17/11/2021

Parataekwondo estreia nas Paralimpíadas Escolares 2021; falta uma semana para o evento

Maior evento do mundo para jovens com deficiência em idade escolar, as Paralimpíadas Escolares 2021 acontece na próxima semana, de 23 a 26 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Ao todo, 851 atletas estão inscritos, de 24 unidades da federação – as exceções são Alagoas, Minas Gerais e Rondônia.  

Neste ano, as Paralimpíadas Escolares contarão com a estreia do parataekwondo. A modalidade estreou no programa dos Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020 e o Brasil conquistou três medalhas: um ouro, uma prata e um bronze.  

“A inclusão do parataekwondo serve para incentivar a prática dessa modalidade em todos os estados. Uma modalidade muito nova no cenário mundial. A nossa maior função é exatamente mostrar para todo o Brasil as modalidades paralímpicas. Caminhamos para um futuro, muito próximo, em que todos os estados darão a devida importância ao paradesporto e oportunizar às nossas crianças a prática esportiva de muitas modalidades. Esse é o nosso papel: incentivar”, reforçou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.  

IMPRENSA: os jornalistas interessados em cobrir o evento deverão enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com foto da carteira de vacinação, nome e veículo.   

Desta forma, a competição terá 13 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.  

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Este é o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19.   

Na última edição, em 2019, mais de 1.200 atletas participaram da competição que contou com representantes de todos os estados e do Distrito Federal.  

Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro em Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial e bicampeão paralímpico nos 100m (classe T47); o nadador Talisson Glock, ouro nos Jogos de Tóquio 2020; e o jogador de goalball Leomon Moreno, ouro nos Jogos de Tóquio.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3680/parataekwondo-estreia-nas-paralimpiadas-escolares-2021-falta-uma-semana-para-o-evento

Postado por Antônio Brito

15/11/2021

Pé diabético: uma simples ferida pode levar a sérias complicações

Um milhão de indivíduos com diabetes mellitus (DM) sofre uma amputação em todo mundo. Isso pode ser traduzido em três por minuto. Uma das complicações mais comuns da glicemia alta em países em desenvolvimento é a úlcera de pés diabéticos (UPD), que, em 85% dos casos, precede a amputação. Esse quadro atinge pacientes com DM descompensada, ou seja, que não estão seguindo o tratamento.

Dados do estudo Eurodiale (European Study Group on Diabetes and the Lower Extremity) apontaram que 77% das UPD cicatrizaram em um ano e que o retardo se deveu a comorbidades (insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal terminal em diálise) e inabilidade para caminhar de forma independente. Além disso, eles também tinham um mau controle glicêmico, ou seja, não estavam fazendo o controle da DM. No Brasil, o estudo multicêntrico BRAZUPA (Baseline characteristics and risk factors for ulcer, amputation and severe neuropathy in diabetic foot at risk) mostrou que a doença arterial periférica (DAP) foi um fator de risco frequente de amputação.

A Dra. Denise Franco, endocrinologista do Instituto Correndo Pelo Diabetes (CPD), organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes, explica que o pé diabético progride de forma silenciosa. Em alguns casos, o paciente sente um formigamento. “No exame físico é possível perceber pele seca, rachaduras, unha encravada, com micose, calos, machucados, ausência de pelos, entre outros. É a causa mais comum de internações prolongadas e com custos elevados. Grande proporção dos leitos hospitalares em emergências e enfermarias, nos países em desenvolvimento, é ocupada por pacientes com UPD. Aqui no País, o conhecimento dos profissionais de saúde sobre pé diabético é crítico, e a resolução é muito baixa, sobretudo quanto à revascularização. Isso leva ao quadro de amputação e 30% desses casos têm como desfecho a morte”, alerta a especialista.

Mas por que isso acontece? Por que o paciente com DM descompensado pode ter feridas nos pés? O diabetes, quando não tratado, pode reduzir a sensibilidade à dor e temperatura nas extremidades do corpo, por causa da hiperglicemia, que impede uma boa circulação sanguínea. Sem a oxigenação correta dos vasos naquela região, a resposta inflamatória fica comprometida, sendo assim, uma simples topada ou um calo de um sapato apertado não se regeneram e a ferida aumenta cada vez mais.

Prevenção: É possível levar uma vida sem medo dessas complicações, de acordo com Bruno Helman, Fundador e CEO do Instituto Correndo Pelo Diabetes. “Manter alimentação saudável e equilibrada, seguir o tratamento orientado pelo especialista e a prática diária de atividade física são as principais formas para prevenir a evolução do diabetes e todas as consequências que a doença pode trazer”, explica Helman, diagnosticado com a diabetes aos 18 anos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, outros itens indispensáveis à prevenção de UPD são: educação sobre o assunto tanto de pacientes como de seus cuidadores e até mesmo de equipes médicas; exames anuais para identificar indivíduos em risco de ulceração; cuidados podiátricos e uso de calçados apropriados; tratamento efetivo e imediato quando houver qualquer complicação nos pés; estruturação do serviço, com o objetivo de atender às necessidades do paciente com relação a um cuidado crônico, em vez de buscar apenas a intervenção de problemas agudos, de urgência.

Estima-se que 40% dos pacientes com histórico de UPD apresentem recidiva em um ano; 60%, em dois anos; 65% em até cinco anos. Assim, é importante estimular a adesão do paciente por meio de processo educativo, motivar o autocuidado e consultas regulares para avaliação por equipe especializada.

 

Sobre o Correndo pelo Diabetes

O Instituto Correndo pelo Diabetes (CPD) é uma organização sem fins lucrativos, que tem como objetivo estimular a prática regular de atividade física como ferramenta de promoção da saúde e inclusão da pessoa com diabetes. Desde 2018, recebe o apoio da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e atualmente faz parte das ações do Departamento de Diabetes, Esporte e Exercício da SBD.

Serviço:

https://correndopelodiabetes.com/

https://instagram.com/correndopelodiabetes

Alunos de SC são destaque com projetos para pessoas com deficiência em feira internacional

Um dos projetos selecionados é de um óculos acoplado a um medidor sonoro. – Foto: Divulgação ND
Criatividade e inovação levaram jovens entre 13 e 15 anos a criar projetos em prol de pessoas com deficiência física em Joinville, em Santa Catarina .
Os estudantes da Coree International School tiveram o desafio lançado no início deste ano para se apresentarem em outubro, na Feira de Ciências da escola (Eureka Science Fair).
O resultado foi a seleção de cinco trabalhos para a Mostratec – Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia -, considerada a maior da América Latina, que começou no final de outubro.
Neste ano, 500 trabalhos de 14 países e 17 estados do Brasil foram apresentados.

Por meio da pesquisa, os alunos apresentaram soluções inovadoras que impactam a comunidade. Um dos projetos selecionados é de um óculos acoplado a um medidor sonoro. Direcionado para pessoas com deficiência auditiva, o grupo – formado por Natália Aguiar Denatti, Peter Mohr e Luiza Matias de Souza, todos de 13 anos – decidiu incluir no óculos medidores que emitem um alerta sonoro por meio de uma luz de LED nas cores verde, amarelo e vermelho.

“Se o ruído for muito alto, por exemplo, a luz vermelha acende e fica possível perceber que existe um sinal de alerta ali. A gente quis fazer algo que fosse realmente útil e acessível para as pessoas”, conta Nathália.

O acessório, segundo os jovens, é leve e pode ser adaptado para pulseira ou outro objeto de uso pessoal. Para chegar a esse resultado, os estudantes utilizaram da programação e de estudos referentes aos níveis de surdez. “Percebemos que qualquer projeto nesta linha custa em média U$ 4 mil dólares. O nosso sairia em torno de R$ 100 a R$ 500 reais”.

Outro trabalho de destaque é uma bengala que emite som, feita para os deficientes visuais. O grupo das alunas Maria Izabel Darolt Pereira, Manuella Varini Anton e Luisa Martinello, 13 e 14 anos, desenvolveu a bengala com sensor, que detecta quando há objetos no caminho.

O protótipo foi feito com tubo de PVC e existem cores diferenciadas das bengalas para que a comunidade identifique o grau de deficiência das pessoas. “A bengala emite um som, caso exista algum obstáculo na frente. É uma forma de evitar acidentes”, completa Luisa.

Sobre a Mostratec

A 36ª Mostratec – Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia foi realizada virtualmente, em função da pandemia do Coronavírus e pode ser acessada no endereço: www.mostratec.com.br.

A feira é destinada a estudantes da educação infantil, do ensino fundamental, do ensino médio e do ensino técnico de todo o país e do exterior.

A mostra, organizada pela Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo/RS, é a maior do gênero na América Latina e, nesta edição, reuniu mais de 500 trabalhos de 14 países (Albânia, Argentina, Brasil, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Indonésia, Itália, México, Paraguai, Taiwan, Turquia e Ucrânia) e de 17 Estados da federação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/alunos-de-sc-sao-destaque-com-projetos-para-pessoas-com-deficiencia-em-feira-internacional/

Postado por Antônio Brito

Vereadores COM DEFICIÊNCIA criam FRENTE PARLAMENTAR em SP

O SISTEMA REAÇÃO, Canal Renato Bacarrelli e Blog do Cadeirante, com o apoio da COMISSÃO 48, promoveram uma LIVE com a presença de vereadores de diferentes municípios do estado.

A Comissão 48 é formada por pessoas que trabalham para defender a manutenção dos direitos das pessoas com deficiência, recém criada através das redes sociais.

O objetivo da transmissão foi conquistar o apoio dos vereadores com deficiência na batalha para a manutenção da isenção do IPVA, pois com o atual cenário, mais de 95% do segmento PcD perde a isenção a partir de janeiro de 2022.

A proposta da Comissão é que Deputados Estaduais aprovem – o mais breve possível – um Projeto de Decreto Legislativo que conste:

  1. Sustar os efeitos de partes destacadas do Decreto nº 65.337, de 07 de dezembro de 2020;
  2. Sustar a Portaria CAT-95, de 9 de dezembro de 2020, que alteram regras de concessão de isenção ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e
  3. Sustar trechos do Decreto 62.874, de 09 de outubro de 2017, que regulamenta os artigos 3º e 4º da Lei nº 16.498, de 18 de julho de 2017, e altera os Decretos nº 59.953, de 13 de dezembro de 2013, e nº 54.714, de 27 de agosto de 2009

Foram convidados para a transmissão os vereadores:

  • Paulo Tsujimoto, de Apiaí
  • Leandro Portela, de Araçoiaba da Serra
  • Letícia Sader, de Penápolis
  • André Bandeira, de Piracicaba
  • Douglas Kato, de Presidente Prudente
  • Claudinei Dinello, de Pirapozinho
  • Nilson Martins, de Santana de Parnaíba
  • João Paulo Piovan, de São Manuel
  • Rubens Izidoro, de São Manuel
  • Talita de Lima, de Taubaté.
  • Zequinha Cadeirante, de Igaraçu do Tietê e
  • Ligia Moyses, de Conchas.

 

Pela Comissão 48, participaram da LIVE – Alessandro Fernandes e Marcos Antônio da Silva.

Todos os vereadores foram unânimes em apoiar – de forma direta – as propostas apresentadas pela Comissão 48. Inclusive foi também anunciado que serão apresentadas MOÇÕES DE APOIO em todas as Câmaras Municipais, em defesa da manutenção dos direitos das pessoas com deficiência.

“Nós tivemos a oportunidade de iniciar uma união de parlamentares municipais com deficiência – que com certeza – será decisiva. Esses vereadores, após a LIVE, estarão levando as justas reivindicações do segmento para importantes autoridades do nosso Estado”, afirmou Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO.

No decorrer da transmissão, o vereador André Bandeira, de Piracicaba, apresentou a proposta da criação de uma FRENTE PARLAMENTAR DE VEREADORES COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. A proposta foi aceita e elogiada por todos os demais participantes da LIVE.

“Foi um momento de grande importância para todos nós. A criação desta FRENTE PARLAMENTAR vai ter uma força enorme em São Paulo, assim como trazer esperança para as pessoas com deficiência em todo o Brasil”, afirmou Alessandro Fernandes.

Para o advogado Marcos Antonio da Silva, “participar de um momento deste é uma alegria muito grande. Ver a união desses vereadores significa que estamos no caminho certo e com muita representatividade em qualquer instância que seja”.

A primeira grande ‘batalha’ da Frente Parlamentar é mesmo convencer as autoridades paulistas a manter a isenção do IPVA. “É uma luta necessária e urgente”, afirmou Bandeira. Mas a ideia é que essa união também exista para outras reivindicações.

As movimentações para a apresentação de MOÇÕES DE APOIO nas Câmaras Municipais já iniciaram. A FRENTE PARLAMENTAR avalia a possibilidade de realizar uma grande reunião na capital paulista, ainda no mês de novembro.

 

PROPOSTA DA COMISSÃO 48 GANHA FORÇA NO PLENÁRIO DA ALESP

O SISTEMA REAÇÃO teve acesso a trecho da Sessão Ordinária da ALESP – Assembleia Legislativa desta quinta-feira, 11, mais pontualmente no pronunciamento do Deputado Estadual Carlos Gianazzi que comunicou oficialmente ao plenário, que a proposta apresentada pela Comissão 48, para a alteração da atual legislação e voltar a garantir a isenção do IPVA para as pessoas com deficiência, se tornou um PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO.

O parlamentar informou que o objetivo é ter o maior número de assinaturas de parlamentares proponentes do Projeto. Resta lembrar que tramitam na Casa outros 5 projetos que tratam do tema, mas que precisam de certos ajustes. Com a apresentação de uma nova proposta, e mais complexa, o segmento acabaria sendo contemplado de forma geral.

Acompanhe o pronunciamento do Deputado Carlos Gianazzi:

 Fonte  https://revistareacao.com.br/vereadores-com-deficiencia-criam-frente-parlamentar-em-sp/

Postado por Antônio Brito

13/11/2021

No Ceará, programa oferece cursos gratuitos de tecnologia adaptados para pessoas com deficiência

O Instituto Desenvolvimento Estratégia e Conhecimento (Idesco) está ofertando cursos a distância voltados para a área da tecnologia. Ao todo, estão abertas mil vagas gratuitas em 20 cursos online. Segundo a organização, a prioridade na ocupação das vagas é de pessoas com deficiência (PcD). As inscrições no Programa Gratuito de Qualificação Acessível Profissional podem ser realizadas até o dia 15 de novembro, no site leadfortaleza.com.br/dal/.
Também podem se inscrever os familiares de PcDs, cadastrados no Programa Mais Infância Ceará, e pessoas em situação de vulnerabilidade social. As seleções ocorrem periodicamente e são abertas para residentes do Ceará. A formação prevê horários de estudo flexíveis e acompanhamento por tutores a distância, em turmas que possuem pessoas com deficiência.

Os cursos são realizados em parceria com a Dell, empresa multinacional de tecnologia. Nos cursos de idiomas e de tecnologia (Machine Learning, Programação, Visualização de Dados, entre outros), os vídeos e imagens são publicados com audiodescrição. Além disso, o teclado virtual permite que estudantes com paralisia motora também utilizem a plataforma.

Há ainda outros recursos, como alertas sonoros, comando de voz, teclado virtual, redimensionamento de fonte, alto contraste. A plataforma virtual também dispõe de acompanhamento de intérpretes de Libras para as pessoas com deficiência auditiva e surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Programa de Qualificação Acessível

O Instituto Desenvolvimento Estratégia e Conhecimento (Idesco) foi criado em Fortaleza, em 2003. É um dos parceiros do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Dell (Lead) em projetos de tecnologia assistiva. Também integram o projeto a Universidade Estadual do Ceará (Uece) e a Secretaria da Saúde. Todo o conteúdo é transmitido através da plataforma DAL (Dell Accessible Learning).

Fonte: https://revistareacao.com.br/no-ceara-programa-oferece-cursos-gratuitos-de-tecnologia-adaptados-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Transtorno Depressivo Infantil – O que leva uma criança a ter depressão?

Isolamento, choros, tristeza, aperto no peito, dores no corpo….

Sim, a depressão infantil é uma realidade; embora não seja tão comum quanto a depressão em adultos, mas as crianças também sofrem com a depressão e por isso, ao menor sinal, precisam ser diagnosticadas e tratadas adequadamente.

Não há um consenso sobre a idade em que a depressão inicia na criança, mas alguns estudos mostraram que esta pode se manifestar já aos 3 anos de idade, outros apontam que, a partir dos 5 anos.

Mas é no início da adolescência, entre os 12 e 15 anos, que temos a fase mais crítica, podendo inclusive surgir com o risco potencial de suicídio.

Segundo a Dra. Priscila Dossimédica psiquiatra, com especialização em infância e adolescência pela UNICAMP , “quanto menor é a idade maior é a dificuldade que a criança tem de descrever os seus sentimentos, ou seja, de reconhecê-los e colocá-los em palavras. Com essa dificuldade de se expressar, em geral, é comum que a criança somatize o problema; por exemplo: queixar-se de dores no corpo, como dores no abdômen ou dores de cabeça, camuflando os reais sintomas e, no geral, sem achado clínico para essas dores.Diferente dos adultos, os sinais de depressão nas crianças podem ser mais sutis, por isso merece mais atenção”

Causas, Sinais e Sintomas

A depressão não possui causa única, e sim uma variedade de fatores, incluindo no geral fatores genéticos e ambientais. Histórico de ambiente familiar desestruturado, abusos, privações ou perdas familiares vivenciadas muito cedo são grandes colaboradores para a depressão infantil.

“Dores no corpo, xixi na cama com frequência, irritabilidade, cansaço excessivo, medos também excessivos, perda do prazer em brincar, isolamento social, variações de peso e dificuldades de concentração, são alguns dos achados mais comuns”,  alerta a médica Priscila Dossi, psiquiatra com especialização em psiquiatria infantil e adolescência pela UNICAMP. Trata infância, adolescência, adultos e também cuida dos transtornos peri-part

DIAGNÓSTICO

Como já dito, em se tratando de criança o diagnóstico é mais difícil, dependendo também   da idade e da maturidade da criança como facilitadores. Porém, alguns comportamentos podem indicar sinais de depressão, não sendo definitivos, mas servindo de auxílio, por exemplo, a birra, que é natural em certa idade, ou à irritabilidade, que também pode aparecer.

“O diagnóstico é clínico, muitas vezes sendo feito por meio de uma avaliação interdisciplinar com diferentes profissionais, dentre eles o Psiquiatra Infantil e o Psicólogo, idealmente havendo medidas que possam envolver a família”, completa a médica. 

TRATAMENTO

O tratamento em geral é clínico, com terapias que envolvam a criança, a família e também a escola. Ainda, pode se fazer necessária o uso da medicação, que deverá ser prescrita e acompanhada por um psiquiatra infantil.

Se você notar algum desses sinais em seu filho, sobrinho , neto, vizinho,  aluno, não ignore, busque ajuda, antes que o quadro evolua.

Fonte. https://revistareacao.com.br/transtorno-depressivo-infantil-o-que-leva-uma-crianca-a-ter-depressao/

Postado por Antônio Brito

Campeonato Brasileiro feminino de bocha marca início da separação por gênero na modalidade

Foto: Fabio Chey/CPB

A cidade de Blumenau, Santa Catarina, recebe o primeiro Campeonato Brasileiro feminino de bocha. O evento acontece até domingo, 14, no SESI, Centro Esportivo Bernardo Werner, e marca o início da separação de disputas por gênero na modalidade, que até os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 aconteciam de forma mista. 

O campeonato é idealizado e organizado pela Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), responsável pela bocha no Brasil. 

Ao todo, 75 atletas, de 32 clubes de diversas regiões do país, estão inscritas. Na classe BC1 serão 18 atletas, assim como na BC2. Já na BC3, 24 atletas participarão e 15 na BC4. 

Para Evelyn Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o número de participantes impressionou “Fiquei muito impressionada com a quantidade de mulheres inscritas e até brinquei ‘de onde veio tanta mulher, que a gente não via nos campeonatos e nas associações, nos clubes’. Então a gente teve a consciência e a certeza de que temos mulheres para praticar esporte, o que muitas vezes falta é um incentivo”, contou.

Como já feito no Campeonato Brasileiro Masculino, ocorrido na cidade de Joinville, o evento garantirá aos envolvidos a infraestrutura e segurança necessárias, dentro de rígidos protocolos contra Covid-19. 

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3674/campeonato-brasileiro-feminino-de-bocha-marca-inicio-da-separacao-por-genero-na-modalidade

Postado por Antônio Brito

Isabella Luísa ganha cinco medalhas no Campeonato Brasileiro de Natação

A nadadora do GUS, Isabella Luísa G. Guazzelli, 18 anos, categoria síndrome de Down, conquistou quatro ouros e uma prata no Campeonato Brasileiro de Natação, realizado entre os dias 7 e 8 de novembro, no Centro Paralímpico, localizado em São Paulo.

Isabella também é representante do Projeto Superação de Mairinque. De acordo com o técnico e professor do GUS, Antônio Carlos de Campos, a jovem conquistou ouro no medley 4×50, ouro no livre 4×50, ouro no 4×100 misto, ouro no 4×100 livre e prata nos 100m costas.

A Diretoria do clube parabeniza a nadadora e deseja cada vez mais sucesso.

Fonte. https://www.odemocrata.com.br/esporte/isabella-luisa-ganha-cinco-medalhas-no-campeonato-brasileiro-de-natacao/

Postado por Antônio Brito

11/11/2021

CBDS promove Campeonato Brasileiro de Futebol de Surdos

No próximo final de semana, a Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) vai realizar o Campeonato Brasileiro de Futebol 2021 . Realizado anualmente, o torneio não teve sua edição em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus.
Reconhecido por estimular a prática desportiva junto à comunidade surda, além de resgatar valores, melhorar a autoestima dos surdos e dar mais visibilidade ao universo do desporto de surdos, tanto para a comunidade local, quanto para a sociedade como um todo, o campeonato reunirá mais de 240 surdoatletas de todo o Brasil.
Esta edição do torneio acontece entre os dias 13 e 15 de novembro, em Brasília (DF), e terá a participação de representantes de nove estados brasileiros, em uma única categoria.
O Campeonato Brasileiro de Futebol 2021 da CBDS tem o apoio do Ministério da Cidadania e da Secretaria Especial do Esporte. A Confederação Brasileira de Desportos de Surdos tem o patrocínio das Loterias CAIXA e do Governo Federal.
Confira as federações que participam do evento:
. FBDS/DF – FEDERAÇÃO BRASILIENSE DESPORTIVA DOS SURDOS
. FDSERJ/RJ – FEDERAÇÃO DESPORTIVA DOS SURDOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
. FDSESP/SP – FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO ESTADO DE SÃO PAULO
. FDSMT/MT – FEDERAÇÃO DESPORTIVA DOS SURDOS DE MATO GROSSO
. FDSP/PR – FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO PARANÁ
. FDSRS/RS – FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL
. FGDS/GO – FEDERAÇÃO GOIANA DE DESPORTOS DOS SURDOS
. FMADS/MA – FEDERAÇÃO MARANHENSE DESPORTIVA DOS SURDOS
. FMDS/MG – FEDERAÇÃO MINEIRA DESPORTIVA DOS SURDOS
Conheça a CBDS
Entidade máxima do desporto surdo no Brasil, a CBDS conta com mais de 5 mil atletas filiados, além dos profissionais que compõem suas comissões técnicas.
Prestes a completar 37 anos de existência, a CBDS é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida por promover a inclusão social das pessoas surdas por meio do esporte.
Atualmente, a CBDS conta com 120 entidades filiadas, além de ser filiada ao Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD), à Organização Esportiva Pan-Americana para Surdos (PANAMDES) e à Confederação Sul-Americana de Esportes de Surdos (CONSUDES).

Fonte. https://revistareacao.com.br/cbds-promove-campeonato-brasileiro-de-futebol-de-surdos/

Postado por Antônio Brito

2021: Uma nova etapa começava aqui. Um ano cheio de expectativas

* Por Cynthia Pereira

 

Isabella começaria no Ensino Fundamental, ainda precisando de auxílio, mas se desenvolvia.

A cada conquista, uma comemoração.

Depois de um mês na escola e fomos invadidos por esse vírus, que nos trancou em casa, não permitindo ir à escola, terapias….enfim começava ali um ano atípico, que iríamos aprender novos hábitos e aprender maneiras diferentes de desenvolver as habilidades que Isabella precisava.
No meio de uma pandemia, me reinventei.
Passei  a ser professora, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e mãe.
Já fazíamos muitas coisas, mas agora era diferente.
Éramos nós duas, sem rede de apoio.
Outra linda história foi em 2019, quando nossa princesa desabrochou para o mundo das blogueirinhas, influencer digital e modelo. f
Foi tudo muito intenso, seguidores e quando vimos, em poucos meses Isabella já tinha 10 k.
No Instagram sempre nossa rotina e sua evolução no mundo da moda.
Desfiles e fotos também passaram a fazer parte da nossa rotina  e o mais bacana é que tudo isso teve um impacto no desenvolvimento global da Isabella, foi gritante o quão evoluiu e continua evoluindo.

* Cynthia Pereira é mãe ativista. Ela escreve para o Portal de Notícias da Revista Reação, dando sequência aos artigos.

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente, a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

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Fonte. https://revistareacao.com.br/2021-uma-nova-etapa-comecava-aqui-um-ano-cheio-de-expectativas/

Postado por Antônio Brito