11/10/2020

ALERJ: pessoas com deficiência não poderão ser declaradas incompatíveis a um cargo público antes do fim do estágio probatório

A medida assegura que haja suporte de tecnologia assistida ou ajuda técnica quanto aos equipamentos, recursos e práticas para promover a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida

A pessoa com deficiência aprovada em concurso público não poderá ser declarada incompatível com o cargo antes de concluir o estágio probatório e a avaliação da compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do candidato. É o que determina o projeto de lei 3.819/18, do deputado Márcio Pacheco (PSC), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou em discussão única, nesta quinta-feira (08/10). A medida seguirá para o governador em exercício, Cláudio Castro, que terá até 15 dias úteis para sancioná-la.

A medida assegura que haja suporte de tecnologia assistida ou ajuda técnica quanto aos equipamentos, recursos e práticas para promover a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social - como determina o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/15).

Márcio Pacheco afirmou que a Alerj deverá garantir os direitos desta parcela da população. “É importante ressaltar que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em recente decisão, através da 2ª Turma, sob a Relatoria do ministro Francisco Falcão, decidiu que uma pessoa com deficiência não pode ser considerado inapto antes do fim do estágio probatório”, declarou o parlamentar.

Fonte  https://www.jb.com.br/rio/2020/10/amp/1025977-alerj-pessoas-com-deficiencia-nao-poderao-ser-declaradas-incompativeis-a-um-cargo-publico-antes-do-fim-do-estagio-probatorio.html

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

11 de outubro: Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física

O Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física é celebrado neste domingo (11). Em 2020, a maioria das propostas apresentadas no Senado para atender a essa população teve foco no combate à pandemia do coronavírus. Entre elas, a que garante ao paciente com deficiência internado para tratar da covid-19 o direito a um acompanhante (PL 2985/2020), a que determina o teletrabalho para empregados com deficiência e em grupo de risco (PL 2019/2020), e a que garante transporte especial para quem presta atendimento a pessoas com deficiência (PL 2188/2020). A reportagem é de Roberto Fragoso.

Fonte  https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/11-de-outubro-dia-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-fisica

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Acima de Qualquer Limitação, por Murilo Pereira

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Ilustração para o artigo Acima de Qualquer Limitação com o título dourado Paradesporto e 2020 na cor branca. Na imagem, um paratleta com prótese de perna pratica o Salto em Altura. Freepik Premium

A necessária mudança no papel da grande mídia no Esporte Adaptado

Paratleta e estudante de jornalismo, Murilo Pereira apresenta novo artigo com reflexões valiosas e acima de qualquer limitação, na coluna Sem Barreiras

Ao tratar do Paradesporto, um dos pilares que sustenta o debate, obviamente, é o da visibilidade. Essa visibilidade não se restringe ao significado bruto do termo, mas envolve questões muito mais complexas, que vão além das quadras, dos campos, tatames e piscinas.

Recentemente, na Rio 2016, que foi o grande divisor de águas para o Esporte Adaptado brasileiro, tivemos o episódio envolvendo o estúdio, montado pela Rede Globo dentro do Parque Olímpico, para a transmissão dos jogos. Bastou apenas as Olimpíadas terminarem para a instalação ser desativada, ignorando completamente as Paralimpíadas.

É bem verdade que algumas modalidades tiveram suas disputas transmitidas pelo SporTv, um dos canais fechados da emissora, mas nada se compara com a audiência de uma TV aberta. 

Em contrapartida, em um dos dias da competição mais importante do Ciclo Paradesportivo, o número de torcedores presentes nas arenas superou as marcas da versão convencional dos Jogos. Aqui, não vou entrar no mérito de preços de ingressos ou de atração por uma ou outra modalidade. Fato é que a estatística está aí para rebater o posicionamento de boa parte da grande mídia.

Disputa de bola entre dois jogadores do Futebol de 5 para o artigo Acima de Qualquer Limitação
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Na disputada do Futebol de 5, durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, entre Brasil e Marrocos, o jogador Ricardinho protege a bola. Brasil veste uniforme verde e branco, e Marrocos usa vermelho e verde. Foto: ©Alaor Filho/MPIX/CPB

Contudo, se criticamos quando algo acontece de maneira errônea, devemos também valorizar as atitudes que conduzem para um caminho certo. De um tempo para cá, as finais do Campeonato Brasileiro de Futebol de 5 estão sendo transmitidas também pelos canais SporTv, com a equipe in loco, assim como ocorre em algumas ocasiões no Goalball. Certamente, é uma escolha a ser comemorada, pois as duas modalidades envolvem Pessoas com Deficiência Visual. Logo, os desafios da cobertura, principalmente relacionados aos cuidados necessários com sons que podem atrapalhar a partida, são detalhes que trazem o telespectador para dentro do esporte.

Não seria possível deixar de ressaltar também que eventos como o Futebol de 5 e o Goalball são sempre realizados no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Então, é uma chance das pessoas conhecerem, ainda que pouco, da beleza desse lugar e entender que há sim muita coisa boa sendo feita aqui no Brasil.

Jogador de Goalboll defendendo o gol, Acima de qualquer limitação
Descrição da Imagem #PraCegoVer: Atleta de Goalboll, vestindo camiseta amarela está fazendo una defesa, com os dois braços, praticamente deitada no chão. Nessa modalidade, todos atletas jogam com os olhos vendados, e as bolas têm guizos em seu interior. A imagem é dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foto: ©Alaor Filho/MPIX/CPB

Acima de Qualquer Limitação vs. Sensacionalismo na Mídia

Um posicionamento que me incomoda bastante enquanto telespectador e que, depois que eu ingressei no Paradesporto como atleta, tornou-se mais aguçado é o sensacionalismo, presente quando o assunto é Esporte Adaptado.

Muitas vezes, a história do Paratleta é colocada em um patamar maior do que suas conquistas esportivas. É evidente que é pelo fato de, quase sempre, o enredo trazer algo sobre dificuldades enfrentadas ao longo da vida, da superação para chegar onde chegou. Não é bem por aí. A cobertura de um evento esportivo, ele envolvendo ou não Pessoas com Deficiência, deve limitar-se apenas aos méritos das disputas, como já ocorre ao tratar de indivíduos sem nenhum tipo de limitação.

Nós, Paratletas, treinamos, corremos atrás dos nossos sonhos, sentimos dor para isso. Entretanto, esse é o caminho não somente dos Para, mas sim de todos os Atletas. A trajetória para alcançar-se o alto rendimento não é curta e, muito menos, suave. Ao contrário do que parece para muita gente, tal histórico se faz extremamente compensador quando se chega em uma conquista representativa. Não por isso é preciso colocá-la acima das habilidades do praticante.

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Em um lance de uma partida de Vôlei Sentado, o jogador do time que veste uniforme branco e verde vai tocar na bola, que é branca com detalhes laranjas e verdes. Logo ao lado, um companheiro observa atentamente a cena, assim como os que estão sentados no banco de reserva ao fundo da imagem. Todos os Atletas usam camisetas sem manga. Imagem do Campeonato Brasileiro de Vôlei Sentado 2019 - AADFEPA-PA X ADFEGO-GO | Foto: Ale Cabral/CPB

A longa caminhada do Paratleta de alto rendimento

O último ponto, mas não menos importante consegui identificar apenas através da vivência. Talvez, em parte por ignorância minha também. Desde que iniciei na Bocha Paralímpica há quatro anos, já ouvi muitas vezes: então você vai para Tóquio? É primordial as pessoas compreenderem que, assim como nos demais esportes, existe uma hierarquia no sentido de competições. Eu, por exemplo, disputo a Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Somente para alcançar o Campeonato Brasileiro, que é a principal competição nacional, são muitos degraus.

Após conquistar uma competição nacional, dependemos ainda de uma convocação para a Seleção Brasileira, que exige uma avaliação de análise de desempenho. Passada essas etapas, aí sim começa a busca por uma vaga nos Jogos Paralímpicos, através de competições internacionais, que são disputadas pelos atletas mais bem colocados do ranking mundial. Então, chegar em uma Paralimpíada não é assim de um dia para o outro e tal falsa percepção é motivada muito pela visibilidade obscura do Paradesporto.

Fazendo um breve apanhado das discussões aqui apresentadas, sem dúvidas é necessária uma mudança no comportamento da grande mídia, no que tange o Esporte Adaptado. Todavia, como em inúmeras questões da vida cotidiana, se cada um se interessar, correr atrás da informação, a rede entrelaça-se com mais facilidade. Consequentemente, a visão sobre o Paradesporto é construída de uma forma mais homogênea e igualitária.

Fonte  https://jornalistainclusivo.com/acima-de-qualquer-limitacao/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Pacientes com câncer de mama têm direito à reconstrução mamária por planos de saúde

Campanha realizada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo (SBCP-SP) alerta para o direto à cirurgia plástica reconstrutiva, em caso de câncer de mama, por meio de planos de saúde.

Desde 1999, a Lei no 9.656 determina em seu art. 10-A a prestação de “serviço de cirurgia plástica reconstrutiva de mama, utilizando-se de todos os meios e técnicas necessárias, para o tratamento de mutilação decorrente de utilização de técnica de tratamento de câncer.”

Com isso, todo plano de saúde deve disponibilizar os tratamentos reconstrutivos necessários para paciente com câncer de mama e cabe ao cirurgião plástico determinar a melhor abordagem reconstrutiva. Esse direito está previsto no Rol de Procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), que determina a cobertura obrigatória mínima de todos os planos de saúde do Brasil.

“Muitas mulheres ainda desconhecer o direito à reconstrução mamária, em caso de câncer de mama, apesar dessa legislação existir há mais de 20 anos. Isso afeta muito a autoestima e aumenta o estigma da doença”, conta o Dr. Felipe Coutinho, cirurgião plástico e presidente da SBCP-SP.

A cirurgia plástica reconstrutiva tem evoluído muito nos últimos anos, com procedimentos cada vez mais seguros e eficientes. Uso de retalhos e diferentes formatos de próteses garantem resultados mais naturais e reparação ampla dos danos causados pelo tratamento do tumor.

Alta incidência

O câncer de mama é o segundo mais incidente em mulheres no Brasil e no mundo, perdendo apenas para câncer de pele não mieloma. São estimados mais de 66 mil novos casos por ano, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), com quase 18 mil mortes anuais.

A doença, contudo, pode ser evitada em cerca de 30% dos casos com a adoção de hábitos saudáveis, como prática regular de exercícios, alimentação adequada, controle de peso, baixo consumo de bebidas alcoólicas e não utilização de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e reposição hormonal.

Direito da paciente

Caso o plano de saúde se recuse a oferecer a cirurgia plástica para reconstrução de mama, a paciente pode seguir os seguintes caminhos:

· Procon – Denuncie o caso no Procon de sua região.

· Assistência jurídica – Procure a assistência jurídica de seu município e, se não houver, busque auxílio na Defensoria Pública, Ministério Público Estadual e Procuradoria da República.

Fonte  https://revistareacao.com.br/pacientes-com-cancer-de-mama-tem-direito-a-reconstrucao-mamaria-por-planos-de-saude/

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10 de outubro: Dia Nacional dos Cuidados Paliativos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), Cuidados Paliativos são ações que consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, ou seja, de forma a aliviar o sofrimento com compaixão, controlando os sintomas e a dor.

Na Pediatria, se dá em situações de doença aguda ou crônica que tragam risco eminente à vida. A abordagem paliativista pode e deve ser adotada mesmo quando existe o tratamento curativo. Pode ter início desde o momento em que a doença é diagnosticada e pode continuar independentemente da opção pelo tratamento ser ou não voltado à doença em si.

No dia 10 de outubro é comemorado o Dia Internacional dos Cuidados Paliativos e o tema deste ano é “Meu cuidado. Meu conforto”.

Cuidado e conforto para o paciente e família são os pilares desse acompanhamento e é por meio de formação técnica qualificada que os profissionais que abordam os Cuidados Paliativos estão preparados para seguir juntamente com o paciente em todas as etapas do seu processo.

“Os Cuidados Paliativos são a melhor maneira de enfrentar uma doença ameaçadora à continuidade da vida. Esta jornada pode ser vivida plena e conscientemente por meio de recursos criativos e personalizados que a equipe irá construir com a família na tomada de decisões compartilhadas e zelando pelo cuidado impecável dos aspectos físicos, emocionais, espirituais e sociais”, explica Denise Lopes Madureira, coordenadora de equipe de Cuidados Paliativos do Sabará Hospital Infantil.

Entre as condições para uma criança receber o atendimento da equipe de cuidados paliativos estão: quando a cura é possível, mas pode falhar, em casos como câncer avançado, progressivo ou de mau prognóstico, ou cardiopatias congênitas complexas o adquiridas; em condições que requerem tratamento complexo e prolongado, como no caso da fibrose cística.

O mais importante é saber que, quanto mais cedo for feito o encaminhamento para a equipe, maiores serão as chances de atuação e melhores serão as condições do cuidado total a ser oferecido à criança e familiares.

Fonte  https://revistareacao.com.br/10-de-outubro-dia-nacional-dos-cuidados-paliativos/

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Com o Dia Mundial da Saúde Mental, SP oferece serviços de TeleApoio Emocional para pessoas com deficiência

Neste sábado, 10, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental. Pensando no bem-estar e na saúde psicológica das pessoas com deficiência, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, por meio do Serviço de Reabilitação Lucy Montoro – Jardim Humaitá e do Centro de Tecnologia e Inovação, disponibiliza o TeleApoio Emocional.

O atendimento, realizado por profissionais da área, psicólogos e assistentes sociais, está disponível para todo o Estado de São Paulo. De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, a pessoa com deficiência pode entrar em contato por e-mail, telefone ou aplicativo (whatsapp).

O objetivo da ação é acolher e orientar a pessoa com deficiência que está passando por problemas emocionais, como desânimo, estresse ou falta de motivação, também em foco os impactos causados pela pandemia.

A data celebrada foi instituída em 1992 pela Federação de Saúde Mental e visa a quebra de paradigmas e preconceitos voltados aos cuidados psicológicos.

SERVIÇO

TeleApoio Emocional para pessoas com deficiência

E-mail: faleconosco@cti.org.br

Telefone: (11) 3641-9026

Whatsapp: (11) 99841-6685/(11) 99690-3359

Fonte  https://revistareacao.com.br/com-o-dia-mundial-da-saude-mental-sp-oferece-servicos-de-teleapoio-emocional-para-pessoas-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

10/10/2020

Conheça outras modalidades praticadas por pessoas com deficiência

Montagem com fotos de três modalidades: handebol em CR, power soccer e surfe adaptado | Foto de power soccer; Katarine Almeida | Fotos HCR e surfe: divulgação

As modalidades paralímpicas são criadas a partir das convencionais e contam com adaptações que são desenvolvidas para que as pessoas com deficiência possam praticar e competir respeitando suas características. Atualmente, apenas 22 esportes são contemplados pelo programa dos Jogos Paralímpicos, que é estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês).  

No entanto, há uma série de outras modalidades que são praticados por pessoas com deficiência tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo. Estes esportes não fazem parte do programa dos Jogos Paralímpicos por decisão internacional e, pelo estatuto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), não é possível repassar recursos para estas atividades ausentes do programa definido pelo IPC.

Futebol E Suas Adaptações

A paixão nacional, futebol, possivelmente foi a modalidade coletiva mais adaptada para ser jogada por pessoas com deficiência. Atualmente, a única variação que representa o esporte nos Jogos Paralímpicos é o futebol de 5 (para atletas cegos).  Recentemente, o futebol de 7 (para paralisados cerebrais) foi removido pelo IPC da programação da principal competição paralímpica do planeta.  
Há ainda outras adaptações dentro deste esporte. O power soccer é o futebol para jogadores que utilizam cadeira de rodas motorizada. Esta modalidade não pertence ao programa dos Jogos Paralímpicos definido pelo IPC. Pode ser praticado por homens ou mulheres com deficiências severas, como tetraplegia, paralisia cerebral e distrofia muscular. São usadas cadeiras de rodas de competição específicas para a modalidade, que possuem forte aceleração, mas não podem ultrapassar os 10 km/h (velocidade máxima permitida pela regra internacional).  

A principal regra do power soccer tem como objetivo oferecer mais dinamismo ao jogo, é o 2 em 1. Esta regra impede que dois jogadores do mesmo time disputem a bola. Se isso acontecer, a equipe é punida com uma falta para o time adversário. A exceção é o goleiro dentro da sua área, que pode se aproximar do seu companheiro de equipe.    

Handebol Em Cadeiras De Rodas 

Os esportes coletivos adaptados para atletas em cadeira de rodas já são velhos conhecidos das pessoas com deficiência a exemplo do basquete em cadeira de rodas, primeira modalidade paralímpica praticada no Brasil. Uma outra adaptação que vem crescendo no país é o handebol em cadeira de rodas. Em 2019, A Seleção Brasileira realizou uma fase de treinamento no Centro de Treinamento Paralímpico, em são Paulo.   

Esta modalidade pode ser praticada por pessoas com deficiência nos membros inferiores, como paraplégicos devido à lesão medular, sequela de poliomielite, má-formação congênita ou outros fatores que provocam limitação física e motora.  

Os atletas são avaliados e classificados de acordo com o grau de comprometimento. As classes são semelhantes às do basquete em cadeira de rodas organizadas em uma escala de 1 a 4,5, sendo que, quanto menor o número, maior o comprometimento da deficiência do jogador.   

O handebol em cadeira de rodas é semelhante ao convencional. As regras são adaptadas para a característica dos jogadores que usam uma cadeira de rodas. Por exemplo, é proibido colocar a bola no colo e só pode dar até três toques na cadeira quando estiver em posse da bola. As partidas ocorrem em uma quadra de 20m por 40m. Há duas variações da modalidade a com times de sete jogadores e a com quatro. Pode ter equipes femininas, masculinas e mistas.  

Surfe Adaptado

Para os amantes de água, o catálogo de modalidades está cada vez mais rico. Além da natação, do triatlo, da canoagem e do remo, o surfe adaptado vem crescendo no litoral brasileiro. A modalidade possui adaptações para ser praticada por todos os tipos de deficiências (visual, física, intelectual e auditiva).  

As pranchas são adaptadas para atender as particularidades de cada atleta. Além de levar em consideração o peso e altura do surfista, também são adaptadas de acordo com a deficiência. Há pranchas para quem surfa deitado, como tetraplégicos, com alças de segurança. Outra variação são as pranchas mais largas para quem surfa ajoelhado e pranchas com alto relevo e referências coloridas para os surfistas com deficiência visual. Já para quem surfa em pé, as pranchas são semelhantes as comuns.  

Um recurso importante é o apoio de instrutores que acompanham os atletas que precisam de auxílio para entrar e sair da água, subir na prancha ou até mesmo deslocar o equipamento, no caso de atletas com amputação de membros superiores. Essa assistência também é fundamental para atletas com deficiência visual que precisam de um guia para se orientarem no mar.  

Esportes Para Surdos 

Há uma grande variedade de modalidades para os atletas com deficiência auditiva, que também não integram o Movimento Paralímpico por decisão do IPC. No Brasil, o esporte para surdos é gerido pela Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS).  

Assim, os atletas surdos disputam os Jogos Surdolímpicos, uma competição exclusiva para eles em que a principal adaptação é a comunicação feita por meio de sinais. Modalidades como atletismo, badminton, karatê, natação, vôlei, futebol, tênis de mesa e até xadrez fazem parte do evento.  

Em 2019, um acordo entre a CBDS e o CPB permitiu que o CT Paralímpico sediasse a quinta edição do Campeonato Mundial de Natação para Surdos. Naquela ocasião, a competição contou com 250 atletas de 29 países.  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3073/conheca-outras-modalidades-praticadas-por-pessoas-com-deficiencia
 
POSTADO POR ANTÔNIO 

Conheça seis personagens da cultura pop que têm algum tipo de deficiência

Os quadrinhos, filmes, séries e até desenhos animados estão repletos de personagens que possuem alguma deficiência. Eles podem ser uma ferramenta importante para explicar e exemplificar para as crianças sobre as pessoas com deficiência.  
Separamos seis personagens com este perfil e suas histórias, confira. Atenção: contém spoilers!  

Professor X   
Homem branco, por volta dos 60 anos, careca, vestindo terno marrom com camisa rosa claro e gravata vermelha e sapato marrom. Ele está em uma cadeira de rodas prateada com detalhes em preto nas rodas. Ao fundo, a direita, uma porta redonda metálica e a esquerda um carrinho metálico com equipamento médico.


Um dos mutantes mais poderosos do universo da editora Marvel é paraplégico. Charles Xavier, também conhecido como Professor X, é um personagem de quadrinhos fundador e líder dos X-Men. Nos cinemas, o telepata aparece em toda franquia X-Men e foi interpretado por dois atores, Patrick Stewart na trilogia original, e James McAvoy, nas últimas obras. Nos quadrinhos, Charles Xavier ficou paraplégico por diversos motivos. Já nas telonas, em “X-Men: Primeira classe” (2011), uma bala desviada por Magneto acerta a coluna do Professor.  

Darth Vader  
Darth Vader usa uma roupa inteiriça preta com detalhes em cinza nas mãos, e no peito, capa preta, máscara e capacete pretos. Na mão, Darth Vader segura seu sabre de luz vermelho.


Maior vilão da franquia Star Wars, Darth Vader é biamputado de pernas e amputado do braço esquerdo. Antes de ir para o lado negro da força, Anakin Skywalker era considerado um dos mais promissores jedi. Em “Star Wars episódio II – o ataque dos clones” (2002), Anakin perde parte do seu braço esquerdo na luta contra o sith Conde Dookan. Na sequência da franquia, “Star Wars episódio III – a vingança dos Sith” (2005), já tomado pelo lado negro da força, Anakin duela com seu antigo mestre Jedi, Obi-Wan Kenobi, e tem suas pernas decepadas.   

Por conta dos ferimentos e queimaduras, o personagem começou a utilizar a icônica armadura preta e se tornou um dos mais famosos personagens da cultura pop mundial. Alguns duelos de Darth Vader foram realizados pelo esgrimista olímpico Bob Anderson, especialista no sabre (uma das três armas utilizadas na esgrima).  
 
Demolidor   
Homem branco, com barba por fazer, com roupa vermelha com detalhes preto e máscara que cobre nariz, olhos e cabeça. Na região da teste há dois chifres. Por este motivo o, Demolidor é chamado de Demônio de Hell's Kitchen. Ele está em área externa e ao fundo está o céu em tons de cinza e preto de uma noite chuvosa.


Matthew Murdock perdeu a visão após salvar um homem cego de ser atropelado por um caminhão que transportava resíduo químico tóxico quando criança. No acidente, perdeu a visão e os demais sentidos foram aumentados a níveis sobre-humanos com o passar do tempo.  

O Demônio de Hell’s Kitchen, como é conhecido, ganhou uma série original Netflix em 2015 e é interpretado pelo ator Charlie Cox. A obra já tem três temporadas.  

Soldado Invernal   
Homem branco com cabelo cumprido e liso castanho escuro, com expressão facial séria. Na região dos olhos há uma faixa de tinta preta. O braço esquerdo metálico com uma estrela vermelho na altura do ombro segura uma arma de fogo cinza e preta. Ao fundo, em cima, há uma aeronave explodindo.


James Buchanan Barnes foi um jovem soldado na Segunda Guerra Mundial e ao lado do Capitão América combateu as forças nazistas em diversas ocasiões se tornando o ajudante oficial do herói. No final da 2ª Guerra Mundial, nos quadrinhos, o Capitão e Barnes tentaram deter o roubo de um avião pelo Barão Zemo, que tinha colocado explosivos no avião e Bucky perdeu o braço esquerdo na explosão. Após ser resgatado por russos, o personagem teve um braço biônico implantado que lhe deu força e reflexos sobre-humanos passou a ser um assassino. 

Nas telonas, a primeira aparição do personagem foi em “Capitão América 2: O soldado invernal” (2014) e é interpretado pelo ator Sebastian Stan.    

Ciborgue   
Homem negro com parte do rosto do lado direito coberto por uma placa metálica. Olho esquerdo humano em tom castanho e o direito robótico de cor vermelho alaranjado. Corpo metálico com variação de tons de cinza e na região do peito há uma luz vermelha alaranjada. Fundo preto.


Victor Stone é jogador de futebol americano e filho do cientista Silas Stone que estuda tecnologia alienígena. Após um grave acidente, Victor tem grande parte do seu corpo destruído e fica à beira da morte. Para salvá-lo, seu pai combina o corpo do jovem a uma Caixa Materna. Metade homem, metade máquina, Ciborgue pode interagir com qualquer forma de tecnologia, transformar partes do seu corpo em armas e aparatos como canhões ou propulsores para voo, é capaz de cria portais em pontos distintos no espaço, além de ter um QI elevado. 

A primeira aparição do herói nos cinemas foi em “Batman vs Superman: A origem da justiça” (2016), mas apenas em “Liga da Justiça” (2017) a história do homem-máquina é contada. O ator Ray Fisher é o responsável por dar vida ao personagem.  

Dory   
Peixe azul com nadadeiras amarelas com detalhes em preto, olhos brancos e roxos, em pose de dúvida com uma das nadadeiras próxima a boca. No fundo, embaixo, há partes de um recife de corais nas cores azul, roxo e verde, o fundo varia em tons de azul do mar.


Dory, um peixe da espécie cirurgião-patela, possui perda de memória e isso impactou diretamente em seu desenvolvimento intelectual. No filme “Procurando Dory” (2016), o estúdio Pixar incorporou outros personagens com deficiências à trama e ensina as crianças, e aos adultos, sobre aceitação. A primeira aparição da peixinha “mais esquecida” dos cinemas foi em “Procurando Nemo” (2003).  

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3076/conheca-seis-personagens-da-cultura-pop-que-tem-algum-tipo-de-deficiencia
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Dia do atletismo: modalidade é potência paralímpica no Brasil

De nomes do passado, como Ádria Santos, a expoentes da atualidade, como Petrúcio Ferreira, o Brasil celebra o Dia do Atletismo, nesta sexta-feira, 9, tendo a modalidade como a sua grande potência no esporte paralímpico.

O atletismo é a modalidade adaptada mais vitoriosa do país na história dos Jogos Paralímpicos. De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), este esporte já conquistou 142 medalhas no total, sendo 40 de ouro, 61 de prata e 41 de bronze.

Uma das grandes participações do atletismo aconteceu nos Jogos do Rio 2016, quando foi responsável por 33 medalhas de um total de 72 pódios conquistados pela delegação brasileira. Uma representatividade de 46% do total das conquistas do país na maior competição paralímpica.



Nos Mundiais de atletismo, os atletas brasileiros também têm ampliado a participação nos pódios e alcançado melhores marcas a cada edição do evento. 

Em Dubai 2019, por exemplo, o Brasil conseguiu a inédita segunda colocação no ranking geral da competição, à frente de países como Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha, Japão e Austrália e atrás somente da China. Naquela ocasião, os brasileiros conquistaram 39 medalhas, sendo 14 de ouro, nove de prata e 16 de bronze. 

Já no Mundial de Lyon, em 2013, quando contou com uma delegação um pouco mais numerosa, o Brasil atingiu a sua melhor marca em quantidade, com 40 medalhas, das quais 16 foram de ouro, 10 de prata e 14 de bronze. 

"O atletismo brasileiro faz parte da história do esporte paralímpico em nosso país, com conquistas de medalhas desde os Jogos de 1984. É também o esporte que reúne o maior número de praticantes e que conta com muitos nomes que fizeram e ainda fazem do atletismo brasileiro uma verdadeira potência esportiva mundial", afirmou Jonas Freire, diretor técnico adjunto do CPB.



Entre os principais atletas na história da modalidade, estão a velocista Ádria Santos, que conquistou 13 medalhas (quatro ouros, oito pratas e um bronze) entre os anos de 1988 e 2008, e Luiz Cláudio Pereira, com nove medalhas (seis ouros e três pratas) entre 1984 e 1992 por quatro provas diferentes: arremesso de peso, lançamento de dardo e de disco, além do pentatlo. 

Luiz Cláudio, inclusive, depois de se aposentar das competições, foi vice-presidente do CPB entre 2009 e 2013 e hoje preside a Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

Já o fundista Odair Santos competiu por menos tempo, entre 2004 e 2016, mas obteve também nove medalhas (cinco pratas e quatro bronzes), o que também coloca o atleta das provas de 800m, 1.500m, 5.000m, entre os principais medalhistas da modalidade na história do Brasil.

Atletas como Terezinha Guilhermina, Rosinha (Roseane Ferreira dos Santos), Antônio Delfino, Yohansson Nascimento, Lucas Prado e Shirlene Coelho, entre outros, também são nomes importantes na história do atletismo paralímpico nacional.



*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.


Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte  https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3075/dia-do-atletismo-modalidade-e-potencia-paralimpica-no-brasil
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Educação inclusiva é respeitar as diferenças sem segregar, afirmam especialistas

No Brasil, quase ¼ da população têm algum tipo de deficiência, de acordo com dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010. O número de alunos com transtorno do espectro autista matriculados em classes comuns no país chegou a mais de 105 mil em 2018. Além disso, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 5% da população brasileira – ou 10 milhões de pessoas – possuem altas habilidades.

Com números tão significativos, a dúvida é “como garantir que todas essas pessoas tenham acesso a uma educação que não exclua com base em seus talentos e dificuldades?” Para a coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (Leped) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Maria Teresa Égler Mantoan, o primeiro grande desafio é desconstruir a ideia de que crianças com transtorno do espectro autista ou outras particularidades precisam de métodos de ensino diferenciados.

Maria Teresa, fundadora do portal Inclusão Já! e coordenadora regional do Fórum Nacional de Educação Inclusiva, explica que ater-se às diferenças não contribui para a promoção de uma escola mais inclusiva. “Um professor comum não precisa e nem pode estar preparado para receber alunos com autismo ou qualquer outro tipo de problema, porque esse aluno não existe. O que existe é uma pessoa que vai muito além dessa qualificação, dessa classificação, dessa categorização”, pontua.

Para ela, a educação não deve ser focada em um perfil de aluno, seja ele portador ou não de altas habilidades, autismo ou outras características. Ela opina que, embora o Brasil já trabalhe com a questão da inclusão desde 1996, o ensino aqui é baseado em modelos de alunos. “A inclusão vem para recuperar essa capacidade que cada um tem de ser alguém que é singular, que não se repete e que não é captado por nenhum desses atributos”, afirma.

O quadrinista e coordenador da Gibiteca de Curitiba, Fúlvio Pacheco, é pai de um menino autista. Ele conta que seu filho, assim como outros autistas, compreende melhor os conteúdos quando eles são apresentados por meio de imagens. “Meu filho batia nos coleguinhas na hora do recreio e aí ficava triste porque ninguém queria ficar perto dele. A gente explicava por que isso acontecia, mas ele não entendia. Então fiz uma sequência de imagens visuais e, a partir disso, ele entendeu. Há várias maneiras de trabalhar com o autista e essas formas podem ser adaptadas para qualquer aluno.”

Segundo Maria Teresa, esse tipo de abordagem é fundamental para oferecer um ambiente de aprendizado mais saudável para todos. “Se usarmos materiais que são interessantes para todas as crianças, não encontraremos dificuldade de ensinar. A grande dificuldade é que só há o livro didático. Ensinar envolve o conhecimento das crianças, o que elas gostam de fazer, o que elas sabem fazer, e não apenas o conteúdo das apostilas”.

O bate-papo completo entre Maria Teresa e Pacheco está disponível no 11º episódio do podcast PodAprender, cujo tema é “Educação Inclusiva – o autismo e as altas habilidades no ensino regular“. O programa pode ser ouvido no site http://sistemaaprendebrasil.com.br/podaprender/, nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts disponíveis.

Fonte  https://revistareacao.com.br/educacao-inclusiva-e-respeitar-as-diferencas-sem-segregar-afirmam-especialistas/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO