20/10/2020

Faltam 500 dias para os Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim 2022; veja os brasileiros que estão na disputa

Foto: Divulgação Comitê Organizador dos Jogos de Inverno Pequim 2022.

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022 ocorrerão de 4 a 13 de março de 2022 e nesta terça-feira, 20 de outubro, celebra-se o marco de 500 dias para o evento. As competições acontecerão no centro de Pequim, na China, no distrito de Yanqing, à noroeste da capital, e em Zhangjiakou, na província de Hebei.  

Apesar das incertezas sobre o futuro da pandemia Covid-19, que cancelou diversos eventos esportivos desde então, o vice-presidente executivo do Comitê Organizador de Pequim 2022, Zhang Jiandong, garantiu total comprometimento dele e de sua equipe para garantir os Jogos Paralímpicos de Inverno seguros e memoráveis, em coletiva de imprensa virtual.  

“Temos total confiança em nossos preparativos para os Jogos, apesar dos desafios devido ao coronavírus e estamos confiantes em fornecer serviços abrangentes, eficientes e convenientes para todos. A construção das instalações e da infraestrutura está dentro do cronograma e todas as instalações serão concluídas até o final deste ano. Pequim continua pronta para trabalhar com as principais organizações para a melhor forma de cobertura e controle do Covid-19 durante os Jogos ", disse Zhang.  

A temporada de competições internacionais dos esportes de inverno, que vão definir os atletas classificados para os Jogos, estava marcada para dezembro deste ano e teve seu início adiado para janeiro de 2021 devido à pandemia. 

Os brasileiros Aline Rocha e Cristian Ribera buscam classificação no esqui cross-country. Saiba como os atletas estão treinando durante o isolamento social aqui. Neste ano, no mês de julho, o Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) divulgou a atualização do ranking mundial de esqui cross-country e Cristian aparece na quinta colocação, com 39.68 pontos.  

Os Jogos Pequim 2022 usarão oito locais existentes e dois temporários, incluindo o Ninho de Pássaro, que sediou os Jogos de 2008. A cidade-sede já concluiu duas das novas instalações permanentes - o Centro de Treinamento de esportes no gelo, denominado 'Jarra de Gelo' e o Oval Nacional de Patinação de Velocidade, conhecido como 'Faixa de Gelo'.  

A última edição dos Jogos de Inverno, PyeongChang 2018, reuniu 567 atletas de 48 países e o Brasil foi representado por três atletas. A estreia do Brasil em Jogos Paralímpicos de Inverno ocorreu em Sochi, na Rússia, em 2014. Na ocasião, a delegação tinha apenas dois atletas.  

O melhor resultado do Brasil, até agora, foi sexta colocação na prova de 15km do esqui cross-country com Cristian Ribera em PyeongChang 2018.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3088/faltam-500-dias-para-os-jogos-paralimpicos-de-inverno-pequim-2022-veja-os-brasileiros-que-estao-na-disputa

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

“Mulheres no esporte” será tema da Live Paralímpica desta quarta

A Live Paralímpica desta quarta-feira, 21, terá como tema “Mulheres no Esporte” e contará com a participação da nadadora Edênia Garcia, da halterofilista Márcia Menezes e da velocista Viviane Ferreira. As atletas contarão suas experiências, desafios e expectativas para o esporte paralímpico nacional feminino em um bate-papo que acontecerá às 18h30, na página oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) no Facebook.  

Iniciada no mês de maio, a Live Paralímpica compõe o conjunto de ações feitas pelo CPB durante a pandemia do Covid-19. Ao todo, já foram realizadas 19 transmissões ao vivo. Confira a playlist completa aqui.          

Natural de Crato, Ceará, Edênia Garcia é um dos principais nomes da natação feminina nacional. Em 2019, a nadadora conquistou duas medalhas no Mundial da modalidade em Londres, sendo ouro nos 50m costas e bronze nos 100m livre. A conquista da medalha dourada a tornou tetracampeã mundial nos 50m costas (Mar del Plata 2002, Durban 2006, Eindhoven 2010 e Londres 2019). Também no ano passado, ela sagrou-se pentacampeã parapan-americana (Mar del Plata 2003, Rio 2007, Guadalajara 2011, Toronto 2015 e Lima 2019).  

Já a halterofilista Márcia Menezes foi a responsável pela primeira medalha do Brasil da modalidade em campeonatos mundiais, em Dubai 2014. Naquela ocasião, a paranaense, que tem sequelas nas pernas de poliomielite e compete no halterofilismo desde 2009, faturou a medalha de bronze.  

A velocista Viviane Ferreira, por sua vez, conquistou a medalha de bronze nos 100m, classe T12 (para atletas com baixa visão), no Mundial de Dubai no ano passado. Natural de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a esportista nasceu com glaucoma e começou no atletismo em 2006.  

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível   
A atleta Viviane Ferreira é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 70 atletas e sete atletas-guia.     

Time São Paulo 
A atleta Edênia Garcia é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo que beneficia 61 atletas e dois atletas-guia de 11 modalidades.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3087/mulheres-no-esporte-sera-tema-da-live-paralimpica-desta-quarta
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

ANS abre consulta pública para definir a atualização da lista de cobertura no segmento privado de saúde

Até o dia 21 de novembro qualquer pessoa interessada poderá ajudar a decidir quais tratamentos e procedimentos a rede de saúde privada deverá oferecer, obrigatoriamente, aos seus beneficiários. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) – órgão que regula o mercado de saúde privado no Brasil – está atualizando o Rol de Procedimentos e Evento em Saúde e acaba de abrir a consulta pública (CP) Nº 81. Por meio dela, toda a sociedade poderá opinar sobre o que deverá ser incorporado na listagem mínima de procedimentos (consultas, exames e tratamentos). 

Na última atualização do rol, que entrou em vigor em janeiro de 2018, foram incorporados 18 novos procedimentos – entre exames, terapias e cirurgias de diferentes especialidades – e a ampliação de cobertura para outros sete. Gustavo San Martin, superintendente da associação de pacientes Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), reforça a necessidade de atualizar e ampliar cada vez mais essa lista. “Em 2018, a atualização do rol beneficiou inúmeras pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla. Foi um grande avanço no direito do paciente. Até então, não tínhamos qualquer recurso disponível na cobertura mínima da ANS. Esperamos ter agora mais avanços para toda a comunidade. A EM é uma doença que exige uma abordagem individualizada, de acordo com o perfil de cada um. Quanto mais opções, melhor”, explica. 

O rol contempla os procedimentos considerados indispensáveis ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças e eventos em saúde. A inclusão de novas tecnologias em saúde, bem como a definição de regras para sua utilização, são definidas pela ANS por meio de sucessivos ciclos de atualização que ocorrem, normalmente, a cada dois anos. A lista de cobertura obrigatória que valerá a partir de 2021, está sendo debatida neste momento.

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), por intermédio de seus Departamentos Científicos e da Comissão de Exercício Profissional, propôs algumas incorporações relacionadas às doenças neurológicas, como a esclerose múltipla (EM), enfermidade autoimune que compromete o sistema nervoso central, e a atrofia muscular espinhal (AME), a maior causa genética de morte de bebês e crianças de até dois anos de idade. “As nossas sugestões foram embasadas em um amplo estudo científico. As doenças neurológicas são o principal motivo de incapacitação e a segunda maior causa de mortes em todo o mundo. Essas patologias são, em muitos casos, degenerativas, ou seja, elas não têm cura e a condição avança com o passar do tempo trazendo um grau de comprometimento ainda maior para o paciente e, no limite, para o próprio sistema de seguridade social”, enfatiza Dr. Felipe Von Glehn, da ABN. 

Para Renato Trevellin, da associação Unidos Pela Cura da AME, o engajamento social é fundamental para ajudar a definir quais os procedimentos e eventos deverão ser oferecidos para quem tem plano de saúde. “A consulta pública é uma fase determinante nesse processo de atualização do rol. É o momento no qual todos podem se manifestar e realmente contribuir com as políticas de saúde”, reforça.

A Consulta Pública é uma das oito etapas de todo o processo de atualização do rol. Após o encerramento, a ANS irá avaliar as contribuições e elaborar uma proposta final, que deverá ser publicada até o final do ano. A previsão é que os novos procedimentos, eventos e tecnologias em saúde passem a ser de cobertura obrigatória pela saúde suplementar a partir de 2021.

Para mais informações, acesse o portal da ANShttp://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/atualizacao-do-rol-de-procedimentos/como-e-atualizado-o-rol-de-procedimentos

Saiba mais sobre a AME e a EM – A atrofia muscular espinhal é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos. Se caracteriza por uma fraqueza progressiva, que compromete funções como respirar, comer e andar. No Brasil, ainda não há um estudo epidemiológico que indique o número exato de indivíduos afetados pela doença. A patologia é classificada clinicamente em tipos (que vão do tipo 0 ao 4), com base no início dos sinais e sintomas e nos marcos motores atingidos pelos pacientes.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal). A doença é caracterizada por um processo de inflamação crônica que pode causar desde problemas momentâneos de visão, falta de equilíbrio até sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros. A doença está relacionada à destruição da mielina – membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos do cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos nervosos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. A doença geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurológicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. É uma doença degenerativa, que progride quando não tratada. É senso comum entre a classe médica que para controlar os sintomas e reduzir a progressão da doença, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

Fonte  https://revistareacao.com.br/ans-abre-consulta-publica-para-definir-a-atualizacao-da-lista-de-cobertura-no-segmento-privado-de-saude/

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Bolha paralímpica completa três meses com apenas um caso de Covid-19

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) registrou apenas um caso de contaminação por Covid-19 desde a reabertura parcial do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista, realizada em julho, após autorização da prefeitura de São Paulo.  

Atualmente, cerca de 40 atletas de atletismo, natação e tênis de mesa e frequentam o CT Paralímpico diariamente para a realização dos treinamentos. Apenas essas modalidades foram autorizadas a retornar às atividades porque possuem o centro de excelência no próprio local.

“Conseguimos, baseado no nosso protocolo de segurança, promover um retorno seguro às atividades esportivas dos atletas paralímpicos do Brasil. Com isso, demonstramos, novamente, termos optado pelo melhor caminho durante este período de incertezas que ainda vivemos”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB. 

A equipe médica do CPB tem submetido os atletas e treinadores a testes de PCR e sorologia com frequência, além de outras medidas de prevenção, como áreas específicas de circulação e rodízio de atletas durante os treinos, com limites de quantidade de pessoas por atividade e normas de distanciamento durante a permanência no CT. 

Os procedimentos que estão sendo seguidos contemplam também outros momentos da rotina diária dos atletas, desde a sua saída de casa até o seu retorno à residência, como cuidados no transporte, em elevadores, acessos às estruturas esportivas, processamento de roupas, sanitização, alimentação e suplementação, entre outros.  

Neste período, foram realizados 187 testes de PCR e outros 73 de sorologia em atletas e integrantes de comissão técnica que frequentaram o local desde então.  O protocolo contou com a coordenação do médico-chefe do CPB, Hésojy Gley, e apoio das áreas técnicas, enfermagem e fisioterapia. “Já são três meses em que a rotina de treinamento praticamente voltou ao normal. Posso dizer que passou rápido, muito mais rápido do que os 113 dias em casa esperando a reabertura do CT.

Claro que não está tudo liberado ainda. Todos nós precisamos fazer adaptações, como por exemplo preparar nossa alimentação em casa já que o restaurante permanece fechado por questão de segurança. Mas só em ter uma piscina no padrão do nosso CT, a academia funcionando e a comissão técnica próxima da gente, podemos trabalhar 100%, o que é fundamental para a nossa preparação”, afirma o nadador pernambucano Phelipe Rodrigues, da classe S10. “Está sendo bem positivo este retorno com a segurança que o CPB está nos proporcionando.

Com certeza, havia uma preocupação dos atletas em relação aos protocolos e à rotina de treinos no CT. Mas, estamos sendo testados periodicamente, com medição de temperatura e oxigenação, com trajetos pré-definidos da entrada até ao espaço das mesas de tênis. Não podemos nem pegar as bolinhas que caem no chão durante os treinos antes de serem higienizadas. Então, todas essas medidas permitem que nós, atletas, fiquemos focados apenas nos treinamentos”, completa a gaúcha Danielle Rauen, da classe 9 do tênis de mesa. 

Além disso, o CT Paralímpico permanecerá com as demais atividades, calendário de competições e treinamentos suspensos por tempo indeterminado.

Funcionários e demais profissionais que atuam no local diariamente continuam em isolamento ou em trabalho home office. “O protocolo traz confiança para os atletas. Independentemente das fases de reabertura que São Paulo e demais estados estão aplicando, o CPB continua mantendo as rotinas preventivas ao vírus sob rígidos padrões. Com isso, ficamos muito tranquilos e seguros para treinar”, finaliza a paranaense Lorena Spoladore, da classe T11 (atletas com deficiência visual) do atletismo. 

Fonte: Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Outubro Rosa: entidades de Sorocaba/SP se unem na prevenção do câncer de mama

No mês internacional de conscientização da importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), Regional Sorocaba, o Serviço Social da Construção Civil (Seconci-SP), Regional Sorocaba/SP, e a Associação Comercial de Sorocaba (ACSO) uniram forças no engajamento da campanha “Outubro Rosa” e irão promover na próxima terça-feira, dia 20, às 10h, uma palestra de conscientização sobre o câncer de mama.

Ministrada pela diretora da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Mastologia, a médica mastologista Adriana Akemi Yoshimura, a palestra será online por meio da plataforma Zoom. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link http://www.ciespsorocaba.com.br/agendas/evento.php?id=726.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete mulheres, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. A estimativa do órgão ligado ao Ministério da Saúde é que, em 2020, sejam diagnosticados 66.280 novos casos e ocorram cerca de 17 mil óbitos.

Entre as medidas que contribuem para prevenir o câncer de mama estão a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, praticar atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas, manter o peso adequado e a amamentação. Cerca de 30% dos casos da doença podem ser evitados quando adotadas essas ações. 

Além disso, a realização do autoexame é fundamental para detectar um possível sinal ou sintoma da doença. De acordo com o Consenso de Mama, documento do Ministério da Saúde elaborado em 2004 por gestores, ONGs, sociedades médicas e universidades, a estratégia de controle da doença é a realização do exame clínico anual das mamas em mulheres de 40 a 49 anos. As mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama devem fazer exame clínico e mamografia anual a partir dos 35 anos. Para rastreamento, a recomendação é a realização de mamografia na faixa de 50 a 69 anos, com intervalo de até dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença, tais como: idade, condições ligadas à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física, entre outros.

A campanha Outubro Rosa ocorre há mais de 20 anos promovendo a conscientização sobre a doença, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo deste modo para a redução da mortalidade. Apesar disso, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), realizada em 2019, a falta de informação é a principal barreira para o diagnóstico precoce de tumores menores de 1cm, que pode significar até 95% de chance de cura. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/outubro-rosa-entidades-de-sorocaba-sp-se-unem-na-prevencao-do-cancer-de-mama/
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Dória assina 4 anos para prazo de troca de veículo com isenção de ICMS por PcD em SP!

O Convenio ICMS-50/18 (aprovado na 169ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária – Confaz), estabelecia que todos que adquirissem veículos 0Km com isenção de impostos para pessoas com deficiência deveriam permanecer, por no mínimo, 4 anos com o carro, antes de dar entrada em novo processo de aquisição, ou também fazer a transferência para quem não tenha os mesmos direitos de isenção de ICMS.

A princípio, na época em 2018, o Governo do Estado de São Paulo, se posicionou contra a decisão do Confaz.

Mas o Diário Oficial do Poder Executivo I, desta terça-feira, 20, publica o Decreto nº 65.259: “Introduz alterações no Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS e dá outras providências”.

O artigo 1º decreta que: “Passam a vigorar, com a redação que se segue, os dispositivos adiante indicados do artigo 19 do Anexo I do Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS, aprovado pelo Decreto n° 45.490, de 30 de novembro de 2000:”

Dentre outros assuntos tratados no Decreto, prevê o item: “d) seja utilizado uma única vez no período de 4 (quatro) anos, contados da data da aquisição do veículo, ressalvados os casos de destruição completa do veículo ou de seu desaparecimento (Convênio ICMS 50/18);”.

Com isso, as pessoas com deficiência – e ou familiares, que adquiriram veículos 0Km com as isenções concedidas pelas determinações do CONFAZ, devem – obrigatoriamente – permanecer, também no Estado de São Paulo, por 4 anos com o automóvel !

“Como sempre avisamos a todos que insistiam dizendo que em SP eram 2 anos, diferentemente do restante do Brasil, o CONFAZ é um órgão soberano e o que foi decidido entre todos os estados em 2018, se não foi contestado a tempo na época e pelo número mínimo de contrários, passa a valer e o prazo validado em 2018 era de 4 anos e não de 2 anos como SP vinha praticando”, esclarece Rodrigo Rosso diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência.

Ele conta que: “estamos estudando os detalhes deste Decreto. É bastante complexo, mesmo porque ele é retroativo a 26 de julho de 2020. Será necessário saber, muito bem, interpretar o que pode ocorrer no estado em função de ter havido um tratamento diferente do que foi determinado pelos integrantes do CONFAZ”, afirma Rodrigo Rosso.

Nesta quinta-feira, 22/10, às 14h, especialistas no assunto participarão de uma LIVE pelo canal da Revista Reação no Facebook – @revista.reacao.

O objetivo da transmissão da LIVE será esclarecer o que significa a determinação deste Decreto, assim como tudo sobre as consequências do IPVA em SP (PL 529) e as últimas notícias do CONFAZ (ICMS). Internautas poderão enviar suas perguntas e comentários durante a LIVE.

Fonte  https://revistareacao.com.br/doria-assina-4-anos-para-prazo-de-troca-de-veiculo-com-isencao-de-icms-por-pcd-em-sp/

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19/10/2020

ONCB e Defensoria Pública processam BC por falta de acessibilidade em notas de R$200

A ONCB – Organização Nacional de Cegos do Brasil,  Defensoria Pública da União e a Defensoria Pública do Distrito Federal entraram com uma ação civil pública contra o Banco Central e a União por falta de acessibilidade às notas de R$ 200. O tamanho da cédula é o mesmo da nota de R$ 20, dificultando a diferenciação por pessoas com deficiência visual.

O processo foi protocolado na 13ª Vara Cível Federal de São Paulo. A ação solicita à Casa da Moeda que tome as medidas necessárias para que a acessibilidade seja garantida às pessoas com deficiência visual, inclusive com a adequação do parque fabril para  a confecção de notas em tamanho diferenciado. 

Com isso, a circulação das cédulas estará de acordo com a legislação referente à pessoa com deficiência, como a Lei 10.098/00, no Decreto n. 5296/04, e na Lei n. 13.146/15 (Lei Brasileira de Inclusão – LBI).

Manifesto da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB) denunciando a falta de acessibilidade em nota de R$200 divulgado pelo SISTEMA REAÇÃO tem sido destaque em diversos veículos de imprensa ao redor do país e ganhou apoio formal de entidades de defesa de direitos e autoridades.

Fonte  https://revistareacao.com.br/oncb-e-defensoria-publica-processam-bc-por-falta-de-acessibilidade-em-notas-de-r200/

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Olist promove pesquisa para entender o profissional com deficiência

A contratação de pessoas com deficiência ainda é um desafio enfrentado por diversas empresas, apesar dos números de mercado. De acordo com dados do IBGE de 2010, são mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil. Além disso, hoje são mais de 12 milhões de desempregados no país. Pensando nisso, o Olist, startup que ajuda quem quer vender a encontrar quem quer comprar, acaba de lançar uma pesquisa para entender com mais profundidade quais são as experiências e expectativas de PcDs no mercado de trabalho.

“Quais dificuldades você já enfrentou, enfrenta ou imagina que poderá enfrentar em um novo local de trabalho? Qual é sua expectativa relacionada a um novo local de trabalho? Você tem preferência pelo trabalho home office?”, são algumas das perguntas abordadas na pesquisa. Para Monica Calliari, Coordenadora de R&S do Olist, o objetivo das empresas não pode ser única e exclusivamente cumprir a meta imposta pela legislação. “A inclusão de PcDs precisa se tornar um compromisso das empresas, precisamos contratar essas pessoas não só por ser a coisa certa a se fazer, mas por representarem uma importante força de trabalho”, comenta. 

Reconhecida por prezar por seus funcionários e estimular ações de engajamento, a startup agora busca melhorar ainda mais a área de RH e construir uma empresa mais inclusiva. Para isso, o Olist conta com dois comitês construídos por colaboradores voluntários. O Comitê de Clima e Cultura, em que os participantes têm acesso aos resultados da pesquisa de eNPS para planejar ações internas focadas nos valores da companhia, incluindo ações de cunho social. E o Comitê de Diversidade, responsável por construir um ambiente cada vez mais seguro, inclusivo e com respeito às diferenças.

“A pesquisa é só o pontapé inicial de um grande plano de inclusão da empresa, um projeto construído por várias mãos e que busca trazer resultados a longo prazo”,  afirma Rhayana Souza, Analista de Endomarketing e Employer Branding do Olist e integrante dos comitês.

Para quem é PcD, a empresa auxilia na emissão do laudo médico, caso a pessoa não tenha, e ainda oferece possibilidade de trabalho remoto a nível nacional. Segundo Rhayana, uma empresa que valoriza as pessoas é uma ideia aplicada desde o primeiro dia do Olist pelo CEO e fundador, Tiago Dalvi, que apoia o projeto junto com a liderança da empresa.

Pessoas com deficiência podem se candidatar às vagas do Olist pelo link.

Link pesquisa: https://lnkd.in/deXszax 

Fonte  https://revistareacao.com.br/olist-promove-pesquisa-para-entender-o-profissional-com-deficiencia/

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Desenvolvimento da fala: 6 atividades para ajudar em cada fase da infância

Você pode colaborar e muito, com o desenvolvimento da fala dos seus filhos. A participação da família nessa fase faz toda a diferença. De acordo com a fonoaudióloga do Centro de Excelência em Recuperação Neurológica (CERNE), Karine Luiza Bergamo de Camargo, incentivar as crianças nos primeiros anos de vida fundamental. “A participação dos pais e familiares é muito importante para ajudar desenvolvimento da fala, e existem várias formas de fazer isso. O quanto antes iniciarmos esse processo, melhor”, explica.

A fonoaudióloga separou algumas atividades que podem auxiliar no desenvolvimento dos pequenos mesmo nesse período de isolamento social. São brincadeiras simples e que podem ser feitas tranquilamente em casa.

0a 1 ano: brincar de cadê, achou! Fazer os sons dos animais por exemplo: o cachorro faz au-au! Estimular a criança a falar, por exemplo: PAPAI. Cadê o Papai? Cadê a mamãe?

1 a 2 anos: Cantar músicas simples como do “Seu Lobato”. Pedir para a criança nomear as partes do corpo, por exemplo: o que e isso? Enquanto pega o pé da criança. Brincar de encaixar blocos e ir nomeando para a criança as cores.

2 a 3 anos: Usar fotos da família e de pessoas próximas mostre para a criança e peça para ela dizer quem é. Brincar com animais ir nomeando cada um deles. Pergunta a ela como foi seu dia, depois repita o que ela disse para a mostrar a criança que você entendeu.

3 a 4 anos: Utilizar uma variedade de frutas e criar um pique nique, ir repetindo o nome das frutas, as cores, deixando-a provar e dizer se gostou. Fazer perguntas a criança utilizando quem, onde, quando, o que? Selecione figuras de acontecimentos e pergunte o que está acontecendo, ou o que ela/ele está fazendo? Você pode montar uma fazendinha e perguntar para a criança, qual animal vai no lago?

4 a 5 anos: Incentivar a criança a escolher suas roupas. Oferecer diferentes alimentos e perguntar qual ela quer. Criar cenários para a criança escolher os itens e colocar no local correto. Pedir para ir narrando o que elas está fazendo.

6 anos: Incentivar a leitura conjunto, escolher um tema que a criança gosta. Oferecer atividades que envolva a leitura, por exemplo, vocês podem fazer juntos um bolo, e ir lendo junto com a criança a receita. Jogos, como vira letras, é ótimo para estimular a formulação de palavras.

“Muitas vezes temos o instinto de falar com a criança de forma diferente, usar palavras erradas, sons mais infantizados. Para o desenvolvimento adequado, é muito importante falar da forma correta com a criança, para que ela tenha o modelo certo de cada palavra”, finaliza Karine.

Fonte  https://revistareacao.com.br/desenvolvimento-da-fala-6-atividades-para-ajudar-em-cada-fase-da-infancia/

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ABNT lança Prática Recomendada para orientar a sociedade a minimizar os riscos de contaminação.

Em mais uma de suas iniciativas para contribuir na luta contra a transmissão do coronavírus, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou nova Prática Recomendada, a ABNT PR 1006:2020 – Gerenciamento dos resíduos domiciliares de pessoas com Covid-19. O documento estabelece os requisitos aplicáveis ao gerenciamento dos resíduos gerados nos domicílios pelos pacientes com diagnóstico de caso suspeito ou confirmado de covid-19.

A Prática Recomendada (PR), publicada em 30 de setembro, foi desenvolvida no período de cinco meses, sendo esta uma das características desse tipo de documento normativo, em comparação com as normas técnicas. Elaborada em processo mais simples e mais rápido, a PR tem caráter didático, tornando-se um recurso valioso na disseminação de orientações para a sociedade.

A ABNT contou com a parceria de algumas entidades para a elaboração da nova PR, destacando-se entre elas a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e o Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (DEMISP – EERP/USP).

 Empenhada em auxiliar no combate ao coronavírus, a ABNT já publicou as seguintes Práticas Recomendadas:

  • ABNT PR 1002:2020 – Máscaras de Proteção Respiratória de uso não profissional – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, confecção e uso.
  • ABNT PR 1003:2020 – Ventiladores pulmonares para cuidados críticos – Requisitos e orientações aplicáveis à segurança e desempenho para projeto, fabricação e aquisição
  • ABNT PR 1005:2020 – Máscaras cirúrgicas – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso
  • ABNT PR 1007:2020 – Higienização e antissepsia das mãos e limpeza e desinfecção de superfícies.

Todos os documentos são disponibilizados na loja virtual ABNTCatálogo, sendo oferecido acesso gratuito à PR 1003 e à PR 1005, mediante um simples cadastro.

Sobre a ABNT

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC).

Desde 1950, atua também na área de certificação, atendendo grandes e pequenas empresas, nacionais e estrangeiras. Possui atualmente mais de 400 programas de certificação, destinados a produtos, sistemas e verificação de gases de efeito estufa, entre outros. A sociedade identifica na Marca de Conformidade ABNT a garantia de que está adquirindo produtos e serviços em conformidade, atendendo aos mais rigorosos critérios de qualidade. A ABNT Certificadora tem atuação marcante nas Américas, Europa e Ásia, realizando auditorias em mais de 30 países.

Fonte  https://revistareacao.com.br/abnt-lanca-pratica-recomendada-para-orientar-a-sociedade-a-minimizar-os-riscos-de-contaminacao/

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