normais” — o que pode gerar isolamento, desgaste conjugal, impacto no bem-estar dos irmãos e na rede de apoio.

“O cálculo das horas de atendimento deve buscar um equilíbrio entre frequência e intensidade terapêutica, sendo a carga horária calculada com base em aspectos particulares do desenvolvimento da criança”, destaca a especialista.

Caminhos para uma intervenção mais sustentável

Alice Tufolo propõe alguns princípios para tornar a intervenção mais sustentável, saudável e eficaz no contexto familiar:

  • Avaliação individualizada de carga horária: em vez de adotar as 40 horas semanais como norma universal, definir quantas horas são realmente necessárias para os objetivos de cada criança, em diálogo com a família.
  • Parceria ativa com a família: envolver pais/cuidadores como parceiros na intervenção, reconhecer sua capacidade e limites, e ajustar a rotina de forma a priorizar o equilíbrio.
  • Planejamento com metas claras: definir quais competências serão desenvolvidas, até que ponto, com que intensidade, e revisar este plano periodicamente.
  • Redução gradual e transição: à medida que a criança avança, é preciso repensar a intensidade da intervenção para abrir espaço para autonomia, participação em atividades regulares e vida escolar inclusiva.
  • Valorização do tempo livre, brincar e participação social: garantir que a vida da criança inclua experiências pela escola, lazer, família, comunidade, e não apenas condição terapêutica.

“Não existe uma receita única. Uma intervenção eficaz não depende apenas da quantidade de horas, mas da qualidade, da adequação ao perfil e da articulação com o contexto familiar. A sobrecarga não deve ser naturalizada”, reforça Alice Tufolo. “A seleção adequada dos objetivos, o uso de práticas baseadas em evidências para o desenvolvimento dessas metas, a carga horária ajustada à realidade da criança e de sua família, e a garantia de um plano terapêutico que foque no desenvolvimento da autonomia e da autorregulação se fazem necessários. Talvez, com tudo isso em foco, seja possível vislumbrar, ao longo da vida dessa pessoa, uma redução gradual da carga horária de intervenção e, quem sabe, até a transição para intervenções pontuais”, conclui a conselheira clínica da Genial Care.

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Genial Care Genial Care é uma rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias. Com várias clínicas em todas as regiões de São Paulo, a empresa combina modelos terapêuticos próprios, suporte educacional e tecnologia avançada para promover bem-estar e qualidade de vida no processo de intervenção. Com uma equipe dedicada de mais de 250 profissionais, a Genial Care tem como propósito garantir que cada criança alcance seu máximo potencial.

Fonte https://diariopcd.com.br/especialista-alerta-que-intervencoes-intensivas-no-autismo-sobrecarregam-familias/

Postado Pôr Antônio Brito 

Paulistas com deficiência visual podem ter acesso ao braille

Projeto de Lei em São Paulo visa garantir o ensino obrigatório de Braille nas escolas, buscando a inclusão de pessoas com deficiência visual. A iniciativa é vista como essencial.

Paulistas com deficiência visual podem ter acesso ao braille

Pensando em mudar a realidade de mais de 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual somente no estado de São Paulo, um deputado estadual apresentou o Projeto de Lei Nº 5685/2025, na Assembleia Legislativa paulista, que cria a Política Nacional de Ensino do Sistema Braille.

A proposta quer garantir que toda pessoa cega ou com baixa visão tenha o direito de aprender a ler e escrever usando o Braille, tornando seu ensino obrigatório em todas as escolas públicas e privadas do país, da educação básica à faculdade.

Hoje, o ensino do Braille é desigual e insuficiente no Brasil, o que dificulta a alfabetização e a inclusão social de milhões de brasileiros.

O projeto busca resolver essa falha por meio de três pontos principais:

- Ensino Obrigatório: O Braille deverá ser oferecido em todas as redes de ensino.

- Formação de Professores: Garantir a capacitação de professores para o ensino do Braille.

- Materiais Acessíveis: Assegurar a produção e distribuição de livros e materiais em Braille e formatos digitais acessíveis.

Segundo o parlamentar da ALESP, “É inaceitável que, no século 21, mais de um milhão de paulistas ainda enfrentem barreiras básicas para aprender a ler e escrever. Este projeto não é apenas uma lei; é uma questão de dignidade e igualdade. Queremos garantir que o Braille seja uma política nacional permanente, dando a todos as mesmas oportunidades na educação e na vida.

O parlamentar está corretíssimo e vamos acompanhar de perto esse PL, que na verdade, só quer fazer cumprir o que a LBI já deixa claro que é direito.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=db56931b-cde8-43d8-a5dd-5e9a1f0b6c67

Postado Pôr Antônio Brito 

15/11/2025

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

O Dia Mundial da Visão reforça a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso a exames oftalmológicos. A OMS estima que 60% dos casos de deficiência visual são evitáveis.

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

A visão tem impacto direto na forma como as pessoas se relacionam. Vai além de enxergar bem: envolve autonomia, qualidade de vida e inclusão social. O Dia Mundial da Visão foi comemorado em 10 de outubro e as organizações de saúde reforçaram a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso regular a exames oftalmológicos.

De acordo com dados da OMS, uma parcela significativa dos casos de deficiência visual poderia ser evitada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Nesse cenário, o trabalho das clínicas oftalmológicas se torna essencial para mudar indicadores de saúde pública e ampliar a qualidade de vida da população.

As principais condições associadas à perda visual podem ser prevenidas ou tratadas quando identificadas no momento certo. Entre os fatores de risco mais recorrentes, estão as doenças crônicas não tratadas, como diabetes e hipertensão, glaucoma sem diagnóstico precoce, catarata não tratada e erros de refração não corrigidos, como miopia e astigmatismo.

A OMS estima que cerca de 60% dos casos de deficiência visual no mundo podem ser prevenidos ou tratados com intervenções adequadas.

Os números sobre deficiência visual em escala global ajudam a dimensionar a urgência do tema. Segundo a OMS, são 2,2 bilhões de pessoas vivem com algum grau de deficiência visual ou cegueira no mundo. Desse total, 1 bilhão de casos poderiam ser prevenidos ou tratados com medidas adequadas de prevenção e acesso a serviços oftalmológicos.

O envelhecimento da população, a urbanização acelerada e o aumento da incidência de doenças crônicas, especialmente o diabetes, têm contribuído significativamente para o avanço desses números.

No Brasil, os dados também são alarmantes. Informações do IBGE, de 2022, cerca de 7,9 milhões de brasileiros relataram dificuldade para enxergar. Além disso, levantamento realizado em parceria entre a Universidade do Vale do Itajaí e o IBGE mostra que mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, sendo cerca de 500 mil em condição de cegueira em nosso país.

Entre as principais causas da deficiência visual no país, estão: • catarata não tratada; • glaucoma; • retinopatia diabética; • degeneração macular relacionada à idade; • falta de correção de erros de refração.

A prevenção de doenças oculares depende, principalmente, da realização de consultas oftalmológicas periódicas e do acesso a tratamentos adequados. Exames de rotina permitem detectar precocemente alterações visuais e condições que, quando tratadas no momento certo, têm evolução favorável.

Nesse contexto, as clínicas oftalmológicas têm um papel decisivo. Além de realizarem exames preventivos e tratamentos especializados, esses espaços atuam como pontos de referência para diagnósticos precoces e encaminhamentos adequados.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1de70c4d-70fc-4a24-87a8-459892fa2dd1
 
Postado Pôr Antônio Brito 

5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

DEA Design mostra como percursos acessíveis para idosos, pessoas com deficiência e neurodivergentes impactam diretamente reputação, experiência e resultado financeiro

Tornar o caminho mais fácil de percorrer é, hoje, uma das decisões mais estratégicas de um projeto de arquitetura. Segundo a DEA Design, agência especializada em marcas e espaços, percursos acessíveis e sistemas de wayfinding (a disciplina que orienta as pessoas dentro de espaços físicos) estão transformando a forma como marcas, empresas e empreendimentos são percebidos e avaliados.

Com o envelhecimento populacional e o aumento da conscientização sobre neurodiversidade, a necessidade de ambientes mais intuitivos e empáticos deixou de ser apenas social: tornou-se um diferencial de reputação e de rentabilidade. A Organização Mundial da Saúde estima que 1 em cada 6 pessoas no mundo vive com algum tipo de deficiência, e o Brasil caminha para, até 2030, ter uma população em que o número de pessoas com mais de 60 anos ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos — segundo dados do Ministério da Saúde.

No cenário internacional, o tema também ganha força. O mercado global de “Sistemas de Wayfinding” foi estimado em US$ 2,5 bilhões em 2024 e está projetado para atingir US$ 5,1 bilhões até 2031, o que representa uma taxa de crescimento anual de 9,2% no período, segundo levantamento da Market Research Intellect. “Esse crescimento mostra como o design de orientação deixou de ser um detalhe técnico e passou a ser uma demanda estratégica. Nosso papel é amplificar e fortalecer essa cultura no Brasil”, explica Silvia Kanayama, Líder de Real Estate e especialista em Wayfinding da DEA Design.

Para a DEA, o wayfinding acessível une design, psicologia e tecnologia para reduzir o estresse cognitivo e garantir autonomia na circulação. A seguir, a agência lista cinco soluções essenciais que vêm sendo aplicadas em seus projetos para tornar percursos mais inclusivos e estratégicos.

5 soluções essenciais de wayfinding acessível

  1. Contraste visual e legibilidade universal: Tipografia sem serifa, alto contraste entre fundo e texto, e hierarquia visual clara são essenciais para garantir leitura rápida — especialmente para pessoas com baixa visão, idosos e disléxicos.
  2. Percursos contínuos e sinalização tátil: O uso de pisos táteis, faixas de guia e totens de orientação ajudam na locomoção autônoma de pessoas com deficiência visual e também aumentam a sensação de segurança geral.
  3. Mapas cognitivos e linguagem simplificada: Reduzir a carga de informação é fundamental para pessoas neurodivergentes. O design de rotas deve oferecer etapas curtas, com símbolos consistentes e linguagem acessível.
  4. Integração entre físico e digital: Totens interativos, QR codes e aplicativos de localização interna ampliam a autonomia e permitem atualizações em tempo real, reduzindo impressões e aumentando a sustentabilidade.
  5. Experiência coerente com a marca: Mais do que orientar, a sinalização deve refletir o DNA visual do empreendimento — fortalecendo o vínculo emocional e a lembrança de marca em cada ponto de contato.

Projetos recentes da DEA, como os desenvolvidos para o Grupo Dasa, Einstein Hospital Israelita e Parque Augusta, mostram como percursos acessíveis se tornaram parte do valor percebido de um espaço, influenciando desde a satisfação dos usuários até indicadores de ocupação e fidelização.

Sobre a DEA

A DEA é uma agência brasileira que une branding, comunicação e espaços para construir e promover experiências de marca consistentes e conectadas. Com 25 anos de experiência e mais de 2.000 projetos entregues, a agência se destaca por sua abordagem transdisciplinar, que combina suas quatro frentes: experiência, wayfinding, branding e comunicação. Sua equipe de especialistas trabalha de forma colaborativa para transformar ideias em realidades tangíveis.

Fonte https://diariopcd.com.br/5-solucoes-de-wayfinding-que-tornam-espacos-mais-acessiveis-e-que-valorizam-empreendimentos/

Postado Pôr Antônio Brito 

Brasil disputa torneio internacional de tênis de mesa paralímpico no Egito

Nicole dos Santos em disputa no Parapan de Jovens Santiago 2025 | Foto: Carol Coelho/CPB.

A Seleção Brasileira de tênis de mesa paralímpico disputa neste sábado, 15, o ITTF World Para Challenger Giza, realizado no Egito. A competição segue até terça-feira, 18, e conta com 14 atletas.

Entre os representantes brasileiros estão os campeões do Parapan de Jovens de Santiago 2025: os paulistas Jean Mashki, da classe 8 (para andantes), e Nicole Santos, campeã nas duplas femininas WD10 (para cadeirantes), além da goiana Lethicia Lacerda, da classe 7 (para andantes).

Pela última competição internacional, a goiana Thaís Fraga conquistou duas medalhas: uma de ouro nas duplas mistas XD10 (para cadeirantes), ao lado do paulista Lucas Arabian, e outra de prata nas duplas femininas WD5-10 (para cadeirantes), em parceria com a mineira Marliane Amaral.

Confira os participantes:
Aline Meneses Ferreira
Carlos Eduardo De Moraes
Fábio Souza Da Silva
Gabriel De Oliveira Antunes
Guilherme Marcião Da Costa
Iranildo Conceição Espíndola
Israel Pereira Stroh
Jean Carlos De Souza Mashki
Lethicia Rodrigues Lacerda
Lucas Carvalhal Arabian
Lucas Dos Santos Carvalho
Nicole Ferreira Dos Santos
Thaís Fraga Severo
Welder Camargo Knaf

Patrocínios
A Caixa e Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tênis de mesa.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Thais Fraga é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
O atleta Israel Stroh integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-disputa-torneio-internacional-de-tenis-de-mesa-paralimpico-no-egito/

Postado Pôr Antônio Brito 

14/11/2025

Laudo para isenção de IPVA PcD em São Paulo agora será pago pelo contribuinte

Laudo para isenção de IPVA PcD em São Paulo agora será pago pelo contribuinte

Decisão foi anunciada em Decreto editado pelo Governo de São Paulo nesta quarta-feira, 12

Até recentemente, os laudos periciais para comprovação da deficiência para fins de isenção do IPVA eram emitidos pelo IMESC – Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo, não tinha custo direto para o requerente e o Estado pagava R$ 211,00 (duzentos e onze reais) por cada laudo emitido, conforme estava previsto no Decreto 66.470. O processo incluía agendamento da perícia, emissão do laudo e protocolo junto à Secretaria da Fazenda e Planejamento.

Para muitos beneficiários, a isenção do IPVA representa economia significativa e manutenção da autonomia de condução ou transporte adaptado. Qualquer barreira adicional — burocrática, de custo ou de tempo — pode levar à perda do benefício ou ao abandono do processo.


Para Abrão Dib, presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência, “essa mudança pode agravar desigualdades já existentes entre pessoas com deficiência que têm recursos para arcar com custos extras e aquelas que dependem exclusivamente do atendimento público gratuito”.

Até 13 de novembro o Estado custeava R$ 211 reais por cada laudo, e com a edição de um novo Decreto – 70.090, o contribuinte deverá pagar as clínicas conveniadas o total de R$ 259,14 (duzentos e cinquenta e nove reais e quatorze centavos).

Confira o que prevê o novo Decreto Estadual

 
https://youtu.be/ELCn7DQe0eg
 
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Paranaense busca tricampeonato no Brasileiro de tiro esportivo, que começa nesta sexta-feira, 14

A paranaense Luci Lima (em primeiro plano) compete no Campeonato Brasileiro de tiro esportivo de 2024 | Foto: Alexandre Loureiro/CPB

Começa nesta sexta-feira, 14, o Campeonato Brasileiro de tiro esportivo. As provas acontecerão no Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), que fica localizado em Deodoro, na zona norte do Rio de Janeiro, nos períodos da manhã e da tarde.

Ao todo foram 71 atletas inscritos no campeonato, entre homens e mulheres. Cada atleta pode disputar até três provas cada um.

Entre eles, está a paranaense Luci Lima, que vai em busca do tricampeonato brasileiro na carabina ar 10m SH1 (atiradores que não requerem suporte para a arma). “Minhas expectativas estão bem positivas. Tenho trabalhado com muito foco junto com minha equipe técnica, na regularidade dos disparos, no controle mental, na resistência física, estabilidade postural e execução técnica.” Luci conta que também leva consigo ao Rio toda a trajetória que a trouxe até aqui. “Cada competição é uma chance de evoluir — como atleta e como pessoa. Já competirei na sexta-feira, 14, e a meta é executar tudo o que foi treinado com precisão e manter o foco em cada série, sem antecipar resultados.”

Ela chega a esta edição do campeonato embalada pelo bronze que ganhou este ano no 4º Open WSPS Grand Prix Arequipa, no Peru, e pela participação da Clínica de Acesso ao Alto Rendimento de tiro esportivo, promovida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro desde o dia 12, também no Rio de Janeiro.

“A clínica sempre é muito produtiva. O formato deste ano trouxe uma dinâmica mais equilibrada entre teoria e prática, o que facilitou a assimilação dos conteúdos. A equipe técnica apresentou uma didática excelente, com foco em ajustes específicos que fazem diferença no desempenho.” Além dos treinos e da parte técnica, Luci afirma que as atividades na clínica trouxeram mais confiança e clareza sobre o seu potencial. “É um espaço onde a gente aprende, troca vivências e se sente parte de algo maior. Chego para o Brasileiro com uma leitura mais apurada da minha prova, mais consciência corporal e mental, e com ferramentas que me ajudam a executar com mais precisão e estabilidade.”

As provas do campeonato começam às 9h desta sexta, 14, e vão até o final da manhã de domingo, 16.

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/paranaense-busca-tricampeonato-no-brasileiro-de-tiro-esportivo-que-comeca-nesta-sexta-feira-14/

Postado Pôr Antônio Brito 

Autistas Brasil participam de cúpula mundial na ONU

Autistas Brasil participa da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social da ONU em Doha, reafirmando compromissos com justiça social, inclusão e Agenda 2030, destacando o protagonismo do país.

Autistas Brasil participam de cúpula mundial na ONU

A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas – Autistas Brasil – que atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas e pela efetivação de políticas públicas inclusivas em todo o território nacional - participou oficialmente da Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, promovida pela ONU em Doha, no Qatar, que aconteceu nos dias 4 e 6 de novembro, reunindo chefes de Estado, ministros, agências da ONU e lideranças globais da sociedade civil.

O encontro sucedeu a histórica Cúpula de Copenhague de 1995 e tem como objetivo reafirmar os compromissos internacionais com a justiça social, o trabalho decente e a inclusão plena, alinhando esses princípios ao marco da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A participação marcou o protagonismo do nosso país nas pautas globais de inclusão, equidade e desenvolvimento humano sustentável.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=d742c12a-91f0-4a7a-9e53-b57d8a01d390

Postado Pôr Antônio Brito 

13/11/2025

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Levantamento da Autistas Brasil e FGV mapeia 150 falsas causas e 150 falsas curas sobre o TEA em 1,6 mil comunidades conspiratórias no Telegram

A desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) deu um salto sem precedentes na América Latina e no Caribe: cresceu mais de 15.000% desde o início da pandemia de COVID-19. É o que revela um estudo divulgado pela Autistas Brasil, em parceria com o Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da FGV (DesinfoPop/FGV). A pesquisa analisou 58,5 milhões de conteúdos compartilhados em 1.659 grupos e canais de teorias da conspiração no Telegram entre 2015 e 2025, envolvendo mais de 5,3 milhões de usuários.
 

Além de mapear o avanço das narrativas, o estudo identificou e classificou 150 falsas causas e 150 falsas “curas” para o autismo disseminadas nesses ambientes digitais — algumas perigosas e com potencial de causar danos irreversíveis à saúde de crianças e adolescentes. Entre os conteúdos analisados, 47.261 publicações tratavam especificamente de autismo, alcançando 4,1 milhões de pessoas e acumulando 99,3 milhões de visualizações.
 

Brasil lidera disseminação no continente

O Brasil aparece como o principal polo de circulação dessas teorias conspiratórias:
• 48% do conteúdo sobre autismo mapeado na região é produzido em comunidades brasileiras
• 10.591 publicações foram encontradas apenas no país
• O conteúdo atingiu 1,7 milhão de usuários e somou 13,9 milhões de visualizações
 

Argentina, México, Venezuela e Colômbia também estão entre os países com maior circulação de desinformação sobre autismo.
 

Das telas de celular ao prato: as narrativas falsas mais comuns

O mapeamento revela teorias que vão desde as já conhecidas alegações antivacina até teorias extremas e sem qualquer base científica. Entre as falsas causas atribuídas ao autismo, aparecem itens como:

  • uso de 5G, Wi-Fi e micro-ondas

     
  • consumo de salgadinhos como Doritos

     
  • presença de “parasitas” no corpo

     
  • inversão do campo magnético da Terra

     
  • alimentos industrializados e corantes

     
  • cosméticos, desodorantes e até água da torneira

     

Já entre as falsas curas, foram identificadas práticas perigosas e, em alguns casos, criminosas, como:

  • ingestão de dióxido de cloro (CDS/MMS)

     
  • ozonioterapia e eletrochoque de Tesla

     
  • uso de prata coloidal, azul de metileno e protocolos de “desparasitação” tóxicos

     
  • dietas extremas e suplementação sem orientação médica

     

Essas supostas curas são frequentemente usadas para exploração financeira de famílias, especialmente daquelas que buscam respostas e apoio após o diagnóstico.

“Estamos diante de uma epidemia silenciosa de desinformação. A cada nova teoria sem base científica, o que está em jogo não é apenas a verdade, mas a segurança e a dignidade das pessoas autistas e de suas famílias. O estudo mostra como a desinformação se tornou um negócio — explorando a dor e a esperança de quem busca respostas. Precisamos urgentemente de políticas públicas, educação midiática e responsabilidade das plataformas digitais para conter essa onda de desinformação e proteger quem mais precisa de apoio, não de engano.” — Guilherme de Almeida, presidente da Autistas Brasil


Impacto humano: famílias são alvos fáceis

O estudo alerta que a combinação entre desinformação, desespero e promessa de cura cria terreno fértil para exploração emocional e financeira. Pais e cuidadores relatam sentir-se pressionados a testar métodos perigosos, muitas vezes apresentados como “a solução que médicos não querem que você saiba”.

As narrativas também alimentam preconceito, dificultam a inclusão e reforçam mitos que afastam famílias de acompanhamento médico, terapias baseadas em evidências e suporte adequado.
 

Como o estudo foi conduzido

A pesquisa utilizou coleta automatizada de dados de grupos abertos no Telegram e seguiu protocolos éticos, com anonimização completa das informações em conformidade com a LGPD. Foram aplicadas análises de redes, séries temporais, conteúdo e sobreposições temáticas para compreender como as narrativas se constroem, se conectam e se retroalimentam.
 

Sobre a Autistas Brasil

A Autistas Brasil atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas e pela efetivação de políticas públicas inclusivas em todo o território nacional. A entidade é referência no debate sobre educação inclusiva e direitos humanos, participando de instâncias consultivas e fóruns de controle social em diversas áreas.

Fonte https://diariopcd.com.br/desinformacao-sobre-autismo-explode-15-000-na-america-latina-apos-pandemia-aponta-estudo/

Postado Pôr Antônio Brito