21/03/2020

Informe Adet Tabira_PE

*AVISO*

Avisamos que em virtude  da pandemia do corona vírus COVID-19 e cumprindo as determinações das autoridades para que fiquemos em casa, hoje não há o programa A VOZ DA ADET. 

Agradecemos a todos pela compreensão.

Fundação Dorina Nowill para Cegos emite nota sobre o Coronavírus

Foto: Rafael Furtado

Entidade recomenda, em caráter preventivo e em prol do coletivo, ações para esse grupo de pessoas e cuidadores

Tendo em vista os noticiários e o avanço do número de casos confirmados de COVID-19, a fundação reforça que todas as ações propostas são em caráter de prevenção e que não há nenhum caso de COVID-19 na Fundação Dorina Nowill para Cegos.

  1. Lave bem as mãos com frequência e pelo período de tempo equivalente a cantar duas vezes a música “Parabéns pra você”;
  2. Use álcool em gel com concentração de 70%;
  3. Evite cumprimentos como beijos, abraços e apertos de mão;
  4. Higienize bem bebidas, alimentos e equipamentos de uso recorrente, como telefones – incluindo celulares – e computadores;
  5. Ofereça seu ombro para guiar pessoas com deficiência visual, já que a orientação ao tossir ou espirrar é de cobrir boca e nariz com antebraço ou lenço descartável. Assista aqui:
  6. Evite ambientes externos e com grandes aglomerações;
  7. Informe ao seu gestor ou profissional de atendimento caso tenha tido contato com pessoas que retornaram do exterior recentemente e/ou apresentem os sintomas mais comuns de forma simultânea, que, segundo a OMS, são: febre, tosse seca e cansaço. Eles ainda podem se apresentar como dores no corpo, congestão nasal, coriza, dor de garganta ou diarreia. Se houver desconforto respiratório ou dificuldade de respirar, busque orientação;
  8. Fique atento ao surgimento de sintomas relacionados ao COVID-19 mesmo que não tenha tido contato com nenhuma situação como a descrita acima. Avise ao seu gestor ou profissional de atendimento o mais rápido possível;
  9. O Ministério da Saúde divulgou em 13/03, a recomendação de que todas as pessoas que retornem de viagens internacionais façam quarentena de 7 dias, mesmo que não apresentem sintomas. Devido ao grande fluxo de pessoas em nossa sede, recomendamos que o período seja estendido para 14 dias;
  10. Evite reuniões e visitas presenciais. Priorize os encontros a distância, como conferências telefônicas ou por vídeo;
  11. As visitas guiadas ao Centro de Memória estão suspensas a partir de segunda-feira, 16/03, inicialmente até 31/03;
  12. Os processos seletivos em andamento serão realizados a distância ou de forma individualizada. Aguarde orientações.
Fonte  https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-nowill-para-cegos-emite-nota-sobre-o-coronavirus/
Postado por Antônio Brito 

Informe Adet Tabira_PE

                                COMUNICADO
 
Em virtude do avanço do coronavírus COVID-19 e seguindo as recomendações do Governo para evitar a propagação, nosso atendimento estará suspenso a partir do dia 23/03/2020.


        Agradecemos a compreensão de todos.

Coronavírus: Parada LGBT de São Paulo tem nova data!

Em 2020, os participantes terão como tema Democracia, que falará sobre os riscos que podem trazer a toda sociedade caso ela acabe.
Da Redação
A Associação da Parada do Orgulho LGBT decidiu que a Parada LGBT de São Paulo de 2020 não acontecerá mais no dia 14 de junho, como estava programado. Agora, ela e todos os eventos que acontecem durante o Mês do Orgulho LGBT na cidade de São Paulo foram transferidos para o mês de novembro de 2020.
Em um comunicado, a organização afirma:
“Em virtude dos acontecimentos causados pela crise do Coronavírus (Covid19), a Diretoria da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, vem a público comunicar aos apoiadores e a todos da comunidade LGBT+, a alteração de toda programação do Mês do Orgulho LGBT+ de São Paulo”.

Confira o novo calendário
16/11/2020 – Coletiva de Imprensa
19/11/2020 – Prêmio Cidadania em Respeito a Diversidade
20/11/2020 – Feira Cultural da Diversidade
20/11/2020 – Corrida Diversity Run Celebration
20/11/2020 – Encontro de Organizadores de Parada
21/11/2020 – Jogos da Diversidade
22/11/2020 – 24ª Parada LGBT+ de São Paulo.
O tema deste ano
No dia, os participantes terão como tema Democracia, que falará sobre os riscos que podem trazer a toda sociedade caso ela acabe.
“Todo cenário político e social com o desmonte nas áreas da saúde, na educação e na cultura, que não só a fim de a comunidade LGBT, e sim toda sociedade”, diz nota feita pela associação da parada, sobre o motivo de comentar sobre democracia.
Fonte  https://www.claroecriativo.com.br/index.php/2020/03/19/coronavirus-parada-lgbt-de-sao-paulo-tem-nova-data/
Postado por Antônio Brito 

Crianças com deficiência visual recebem educação adequada em Manaus

Professores realizam capacitações para oferecer educação especializada aos alunos


Manaus -    A inclusão social é pauta em diversos lugares do mundo e a importância de abordar esse assunto só aumenta quando se trata de incluir crianças que possuam deficiência visual no ensino regular. No Amazonas, existem 56.112 crianças portadoras de algum grau de deficiência visual, mas de acordo com Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino (Seduc), somente 87 alunos estão matriculados na rede pública do estado, tanto na capital quanto no interior.

Soroban, utensilio usado para realizar contas de matemática

Soroban, utensilio usado para realizar contas de matemática | Foto: Lucas Silva

Pensando nisso, vários projetos foram criados para promover a educação qualificada às crianças. A Biblioteca Braille do Amazonas, fundada em 1999, tem o objetivo de integrar, promover e incluir pessoas com deficiência visual ao meio social, cultural, educacional e profissional, melhorando assim seu estudo e convivência para contribuir em trabalhos na sociedade.
O espaço dispõe de um acervo de mais de 6 mil obras, sendo elas livros digitalizados, falados, obras em Braille e filmes com audiodescrição. O espaço conta ainda com uma sessão de filmes espíritas.

Acervo da biblioteca
Acervo da biblioteca | Foto: Lucas Silva

Tecnologia
Com uma tecnologia avançada, a biblioteca também oferece estúdios de gravação, máquinas de escrever em Braille, computadores especiais de tela auto descritiva, impressoras adaptadas, scanners de voz e lupas eletrônicas para crianças com baixa visão.
O ambiente também possibilita ao estudante consultar e emprestar diversos livros em Braille e falados, assim como a transcrição de livros e apostilas em tinta para o sistema Braille, gravação de livros e texto em formato MP3.

Estúdio de edição adaptado para os usurários.
Estúdio de edição adaptado para os usurários. | Foto: Lucas Silva

A Biblioteca oferece ainda as canetas falantes, pentop, que permitem o aluno ouvi o conteúdo disposto no livro apenas passando o objeto pela página.
São promovidos aos deficientes visuais cursos de diversas temáticas. Mas, apesar do espaço oferecer diversos serviços, poucos usuários frequentam a biblioteca, é o que conta o coordenador da biblioteca, Gilson Pereira, que trabalha no local há mais de 20 anos.
“Eu fico muito feliz de ter parcerias com escolas que trazem os alunos que são deficientes visuais para usufruir do nosso trabalho. Como disponibilizamos muitos cursos, também recebemos muitos estudantes durante esse período. Eles acabam se integrando ao nosso espaço”.
O coordenador, que também é deficiente visual, explica como o espaço é importante para a formação dessas crianças.
“A biblioteca oferece diversos serviços adaptados para crianças que são deficientes visuais, já que algumas delas chegam aqui sem conhecer o mundo adaptado que a espera. Aqui elas aprendem a usar computadores com tela adaptada, além de diversos tipos de leitura que desenvolvem o conhecimento”.

Livros em Braille adaptado para as crianças estudarem.
Livros em Braille adaptado para as crianças estudarem. | Foto: Lucas Silva

Direcionamento
Todos os anos, servidores públicos e da comunidade em geral recebem qualificação adequada pela Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz, por meio do Centro de Apoio para as Pessoas com Deficiência Visual (CAP). São cursos ou oficinas específicas na área da Deficiência Visual, dentre eles: Curso de Braille, Soroban, Orientação e Mobilidade, Práticas Educativas para Vida Independente, dentre outros. Também são oferecidos seminários, palestras, oficinas e transmissões para os municípios e capital com temáticas relacionadas a inclusão do público alvo da educação especial.
As capacitações são oferecidas para que os professores se tornem ainda mais aptos para lecionar aos alunos com deficiência visual, é o que conta o professor de educação especial, Vandi Piazza, que leciona na área há 27 anos.
“Eu leciono em três escolas e nelas eu desenvolvo trabalhos sociais e culturais, além do ensino básico que é oferecido por outros professores. É importante que esses alunos se sintam confortáveis para estudar em um ensino regular, que é adaptado para ele e ofereça outras atividades, como informática adaptada, por exemplo. Essas atividades integram esses alunos na sociedade”.

Gilson Pereira coordenador da biblioteca em Braille
Gilson Pereira coordenador da biblioteca em Braille | Foto:

Cenário
O Brasil tem uma população de 582 mil cegos e 6 milhões de pessoas com baixa visão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em todo o mundo há 250 milhões de pessoas com deficiência visual, conforme a Organização Mundial de Saúde.
Auxilio 
Ainda de acordo com a Seduc, as escolas que incluem alunos deficientes visuais no Estado recebem assessoramento e sensibilização no ambiente escolar, atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais aos alunos com baixa visão ou cegos e disponibilização de materiais adaptados.
Fonte  https://emtempo.com.br/ciencia-e-tecnologia-educacao/191837/criancas-com-deficiencia-visual-recebem-educacao-adequada-em-manaus
Postado por Antônio Brito 

Projeto oferece aulas gratuitas de vela adaptada para pessoas com deficiência

O "Vela Para Todos" recebe alunos com qualquer tipo de deficiência. Alguns dos participantes já estão se destacando no cenário internacional

Por Carina Ávila — Brasília, DF

O projeto "Vela Para Todos" oferece aulas gratuitas de vela adaptada para pessoas com deficiência. Os treinos são no Lago Paranoá e alguns dos atletas já se destacam no cenário internacional. Pessoas com qualquer tipo de deficiência são bem-vindas e não há limite de idade.

— É um projeto que o nome diz tudo: é vela para todos. A gente não segrega deficiência. Atendemos qualquer e todo tipo de deficiência, desde o lesado medular ao síndrome de down, deficiência degenerativa, estamos com um projeto agora com deficientes visuais, então é realmente emocionante — diz Estevão Lopes, coordenador do projeto.

Ele perdeu o movimento das pernas quando foi atingido por uma bala perdida em 2012. Durante o período de reabilitação no Hospital Sarah Kubitschek, conheceu a vela adaptada e se apaixonou.

 Fui vítima da violência de Brasília. Aparentemente seria uma história triste, mas a partir daí, falei: "Cara, vamos transformar este limão em uma limonada". Não foi fácil no começo. Falo que a gente passa por um período de luto. Mas tive a felicidade de ter aqui em Brasília o Hospital Sarah Kubitschek, que tem como uma das atividades da reabilitação a "vivência esportiva", onde me apresentaram vários esportes — conta Estevão.

Estevão já competiu em mais de 30 países e usa toda a experiência para ensinar quem está chegando, como a Iracema Sousa. Ela já tinha 48 anos quando praticou um esporte pela primeira vez na vida, em 2015. Iracema teve poliomielite e raquitismo na infância, que atrofiaram algumas partes do corpo dela. Algumas décadas depois, uma colega de trabalho a convidou para fazer uma aula de vela adaptada.

— A vela foi meu primeiro esporte, foi o esporte do coração. O esporte que me acolheu, que me inseriu no mundo e me ajudou a superar várias dificuldades. Em 2015, eu estava com depressão e o projeto me ajudou a ficar bem, a vela mudou minha vida por completo — relembra Iracema.

Hoje, ela tem 52 anos e já participou de competição até fora do país. Em julho, ela representou o Brasil no Campeonato Mundial de Vela Adaptada, em Cádiz, na Espanha, e ficou em nono lugar.

— Eu me superei na expectativa, porque o primeiro Mundial não é fácil, a gente não conhece, eu nunca tinha velejado no mar. Foi minha primeira experiência internacional, para mim foi muito, muito, muito inexplicável. Você vai com a certeza de que fará o seu melhor, porém surgem vários obstáculos. Encarei e fiquei entre as dez melhores do mundo — relata.

vela-adaptada-df1-frame-425
Iracema Sousa ficou entre as dez melhores do
mundo no Campeonato Mundial de Vela Adaptada,
na Espanha.
Foto: TV Globo/Reprodução
Iracema trabalha no Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV). O "Vela Para Todos" fechou uma parceria com o CEEDV e está com um projeto voltado especificamente para os deficientes visuais.

— É emocionante ver a alegria das crianças. É incrível como elas se superam, porque elas sentem melhor o vento, elas têm uma percepção mais apurada, sensibilidade para perceber o vento melhor do que a gente que enxerga, é incrível — pontua Iracema.

Além da atividade física e dos campeonatos, os participantes reforçam que o projeto também cria muitos laços de amizade.

— Conheci um monte de gente aqui e nós somos todos muito amigos, então é bem legal. Sempre fica melhor quando tem mais gente, por isso já convidei muitas pessoas — enfatiza Bia Mendes, que tem 12 anos e participa do projeto desde os 7.
Vela-para-todos-06122019-00021-frame-5509
"Gosto muito de velejar, é uma brincadeira para mim", diz Bia Mendes, atleta de vela adaptada — Foto: TV Globo/Reprodução

"Vela Para Todos"
Local: Clube Nipo (Setor de Clubes Sul)
Mais informações: https://fbva.esp.br
Telefone: (61) 9 9962-9868

Para ver o vídeo: https://globoplay.globo.com/v/8206969/

Fonte  http://www.fernandazago.com.br/2020/03/projeto-oferece-aulas-gratuitas-de-vela.html?m=1#.Xmam5Kgyw78.facebook

Postado por Antônio Brito 

20/03/2020

Empresa arrecada anéis de latas de bebidas e os troca por cadeiras de rodas

Doação pode ser feita no primeiro piso do Shopping Nova América
Voluntário da White Martins doa anéis de lata

RIO - Em 2011, um grupo de funcionárias da empresa White Martins, que funciona no Shopping Nova América, em Del Castinho, iniciou uma campanha: juntar anéis de latas de bebidas para serem trocados por cadeiras de rodas. A mobilização funcionou e continua de vento em popa. Os pontos de entrega do material estão na loja sustentável no 1º piso do shopping e em todas as unidades da White Martins. A coleta é feita por meio de garrafas PET de dois litros: 770 unidades cheias correspondem a uma cadeira de rodas para uma criança, que é selecionada pela One by One, ONG voltada para inclusão social de menores de baixa renda com deficiência.

Thaminne Cerqueira, gerente de marketing do Nova América, conta que é gratificante ver como um material que iria para o lixo pode melhorar a qualidade de vida de alguém.

É um pequeno lacre que faz uma grande diferença na vida de muita gente. Ver a transformação das pessoas, saber que podemos dar para o mundo um olhar diferente do que herdamos e observar o sorriso no rosto da pessoa atendida são as melhores recompensas — afirma Thaminne.

Desde que foi iniciada, a campanha já arrecadou mais de cinco milhões de anéis de lata, que foram trocados por 16 cadeiras de rodas doadas a creches, hospitais e lares de idosos. Entre as instituições já beneficiadas no Rio estão o Lar Maria de Lourdes, o Hospital Mário Kröeff, o Instituto Amparo Thereza Cristina, o Lar de Frei Luiz e o Lar de Idosos Froein Farain.

A proposta é exaltada pela gerente de Sustentabilidade e Diversidade da White Martins, Mariana Simões:

— Ao longo dos anos, pudemos ver um aumento significativo na participação de nossos colaboradores para melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência. Estamos certos de que esta campanha atingirá cada vez mais pessoas.

Fonte  https://oglobo.globo.com/rio/bairros/empresa-arrecada-aneis-de-latas-de-bebidas-os-troca-por-cadeiras-de-rodas-24314523?versao=amp

Postado por Antônio Brito 

INSS vai dispensar segurados que pedirem auxílio-doença de fazer perícia médica

O INSS vai suspender temporariamente as perícias médicas nas agências

O Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) vai dispensar os segurados que requereram auxílio-doença da necessidade de comparecer a uma agência da Previdência Social para fazer a perícia médica. O mesmo valerá para idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência que deram entrada no pedido de Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). O objetivo é reduzir o atendimento nas unidades, por conta do avanço do coronavírus no país. As novas medidas foram divulgadas nesta quinta-feira (dia 19).

Segundo as novas diretrizes, essas pessoas deverão enviar o atestado médico pelo portal Meu INSS ou pelo aplicativo. Após o segurado fazer o upload do documento, a perícia médica fará uma análise para a concessão ou a prrogação do benefício. Todos os que já fizeram o pedido e aguardavam o exame poderão anexar o atestado.

Os segurados que tiverem diagnóstico de contaminação pela Covid-19 também poderão fazer o requerimento de auxílio-doença de forma virtual.

Veja ainda:

Futuros requerimentos

Caso o usuário ainda não seja cadastrado no portal Meu INSS, será preciso se inscrever em acesso.gov.br. O interessado deverá informar o CPF e clicar em “Crie sua conta”. Uma segunda tela se abrirá para o preenchimentos dos dados pessoais, como nome e CPF (campos obrigatórios), além de e-mail e número de telefone.

Durante o processo de inscrição, o cidadão terá que confirmar o nome da mãe, assim como o dia e o mês de nascimento. O cadastramento dependerá ainda de o interessado responder a um questionário sobre sua vida trabalhista e previdenciária.

De acordo com o INSS, as agências estarão fechadas durante um período, e um servidor estará de plantão, por telefone, para esclarecer dúvidas sobre o Meu INSS. Os telefones das unidades serão divulgados para que os interessados entrem em contato. Os demais servidores vão trabalhar de forma remota.

Fonte  https://m.extra.globo.com/noticias/economia/inss-vai-dispensar-segurados-que-pedirem-auxilio-doenca-de-fazer-pericia-medica-24317740.html?versao=amp

Postado por Antônio Brito 

Corona: "Pediram isolamento. Vamos nos isolar onde?", diz morador de rua...

Abrigo Boracea, na Barra Funda, onde dormem pessoas em situação de rua

Em um trecho da rua Norma Pieruccini Giannotii, na Barra Funda, sujeira e moradores em situação de rua dividem a calçada com pequenos comerciantes que vendem água e doses e garrafinhas de cachaça.

Pouco antes da fila que se acumula para entrar no centro de convivência do Abrigo Boracea, os irmãos Michael e César* mostram a outras pessoas que estão vivendo nas ruas como estão se cumprimentando em tempos de coronavírus. Sorrindo, tocam os calcanhares. "Se alguém pegar isso aí aqui, fudeu", diz Paulo.

Os dois vivem nas ruas de São Paulo há cerca de um ano. Em 2014, eles deixaram Governador Valadares, em Minas Gerais, para tentar a vida na capital paulista. Conseguiram um emprego na zona cerealista no Brás, mas perderam os postos no ano passado. Desde então, os dois passaram a dormir no Boracea, sobrevivendo com bicos e trabalhos esporádicos, como ajudar no carregamento de um caminhão ou montar palcos de eventos.

De chinelos, com uma calça jeans dobrada na altura do tornozelo e camisa vermelha estampada, César acompanha o irmão na preocupação com a pandemia que atinge o mundo. No albergue, diz ele, o entra e sai é constante: um dia, você está com alguém dormindo ao seu lado, no outro pode ser outra pessoa.

Na porta do albergue, em meio ao acúmulo de pessoas para almoçar no centro de convivência, uma funcionária admite:

"Eu sei que isso aqui está errado, mas não tenho o que fazer"

Beliches e vagas escassas

O Abrigo Boracea é um dos maiores de São Paulo. Lá dormem, todos os dias, cerca de 1.200 pessoas que não têm onde morar. Elas são acomodadas, na maioria dos casos, em beliches. Convalescentes (pessoas que estão passando por alguma recuperação em termos de saúde) e pessoas com deficiência têm alas específicas, com camas individuais. As vagas, segundo relatos, são escassas, e o albergue está sempre lotado.

O Censo da População de Rua estima que pouco mais de 24 mil pessoas vivam nas ruas de São Paulo. O número é considerado subnotificado pelas organizações que tratam do tema. Mesmo levando em consideração este valor, que não reflete a realidade, a prefeitura dispõe de 17 mil vagas, ou seja, há um déficit de pelo menos 7.000 pessoas.

Dentro do centro de convivência e do albergue, alguns funcionários utilizam máscara e o álcool gel é disponibilizado. Prefeitura e governo do estado, entretanto, não têm planejamento concreto para atender as pessoas em situação de rua. A reportagem apurou que o albergue na Barra Funda, por exemplo, vem questionando a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, mas não há resposta.

O temor é que máscaras e álcool em gel acabem. "Estamos aguardando uma posição da secretaria. Temos aqui só os produtos que usamos normalmente, não chegou mais. Ontem, 10 litros de álcool em gel foram utilizados em uma hora e meia, nesse ritmo vai acabar tudo", disse um funcionário.

"A precariedade já é constante aqui. Não teve conversa, não teve uma assembleia para orientar as pessoas em situação de rua. A orientação, quer dizer, os produtos foram só para os funcionários. Nós ainda não sabemos o que fazer, nem como vai ser no futuro. Nossa preocupação é com os idosos", relata Átila Robson Pinheiro, 57, conselheiro do Comitê de População de Rua (PopRua).

"Hora de sair do Twitter"

Em uma rua miúda na região da Luz, centro de São Paulo, uma casa de paredes esverdeadas acolhe diariamente 222 pessoas em situação de rua. O espaço é focado nos "adultos com autonomia", pessoas que são responsáveis em questões como trabalho e higiene pessoal. No dia em que a reportagem esteve no local, todas as vagas já estavam preenchidas. Lá, também há uma mistura de nervosismo e desinformação.

"A cada 30 minutos chega uma coisa nova. Ainda não temos uma posição concreta do poder público. Se alguém aqui apresenta sintomas, ou faz o teste e dá positivo, onde eu vou colocá-lo para fazer quarentena? Estamos preocupados", diz Mauro Pereira da Silva, gerente do albergue Portal do Futuro.

"Estamos um vivendo um momento político de precariedade dos serviços públicos, incluindo a saúde. Agora, não é hora de politizar a situação, de falar em esquerda ou direita. É hora de tomarmos atitudes, principalmente em relação aos mais vulneráveis. Faço um apelo ao poder público: sejam mais ágeis. Tá na hora de sair do Twitter", afirma Mauro.

"Prefeitura deveria garantir lugares públicos para lavar as mãos. Na praça Julio Prestes, as torneiras estão quebradas. Também deveria ter distribuição de álcool em gel para as pessoas. Mas não tem nem para os assistentes sociais, imagina para quem vive na rua", diz Falcone.

"Eu atendi um paciente que teve contato com alguém contaminado, e fui afastado. Sou contratado, tenho um emprego em Guarulhos. Tenho condições de fazer quarentena. E as pessoas em situação de rua, como vão fazer?"

Outro lado

Procurado, o governo do Estado afirmou que "os programas que tratam dos moradores de rua são de responsabilidade da prefeitura".

Já a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) diz que "os serviços conveniados à pasta estão intensificando os cuidados com a higiene, como lavar bem as mãos com água e sabão, cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, evitar tocar os olhos, e orientações de não compartilharem objetos de uso pessoal".

No próximo sábado, o Centro de Convivência É de Lei realiza uma ação para conscientizar a população em situação de rua sobre os riscos e sintomas do novo coronavírus. O centro também está arrecadando doações de álcool em gel, sabonete e outros itens de higiene. Mais detalhes podem ser lidos aqui..

Fonte  https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/03/20/pediram-isolamento-vamos-nos-isolar-onde-diz-homem-em-situacao-de-rua.htm

Postado por Antônio Brito 

Para evitar aglomerações, Prefeitura entregará medicamentos de alto custo em casa para 1,6 mil pacientes

Para combater o novo coronavírus (Covid-19), a partir desta terça-feira (17), a Prefeitura de Caraguatatuba irá adotar um pacote de medidas preventivas e cuidados focados na proteção da população, principalmente de idosos e pessoas com doenças crônicas.

Além das orientações iniciais, como o hábito da etiqueta social e a suspensão de atividades que envolvam crianças, idosos e pessoas com deficiência, a Prefeitura irá investir em métodos que evitem o contágio e proliferação do vírus.

Uma dessas ações será aplicada pelo Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas (CEM/CEO) no atendimento aos cerca de 1,6 mil pacientes cadastrados no “Programa Alto Custo”. Esses pacientes recebem medicamentos de processo municipal, alto custo e controlados.

Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da equipe da farmácia do CEM/CEO criou um plano de contingência para evitar aglomerações na retirada desses medicamentos, que é realizada na própria unidade.

“A Secretaria de Saúde irá ampliar o sistema de entrega de medicamentos a domicílio, que foi implantado em 2018 pela atual administração, para evitar que idosos e pacientes crônicos venham até a unidade e se exponham a grande quantidade de pessoas”, ressalta o farmacêutico do “Programa Alto Custo”, Arthur Reis Caldas.

A previsão é de que até a próxima quinta-feira (26), cerca de 950 pacientes do programa irão receber seus medicamentos.

Os demais irão ter seus remédios em casa a partir do dia 27 de março (sexta-feira). “Temos cerca de 1,6 mil pacientes e todos eles receberão os remédios e a visita da nossa equipe em casa”, afirmou Arthur Reis.

O farmacêutico destacou ainda a importância das pessoas manterem os seus cadastros com endereço e telefone atualizados. “Nós começamos a ligar para todos os munícipes do programa para confirmar, principalmente, o endereço de entrega desses medicamentos; é extremamente primordial que esses dados estejam corretos”, disse.

Mesmo com todas as medidas de prevenção ao novo coronavírus aderidas pela Prefeitura Municipal, a farmácia do CEM/CEO irá continuar aberta e à disposição de todos os munícipes, principalmente dos que fazem uso de remédios controlados que só podem ser entregues aos pacientes no local mediante a apresentação de receita médica.

 Fonte http://www.caraguatatuba.sp.gov.br/pmc/2020/03/para-evitar-aglomeracoes-prefeitura-entregara-medicamentos-de-alto-custo-em-casa-para-16-mil-pacientes/

Postado por Antônio Brito