23/03/2020

'Deficientes não estão recebendo apoio do poder público', diz associação

AAPPE aponta problemas que surgem pela falta de suporte dos órgãos, em relação ao tratamento de pessoas com deficiência, nas medidas contra Covid-19 

 Por Victor Lima, com informações da assessoria   

Segundo instituição, consultas não foram suspensas, mas muitos não querem correr o risco de contrair o novo coronavírus, preferindo ficar sem o tratamento

FOTO: ASCOM

Apesar de, nesse domingo (22), Alagoas não ter registrado novos casos de Covid-19, não se pode esquecer da responsabilidade social para como um todo, extremamente necessária no combate ao avanço do novo coronavírus. Todos os dias, a sociedade vem sendo alertada sobre os cuidados que precisa tomar e que os chamados 'grupo de risco', em especial, precisam ter. Contudo, nesses nichos, as autoridades da saúde deixaram escapar um: o das pessoas com deficiência, o que tem gerado diversos transtornos. 

A situação é preocupante pela exposição a que esses pacientes são submetidos, uma vez que, por não serem considerados parte do grupo de risco, seus tratamentos não foram suspendidos por parte dos órgãos públicos. De um lado, eles precisam do isolamento social, de outro, os cuidados precisam ser mantidos e não há apoio para que isso aconteça. 

Através de convênio com o SUS e com a Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau/AL), a Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE) oferece atendimento para as reabilitações física, intelectual e auditiva em sete unidades, distribuídas na capital e no interior do Estado. São quatro unidades em Maceió; duas no município de Santana do Ipanema, com a unidade Sertão e uma na cidade de Penedo, com a unidade Baixo São Francisco.

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS), muitos usuários da instituição estão mantendo-se em isolamento doméstico. Com receio de entrar para a lista de casos infectados pelo novo coronavírus, os familiares de usuários e os próprios usuários acabam faltando ao atendimento multidisciplinar desenvolvido com eles pela instituição. 

A coordenadora do Centro Especializado em Reabilitação (CER) da AAPPE de Maceió, Mariana Marques, deu detalhes sobre a situação. "Assumindo a nossa responsabilidade e compromisso com a sociedade, estamos orientando que eles não venham, todos os usuários hipertensos, diabéticos, as nossas crianças, os que têm problemas respiratórios. Isso, obviamente, diminui a nossa amostra de usuários. Além de que os próprios usuários, diante da situação, não estão vindo. Mesmo os jovens e adultos, que teoricamente não estão no grupo de risco, também não estão vindo, por conta própria", contou.

Há casos em que os usuários residem no interior do Estado e não conseguem se dirigir às unidades de atendimento da AAPPE. Os veículos de transporte disponibilizados pelo município em que moram para realização das consultas na instituição não estão sendo liberados, também em prevenção ao Covid-19. 

A instituição se vê num impasse, visto que possui diversos usuários idosos com deficiência, usuários com condições genéticas e neurológicas delicadas, restrições físicas ou dificuldades de comunicação e locomoção, e que precisam de cuidados e atendimentos específicos. Ainda assim, a AAPPE está impedida de realizar a liberação desse público para o isolamento doméstico, onde poderiam manter-se mais seguros contra a contaminação do vírus.

Se decidir pela liberação e suspensão dos atendimentos de reabilitação, a associação será penalizada com o corte no repasse dos recursos, já que o Ministério da Saúde ainda não se posicionou sobre a condição e a situação das pessoas com deficiência em meio a disseminação do Covid-19 no País.

Mariana Marques falou que em algumas unidades da AAPPE, o repasse de recurso ocorre a partir dos atendimentos que são realizados. No entanto, com a ausência dos usuários, em razão da prevenção ao coronavírus, o pagamento dos funcionários da instituição fica comprometido. 

"Na nossa unidade do Farol, o trabalho acontece por produção. Então, a gente não vai bater a meta lá. Deveria ficar garantido o repasse, independente dessas metas. Nós gostaríamos de liberar todos os usuários e colaboradores, porém se fizermos isso, de forma independente, corremos o risco de não receber o repasse da secretaria e, consequentemente, não teria como pagar os seus funcionários", explicou a coordenadora do CER.

"Os funcionários estão todos temerosos, porque os filhos já estão em quarentena, foram liberados das escolas. Mas os pais vêm trabalhar, correndo o risco de contaminação e disseminar ainda mais o vírus', lamentou Mariana.

SEM ASSISTÊNCIA

A presidente da associação, Iraê Cardoso, expressou sua preocupação quanto a falta de assistência e o silêncio do Governo Federal em relação às pessoas com deficiência em meio à evolução do Covid-19. 

"Infelizmente, a secretaria municipal não está autorizando que a instituição suspenda os atendimentos para este público. Nós temos uma equipe imensa de terapeutas e médicos para pagar e temos que produzir, temos que atender, mas como vamos fazer isso se os próprios usuários não estão vindo para se proteger, para se resguardar? A campanha do Ministério da Saúde é clara e diz para que as pessoas fiquem em casa. É isto que eles estão fazendo", explicou.

Iraê questionou o posicionamento do poder público quanto ao suporte às pessoas com deficiência. "Nós estamos falando de uma coisa que está afetando o mundo. O governo já informou que serão penalizados quem não seguir as orientações do Ministério da Saúde. Então, eu quero saber o que é que a Coordenação Nacional da Pessoa com Deficiência e o que o Ministério da Saúde vão fazer com as pessoas com deficiência? Esse público precisa ainda mais de atenção e cuidados", disse ela.

Segundo a presidente da AAPPE, na última reunião realizada pelo Conselho Municipal da Saúde, foi repassado que ainda não há motivos para preocupação. "Não é isso que o ministro Mandetta está falando não. O governo tem que se posicionar. O Ministério da Saúde tem que se posicionar em relação às pessoas com deficiência e ao programa do CER, porque é um programa federal, não é municipal", declarou.

Fonte  https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2020/03/_100697.php

Postado por Antônio Brito 

NOTICIA BOA | Vacina russa contra COVID-19 conclui com sucesso 1ª fase de testes



De acordo com a chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.
Agência Sputnik – A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses. Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes. De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.  “A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.  Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.
Três protótipos | 
Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.  “Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição. Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados. Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.
Fonte  http://blogdomarcellopatriota.com.br/blog/?p=24874
Postado por Antônio Brito

para pessoas com deficiência NÃO será bloqueado

CONTEÚDO ABERTO PARA NÃO-ASSINANTES: Fotógrafo afirma que funcionário do metrô falou sobre suposto bloqueio do serviço. Boato é falso. SPTrans confirmou que cartões de usuários com deficiência serão revalidados automaticamente por até 90 dias para evitar o comparecimento presencial. Quem puder, deve evitar ônibus, metrô e trens. Para a população que não foi dispensada do trabalho, valem as recomendações sobre higiene e prevenção

Luiz Alexandre Souza Ventura
Descrição da imagem #pracegover: Foto de Bruno Pompeu, de 26 anos. O jovem é negro, tem cabelos curtos e olha diretamente para a câmera com um semblante sério. Ele segura um cartão do Bilhete Único Especial com a mão esquerda e tem um aparelho auditivo no ouvido esquerdo. Crédito: Pompix Fotografia.

O bilhete único especial para pessoas com deficiência não foi suspenso pelo governo de São Paulo. Um boato sobre o bloqueio dos cartões por causa da pandemia do coronavírus circula entre usuários do serviço, mas a informação é falsa.
Na verdade, entre as medidas anunciadas para evitar o contágio está a renovação automática do Bilhete Único Especial.
“Todos os cartões de Bilhete Único Especial PCD com data de validade a partir de 23 de março serão revalidados automaticamente por até 90 dias para evitar o comparecimento presencial”, informa o website oficial da SPTrans.
Na manhã desta segunda-feira, 23, o fotógrafo Bruno Pompeu, de 26 anos, morador da zona leste de São Paulo, teve dificuldades com o serviço no metrô e pediu auxílio a um atendente.
Ele passou os últimos dias hospedado na residência da irmã, mas precisou retornar ao próprio apartamento, na Vila Matilde, para concluir trabalhos atrasados.
“Tenho bilhete único especial. Utilizei normalmente no ônibus, porém no metrô não funcionou. E o funcionário do metrô informou que serão bloqueados a partir de amanhã”, diz Pompeu, que tem deficiência auditiva.
#blogVencerLimites também confirmou a informação com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) de São Paulo, que vai reforçar em suas redes sociais a mensagem sobre a renovação automática do serviço.
Fake – Muitos boatos e golpes estão sendo compartilhados nas redes sociais e no Whatsapp. Criminosos usam as ações para conter a covid-19 para espalhar links maliciosos. É necessário ter cautela e não encaminhar essas mensagens sem confirmar a veracidade.
Se tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, consulte os websites oficiais das instituições municipais, estaduais e federais, além dos principais portais de notícias.
Um estudo global divulgado pela agência de comunicação Edelman mostra que, em meio à pandemia de coronavírus, os veículos da grande imprensa aparecem como a fonte de informações mais confiável para 64% das pessoas.
Fonte  https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/coronavirus-bilhete-unico-para-pessoas-com-deficiencia-nao-sera-bloqueado/
Postado por Antônio Brito 

5 famosos brasileiros e seus filhos autistas

O transtorno de autismo afeta o sistema nervoso. O alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de comunicação, dificuldade com interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos. Conheça 4 famosos e seus filhos autistas.

1- Marcos Mion (apresentador, ator e empresário) e o filho Romeo

Pai de Romeo, 12 anos. Romeo tem um distúrbio de desenvolvimento que não se encaixa 100% no diagnóstico de autismo.
Nunca tivemos um momento de desespero, de falar: ‘Meu Deus, e agora?’. Romeo é uma bênção. Aprendemos todos os dias ao conviver com uma criança que é amor puro. Você coloca os pés na terra dos valores reais.
Romeo é totalmente voltado para arte e tecnologia. É muito sensível. Crianças como ele estão aqui para nos ensinar. Sou guardião de um anjo. Somos os escolhidos.Eu sempre quis ser pai. Gosto de prover, de cuidar. Romeo é o elo mais forte da nossa família. A minha maior motivação para ser uma pessoa melhor é por ele e para ele. Sou eternamente grato a ele por ter escolhido a Suzana e a mim e ter abençoado nossa vida”.

2- Laís Ribeiro (supermodelo) e o filho Alexandre



Mãe e filho: Laís Ribeiro com o filho Alexandre no verão do Brasil (Foto: Instagram / Reprodução)

Única negra do Brasil a compor o time de Angels da Victoria’s Secret, Lais Ribeiro tem corpo de anjo e alma guerreira. Foi ela quem denunciou o fotógrafo francês David Bellemere por assédio e, com isso, levou outras modelos a deporem contra Mário Testino e Bruce Weber. “Perdi trabalho por causa disso, mas não podia me calar”, diz a piauiense de 27 anos. Em entrevista à revista Marie Claire de junho, Lais fala pela primeira vez sobre isso e também sobre o filho Alexandre, de 9 anos, diagnosticado com um tipo leve de autismo. “No início, foi um choque. Não sabia o que fazer”, conta. E tem gente que acha que vida dessa piauiense é moleza.

3- Bel Kutner (atriz e filha dos atores Dina Sfat e Paulo José) e o filho Davi


Mãe de Davi, 12 anos, autista e também tem Esclerose Tuberosa – enfermidade que causa tumores benignos no cérebro e em órgãos como rins, coração e pulmão -, não se deixa abalar pelos problemas e afirma: “Tento agir como se eu fosse a pessoa mais bem-sucedida e incrível do universo”, afirma.
Quando Davi tinha 4 anos Bel comentou:
Tem criança que acha estranho, porque ele tem 4 anos, é imenso e fala poucas palavras. Podem olhar. Como ele não percebe e está feliz da vida, tudo bem. As pessoas olham, apontam, riem. Ele tem uma mancha vermelha na bochecha e quando perguntam: “Ralou?” eu falo que sim. Ele se comunica superbem. Não fala: “Por favor, quero ir ao toalete”. Mas diz: “Titi”. Sabe fazer xixi sozinho. É um atraso causado pela síndrome, mas ele vai aprendendo. Não é como uma pessoa que enxergava e ficou cega. Ele não existe sem a síndrome. Agora só toma remédio de manhã e à noite. Misturo com docinho e pronto.

4- Richard Rasmussen (Biólogo e apresentava do Programa Terra Selvagem, SBT) e Eric

Eric, filho do biólogo,Richard Rasmussennasceu com uma síndrome que os médicos não identificavam. Ele não se comunicava, mas também não era classificado como autista. Fisicamente era normal, mas permanecia fechado em um mutismo absoluto.
Através de equoterapia, Eric começou a abrir-se para o mundo. No princípio, eram grunhidos indecifráveis, mas que mostravam que o menino tinha prazer com os passeios. Os médicos e fonoaudiólogos que acompanhavam o caso foram apanhados de surpresa e rapidamente os grunhidos se transformaram em gargalhadas. Gradativamente, sons foram se articulando até que Richard ouviu do filho, pela primeira vez, a palavra que, como ele conta emocionado, atingiu sua mente e coração como um raio: “papai”.


5- Patricia Luchesi (atriz) e o filho Mateus

Mãe de um jovemautista, a ex-atrix e modelo Patricia Lucchesi usou as redes sociais para falar do filho, Mateus, de 25 anos. Assim como Marcos Mion, que sempre comove seus seguidores ao falar do filho, que nasceu com o mesmo transtorno, Patricia luta para o fim do preconceito, com esclarecimento.
“Os autistas não têm maldade e podem ser seu melhor amigo. São companheiros. São puros . Têm desejos e sentimentos. Sou muito feliz por ter o Mateus como meu filho, porque é de verdade”, disse Patricia Lucchesi, de 43 anos, que ficou famosa aos 11 protagonizando o famoso comercial do “Meu primeiro sutiã”.
Fonte  https://criancaespecial.com.br/4-famosos-brasileiros-e-seus-filhos-autistas/
Postado por Antônio Brito 

22/03/2020

A poesia perdeu Valdir Teles | Faleceu na Serrinha, de um infarto. O maior cantador da profissão.

A imagem pode conter: Valdir Teles, violão, chapéu, barba e área interna
(O Blog fez uma sessão de fotos de Valdir Teles, no inicio de Janeiro, o poeta pretendia lançar uma coletânea )
Luto no a poesia popular do Nordeste. Morreu a pouco de infarto fulminante o poeta cantador Valdir Teles, aos 64 anos . Ele estava em casa, em Tuparetama, recluso por ser do grupo de risco para casos de coronavirus. Pouco antes, ele havia passado dez dias realizando cantorias pelo Nordeste.
Por conta das restrições em virtude da propagação do coronavirus,  não há detalhes nem se sabe como será velório e sepultamento.
Valdir Teles era poeta repentista dos mais consagrados da poesia popular nordestina. Nasceu em Livramento, Cariri paraibano mas foi levado ainda recém nascido para São José do Egito, Sertão do Pajeú pernambucano, onde recebeu forte influência da cultura local e teve o primeiro contato com a cantoria de viola.
Ficou órfão de pai aos 11 anos e como filho mais velho, desde cedo assumiu a responsabilidade de sustentar a mãe e os 4 irmãos, trabalhando como agricultor até os 19 anos, quando resolveu sair do sertão pra tentar a profissão de “operário de firma” na Bahia, chegando ainda a trabalhar em Sobradinho, Itaparica e Paulo Afonso e fazendo bico como retratista nas horas vagas, durante o período que morou na Bahia. Anos mais tarde, o poeta traduziu em versos parte da infância.
Pai vinha de São José
Com uma bolsa na mão
Minha mãe abria a bolsa
Me dava a banda de um pão
Porque se desse o pão todo
Faltava pro meu irmão
Em 1979 regressou ao sertão pernambucano quando em uma cantoria da dupla Sebastião da Silva e Moacir Laurentino no Sítio Grossos em São José do Egito,  foi apresentado aos poetas pelo Mestre das Artes e Poeta Zé de Cazuza, onde teve a oportunidade de mostrar seus dotes poéticos sendo de imediato convidado para apresentar um programa de viola numa rádio da cidade de Patos.
A partir de 1979, quando fixa residência em Patos, inicia a trajetória poética que já se anunciava de grande dimensão para a cultura popular nordestina. Os anos vindouros marcaram a gravação do seu primeiro LP com o poeta Lúcio da Silva pela gravadora Chantecler, a popularização dos maiores programas do gênero, em emissoras como a Rádio Panati e a Rádio Espinharas de Patos, a participação nos grandes eventos da cantoria e o destaque nos congressos e festivais. Também participou de programas na Rádio Pajeú.
Em 1993 Valdir Teles mudou-se para Tuparetama, cidade vizinha a São José do Egito e também situada no Alto Pajeú.
Com admirável acesso no meio artístico, Valdir teve em seu rol de admiradores e parceiros  artistas como Maciel Melo, Alcymar Monteiro, Chiquinho de Belém, Santana, Flávio José, Flávio Leandro, Galego Aboiador, Nico Batista, Amazam, Bia Marinho, Val Patriota e Raimundo Fagner.
“Acaba de falecer nosso grande poeta Valdir Teles. O Pajeú ficou mais pobre e o repente está de luto”, disse o padre Luiz Marques Ferreira. Atualmente Valdir Teles tinha um programa diário na Gazeta FM de SJEgito,  de segunda à sexta das 7:30 às 8 da manhã com o poeta Lázaro Pessoa.
Fonte  http://blogdomarcellopatriota.com.br/blog/?p=24849
Postado por Antônio Brito

Coronavírus: atletas paralímpicos dão um jeito de treinar em casa e redobram os cuidados



Por Bruna Campos e Joanna de Assis — São Paulo


Para evitar aglomerações e cumprir as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) diante da pandemia do coronavírus, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou a suspensão das competições nacionais e encerrou as atividades no centro de treinamento na última segunda-feira. Neste contexto, os atletas tiveram que dar um jeito e adaptar da rotina de treinos: a sala de casa virou academia, a piscina das crianças virou raia e até um terreno baldio foi escolhido para treinos de arremesso de peso.
Receio de contágio do novo coronavírus afeta atletas paralímpicos do Brasil

Receio de contágio do novo coronavírus afeta atletas paralímpicos do Brasil
- O Centro de Treinamento fechou devido ao coronavírus, mas não podemos ficar parados. A gente tem que estar preparado - disse Phelipe Rodrigues, nadador da classe S10.
Ao redor do mundo, foram cancelados 42 eventos-teste e torneio classificatórios paralímpicos. Mas a maior preocupação não é mais com índices ou vagas. Entre os atletas paralímpicos, a chance de complicações em caso de infecção por coronavírus é maior e bastante perigosa.
- As pessoas com deficiências apresentam o risco maior, em pesquisas científicas, os atletas paralímpicos tem o dobro de chances de ter doenças que atletas olímpicos, e dessas pelo menos 35% são respiratórias - afirmou Hesojy Gley, coordenador médico do CT Paralímpico Brasileiro.
Os atletas com a maior probabilidade de desenvolver os sintomas mais graves da doença são: pessoas que possuem lesão medular alta, como tetraplégicos, portadores de doenças neurológicas, doenças degenerativas e atletas que passaram por cirurgias neurológicas recentemente.
Susana Schnarndorf é do grupo de risco — Foto: Daniel Zappe / MPIX / CPB
Susana Schnarndorf é do grupo de risco — Foto: Daniel Zappe / MPIX / CPB
A nadador Susana Schnarndorf sofre de uma doença degenerativa que compromete os pulmões. Ela ainda não conseguiu competir este ano por causa da pandemia. No final de fevereiro, junto com a delegação brasileira, ela chegou a viajar para a Itália para disputar uma etapa do Circuito Mundial de Natação. Mas, com o aumento exponencial de casos confirmados da COVID-19 na região da Lombardia, os atletas voltaram para casa sem sequer cair na água.
- A gente chegou a ir a Itália, mas a competição foi cancelada. Eu sou sempre grupo de risco, é mais difícil para mim. Eu vou tomando cuidado, porque é uma doença que ninguém sabe ainda como evolui. Vamos treinando do jeito que a gente pode - contou Susana, nadadora da classe S4.
A velocista Verônica Hipólito também faz parte do grupo de risco. Ela compete no grupo dos paralisados cerebrais e recentemente passou por uma cirurgia para retirada de um tumor cerebral.
- Se eu pego esse vírus, meu corpo não tem como reagir - afirmou a velocista, que precisa repor hormônios essenciais.
Rugby em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos — Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB
Rugby em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos — Foto: Saulo Cruz/EXEMPLUS/CPB
No caso dos tetraplégicos, a atenção começa com as próprias cadeiras de rodas, que devem ser limpas constantemente para evitar a disseminação do vírus.
- Fazemos parte do grupo de risco, temos sequelas na parte respiratórias e podemos ter sérios problemas. Não estou mais treinando na academia, vou procurar ficar em casa para que esse período mais crítico passe o mais rápido possível - contou Rafael Hoffmann, jogador de rugby em cadeira de rodas.
Em nota, o Comitê Paralímpico Internacional declarou que a saúde e bem estar dos atletas é prioridade. Mas reafirmou que os planos para os Jogos Paralímpicos de Tóquio continuam, e que a abertura segue confirmada para o dia 25 de agosto. O presidente do CPB discorda e é contra a realização da competição nas datas planejadas originalmente.
- Eu entendo que não há qualquer hipótese para o acontecimento dos Jogos Paralímpicos na data prevista. Temos classificação para realizar, os atletas sem treinar, e o futuro é completamente imprevisível. Entendo ainda que seria fundamental uma posição imediata do COI, que na última semana se manifestou encorajando os atletas a treinar, uma mensagem inclusive que vai contra o pedido da OMS, que é para as pessoas se isolarem - afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.
Fonte  https://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/coronavirus-atletas-paralimpicos-dao-um-jeito-de-treinar-em-casa-e-redobram-os-cuidados.ghtml
Postado por Antônio Brito 

Em Londres, moradores de rua estão sendo acomodados em quartos de hotéis durante pandemia

Enquanto quase todos se protegem contra o coronavírus no conforto de suas casas, muitos simplesmente não tem para onde ir, e é por isso que a prefeitura de Londres decidiu acomodar essas pessoas em hotéis da cidade. A medida protege as pessoas em situação de vulnerabilidade e ainda ajuda os hotéis a se manterem em pé um momento de crise.

A pandemia de coronavírus fez o primeiro-ministro Boris Johnson ordenar o fechamento de restaurantes, pubs, cafés e centros de lazer. A medida foi anunciada na sexta-feira, 20.

Pessoas em situação de rua estão mais propensos a ter condições de saúde mais vulneráveis — incluindo problemas respiratórios — do que a população em geral. Além disso, eles ainda muito menos propensos a seguir os conselhos da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o auto-isolamento, distanciamento social e lavagem das mãos.

“Moradores de rua já enfrentam vidas difíceis e incertas e estou decidido a fazer tudo o que puder para garantir que eles, juntamente com todos os londrinos, recebam a melhor proteção possível”, disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan.

Segundo Petra Salva, diretora de serviços para moradores de rua na ONG St Mungo, as equipes estão trabalhando dia e noite para apoiar as pessoas durante essa “crise sem precedentes”.

IMAGEM DE CAPA: Cerca de 300 quartos foram disponibilizados para moradores de rua conhecidos por instituições de caridade.

Fonte  https://www.contioutra.com

Postado por Antônio Brito 

O que fazer se tiver em casa uma pessoa com suspeita de coronavírus

drauziovarella.uol.com.br

 Se a pessoa tiver sintomas de gripe, mas sem falta de ar e sem muito mal-estar, deve somente permanecer em casa e controlar os sintomas com analgésicos, como paracetamol e dipirona.

Procure deixar o paciente com suspeita de coronavírus em um ambiente isolado, sem contato com os demais moradores, em especial se a pessoa estiver no grupos de risco, como idosos a partir de 60 anos.

Separe os talheres e copos para que a pessoa não contamine os demais. Lave as roupas de cama e de uso pessoal da pessoa doente separadamente das dos outros moradores.

Lave sempre a mão depois de mexer em objetos que a pessoa doente possa ter tocado. Limpe superfícies como mesa e maçanetas com álcool ou outros produtos de limpeza comuns. Veja aqui como fazer a limpeza e a desinfecção.

Se a pessoa não melhorar com repouso e analgésicos e ainda apresentar febre alta, muita dor de garganta e mal-estar, leve-a a um posto de saúde, que pode resolver a maioria dos casos e encaminhar casos mais graves para os hospitais.

 Quem deve procurar os hospitais

 Se a pessoa com quem você mora apresentar os sintomas de covid-19 e estiver com desconforto respiratório (falta de ar, fôlego curto), não perca tempo: leve-a imediatamente ao hospital mais próximo, principalmente se ela estiver no grupo de risco.

Ao mesmo tempo, lembre-se de só levar ao médico nesse caso. É importante não sobrecarregar os hospitais e deixá-los livres para atender pessoas que podem necessitar de fato de uma internação.

Fonte  https://drauziovarella.uol.com.br/coronavirus/o-que-fazer-se-tiver-em-casa-uma-pessoa-com-suspeita-de-coronavirus/

Postado por Antônio Brito 

Pernambuco tem mais duas curas clínicas do novo coronavírus

Os novos casos de cura são de uma adolescente de 16 anos, que havia viajado para os Estados Unidos, e ma mulher de 30 anos, sem histórico de viagem para fora do País.
Nelson ALMEIDA/AFP
As medidas de precaução continuam sendo tomadas na China - FOTO: Nelson ALMEIDA/AFP


Leitura: 6min
O governo de Pernambuco anunciou que o Estado teve mais dois pacientes curados da covid-19. Uma adolescente de 16 anos, diagnosticada com a doença após retornar de uma viagem aos Estados Unidos, e uma mulher de 30 anos, sem histórico de viagem para fora do Brasil. As duas estavam em isolamento domiciliar. A Secretaria Estadual de Saúde informou que existem atualmente 33 casos confirmados de pessoas com o coronavírus em Pernambuco – dois novos registros nas últimas 24h – e, por enquanto, nenhum óbito confirmado.
Na sexta-feira (20/3), a SES já havia anunciado a recuperação de uma senhora de 66 anos, residente no Recife, que, ao lado do marido, configurou os dois primeiros casos da doença no território pernambucano. Das 33 confirmações, apenas 5 pacientes estão hospitalizados. Os outros cumprem isolamento domiciliar (25), ou já estão curados (3). O Brasil tem, até agora, 1.128 casos confirmados de coronavírus com 18 mortes.
MORTE SOB INVESTIGAÇÃO
A morte da criança de um ano por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, no Recife, não foi citado pelo governo de Pernambuco no boletim divulgado na tarde deste sábado (21/3). A SES havia informado a morte mais cedo, explicando que as amostras do caso foram coletadas e enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE), onde será realizada uma investigação de vírus respiratórios. O resultado sairá em até 72 horas.
A SRAG pode ser provocada por bactérias e vírus, como Influenzas A e B e covid-19. E, como a letalidade da covid-19 é muito baixa em crianças – segundo a exepriência mundial –, são poucas as chances de o coronavírus ter sido o causador do óbito. Mas a definição final só poderá ser feita ao fim da investigação.
SRAG
Segundo a Secretaria, até 29 de fevereiro, Pernambuco registrou 211 casos de SRAG, quadro que pode ser provocado por diversos agentes e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório, e ainda saturação de oxigênio abaixo de 95%. Desse total, 13 foram positivos para algum tipo de influenza, sendo 9 para influenza B e 4 influenza A (H1N1).
Como prevenir o coronavírus?
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).
  • Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Confira o passo a passo de como lavar as mãos de forma adequada

21/03/2020

Danças livres dão protagonismo para pessoas com deficiência

  • Aulas, como as da academia de dança Bailacci, quebram paradigmas e trazem novos olhares para o centro do palco
  •     
academia de dança Bailacci, com sedes no Lago Norte e Asa Sul, se destaca no Distrito Federal por dar oportunidade de aulas a grupos que muitas vezes são deixados de lado, quando o assunto é dança. Nas turmas de danças livres da academia, pessoas com deficiências visual, auditiva, mental, física, alunos com Síndrome de Down, espectro autista entre outras, de diversas idades, podem se reunir para aprender e expressar sentimentos por meio da dança.

De acordo com a sócia da Bailacci, Nayane Dias, a dança não pode se limitar a apenas um público, por isso decidiram investir na ideia. “Não foi a gente que criou essas aulas, porque existia uma academia que tinha um projeto chamado Up dance, o que queremos é continuar esse projeto com a mesma proposta.
Nosso objetivo é que o aluno use a dança para ser uma pessoa melhor, então por que limitar uma pessoa deficiente de se sentir melhor?”, conta Nayane.

Para a sócia, que também é dançarina, as aulas trazem muitos benefícios para os alunos desde o físico até o emocional. “Ajuda primeiro no aspecto social, em segundo vem a melhora motora. Em terceiro, a parte emocional, quando você curte seu corpo, sente ele mais completo. O aluno já passa por maiores dificuldades, mas encontrar lugares que tenham programas voltados para eles é melhor, porque se sentem bem”, explica.

O psicólogo clínico com foco no atendimento a pessoas com deficiência, Felipe Medeiro, completa que o maior benefício das danças livres é a quebra de paradigma ao trazer a pessoa deficiente para o centro. “Esse protagonismo evidencia que pessoas com deficiência também possuem várias capacidades importantes, e essas capacidades podem encantar e ensinar cada dia mais a sociedade.

Mostra que a deficiência não é o fim da vida, muitas vezes pode ser encarada apenas como um detalhe”, diz.

Além do protagonismo, segundo o psicólogo, a pessoa tem ganhos de estimulação corporal, de aceitação, aumento de reconhecimento, bem-estar e sentimento de valorização pessoal. “Com isso, se pode combater a depressão, ansiedade e autoimagem fragilizada, porque traz um sentimento de competência. As pessoas com deficiência têm potencialidades parecidas, quando você as junta, elas encontram várias coisas em comum. Assim, acabam criando grupos e entram em um processo de identificação”.

A Bailacci oferece as aulas de danças livres há mais de um ano, apenas na sede da Asa Sul. Já no Lago Norte atendem ao público também com aulas de dança terapia. Cada aula tem duração de 1h30, sem a participação dos pais ou responsáveis, dando maior liberdade aos alunos.

Nayane relata que as aulas não têm nada de atípico, o professor passa uma coreografia simples e os alunos aprendem os movimentos, mas as músicas têm grande importância para a receptividade da classe. “Têm músicas que se o professor não tocar, os alunos ficam bravos.

Se não toca Despacito, por exemplo, a reclamação é grande. A mudança para eles é algo que impacta muito. Em outras aulas, como street jazz, o professor traz uma coreografia nova todo dia. Na inclusiva isso é mais lento, porque eles não gostam de mudança. Então, às vezes, o professor apresenta algo novo, mas, em seguida, precisa colocar uma música que eles já conheçam”.

Apresentação

Em 2019, os alunos de danças livres da Bailacci apresentaram os espetáculos Ariel — Os sonhos de uma sereia e O Universo de Tim Burton, nos quais puderam ser protagonistas. “Isso mostra para as pessoas que elas precisam parar de se sabotar, a gente vê muitos dizendo que não têm tempo. Quando assistem uma apresentação de dança inclusiva vêem que estão se prejudicando. Além disso, é possível conscientizar que as pessoas deficientes podem estar em qualquer lugar, inclusive na dança”, pontua Nayane.

“Muitas pessoas com deficiência não têm grandes atividades porque, às vezes, até a família não acredita muito.

Com certeza, se apresentar contribui para a autoestima delas. Estar no centro do palco, mostrando sua arte, sendo vista e reconhecida, é assumir o protagonismo de sua própria vida”, finaliza o psicólogo Felipe Medeiro.
Fonte  https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2020/03/21/interna_diversao_arte,835679/amp.html
Postado por Antônio Brito