03/03/2020
Dia 03 de Março de 2020: Dia da derrubado do veto presidencial para o aumento do teto do BPC
Afinal quem são os devotees?
Não deixem de ler, os comentários, alguns na 1ª pessoa.
Devoteísmo é um assunto complexo e controverso, no entanto o debate é necessário. É um tema pouco discutido e pesquisado, talvez por tratar-se de um assunto em que uma discussão poderia cair em uma areia movediça, pois é um tema cheio de incertezas.
Acredito que muitas pessoas nunca ouviram falar desse termo.
Devotee ou devoto, segundo dicionário americano, significa aquele ardentemente devotado a algo ou um defensor entusiasta. No dicionário brasileiro significa aquele que denota devoção ou um admirador. Dessa forma, penso que no campo da deficiência significa indivíduo ardentemente devotado ou defensor de pessoas com deficiência. Partindo dessa premissa, enquanto pessoa com deficiência entendo que meus pais, irmãos, familiares e amigos são devotees. Se essas pessoas devotam um amor tão grande por mim e são defensores desse segmento da sociedade, logo são devotees.
Assim como devotees sentem amor paternal, maternal ou fraternal pela pessoa com deficiência, certamente eles também sentirão atração física ou paixão por essas mesmas pessoas. Então entendo que meus ex-namorados sem deficiência são devotees. A partir dessa linha de pensamento concluo que felizmente há milhares de devotees no mundo, que há milhares de pessoas que sentem prazer em se relacionar ou conviver com as diferenças individuais, que há diversas pessoas que apreciam a diversidade humana e as singularidades de cada corpo.
A meu ver devotees sentem atração e desejo como qualquer outra pessoa sente por alguém que esteja fora do padrão de beleza idealizado pela sociedade ou até mesmo por uma questão de dizer não ao conservadorismo. Assim como há homens ou mulheres que sentem atração por pessoas muito altas ou muito baixas, muito gordas ou muito magras ou sentem atração pela pessoa do mesmo sexo, há os devotees que sentem atração por pessoas com deficiência. Acredito que cada pessoa é livre para fazer sua escolha.
Como há devotees interessados na pessoa com deficiência, com a intenção de um relacionamento efêmero ou duradouro, há também devotees interessados somente em satisfazer seus prazeres, seus fetiches, suas obsessões... Esses indivíduos estão interessados mais na deficiência do que na pessoa, certamente são casos patológicos e precisam ser tratados. Nesse caso a própria pessoa com deficiência deve ser cautelosa, a fim de evitar o envolvimento com essa pessoa. Se a pessoa com deficiência gosta de si mesma e se valoriza, certamente ela avaliará cuidadosamente a pessoa com quem pretende se envolver. Isso é muito importante. Quero ressaltar que assim como há devotees obsessivos e compulsivos, há também homens ou mulheres que não são devotees e têm a mesma doença.
Como disse no início do texto, há pouquíssima pesquisa sobre esse tema no Brasil. Entre os que conheço há o estudo da jornalista Lia Crespo. Seria muito interessante se houvesse mais pesquisadores interessados nesse assunto tão pertinente.
Para finalizar, no meu entendimento, não podemos afirmar que todo devotee que sente atração física por uma pessoa com deficiência é um predador, insensível e perverso. Como também acredito que a palavra “devotee” não pode ser rotulada como algo pernicioso. Tudo deve ser devidamente ponderado. Como tudo na vida, precisamos separar o joio do trigo.
Vera Garcia (Deficiente Ciente)
Canguru no Metro: Filhos com deficiência pedem mais com eficiência
Todo nascimento de um filho mexe na estrutura familiar e na organização da casa. “Mas o de uma criança com deficiência não é uma situação simples, tampouco confortável”, diz a pedagoga Priscila Pereira Boy. Segundo ela, é preciso falar sobre o tema com franqueza. O primeiro desafio para os pais é lidar com a própria frustração. “Quando uma criança nasce, os pais costumam depositar várias expectativas sobre seus filhos com o intuito, na maioria das vezes inconsciente, de diminuir as próprias frustrações do passado”, explica. Outro desafio é lidar com as cobranças e os preconceitos das outras pessoas.
Superproteção não é solução
Resultados não perfeitos são aprendizado
De acordo com Priscila, é fundamental que o filho com deficiência realize pequenas tarefas. Pode levar mais tempo e ter resultados não tão perfeitos, mas é por meio da experiência que aprendemos. É percebendo que sapatos trocados incomodam que a criança verá a necessidade de calçá-los corretamente na próxima vez. Resolver por ela, o que ela vai vestir, o que vai comer, que filme vai assistir, também não é uma boa opção.
Pais não são eternos
A especialista lembra que os pais devem tentar construir uma vida autônoma para o filho, para que ele possa dar continuidade a sua existência, mesmo sem a presença deles. É fundamental aprender a ler, pegar um ônibus sozinho, consultar coisas na internet, usar o telefone e administrar seu próprio dinheiro. Coisas que para as crianças ditas “normais” são naturais ao longo do tempo, mas que para as crianças com deficiência pode levar mais tempo. Mas com a ajuda correta dos pais, elas aprenderão. “Filhos com deficiência pedem pais com eficiência”, resume Priscila.
Fonte https://www.metrojornal.com.br/metroamp/colunistas/2020/03/03/canguru-no-metro-filhos-com-deficiencia-pedem-mais-com-eficiencia.html
Postado por Antônio Brito
Cadeirante é flagrado sendo empurrado pelo filho de 03 anos e ganha Cadeira de Roda Motorizada em Jaru


Fonte https://planetafolha.com.br/01/03/2020/cadeirante-e-flagrado-sendo-empurrado-pelo-filho-de-03-anos-e-ganha-cadeira-de-roda-motorizada-em-jaru/
Postado por Antônio Brito
02/03/2020
Entenda qual a diferença entre as cores da bengala e seus significados
ENTENDA QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS CORES DA BENGALA E SEUS SIGNIFICADOS
Quando falamos que uma pessoa é deficiente visual, muitos pensam que é a mesma coisa que falar que essa pessoa é cega e não tem visão alguma. Porém conforme já explicamos no artigo - Conheça os 3 tipos de deficiência visual, existem diferentes graus de deficiência visual e para cada um desses tipos existe uma cor.
Como identificar o grau do deficiente visual pelas cores da sua bengala?
Bengala Branca: usada para sinalizar a pessoa que é cega.
Bengala Verde: usada para sinalizar a pessoa com baixa visão.
Bengala Branca e Vermelha: usada para sinalizar que a pessoa é surda e cega.
Fonte https://www.tasstartup.com.br/blogs/blog/qual-diferenca-entre-as-cores-da-bengala
Postado por Antônio Brito
Escola de Gente participa de congresso de inclusão na sede da ONU
Entre os dias 19 e 21 de fevereiro, na sede da ONU de Viena, na Áustria, ocorreu a Zero Project Conference, um dos mais importantes congressos internacionais de acessibilidade e inclusão do mundo. A ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão lançou, na ocasião, o Conference Accessibility Guidelines, um manual completo, de acesso livre, com orientações e diretrizes para que eventos se tornem plenamente acessíveis e garantam a participação de qualquer pessoa, produzido em parceria com a Fundação Essl. A Escola de Gente também apresentou, pela primeira vez no exterior, seu aplicativo Vem CA, que divulga programas culturais com acessibilidade. Pode-se, por exemplo, saber se um espetáculo de dança tem audiodescrição ou se a peça de teatro tem intérprete de Libras. Ele reúne, ao todo, 12 tipos de atividades culturais, que listam até 12 recursos de acessibilidade. As ações da Escola de Gente em Viena foram viabilizadas graças ao patrocínio da Amil.

Referência nacional e internacional na área de inclusão, direitos humanos e acessibilidade, com mais de 60 premiações, a ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão participa da Zero Project Conference desde 2014. A ONG trabalha para que leis e políticas públicas se transformem em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para a população que tem deficiência e vive na pobreza. Mais de 500 mil pessoas já participaram diretamente de atividades da Escola de Gente em 17 países, de quatro continentes, e em todas as regiões do Brasil.
Website: http://www.amil.com.br
Fonte https://www.terra.com.br/amp/noticias/dino/escola-de-gente-participa-de-congresso-de-inclusao-na-sede-da-onu,8d7443658ca91c17ad50953798e12335opt6gu9u.html
Postado por Antônio Brito
Orçamento 2020
Bolsonaro parece ter projeto para matar idosos com fechamento de agências do INSS, denuncia Padilha
O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) denunciou hoje (2) que a decisão do governo de extrema direita Jair Bolsonaro de fechar 500 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um verdadeiro “projeto de morte de idosos e de pessoas portadoras de deficiência”, todas elas dependentes de benefícios da Previdência. Segundo ele, Bolsonaro “tenta esconder” as consequências do fechamento das agências na vida de milhões de brasileiros.
O deputado protocolou na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o fechamento de agências do INSS. A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades. “Só na Zona Leste de São Paulo serão fechadas 3 agências”, informou Padilha. “Paulo Guedes precisa dizer à população brasileira o motivo do fechamento das agências”.
Milhões da fila
No pedido de informações encaminhado ao Ministério da Economia, o parlamentar petista pede esclarecimentos quanto a estudos feitos para a tomada da decisão de enfraquecer o INSS, quais os critérios usados para a escolha das unidades fechadas e qual o impacto dessa decisão na economia dos municípios e no atendimento aos usuários.
Ele observou que nos governos de Lula e Dilma, acabaram as filas no INSS, mas com Bolsonaro o objetivo “é acabar com a Previdência e os benefícios, além de colocar milhões de pessoas na fila de atendimento do INSS”. Padilha recordou que “nos governos Lula e Dilma foram feitos investimentos para uma gestão eficiente do INSS, com ampliação do número de agências, concursos públicos e acompanhamento e monitoramento de concessões”.
Ataque aos direitos
O ataque aos direitos de idosos, trabalhadores e pessoas portadoras de deficiência é uma marca do governo Bolsonaro. São mais de 5 milhões de brasileiros que aguardam na fila de pedidos para ter acesso aos programas sociais do governo e benefícios previdenciários. São 1,379 milhão de pessoas nos bancos do INSS e 3,621 milhões esperando por uma resposta do programa Bolsa Família, segundo dados publicados pela imprensa.
No âmbito do INSS, conforme lembrou Padilha, os servidores têm sofrido do governo Bolsonaro uma sequência de ataques à estrutura do órgão, com a destruição da política de valorização de gestão e eficiência. “Também foi anunciada a retirada da carreira de serviço social do órgão, um total contrassenso ao que é o INSS”.
Militares
Para solucionar o problema, o governo Bolsonaro decretou a possibilidade de contratação de sete mil militares para desempenharem funções que cabem a funcionários civis concursados. Os funcionários do INSS são desfavoráveis à medida por avaliarem que os militares não estão aptos ao atendimento, observou o parlamentar.
“É desrespeito com a população brasileira destruir um serviço que garante a seguridade social e previdenciário de nosso país”, comentou Padilha.
Fonte https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/bolsonaro-parece-ter-projeto-para-matar-idosos-com-fechamento-de-agencias-do-inss-denuncia-padilha/
Postado por Antônio Brito
Entre mulheres: os cuidados necessários com a saúde sexual de lésbicas e bissexuais
O empoderamento da mulher com deficiência na sociedade!
O meu primeiro episódio de preconceito veio de onde menos se espera: da família e diretora da escola onde estudava, que se recusou a mudar a sala de aula para o térreo, fazendo com que abandonasse os estudos.
Fonte: Estilo UO