Dia 3 de dezembro é o ‘Dia Internacional da Pessoa com Deficiência’. Entretanto, existe uma grande distância entre a teoria e a prática da inclusão nas escolas. Este é o pensamento de Fabi Souto Zanetta, moradora de Jundiaí e que tem uma filha de 14 anos com deficiência intelectual. Ela conta que a filha estuda na Escola Estadual Professor José Silva Júnior e no final do ano, o Estado manda as provas para avaliar a escola, mas devido à pandemia, este ano, seriam feitas na casa do aluno. “Quando fui buscar a prova, a mesma não estava adaptada para a minha filha. Isso me revoltou, pois, parece ironia, no mês em que se comemora o ‘Dia Internacional da Pessoa com Deficiência’, ainda temos muitas dificuldades a ser superadas. Muito se fala em inclusão, mas ainda falta muito para chegarmos à igualdade que gostaríamos”, pontuou Fabi, observando que não apenas professores, mas muitos profissionais da Educação ainda não estão preparados para lidar com o aluno com deficiências, assim como muitas escolas não têm a infraestrutura para estes alunos. “Quando recebi a prova fiz um desabafo sobre o quanto ainda estamos longe da inclusão plena. Recebi muitos apoios”, contou.
Para ela, este é um problema que precisa ser discutido, uma vez que a teoria de que existe inclusão é muito bonita, mas está longe da realidade. “As pessoas, muitas vezes não sabem dos direitos da pessoa com deficiência e acabam aceitando. Não podemos aceitar “É o que tem para ser oferecido”. Pais e responsáveis devem buscar as informações e os próprios governantes deveriam divulgar mais os direitos a que fazem jus”.
Fonte https://portalaverdade.com.br/muito-se-fala-em-inclusao-mas-ainda-falta-muito-diz-mae-de-aluna-com-deficiencia/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO
Concordo plenamente com vc.Meu filho está com 33 anos,teria condições de desenvolvimento,mas por eu não ter dinheiro,ele está estacionado,e com a Pandemia fica muito pior.Triste viver se sentindo impotente!
ResponderExcluirEu tbm retiro o material da minha filha pra fazer em casa e vejo o lixo de inclusão que temos nesse país, todo material e igual nada capacitado para minha filha com down
ResponderExcluirSó piora.
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