Usuários
denunciam a falta de acessibilidade e segurança no túnel da estação
Minas Shopping do Metrô em BH, com elevador desativado, sujeira e
iluminação precária. A população pede melhorias e fiscalização.
Em
Belo Horizonte/MG, usuários e moradores que passam pela estação Minas
Shopping do Metrô, no bairro União, denunciam que o túnel de acesso à
plataforma apresenta má conservação, com iluminação precária e acúmulo
de sujeira. O local está todo pichado, sujo, falta limpeza. Isso sem
falar nos desafios enfrentados diariamente por quem depende da
acessibilidade. O elevador destinado a cadeirantes e pessoas com
mobilidade reduzida, por exemplo, está desativado. Além disso, não há
sinalização ou faixa de pedestre na parte superior da avenida para
garantir a travessia segura.
Isso
acontece praticamente em todas as estações do metrô em BH, segundo
relatos de usuários. O que ocorre com os elevadores é uma falha
constante, assim como a falta de fiscalização e a ausência de
sinalização para pessoas com deficiência visual. Muitas vezes, as
pessoas com deficiência tem dificuldade para embarcar e desembarcar,
além de receio pela sua própria segurança.
A
sociedade mineira exige que os elevadores, rampas, sinalizações e os
demais equipamentos devem estar sempre em funcionamento, permitindo que a
pessoa com deficiência se desloque com segurança e autonomia pelo
Metrô.
É
importante que o cidadão, se deparando com irregularidades no Metrô –
seja em qualquer parte do Brasil - registre a ocorrência, busque apoio
de testemunhas e acione a ouvidoria responsável. E se não houver
solução, a dica é recorrer à Justiça.
As queixas acabam se perdendo por um jogo de empurra – empurra entre a concessionária do Metrô, prefeitura e até o Shopping.
Relatos de usuários também afirmam que a noite é muito perigoso passar pelo túnel, com assaltos e violência.
O
Metrô BH esclareceu que o túnel e seus equipamentos são de
responsabilidade do Shopping Center Minas. Questionado, o Shopping
Center Minas, responsável pelo túnel de acesso à estação, informou que
realiza manutenção constante no espaço. Segundo o empreendimento, os
elevadores ficam parados devido a atos de vandalismo e furtos de peças e
instalações elétricas, já substituídas diversas vezes. O shopping
afirmou ainda que registra boletins de ocorrência e mantém diálogo com a
Prefeitura e forças de segurança para buscar soluções.
Já
a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) disse que será feita a limpeza da
passagem e que o Center Minas foi acionado para realizar a manutenção do
elevador e da iluminação.
A
Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção afirmou que a Guarda
Civil Municipal mantém patrulhamento preventivo no local, apoiado por
câmeras integradas ao COP-BH, além de realizar abordagens e prisões em
flagrante. Segundo a pasta, o patrulhamento será reforçado com aumento
de agentes em horários estratégicos.
Já
a Polícia Militar de Minas Gerais destacou que realiza operações
periódicas de prevenção e repressão à criminalidade no entorno da
estação, além de patrulhamento ordinário e tático. A GCM de BH também
diz estar atenta.
As denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque Denúncia 181 ou acionamento imediato pelo 190.
O
Diário PcD destacou em seu canal no Youtube casos que envolvem famílias
de crianças com deficiência no interior de SP e no Espírito Santo que
enfrentam o preconceito e falta de empatia. Sociedade desrespeita e
discrimina.
Por Abrão Dib
Há quem tenha tudo… Mas perdeu o essencial: a humanidade.
A pobreza de espírito aparece quando alguém discrimina uma pessoa com deficiência, quando impõe “limites”, em vez de coragem e superação.
O preconceito revela o que há de mais pequeno em um ser humano.
A exclusão mostra o tamanho da alma vazia de empatia.
A deficiência não está no corpo. Está na atitude de quem não respeita o outro.
E é por isso que lutamos. Não por raiva, mas por amor.
Porque amar é resistir. E resistir é acreditar que o respeito ainda pode ser o mínimo.
Subprogramas de equoterapia e tratamento assistido por animais ampliam o alcance da reabilitação e da inclusão
A relação entre humanos e animais tem se mostrado um dos recursos
mais eficazes e sensíveis na reabilitação física e emocional. O toque, o
movimento e até o olhar de um animal podem ativar respostas
neurológicas e afetivas únicas. E é com esse olhar integrador que a Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025, entre 6 e 8 de novembro, no São Paulo Expo, vai reunir especialistas de todo o país para discutir o poder transformador dos tratamentos assistidos por animais.
Organizada pela Fiera Milano Brasil em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB),
a feira consolida-se como referência latino-americana em acessibilidade
e inclusão. Entre suas atividades, duas formações ganham atenção pelo
potencial técnico e humano: o Curso PET – Tratamento Assistido por Animais, no dia 7 de novembro e o Workshop de Equoterapia, no dia 8.
O Workshop de Aprimoramento Técnico em Equoterapia, promovido pela ANDE-BRASIL(Associação Nacional de Equoterapia),
reunirá profissionais que vêm revolucionando o uso do cavalo em
processos terapêuticos e esportivos. Estarão presentes especialistas
como Elisangela Souza, Coronel Renato Pereira Gomes, Eliane Baascht, Eros Spartalis e Liana Pires Santos, nomes de referência em equoterapia e esporte paraequestre.
A psicopedagoga Liana Pires Santos, representante da
ANDE-BRASIL e diretora do GATI Equoterapia, explica que o evento trará
novidades importantes: “Estamos levando modalidades que nunca foram
apresentadas na Reatech, como o Volteio e o Enduro. São práticas que
unem o esporte à reabilitação e podem inspirar centros de equoterapia em
todo o país a inovar e diversificar seus atendimentos”.
Essas modalidades mostram a evolução da equoterapia no Brasil. O
volteio trabalha equilíbrio e ritmo corporal; o enduro estimula
resistência e coordenação; e o tambor desenvolve agilidade e foco.
Adaptadas ao contexto terapêutico, tornam-se ferramentas poderosas para o
desenvolvimento motor e emocional de pessoas com deficiência ou em
reabilitação.
O workshop também discutirá desafios do esporte paraequestre, avanços
científicos e a importância da formação continuada. Haverá ainda
vivências práticas que aproximam os participantes das realidades e
possibilidades de aplicação.
“Hoje temos cerca de 500 centros de equoterapia no Brasil, e mais de
100 só em São Paulo. Reunir esses profissionais para atualização e troca
é fundamental para o avanço da área”, destaca Liana.
Curso PET: terapias assistidas e o destaque da reptilterapia
No dia 7 de novembro, o Curso PET – Tratamento Assistido por Animais abordará
novas fronteiras da terapia assistida, ampliando o olhar dos
profissionais para além do cavalo. Cães, gatos e até répteis estarão no
centro das discussões, mostrando como diferentes espécies podem
contribuir para o bem-estar humano.
O curso será conduzido por Luciana Bellini, Cristina Sato e Renato Costa, especialistas em terapias assistidas e comportamento animal. Um dos temas mais esperados é a reptilterapia,
abordagem inovadora que utiliza cobras e outros répteis como mediadores
terapêuticos em contextos controlados e que, embora ainda pouco
conhecida no Brasil, tem ganhado espaço por seu impacto emocional e
psicológico.
O contato com um réptil, geralmente associado ao medo, torna-se
ferramenta terapêutica: ao segurar uma cobra de forma segura e
orientada, o paciente aprende a lidar com o inesperado e a controlar
suas respostas emocionais. Esse enfrentamento simbólico fortalece a
autoconfiança e reduz a ansiedade, com resultados positivos já
observados em pacientes com fobias e traumas.
Além da reptilterapia, o curso abordará manejo ético dos animais
coterapeutas, protocolos de segurança, zoonoses e avaliação de
resultados terapêuticos. A proposta é formar profissionais capazes de
unir ciência, empatia e responsabilidade, reconhecendo o animal como
parte ativa do processo de cura.
Diálogo entre ciência, empatia e inclusão
A presença das terapias assistidas na Reatech mostra que inclusão e
reabilitação vão além da tecnologia. Elas acontecem no vínculo e na
confiança. Ao reunir profissionais de diversas áreas, o evento promove
um diálogo entre ciência e sensibilidade, técnica e emoção.
Para Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil,
essa integração traduz o propósito do evento: “Queremos que cada
visitante saia da Reatech 2025 com uma nova visão sobre o poder da
inclusão e das terapias que unem ciência, sensibilidade e natureza.
Quando a tecnologia e o afeto andam juntos, o resultado é a verdadeira
inovação.”
Cada uma das atividades — o workshop, o curso PET e outras ações —
compõe um grande mosaico de inclusão e aprendizado. Em um tempo em que a
saúde mental e o bem-estar ganham prioridade global, as terapias com
animais lembram que, muitas vezes, o caminho para a cura começa com algo
simples: reconectar-se com a natureza e reaprender o valor da
confiança.
Programação completa e inscrições (vagas limitadas):
Ficha técnica do evento Evento: 20ª Reatech – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação + 2ª Expo Brasil Paralímpico Data: 6 a 8 de novembro de 2025 Horário: 10h às 19h Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center – São Paulo, SP Site oficial:www.reatechbrasil.com.br | www.expobrasilparalimpico.com.br
Sobre a Fiera Milano Brasil
A Fiera Milano Brasil é a subsidiária brasileira da Fiera Milano, um
dos maiores grupos internacionais na organização de feiras e congressos,
com sede na Itália e presença global, responsável por reunir anualmente
cerca de 30 mil expositores e mais de 5 milhões de visitantes em seus
eventos. Com expertise internacional e profundo conhecimento do mercado
local, a Fiera Milano Brasil oferece plataformas estratégicas para
geração de negócios, networking qualificado e lançamento de tendências,
conectando marcas, profissionais e soluções em ambientes inovadores e
altamente profissionais. Realiza ao total dez eventos que abrangem
diversos setores da economia, como segurança, energias limpas e
renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde ocupacional, tecnologias em
reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outros. Entre as
principais marcas do portfólio estão a Exposec, Fisp, Fire Show,
Congresso Ecoenergy, Fruit Attraction São Paulo — em parceria com a
IFEMA Madrid —, Reatech, Tubotech, Wire Brasil e E-squadria Show — esta
última realizada em parceria com a NürnbergMesse Brasil. Mais
informações: www.fieramilanobrasil.com.br
Sobre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Fundado em 1995, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é a entidade
que rege o desporto adaptado no Brasil. Representa e lidera o Movimento
Paralímpico no país e busca a promoção e o desenvolvimento do esporte
desde a iniciação até o alto rendimento para pessoas com deficiência. O
CPB é o responsável pela participação do país em competições
continentais, mundiais e em Jogos Paralímpicos, além de promover o
desenvolvimento dos diversos esportes adaptados no Brasil, em
articulação com as respectivas organizações nacionais.
Delegação Brasileira durante a cerimônia de abertura da Copa América em Cali | Foto: Divulgação/Federación Colombiana de Boccia
A Seleção Brasileira de bocha
conquistou três medalhas nesta segunda-feira, 13, último dia de
disputas da Copa América de bocha, em Cali, na Colômbia. O Brasil foi
ouro nos pares mistos da classe BC3, bronze por equipes mistas BC1/BC2 e
bronze nos pares mistos da classe BC4.
Somando os resultados individuais e coletivos, o país totalizou 12
medalhas, seis de ouro, uma de prata e cinco de bronze na disputa
iniciada na última terça-feira, 7.
Na disputa por pares mistos da classe BC3, para atletas com
deficiências severas que utilizam instrumento auxiliar e podem contar
com assistência, a dupla formada pela pernambucana Evani Calado e o mineiro Mateus Carvalho
conquistou o ouro após vencer todas as rodadas, em grupo único formado
por três duplas. A Colômbia ficou com a prata e o Peru, derrotado pelos
brasileiros na última rodada, assegurou o bronze.
Além do título conquistado juntos, Mateus Carvalho também foi campeão
individual da classe BC3. Já Evani obteve o bronze ao vencer duas
rodadas no grupo único com cinco participantes, completando o pódio ao
lado da peruana Niurka Callupe (prata) e da paulista Evelyn Oliveira, campeã da classe com três vitórias.
Na disputa por equipes mistas (classes BC1/BC2), composta pelo cearense Maciel Santos, o potiguar Yuri Tauan e a pernambucana Andreza Vitória,
o Brasil garantiu o bronze ao vencer o Canadá por 17 a 2, fechando a
participação com duas vitórias em cinco rodadas. O ouro ficou com El
Salvador, e a prata com o México.
Nos pares da classe BC4, para atletas que competem sem assistência, a
paraibana Laissa Guerreira e o potiguar José Antônio foram derrotados
na semifinal por 5 a 4 pelo Canadá, que ficou com a prata após perder
para a Colômbia (5 a 2). Na disputa pelo bronze, os brasileiros
superaram o Chile por 7 a 4.
Disputas individuais O Brasil contou com dez
atletas nas disputas individuais da Copa América e conquistou cinco
ouros na última sexta-feira, 10. Destaque para a classe BC3, com a
paulista Evelyn Oliveira (ouro) e a pernambucana Evani Calado (bronze).
No masculino, Mateus Carvalho, de Uberlândia (MG), venceu suas três
partidas e também conquistou o ouro.
Na classe BC1, o país conquistou dois ouros, no masculino e no
feminino. A pernambucana Andreza Vitória venceu Yushuae Andrade, de
Bermudas, por 5/2 e 5/2, enquanto o paulista José Carlos Chagas derrotou
o canadense Lance Cryderman por 4 a 1.
Na classe BC2, o cearense Maciel Santos encerrou sua participação com
o bronze, após vitória por 12 a 0 sobre o canadense Danik Allard. Na
classe BC4, a paraibana Laissa Guerreira conquistou a prata, enquanto o
paranaense Eliseu Santos levou o bronze. O potiguar José Antônio
completou o quadro de ouros ao vencer o colombiano Edilson Chica Chica
por 10 a 0.
Na última edição do torneio, realizada em 2021 no CT Paralímpico, em São Paulo, o Brasil conquistou 13 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.
Patrocínio A Caixa e a Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível Os
atletas Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Mateus Carvalho, são integrantes
do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio
individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo Os atletas Evani Calado, Evelyn
Oliveira, Laissa Guerreira e Maciel Santos, integram o Time São Paulo,
parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com
Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Seguem abertas as inscrições o CONGRESSO REATECH 2025: INCLUSÃO 360° – Da intenção à ação, ninguém fica de fora.
Nos dias 6 e 7 de novembro acontecem em São Paulo encontros transformadores durante a Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025, estarão reunido na Expo Imigrantes quem está na prática da mudança: pessoas com deficiência, empresas, universidades, governos e aliados.
“Vamos trocar experiências e ferramentas sobre empregabilidade com
propósito, neurodiversidade como força para as equipes, tecnologia
acessível, inteligência artificial, saúde mental e inovações que
derrubam barreiras invisíveis. O Congresso Reatech é para quem quer sair
com mais do que reflexões: quer sair com ideias aplicáveis, contatos
estratégicos e caminhos possíveis”, afirma Flávia Cortinovis, Educadora
na Consolidar Diversidade
O Congresso Reatech 2025 propõe uma jornada colaborativa para
enfrentar desafios reais, com soluções eficazes, reunindo diferentes
setores e vivências. O evento oferece caminhos práticos para uma inclusão que se sustenta na escuta, nos dados e na ação.
“Nosso objetivo é transformar o espaço da feira em um território de
empatia, inovação e diálogo. A cada edição, a Reatech mostra que é
possível unir negócios, impacto social e experiência humana em um mesmo
ambiente”, afirma Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil.
https://youtu.be/A21HmkaxfUg
Palestrantes confirmados:
Marcos Rossi – Autor de Best-sellers
Marilia Tocalino – Educadora parceira na Consolidar
Beth Ribeiro – Presidente Instituto Mara Gabrilli
Dani Domingues – Diretora de People & Culture na Hand Talk
Cid Torquato – Advogado e Embaixador do ICOM
Alex Mendes – Diretor de RH LATAM na Barry Callebaut / FuCamp
Bárbara Araújo – Psicóloga do trabalho e embaixadora de DE&I na Padaria Real
Aline Arruda – Consultura de Recursos Humanos – People Partner | HRBP | Gestão de Pessoas
Vanessa Imparato – ASO Fácil Gestão Integrada em Saúde e Segurança do Trabalho
Heloísa Rocha – Jornalista e Fundadora do Moda em Roda
Ricardo Wagner – Especialista em IA, Acessibilidade e Inclusão Digital
Marcelo Pires – CEO na Consolidar Diversidade
Thais Barros Beldi – Strategy & Innovative Education Director at
FACENS / Chairman of the Curatorial Board of Usina Cultural Facens
Samantha Vilalon – Gestão de Informação – Padaria Real
Jhamile Victória – Assistente de Recursos Humanos na ADIMAX
Fabio Amaral Machado – HR Head Campinas Location at Robert Bosch Ltda
Flávia Cortinovis – Educadora na Consolidar Diversidade
Rafaella Bensuaski – Project Manager / Diversity and Inclusion Program Leader / Sr HR Analyst
Henrique Doná – Technical Training Manager | Digital Solutions,
Software Dev, GenAI, AIoT, Mechatronics and Digital Manufacturing
Renato Leite – Atleta Paralímpicoe e co-fundador do Parabank
Breno Oliveira – Empreendedor e Fundador IL Sordo Gelato
Alexandre Valverde – Médico Autista
Fábio Plaza – Consultor de Recursos Humanos e líder de Diversidade e Inclusão na Cinemark
Rute Rodrigues – Diretora de Operações – Specialisterne Brasil
Flavio Gonzales – Coordenador de Inclusão Social do Instituto Jô Clemente
Marília Tocalino – Profissional de RH e Comunicação
Lays Nogueira – Especialista na Bayer SP
Geórgia Baltieri – Analista de Treinamento na Bayer
Marco Pellegrini – Especialista em Tecnologia Assistiva
David Moreira – Especialista na Bayer
Maria Paula Vieira – Fotografa, atriz, criadora de conteúdo
Laís Silveira Costa – Doutora em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) da Fiocruz
Ana Paula Feminella – Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Geórgia Baltieri – Analista de Treinamento na Bayer
Erwin Franiek – Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação
Maurício Costa – Coord. de Desenvolvimento Social e Educação
Em
Governador Valadares/MG, mulher com deficiência visual é brutalmente
espancada por vizinho após queimar lixo. Vítima sofreu múltiplas
fraturas e agressor foi preso em flagrante.
Uma
notícia publicada no jornal “Estado de Minas”, mostrou que uma mulher
de 58 anos, com deficiência visual, foi brutalmente agredida por um
vizinho de 45 anos após colocar fogo em sacos de lixo próximo à
residência dele. O caso aconteceu na última quinta-feira – dia 2 outubro
- no bairro Santos Dumont, em Governador Valadares/MG, região do Vale
do Rio Doce.
De
acordo com a Polícia Militar, a filha da vítima foi até a casa da mãe
pela manhã e, ao não ser atendida quando a chamou, entrou no imóvel. No
local, encontrou a mãe caída em um colchão, com o rosto ensanguentado e
totalmente desfigurado.
A
vítima relatou que o vizinho se irritou com a queima do lixo e passou a
agredi-la com socos e pauladas. A mulher não teve nenhuma chance de
defesa.
Ela
contou ainda que desmaiou após uma pancada na cabeça e, ao recobrar a
consciência, conseguiu se arrastar para dentro da casa, onde permaneceu
até ser socorrida.
Bem
machucada, a mulher foi encaminhada ao hospital, onde exames
constataram múltiplas fraturas nos ossos da face, além de hematomas nos
olhos e no ombro direito.
O
autor foi preso em flagrante em sua residência. Devido ao porte físico e
à violência empregada, os militares precisaram algemá-lo para garantir a
segurança da ocorrência. Ele alegou ter se enfurecido após ser xingado
pela vítima. Ele foi conduzido preso à Delegacia da Polícia Civil e a
vítima permaneceu internada em observação devido a gravidade das lesões
sofridas.
Brasileiro Luis Gustavo observa atleta em mesa de
arbitragem durante Mundial de halterofilismo no Cairo | Foto: Alessandra
Cabral / CPB
O educador físico paulista Luis Gustavo Corrêa Leite, 45, é o único representante do Brasil na arbitragem no Mundial de halterofilismo do Cairo,
no Egito, que acontece até o próximo dia 18. Ele é um dos dois
brasileiros que possuem certificação pela categoria internacional 1 da
World Para Powerlifting (WPPO), entidade que rege a modalidade em todo o
mundo, e que pode atuar na função em Mundiais e Jogos Paralímpicos.
Este é o primeiro Mundial de halterofilismo
após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a
participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e
duas de bronze. No país árabe, o Brasil tem a maior delegação brasileira
entre todos os Mundiais, com 16 atletas mulheres e nove halterofilistas
homens.
O primeiro contato de Luis Gustavo com a modalidade aconteceu nos
Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007 e, desde então, já atua com
halterofilismo há mais de 15 anos. Tem no currículo arbitragem em
Mundiais da modalidade, como em Dubai 2014 e em 2023, e em Jogos
Paralímpicos, como Tóquio 2020 e Paris 2024.
“É uma satisfação enorme ser convocado como árbitro. São as
principais competições com os maiores atletas do mundo. A experiência
que é adquirida em uma competição como essa é grande e, o principal de
tudo, é retornar isso ao nosso país. Ajudar a arbitragem que está
iniciando ou que está em desenvolvimento a alcançar níveis maiores. Isso
ajuda, inclusive, os atletas. Isso porque eles vão encontrar uma
arbitragem nas competições nacionais que eles futuramente vão lidar em
âmbito internacional. Então, para a gente é uma gratificação por todo o
tempo que foi dispensado e toda a qualificação que buscamos nesses anos
todos”, afirmou.
Luis Gustavo e Conrado Paiva Brunacci, outro árbitro brasileiro com
certificação internacional categoria 1 para atuar no halterofilismo
mundial, foram quem traduziram as regras internacionais para a língua
portuguesa pela primeira vez para serem aplicadas e competições
nacionais e aproximar a atuação brasileira do que estava sendo aplicado
no exterior.
“Ao longo destes ano, a forma de avaliação dos movimentos dos atletas
é a mesma. O que está sendo refinado são alguns critérios subjetivos,
como o tempo de parada que o atleta faz. Então, a ideia é que as
avaliações subjetivas sejam cada vez mais objetivas. Fazer com que a
regra fique cada vez mais limpa para que seja mais compreensível para
treinadores e público espectador do evento”, avaliou.
Para ele, o seu grande “Good Lift” (termo em inglês utilizado no
halterofilismo quando a arbitragem valida o levantamento de peso do
atleta) na carreira foi ter realizado, durante o período da pandemia, um
curso de qualificação de árbitros de halterofilismo de vários países de
língua portuguesa, como Timor Leste, Moçambique, Angola, Portugal,
entre outros.
“Em 2022, tivemos uma competição de halterofilismo lá na África e
Angola conquistou a primeira medalha deles na história da competição.
Para mim, foi uma satisfação muito grande em poder perceber que todo o
conhecimento que foi plantado lá atrás surtiu frutos logo depois. Foi o
resultado de tanta dedicação ao esporte. Acredito que um boa arbitragem
eleva o nível técnico do atleta e da competição”, completou.
Patrocínio As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
O
Ministério de Portos e Aeroportos, por meio da Secretaria Nacional de
Aviação Civil, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos –
UFSCar, estão conduzindo um amplo estudo visando a melhoria da
acessibilidade no transporte aéreo brasileiro denominado “Projeto
Aviação Acessível”.
O transporte aéreo brasileiro está dando passos importantes rumo à
inclusão e acessibilidade. Coordenado pela Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar), em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos e
com apoio da Universidade de São Paulo (USP), o Projeto Aviação
Acessível vem transformando a forma como aeroportos e companhias aéreas
pensam e praticam a acessibilidade.
A equipe do projeto já analisou 67 aeroportos — responsáveis por mais
de 95% do fluxo de passageiros do país — e elaborou o Manual de
Acessibilidade para a Aviação Civil Brasileira, documento que reúne
diretrizes e boas práticas voltadas à inclusão de pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida.
A pesquisa avalia quatro dimensões centrais da experiência de viagem:
gestão, comunicação, deslocamento e uso. São observados aspectos como a
sinalização, o atendimento especializado, a acessibilidade em banheiros
e áreas de espera, os recursos de embarque e desembarque, além da
comunicação em sites e aplicativos.
Um dos diferenciais do projeto é o convite ao público para participar
ativamente. Pessoas com deficiência podem enviar relatos de suas
experiências de viagem — em texto, áudio ou vídeo— ajudando a
identificar barreiras e sugerir melhorias em todas as etapas do ciclo de
viagem.
Esses depoimentos, junto com as avaliações técnicas realizadas pela
equipe, servirão de base para a certificação de acessibilidade dos
aeroportos. As unidades que alcançarem boas pontuações receberão o Selo
de Acessibilidade, reconhecimento que valoriza os esforços das empresas e
informa o público sobre as condições de inclusão disponíveis em cada
local.
Bruna Alexandre (esq.), Danielle Rauen (centro) e
Jennyfer Parinos no pódio da classe 9-10 do Para Pan-Americano no CT
Paralímpico, em São Paulo | Foto: Wallace Teixeira/CBTM
Os mesatenistas brasileiros encerraram, na última sexta-feira, 10, a
fase individual do Para Pan-Americano de tênis de mesa com dez medalhas
de ouro. Ao todo, o Brasil somou até agora 27 medalhas, incluindo oito
de prata e nove de bronze, na competição realizada no Centro de
Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
O Para Pan-Americano 2025 teve início na quinta-feira, 9, com 48
atletas representando o Brasil. Das 27 medalhas conquistadas até o
momento, 15 vieram nas classes masculinas (cinco ouros, cinco pratas e
cinco bronzes) e 12 no feminino (cinco ouros, três pratas e quatro
bronzes).
Pela classe 8 masculina, o paulista Luiz Manara,
tricampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Toronto 2015, Lima 2019 e
Santiago 2023), conquistou o ouro ao vencer o também brasileiro Jean
Carlos Mashki por 3 sets a 1 (11/8, 11/9, 14/16 e 11/4).
O catarinense Gabriel Antunes
(classe 10), ouro no Parapan de Jovens de Bogotá 2023, foi ouro no CT
ao vencer o chileno Manuel Echaveguren por 3 sets a 2 (11/7, 11/5, 8/11,
8/11 e 11/9).
Além deles, o jovem catarinense Maycon Oliveira conquistou o ouro na
classe 4-5, ao vencer o argentino Elias Romero por 3 sets a 2; o
paranaense Paulo Henrique Fonseca, pela classe 7, superou o chileno
Cláudio Bahamondes por 3 sets a 2; e o paulista Thiago Gomes, pela classe 11, venceu Lucas Walter Hansen por 3 sets a 1.
No individual feminino, o Brasil conquistou pódio triplo na classe 9-10, com as catarinenses Danielle Rauen (ouro), e Bruna Alexandre (prata) e a paulista Jennyfer Parinos (bronze). A final entre Danielle e Bruna terminou em 3 sets a 1 (11/7, 7/11, 11/9 e 11/6).
Na classe 8 feminina, a carioca Sophia Kelmer
conquistou o ouro e assumiu a liderança do ranking mundial da categoria
após campanha invicta em três partidas, em disputa realizada em grupo
único com quatro participantes.
Ainda no feminino, as paulistas Cátia Oliveira (classe 1-2) e Joyce de Oliveira (classe 3) conquistaram o ouro. Cátia venceu a argentina Coty Garrone por 3 sets a 1, e Joyce superou a goiana Thais Fraga por 3 sets a 0.
Fechando a participação dourada brasileira, a goiana Lethícia Lacerda venceu a paulista Aline Meneses por 3 sets a 0, com parciais de 11/4, 11/6 e 11/5.
Antes do evento continental, o CT Paralímpico sediou, entre 3 e 7 de
outubro, o ITTF Para Elite São Paulo, torneio internacional que contou
com 26 medalhas brasileiras: nove na fase individual e 17 nas duplas.
Confira todas as medalhas brasileiras conquistadas na fase individual Masculino Classe 2 Guilherme Costa (prata) Iranildo Espindola (bronze)
Classe 3 Welder Knaf (prata) Fabio Silva (bronze)
Classe 4-5 Maycon Oliveira (ouro) Carlos Eduardo Moraes (bronze) Lucas Carvalhal (bronze)
Classe 7 Paulo Fonseca (ouro)
Classe 8 Luiz Manara (ouro) Jean Carlos Mashki (prata)
Classe 9 Lucas Carvalho (prata)
Classe 10 Gabriel Antunes (ouro) Claudio Massad (bronze)
Classe 11 Thiago Gomes (ouro) Lucas Hansen (prata)
Feminino Classe 1-2 Catia Oliveira (ouro) Carla Azevedo (bronze)
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível As
atletas Bruna Alexandre, Catia Oliveira, Danielle Rauen, Joyce Oliveira,
Thais Fraga, Claudio Massad e Luiz Filipe Manara são integrantes do
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio
individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo Os atletas Catia Oliveira,
Danielle Rauen, Joyce Oliveira, Claudio Massad, Jennyfer Parinos, Luiz
filipe Manara, Marliane Amaral e Thiago Gomes integram o Time São Paulo,
parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa
com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.
Patrocínio A Caixa e Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tênis de mesa.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Vem
CA, plataforma da Escola de Gente, oferece acesso a programações
culturais acessíveis em todo o Brasil. Com mais de 28 mil usuários e
diversas opções de acessibilidade, o app é gratuito e inclusivo.
Você
conhece o aplicativo Vem CA? Ele é uma plataforma nacional de cultura
acessível criada pela Escola de Gente. Por meio dele, pessoas com e sem
deficiência têm a oportunidade de saber o quê, quando, onde e com quais
acessibilidades estão acontecendo as programações culturais em cidades
por todo o Brasil.
Isso
transforma não apenas o acesso à cultura por parte de quem tem
deficiência, mas também de quem: têm filhos/as pequenos/as que precisa
segurar no colo ou estão no carrinho; está amamentando; é idoso/a e quer
levar seus netos ou suas netas ao teatro, mas precisa saber se há
rampas que lhe dêem segurança para caminhar, caso tenha mobilidade
reduzida; não têm orçamento para ir a qualquer atividade cultural que
seja paga, por exemplo.
É
possível pesquisar onde há espetáculos de teatro com intérprete de
Libras, língua de sinais brasileira. Decidir em quais exposições uma
pessoa em cadeira de rodas pode circular com autonomia. Também escolher a
sessão de um filme com audiodescrição. O Vem CA está preparado para
cadastrar 12 tipos de atividades culturais: biblioteca, cinema, circo,
dança, exposição, festas, festival, games, gastronomia, música,
patrimônio histórico e teatro; e 12 recursos de acessibilidade
disponíveis para a busca: assento acessível, audiodescrição/ guia
acessível, banheiro acessível, elevador/rampa, gratuidade, legenda,
Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações
acessíveis e visita tátil.
Por
um lado, produtores/as podem divulgar os seus projetos culturais com
acessibilidade. E, por outro, pessoas com deficiência, familiares e o
público em geral podem encontrar as atividades acessíveis que desejam.
Usar o aplicativo é GRATUITO e tem, claro, tecnologia totalmente
acessível.
O VEM CA tem mais de 28 mil pessoas usuárias, 320 produções cadastradas, e 1.500 eventos disponibilizados.