25/04/2020

Crianças com Síndrome de Down se vestem de seus personagens preferidos da Disney

Dificilmente as crianças portadoras de necessidades especiais são representadas em contos de fadas, como os clássicos da Disney.
Pensando nisso, a fotógrafa Nicole Louise Perkins criou um projeto muito especial chamado Down With Disney, em que as crianças se vestem como seus personagens preferidos da Disney.

Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

Dê uma olhadinha e se apaixone por cada imagem!

17. Rory Haywood, 1 anos, como o Buzz Lightyear — Toy Story


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook
Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

16. Jackson Vaughan, 2 anos, como o Woody, também de Toy Story


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

15. Aurora Marney, 4 meses, como Ariel — A Pequena Sereia


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

14. Leiya Cooper, 6 anos, como Cinderella


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

13. Angelo S., 2 anos, como Simba — O Rei Leão


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

12. Chloe Lennon, 6 anos, como Merida — Valente


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook
Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

11. Dorothy Mason, 2 anos, como Branca de Neve


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

10. Zephaniah Ojar, 2 anos, como Mogli — O Livro da Selva


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

9. Holly Allan, 10 anos, como Bela — A Bela e a Fera


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

8. Jensen Pointon, 6 anos, como a Fera — A Bela e a Fera


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

7. Jaxon Jones, 1 anos, como Peter Pan


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

6. Lauren Rusler, 6 anos, como a Elsa — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

5. Poppie Underwood, 6 anos, como Anna — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

4. Evan Williams, 5 anos, como Kristoff — Frozen


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

3. Maryam El-Khamisi, 7 anos, como Jasmine — Aladdin


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

2. Abdullah Adnan, 2 anos, como Aladdin


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

1. Bella Gould, 2 anos, como Boo — Monstros S.A.


Crianças com síndrome de down vestidas como seus personagens preferidos da Disney
© Nicole Louise Photography / facebook

Nicole se entregou de corpo e alma a este projeto e não só levantou a pauta da representatividade, como também levou mais esclarecimento sobre a condição dessas crianças.
Além, claro, de muito amor e carinho nestas fotos maravilhosas que vão estar para sempre no coração das famílias!
Fonte  https://www.oversodoinverso.com.br/criancas-com-sindrome-de-down-se-vestem-de-seus-personagens-preferidos-da-disney/
Postado por Antônio Brito 

Defensoria recomenda horário exclusivo para grupos de risco em supermercados, em João Pessoa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O documento também prevê outras medidas de prevenção, como restringir o ingresso ao estabelecimento a uma única pessoa ou, quando necessário, um acompanhante por família; que seja observada a distância de dois metros entre as pessoas em filas existentes no interior e na parte externa do estabelecimento, inclusive, com distribuição de fichas às pessoas que estiverem aguardando, evitando aglomerações; que haja limitação ao ingresso de pessoas nos demais horários, visando evitar a lotação nos estabelecimentos; entre outras.
A defensora pública Fernanda Peres, lembra que a Lei Brasileira de Inclusão e o Estatuto do Idoso prevêem que a pessoa com deficiência e a pessoa idosa têm direito a receber atendimento prioritário, bem como a preferência na formulação e na execução de políticas sociais públicas específicas.
“A recomendação considera a notória e atual gravidade da pandemia da Covid-19, com várias mortes e pessoas infectadas por todo Brasil, sem medicação ou vacina eficaz para o devido tratamento e, também, as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo as quais diversas medidas devem ser tomadas visando conter a disseminação da doença, dentre as quais, evitar aglomerações de pessoas e manter o distanciamento social”, justificou.
Fonte https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2020/04/21/defensoria-recomenda-horario-exclusivo-para-grupos-de-risco-em-supermercados-em-joao-pessoa.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Repasse de apoio financeiro da CBF a equipes femininas tem impasse

Há seis anos, descoberta em um campeonato nacional de futsal universitário, a sergipana Lígia Montalvão foi contratada pelo Kindermann, de Caçador (Santa Catarina), onde foi vice-campeã brasileira (2014) e campeã da Copa do Brasil (2015) de futebol feminino. A volta aos gramados se deu no fim de 2019, após longo período jogando somente nas quadras. A disputa do Estadual de Sergipe pelo Estanciano chamou atenção do time campeão, Grêmio Santos Dumont, que a trouxe para ser capitã na disputa da segunda divisão do Brasileirão Feminino (Série A2) deste ano.


Só deu tempo para estrear contra o Esmac (Pará) em Belém, no último dia 14 de março. A pandemia do novo coronavírus (covid-19) paralisou o campeonato por tempo indeterminado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um repasse de R$ 19,12 milhões a clubes e federações como apoio para que pudessem “cumprir seus compromissos com jogadores e jogadoras” durante o período. Do total, R$ 1,8 milhão foi destinado aos times da Série A2 feminina, R$ 50 mil por equipe.

O problema de Lígia e das companheiras do elenco começa aí. “A CBF mandou a verba referente a duas folhas salariais. Quando o dinheiro chega, ele entra na conta do clube e quem tem é acesso é o presidente. Fizemos uma reunião entre nós, atletas, e decidimos dividir igualmente [25 jogadoras e cinco integrantes de comissão técnica], independente do salário de cada uma. Dias depois, o presidente disse que seria R$ 500 por atleta, isso se a gente quisesse”, garante a capitã à Agência Brasil.

“Depois, ele lançou uma outra proposta de pagar R$ 1 mil para cada, que daria R$ 30 mil do valor [repassado pela CBF]. Perguntei sobre os outros R$ 20 mil. Ele disse que seria para formar uma nova equipe. Mas esse dinheiro foi dado para arcar com os nossos compromissos. Queremos o valor correto”, diz Lígia, que revelou a história, primeiramente, em vídeo publicado pelo perfil Diário FFeminino no Instagram.

Os vencimentos do elenco vinham sendo mantidos por um empresário local, chamado Célio França. À Agência Brasil, ele afirma não querer “um centavo” do montante destinado ao Santos Dumont e defende as atletas. “Fizemos denúncia ao Comitê de Ética da CBF”, diz o empresário, que foi presidente do Confiança, clube sergipano atualmente na Série B.

O caso chegou, de fato, ao conhecimento da confederação. Segundo o supervisor de competições de futebol feminino da entidade, Romeu Castro, um membro da CBF falou com o presidente do Santos Dumont na última quinta (23). “Ele informou que fará um aporte às meninas. Parece-me que está havendo uma confusão entre o acordo que há entre o empresário com o clube e a forma que o clube queria fazer a gestão desse dinheiro. Aí é uma questão complicada. Talvez, um erro na formulação do acordo para esse time representar esse determinado clube acaba tendo uma influência negativa agora”, avalia Castro à Agência Brasil.

“Óbvio que o clube pode utilizar uma parte dos recursos para despesas também relacionadas à modalidade, como comissão técnica, custeio de passagens para as meninas voltarem, que era uma coisa não prevista na crise, mas o lado humano tem sua prioridade. Não podemos entrar em situações que são particulares entre clube e empresário. Essas relações têm que ser melhor definidas para que não haja esse tipo de problema”, diz Castro.

Enquanto isso, a indefinição preocupa as jogadoras, especialmente pela realidade de algumas delas. Segundo Célio, 15 atletas são de fora de Sergipe, sendo oito da Bahia, cinco de Alagoas, uma de Roraima e uma de Minas Gerais. “Muitas são de famílias muito, muito humildes, que chegaram a não ter o que comer. Eu e minha família chegamos a ajudar, porque muitos pais não estão podendo trabalhar por causa da pandemia”, afirma Lígia. “Mas, a situação está bem complicada. Se não está jogando, não entra dinheiro”, lamenta a capitã.

Agência Brasil tenta contato com o presidente do Santos Dumont, identificado como Jó, desde a última quarta (22). Embora tenha visualizado as mensagens no Whatsapp, ele não as respondeu até a publicação da matéria.

Monitoramento

O caso do Santos Dumont não é único. Atletas de outras equipes da Série A2 (que, na maioria, como a equipe sergipana, não têm vínculos profissionais) também procuraram a CBF, mesmo sem necessariamente registrar denúncia. Uma queixa formalizada foi a das jogadoras do Audax, da primeira divisão feminina, que, segundo Romeu Castro, já foi resolvida. Aos clubes da Série A1 a entidade destinou R$ 1,92 milhão, sendo R$ 120 mil por agremiação.

A história foi revelada pelo blog Dibradoras na última segunda (20). Nesse mesmo dia, equipe e jogadoras se acertaram para o pagamento da bolsa-auxílio (as meninas do Audax, a maior parte oriunda de projeto social, não têm vínculo profissional) referente aos 15 dias de março pós-paralisação, abril e maio. Superintendente de futebol do time paulista, Adelsio Reis diz à Agência Brasil que o aporte chegou no último dia 15. “Esperávamos um ofício com o direcionamento. A orientação veio por telefone, em contato com o dono do Audax”, informa.

“Nesse ponto, houve uma confusão interna deles, felizmente solucionada. A comunicação oficial da CBF foi dirigida a todos pelo site. Aparentemente não havia chegado ao conhecimento do Gustavo [Teixeira, filho do proprietário do clube], que, conversando comigo, prontamente resolveu a questão”, afirma Castro.

Segundo o supervisor da CBF, “a absoluta maioria dos clubes” está cumprindo as obrigações com as atletas. “A CBF se comunicou com os 52 clubes que disputam as competições nacionais de futebol feminino, colhendo informações sobre a situação que atravessavam e as demandas emergenciais. Temos em operação, inclusive, um sistema de monitoramento sobre casos da covid-19 com cada clube, com prioridade à situação clínica, essencial para nortear ações de retorno às atividades. Lembrando que a modalidade opera num regime misto, com uma maioria de equipes não profissionais na Série A2 e um processo sólido de profissionalização na A1. Então, a forma e destino da aplicação dos recursos, obviamente, varia conforme as necessidades de gestão de cada clube”, conclui.

Desafio

A Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) fez um alerta recente sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus na sustentabilidade do futebol feminino se algumas recomendações não fossem seguidas. Entre elas, conforme documento publicado pela entidade, “garantir que os investimentos pré-crise sejam garantidos e não sejam retirados” e “exigir que nenhuma pessoa com base em seu sexo seja excluída de qualquer incentivo financeiro, programa de remuneração ou atividade que receba assistência financeira”.

“O futebol é sustentável?”, indaga à Agência Brasil a ex-capitã da seleção brasileira feminina Aline Pellegrino. “É uma questão importante que esse auxílio emergencial da CBF levanta. O futebol é um só e, em momentos de crise, todos serão afetados. Mas, ao pensar estratégias para esse tipo de situação, é preciso fazer uma distinção entre o futebol masculino e o feminino. O auxílio emergencial é importante, mas, para o futebol feminino, a forma de implementar essa mesma medida, talvez precisasse de uma estratégia diferente”, avalia.

Hoje diretora da modalidade na Federação Paulista de Futebol (FPF), a ex-zagueira menciona a importância de departamentos de futebol feminino na “cadeia produtiva” do esporte. “Seja em clube, federação ou confederação. É dentro deles que os alinhamentos serão feitos”, destaca Aline, explicando o procedimento adotado em São Paulo. “Realizamos uma videoconferência com os 16 times participantes do nosso Estadual Feminino para entender a situação de cada um, porque são equipes com características diferentes. Eles vão responder a questionários e, a partir das respostas, vamos traçar um panorama da modalidade e quais medidas e estratégias serão tomadas diante desse cenário”, finaliza.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-04/repasse-de-apoio-financeiro-da-cbf-equipes-femininas-tem-impasse

Postado por Antônio Brito 

Tecnologia permite que grupos mantenham apoio a dependentes químicos

A adesão de quem pode ficar em casa às recomendações de isolamento social como forma de retardar o avanço do novo coronavírus (covid-19) vem provocando mudanças nos hábitos de consumo em todo o mundo. Uma delas, em particular, preocupa especialistas e autoridades em saúde: o eventual aumento do consumo de bebidas alcoólicas no ambiente doméstico.

Dados da organização não governamental (ONG) Alcohol Change UK apontam que, no Reino Unido, uma em cada cinco pessoas afirma que passou a beber mais em casa desde que, em 24 de março, o governo proibiu as pessoas de saírem às ruas, salvo para comprar itens essenciais. Além disso, segundo a ONG, a crise sanitária e o medo de seus reflexos econômicos potencializam a ansiedade, tornando ainda mais difícil para as pessoas largar o vício em álcool.

No Brasil, a organização Alcoólicos Anônimos (AA) afirma ter identificado um aumento de busca de informações sobre o trabalho do grupo. “Observamos que, diante de tudo o que está acontecendo, pessoas que nunca tinham procurado informações sobre o AA passaram a procurar ajuda. Visitando nosso site, ficaram sabendo das reuniões a distância, entraram na sala e começaram a participar” disse a psicóloga Camila Ribeiro de Sene. 

Para dar continuidade ao atendimento, mesmo durante a quarentena, o grupo tem recorrido ao uso da tecnologia e encontrou nos aplicativos de videochamada uma alternativa às reuniões presenciais que os cerca de 5 mil grupos espalhados pelo país promoviam até o novo coronavírus chegar ao país. “A tecnologia tem nos permitido superar distâncias, mantendo-nos próximos em um momento difícil”, disse a psicóloga, explicando que muitos dos internautas que chegam a uma das salas do AA por meio do site da organização nunca tinham pensado em frequentar as reuniões presenciais. “Algumas [pessoas] se sentiram mais à vontade, já que não precisam ligar suas câmeras  nem mesmo usar seus verdadeiros nomes”, contou Camila, garantindo que as ferramentas digitais têm se mostrado eficazes e seguras – desde que observadas as recomendações do grupo.

Na página do AA, é possível acessar a reunião online que ocorre todos os dias, às 20h, e é aberta a qualquer pessoa. O programa necessário pode ser facilmente acessado pelo computador, tablet ou telefone celular do tipo smartphone. Além disso, muitos grupos, em muitas cidades, criaram seus próprios espaços de encontro digitais, recorrendo inclusive ao WhatsApp.

“Quem já frequentava um grupo presencial sente falta, pois surgem afinidades entre as pessoas. Manter-se sóbrio é um grande desafio, principalmente em situações de estresse, que favorecem um maior consumo não só do álcool, mas também de outros produtos, como o cigarro. E neste momento, confinadas, preocupadas, as pessoas, em geral, estão emocionalmente fragilizadas. Daí a importância de oferecermos suporte”, concluiu Camila.

A Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), por sua vez, mobilizou médicos voluntários para oferecer, gratuitamente, atendimento psicológico e psiquiátrico online a dependentes químicos e seus familiares. Com foco em pessoas de baixa renda, o auxílio pode ser agendado pelo número de Whatsapp (51) 98053-6208. O atendimento é diário, das 8h às 22h. Iniciada no fim de março, a ação deve ser encerrada neste domingo (26).

A professora do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Zila Sanchez disse que algumas pessoas, equivocadamente, tendem a ver nas bebidas alcoólicas uma maneira de relaxar, por considerar que o álcool diminui a ansiedade. “O problema é que o álcool tem um alto potencial de causar dependência e intoxicação. Seu consumo frequente aumenta as chances de ocorrência de acidentes domésticos e de episódios de violência, além de agravar transtornos psíquicos, como a depressão. Para não dizer que ele facilita a contaminação pelo próprio coronavírus, já que é um imunodepressor que afeta a imunidade”, acrescentou Zila.

O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv) informou à Agência Brasil que ainda está analisando o impacto da pandemia sobre o setor. Ainda assim, antecipou que, devido ao fechamento de bares e restaurantes e ao cancelamento de grandes eventos, a tendência é de uma queda nas vendas gerais. A Heineken afirma que, em março, as vendas de cerveja da marca ficaram 20% abaixo do resultado do mesmo mês de 2019. Tanto a Heineken quanto o SindiCerv não detalham os resultados das vendas em supermercados, hipermercados, mercearias e outros estabelecimentos varejistas.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) informou que o resultado das vendas de março, quando o vírus começou a se espalhar pelo país, só serão conhecidos no início de maio. Já a consultoria Kantar, que monitora o comportamento dos consumidores a fim de identificar tendências de negócios, observou que, no início de abril, a venda de cervejas e bebidas destiladas no varejo registrou crescimento. A comercialização de cervejas, de acordo com a Kantar, aumentou 22,5% na primeira semana do mês em comparação com a última semana de março.

Fonte https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/tecnologia-permite-que-grupos-mantenham-apoio-dependentes-quimicos

Postado por Antônio Brito 

A 1ª edição do festival Motim Bafro começa neste sábado em São Paulo

A 1ª edição do Motim Bafro (Festival Multiartístico Afrobrasileiro On-line) está sendo realizado neste fim de semana. Com curadoria dos coletivos AfroSom, Motim Baiane e Ocupação Baiana, o evento terá duração de 20 horas, sendo transmitido por meio do YouTube e Instagram.

O festival conta com a participarão cerca de 40 artistas que abordam a negritude em suas obras, entre artistas visuais, músicos e performers. Outra temática é a causa LGBTI+, presente na obra da cantora e dançarina transexual Danna Lisboa e também na de Eric Oliveira, multiartista não-binária que idealizou o coletivo Chernobyl, de acolhimento a pessoas queer/gênero dissidente.

Além de divulgar a cultura afrobrasileira, o evento tem por objetivo levantar recursos para os artistas participantes do festival. De acordo com os organizadores, a outra parcela das doações será distribuída a comunidades da periferia, através da Rede de Apoio Humanitário nas e das Periferias, que já tem se mobilizado para levar cestas básicas a famílias de São Paulo. As contribuições estão sendo feitas por meio de um projeto de financiamento coletivo, lançado na plataforma Benfeitoria.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-04/1a-edicao-do-festival-motim-bafro-comeca-neste-sabado-em-sao-paulo

Postado por Antônio Brito 

Cerca de 800 agências da Caixa estarão abertas hoje das 8h às 12h

Cerca de 800 agências da Caixa Econômica Federal estarão abertas hoje (25), das 8h às 12h, para atendimento de serviços essenciais à população.

Poderão ser realizados saque de pagamentos do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) sem cartão; dos seguros desemprego e defeso sem cartão e senha; saque do Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de abono salarial e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem cartão e senha; saque de conta salário sem cartão e senha; e desbloqueio de cartão e senha de contas.

Confira aqui as 799 agências que estarão abertas.

Segundo o banco, as unidades terão fluxo de clientes controlado e nas salas de autoatendimento será permitida a entrada de um ou dois clientes por máquina, de acordo com o espaço físico disponível. De acordo com a Caixa, tais medidas visam manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas. Além disso, está sendo feita sinalização nas áreas externas das agências para organizar a fila, mantendo o afastamento social.

O banco informou também que reforçou seu protocolo de higienização das unidades priorizando a limpeza das superfícies de contato humano, portas de entrada, maçanetas e vidros do entorno, teclados dos caixas eletrônicos, balcões de caixa e torneiras e aparelhos sanitários com periodicidade mínima de seis vezes ao dia.

Medidas para redução de filas

Adicionalmente à abertura de agências neste sábado, a Caixa disse que vem adotando uma série de medidas para reduzir o impacto das filas. Desde quarta-feira (22), 1.102 agências em todo país passaram a abrir com 2 horas de antecedência para atendimento de serviços essenciais, funcionando das 8h às 14h.

Para manter as agências funcionando por mais tempo, a Caixa informou também que está alocando mais de 2,8 mil vigilantes adicionais, bem como recepcionistas, para reforçar a orientação e o atendimento ao público.

Auxílio emergencial

A Caixa esclarece que os beneficiários do auxílio emergencial que receberam o crédito em poupança do banco podem movimentar o valor digitalmente pelo Internet Banking ou mesmo utilizando o cartão de débito em suas compras.

Aqueles que receberam o crédito por meio da poupança digital podem pagar boletos e contas de água, luz, telefone, entre outras, bem como fazer transferências para outros bancos por meio do aplicativo Caixa Tem.

Vale ressaltar que a prestação de informações sobre cadastro e pagamento do auxílio emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo ou do site e da central telefônica exclusiva 111.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/cerca-de-800-agencias-da-caixa-estarao-abertas-hoje-das-8h-12h

Postado por Antônio Brito 

Menino de 12 anos que morreu de coronavírus foi internado após cair de uma árvore

Guilherme Henrique Gomes do Nascimento, de 12 anos, que se tornou a vítima mais jovem do estado do Rio a morrer por Covid-19, buscou atendimento médico após cair de uma árvore, no início de abril. A informação consta no prontuário médico do paciente no Hospital Federal dos Servidores, onde ele morreu nesta sexta-feira. Inicialmente, o menino foi tratado na UPA de Irajá. Ao ser constatada a suspeita de coronavírus, ele foi transferido para o Hospital municipal Jesus, em Vila Isabel, referência pediátrica para tratamento da doença. Porém, no domingo, já entubado e em estado grave, foi novamente transferido, dessa vez para a unidade federal, onde acabou morrendo.

De acordo com o prontuário, o paciente chegou à unidade federal com pneumonia, derrame pleural (água no pulmão), sepse grave e insuficiência respiratória. Ele foi imediatamente isolado, posto em ventilação mecânica e passou a receber medicação antiviral, mas não reagiu ao tratamento.

A Secretaria municipal e Saúde (SMS) diz que o exame para Covid-19 foi colhido quando o paciente ainda estava na UPA. Mas a informação contradiz o que está escrito no prontuário: de acordo com o documento assinado pela equipe médica, o paciente só foi testado na última segunda-feira, um dia após chegar ao Hospital dos Servidores. O resultado positivo para Covid-19 chegou ontem, mesmo dia em que ele morreu.

Questionada sobre o motivo da transferência para a unidade federal, a SMS informou que Guilherme necessitava de uma avaliação de cirurgia vascular, que não é oferecida no Hospital Jesus. Segundo a pasta, Guilherme deu entrada na unidade municipal no sábado, com infecção generalizada, e realizou exames de imagem que levaram à hipótese de uma provável trombose.

De acordo com a direção do Hospital Jesus, todos os cuidados em relação a isolamento e transmissão da Covid-19 foram feitos.

A notificação do caso suspeito para a Vigilância Epidemiológica só foi feita quando o paciente já estava no hospital federal.

Fonte  https://glo.bo/2VSMnWm

Postado por Antônio Brito 

24/04/2020

'Eles falavam no celular': a 'pneumonia silenciosa' que dificulta diagnóstico de casos graves de Covid-19 e intriga médicos



Estudiosos identificaram casos de pacientes com problemas graves nos pulmões, mas nenhuma falta de ar — Foto: SILVIO AVILA/AFP

Estudiosos identificaram casos de pacientes com problemas graves nos pulmões, mas nenhuma falta de ar — Foto: SILVIO AVILA/AFP
Muitos deles, apesar de terem pneumonia e uma oxigenação no sangue abaixo do normal, não tinham problemas para respirar, algo incomum em pacientes nestas condições.
Em um artigo publicado no jornal The New York Times, ele relata vários casos de pacientes internados por outras razões — como acidentes ou vítimas de esfaqueamento — em que só foi descoberto que tinham Covid-19 após tomografias ou raios-X realizados para verificar se houve estrago em órgãos internos.
"E foi isso que realmente nos surpreendeu: esses pacientes não tinham reportado qualquer problema de respiração, apesar de raios-X do tórax mostrarem pneumonia avançada e que o oxigênio estava abaixo do normal. Como pôde ser possível?"
O médico constatou que a Covid-19 tem uma peculiaridade perigosa.
"Estamos começando a reconhecer que a pneumonia da Covid-19 causa inicialmente uma privação de oxigênio que chamamos de 'hipóxia silenciosa' — 'silenciosa' por sua natureza traiçoeira, difícil de ser detectada", afirma Levitan.
O médico explica que, na emergência do hospital, pacientes em estado grave são entubados por várias razões. "Em meus 30 anos de experiência, entretanto, a maioria dos pacientes que precisam da entubação de emergência estão em estado de choque com um estado mental alterado e lutando para respirar. Muitos estão inconscientes ou usando cada músculo que têm para respirar", mas que, no caso da pneumonia de Covid-19, "é diferente".
A maioria desses pacientes que tratou, diz Levitan, tinham saturação bastante baixa de oxigênio, "praticamente incompatível com vida", mas "estavam falando em seus celulares".
"Apesar de estarem com a respiração rápida, não aparentavam aflição, apesar dos níveis baixos perigosos de oxigênio e de apresentarem pneumonia avançada nos raios-X."

Uma 'combinação quase nunca vista'

Profissionais relatam casos de pessoas com pneumonia grave, mas que sentiam apenas falta de ar que aparentava ser leve — Foto: SILVIO AVILA/AFP

Profissionais relatam casos de pessoas com pneumonia grave, mas que sentiam apenas falta de ar que aparentava ser leve — Foto: SILVIO AVILA/AFP
A médica Clarisse Melo teve até agora uma experiência bastante semelhante ao atender pacientes com Covid-19 em um hospital privado do Rio de Janeiro.
"Muitos estão com uma saturação (de oxigênio) muito baixa, mas conversam com a família pelo celular. Eles ficam bravos comigo quando eu digo que têm que ir para a UTI. Eu tenho que mostrar os exames para convencer a pessoa de que ela precisa receber oxigênio", diz a médica.
A situação é tão recorrente que deixou ela e vários colegas intrigados e virou um assunto recorrente nas conversas sobre os pacientes com coronavírus.
"Isso não é comum em quem tem pneumonia, mas todos os médicos com quem trabalho viram pacientes com hipóxia e sem falta de ar. Foi uma unanimidade", diz a médica.
Ela diz também ver várias pessoas que procuraram atendimento já com uma insuficiência respiratória grave. "A gente fica se perguntando: 'Como a pessoa chegou a este ponto? Como não percebeu a falta de ar e foi para o hospital já em um estado tão crítico?'."
Na busca por respostas, ela identificou um estudo liderado pelo anestesiologista Luciano Gattinoni, da Universidade de Göttingen, na Alemanha, que aponta a hipóxia silenciosa como uma condição comum entre os pacientes com Covid-19 analisados.
Ao menos 50% dos 150 pacientes da pesquisa tinham uma oxigenação baixa, mas pulmões com um nível quase normal de complacência, como é chamada a capacidade do órgão de se expandir.
"Essa combinação notável quase nunca é vista em uma síndrome respiratória aguda grave", diz Gattoni.
Mas é algo que, na linha de frente do combate à pandemia, "todos estão vendo, todos os dias", diz o pneumologista Paulo Teixeira, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
"A maioria dos pacientes infectados fica bem em duas ou três semanas, mas outros evoluem para quadros graves, e alguns têm essa pneumonia silenciosa. A gente vê tomografias assustadoras, com o pulmão muito comprometido, a pessoa está com uma saturação muito baixa, mas está muito bem", diz Teixeira.
Richard Levitan diz em seu artigo que médicos e cientistas estão apenas começando a entender por que isso ocorre.
Uma explicação possível apontada por ele é que o coronavírus ataca células pulmonares que produzem surfactantes, substâncias que ajudam os alvéolos a permanecerem abertos entre as respirações e que são essenciais para o pulmão funcionar normalmente.
Especialistas começaram a estudar a 'pneumonia silenciosa' da covid-19 — Foto: Getty Images via BBC

Especialistas começaram a estudar a 'pneumonia silenciosa' da covid-19 — Foto: Getty Images via BBC
"Mas os pulmões permanecem inicialmente 'complacentes', ainda não rígidos ou cheios de fluídos. Isso significa que o paciente pode expelir dióxido de carbono — e, sem o acúmulo de dióxido de carbono, os pacientes não sentem falta de ar", escreve Levitan.
O médico diz que os pacientes tentam compensar a baixa oxigenação ao respirar mais rápido e profundamente, sem perceber que estão fazendo isso. Isso gera mais lesões ao pulmão, o que pode gerar uma insuficiência respiratória aguda e ser letal.
"A rápida progressão da hipóxia silenciosa para a insuficiência respiratória explica os casos de pacientes com Covid-19 que morrem de repente, sem chegarem a sentir falta de ar", afirma o médico.
No entanto, Jaques Sztajnbok, médico supervisor da unidade de tratamento intensivo do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, diz que a hipóxia silenciosa não é uma característica particular da Covid-19.
"Não é algo inédito, vemos acontecer com pacientes que têm outras doenças", diz o médico.
Sztajnbok também explica que cada pessoa tem uma tolerância própria à baixa oxigenação no sangue, de acordo com suas características fisiológicas e preparo físico, por exemplo.
"Alguns pacientes chegam com oxigenação baixa, mas sem problemas para respirar. Mas vários relatam algum desconforto respiratório. Uma das explicações para essa diferença pode ser a tolerância individual à hipóxia", diz Sztajnbok.
O médico aponta ainda que algumas necropsias de pessoas que morreram por causa do coronavírus indicam que houve trombose nos vasos do pulmão, ou seja, formaram-se coágulos que obstruíram a passagem de sangue.
Isso pode ser o motivo da baixa oxigenação do sangue em pacientes que não sentem falta de ar.
"Para o pulmão funcionar, é preciso que haja respiração, mas também que o sangue chegue aos alvéolos para haver a troca de gases. O pulmão pode ter uma complacência boa, mas, se o sangue não chega aonde deveria, a troca não ocorre adequadamente", afirma Sztajnbok.
Especialista defende uso de equipamento para identificar pneumonia causada pela covid-19 antes que quadro do paciente piore — Foto: Getty Images via BBC
Especialista defende uso de equipamento para identificar pneumonia causada pela covid-19 antes que quadro do paciente piore — Foto: Getty Images via BBC
Teixeira aponta estudos científicos que apontam nesta direção. Eles indicam, por exemplo, que pacientes com Covid-19 têm um nível elevado de uma substância conhecida como d-dímero, que é produzida pelo organismo para tentar desfazer coágulos.

Um alerta precoce para a pneumonia da Covid-19

Richard Levitan defende no artigo o uso de oxímetros para identificar a pneumonia causada pela Covid-19 antes de problemas respiratórios aparecerem.
Esse aparelho se parece com um pregador de roupas e é colocado em um dos dedos da mão para medir a saturação de oxigênio no sangue e a frequência cardíaca.
Levitan diz que eles tão são simples de usar quanto um termômetro, são "extremamente confiáveis" e podem dar um alerta precoce para a pneumonia da Covid-19.
O médico defende que qualquer um que tenha sintomas compatíveis com os da Covid-19 use o aparelho por duas semanas, período no qual a doença se desenvolve, com acompanhamento médico.
Isso pode evitar que muitas pessoas cheguem aos hospitais em estado crítico e precisem ser entubadas. Levitan diz que o oxímetro pode prevenir mortes.
O uso mais amplo desse aparelho seria "ideal", diz Sztajnbok, mas é algo "impossível" de se fazer na prática. Um dos obstáculos é o preço do aparelho, que custa entre R$ 100 e R$ 200 em lojas online.
Por sua vez, Teixeira avalia que usar um pode ser "importantíssimo". "Temos controlado a saturação de pacientes em suas casas desta forma", diz o pneumologista.
Se uma pessoa não tem condições de comprar o aparelho, Teixeira diz que ela deve procurar um hospital caso tenha falta de ar — e mesmo sem febre, porque de 30% a 40% das pessoas com covid-19 não têm esse sintoma.
Sztajnbok reforça que as recomendações feitas até agora sobre o que fazer ao ter sintomas compatíveis com os da Covid-19 devem continuar a ser seguidas.
"Procure um hospital se tiver falta de ar, uma frequência respiratória aumentada persistente ou sentir cansaço ao fazer atividades em que isso não aconteceria normalmente."
O médico diz ainda que a hipóxia silenciosa deve ser melhor estudada — e que "não é motivo para pânico".
"O risco é lotar os prontos-socorros com pessoas que acham que têm pneumonia sem ter sintoma nenhum. Quem precisar ser atendido não vai conseguir, e a pessoa que foi lá desnecessariamente pode voltar para casa infectada com o coronavírus
Médico fala sobre os riscos de quem já teve pneumonia para a Covid-19

Médico fala sobre os riscos de quem já teve pneumonia para a Covid-19
Fonte  https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/04/24/eles-falavam-no-celular-a-pneumonia-silenciosa-que-dificulta-diagnostico-de-casos-graves-de-covid-19-e-intriga-medicos.ghtml
Postado por Antônio Brito