25/09/2025

Pessoas com Deficiência ganham mais tempo para lutar pelas isenções nas aquisições de veículos

Pessoas com Deficiência ganham mais tempo para lutar pelas isenções nas aquisições de veículos

Sessão no Plenário do Senado Federal foi adiada para a próxima semana. Decisão poderia garantir a permanência dos direitos às isenções nas aquisições de veículos

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência – em parceria com o Diário PcD, lançam na noite desta quarta-feira, 24, mais uma campanha para sensibilizar os Senadores da República a acatarem as modificações necessárias para a permanência ao direito às isenções nas aquisições de veículos pelo segmento.

A decisão do Senado Federal estava pauta para a Ordem do Dia desta noite, mas foi adiada para a próxima semana.

Confira todos os detalhes em transmissão no Canal do Diário PcD no YouTube

https://youtu.be/McA68283mjg 

SUGESTÕES PARA A CAMPANHA

⏺️🪀 Precisamos de vc!
⏺️   Publique o texto e a imagem em suas redes sociais e marque os Senadores da República
           Essa é uma batalha que precisa ser vencida nas próximas horas
⏺️ A votação no Senado Federal da regulamentação da Reforma/Violência Tributária será no início da próxima semana
🙌🏼 Contamos com vcs

IMAGEM PARA ILUSTRAR CAMPANHA

TEXTO PARA PUBLICAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

💢 ATENÇÃO!

🚨 URGENTE!

O Diário PcD e ANAPcD CONVOCAM as pessoas com deficiência a pedir a sensibilidade dos Senadores da República para votação do PLP 108/2024 que acontece na próxima semana no Plenário do Senado Federal.

Precisamos corrigir a retirada de direitos previstos na Reforma Tributária.

Nada além dos direitos que já conquistamos!

PRECISAMOS DO APOIO DOS SENADORES.

APROVEM AS EMENDAS 533 E 534 AO PLP 108/2024 NO PLENÁRIO DO SENADO FEDERAL.

É SOBRE O DIREITO DE IR E VIR DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

#AprovemEmendas533e534

#IReVIR

#IsençõesPcD

#IsençõesAutistas

#ContraViolênciaTributária

RELAÇÃO ATUALIZADA DOS SENADORES DA REPÚBLICA

 
Fonte https://diariopcd.com.br/pessoas-com-deficiencia-ganham-mais-tempo-para-lutar-pelas-isencoes-nas-aquisicoes-de-veiculos/
 
Postado Pôr Antônio Brito 

24/09/2025

Nova cobrança do MPF alerta empresas que não priorizam acessibilidade digital

Nova cobrança do MPF alerta empresas que não priorizam acessibilidade digital

Nova orientação do Ministério Público Federal reforça que acessibilidade digital é exigência legal; CEO da Hand Talk alerta que o tema deve ser prioridade estratégica, não só obrigação

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao governo federal que regulamente, em até 45 dias, o artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) – em vigor desde 2015 – que trata da acessibilidade em páginas eletrônicas de empresas e órgãos públicos.

De acordo com o MP, a “demora na definição de parâmetros técnicos tem gerado insegurança jurídica, dificultado a fiscalização e prejudicado milhões de brasileiros com deficiência, que seguem excluídos do acesso pleno a serviços digitais e informações básicas”.

Para Ronaldo Tenório, CEO da Hand Talk, startup pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade digital, a recomendação é uma ação muito significativa dentro desse cenário . “A acessibilidade já é lei há 10 anos. Agora, o MP deixa claro que a fiscalização vai ganhar força. Empresas que não se adaptarem podem enfrentar processos, perdas financeiras e danos reputacionais. Mais do que uma exigência legal, trata-se de  um valor estratégico para os negócios”, afirma. A seguir, Tenório lista quatro verdades que toda organização precisa encarar:

  1. O risco jurídico é imediato e crescente

A recomendação do MPF pressiona para que as regras sejam aplicadas em caráter obrigatório. Isso expõe companhias a ações civis públicas e sanções. “Com a regulamentação, a margem de incerteza acaba. O risco jurídico é real e iminente. Antecipar-se é a única forma de transformar esse desafio em vantagem competitiva”, alerta o especialista.

  1. Adequação demanda tempo, técnica e parceiros confiáveis

Acessibilizar um site exige metodologia especializada, uso de tecnologias assistivas e validação com usuários. “Ferramentas como o Hand Talk Plugin oferecem soluções completas para diferentes necessidades, desde aumento de fonte, até tradução automática em Línguas de Sinais. Mas implementar exige planejamento, treinamento e investimento. Não é um ajuste de última hora”, explica o CEO.

  1. Inclusão fortalece reputação, engajamento e inovação

Mais do que compliance, acessibilidade é um diferencial estratégico. “Organizações acessíveis ampliam seu alcance, criam experiências inclusivas e reduzem barreiras para novos consumidores. Esse movimento aumenta engajamento, diminui turnover e fortalece a reputação da marca como inovadora e responsável socialmente”, destaca Tenório. A Hand Talk, por exemplo, já impacta mais de 9 milhões de pessoas por meio do seu app gratuito, além de liderar iniciativas como o Link Festival e o Panorama de Acessibilidade Digital.

  1. Acessibilidade precisa de orçamento e prioridade

Sem recursos, não há transformação. “A empresa que não inclui acessibilidade em seu planejamento estratégico e financeiro está assumindo riscos desnecessários. Investir em soluções escaláveis e sustentáveis significa proteger a marca, gerar impacto social positivo e, ao mesmo tempo, abrir novos mercados”, conclui Ronaldo.

Confira a íntegra da manifestação do MPF

Sobre a Hand Talk

A Hand Talk é uma empresa que ajuda a quebrar a barreira de comunicação por meio da tecnologia. Há mais de 12 anos no mercado, apresenta duas soluções centrais: o Hand Talk Plugin, solução de acessibilidade para sites de empresas que conta com diversos recursos assistivos, e o Hand Talk App, aplicativo para pessoas interessadas em aprender e traduzir palavras na Língua Brasileira de Sinais (Libras), na Língua de Sinais Americana (ASL) e na Língua de Sinais Britânica (BSL). É premiada internacionalmente como Melhor Aplicativo Social pela Organização das Nações Unidas (ONU), Solução mais Inovadora do Mundo pela Gifted Citizen, uma das startups mais inovadoras da América Latina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e startup mais inovadora do Brasil pelo Rio Info. É pioneira no uso de inteligência artificial para acessibilidade e, em 2024, atingiu a marca de 3,3 bilhões de palavras traduzidas. Companhias como Chevrolet, Hershey’s, LG, Sodexo, Samsung e PwC são parte da carteira de clientes da startup. Em 2025, foi adquirida pela Sorenson, líder global em soluções para pessoas surdas.

Fonte https://diariopcd.com.br/nova-cobranca-do-mpf-alerta-empresas-que-nao-priorizam-acessibilidade-digital/

Postado Pôr Antônio Brito 

Governo mostra preliminares do Mapeamento Acessa Mais

Mapeamento Acessa Mais divulga dados preliminares com grande participação de artistas, agentes culturais e profissionais de acessibilidade, revelando a presença de pessoas com deficiência na produção cultural brasileira.

Governo mostra preliminares do Mapeamento Acessa Mais

Durante as comemorações do Setembro Verde, as entidades envolvidas divulgam dados preliminares do Mapeamento Acessa Mais. O estudo chama atenção pela grande participação: entre as categorias de artistas com deficiência, agentes culturais com deficiência e profissionais da acessibilidade cultural com e sem deficiência, foi possível perceber a somatória total de 3.476 respostas, sendo 62,5% de respondentes com deficiência e 37,5% sem deficiência.

Os dados preliminares apontam, ainda, que se cadastraram 1.700 artistas com deficiência; 340 agentes culturais com deficiência; 1.444 profissionais da acessibilidade cultural com e sem deficiência. Desse último, dos 1444 respondentes, 291 se autodeclaram pessoa com deficiência, ou seja, 20% do total.

A organização do estudo sinaliza, no entanto, que o total de pessoas participantes não é o mesmo do montante de formulários respondidos - uma vez que uma mesma pessoa poderia responder mais de um formulário correspondente às categorias específicas que foram mapeadas.

O levantamento traz surpresas positivas e a certeza de que existem muitas pessoas com deficiência ocupando os mais diversos espaços da cadeia de produção cultural brasileira.

Essa pesquisa será um importante material para elaboração de políticas futuras de incentivo e fomento à Cultura com PcD e à Acessibilidade Cultural, bem como ainda, para a reafirmação e reconhecimento da contribuição das pessoas com deficiência no meio cultural.

O estudo traz ainda, de forma macro, que os respondentes estão presentes: 38% na região sudeste, 33% na região nordeste, 12,5% na região sul, 9,9% Centro-Oeste e 7,2% Norte. Destaque também para as seguintes informações: 14,8% dos artistas são da área do teatro, 12,4% são da música, 10,7% são das artes visuais, 10,7% são da dança, 10,4% são do audiovisual, 9,4% são da literatura, 8,3% de performance, 8,2 de cultura popular, 6,8% de artesanato e 2,2% de circo, outros 6% atuam em outras áreas.

Dentre os agentes culturais, as principais áreas respondidas foram: 13,2% na área de audiovisual, 11,7% no teatro, 11% nas artes visuais e 10,7% na área de cultura popular. Quando olhamos para os profissionais de acessibilidade, destacam-se as atuações principais como: 20% em Consultoria em acessibilidade, 19% na Mediação cultural, 15% como intérprete de libras e 11% atuam como roteiristas de audiodescrição.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=76e323c9-e191-464c-bb7f-012266c4889f

Postado Pôr Antônio Brito 

Singapura 2025: Gabrielzinho defende invencibilidade nos 200m; confira as finais desta quarta-feira, 24

Gabriel Araújo vai disputar a final dos 200m livre S2 nesta quarta-feira, 24 I Foto: Marcello Zambrana/CPB

O Brasil garantiu a participação em dez finais do Mundial de Natação Paralímpica de Singapura 2025 após as eliminatórias realizadas na noite desta terça-feira, 23, no horário de Brasília. O país irá contar com dez atletas em oito provas individuais e duas equipes de revezamento, com destaque para a participação do mineiro Gabriel Araújo, que defenderá sua invencibilidade e buscará o tricampeonato nos 200m livre S2 (comprometimento físico-motor) e sua oitava medalha de ouro em mundiais.

As finais ainda terão mais duas campeãs individuais de Singapura novamente em ação. Alessandra Oliveira nos 200m medley SM5 (comprometimento físico-motor) e Carol Santiago no revezamento 4x50m livre 49 pontos (para atletas com deficiência visual). Alessandra foi ouro no domingo, 21, ao vencer os 100m peito SB4 (comprometimento físico-motor). No mesmo dia, Carol conquistou os 100m costas S12 (baixa visão) e, na terça-feira, 22, conquistou os 50m livre S12. Já Gabrielzinho foi ouro nos 100m costas S2 (comprometimento físico-motor) na terça-feira.

O país ocupa a quarta colocação do quadro de medalhas após três dias de competição, com 19 medalhas, seis ouros, oito pratas e cinco bronzes. O ranking é liderado pela China, que acumula 12 ouros, três pratas e dois bronzes, totalizando 17 medalhas. A seguir, vêm Itália (7 ouros, 7 pratas e 6 bronzes) e Grã-Bretanha (7 ouros, 6 pratas e 10 bronzes).

Bicampeão paralímpico dos 400m livre S6 (comprometimento físico-motor), o catarinense Talisson Glock liderou as classificatórias desta prova com 5min13s38. A segunda e a terceira colocação ficaram com Atletas Paralímpicos Neutros: Andrei Granichka (5min14s14) e Mikhail Evseenko (5min14s69).

“Não gostei muito do resultado. Dei uma segurada no começo da prova, devo conseguir nadar melhor de tarde, mas acredito que vou brigar por um bronze. Este é um ano bem diferente para mim, em que eu escolhi dar uma desacelerada. Eu precisava disso. Vinha de oito anos bem intensos. Foi uma decisão em conjunto com a comissão técnica. Então acho que era meio que esperado. No esporte, não adianta a meritocracia, a gente colhe o que a gente planta. Não tem como exigir estar nadando igual Paris. Foi uma decisão consciente, mas confesso que não tem como não me sentir um pouco frustrado, eu poderia representar o Brasil melhor. Mas é assumir as consequências das decisões que eu tomei e levar como aprendizado. É equalizar este sentimento para chegar mais forte nos próximos anos, porque é só o começo do nosso ciclo e devo seguir com disciplina para chegar a Los Angeles 2028 da forma como eu quero”, afirmou Talisson.

A fluminense Lídia Cruz avançou na segunda colocação nos 50m livre S4 (comprometimento físico-motor). Ela marcou 50s71 e ficou atrás apenas da norte-americana Katie Kubiak, que estabeleceu o novo recorde mundial com 44s13. A terceira colocada foi a ucraniana Maryna Verbova, com 51s11.

“A gente sabe que essa prova é muito forte. Foi uma prova com recorde mundial. Mas meu tempo foi o recorde brasileiro. Estou muito feliz com meu melhor tempo até então e acredito que à tarde pode ser melhor. Fui bronze em Paris nesta prova e vou tentar buscar essa medalha novamente aqui”, afirmou Lídia, que já foi prata em Singapura com o revezamento 4x50m livre 20 pontos.

Já a fluminense Mariana Gesteira chegou à final dos 100m livre S9 (comprometimento físico-motor) ao completar a prova em 1min05s33. A atleta mais rápida nas eliminatórias foi a australiana Alexa Leary (58s95), seguida pela chinesa Mary Jibb (1min04s31) e pela australiana Lakeisha Patterson (1min04s97).

Na final dos 100m costas S3 (comprometimento físico-motor) o Brasil terá a paulista Maiara Barreto, que avançou com a sexta colocação e a marca de 1min07s18. A primeira posição foi da britânica Ellie Challis (55s05), a segunda da norte-americana Leanne Smith (57s99) e a terceira da espanhola Marta Infante (58s91).

Nos 200m medley SM5 (comprometimento físico-motor), os paulistas Samuel Oliveira e Tiago Oliveira avançaram às finais na quarta e na sexta colocação, respectivamente, com 3min01s64 e 3min14s90. O primeiro colocado foi o espanhol Antoni Ponce Bertran (2min53s78), seguido pelo Atleta Paralímpico Neutro Dmitrii Cherniaev (2min56s92) e pelo chinês Jincheng Guo (2min57s56). Samuka já tem cinco medalhas em Singapura: ouro no revezamento 4x50m medley 20 pontos; prata no revezamento 4x50m livre 20 pontos e nos 50m borboleta S5; e bronze nos 50m livre S5 e nos 50m costas S5.

A paulista Alessandra Oliveira, que conquistou o ouro nos 50m peito SB4 (comprometimento físico-motor), avançou para as finais dos 200m medley SM5 com 3min49s16, na terceira colocação. À frente dela, ficaram a chinesa Shenggao He (3min31s04) e a italiana Monica Boggioni (3min41s40).

O paulista Gabriel Cristiano também competiu nas eliminatórias e ficou na nona colocação nos 100m livre S8 (comprometimento físico-motor), com 1min01s87.

Já estavam classificados para as decisões o paulista José Ronaldo, nos 200m livre S1, o curitibano Bruno Becker e o mineiro Gabriel Araújo, ambos nos 200m livre S2.

A equipe brasileira também tem vaga direta para duas finais do revezamento: no 4x100m medley 49 pontos, com a pernambucana Carol Santiago, o paulista Guilherme Batista, a paraense Lucilene Sousa e o carioca Thomaz Matera, e no 4x100m livre misto S14, com o paulista Gabriel Bandeira, os mineiros Ana Karolina Soares e Arthur Xavier e a paranaense Beatriz Carneiro.

Brasil em Singapura
A delegação do Brasil que disputa o Mundial de Singapura, que vai de 21 a 27 de setembro, conta com 29 nadadores, 16 homens e 13 mulheres, oriundos de sete estados (MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP). São Paulo, com dez convocados, é o estado com o maior número de nadadores.

O grupo é formado pelos 24 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: o Circuito Paralímpico – Fase Seletiva e a Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico; e o World Series de Guadalajara, no México.

Outros cinco nadadores foram convocados por terem o Índice Mínimo de Qualificação (MQS, na sigla em inglês) do Mundial e também apresentarem as melhores marcas para formar equipes de revezamentos. No último Mundial da modalidade, Manchester 2023, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Os pódios deixaram o Brasil na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China, superando a anfitriã Grã-Bretanha em uma disputa acirrada até a última prova da competição.

A melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica foi registrada na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022. O país encerrou a disputa com 53 medalhas, 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Com isso, ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do evento, somente atrás de Estados Unidos e Itália.

Confira os horários dos brasileiros nas finais desta quarta-feira, 24
7h03 – 400m livre S6 – Talisson Glock
7h53 – 200m livre S1 – José Ronaldo
8h11 – 50m costas S3 – Maiara Barreto
8h21 – 50m costas S4 – Lídia Cruz
8h37 – 200m livre S2 – Bruno Becker e Gabriel Araújo
8h59 – 200m medley SM5 – Samuel Oliveira e Tiago Oliveira
9h17 – 200m medley SM5 – Alessandra Oliveira
9h50 – 100m livre S9 – Mariana Gesteira
9h55 – 4x100m revezamento medley 49 pontos – Carol Santiago, Guilherme Batista, Thomaz Matera e Lucilene Sousa
10h11 – 4x100m revezamento livre misto S14 – Gabriel Bandeira, Ana Karolina, Arthur Xavier e Beatriz Carneiro

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Gabriel Araújo, Talisson Glock, Gabriel Bandeira, Patrícia Santos, João Pedro Brutos, Beatriz Carneiro, Debora Carneiro, Lídia Cruz, Lucilene Sousa, Mayara Petzold e Samuel Oliveira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Lídia Cruz, Patricia Santos, Gabriel Cristiano, Lucilene Sousa, Talisson Glock e José Ronaldo integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/singapura-2025-gabrielzinho-defende-invencibilidade-nos-200m-confira-as-finais-desta-quarta-feira-24/

Postado Pôr Antônio Brito 

23/09/2025

Bradesco abre inscrições para Programa Aprendiz TEA e reforça o compromisso com inclusão

Bradesco abre inscrições para Programa Aprendiz TEA e reforça o compromisso com inclusão

Com inscrições até 26 de setembro 2025, a iniciativa oferece formação prática, desenvolvimento de habilidades e oportunidades de carreira para pessoas com Transtorno do Espectro Autista

O Bradesco anuncia a abertura das inscrições para o Programa Aprendiz TEA, iniciativa que promove a inclusão de jovens com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no mercado de trabalho.Com vagas presenciais na matriz do banco em Osasco (SP), o programa tem carga horária de 30 horas semanais para maiores de idade e 20 horas para menores ou estudantes do ensino médio.

As inscrições estão abertas até o dia 26 de setembro de 2025.

Os interessados devem se cadastrar e preencher o formulário disponível no site.

A iniciativa reforça o compromisso do banco com a agenda ESG, especialmente no eixo social. Ao promover a inclusão de profissionais neurodiversos, a Organização contribui para a construção de um ambiente corporativo mais diverso, equitativo e inovador.

O programa oferece uma jornada de aprendizagem híbrida de 482 horas, desenvolvida em parceria com a Ada Tecnologia e Educação (Ada) e o CIEE. A formação inclui 110 aulas, 12 horas de encontros formativos exclusivos e customizados em até 30 horas de conteúdos complementares, voltados ao desenvolvimento de habilidades comportamentais, interpessoais e técnicas. Na primeira turma, iniciada em julho de 2025, foram contratados 23 aprendizes, que atuam em 14 áreas diferentes do banco. Com a segunda turma, o programa pretende alcançar até 50 admissões em 2025, ampliando ainda mais as oportunidades para jovens com TEA.

A triagem para participação no programa compreende quatro etapas: teste de perfil, cadastro no Portal Bradesco, entrevistas individuais (Ada) e com a liderança do banco. Todos os detalhes estão descritos no edital.

O programa é destinado a pessoas com mais de 16 anos diagnosticados com TEA, ensino médio completo ou em andamento, e que tenham disponibilidade para trabalho presencial em Osasco a partir de dezembro de 2025. O processo de seleção adota critérios afirmativos, priorizando candidaturas de mulheres e pessoas pretas ou pardas. O Programa Aprendiz TEA Bradesco representa um passo importante na promoção da inclusão e diversidade, proporcionando caminhos de desenvolvimento profissional para jovens talentos.

Mais informações e edital completo estão disponíveis em: https://ada.tech/oportunidades/bradesco-aprendiz-tea-bradesco-2-edicao

Fonte https://diariopcd.com.br/bradesco-abre-inscricoes-para-programa-aprendiz-tea-e-reforca-o-compromisso-com-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito 

Estudantes surdos da UFSC sofrem com falta de intérpretes de libras

Estudantes surdos da UFSC enfrentam falta de intérpretes de Libras pelo segundo semestre consecutivo, comprometendo a acessibilidade em disciplinas essenciais e levando a cancelamentos e transferências de matrícula.

Estudantes surdos da UFSC sofrem com falta de intérpretes de libras

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão com um misto de sentimento de frustração e revolta. Pelo segundo semestre consecutivo, a UFSC não conta com intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras) em todas as disciplinas.

São pelo menos 6 alunos surdos dos cursos de Administração, Ciências Sociais e Nutrição que iniciaram mais um semestre onde a acessibilidade não é garantida.

A Coordenadoria de Acessibilidade Educacional (CAE), setor vinculado à Pró Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (PROAFE), 3 dias antes do início do semestre, informou que não teria o suporte de intérpretes nas disciplinas de Serviço Social e Economia Política, e Serviço Social, Direito e Cidadania.

Disciplinas teóricas que trazem os direitos humanos e a crítica social como base de estudos.

Isso ocorreu também no semestre anterior, na disciplina teóricoprática “Realidade Social II”.

O direito à acessibilidade na educação está previsto na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. Além da lei, o artigo 14, do Decreto Federal Nº 5.626, de 2005, determina que as instituições federais de ensino são obrigadas a garantir: “acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até a superior”.

Para conseguir cursar as disciplinas em que não tem interpretação de Libras, os alunos recorrem a improvisos e contam com o auxílio de colegas de turma. Com seus computadores, eles utilizam uma ferramenta de transcrição automática para tentar compreender o que é dito. Só que este não é um recurso acessível totalmente confiável, não é 100% garantido e tem muitos erros de português, mas ele foi uma alternativa que ajudou os alunos a não desistirem das disciplinas.

A universidade informa que as disciplinas que não foram, ou que não estão sendo atendidas em 2025, é por falta de recursos humanos.

Entre os alunos, há relatos de estudantes surdos que cancelaram ou trancaram suas matrículas, ou então pediram transferência interna para o curso Letras-Libras, devido à falta de interpretação nas aulas.

No segundo semestre de 2024, a universidade contava com 8 matrículas ativas de alunos surdos em cursos de graduação que não são Letras-Libras.

O total de intérpretes atuando na UFSC em setembro de 2025 é de 12 pessoas. Do grupo, apenas 2 são servidoras concursadas e os demais terceirizados.

Para além dos alunos surdos, a falta de intérpretes afeta também os próprios trabalhadores. Dados indicam que as atividades de formação da equipe ficam prejudicadas pela “escassez de profissionais de Libras”.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=08fee8fc-ec36-4701-b63d-027841573ebc

Postado Pôr Antônio Brito 

Singapura 2025: Brasil avança com 14 atletas e revezamento para finais desta terça-feira no Mundial de natação

Beatriz Flausino avançou à final dos 100m peito SB14 com o melhor tempo I Foto: Wander Roberto/CPB

O Brasil garantiu a classificação de 14 atletas em provas individuais e uma equipe de revezamento para as próximas finais do Mundial de Natação Paralímpica de Singapura. As eliminatórias foram realizadas na noite desta segunda-feira, 22, considerando o horário de Brasília, no OCBC Aquatic Centre. As disputas de medalha serão realizadas na manhã desta terça-feira, 23.

Entre os destaques desta noite estiveram a participação do Brasil na disputa dos 100m peito da classe SB14 feminina, com três atletas classificadas e a primeira colocação para a estreante Beatriz Flausino, 21. O país ainda garantiu nas finais a pernambucana Carol Santiago nos 50m livre para a classe S12 (baixa visão) após a nadadora liderar a disputa nas eliminatórias. Junto a elas estará o mineiro e campeão paralímpico Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que terá final direta nos 100m costas, também na manhã de terça.

O Brasil soma 12 medalhas — dois ouros, cinco pratas e cinco bronzes, e ocupa a sétima colocação no quadro de medalhas do evento. A liderança é da Itália, (6 ouros, 4 pratas e 5 bronzes), seguida pela China (6 ouros e 1 prata) e pela Grã-Bretanha (5 ouros, 5 pratas e 6 bronzes).

A paulista Beatriz Flausino ficou em primeiro lugar nas elimatórias dos 100m peito para a classe SB14 (deficiência intelectual) ao completar a prova em 1min14s05. Na mesma prova avançaram também as irmãs paranaenses Débora Carneiro, na segunda colocação, com 1min16s07 e Beatriz Carneiro, com 1min18s16. A terceira colocação ficou com a australiana Paige Leonhardt (1min16s93).

“Eu gostei super da prova. Não me senti tão encaixada, mas de tarde quero nadar ainda melhor e ir para cima do recorde. Não conheci ainda quase nenhuma das minhas adversárias e estar do lado delas competindo foi demais para mim”, afirmou Beatriz Flausino, que disputava provas para atletas sem deficiência e passou a competir no Movimento Paralímpico em 2025. O recorde mundial da prova de Beatriz é de 1min12s02, registrado nos Jogos de Tóquio 2020 pela espanhola Michelle Morales.

“Primeira final do dia. Eu estou mega feliz de ter chegado a ela. Nadei tranquila, mas de tarde vou fazer um tempo ainda melhor”, afirmou Débora.

Também na prova dos 100m peito SB14, mas na disputa masculina, o mineiro João Pedro Brutos avançou na quinta colocação, com 1min06s42. A primeira posição ficou com o australiano Jake Michel (1min04s13), seguido pelo britânico Harry Stewart (1min04s57) e pelo japonês Naohide Yamaguchi (1min04s94). “Esta é a minha prova principal. Caí para sentir a prova, com um nado mais tranquilo, para eu chegar de tarde e me sentir ainda melhor. Vou buscar minha melhor marca pessoal e mirando na medalha”, afirmou o atleta.

A campeã paralímpica Carol Santiago liderou os 50m livre S2 com 27s32, seguida pela paraense Lucilene Sousa na segunda colocação, com 28s10. O terceiro lugar nas eliminatórias ficou com a japonesa Ayano Tsujiuchi, com 28s70.

“Esta é minha prova favorita. Eu me classifiquei agora, espero nadar melhor de tarde. A piscina, a competição estão muito boas, estou muito animada. Vou fazer de tudo para que um novo recorde mundial aconteça”, afirmou Carol, que detém a melhor marca do mundo na prova, 26s61 marcados em junho do ano passado, na etapa de Berlim do World Series.

O paulista Samuel Oliveira, que já acumula dois bronzes neste Mundial, avançou em segundo lugar nos 50m borboleta, sua prova principal, com 32s43. Na mesma disputa, o paulista Thiago Oliveira passou na quinta colocação, com 34s50. A classificatória foi liderada pelo chinês Jincheng Guo (32s08).

Já nos 150m medley SM4 (comprometimento físico-motor), o Brasil avançou com a fluminense Lídia Cruz, terceira colocada com 3min01s58, e a mineira Patrícia Pereira, sétima colocada com 3min05s69. A primeira e a segunda colocação ficaram com Atletas Paralímpicos Neutros, com liderança de Mira Larionova (2min51s24) seguida por Nataliia Butkova (2min54s89).

A paulista Alessandra Oliveira, vencedora e recordista mundial dos 50m peito SB4 em Singapura, avançou à final dos 50m borboleta S5 na sexta colocação, com 55s35. A liderança da classificatória foi da norte-americana Katie Kubiak (41s18), seguida pela chinesa Shenggao He (41s82) e pela turca Sevilay Ozturk (43s99).

O catarinense e campeão paralímpico Talisson Glock conseguiu a marca para a final dos 200m medley SM6 (comprometimento físico-motor) ao terminar na sétima colocação, com 2min51s54, mas não vai nadar ao sentir um desconforto. A liderança foi do colombiano Nelson Corso (2min42s67), seguido por Jesus Alberto Bermudez (2min43s63) e pelo britânico Bruce Dee (2min43s83).

Já o paulista Gabriel Cristiano avançou para as finais dos 100m borboleta S8 (comprometimento físico-motor) com 1min05s92. A classificatória foi liderada por Ting Li (1min04s54), seguido pelo norte-americano Noah Jaffe (1min04s64) e pelo italiano Alberto Amodeo (1min04s72).

No final da etapa classificatória, a equipe brasileira do revezamento medley misto 20 pontos, formada por Samuel Oliveira, Alessandra Oliveira, Tiago Oliveira e Mayara Petzold, avançou à final com a quarta colocação e marca de 2min39s31. A primeira colocada foi a Ucrânia, com 2min37s30, seguida pelos Estados Unidos (2min37s34) e China (2min38s37).

O paulista José Ronaldo e o mineiro Gabriel Araújo já estão classificados para as finais dos 100m costas S1 e 100m costas S2, respectivamente, que disputam na manhã desta terça, 23. A terceira colocação ficou com o ucraniano Artem Oliinyk (34s36).

O Brasil ainda contou com o carioca Douglas Matera na prova dos 50m livre para a classe S12 (baixa visão). O nadador encerrou a disputa na nona colocação, com 25s67, sem vaga na final.

Já o paulista Victor Almeida ficou em décimo nos 100m borboleta para a classe S9, com 1min02s91.

Brasil em Singapura
A delegação do Brasil que disputa o Mundial de Singapura, que vai de 21 a 27 de setembro, conta com 29 nadadores, 16 homens e 13 mulheres, oriundos de sete estados (MG, PA, PE, PR, RJ, SC e SP). São Paulo, com dez convocados, é o estado com o maior número de nadadores.

O grupo é formado pelos 24 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: o Circuito Paralímpico – Fase Seletiva e a Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico; e o World Series de Guadalajara, no México.

Outros cinco nadadores foram convocados por terem o Índice Mínimo de Qualificação (MQS, na sigla em inglês) do Mundial e também apresentarem as melhores marcas para formar equipes de revezamentos. No último Mundial da modalidade, Manchester 2023, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Os pódios deixaram o Brasil na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China, superando a anfitriã Grã-Bretanha em uma disputa acirrada até a última prova da competição.

A melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais de natação paralímpica foi registrada na Ilha da Madeira, em Portugal, em 2022. O país encerrou a disputa com 53 medalhas, 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Com isso, ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do evento, somente atrás de Estados Unidos e Itália.

Confira os horários dos brasileiros nas finais desta terça-feira, 23
6h30 – 100m costas S1 – José Ronaldo
6h48 – 100m peito SB14 – João Pedro Brutos
6h53 – 100m peito SB14 – Beatriz Carneiro, Beatriz Flausino e Debora Carneiro
6h58 – 100m costas S2 – Gabriel Araújo
7h30 – 150m medley SM4 – Lídia Cruz e Patrícia Pereira
7h41 – 50m livre S12 – Lucilene Sousa e Carol Santiago
7h55 – 50m borboleta S5 – Tiago Oliveira e Samuel Oliveira
8h00 – 50m borboleta S5 – Alessandra Oliveira
9h40 – 100m borboleta S8 – Gabriel Cristiano
10h01 – 4x50m revezamento medley misto 20 pontos – Samuel Oliveira, Alessandra Oliveira, Tiago Oliveira e Mayara Petzold

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Gabriel Araújo, Talisson Glock, Gabriel Bandeira, Patricia Santos, Lídia Cruz, Ana Karolina, Arthur Xavier, Mayara Petzold, Samuel Oliveira e Douglas Matera são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Ana Karolina, Lídia Cruz, Patricia Santos, Talisson Glock, Victor Almeida e José Ronaldo integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/singapura-2025-brasil-avanca-com-14-atletas-e-revezamento-para-finais-desta-terca-feira-no-mundial-de-natacao/

Postado Pôr Antônio Brito 

22/09/2025

CT Paralímpico recebe Brasileiro de rúgbi em cadeira de rodas; finais têm transmissão pelo SporTV

Jogadores do Santer comemoram tricampeonato brasileiro no CT Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a partir desta segunda-feira, 22, o Campeonato Brasileiro de rúgbi em cadeira de rodas 2025, com disputas da 1ª e 2ª Divisão. As finais estão marcadas para o próximo domingo, 28. Às 11h30 acontece a decisão da 2ª Divisão e, às 18h, na quadra multiuso, a final da 1ª Divisão, com transmissão ao vivo pelos canais SporTV.

Organizada pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), a competição chega a sua 17ª edição, com a participação de 13 agremiações, sete na elite e seis na divisão de acesso. As fases de grupos terão transmissões ao vivo pelo canal da ABRC no YouTube.

Neste ano, o torneio conta pela primeira vez com dois representantes do Nordeste: os Lampiões, de Recife (PE), que estreiam na 2ª Divisão, e os Arretados, de João Pessoa (PB). Na mesma divisão, também competem CETEFE Lobos (DF), Drakkar (SP), IREFES (ES) e MSB Quad Rugby (SP).

Com a chegada dos Lampiões, o BSB Quad Rugby (DF) permaneceu na 1ª Divisão, ao lado de ADEACAMP (SP), Gigantes (SP), Gladiadores (PR), Minas Quad Rugby (MG), Ronins (SP) e Santer Vikings (RJ), atuais campeões.

“É um marco importante para a ABRC. Nosso desafio é estimular que novas equipes se desenvolvam e se tornem filiadas. Esse processo exige tempo e estrutura, e alcançar o número de 13 equipes mostra que a modalidade vem se consolidando em novos locais”, explicou José Higino, presidente da ABRC.

Na 1ª Divisão, os sete times jogam em turno único, e os quatro melhores avançam às semifinais. O quinto e o sexto disputam o quinto lugar, enquanto o sétimo será rebaixado em 2026. Na 2ª Divisão, os dois primeiros fazem a final, o terceiro e o quarto disputam o bronze, e os dois últimos jogam pelo quinto lugar. Apenas o campeão sobe para a elite no ano que vem.

Confira a tabela de jogos – fase de grupos
1°Divisão

Terça-feira, 23/09
16h BSB Quad Rugby x Ronins
18h Gladiadores x Gigantes
20h Minas Quad Rugby x ADEACAMP

Quarta-feira, 24/09
9h Santer Vikings x BSB Quad Rugby
11h Gladiadores x Ronins
14h Gigantes x Minas Squad Rugby
16h ADEACAMP x Santer Vikings
18h BSB Quad Rugby x Gladiadores

Quinta-feira, 25/09
9h Santer Vikings x Minas Squad Rugby
11h Ronins x Gigantes
14h ADEACAMP x BSB Quad Rugby
18h Gigantes x Santer Vikings

Sexta-feira, 26/09
9h Ronins x ADEACAMP
11h Gladiadores x Santer Vikings
14h BSB Quad Rugby x Gigantes
16h Minas Quad Rugby x Ronins
18h ADEACAMP x Gladiadores

Sábado, 27/09
9h Santer Vikings x Ronins
11h Gigantes x ADEACAMP
13h BSB Quad Rugby x Minas

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do rúgbi em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-brasileiro-de-rugbi-em-cadeira-de-rodas-finais-tem-transmissao-pelo-sportv/

Postado Pôr Antônio Brito 

Será que o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é, de fato, a melhor representação das pessoas com deficiência?

Será que o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é, de fato, a melhor representação das pessoas com deficiência? OPINIÃO - * Por Marcus Kerekes

OPINIÃO

  • * Por Marcus Kerekes

Contexto Histórico

Símbolos são parte do cotidiano da humanidade desde as primeiras civilizações, antes mesmo da escrita alfabética se estabelecer, com seus desenhos rupestres (pictogramas). As finalidades sempre foram várias: contar histórias, registrar ritos, indicar caminhos, demarcar territórios, identificar clãs, ensinar, regular o comércio, padronizar experiências cotidianas etc. A partir do século XX, com as fronteiras dos países se tornando mais permeáveis, a demanda por signos mais universais, neutros e legíveis em diversos idiomas cresceu. Mais adiante, os avanços tecnológicos que experienciamos hoje consolidaram essa perspectiva, já que os dispositivos que utilizamos no dia a dia dialogam com a ideia de acessibilidade, adotando representações que devem funcionar para todas as pessoas.

Diante da relevância dos símbolos no decorrer dos anos, a partir da década de 1950, a Organização Internacional de Padronização (ISO) institui iconografias, que por vezes passam despercebidas, mas que são fundamentais para organizar a dinâmica social hoje — a placa na porta do banheiro, o sinal de trânsito, vagas de estacionamento, as orientações em uma embalagem, o botão do controle remoto, o ícone do aplicativo… 

É aqui que o Símbolo Internacional de Acesso é desenvolvido (ISA, 1968), representando um avanço quanto à acessibilidade e inclusão. Aquela pessoa cadeirante, que é amplamente utilizada para indicar acessibilidade em diferentes espaços, foi criada por Susanne Koefoed, uma designer dinamarquesa, à época estudante, durante uma oficina promovida pela Rehabilitation Internacional, organização global que atua em prol das pessoas com deficiência. A demanda era um símbolo de auxílio técnico prático, facilmente identificável à distância, autodescritivo e livre de ambiguidades. Inicialmente apenas a cadeira integrava o ícone. Depois, humanizou-se com a adição da pessoa, trazendo-a para o centro do debate. Posteriormente (anos 1980), ele foi adotado como padrão, tornando-se parte do ISO 7001.

Porém, ao longo das décadas, críticas foram tecidas a seu respeito, acompanhando a evolução do entendimento sobre a condição de deficiência, que passa a ser compreendida como uma característica individual de cada pessoa, que pode ter uma vida autônoma apesar das inúmeras barreiras sociais existentes. O indivíduo estático na cadeira de rodas se tornou, então, uma representação lida como médica, passiva, frágil e estereotipada. Pensando nisso, nos anos 2010, artistas e ativistas estadunidenses propuseram uma revisão do símbolo, sugerindo ação, autonomia e empoderamento. O resultado do Accessible Icon Project é uma pessoa em cadeira de rodas inclinada para frente, com os braços em movimento.

Um incômodo, contudo, permaneceu: o signo não representaria as deficiências em sua diversidade, tornando-se, de alguma forma, excludente. Além disso, a ênfase na ação pode, segundo algumas leituras, reforçar ideias capacitistas ao se centrar na performance física ao invés de acolher a diversidade das experiências das PcD, que inclui pessoas sem qualquer mobilidade. 

Uma iniciativa recente que vem tentando desde 2015 organizar esse desafio vem das Nações Unidas que, ao lado da Organização Internacional para Padronização, busca pensar uma abordagem mais inclusiva, chamada de Accessibility Logo ou Símbolo de Acessibilidade da ONU. Agora, a figura é composta por um círculo central (representando a cabeça) com braços abertos voltados para cima, evocando, de acordo com as instituições autoras, um gesto de inclusão, liberdade, acessibilidade e dignidade humana. Diferente do símbolo da cadeira de rodas, ele não se refere a uma deficiência específica, podendo representar todas as pessoas com deficiência — intelectual, auditiva, visual, física, sensorial, psicossocial e múltipla. 

Principais Críticas

Analisando-o, porém, caímos em pontos sensíveis importantes, que impactam diretamente as 1,2 bilhões de pessoas com deficiência ao redor do planeta (ONU).

A abstração excessiva tornou o símbolo tão genérico que não comunica diretamente a ideia de deficiência. Isto é, ao invés de presentificá-la de alguma maneira, acaba por invisibilizá-la por completo. Entre as consequências, destacamos que pessoas sem familiaridade com o tema podem não reconhecer o ícone, fazendo com que ele se torne uma barreira, uma desculpa para exclusão, sinônimo de constrangimentos, um signo ineficiente às práticas do dia a dia. Também compromete possibilidades de empatia que outras representações endossaram de forma mais bem sucedida e enfática.

Outro ponto relevante é que a sensação de pertencimento que o símbolo poderia gerar na comunidade PcD se diluiu. Uma vez que nenhuma característica é afirmada no Accessibility Logo, e que temos inúmeras dificuldades de representação e representatividade das pessoas com deficiência nas comunicações de modo geral (audiovisual, fotografia, publicidade, design etc.), entende-se que perdemos um espaço de alcance global de conexão e materialidade.

Terceiro aspecto: a pessoa representada ao centro do novo ícone parece ilustrar um corpo que segue padrões de mobilidade e proporção considerados típicos, desprezando a infinidade de variações corporais comuns a pessoas com deficiência. Isso anula a circunstância oportuna de representar distintas formas de ser, que incluem movimento, expressão, ocupação do espaço etc.

Ademais, para sinalizações funcionais (banheiros, elevadores, meios de transporte etc.), o símbolo é considerado ambíguo ou até mesmo vazio de sentido. Ao se pretender universal, como mencionado acima, acaba não comunicando visualmente o que precisa ser comunicado. E o que precisa ser transmitido nada mais é que uma garantia legal: instrumentos como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) 13.146/15 trazem aspectos de identificação espacial como direito das PcD. 

Portanto, a demanda inicial, lá dos anos 1970, tinha um sentido prático que deve ser preservado: simplicidade, autodescrição, operacionalidade. 

Por fim, o quinto ponto talvez indique a gênese de todos os problemas mencionados: a ausência de consulta ampla para a sua construção. Quanto ao seu desenvolvimento, muitas organizações de pessoas com deficiência alegaram que não participaram da criação do Símbolo de Acessibilidade da ONU, indicando que ele não foi testado e sabatinado pela sociedade. Isso o enfraquece, tornando-o apenas um ícone institucional, sem significado técnico, político e social.

Vale reforçar que neste contexto quaisquer alterações não se referem apenas a questões estéticas. São relevantes para que todos repensem o entorno e a interação com o meio, sugerindo mudanças de mentalidade social. Nos lembram que acessibilidade é um direito que beneficia todas as pessoas e tem sentido universal, como reforça a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas quando fala de vida digna e liberdades, assim como a Constituição Federal brasileira.

Comunicação Inclusiva

Desenvolver signos no contexto de Diversidade é quase sempre um desafio para os profissionais de Comunicação, pois partimos de abstrações que deixam características únicas dos indivíduos ou grupos pelo caminho. Entretanto, pelo menos dois aspectos precisam estar em foco quando se move energia para fazê-lo. 

O primeiro deles é o entendimento da Comunicação como um direito legalmente previsto, exercitado cotidianamente enquanto valor de interesse coletivo, público, de todos. Está a serviço da sociedade e, portanto, da diversidade e da inclusão. O segundo diz respeito às perguntas-chave sobre acessibilidade, linguagem e representatividade. Isto é, uma Comunicação Inclusiva questiona se todos têm acesso, se todos compreendem e se todos se identificam.

A luz destes dois pontos, pode-se dizer que o Símbolo de Acessibilidade da ONU parece ir na contramão disso. Não é livre de barreiras, dada sua ambiguidade e generalidade; embora pretenda organizar diferentes pontos de vista e experiências, falha na linguagem gráfica a ponto de não ser percebido como norma representativa; não colabora para que pessoas com deficiência se sintam representadas ou que pessoas sem deficiência entendam a representação deste marcador já que é pouco inteligível. Outras questões podem ser levantadas: O retrato é digno e fidedigno? O ícone conscientiza e agrega valor? Tem seu propósito claro? As inovações suplantam convenções? Considera diferentes circunstâncias de uso?

Conclusão

A experiência com o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é um ótimo exemplo de como vieses funcionam. Às vezes acreditamos que estamos fazendo uma coisa boa. Que somos capazes de avaliar objetivamente a realidade livres de nossas crenças, preconceitos, preferências, associações etc., quando na verdade estamos fabricando padrões excludentes ou pouco representativos. Talvez estejamos longe de encontrar uma solução universal e que realmente acolha a deficiência em todas as suas expressões, mas, até lá, o que temos precisa cumprir sua função social.

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  • * Marcus Kerekes é CEO e confundador da Diversitera. Cadeirante há 25 anos, Marcus Kerekes é gestor de Marketing e Tecnologia, com 15 anos de carreira, tendo ocupado cargos de liderança em empresas renomadas como Dupont, Dow e Microsoft, no Brasil e nos Estados Unidos. Com MBA pelo IESE (Barcelona) e Pós-Graduação pela Thunderbird School of Management (Phoenix), tem fascinação por comportamento humano e acumula, além de sua própria vivência como Pessoa com Deficiência em grandes corporações, a experiência de gestão de times e mentoring de diversos profissionais, com e sem deficiência.
Fonte https://diariopcd.com.br/sera-que-o-simbolo-de-acessibilidade-das-nacoes-unidas-e-de-fato-a-melhor-representacao-das-pessoas-com-deficiencia/
 
Postado Pôr Antônio Brito

10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência

Lista de 10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência, incluindo Be My Eyes, Seeing AI, Google Live Transcribe e Hand Talk, que auxiliam na comunicação, mobilidade, leitura e interação com o mundo digital.

10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência

A tecnologia tem mudado a vida de pessoas com deficiência com aplicativos acessíveis são aliados importantes na inclusão, na autonomia e na qualidade de vida. Muitos deles são GRATUITOS e já estão disponíveis para baixar no celular.

1 - BE MY EYES: ele conecta pessoas cegas ou com baixa visão a uma rede mundial de voluntários.

2 - SEEING AI: ele usa inteligência artificial para narrar o mundo - lê textos, descreve pessoas, identifica produtos pelo código de barras e reconhece cédulas de dinheiro.

3 - GOOGLE LIVE TRANSCRIBE (Transcrição Instantânea): capta falas e as converte em texto quase instantaneamente.

4 - HAND TALK: traduz automaticamente conteúdos do português para Libras (Língua Brasileira de Sinais) usando o avatar 3D Hugo.

5 – AVA: cria legendas automáticas para grupos de conversa.

6 - VOICE ACCESS (Google): o celular pode ser controlado totalmente por voz.

7 - WHEELMAP: é um mapa colaborativo que indica lugares acessíveis para cadeirantes.

8 - VIRTUAL SPEECH: combina realidade virtual e exercícios práticos para treinar comunicação.

9 – TAPTAPSEE: basta fotografar um objeto que ele descreve em voz o que aparece na imagem.

10 – LAZARILLO: é um aplicativo de navegação guiada por áudio criado especialmente para pessoas cegas.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=0f5d459e-cac7-4cba-b0d8-89331a170c9a

Postado Pôr Antônio Brito