19/08/2020

Seminário Carioca de Educação Física Adaptada e Inclusiva (Online)www.sympla.com.br

Descrição do evento

I Seminário Carioca de Educação Física Adaptada e Inclusiva promovido pela Assessoria Esportiva Inclusiva Daniel Carmo. Grandes nomes do cenário carioca no esporte adaptado e exercício físico para pessoas com deficiência. Anote na agenda, dia 2 e 3 de outubro de 2020. 

Cronograma:

Dia 2/10 Sexta Feira 

  • Palestra de abertura: 19H00 Professor Sérgio Castro ( Histórico do esporte adaptado e perspectivas atuais)

                                                     20h00 Professora Camila Fuchs ( O esporte como inclusão de pessoas com deficiência)

Dia 3/10 Sábado

9h00 - Hanna Kwitko - Power Soccer, o futebol em cadeira de rodas

10h00 - Rafael Fiuza - A prática esportiva para atletas com deficiência intelectual nas Olimpíadas Especiais

11h00 - George Telles - Educação Física Escolar: Perspectivas Inclusivas

12h00 - Almoço

14h00 - Rodrigo Brívio - Autismo e Atividades Físicas; vivências práticas

15h00 - Daniel Carmo - Natação Adaptada e Inclusiva: da iniciação ao alto rendimento

16h00 - Roda de conversa - Atletas Paralímpicos

Conheça os palestrantes:


 Sérgio Castro: Profissional de Educação Física; Mestre em ciências da motricidade humana; Docente de Universidades


Camila Fuchs: Profissional de Educação Física; Idealizadora do Adaptive Sports Brasil

Hanna Kwitko:  Profissional de Educação Física; Especialista em Esporte Adaptado; diretora de classificação funcional da confederação americana de FCR

Rafael Fiuza: Profissional de Educação Física; diretor de esportes Olimpíadas Especiais Brasil

George Telles: Profissional de Educação Física; Pós graduado em Educação Especial; Conselheiro e presidente da câmara de Educação Física e Adaptada e Inclusiva do CREF1; atua há 8 anos com reabilitação de pessoas com deficiência


Rodrigo Bívio: Profissional de Educação Física; especialização em terapias alternativas em prol do desenvolvimento infantil

Daniel Carmo: Profissional de Educação Física; CEO Assessoria Esportiva Inclusiva e idealizador do evento

Fonte  https://www.sympla.com.br/seminario-carioca-de-educacao-fisica-adaptada-e-inclusiva-online__913520

Postado por Antônio Brito 

Projeto exige fisioterapeuta em academia adaptada para pessoa com deficiência

Bengtson explica que a intenção é estimular a reestruturação das academias

O Projeto de Lei 3676/20 torna obrigatória a presença de fisioterapeuta nas academias de ginástica adaptadas para utilização por pessoas com deficiência, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. A proposta, do deputado Paulo Bengtson (PTB-PA), tramita na Câmara dos Deputados.

Bengtson entende que a presença dos profissionais de fisioterapia, sem desmerecer os de educação física, daria ao aluno com deficiência maior segurança e incentivo em seus treinos. “São profissionais que atuam no tratamento de funções motoras, disfunções funcionais de órgãos e sistemas e na prevenção de problemas ou de complicações relacionadas às funções motoras”, explica.

O parlamentar acrescenta que o Brasil é uma potência paralímpica e que muitos atletas não possuem patrocínio para treinamento em locais adequados. “A presença do fisioterapeuta nas academias comuns possibilitará que um potencial medalhista paralímpico tenha um acompanhamento direcionado”, acredita.

Dedução do IR
Ainda segundo o projeto, o valor das despesas com a remuneração dos fisioterapeutas que atuarem exclusivamente no atendimento de pessoas com deficiência poderá ser deduzido do Imposto de Renda, conforme regulamentação posterior do Poder Executivo.

“A finalidade é estimular a reestruturação das academias e a abertura de novos estabelecimentos adaptados para utilização por pessoas com deficiência, permitindo que este público seja inserido na rotina de prática de exercícios físicos em ambiente que promove inclusão e socialização”, defende Bengtson.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição - Natalia Doederlein

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado por Antônio Brito 

18/08/2020

Enfermeiro Estomaterapeuta! Quem é? O que faz?

*Maria Angela Boccara de Paula

A estomaterapia é uma especialidade exclusiva do enfermeiro. Suas áreas de atuação são o cuidado de pessoas com estomias, feridas e incontinência anal e urinária.

Você sabe o que é uma estomia?

Estomia é uma comunicação entre o meio interno do nosso corpo com o meio externo, por exemplo há pessoas que necessitam de estomias respiratórias e se faz necessário a realização de uma traqueostomia, uma abertura na traqueia, outras demandam estomias de alimentação, como por exemplo as gastrostomias, essas são realizadas para introdução da alimentação, outros já precisam de estomias de eliminação como as estomias intestinais ( ilesostomia, colostomia, por exemplo) e as estomias urológicas conhecidas como urostomias. São diferentes técnicas possíveis para sua confecção e a pessoa que tem uma estomia necessita de cuidados específicos e orientação para realizar seu autocuidado, bem como de acompanhamento durante todo período que estiver estomizada.

No que se refere as feridas o enfermeiro estomaterapeuta está capacitado para cuidar com pessoas com feridas de diferentes etiologias, tanto as feridas agudas como as crônicas. Feridas  cirúrgicas, traumáticas, queimaduras, úlceras vasculogênicas ( decorrentes do sistema circulatório), úlceras neuropáticas ( decorrentes do Diabetes  e Hanseníase por exemplo), lesão por pressão, lesão por fricção dentre outras situações que  podem produzir lesões de pele de outras naturezas e que demandam atenção específica e especializada.

E na área das incontinências o enfermeiro estomaterapeuta atua  no fortalecimento do assoalho pélvico, utilizando treinamentos e técnicas específicas, na capacitação de pessoas para realização do auto cateterismo intermitente, realiza estudos urodinâmicos em conjunto com a equipe de saúde, auxilia a pessoas as reeducação do hábito intestinal dentre outras práticas.

A especialidade estomaterapia completa neste ano (2020), 30 anos de existência no país, muitas conquentas e espaços já foram alcançados, mas ainda nem todos conhecem a especialidade, mas já existem vários serviços especializados em estomaterapia em algumas instituições de saúde, o número de especialistas vem aumentando, inclusive com a prestação de serviços domiciliares em alguns lugares deste nosso imenso Brasil e a Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências – Sobest trabalha arduamente para divulgar a especialidade para todos que precisem desses cuidados especializados.

Os enfermeiros estomaterapeutas são preparados em cursos de especialização acreditados pela Sobest, em consonância com as diretrizes mundiais preconizadas pelo Conselho Mundial de Estomaterapia – WCET.  O enfermeiro estomaterapeuta tem habilidades técnicas , mas também realiza o acolhimento  daqueles que  demandam seu cuidado, gerencia serviços, desenvolve pesquisas e atua na indústria de produtos medico hospitalares, realiza consultorias especializadas e atua na formação de novos especialistas.

*Maria Angela Boccara de Paula é Enfermeira Estomaterapeura,
presidente da Associação Brasileira de Estomaterapia – www.sobest.org.br. Tem Doutorado em Enfermagem pela USP – Universidade de São Paulo, atuando principalmente em estomaterapia e saúde coletiva, assistência e também ensino e pesquisa. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/enfermeiro-estomaterapeuta-quem-e-o-que-faz/

Postado por Antônio Brito 

Isenções fiscais podem chegar a 28% em carros para PCDs

Para garantir todos os descontos (IPI, ICMS e IPVA), os veículos precisam custar até R$ 70 mil

No Brasil, pessoas com deficiência (PCDs) são isentas de impostos para comprar carros zero km. Ao todo, as isenções dos tributos podem deixar o veículo até 30% mais barato.

Para garantir todas as isenções fiscais (IPI, ICMS e IPVA), os veículos precisam custar até R$ 70 mil. Se ultrapassar esse valor, o comprador tem direito ao desconto apenas do IPI.

De acordo com a Abridef (Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistida), metade dos brasileiros tem direito à isenção, já que a lei é válida para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e seus familiares.

Confira os modelos mais baratos na matéria da Revista Autoesporte Site externo.

Fonte  https://bit.ly/312Y1BD

Postado por Antônio Brito 

Encerra em 24/Agosto a Consulta Pública que avalia Protocolo e Diretrizes Terapêuticas para bexiga neurogênica

Está aberta até o dia 24 de Agosto a Consulta Pública da Conitec – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde que recebe as sugestões e propostas da comunidade sobre a proposta de texto para o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Bexiga Neurogênica.

“Não podemos deixar de nos manifestarmos de forma contrária à retirada do cateter hidrofílico deste PCDT encaminhado à consulta pública”, afirma Maria Angela Boccara de Paula, Presidente da Associação Brasileira de Estomaterapia.

A elaboração do documento é uma demanda do próprio Ministério da Saúde para orientar o tratamento, diagnóstico e acompanhamento de pacientes com a doença no Sistema Único de Saúde (SUS). Se aprovado será o primeiro PCDT destinado especificamente para tratamento da doença.

Para participar da Consulta Pública acesse o link http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=58520  O prazo limite para a participação é dia 24 de agosto.

Apesar de não haver dados precisos sobre a quantidade de pacientes que vivem atualmente com a doença, estima-se que ela acomete 50,9% nos pacientes com esclerose múltipla, 52,3% naqueles com danos na coluna vertebral, 33,1% nos doentes de Parkinson e 23,6% na população com AVC.

Recentemente, a Associação Brasileira de Estomaterapia enviou um documento à Conitec – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde. Acompanhe, a íntegra da manifestação!

Acesse aqui o documento.

“Os pacientes com deficiência precisam ser acolhidos e o fornecimento de produtos adequados é de extrema importância para a manutenção de sua vida e de sua saúde. Requeremos respeitosamente a esta CONITEC que seja mantido no PCDT enviado à Consulta Pública, o cateter hidrofílico que, além de trazer tantos benefícios aos pacientes já debilitados, é a tecnologia que foi incorporada desde julho de 2019, não havendo, como se demonstrou, razão plausível para sua retirada”, afirma Angela Boccara, presidente da Associação.

Fonte  https://revistareacao.com.br/encerra-em-24-agosto-a-consulta-publica-que-avalia-protocolo-e-diretrizes-terapeuticas-para-bexiga-neurogenica/

Postado por Antônio Brito 

17/08/2020

Por que não se usa mais o termo“pessoas especiais” ?

É muito comum ouvir-se o termo pessoas especiais!

E isso acontece na maioria das vezes, quando não sabemos como se referir a alguém com algum tipo de deficiência  tentamos usar termos como “pessoas especiais” ou “pessoa com necessidades especiais”, na ânsia de não ferir a mesma, mas, essas definições  não são mais usadas e neste artigo explicarei melhor o porquê.

Certamente, você já se encontrou com uma pessoa que possui algum tipo de deficiência e ficou em dúvida sobre como se referir a ela. É inclusive comum que situações como estas aconteçam.

Primeiramente, há alguns anos, quando aconteceu a Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidade das Pessoas com Deficiência, ficou determinado que o termo correto para se referir a essas pessoas é “pessoas com deficiência”. Quer entender melhor o assunto? Continue lendo!

MAS AFINAL, POR QUE NÃO SE USA MAIS O TERMO “PESSOAS ESPECIAIS”?

Pessoas com deficiência

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Em outras palavras, esses termos “pessoas especiais” ou “pessoas com necessidades especiais”, foram criados para amenizar uma condição, na tentativa de atenuar diferenças físicas ou intelectuais que, acima de tudo, deveriam ser tratadas como situações comuns, em resumo, qualquer pessoa pode nascer com uma deficiência ou adquiri-la durante a vida seja devido uma doença ou acidente.

No entanto, ainda que este termo tenha sido criado com a intenção de não ferir os sentimentos de alguém, ele não deve ser usado, uma vez que passa a ideia de que alguém com deficiência, independentemente de qual seja ela, precisa de condições especiais para viver. Quando a única coisa que elas querem é respeito e igualdade.

Utilizar esse termo acaba se tornando um ato de capacitismo,  e causa a impressão de que uma pessoa com deficiência não é capaz de viver normalmente em sociedade por possuir “necessidades especiais”, ou ser “pessoal especial” e, consequentemente, diferente dos demais.

QUAL A MELHOR MANEIRA DE SE REFERIR A UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA?

Pessoas com tipos de deficiência

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A melhor maneira de se referir a uma pessoa com deficiência é, sem sombra de dúvidas,  usando o nome próprio. Há alguns anos, o termo correto era portador de deficiência. 

Portanto, com o passar do tempo, ele foi abolido porque o verbo portar se refere a trazer junto a si uma coisa que, a qualquer momento pode ser deixada em algum lugar ou esquecida, o que não é o caso de uma deficiência física ou intelectual.

Assim, em 2007, quando aconteceu a Convenção Internacional de Direito das Pessoas com Deficiência da ONU, a nomenclatura correta passou a ser “pessoa com deficiência”, que visa colocar sempre em primeiro lugar o ser humano e em segundo plano a deficiência.

Em conclusão, se você quiser saber mais sobre como se referir a pessoas com deficiência e como a imprensa pode trabalhar de uma maneira positiva em prol da inclusão social dessas pessoas, vale a pena visitar o site do Gadim Brasil e conhecer o manual Guia para imprensa, falando sobre deficiência.

Dessa forma, este manual ensina de forma prática, como a imprensa pode atuar de maneira assertiva a favor da inclusão social, uma vez que, a mídia tem forte influência em todos os aspectos.

VEJA NA TABELA DOS TERMOS QUE PODEM OU NÃO DEVEM SER USADO, INCLUINDO PESSOAS ESPECIAIS:

Não se deve usarDeve usar
Deficiente, doente, inválidoPessoa com deficiência
Portador de síndrome de DownPessoa com síndrome de Down
Retardado ou portador de retardamento (retardo) mentalA pessoa com deficiência intelectual
Pessoa especial, ou com necessidades especiaisUma pessoa com necessidades específicas
Doença genéticaCondição genética ou congênita
ALÉM DOS CITADOS ACIMA É IMPORTANTE EVITAR AQUELES OFENSIVOS OU MESMO COMENTÁRIOS QUE REFORÇAM ESTEREÓTIPOS DESNECESSÁRIOS, COMO:
  • Defeituoso, erro genético, condenado, anormal etc.;
  • “crianças com síndrome de Down são anjos”, “pessoas com deficiência intelectual são mais ingênuas, carinhosas e puras”.

Por isto, se a sua dúvida é sobre como se referir a uma pessoa dentro de um determinado contexto, sem ofender ou causar qualquer desconforto, basta trocar a palavra ‘pessoa’  pela posição ou cargo de quem você deseja se referir, por exemplo:

  • Cliente com deficiência;
  • Funcionário com deficiência;
  • Atleta com deficiência;
  • Músico com deficiência;
  • E, por aí vai.

Então, pode parecer bobagem se corrigir e procurar se referir a uma pessoa com deficiência. Porém, quando falamos de respeito ao próximo e inclusão social, esse é o primeiro passo.

Todas as pessoas são dignas e capazes de ser e fazer aquilo que desejar.  Sendo assim, não devemos desmerecer ou subestimar  a sua inteligência.

UMA DEFICIÊNCIA NÃO É SINÔNIMO DE LIMITAÇÃO, NÃO UTILIZE PESSOAS ESPECIAIS

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Muitas vezes as pessoas associam a existência de uma deficiência como limitação para uma ou várias situações.

Mas, apesar deste ser um comportamento comum, ele não é verídico e precisa ser extinto.

Contudo, você já viu ou ouviu alguém agindo de maneira discriminatória com uma pessoa deficiente e a  colocando em uma posição de incapaz? Acredito que sim!

Eventualmente, elas até podem precisar de ferramentas específicas para conseguir realizar determinadas tarefas, mas isso não as tornam incapazes.

Por isso, acompanhe este artigo e entenda  a relação entre os termos deficiência e limitação e porque eles não estão diretamente ligados.

Deficiência física

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Se você já se pegou pensando nessa questão, saiba que a resposta é não, e para começar a exemplificar isso, buscamos as definições dessas duas palavras e seus respectivos sinônimos, de acordo com o dicionário de língua portuguesa.

  • DEFICIÊNCIA

Desse modo, a palavra deficiência trata-se de um substantivo feminino que significa: insuficiência mental ou orgânica; defeito que uma coisa tem, ou a perda que experimenta na sua qualidade, quantidade ou valor. Tem sinônimos de: falha, falta, curteza e imperfeição (para objetos).

  • LIMITAÇÃO

Entretanto, já o termo limitação também é um substantivo feminino que significa: ato ou efeito de limitar, de determinar limites; fixação, restrição: obter licença sem limitação de tempo; demarcação de fronteiras, limites; delimitação: limitação de território e tem sinônimos de: insuficiência, imperfeição, limite, finitude, contenção, delimitação e restrição.

DE ONDE SURGIU O CONCEITO DE QUE DEFICIÊNCIA É SINÔNIMO DE LIMITAÇÃO?

Primeiramente, o termo deficiência vem sendo tratado como sinônimo de limitação há milênios, mas isso não significa que ele seja verdadeiro, muito pelo contrário, uma pessoa considerada deficiente, independentemente de qual seja, é completamente capaz de viver sem limitações, contanto que exista uma estrutura básica para ela. 

COMO  ESTE CONCEITO  REALMENTE FUNCIONA PARA UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA? POR QUE É TÃO COMUM QUE ELAS SEJAM CHAMADAS DE PESSOAS ESPECIAIS?

Apesar de uma deficiência não ser sinônimo de limitação, em alguns casos,  se estivermos falando de um deficiente visual, o uso da internet será limitado se não tiver um teclado em braile ou a função de leitura na tela, assim como um cadeirante precisa ter acesso aos locais com rampas ou elevadores, permitindo que o mesmo possa  circular tranquilamente.

Desse modo, o conceito de limitação funciona basicamente como a ausência de ferramentas, estruturas ou facilitadores para o acesso a espaços, tecnologias e realização de tarefas.

LIMITAÇÃO NÃO É A MESMA COISA QUE INCAPACIDADE

Conceito de limitação

Supere-se, quer saber clique aqui.

Embora a limitação fazendo parte do dia a dia de algumas pessoas com deficiência, isso não a caracteriza como incapacidade e é importante que tenham ciência disso, por mais que elas acreditem que uma pessoa com deficiência possa ser incapaz de realizar determinadas ações, isso não é verdade.

Assim, as limitações no dia a dia de uma pessoa com deficiência existem e podem ser resolvidas como com qualquer outra pessoa que não possua um problema físico, afinal, todos os seres humanos possuem particularidades, pontos fortes e fracos que os limitam, ou facilitam na realização de determinadas ações.

Aliás, é preciso que esse conceito esteja claro, especialmente quando falamos em mercado de trabalho  e as pessoas precisam trabalhar para se sustentar, ter uma vida normal e digna, mas, sabemos que a maioria das vezes elas deixam de ser contratadas porque são julgadas incapazes.

Vale ressaltar a importância de as empresas focarem em promover facilitadores para as possíveis limitações de pessoas com deficiência e não simplesmente as excluem do mercado.

Fonte  https://boraviver.com.br/pessoas_especiais/

Postado por Antônio Brito 

Atendimento domiciliar: Projeto de Lei 9965/18 .

1 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: PROJETO DE LEI 9965/18 

Projeto de Lei 9965/18 prevê que as pessoas com deficiência que estejam em situações de dor, mal-estar, abandono.

Além de isolamento ou sofrendo qualquer outra situação excludente recebam atendimento domiciliar.

A proposta está aguardando o parecer da Câmara dos Deputados no Senado para aprovação.

A ideia é que uma equipe formada por profissionais de diversas áreas seja a responsável pela elaboração de um plano que viabilize esse atendimento personalizado.

Portanto, quero convidar você a permanecer com a leitura desse artigo que irá abordar:

  • O atendimento domiciliar: conhecendo o Projeto de Lei 9965/18
  • Atendimento domiciliar: Estatuto da Pessoa com Deficiência
  • Então o atendimento domiciliar: serviço de proteção social no domicílio

Vem comigo?

2 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: CONHECENDO O PROJETO DE LEI 9965/18

O Projeto de Lei 9965/18 é uma proposta que prevê que pessoas com deficiência recebam atendimento especializado em domicílio.

Para isso elas precisam acontecer, basta que elas estejam vivendo em situações de vulnerabilidade.

Assim sendo, a ideia do plano de atendimento personalizado garanta que as PCD tenham pleno acesso à políticas públicas.

Como por exemplo, lazer, esporte, cultura, educação, saúde, trabalho, segurança, assistência social e assistência jurídica.

Para esse acesso, haverá uso de equipamentos públicos sempre que houver necessidade.

O projeto visa ainda garantir que familiares e comunidade participem ativamente da inclusão das pessoas com deficiência.

De acordo com o autor da proposta, o projeto nasceu da necessidade do real acesso das PCD aos equipamentos públicos e à vida em comunidade.

POR QUÊ?

Isso porque, para ele, por mais que se fale em acessibilidade de PCD no Brasil hoje, isso ainda está longe de ser verdade.

Assim como nós sabemos, ele também salienta que há uma enorme quantidade de barreiras que impedem que essa acessibilidade seja tão real.

Entre elas estão questões na arquitetura urbana e tecnológicas que impossibilitam que as PCD saiam da invisibilidade.

A ideia, então, é criar equipes multidisciplinares que atuem de forma ativa na busca de pessoas que se enquadrem nesse perfil.

Assim sendo, assistentes sociais, familiares, vizinhos e até mesmo a PCD pode entrar em contato solicitando esse atendimento personalizado.

Dessa forma, os profissionais poderão fazer uma avaliação individualizada e elaborar planos de ação para inserir a PCD nas políticas públicas.

Lembrando que a proposta ainda está em tramitação aguardando ser aprovada no Senado.

Sendo aprovado e virando lei, esse projeto irá mudar pontos do Estatuto da Pessoa com Deficiência e terá um prazo de até 90 dias para começar a valer.

3 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Estatuto da Pessoa com Deficiência da LBI da Pessoa com Deficiência foi criado em 2015.

Como principal objetivo a LBI visa garantir e promover de forma igualitária a inclusão social e cidadã das pessoas com deficiência.

Com a implantação da LBI, ficou definido que PCD é aquela que tem impedimentos de longo prazo seja de natureza física, mental, intelectual ou sensorial.

 

E, dessa maneira, sua interação plena e efetiva participação na sociedade de forma igualitária seja restringida.

Assim sendo, o estatuto destaca que acessibilidade é a possibilidade e condição de que PCD utilizem com segurança e autonomia espaços sejam públicos ou privados.

Em outras palavras, a acessibilidade é a maneira das pessoas com deficiência não serem impedidas de viver em sociedade por causa das suas limitações.

Vale lembrar que aqui no Bora Viver há uma série de artigos voltados para a acessibilidade e que vale a pena ler.

O grande e ainda atual problema da LBI ou Estatuto da Pessoa com Deficiência é que há uma distância enorme entre lei e cumprimento de lei.

MAS

Infelizmente, apesar dos avanços que as pessoas com deficiência tiveram ao longo dos anos, esses avanços aconteceram de forma lenta.

E, mesmo assim, ainda ocorre descumprimento de leis, como por exemplo, voltadas para acessibilidade.

E esse é o principal ponto que levou à criação do Projeto de Lei 9965/18.

A lentidão e morosidade para que políticas públicas direcionadas à pessoas com deficiência ainda é uma realidade no Brasil.

Prova disso é que, por exemplo, propostas foram solicitadas para mudanças em leis como a CLT e Eleitoral.

Contudo, a legislação demorou anos para ser criada, sendo o primeiro texto criado em 2000, porém  aprovado apenas em 2015.

4 – ATENDIMENTO DOMICILIAR: SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL NO DOMICÍLIO

No artigo sobre o CRAS citamos o serviço de proteção social no domicílio por ser um dos serviços prestados pelos centros de referência.

Nesse post vou explicar como funciona esse serviço que é voltado para pessoas com deficiência e idosos.

Lembrando ainda que quando falamos em acessibilidade não podemos deixar os idosos de fora como abordei recentemente aqui no Bora Viver.

Assim sendo, vamos conhecer mais sobre o Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas.

Garantir direitos, desenvolver mecanismos de inclusão social, assegurar igualdade de oportunidades e plena participação das PCD e idosas.

Além de destacar sua autonomia observando suas necessidades e prevenir situações de risco, exclusão e isolamento.

Esses são os objetivos do serviço de proteção social básica no domicílio.

ASSIM…

Ademais, também visa contribuir para que as PCD e idosos tenham acesso a toda rede de assistência social do CRAS.

Porém, não apenas no CRAS, mas nas políticas públicas nas áreas de educação, trabalho, saúde, transporte especial, entre outros.

O serviço é destinado a pessoas e famílias que necessitam receber uma atenção maior.

Dessa maneira, inicialmente é realizado um trabalho de atendimento social dentro do domicílio.

À medida que avanços nas questões iniciais forem observados, esses atendimentos passam a ser realizados no PAIF.

Os atendimentos também podem ser direcionados, aos Serviços de Convivência e Fortalecimento dos Vínculos.

Fonte  https://boraviver.com.br/atendimento-domiciliar-projeto-de-lei-9965-18/

Postado por Antônio Brito 

Semana Nacional 2020 das Apaes

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Fotografia para Semana Nacional 2020 das Apaes, mostra Jacqui Darlington, uma mulher negra com o rosto colado ao seu filho Joshua. Os dois estão sorrindo, ela usa óculos de grau, e ele tem Síndrome de Down. No canto esquerdo superior da imagem está o logo da Apae, formado por uma flor amarela com caule e folhas verdes, entre duas mãos. Logo abaixo, com fonte branca está o texto: Apae Brasil, Federação Nacional das Apaes. No rodapé da imagem, sobre uma tarja preta translúcida aparece o título: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Fim da descrição. Foto: Peter Alvey Photographer

Apae Brasil divulga programação da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) apresenta o tema oficial da edição 2020, com mensagem especial do Embaixador Daniel. Assista ao vídeo do cantor:

A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) apresenta o tema oficial da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2020: 

“Protagonismo Empodera e Concretiza a inclusão Social”.

A programação, de acordo com a assessoria de imprensa, acontece entre os dias 21 e 28 de agosto com palestras, eventos e debates acerca do tema escolhido. 

Assim, além da Federação Nacional das Apaes, diversas Apaes e Federações Estaduais promovem uma vasta programação de eventos, debates e lives sobre o tema da Semana.

Segundo divulgação, já estão disponíveis na página do evento o Texto Norteador, as Estratégias da Semana, a Programação Completa e o material de divulgação, como camiseta, boné e adesivos.

Confira a programação de eventos da Semana Nacional 2020 das Apaes, clicando aqui.
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Card retangular com uma borda fina em degradê laranja e outra maior na cor branca apresenta o seguinte texto na cor preta: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Logo abaixo, em fonte branca e maior está escrito: Tema, Protagonismo Empodeda e Concretiza a Inclusão Social. E mais abaixo em fonte menor e preta está a data 21 a 28 de agosto de 2020. Como fundo, com filtro laranja, há a imagem de uma pessoa jovem, de cabelo curto e sorrindo. Ela tem um encosto de cabeça e um cinto de segurança do tipo colete. Do lado esquerdo do cara, tem um desenho estilizado que remete ao símbolo da pessoa com deficiência com um mega fone na mão. E no rodapé, na margem branca, apareço o texto: Acompanhe a Apae Brasil nas redes sociais com os ícones do Instagram, Facebook e Twitter, com nomes Apae Brasil, Apae Brasil e brasilfenapaes. No canto direito do rodapé aparecem os logos e os nomes Autodefensores e Apae Brasil. Fim da descrição. Imagem: Reprodução/ Fenapaes

Semana Nacional 2020 das Apaes: Materiais e Vídeo

Embaixador das Apaes, o cantor Daniel tem uma mensagem especial sobre a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2020. 

Antes, no entanto, a Instituição havia informado que, devido à pandemia de covid-19, em breve seria divulgado o tema, sugestões de estratégias que poderiam ser desenvolvidas e os materiais da edição.

Para acessar a página com os materiais, downloads e arquivos relativos a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, basta clicar aqui.

Com o título “Protagonismo Empodeda e Concretiza a Inclusão Social”, o texto norteador foi escrito em Junho de 2020, e está disponível para download, clicando aqui.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/semana-nacional-2020-das-apaes/

Postado por Antônio Brito 

16/08/2020

De 21 a 28 Agosto: Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Lei Federal nº 13.585, de 26 de dezembro de 2017, instituiu a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla a ser comemorada de 21 a 28 de agosto de cada ano. 

De acordo com a legislação, as comemorações da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla visam ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação.

Instituída em 1964, com o nome de Semana Nacional da Criança Excepcional, foi pensada para elucidar a condição dessas pessoas de forma a contribuir para a desconstrução de preconceitos, divulgar quais são as necessidades destas pessoas, cada uma com sua excepcionalidade e colocar a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão.

A Semana também tem a função de sensibilizar governos e comunidades em relação às potencialidades das pessoas com deficiência e chamar a atenção para suas necessidades, tanto para a definição de políticas públicas quanto para o combate ao preconceito.

Fonte  https://revistareacao.com.br/de-21-a-28-agosto-semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-intelectual-e-multipla/

Postado por Antônio Brito 

Casal com deficiência visual compartilha rotina com os filhos nas redes sociais

Criada para compartilhar os desafios e as superações do casal, a conta da família no Instagram já tem mais de 350 mil seguidores.| Foto: Arquivo Pessoal/Foto: Daniela Arenhardt

Bastaram três dias de conversa em um bate papo virtual voltado a pessoas com deficiência visual para que o aposentado Alex Correia de Mello, de 36 anos, e a cabeleireira Marlene da Silva Sousa Mello, de 30 anos, estivessem completamente apaixonados um pelo outro. “Parece um conto de fadas, em três dias a gente já estava dizendo que um ama o outro”, recorda Alex.

E a decisão de ficarem juntos para sempre foi tão rápida quanto a descoberta do sentimento. Em três meses, Alex viajou de São Carlos, interior de São Paulo, para Fortaleza, no Ceará, cidade onde Marlene morava, os dois se conheceram pessoalmente e se casaram no dia seguinte. “É uma história realmente engraçada, mas a gente já sabia o que queria e não tínhamos muito tempo a perder”, conta o aposentado. O que os dois não sabiam era que, poucos anos depois, teriam uma família linda que seria inspiração e exemplo de superação para tantas pessoas.  

Juntos há 9 anos, Alex e Marlene hoje são pais da Ana Clara – mais conhecida como Clarinha –, de 3 anos, e do pequeno Antony Gustavo, de apenas 2 meses. Com a ajuda da mãe de Alex, o casal enfrentou junto todas as dificuldades que a deficiência visual lhes trazia naquela nova e emocionante experiência de se tornarem pais. “Minha mãe teve toda a paciência de nos ensinar a cuidar da Clarinha, a limpar, etc. Foi uma experiência linda e muito legal”, lembra o pai. 

Deficiência visual
Alex nasceu com retinose pigmentar, uma má formação na retina que acarretou na deficiência visual. Já Marlene, teve neurocisticercose aos 17 anos. A doença provocou uma hidrocefalia e, ainda, uma lesão no tronco cerebral. Foram mais de dois meses internada à espera de uma cirurgia para drenar o líquido no cérebro. A cabeleireira teve convulsões e chegou a ficar sem andar por um tempo.

Apesar de os médicos afirmarem para sua mãe que a jovem ficaria em estado vegetativo depois da cirurgia, Marlene se recuperou bem e a única sequela foi a perda quase total da visão. Hoje, com apenas 5% da visão, ela busca ajuda de algum profissional que possa estudar o seu caso e dar a ela a chance de voltar a enxergar. “Meu maior sonho é poder ver o rosto da minha princesa e do meu príncipe, meus filhos”, afirma Marlene.

Devido a deficiência visual dos pais, Ana Clara e Antony Gustavo precisam fazer exames e acompanhamento com o oftalmologista a cada seis meses, mas até agora todos os exames estão ótimos. “Temos muita fé que Deus vai livrá-los disso tudo, pois só nós sabemos o quão difícil é ser deficiente visual”, afirma a mãe.

Mesmo com todas as dificuldades, o casal se supera a cada dia. Marlene, por exemplo, trabalha como cabeleireira profissional especialista em cachos e faz muito sucesso com seu trabalho. “Ela é a única cabeleireira deficiente visual do mundo. E além de tudo é uma excelente profissional”, afirma o marido orgulhoso da esposa.
Desafios e superações
Quando o casal descobriu que a Clarinha estava a caminho, Marlene quis criar uma conta no Instagram para poder compartilhar com amigos e familiares essa nova aventura que seria receber a primeira filha. Lá, os dois começaram a dividir com os seguidores seus desafios e superações diárias, que não são poucas. Em uma das publicações, Marlene confessou um de seus maiores medos ao descobrir que se tornaria mãe: conseguir cortar as unhas da bebê. “Esse sem dúvida foi um dos maiores desafios para mim, mas eu consegui”, comemora a mãe, que publicou um vídeo mostrando como corta as unhas de Clara.

“Um desafio que o Alex enfrentou esses dias foi ter que limpar e trocar a Clarinha sozinho, ele nunca tinha feito isso”, relata Marlene. “Precisei ir no médico com o Antony, a Clarinha ficou com ele e precisou fazer cocô. Ele me ligou desesperado perguntando o que tinha que fazer, falei que ele tinha que enfrentar esse medo, esse desafio e disse que sabia que ele iria conseguir. Quando cheguei, ele tinha limpado ela perfeitamente. Isso foi muito emocionante para a gente”.

Hoje, a conta da família no Instagram (@princesinhaclarinha) tem mais de 350 mil seguidores. “É um lugar onde a gente compartilha os obstáculos que enfrentamos, as lutas, as superações e até as palhaçadas dentro de casa”, conta Alex.
Fonte:  www.semprefamilia.com.br

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Postado por Antônio Brito