29/04/2020

Brasileiros estão entre os que menos acreditam no isolamento social

Em pesquisa feita em 15 países, 54% dos brasileiros entrevistados disseram não acreditar que o isolamento social pode evitar a disseminação do novo coronavírus

(foto: Silvio Avila/AFP)
Em uma lista de 15 países pesquisados, o Brasil é o segundo que menos acredita na eficácia do isolamento social para reduzir as mortes por coronavírus. É o que mostra pesquisa divulgada nesta quinta-feira (23/4) pelo instituto de pesquisas Ipsos.

De acordo com o levantamento, divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, 54% dos brasileiros entrevistados responderam que medidas como o isolamento social e restrição de viagens não são capazes de impedir a disseminação da Covid-19.

No ranking, o Brasil ficou empatado com a Alemanha. O índice só é menor que o observado na Índia, onde 56% dos entrevistados disseram não acreditar que estratégias desse tipo funcionem. No estudo, foram ouvidas 28 mil pessoas em vários países via um formulário on-line.

Os espanhóis são os que mais acreditam no isolamento: só 34% disseram que ele não funciona. Em seguida aparecem a Austrália (35%), Canadá, Itália e China (36%).

Fonte  https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/04/23/interna-brasil,847456/brasileiros-estao-entre-os-que-menos-acreditam-no-isolamento-social.shtml
Postado por Antônio Brito 

28/04/2020

FIOCRUZ RECOMENDA SUSPENSÃO DO TRABALHO DE CAMPO DE AGENTES DE COMBATE A ENDEMIAS

A Fundação Osvaldo Cruz através do Centro de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca-CESTH/ENSP desaconselhou o trabalho de campo dos chamados mata mosquitos enquanto perdurar o período da pandemia de Coronavírus-COVID19.
A pesquisa destacou que “atualmente, essa exposição crônica aos diversos agrotóxicos utilizados vem ocasionando diversos problemas de saúde e morte dos guardas e agentes de combate às endemias (SAÚDE & TRABALHO MATA MOSQUITOS, 2018; SINTSAÚDERJ, 2019). Os sinais e sintomas relacionados às intoxicações por agrotóxicos são dores de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago, sonolência, perda de peso, fraqueza muscular, depressão, irritabilidade, insônia, anemia, dermatites, alterações hormonais, problemas imunológicos, efeitos na reprodução (infertilidade, malformações congênitas, abortos), doenças hepáticas, respiratórias, neurológicas (INCA, 2010; LONDRES, 2011), compatíveis com outras doenças, inclusive a COVID-19”, afirma o estudo.
Mais recentemente, o projeto “Estudo do impacto à saúde de Agentes de Combate às Endemias/Guardas de Endemias pela exposição a agrotóxicos no Estado do Rio de Janeiro” avaliou declarações de óbitos fornecidos pelos familiares dos agentes de combate às endemias/guardas de endemias falecidos (SAÚDE &TRABALHO MATA MOSQUITOS, 2019) e, a partir dessas avaliações, foi constatado que a maioria dos trabalhadores faleceram (75%) em idade produtiva (40-59 anos), com média de 54 anos (DP: 10 anos).
A conclusão do estudo científico foi a seguinte:
Desta forma, considerando a impossibilidade de assegurar EPI’s adequados que impeçam a transmissão do SARS-Cov-2, bem como o próprio EPI já existente, que não é suficiente para protegê-los visitas, devido à exposição causada pelo próprio processo de trabalho existente (conforme explicitado nesta nota técnica), podemos afirmar que tal exposição pode levar a quadros graves de COVID-19. Desta forma, o CESTEH/ENSP/Fiocruz desaconselha a realização de visitas domiciliares destes trabalhadores e recomenda o distanciamento social como única medida eficaz e protetiva a saúde dos trabalhadores e população assistida, durante o período em que perdurar a calamidade pública em decorrência do coronavírus (SARS-Cov-2) e a doença ocasionada por ele (COVID-19). Estratégias de orientação da população e comunicação à distância devem ser ampliadas para que se reduza a infestação de mosquitos e das doenças por eles transmitidas.

Neste contexto que temos que nos atentar aos colegas que faz parte do grupo de risco e ainda estão trabalhando:
Infelizmente, muitos municípios estão obrigando os trabalhadores no grupo de risco à trabalhar. Se você está nesta situação, ASSISTA O VÍDEO ABAIXO E SAIBA O QUE FAZER, e lembre-se sua saúde em primeiro lugar:
Fonte  https://ivandoagentedesaude.blogspot.com/2020/04/fiocruz-recomenda-suspensao-do-trabalho.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Como o judô contribui para o desenvolvimento de alunos com autismo

Você sabia que o judô oferece tantos benefícios para alunos com Transtorno do Espectro Autista quanto outras artes marciais, como karatê e taekwondo?

Para entender melhor sobre os benefícios dessa luta, eu conversei com Aurélio Antonio Rosa, sexto Dan de faixa preta em judô e professor de judô desde 1985. Atualmente compartilha seus conhecimentos no Colégio Objetivo, unidades Teodoro, Alphaville e Granja Viana, e no Instituto Divino para crianças carentes.

Quando se fala em artes marciais, as pessoas pensam que são todas iguais. Mas a realidade não é bem essa. Enquanto no karatê, por exemplo, são desferidos golpes com pés, mãos, joelhos e cotovelos, no judô não tem o combate próximo e o adversário é levado ao chão por meio de técnicas de agarre, usando manobras do corpo.

Judô, na tradução, significa caminho suave. A arte marcial trabalha mente, espírito e físico, sendo considerada também uma importante técnica de defesa pessoal, configurando-se como um esporte bastante eficiente no desenvolvimento de crianças com autismo.

LEIA MAIS: Aulas de capoeira para crianças com autismo

Além da disciplina e da obediência, dois conceitos importantes que as artes marciais têm em comum, o judô ajuda as pessoas com TEA a desenvolverem a consciência corporal, aumentando a autonomia do aluno.

O condicionamento físico é outro benefício importante desenvolvido pelo judô. O aluno com autismo aprende a controlar o próprio corpo e ainda fortalece partes importantes, como abdômen, braços e pernas.

As aulas de judô também melhoram o raciocínio lógico, a paciência, o controle das emoções e o equilíbrio corporal. Para derrubar o adversário é necessário manter a concentração e entender o movimento certo a ser feito.

Vale lembrar que o judô é uma arte marcial excelente para desenvolver o respeito, seja com o professor, seja com o oponente. Esse conceito é facilmente levado para fora do tatame, sendo praticado em casa, na escola e em outros grupos sociais.

Fonte  https://www.esporteeinclusao.com.br/esporte-e-autismo/como-o-judo-contribui-para-o-desenvolvimento-de-alunos-com-autismo/?utm_source=redessociais&utm_medium=pago&utm_campaign=post2704&utm_term=esporteeinclusao&utm_content=artigo

Postado por Antônio Brito 

A deficiência e o corpo, como é a vida de uma pessoa com Epidermólise Bolhosa

#PraTodosVerem: Na foto está Tauane, uma jovem branca, ela está sentada em seu quarto, está de joelhos e tirando uma foto, seu corpo está a mostra, assim como os curativos das lesões causadas pela EB. Foto: Tauani Vieira – Arquivo Pessoal – Divulgação.


As deficiências podem se manifestar de diversas formas. Uma delas é através do corpo, sejam pernas, braços, cabeça, olhos e a pele. Apesar de poucas pessoas saberem, a pele é o maior órgão do corpo, e assim como os demais, ela está suscetível a doenças e deficiências.
Esse é o caso das pessoas com Epidermólise Bolhosa, que é uma Doença Rara, que afeta a pele. Estima-se que no Brasil cerca de 802 pessoas possuam diagnóstico de Epidermólise Bolhosa. Uma dessas pessoas é a Tauani Vieira, de 25 anos, curitibana, estudante de psicologia, blogueira e Youtuber, que utiliza as redes sociais para falar e conscientizar sobre a doença. Seu tipo é a Epidrmólise Bolhosa Distrófica Recessiva (EBDR).
“É uma doença genética que afeta a produção de colágeno, tornando-a alterada ou nula, o que acaba acarretando uma sensibilidade na pele e em outros órgãos”, e alerta “apesar de causar impacto, não é contagiosa”. Explica.

A Epidermólise Bolhosa

A Epidermólise Bolhosa é classificada em três tipos principais, sendo Simples (EBS), que produz bolhas superficiais e não deixa cicatrizes; a Juncional (EBJ), que apresenta bolhas profundas, mas com tratamento adequado tem a melhorar com a idade; Distrófica (EBD), apresentam bolhas mais profundas e atrofia ou perda de função de membros. E recentemente foi descoberta a Síndrome de Kindler, que apresenta um quadro misto das demais formas.


No vídeo Tauani conta como é a vida com EB.
#PraTodosVerem: Tauani é um jovem branca de cabelos curtos na altura dos ombros. Ela está deitada em uma cama, pousando para fotos. Em seus braços há cicatrizes causadas pela EB. Foto: Tauani Vieira – Arquivo Pessoal – Divulgação.

Diagnóstico e tratamento

Sobre diagnóstico, Tauani conta que o principal desafio das pessoas com essa condição é ter um diagnóstico cedo, pois a maioria acaba tratando para outras coisas “a orientação a partir do diagnóstico clínico e tratar como se fosse o tipo mais grave da Epidermólise Bolhosa” e completa “ela pode se manifestar em qualquer parte, e afeta mais as áreas de contato”.
Debra Brasil é uma associação voltada a levantar e catalogar dados de pessoas com Epidermólise Bolhosa, além disso, eles buscam produzir conteúdos para quebrar mitos e informar sobre a doença no país. E para quem quiser conhecer as características da EB, a Debra Brasil disponibiliza uma cartilha, clique aqui para baixar.
Sobre tratamentos Tauani explica que por ser uma doença de origem genética, a EB como é chamada, ainda não tem cura “existem tratamentos em estudo, com terapia com células tronco, mas ainda não se tem uma cura”. Sobre cuidados ela explica que precisa de curativos específicos “uso de curativos especiais, espumas de silicone, membrana de celulose, sem muita aderência na pele, curativos, hidratante, suplementos alimentares, acompanhamento suplementar e médicos de todas as áreas”. Relata.
No entanto, a EB não se resume aos curativos e cuidados com a pele, pois ela afeta órgãos internos como o esôfago, por conta disso, as pessoas nessa condição precisam de um acompanhamento multidisciplinar com médicos de diferentes especialidades.
Sobre os casos no Brasil, eles predominam nos estados da Bahia e São Paulo. Em vários estados brasileiros já existem associações que buscam reunir famílias com pessoas nessa condição. No Paraná Tauani ajudou a fundar a APPAPEB (Associação paranaense de pais, amigos e pessoas com EB) que faz esse trabalho no seu estado. “O objetivo é buscar um diagnóstico correto e proporcionar qualidade de vida”. Friza.


#PraTodosVerem: Tauani é um jovem branca de cabelos curtos na altura dos ombros. Ela está sorrindo e vestindo uma camiseta preta. Foto: Tauani Vieira – Arquivo Pessoal – Divulgação.

Aspectos corporais

A Epidermólise Bolhosa afeta a pele, ou seja, é visível e causa impacto. Desta forma, muitas pessoas com essa condição sofrem diversos tipos de capacitismo. Tauani conta que para chegar ao nível de confiança que tem hoje, ao postar fotos nas redes e fazer vídeos mostrando o corpo, ela passou por dias difíceis “ainda é difícil, as pessoas me veem como exemplo. Até os meus 20 anos eu não mostrava o corpo, as mãos, os braços, saia na rua, toda encasada e mesmo assim recebia olhares”. Isso mudou quando ela passou a conhecer outras pessoas com deficiência e a pluralidade de corpos “me passaram força para olhar para meu corpo, existe diversidade de corpos de cores, eu ia ocupar espaços.” Completa.
Apesar da EB afetar a pele isso não impediu Tauani a expressar seus pensamentos através das tatuagens “tenho 4 tatuagens, descobri uma moça dos EUA que tinha EB e conversei com ela, e ela me explicou que a tatuadora fez com uma frequência muito leve e aos poucos. A dermatologista autorizou e uma tatuadora que eu amo muito fez.” Lembra.
Em relação a vida social, Tauani conta que está sofrendo na quarentena “gosto muito de sair, encontrar pessoas, abraçar pessoas, adoro dançar, dirigir. Minha vida social é bem ativa, saio, namoro e coisas do tipo”. Conta.


#PraTodosVerem: Tauani é um jovem branca de cabelos curtos na altura dos ombros. Ela está sob uma parede de tijolos e pousando para foto. Foto: Tauani Vieira – Arquivo Pessoal – Divulgação.

Capacitismo

O tipo de EB de Tauani causa atrofia de partes do corpo, por razão disso, ela também está caracterizada como pessoa com deficiência. Ela conta que percebe a falta de acessibilidade ao encontrar portas com maçanetas redondas, ou seja, difíceis para ela abrir. E, por isso, ela acredita e busca por espaços mais inclusivos.
A ausência de acessibilidade é uma das formas de capacitismo que enfrentamos. Nos seus espaços esse tema é recorrente “eu falo muito de capacitismo. As pessoas não conseguem visualizar isso na prática. Está enraizado em pensamentos e ações como chamar de coitado ou de herói”.Explica.
É na internet que Tauani se revela, seja em books no Instagram mostrando a beleza e pluralidade de corpos, ou em vídeos no canal ou textos no blog. “A internet me fortalece muito, temos uma rede de apoio, e isso me ajuda muito”. Finaliza.


#PraTodosVerem: Tauani é um jovem branca de cabelos curtos na altura dos ombros. Ela está sorrindo e vestindo uma camiseta branca. Foto: Tauani Vieira – Arquivo Pessoal – Divulgação.

Fonte  https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/04/27/a-deficiencia-e-o-corpo-como-e-a-vida-de-uma-pessoa-com-epidermolise-bolhosa/?fbclid=IwAR38hZK-_O9-7pm0Kh-nZbm5sRCBeImaYuM1qrOHdHL77zcp6wLwG3GjDHs

Postado por Antônio Brito 

27/04/2020

Garis pedem a população para colocar luvas e máscaras dentro de saco plástico

Algumas pessoas sem consciência estão jogando luvas e máscaras nas ruas e jogam na lixeira de qualquer jeito. Isso não pode e garis pedem a compreensão de todos.

Garis pedem para colocar luvas, máscaras e EPIS dentro de saco plástico e depois na lixeira
Os garis e trabalhadores de produtos recicláveis de Barra do Garças estão pedindo a comunidade que não descarte luvas, máscaras ou EPIS (Equipamentos de Proteção Individual) diretamente no lixo ou joguem pelas ruas.
Eles orientam que as pessoas coloquem esse material dentro de sacos plásticos resistentes juntamente com os demais lixos.
 
“Deixamos aqui a nossa gratidão a todos que nos ajudarem a preservar nossas vidas e de terceiros. Se puder compartilhe esse pedido com os demais”, diz a mensagem muito interessante e que vale a pena ser retransmitida. Esse mesmo pedido já foi feito na cidade de Aragarças e o site Araguaia Notícia compartilha aqui com o nosso povo.

Então gente, a partir de agora, na hora de descartar luvas, máscaras e EPIs vamos colocar dentro de um saco plástico e aí sim dentro da lixeira. Todos merecem o nosso respeito!!!

Fonte  https://araguaianoticia.com.br/noticia/30850/garis-pedem-a-populacao-para-colocar-luvas-e-mascaras-dentro-de-saco-plastico
Postado por Antônio Brito 

Um ano após inelegibilidade, André Brasil projeta retorno sem pressão

Publicado em 24/04/2020 pela Agência Brasil - Foto principal de @Cristina Índio/Agência Brasil 
Na tarde de 24 de abril de 2019, André Brasil publicou a seguinte mensagem nas redes sociais. "Indignação, revolta, tristeza. Uma história apagada em um dia". Horas antes, o nadador campeão paralímpico foi considerado inelegível para eventos de atletas com deficiência nas provas em que é especialista. Exatamente um ano depois, e com o recurso negado no Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês), ele ainda aguarda resposta da Justiça alemã, à qual recorreu - com apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) -  para poder voltar a competir.
Por um lado, André está mais conformado com a perspectiva de não disputar a Paralimpíada de Tóquio (Japão), mesmo após o adiamento para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), o que poderia lhe dar mais tempo para treinar, se fosse liberado. Por outro, espera uma posição definitiva para “sair do limbo” e “continuar a sonhar”, como relatou o nadador, de 35 anos, em entrevista à Agência Brasil.
"Sonhar a gente sonha muito, mas eu já não sei se tenho essa vontade, esse querer de estar nos Jogos e não poder, de repente, fazer o que sempre fiz a vida inteira. Meu corpo não é mais o mesmo, a cabeça não é mais a mesma. Não sei se, com tudo que vivenciei, se teria tempo hábil. O corpo não responde tão rápido como quando se tem 20 anos. Ganhar massa ou emagrecer fica mais difícil", reflete André. 
André Brasil conquistou o ouro na a prova de 100m costas no Mundial, em 2017 - Daniel Zappe/CPB/MPIX/Direitos Reservados
Além de ter retomado as atividades físicas só em setembro  "para manter a qualidade de vida”, o atleta não compete desde 2018, quando precisou se submeter a uma cirurgia no ombro esquerdo.
"Provavelmente, é a sentença de um juiz que vai determinar algo. Não foi para isso que entrei no esporte, que sonhei conquistar alguma coisa, que quis mostrar a beleza de uma pessoa com deficiência. Eu brincava que era o 'Perninha' e as pessoas me admiravam pelo que eu fazia. Quero continuar com meus objetivos e metas. Meu pedido para esse ano é saúde, principalmente, e que isso se resolva. Que saia uma determinação o quanto antes,  sim ou não, para que a gente possa continuar a sonhar. Não sei se caminho para frente ou para trás e já faz um ano disso", desabafa.
Para entender o imbróglio: as classes de 1 a 10, entre as 14 da natação paralímpica, são voltadas a deficientes físico-motores. André era da classe S (do inglês swimming) 10, de menor grau de comprometimento funcional. Ele teve poliomielite diagnosticada aos dois meses de vida, após reação à vacina, que deixou com sequela na perna esquerda, mesmo depois de oito anos em hospitais e sete cirurgias.
As reclassificações pelas quais o brasileiro passou há um ano em São Paulo - antes do Open Internacional,  disputado no Centro de Treinamento Paralímpico - avaliaram que ele não era deficiente ‘o suficiente’ para se enquadrar na classe S10. Como não há categorias acima, André foi considerado inelegível após 15 anos de carreira, 14 pódios paralímpicos, 32 mundiais e 21 parapan-americanos. Na ocasião, segundo ele, a análise na piscina constatou uma mínima propulsão no tornozelo esquerdo – o que, até hoje, o nadador não digeriu.
"Enquanto uma pessoa que estudou fisioterapia por três anos e meio, não posso dizer 100% com propriedade, mas, posso achar e ter convicção de algumas coisas. O estudo do movimento, a cinesiologia, não mudou a ponto de a gente ter grandes modificações nesses 15 anos na classificação funcional. Acho que ela precisa ser mais transparente, para pessoas, atletas e técnicos entenderem um pouco mais. Imagina a cabeça de um indivíduo que vai para uma competição sem saber qual sua classe?", indaga.
André só não está 100% fora do movimento paralímpico porque pode competir em provas de peito. Há um ano, o nadador descartava a possibilidade – segundo ele, não é o melhor nado. Hoje, pensa diferente. "Conversei e pretendo participar de competições, de Jogos Regionais e Abertos, como atleta adaptado. Nadar eventos que o CPB determinar nessa prova. É fechar um ciclo em partes. Não da forma como queria, mas figurando com amigos, aproveitando momentos, entendendo um pouco dessa entrega do que vivenciei nesses anos e, de repente, pensar no que vem pela frente", planeja.
O brasileiro, porém, não se vê brigando por vaga paralímpica no estilo no qual foi medalhista de ouro parapan-americano em Guadalajara (México), em 2011 – e nem se pressiona a isso. "O peito será muito mais descontraído, sem cobrança maior que em outras provas. Talvez, seja uma forma de devolver, em parte, tudo que foi feito, por mais que não seja a prova que me trouxe glórias, seria um pouco a maneira de ter as pessoas presentes", conclui.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte  
https://www.clodoaldosilva.com.br/DetalheMateria/79
Postado por Antônio Brito 

Mulher faz sabão caseiro e distribui de graça para moradores de rua no RS

A educadora física Maria Angélica Dias Pinto dedica algumas horas do dia para fazer sabão caseiro e distribuir gratuitamente para moradores em situação de rua em Alvorada (RS).

Em questão de dias, ela já distribuiu mais de 400 tabletes em praças e vias públicas da cidade.

Para fazer o sabão, Maria se vale de uma antiga receita da mãe – com poucos ingredientes em tempos de grana curta para a família.

Foto: Diéssi Teixeira / Arquivo Pessoal
Misturando soda cáustica e óleo de cozinha, a educadora física passa horas batendo o composto num balde até ele tomar forma. Depois, espera três dias para o sabão adquirir firmeza. Por fim, leva os tabletes para o carro, entregando para os moradores em situação de rua da região.

“É um pouco cansativo, mas vale a pena. Estava agoniada, porque higiene é algo básico para todo mundo, mas, na pandemia, ficou ainda mais importante”, diz Maria, que mora no bairro Sumaré, em Alvorada (RS), na Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

Quando vê um sem-teto, Maria estaciona seu Palio, entrega o sabão e parte para uma nova via ou praça. Com o mesmo carro ela busca doações para continuar o trabalho: quem tiver soda cáustica, por favor, escreva para ela. Seu e-mail é angelica.dias82@gmail.com.

“Muita gente julga quem está na rua, mas ninguém sabe o que eles passaram na vida. Já participei de alguns projetos sociais, e a realidade é bem pesada”, afirma.

Fonte: Gaúcha ZH

https://razoesparaacreditar.com/mulher-sabao-caseiro-para-moradores-rua-rs/amp/?utm_source=facebook&utm_medium=post&utm_campaign=rpa&utm_content=mulher-sabao-caseiro-para-moradores-rua-rs

Postado por Antônio Brito 

Wuhan, epicentro da covid-19 na China, não registra novos casos

A cidade chinesa a que se atribui o início da pandemia de covid-19, não registrou qualquer novo caso de infeção, informaram as autoridades sanitárias nesse domingo (26). Os receios voltam-se agora à possibilidade de uma segunda onda de infeções, em meio às novas medidas para conter o vírus e a reabertura da economia.

Em toda a China continental foram notificados apenas três novos casos, revelou a Comissão Nacional de Saúde na China, referindo-se às últimas 24 horas. Em Wuhan, o epicentro inicial da pandemia, não se registrou nenhum novo caso, a primeira vez que isso acontece em vários meses, e não houve registro de morte. Todos os pacientes que estavam internados já tiveram alta.

Mi Feng, porta-voz da comissão, destacou os "esforços conjuntos de Wuhan e dos profissionais de saúde de todo o país”.

Dos três novos casos registrados, dois foram importados de outros países.

Desde o início da epidemia, a China registrou um total de 82.830 infetados e 4.633 mortos. Até o momento, 77.474 pessoas tiveram alta.

As autoridades estão flexibilizando gradualmente as regras de isolamento. Nesta segunda-feira (27), voltaram às aulas quase 50 mil alunos do último ano de escolas secundárias de Pequim, o mais importante para o acesso à universidade. Outras cidades já anunciaram datas para a volta à escola.

O receio de uma segunda onda de infeções não está, no entanto, afastado. Nesse domingo, Pequim anunciou novas regras para “promover um comportamento civilizado”. Uma delas é que as pessoas cubram a boca e o nariz quando tossem, não comam em transportes públicos e usem máscara na rua quando doentes.

Aos restaurantes, é pedido que apresentem porções separadas para almoços familiares, conforme novas regras que entram em vigor em 1º de junho.

Pequim acrescentou agora sete dias de “observação clínica” para aqueles que completam 14 dias de quarentena, o tempo em que se deve permanecer em casa.

*Emissora pública de notícias de Portugal

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-04/wuhan-epicentro-da-covid-19-na-china-nao-registra-novos-casos

Postado por Antônio Brito 

Senai tem 1ª plataforma de ensino adaptativo na educação profissional

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) lançou o curso técnico em Mecânica, a primeira plataforma de ensino adaptativo na educação profissional. A ferramenta é digital e gratuita. Conteúdos interativos já estão disponíveis para toda a população se capacitar durante a emergência em saúde pública provocada pela covid-19. As inscrições podem ser feitas na internet.

A plataforma permite aprendizado personalizado, de acordo com as dificuldades de cada aluno, por meio das teorias de conhecimento e das técnicas de inteligência artificial, processando grande volume de informações. 

Com a ferramenta, o estudante faz avaliações de múltipla escolha e recebe, na hora, a correção automática. Os resultados das avaliações são utilizados pelo algoritmo da plataforma para identificar o aprendizado e estimar como será o resultado nas próximas avaliações a serem realizadas.

O curso técnico abrange conhecimentos introdutórios sobre manutenção e automação de máquinas e equipamentos, além da criação de projetos mecânicos. A plataforma também pode ser acessada pelo celular.

Segundo o Senai, a instituição recebe, por ano, aproximadamente 26 mil alunos para o curso técnico em Mecânica. Até 2021, a plataforma disponibilizará os cursos de Automação Industrial, Internet das Coisas e Cyber Sistemas.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-04/senai-tem-1a-plataforma-de-ensino-adaptativo-na-educacao-profissional

Postado por Antônio Brito 

TV Escola estreia 200 horas de programação inédita

A partir desta segunda-feira (27), a TV Escola exibirá mais de mil horas de conteúdo educativo. Desse total, 200 horas são de vídeos e documentários inéditos.

Estarão disponíveis no âmbito da iniciativa Seguimos Conectados, programas para o ensino fundamental e ensino médio, e de formação para professores e outros educadores - com destaque para o programa Hora do Enem, que prepara alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio.

Além da internet, o sinal da TV Escola pode ser sintonizado via antena parabólica (digital ou analógica) em todo o país. O sinal também está disponível nas TVs por assinatura Sky (Canal 112), Telefônica TV Digital (Canal 694), Via Embratel (Canal 123), Oi TV (950) e NET Brasília (Canal 4). Em Brasília, a TV Escola pode ser assistida no canal 2.3 (digital). 

Segundo nota de divulgação da Fundação Roquette Pinto, o objetivo da iniciativa é “ajudar a reorganizar as rotinas de mais de 50 milhões de crianças e jovens brasileiros sem aulas por causa da Covid-19.”

Professores das redes de ensino pública e privada também podem colaborar com a programação da TV Escola enviando vídeo aulas pelo e-mail conexaoescola@tvescola.org. Uma curadoria de especialistas em educação analisará o material para decidir sobre a publicação na plataforma.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-04/tv-escola-estreia-200-horas-de-programacao-inedita

Postado por Antônio Brito