23/09/2021

Médico Perito explica detalhes sobre a aposentadoria por invalidez

INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) concede a aposentadoria por invalidez , atualmente chamada de aposentadoria por incapacidade permanente, a pessoas com doenças que as impeçam de trabalhar. A aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez) será concedida ao segurado que contraiu algum tipo de doença ou por estar incapacitado de exercer suas atividades laborais.

 

Mas quais são as doenças que garantem esse benefício?

O médico perito Hugo Castro, que dirige a AC Peritos explica as doenças consideradas pelo INSS para concessão de aposentadoria por invalidez. Também esclarece o que é invalidez para a perícia médica.

* Quais são as doenças que dão direito a aposentadoria por Invalidez?

Hugo Castro: Não há uma lista de doenças que geram direito à aposentadoria por invalidez. No entanto, o INSS possui uma lista com as principais causas que podem gerar a concessão de um benefício. Confira: Hanseníase, Tuberculose, Alienação Mental, Esclerose Múltipla, Cegueira, Hepatopatia Grave, Cardiopatia Grave, Nefropatia Grave, Mal de Parkinson, AIDS, Paralisia, Contaminação por Radiação, Espondiloartrose, anquilosante, Doença de Paget e Câncer. Vale lembrar que o trabalhador que for acometido de alguma doença que aqui não foi mencionada, e que o impeça de trabalhar, poderá entrar com um pedido de aposentadoria por invalidez.

* O que é invalidez para a perícia médica?

Hugo Castro: Sob o ponto de vista estritamente médico-pericial, a invalidez pode ser conceituada como a incapacidade laborativa total, permanente ou com prazo indefinido, omniprofissional / multiprofissional e insuscetível de recuperação ou reabilitação profissional, em consequência de doença ou acidente. Não existe, contudo, um parâmetro objetivo e específico, verificável do ponto de vista médico estrito, que permita avaliar de forma inequívoca a capacidade laboral de um indivíduo para toda e qualquer atividade profissional. O que a ciência médica pode estabelecer, no momento, com alguma margem de confiança e reprodutibilidade entre os examinadores, é a aptidão de uma pessoa para o exercício de determinadas atividades.

* Outras doenças podem conceder direito à aposentadoria por invalidez?

Hugo Castro: Sim. Doenças causadas pelo dia-a-dia do trabalho também podem dar direito a aposentadoria por incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez). No entanto, será preciso cumprir um período de carência, ou seja, ter no mínimo 12 contribuições junto ao INSS. Pessoas com algumas doenças podem estar isentos dessa carência. É importante averiguar.

* A pessoa que pede o benefício deverá passar por uma avaliação médica. Como isso se dá?

Hugo Castro: Faz-se necessária uma avaliação de capacidade funcional (ACF) antes de decidir se um paciente está apto para o exercício de atividade profissional. A American Medical Association (AMA) fornece um dos modelos de ACF mais aceitos e utilizados atualmente ao redor do mundo. Por esse modelo, três parâmetros devem ser levados em consideração na avaliação de aptidão para o trabalho: risco, capacidade e tolerância.

* Como solicitar a aposentadoria por invalidez?

Hugo Castro: Para ter acesso ao benefício, a pessoa precisará passar por uma perícia médica no INSS, sendo necessário levar documentos que comprovem o estado de saúde do trabalhador. Neste caso, será necessário solicitar um agendamento para realização da perícia médica, através da central 135, pelo aplicativo ou site Meu INSS. Basta acessar o site do INSS, fazer o login e clicar no item “Agende sua Perícia”. Clique no botão “Agendar novo” para ser redirecionado ao Requerimento de Benefício por Incapacidade. Informe os dados solicitados pelo formulário e escolha a agência mais próxima. Guarde o número do protocolo, pois ele será útil na hora de consultar o resultado do benefício.

* Existe pedido direto de aposentadoria por invalidez?

Hugo Castro: Não. Não existe um requerimento direto de aposentadoria por invalidez. Portanto, primeiro o segurado deve solicitar auxílio-doença e comparecer à perícia. Nessa consulta com o médico previdenciário, é fundamental apresentar provas sobre o problema de saúde incapacitante, como laudos, exames, prontuários de hospital e atestados médicos. Após a perícia médica, será determinado pelo médico perito se você está elegível para ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Em geral, o segurado só consegue se aposentar se o seu caso não tiver recuperação.

*Hugo Castro é médico, mestre em Poder Legislativo pelo CEFOR – Câmara dos Deputados e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Portugal. É pós-graduado em Direito Médico, em Medicina do Trabalho e em Perícia Médico-Legal. Atualmente, é Responsável Técnico pela AC Peritos, empresa brasiliense especializada na realização de perícia médica e assistência técnica judicial em demandas sobre erro médico.

Fonte. https://revistareacao.com.br/medico-perito-explica-detalhes-sobre-a-aposentadoria-por-invalidez/

Postado por Antônio Brito

22/09/2021

Em SP, municípios que tenham Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência formado e ativo podem participar de programa “Cidade Acessível”

O Governador de São Paulo João Doria prestou, nesta terça-feira (21), uma homenagem aos atletas paralímpicos do estado de São Paulo que representaram o Brasil durante os Jogos Paralímpicos em Tóquio. Dória também realizou o lançamento do programa “Cidade Acessível”, que prevê parcerias entre as prefeituras e o Governo de SP, por meio das Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e de Desenvolvimento Regional, para aquisição de equipamentos e desenvolvimento de obras que promovam a inclusão e a acessibilidade. O Estado fará um investimento total de R﹩ 110 milhões no novo programa.
Durante a cerimônia, 130 atletas e técnicos da Delegação Paralímpica Brasileira receberam a Medalha de Homenagem Esportiva do Estado de São Paulo. A homenagem aconteceu no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta terça-feira (21).
Dos 259 atletas que fizeram parte da Delegação, 136 são nascidos ou vivem no Estado de São Paulo. Dos atletas paulistas, 48 garantiram medalhas para o Brasil, que ficou em 7º lugar no ranking mundial. Os bons resultados alcançados por eles contribuíram para que o país chegasse à marca de melhor campanha em toda a história dos Jogos Paralímpicos.
Cidade Acessível
O programa Cidade Acessível será desenvolvido por meio de parceria entre as secretarias de Direitos da Pessoa com Deficiência e de Desenvolvimento Regional. Ele prevê investimentos do Governo de SP nas áreas de esportes, lazer, infraestrutura, educação e acessibilidade, de forma que os municípios paulistas tornem-se mais inclusivos.
O programa vai levar equipamentos em diversas áreas para as cidades paulistas. “Essa é a primeira vez no país que um Governo investe de uma só vez para atender as pessoas com deficiência em diversas áreas”, destacou a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.
Os recursos serão aplicados em novos projetos de academias adaptadas e na aquisição de equipamentos como cadeiras anfíbias para acesso de pessoas com deficiência ao mar, cadeiras de trilha adaptadas e kits de tecnologia assistivas para alunos com deficiência visual da rede regular de ensino.
O programa também prevê a realização de convênios entre a SDR e os municípios para serviços de acessibilidade e adequação de calçadas.
As prefeituras já podem aderir ao programa, de forma celebrar os convênios e receber os equipamentos. Como contrapartida, o município deve contar com Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência formado e ativo. A adesão pode ser feita por meio do link: https://forms.gle/tEm67wF3K7NTb1R2A .

Fonte. https://revistareacao.com.br/em-sp-municipios-que-tenham-conselho-municipal-da-pessoa-com-deficiencia-formado-e-ativo-podem-participar-de-programa-cidade-acessivel/

Postado por Antônio Brito

22/setembro – Dia Nacional do Atleta Paralímpico

O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é comemorado em 22 de setembro.

Esta data visa homenagear, apoiar e divulgar todo o trabalho dos atletas paralímpicos, além de agir como uma ferramenta de inclusão das pessoas com deficiência.

O objetivo também é pôr em evidência todas as necessidades, reivindicações e lutas enfrentadas pelos esportistas brasileiros com deficiência.

Os atletas paralímpicos são aqueles que apresentam algum tipo de deficiência e que participam dos Jogos Paralímpicos, uma versão dos Jogos Olímpicos com modalidades adaptadas para esportistas com necessidades especiais.

Oficialmente, o Dia Nacional do Atleta Paralímpico foi instituído a partir da Lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012. Esta data é celebrada em sequência ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro.

A escolha desta data é uma homenagem à criação do Comitê Paralímpico Internacional (CPI), que foi fundado em 22 de setembro de 1989.

Atualmente, o Brasil é uma das nações com maior representatividade a nível de desporto paralímpico, com excelentes atletas que são referências internacionais.

Fonte. https://revistareacao.com.br/22-setembro-dia-nacional-do-atleta-paralimpico/

Postado por Antônio Brito

21/09/2021

Maior legado das Paralimpíadas 2021 foi o reconhecimento da mídia

  • Por Geraldo Nunes

Quem procurar no dicionário da língua portuguesa o significado da palavra legado, encontrará várias explicações, mas para a mídia o significado é um só: “experiência que fica para as gerações seguintes”. Ao Brasil, o legado deixado pelas Paralimpíadas 2021 não poderia ter sido melhor.

Além da campanha histórica com a conquista de 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes perfazendo um total de 72 medalhas, houve o reconhecimento da mídia, especialmente a televisiva, que percebeu a importância dos jogos graças ao interesse do público em acompanhar os resultados. A imagem dos paratletas também mudou para melhor. Eles não são mais vistos somente como exemplos de superação e sim como ídolos do esporte.

Claro que superar as dificuldades trazidas por algum tipo de deficiência que surge na vida, é algo importantíssimo, mas além dessa questão existe o atleta que passou a ser reconhecido como tal pela mídia que fez questão de enfatizar isso em 2021. Durante as Paralimpíadas de Tóquio diversas competições foram transmitidas ao vivo pela TV aberta e o tal do “capacitismo”, passou a ser um assunto superado.

A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB era manter o Brasil entre os 10 países com mais medalhas pela quarta edição consecutiva. Conseguimos mais, superamos a meta e obtivemos a 7ª colocação, a mesma alcançada em Londres 2012. Outra realização foi obter a centésima medalha de ouro na história da competição e isto se deu com o corredor Yeltsin Jacques, nos 1.500m da classe T11 para atletas cegos. Outro ponto a destacar foi a despedida de Daniel Dias, nadador brasileiro que mais conquistou medalhas em Paralimpíadas.

O Brasil estreou nas competições paralímpicas em 1972, mas a imprensa da época nem deu bola. Algumas notícias chegaram aos jornais, somente a partir de Seul, em 1988. Mesmo assim havia preconceito das agências de publicidade que não acreditavam ser possível atletas com deficiência conquistarem patrocinadores. Isto acabou graças a iniciativas como a da Revista Reação que além de obter anunciantes se diversificou através de um portal multimídia e canal de televisão pelo Youtube.

Para mim foi uma honra participar como comentarista da TV Reação durante o desenrolar das paralimpíadas, ao lado dos renomados colegas Rodrigo Rosso e Abrão Dib Junior. O trabalho terminou com gosto de quero mais, porque foi este o legado que ficou para um repórter com mais de 40 anos de profissão e que nunca havia participado de uma cobertura paralímpica. Tal acontecimento irá enriquecer meu currículo de reportagens ainda mais. Obrigado, abraços a todos e que possamos estar juntos também em Paris 2024.

*Geraldo Nunes se tornou paraplégico com um ano de idade, é jornalista especializado em mobilidade urbana, acessibilidade, assuntos de economia e história. Durante 20 anos sobrevoou a cidade de São Paulo na função de repórter aéreo. Contatos pelo e-mail: geraldo.nunes1@gmail.com

Fonte. https://revistareacao.com.br/maior-legado-das-paralimpiadas-2021-foi-o-reconhecimento-da-midia/

Postado por Antônio Brito

20/09/2021

Fruto da Escola Paralímpica do CPB bate dois recordes brasileiros nas Paralimpíadas Universitárias

Marcelly Pedroso exibe suas medalhas de ouro nas Paralimpíadas Universitárias 2021 | Foto: Marcello Zambrana / Exemplus / CPB

A paulista Marcelly Vitória Pedroso, da classe T37, estabeleceu um novo recorde brasileiro nos 200m neste sábado, 18, último dia das Paralimpíadas Universitárias 2021. Esta foi a segunda marca nacional estabelecida pela atleta na competição, a primeira foi nos 400m na sexta-feira. 

Ao todo, 338 atletas de 24 estados e do Distrito Federal representaram 180 instituições de ensino superior nesta edição do evento no Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista. A universidade campeá da competição será divulgada até a próxima sexta-feira, 24.

Marcelly completou os 200m na pista do CT Paralímpico em 30s46 e estabeleceu o novo recorde brasileiro da prova para a classe T37 (para atletas com deficiência de coordenação motora). A marca anterior era de 30s75 de Suelen Marcheski de Oliveira, que neste sábado ficou com a prata (30s78). O bronze foi com Paulina Pereira da Silva (33s94).  

Na manhã da sexta-feira, 17, primeiro dia de competição, ela já havia quebrado o recorde brasileiro dos 400m T37 com o tempo de 1min13s80, marca mais de um segundo melhor que a anterior (1min14s93) também de Suelen Marcheski de Oliveira. A prata foi para Paulina Pereira da Silva com o tempo de 1min27s87.  

A atleta teve contato com a modalidade pela primeira vez na Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O projeto promove a iniciação de crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos com deficiência visual, física ou intelectual. As atividades realizadas no CT Paralímpico, em São Paulo, foram interrompidas em 2020 devido a pandemia de Covid-19 e retomarão no mês de outubro sob um rigoroso protocolo sanitário.  

“Eu não vinha para o CT desde quando fechou e voltar foi uma sensação inexplicável que nenhum outro lugar pode causar. Senti que aqui é o melhor lugar, minha casa. Vim de consciência limpa e se sentir em casa é muito bom, entre na prova e fiz o meu melhor e os resultados vieram”, relatou a atleta.  

Marcelly cursa o quarto período de Educação Física na Estácio, em São Paulo, e quer seguir carreira no esporte paralímpico. “Eu tive excelentes exemplos de professores quando frequentei a Escolinha do CPB, então quero seguir essa carreira. Vou terminar a faculdade e fazer pós-graduação em esporte adaptado para ser um exemplo de profissional e atleta também”, projetou.  

A velocista, que tem paralisia cerebral que afetou os movimentos do lado direito, também faturou o ouro nos 100m T37 com o tempo de 14s36. Completaram o pódio: Suelen Marcheski de Oliveira (14s69) e Paulina Pereira da Silva (15s62), prata e bronze, respectivamente.  

O judoca Thiego Marques, que representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, conquistou dois ouros nas Paralimpíadas Universitárias. Ele foi o campeão da sua categoria, até 66kg, e do absoluto, em que lutam atletas de todas as categorias.   

“Vim para as Universitárias para pegar ritmo de competição. Não foram lutas fáceis. Uma das minhas lutas durou sete minutos”, comentou o estudante do sexto semestre de fisioterapia na universidade Unisantanna, em São Paulo.   

As Paralimpíadas Universitárias têm como objetivo estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.   

Na edição de 2021, foram contempladas sete modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa. 

Patrocínio
O judô tem patrocínio das Loterias Caixa. O paratletismo tem patrocínio da Braskem e das Loterias Caixa  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3580/fruto-da-escola-paralimpica-do-cpb-bate-dois-recordes-brasileiros-nas-paralimpiadas-universitarias

Postado por Antônio Brito

CPB disponibiliza novas vagas para os Meetings Regionais Loterias Caixa de atletismo, halterofilismo e natação

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio do seu Departamento Técnico, divulga nesta quarta-feira, 15, novas vagas para os Meetings Regionais Loterias Caixa de Atletismo, Halterofilismo e Natação.

A inscrição deverá ser feita pelo sistema de inscrições do CPB, neste link, no período de 16 a 20 de agosto, e as vagas serão garantidas por ordem de inscrição.

Confira aqui as vagas

Os regulamentos específicos de cada modalidade, assim como todos os documentos do evento, estão disponíveis na página do evento, acesse aqui.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3573/cpb-disponibiliza-novas-vagas-para-os-meetings-regionais-loterias-caixa-de-atletismo-halterofilismo-e-natacao

Postado por Antônio Brito

Setembro Amarelo provocando reflexões sobre o péssimo hábito de viver se comparando aos outros

Por Dra. Andréa Ladislau

No momento em que retomamos discussões e reflexões sobre a prevenção do suicídio, neste setembro amarelo, temos importantes apontamentos a serem observados.

Lembrando que um dos principais deles é não se esquecer de que, pensar na prevenção do suicídio e em ajudar a impedir potenciais candidatos de tirar sua vida, deve ser feito ao longo dos 365 dias do ano. A cada minuto alguém pode estar entrando em estado de total desespero, desamparo e depressão, a ponto de enxergar apenas o suicídio como uma solução definitiva e cruel para aninhar sua angústia.

Uma situação dramática como essa aponta um fator que, com o advento tecnológico e as inovações das redes sociais fica muito mais evidente: a necessidade que o ser humano possui em estar sempre comparando sua vida com a dos outros, diante das exposições jogadas e expostas nas mídias. Comparar-se é natural, pois estamos em constante busca de critérios para julgar o certo e o errado. Buscamos referências a todo custo. E as redes sociais nos proporcionam isso com muita facilidade, já que se apresenta como um território bem fértil para adventos comparativos.

Mas a maior questão é : devemos nos conscientizar de que existe o lado bom e o lado ruim de tudo. Lembra da história de que a grama do vizinho é sempre mais verde que a nossa? Não. Ela não é.

O que ocorre é que as redes sociais só demonstram o que o outro deseja mostrar. A parte que lhe importa. Nem sempre aquela pessoa da foto, com o sorriso mais lindo em um dia ensolarado, está mesmo tão feliz como está aparentando. O que se passa dentro de cada um não pode ser genuinamente evidenciado de forma real.

Cada um possui uma individualidade e vive um determinado contexto particular. Portanto, o maior cuidado que devemos tomar é buscar entender que a internet é uma vitrine irreal. Se a comparação for desigual, certamente, o indivíduo que já se encontra fragilizado ou depressivo por qualquer que seja o motivo, poderá ter sua autoestima afetada, a partir da criação de falsas expectativas e falsas ilusões.

Corre o risco de entrar em um processo de negação de sua própria realidade, recusa de sua trajetória individual e estará sujeito a deixar de trabalhar os mecanismos de ponderação de sua essência.

Na prática, quando ficamos limitados a ver a vida do outro por um único ponto de vista, somos tentados a entrar em armadilhas ilusórias que alimentam apenas o que nos convém. Fortalece os desejos fantasmagóricos que temos em mente, contribuindo para que possamos nos sentir mais inferiorizados, sem ter o discernimento de enxergar que todos temos bons e maus momentos. Situações alegres, positivas, mas também difíceis e angustiantes. E está tudo bem. Isso é perfeitamente normal.

E aqui entra a necessidade, em muitos casos, de se tirar a própria vida, movido por uma tentativa frustrada de evidenciar uma tristeza instalada e mal compreendida. Tristeza que dói. E o ato de suicídio é exatamente uma infeliz decisão de se eliminar essa dor.

Portanto, ao perceber que as conquistas do outro estão criando empecilhos para que você consiga criar e valorizar seus próprios passos, ligue seu botão de alerta. Conscientize-se de que cada ser humano é único e tem emoções e sentimentos muito peculiares.

Desejos, metas e conquistas são inerentes a todos. E se o outro consegue, você também pode conseguir. É importante avaliar e refletir o que possa estar lhe impedindo de ter um olhar mais crítico para perceber o que o afasta de sua felicidade. Só quando nos organizamos por dentro é que as coisas começam a tomar forma e a caminhar de vez, em todos os sentidos de nossa vida.

E como mudar essa energia? Como alterar esses pensamentos limitantes? Saiba que uma situação não pode ser mudada apenas se enchendo de certezas negativas. Ao se comparar com os outros, ninguém está te julgando mais do que você mesmo. Fato é que estamos comprometidos com situações que podem nos impedir de seguir em uma busca por uma mente mais saudável.

Buscamos respostas e nem sempre as encontramos de imediato. Portanto, encare sua própria mudança interna. Não se compare a ninguém. Somos seres divergentes. Lições, experiências, necessidades e trajetórias diferentes. O outro não é tão grande e especial assim como lhe parece. Não se sinta insignificante ou menor com aquilo que está sendo exposto em uma rede social.

Aprenda a lidar com seus defeitos, pois estes temos todos, até mesmo o carinha mais feliz da internet. Aquele que parece perfeito e esbanja felicidade a todo minuto, mas que lá no mais profundo do íntimo pode estar tão destruído emocionalmente que não demonstra, não verbaliza ou mesmo não busca ajuda profissional.

Veste apenas uma máscara irreal e fica preso a seus sabotadores. Lidamos com dificuldades diariamente e disso ninguém escapa. Fuja da tentação de entrar na desilusão imposta por um “feed” perfeito que retrata apenas melhores momentos com filtros aplicados.

Portanto, valorize sua vida. Valorize cada dor, cada dúvida e cada conquista. Aprenda que é permitido crescer tanto com as coisas boas, quanto com as ruins que acontecem conosco.

Tirar a vida por se sentir inferiorizado não o tornará vencedor. Será vitorioso ao conseguir reconhecer suas falhas, suas forças e dentro desse cenário poder promover um autoconhecimento que lhe permita ressaltar suas qualidades e evidenciar o que tem de melhor.

Não meça sua vida pela régua dos outros. Lamentar aquilo que não se tem é uma forma de desperdiçar o que já possui de melhor. Sua vida importa e muito. Pense nisso e vida cada mais feliz e realizado, perseguindo seus objetivos e conquistando seus espaços merecidos.

* Dra. Andréa Ladislau – Psicanalista, doutora em psicanálise, psicopedagoga, palestrante, administradora, membro da Academia Fluminense de Letras, colunista do site UOL e de outros veículos importantes do país.

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/setembro-amarelo-provocando-reflexoes-sobre-o-pessimo-habito-de-viver-se-comparando-aos-outros/

Postado por Antônio Brito

Claudio de Castro Panoeiro é o novo Secretário Nacional das Pessoas com Deficiência

O Diário Oficial da União desta sexta-feira, 17, publica a Portaria assinada por Ciro Nogueira Lima Filho, atual Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República com a nomeação de Claudio de Castro Panoeiro para exercer o cargo de Secretário Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Na mesma portaria Priscilla Gaspar, que até então ocupava a pasta, foi nomeada para exercer o cargo de Diretora do Departamento de Políticas Temáticas dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria Nacional.

Até o fechamento desta matéria, a Ministra Damares Alves e nem a 1ª Dama Michele Bolsonaro haviam comentado a troca de Priscilla Gaspar por Claudio de Castro.

Claudio de Castro Panoeiro é jurista e ocupava a função de Secretário Nacional de Justiça, órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública desde junho de 2020.

O atual Secretário Nacional nasceu com uma doença autoimune e degenerativa da retina chamada retinose pigmentar. O problema começou a se manifestar quando ele ainda tinha dois anos de idade. Aos 17, Cláudio já não enxergava mais. Ele estudou em uma escola convencional do Rio de Janeiro até os 10 anos e fez sua graduação em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A mudança ocorreu poucos dias antes do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado em 21 de setembro, próxima terça-feira.

Fonte. https://revistareacao.com.br/claudio-de-castro-panoeiro-e-o-novo-secretario-nacional-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

18/09/2021

LIVE Movimentos pela Inclusão: a força do trabalho em rede na luta pelos direitos das pessoas com deficiência

Na próxima quarta-feira, 22, acontece a LIVE  Movimentos pela Inclusão: a força do trabalho em rede na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, com transmissão pelo Facebook.

  • Dia: 22/09/2021
  • Horário: 10h00 às 11h30

Acessível para pessoas com deficiência auditiva: Intérprete de LIBRAS da UNILEHU – Universidade Livre para Eficiência Humana e transmissão pelo Facebook do Espaço da Cidadania e seus parceiros (https://www.facebook.com/EspacoCidadaniaSP) .

Inscrições gratuitas pelo e-mail ecidadania@ecidadania.org.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/live-movimentos-pela-inclusao-a-forca-do-trabalho-em-rede-na-luta-pelos-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Ministro da Educação: “Peço minhas sinceras desculpas a quem ofendi”

Milton Ribeiro foi chamado nesta quinta-feira (16) para participar de uma audiência pública na Comissão de Educação, Esportes e Cultura do Senado. O ministro da Educação foi convocado para explicar as declarações que prestou sobre a inclusão de crianças com deficiência em sala de aula e também sobre o acesso às universidades.

Em audiência o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas por suas declarações sobre o acesso à universidade e alunos com deficiência. Autor do pedido de audiência (REQ 7/2021 – CE), o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), defendeu mais investimentos na área. E o senador Fabiano Contarato (REDE-ES) disse que a sociedade merece o pedido de desculpas acompanhado de ações.

“O MEC (Ministério da Educação) afirma e reforça que as matrículas de alunos com deficiência devem ser feitas em escolas regulares, essa é a nossa meta”, declarou o ministro após ter declarado em entrevista que “deficientes atrapalham o aprendizado dos demais estudantes em sala de aula.”

Ribeiro afirmou que o termo usado “foi um grande erro” e reconheceu que “as minhas colocações não foram as mais adequadas e imediatamente quando percebi isso, fui às minhas redes sociais para me desculpar as pessoas que magoei.”

Durante sua participação na audiência, ele também afirmou que conversou pessoalmente com o senador Romário (PL), que tem uma filha com síndrome de Down, para se desculpar por sua fala.

“Reitero aqui no Senado meu sincero pedido de desculpas a todos os que se sentiram ofendidos após as minhas declarações em entrevista”, declarou.

Ainda, justificando sua entrevista, o ministro explicou que as suas “declarações sobre os universidades era no sentido de reforçar a necessidade de ampliar o ensino técnico no país e em momento algum quis dizer que o filho do porteiro não poderia estudar, o que quero dizer é que não basta apenas ter diploma na parede, o mercado busca profissionais técnicos, repito: não estamos querendo fechar porta de universidades, mas queremos reforçar o ensino profissionalizante.”

“Não sou elitista, penso que não adianta ter graduados sem ter onde trabalhar”, disse. “O estudante pega um financiamento estatal, termina com um diploma, sem emprego e uma dívida no banco, temos um milhão de inadimplentes no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).”

O ministro anunciou que deve ampliar vagas no curso superior por meio de universidade digital para atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação).

Fonte. https://revistareacao.com.br/ministro-da-educacao-peco-minhas-sinceras-desculpas-a-quem-ofendi/

Postado por Antônio Brito