03/03/2020

Dia 03 de Março de 2020: Dia da derrubado do veto presidencial para o aumento do teto do BPC

No dia 20 de Dezembro de 2019, O presidente Jair Bolsonaro discordou do projeto de lei e impediu que  ocorra o aumento  do limite de renda per capita familiar para recebimento do Benefício de Prestação Continuada.

Justificou que a  medida cria novas despesas obrigatórias para o governo sem indicar uma fonte de custeio e sem demonstrar os impactos orçamentários.

Atualmente o cálculo é feito somando a renda de todos os familiares que moram na casa e dividindo pelo número de moradores. Se o valor for superior a 1/4 do salário mínimo ou R$259,75 por pessoa dentro da residência você não tem direito ao benefício. Isso torna quase impossível qualquer pessoa humilde conseguir receber esse benefício.

Se o veto do presidente for rejeitado mais pessoas que necessitam desse auxilio terão acesso a esse benefício.   A proposta eleva essa linha de corte para metade do salário mínimo, o que abrange mais famílias e, portanto, mais beneficiários do BPC. O valor passaria de R$260 para R$522.

Na próxima terça-feira (3) o Congresso Nacional irá votar o veto 55/2019, do executivo, que pretende impedir o reajuste.

Para que o veto do presidente seja derrubado é necessário uma ampla mobilização para que o Congresso vote contra a decisão do presidente. Escreva para os senadores do seu estado. Cobre também do deputado federal do seu estado. 

Para facilitar fiz a lista com todos os senadores. Localize os senadores do seu estado e envie e-mail para eles.

AC - Acre
Mailza Gomes sen.mailzagomes@senado.leg.br

Marcio Bittar sen.marciobittar@senado.leg.br

Sérgio Petecão 
sergio.petecao@senador.leg.br

AL - Alagoas
Fernando Collor sen.fernandocollor@senado.leg.br

Renan Calheiros sen.renancalheiros@senado.leg.br

Rodrigo Cunha sen.rodrigocunha@senado.leg.br

AM - Amazonas
Eduardo Braga sen.eduardobraga@senado.leg.br

Omar Aziz�
sen.omaraziz@senado.leg.br

Plínio Valério sen.pliniovalerio@senado.leg.br

AP - Amapá
Davi Alcolumbre sen.davialcolumbre@senado.leg.br

Paulo Albuquerque sen.PauloAlbuquerque@senado.leg.br

Randolfe Rodrigues sen.randolferodrigues@senado.leg.br

BA - Bahia
Angelo Coronel sen.angelocoronel@senado.leg.br

Jaques Wagner sen.jaqueswagner@senado.leg.br

Otto Alencar sen.ottoalencar@senado.leg.br

CE - Ceará
Eduardo Girão sen.eduardogirao@senado.leg.br

Prisco Bezerra sen.priscobezerra@senado.leg.br

Tasso Jereissati sen.tassojereissati@senado.leg.br

DF - Distrito Federal
Izalci Lucas�
sen.izalcilucas@senado.leg.br

Leila Barros�
sen.leilabarros@senado.leg.br

Reguffe�
sen.reguffe@senado.leg.br

ES - Espirito Santo
Fabiano Contarato sen.fabianocontarato@senado.leg.br

Luiz Pastore

Marcos do Val sen.marcosdoval@senado.leg.br

GO - Goiás
Jorge Kajuru sen.jorgekajuru@senado.leg.br

Luiz do Carmo sen.luizcarlosdocarmo@senado.leg.br

Vanderlan Cardoso sen.vanderlancardoso@senado.leg.br

MA - Maranhão
Eliziane Gama sen.elizianegama@senado.leg.br

Roberto Rocha sen.robertorocha@senado.leg.br

Weverton sen.wevertonrocha@senado.leg.br

MG - Minas Gerais
Antonio Anastasia sen.antonioanastasia@senado.leg.br

Carlos Viana sen.carlosviana@senado.leg.br

Rodrigo Pacheco sen.rodrigopacheco@senado.leg.br

MS - Mato Grosso do Sul
Nelsinho Trad sen.nelsinhotrad@senado.leg.br

Simone Tebet sen.simonetebet@senado.leg.br

Soraya Thronicke sen.sorayathronicke@senado.leg.br

MT - Mato Grosso
Jayme Campos sen.JaymeCampos@senado.leg.br

Juíza Selma sen.selmaarruda@senado.leg.br

Wellington Fagundes sen.wellingtonfagundes@senado.leg.br

PA - Pará
Jader Barbalho sen.jaderbarbalho@senado.leg.br

Paulo Rocha sen.paulorocha@senado.leg.br

Zequinha Marinho sen.zequinhamarinho@senado.leg.br

PB - Paraiba
Daniella Ribeiro sen.daniellaribeiro@senado.leg.br

José Maranhão sen.josemaranhao@senado.leg.br

Veneziano Vital do Rêgo sen.venezianovitaldorego@senado.leg.br

PE - Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho sen.fernandobezerracoelho@senado.leg.br

Humberto Costa�
sen.humbertocosta@senado.leg.br

Jarbas Vasconcelos sen.jarbasvasconcelos@senado.leg.br

PI - Piauí
Ciro Nogueira sen.cironogueira@senado.leg.br

Elmano Férrer sen.elmanoferrer@senado.leg.br

Marcelo Castro sen.marcelocastro@senado.leg.br

PR - Paraná
Alvaro Dias 
sen.alvarodias@senado.leg.br

Flávio Arns 
sen.flavioarns@senado.leg.br

Oriovisto Guimarães sen.oriovistoguimaraes@senado.leg.br

RJ - Rio de Janeiro
Arolde de Oliveira sen.aroldedeoliveira@senado.leg.br

Flávio Bolsonaro sen.flaviobolsonaro@senado.leg.br

Romário 
sen.romario@senado.leg.br

RN - Rio Grande do Norte
Jean Paul Prates sen.jeanpaulprates@senado.leg.br

Styvenson Valentim sen.styvensonvalentim@senado.leg.br

Zenaide Maia sen.zenaidemaia@senado.leg.br

RR - Roraima
Chico Rodrigues sen.chicorodrigues@senado.leg.br

Mecias de Jesus sen.meciasdejesus@senado.leg.br

Telmário Mota sen.telmariomota@senado.leg.br

RS - Rio Grande do Sul
Lasier Martins sen.lasiermartins@senado.leg.br

Luis Carlos Heinze sen.luiscarlosheinze@senado.leg.br

Paulo Paim 
sen.paulopaim@senado.leg.br

SC - Santa Catarina
Dário Berger sen.darioberger@senado.leg.br

Esperidião Amin sen.esperidiaoamin@senado.leg.br

Jorginho Mello sen.jorginhomello@senado.leg.br

SE - Sergipe
Alessandro Vieira sen.alessandrovieira@senado.leg.br

Maria do Carmo Alves sen.mariadocarmoalves@senado.leg.br

Rogério Carvalho sen.rogeriocarvalho@senado.leg.br

SP - São Paulo
José Serra�
sen.joseserra@senado.leg.br

Major Olimpio sen.majorolimpio@senado.leg.br

Mara Gabrilli sen.maragabrilli@senado.leg.br

TO - Tocantins
Eduardo Gomes sen.eduardogomes@senado.leg.br

Irajá 
sen.iraja@senado.leg.br

Kátia Abreu 
sen.katiaabreu@senado.leg.br
Fonte https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=196763028335428&id=104207570924308
Postado por Antônio Brito 

Afinal quem são os devotees?

A  minha querida amiga Vera, do Deficiente Ciente, escreveu um texto, sobre devoteismo, dele resultou um debate muito sadio e enriquecedor. Eu próprio participei e fiquei mais esclarecido.

Não deixem de ler, os comentários, alguns na 1ª pessoa.

Devoteísmo é um assunto complexo e controverso, no entanto o debate é necessário. É um tema pouco discutido e pesquisado, talvez por tratar-se de um assunto em que uma discussão poderia cair em uma areia movediça, pois é um tema cheio de incertezas.

Acredito que muitas pessoas nunca ouviram falar desse termo.

Devotee ou devoto, segundo dicionário americano, significa aquele ardentemente devotado a algo ou um defensor entusiasta. No dicionário brasileiro significa aquele que denota devoção ou um admirador. Dessa forma, penso que no campo da deficiência significa indivíduo ardentemente devotado ou defensor de pessoas com deficiência. Partindo dessa premissa, enquanto pessoa com deficiência entendo que meus pais, irmãos, familiares e amigos são devotees. Se essas pessoas devotam um amor tão grande por mim e são defensores desse segmento da sociedade, logo são devotees.

Assim como devotees sentem amor paternal, maternal ou fraternal pela pessoa com deficiência, certamente eles também sentirão atração física ou paixão por essas mesmas pessoas. Então entendo que meus ex-namorados sem deficiência são devotees. A partir dessa linha de pensamento concluo que felizmente há milhares de devotees no mundo, que há milhares de pessoas que sentem prazer em se relacionar ou conviver com as diferenças individuais, que há diversas pessoas que apreciam a diversidade humana e as singularidades de cada corpo.

A meu ver devotees sentem atração e desejo como qualquer outra pessoa sente por alguém que esteja fora do padrão de beleza idealizado pela sociedade ou até mesmo por uma questão de dizer não ao conservadorismo. Assim como há homens ou mulheres que sentem atração por pessoas muito altas ou muito baixas, muito gordas ou muito magras ou sentem atração pela pessoa do mesmo sexo, há os devotees que sentem atração por pessoas com deficiência. Acredito que cada pessoa é livre para fazer sua escolha.

Como há devotees interessados na pessoa com deficiência, com a intenção de um relacionamento efêmero ou duradouro, há também devotees interessados somente em satisfazer seus prazeres, seus fetiches, suas obsessões... Esses indivíduos estão interessados mais na deficiência do que na pessoa, certamente são casos patológicos e precisam ser tratados. Nesse caso a própria pessoa com deficiência deve ser cautelosa, a fim de evitar o envolvimento com essa pessoa. Se a pessoa com deficiência gosta de si mesma e se valoriza, certamente ela avaliará cuidadosamente a pessoa com quem pretende se envolver. Isso é muito importante. Quero ressaltar que assim como há devotees obsessivos e compulsivos, há também homens ou mulheres que não são devotees e têm a mesma doença.

Como disse no início do texto, há pouquíssima pesquisa sobre esse tema no Brasil. Entre os que conheço há o estudo da jornalista Lia Crespo. Seria muito interessante se houvesse mais pesquisadores interessados nesse assunto tão pertinente.

Para finalizar, no meu entendimento, não podemos afirmar que todo devotee que sente atração física por uma pessoa com deficiência é um predador, insensível e perverso. Como também acredito que a palavra “devotee” não pode ser rotulada como algo pernicioso. Tudo deve ser devidamente ponderado. Como tudo na vida, precisamos separar o joio do trigo.

E você, caro leitor, o que pensa a respeito disso tudo?
Vera Garcia (Deficiente Ciente)
Fonte  https://tetraplegicos.blogspot.com/2011/02/afinal-quem-sao-os-devotees.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

Canguru no Metro: Filhos com deficiência pedem mais com eficiência

Todo nascimento de um filho mexe na estrutura familiar e na organização da casa. “Mas o de uma criança com deficiência não é uma situação simples, tampouco confortável”, diz a pedagoga Priscila Pereira Boy. Segundo ela, é preciso falar sobre o tema com franqueza. O primeiro desafio para os pais é lidar com a  própria frustração. “Quando uma criança nasce, os pais costumam depositar várias expectativas sobre seus filhos com o intuito, na maioria das vezes inconsciente, de diminuir as próprias frustrações do passado”, explica. Outro desafio é lidar com as cobranças e os preconceitos das outras pessoas.

Superproteção não é solução

Consultora educacional e autora de livros infantis, Priscila lembra que uma criança com deficiência, como qualquer outra, deve ser protagonista de sua própria história. Pais e educadores devem evitar superprotegê-la, poupá-la, subestimá-la. A criança com deficiência deve ser vista essencialmente como criança e, portanto, como pessoa. Desde o início, deverá ser consciente de que tem limitações, dificuldades, diferenças, como, na verdade, todos temos. E, ao mesmo tempo, ser levada a ver tudo o que tem de bom, seus talentos e habilidades.

Resultados não perfeitos são aprendizado

De acordo com Priscila, é fundamental que o filho com deficiência realize pequenas tarefas. Pode levar mais tempo e ter resultados não tão perfeitos, mas é por meio da experiência que aprendemos. É percebendo que sapatos trocados incomodam que a criança verá a necessidade de calçá-los corretamente na próxima vez. Resolver por ela, o que ela vai vestir, o que vai comer, que filme vai assistir, também não é uma boa opção.

Pais não são eternos

A especialista lembra que os pais devem tentar construir uma vida autônoma para o filho, para que ele possa dar continuidade a sua existência, mesmo sem a presença deles. É fundamental aprender a ler, pegar um ônibus sozinho, consultar coisas na internet, usar o telefone e administrar seu próprio dinheiro. Coisas que para as crianças ditas “normais” são naturais ao longo do tempo, mas que para as crianças com deficiência pode levar mais tempo. Mas com a ajuda correta dos pais, elas aprenderão. “Filhos com deficiência pedem pais com eficiência”, resume Priscila.

Fonte  https://www.metrojornal.com.br/metroamp/colunistas/2020/03/03/canguru-no-metro-filhos-com-deficiencia-pedem-mais-com-eficiencia.html

Postado por Antônio Brito 

Cadeirante é flagrado sendo empurrado pelo filho de 03 anos e ganha Cadeira de Roda Motorizada em Jaru

02/03/2020

Entenda qual a diferença entre as cores da bengala e seus significados

ENTENDA QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS CORES DA BENGALA E SEUS SIGNIFICADOS

Quando falamos que uma pessoa é deficiente visual, muitos pensam que é a mesma coisa que falar que essa pessoa é cega e não tem visão alguma. Porém conforme já explicamos no artigo - Conheça os 3 tipos de deficiência visual, existem diferentes graus de deficiência visual e para cada um desses tipos existe uma cor.

Como identificar o grau do deficiente visual pelas cores da sua bengala?

Bengala Branca: usada para sinalizar a pessoa que é cega.

Bengala Verde: usada para sinalizar a pessoa com baixa visão.

Bengala Branca e Vermelha: usada para sinalizar que a pessoa é surda e cega.

AS 3 DIFERENTES CORES PARA BENGALAS; Bengala Dobrável com Sensor

Fonte  https://www.tasstartup.com.br/blogs/blog/qual-diferenca-entre-as-cores-da-bengala

Postado por Antônio Brito 

Escola de Gente participa de congresso de inclusão na sede da ONU

Entre os dias 19 e 21 de fevereiro, na sede da ONU de Viena, na Áustria, ocorreu a Zero Project Conference, um dos mais importantes congressos internacionais de acessibilidade e inclusão do mundo. A ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão lançou, na ocasião, o Conference Accessibility Guidelines, um manual completo, de acesso livre, com orientações e diretrizes para que eventos se tornem plenamente acessíveis e garantam a participação de qualquer pessoa, produzido em parceria com a Fundação Essl. A Escola de Gente também apresentou, pela primeira vez no exterior, seu aplicativo Vem CA, que divulga programas culturais com acessibilidade. Pode-se, por exemplo, saber se um espetáculo de dança tem audiodescrição ou se a peça de teatro tem intérprete de Libras. Ele reúne, ao todo, 12 tipos de atividades culturais, que listam até 12 recursos de acessibilidade. As ações da Escola de Gente em Viena foram viabilizadas graças ao patrocínio da Amil.  

Foto: DINO / DINO

Referência nacional e internacional na área de inclusão, direitos humanos e acessibilidade, com mais de 60 premiações, a ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão participa da Zero Project Conference desde 2014. A ONG trabalha para que leis e políticas públicas se transformem em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para a população que tem deficiência e vive na pobreza. Mais de 500 mil pessoas já participaram diretamente de atividades da Escola de Gente em 17 países, de quatro continentes, e em todas as regiões do Brasil. 

Inclusão e diversidade estão inseridas nos valores do UnitedHealth Group Brasil, companhia de saúde da qual a Amil faz parte. A empresa apoia seis grupos de diálogos, formados por mais de 200 colaboradores voluntários, com temas específicos que buscam desenvolver e promover uma cultura que elimine barreiras nas políticas e práticas da organização como um todo. São eles: Mais Eficiente (para pessoas com deficiência), Pride (LGBTQ+), Melanina (equidade étnico-racial), Como Somos (equidade de gênero), Nossa Idade (diferentes gerações) e Caleidoscópio (multicultural). O UnitedHealth Group Brasil promove desde 2018 o INcluir, uma estratégia voltada para o aprendizado constante sobre diversidade com pessoas e pontos de vista diversos, onde o principal objetivo é construir conexões mais fortes e fazer com que o sistema de saúde funcione melhor para todos. E em outubro de 2019, lançou a sua Política Pró-Inclusão, fortalecendo o compromisso com a transformação da cultura do UnitedHealth Group em ações inclusivas.

Website: http://www.amil.com.br

Fonte https://www.terra.com.br/amp/noticias/dino/escola-de-gente-participa-de-congresso-de-inclusao-na-sede-da-onu,8d7443658ca91c17ad50953798e12335opt6gu9u.html

Postado por Antônio Brito 

Orçamento 2020

Na apresentação do Orçamento de 2020 da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência- SNDPD, feita há pouco na Reunião Ordinária do Conade, foi informado que estariam garantidas todas as despesas da  Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (inclusive passagens e diárias dos delegados da sociedade civil). Isso por conta de emendas de comissões (do Legislativo) adequadamente vinculadas a despesas de custeio da SNDPD. 
Não foi afastada, todavia, ao final da apresentação, a possibilidade de algum contingenciamento da verba, o que pode, eventualmente, implicar alguma redução do valor destinado à Conferência.  

#PraTodosVerem
Foto do Decreto de Convocação da V Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
[fim da descrição]
Fonte  https://www.facebook.com/groups/LBIpessoacomdeficiencia/permalink/1574793556002515/
Postado por Antônio Brito 

Bolsonaro parece ter projeto para matar idosos com fechamento de agências do INSS, denuncia Padilha

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) denunciou hoje (2) que a decisão do governo de extrema direita Jair Bolsonaro de fechar 500 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um verdadeiro “projeto de morte de idosos e de pessoas portadoras de  deficiência”, todas elas dependentes de benefícios da Previdência. Segundo ele, Bolsonaro “tenta esconder” as consequências do fechamento das agências na vida de milhões de brasileiros.

O deputado protocolou na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o fechamento de agências do INSS. A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades. “Só na Zona Leste de São Paulo serão fechadas 3 agências”, informou Padilha. “Paulo Guedes precisa dizer à população brasileira o motivo do fechamento das agências”.

Milhões da fila

No pedido de informações encaminhado ao Ministério da Economia, o parlamentar petista pede esclarecimentos quanto a estudos feitos para a tomada da decisão de enfraquecer o INSS, quais os critérios usados para a escolha das unidades fechadas e qual o impacto dessa decisão na economia dos municípios e no atendimento aos usuários.

Ele observou que nos governos de Lula e Dilma, acabaram as filas no INSS, mas com Bolsonaro o objetivo “é acabar com a Previdência e os benefícios, além de colocar milhões de pessoas na fila de atendimento do INSS”. Padilha recordou que “nos governos Lula e Dilma foram feitos investimentos para uma gestão eficiente do INSS, com ampliação do número de agências, concursos públicos e acompanhamento e monitoramento de concessões”.

Ataque aos direitos

O ataque aos direitos de idosos, trabalhadores e pessoas portadoras de deficiência é uma marca do governo Bolsonaro. São mais de 5 milhões de brasileiros que aguardam na fila de pedidos para ter acesso aos programas sociais do governo e benefícios previdenciários. São 1,379 milhão de pessoas nos bancos do INSS e 3,621 milhões esperando por uma resposta do programa Bolsa Família, segundo dados publicados pela imprensa.

No âmbito do INSS, conforme lembrou Padilha, os servidores têm sofrido do governo Bolsonaro uma sequência de ataques à estrutura do órgão, com a destruição da política de valorização de gestão e eficiência. “Também foi anunciada a retirada da carreira de serviço social do órgão, um total contrassenso ao que é o INSS”.

Militares

Para solucionar o problema, o governo Bolsonaro decretou a possibilidade de contratação de sete mil militares para desempenharem funções que cabem a funcionários civis concursados. Os funcionários do INSS são desfavoráveis à medida por avaliarem que os militares não estão aptos ao atendimento, observou o parlamentar.

“É desrespeito com a população brasileira destruir um serviço que garante a seguridade social e previdenciário de nosso país”, comentou Padilha.

Fonte  https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/bolsonaro-parece-ter-projeto-para-matar-idosos-com-fechamento-de-agencias-do-inss-denuncia-padilha/

Postado por Antônio Brito 

Entre mulheres: os cuidados necessários com a saúde sexual de lésbicas e bissexuais

Diante de preconceito e atendimento médico inadequado, elas criaram métodos de prevenção alternativos. Mas o que de fato funciona para a proteção dessas mulheres? Especialistas comentam.
A discussão sobre saúde sexual e prevenção voltou a ser foco nas rodas de conversa LGBT. O Boletim Epidemiológico HIV Aids 2018 aponta que o país vive uma nova epidemia do vírus da AIDS entre os jovens de 19 a 24 anos. A pesquisa também mostra um aumento significativo na incidência de infecções sexualmente transmissíveis como a sífilis e a gonorreia. Mas há uma lacuna que precisa ser preenchida nesse quadro: a vida sexual das mulheres lésbicas e bissexuais. Para elas, as campanhas de prevenção e as políticas de saúde são escassas.

As dificuldades para as lésbicas ou bissexuais que se relacionam com mulheres começam no atendimento ginecológico. Muitas reclamam que a consulta costuma ser pautada por métodos contraceptivos, pressupondo a heterossexualidade da paciente, o que torna difícil a conversa com o médico sobre suas práticas sexuais. Mas não é só: em alguns atendimentos, a saúde sexual feminina está centrada apenas em relações que envolvem penetração, o que faz com que lésbicas ou bissexuais sejam tratadas como virgens pelos médicos, que em casos mais extremos se recusam até a realizar exames.
- Nos últimos anos, o movimento feminista tem pautado muito a questão da saúde, e os atendimentos têm melhorado muito. Há dois ou três anos era pior - explica a médica Thaís Dias, do coletivo feminista Sexualidade e Saúde. - Tratar as mulheres homossexuais como virgens é um erro comum. Elas podem usar dildos e vibradores ou já tiveram relações com homens anteriormente. É importante que façam os exames que detectam as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A sifílis, por exemplo, pode ser transmitida no sexo entre mulheres.
A dificuldade de abordar a vida sexual destas mulheres dificulta a circulação de informação sobre a transmissão das DSTs. Além de falar da saúde sexual das lésbicas e das bissexuais de forma pedagógica e livre de preconceitos, a médica afirma ser necessário criar métodos de prevenção para o sexo que não envolve penetração. Segundo Thaís, os métodos utilizados atualmente são adaptações que não têm eficácia comprovada ou são desconfortáveis para as mulheres. Métodos como a profilaxia pré-exposição (PrEP) só previnem o HIV, deixando de lado outras infecções sexualmente transmissíveis.
- Durante muitos anos o sexo entre mulheres foi tratado como uma brincadeira ou como algo menor por não envolver o pênis. Mas algumas lesões de HPV e a sífilis podem ser transmitidas. Essa última, aliás, está crescendo muito atualmente e pode ser passada pelo sexo oral e pelo sexo lésbico.
É importante lembrar que a consulta ginecológica e exames como o preventivo não estão atrelados apenas à relação sexual. É nesse momento que as mulheres - heterossexuais, homossexuais ou bissexuais - podem descobrir doenças como a endometriose e o câncer no colo do útero. A mestre em Saúde Coletiva Julliana Rodrigues defende que é necessário a inclusão da abordagem do sexo lésbico na formação dos profissionais de saúde.
- É necessário incluir as necessidades dessas mulheres na formação dos médicos, fazê-los perceber o quanto o corpo feminino ainda é estudado e compreendido a partir de uma heterossexualidade compulsória. Elas devem ser incluídas nas políticas públicas de saúde e na pauta de profissionais que atuam na rede de atenção - adverte Juliana.
Apesar da dificuldade de acesso a métodos eficazes, as mulheres que se relacionam com outras mulheres encontraram alternativas para uma atividade sexual mais saudável. O uso de métodos tidos como não convencionais é a forma escolhida por muitas para evitar infecções.
- Não existe um método pensado para o sexo lésbico. O que temos são adaptações, como a dedeira de látex usada na fonoaudiologia; o preservativo masculino cortado para fazer sexo oral; a “dental dam”, que é uma barreira utilizada por dentistas; ou a própria luva de látex esclarece a médica Thaís Dias.
A soluções acima parecem precárias e paliativas - e o são. Enquanto não são criados métodos de prevenção específicos para as mulheres lésbicas e bissexuais, o preservativo feminino - tão pouco utilizado e falado - pode ser eficaz na prevenção de doenças. Mas a saúde sexual não se restringe a métodos ou ao momento do ato sexual, como enfatiza Thaís Dias:
- Já que a proteção é restrita, é importante escolher bem o médico e consultá-lo regularmente. Testar sorologias e pesquisar se não há lesão na sua vulva e na de sua parceira são cuidados relevantes. E, como o sangue aumenta a transmissão de qualquer doença, recomendo manter a unha cortada para não machucar a outra. Finalmente, se um mesmo vibrador for usado pelas duas, lembrar de colocar um preservativo nele e trocar antes de passá-lo para a outra.

Estagiária, sob supervisão de Renata Izaal

FONTE: O GLOBO
https://www.gataderodas.com/2019/07/entre-mulheres-os-cuidados-necessarios_20.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

O empoderamento da mulher com deficiência na sociedade!

O empoderamento da mulher com deficiência na sociedade!

Aos seis meses de vida, eu Ivone de Oliveira, fui diagnosticada com poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil.

O meu primeiro episódio de preconceito veio de onde menos se espera: da família e diretora da escola onde estudava, que se recusou a mudar a sala de aula para o térreo, fazendo com que abandonasse os estudos.

Apesar das dificuldades, me formei em contabilidade, sou uma mulher divertida, bem resolvida e a autora do blog “Gata de Rodas”. Acho que todo mundo deveria saber sobre a invisibilidade dos deficientes físicos, no mês da inclusão.

Amigos ótimos, mas exclusão na escola.

“Tive uma infância comum a qualquer criança. Fui muito moleca. Como não conhecia pessoas com deficiência, gostava mesmo era de brincar na rua. Empinar pipa fazia a minha alegria. As crianças me tratavam com a maior naturalidade. A cadeira era só mais um brinquedo curioso, diferente e divertido. 

O primeiro episódio de preconceito enfrentei justamente nessa fase. Mas ele não veio de um coleguinha desavisado, veio de um adulto, a diretora da escola. Ela se recusou a transferir a turma para uma sala no térreo. Isso me rendeu um distanciamento absoluto dos estudos. Sem nenhuma alternativa, deixei a escola.

Só voltei quatro anos depois, quando a direção mudou. Fiz até a oitava série. Com tantas responsabilidades familiares, minha mãe já não podia mais me acompanhar no colegial. Só consigo movimentar uma das minhas mãos e precisava de um acompanhante.

Em 2007, cansada de me ver só em casa em meio ao artesanato que me distraia, tomei a decisão de começar o supletivo e tirar a carteira profissional. Na mesma época, ganhei meu primeiro computador. Para melhorar minhas habilidades motoras, passava horas papeando em bate-papos on-line. Segura da minha capacidade, me cadastrei em um site de ofertas de emprego e saí disparando currículo para tudo quanto era vaga.

As empresas não estão preparadas para nos receber 

Logo veio a primeira dificuldade. A Lei de Cotas, que obriga as empresas privadas a preencherem entre 2% e 5% de seu quadro com funcionários portadores de algum tipo de portadores de algum tipo de deficiência, ainda não promoveu de fato um avanço. Foram seis entrevistas, que me renderam seis negativas. Todos estavam preparados para receber deficientes auditivos e visuais, nenhum cadeirante.

acessibilidade é um direito nosso.
Quem a coloca em prática está respeitando a lei, não fazendo favor. Como não desisto fácil, segui para a minha sétima tentativa, uma vaga home office de telemarketing. Era tudo o que eu precisava. Há dez anos, trabalho de segunda a sexta, das 9h às 15h, da minha casa, com carteira assinada. Em um ano, minha vida mudou completamente. Sentir-se  produtivo é fundamental.

Fiz ainda uma superamiga nas redes sociais, que foi ‘as minhas pernas’ durante quatro anos. Graças a essa ajuda, pude realizar o sonho de fazer faculdade. Entrei em 2008 no curso de ciências contáveis. Confesso que meu maior desejo era ser psicóloga, mas como cresci em uma família de contadores, decidi que essa seria também a minha profissão. Eu me formei aos 43 anos.

O pior preconceito é o que vem de casa

Não me sinto limitada, posso tudo o que quero, mas nem sempre foi assim. Nunca vou esquecer do dia que ouvi do meu pai: “Por que você quer usar sapatos se não anda?”.Eu era adolescente e isso me marcou profundamente. Fique deprimida, revoltada. Ser era ele quem deveria me colocar para frente, o que esperar das pessoas na rua? Naquele momento, veio a certeza: minha vida só dependeria de mim mesma. Em vez de me fechar em casa, decidi me abrir para o mundo. Sempre digo que o que me define é a loucura.

Adoro ir para balada, me jogar na pista de dança. No Carnaval, curti os blocos de rua, e fui até para a Parada LGBT. Só não me digam que sou exemplo de superação. Gosto apenas de fugir das regras.

Digo que estou solteira, mas aberta a relacionamentos. De modo geral, nós cadeirantes somos tratados como assexuados. E isso não é piadinha de Facebook, não. Uma amiga já chegou a ouvir de um desconhecido durante a gravidez: ‘‘Quem fez isso com você?’. Uma cadeirante casada e com filhos ainda choca. 

Saibam: somos mulheres, temos desejo, sentimos prazer. Se gostar e se permitir sexualmente é bom e saudável. Sou a favor de todas as formas de amor, não me oponho nem ao fetichismo que ainda nos cerca. Sou a Gata de Rodas e faço disso o combustível da minha autoestima. Sem dúvida, o melhor elogio que já ouvi.

Parem de nos tratar como crianças

Entre tantas invisibilidades, a da moda é uma das que mais me incomoda e reforça um dos pontos mais problemáticos que ainda temos que enfrentar, a infantilização. Calço 30 e não aguento mais sapatos da Frozen ou da Mônica. Aliás, por que mesmo acham que precisamos só de roupa de velcro? Essa é a prova maior de que falta deficiente físico nas linhas de produção.

Na rua, falam comigo como se tivessem diante de uma criança no carrinho. Já ouvi mais de uma vez: ‘Ai que bonitinha, pena que não anda’. Já passou da hora de sermos tratados como adultos que somos. A infantilização da pessoa com deficiência vem acompanhada de um rótulo terrível, o de incapaz. Isso, sim, é limitante.”

FonteEstilo UO
https://www.gataderodas.com/2017/12/bora-construir-um-novo-olhar-com-o.html?m=1
Postado por Antônio Brito