14/12/2019

Pessoas com deficiência visual reclamam de dificuldade para circular no metrô de São Paulo

Se não fosse um passageiro para ajudar, seria ainda mais difícil para Daiana se locomover no metrô. Pessoas com deficiência visual reclamam que não são mais abordados pelos jovens aprendizes que os auxiliavam nas estações.

Confira nas multiplataformas do Jornal da Record os quatro boletins diários que vão ao ar também na Record TV e ainda uma versão exclusiva para o digital.

Fonte https://noticias.r7.com/jr-na-tv/videos/pessoas-com-deficiencia-visual-reclamam-de-dificuldade-para-circular-no-metro-de-sao-paulo-09122019

Postado por Antônio Brito 

PCDs – SINAIT e Auditores-Fiscais do Trabalho rechaçam em Nota de Repúdio ataque à fiscalização da Lei de Cotas



Por Nilza Murari 
O SINAIT e Auditores-Fiscais do Trabalho de todo o País rechaçam em Nota de Repúdio ataques desferidos contra a fiscalização da Lei de Cotas – Lei nº 8.213/1991. O episódio ocorreu nesta quinta-feira, 12 de dezembro, em reunião do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Conade, em Brasília. 
O autor dos ataques foi o Secretário da Previdência do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, que apresentou uma percepção equivocada e dados distorcidos da fiscalização. O principal objetivo da fiscalização é incluir pessoas com deficiência no mercado de trabalho. São milhões de pessoas que têm potencial de trabalho e precisam de oportunidades. Às empresas cabe cumprir a lei, incluindo em seus quadros essas pessoas. O impacto para as empresas é mínimo, mas é máximo para as pessoas que precisam e querem trabalhar.
Acesse a Nota de Repúdio aqui.
Fonte https://www.sinait.org.br/mobile/default/noticia-view?id=17380%2Fpcdssinait+e+auditores-fiscais+do+trabalho+rechacam+em+nota+de+repudio+ataque+a+fiscalizacao+da+lei+de+cotas
Postado por Antônio Brito 

Homem paralisado volta a andar graças ao procedimento inovador do médico árabe-americano

Rochester, Minnesota - Um teste médico histórico conduzido pelo Dr. Mohamad Bydon, especialista em neurocirurgiões e coluna da Mayo Clinic, produziu resultados milagrosos para um paciente que ficou paralisado do pescoço para baixo devido a uma lesão na medula espinhal. 
Chris Barr disse ao Good Morning America da ABC que havia perdido a esperança após o prognóstico após um acidente de surf há dois anos, disse que havia uma probabilidade de 97% de perder toda a mobilidade do corpo abaixo do pescoço. 
Bydon informou Barr que, durante o procedimento inovador, as células-tronco seriam retiradas da gordura do estômago de Barr e injetadas em sua coluna para promover a regeneração e o reparo de sua lesão na medula espinhal. Este procedimento foi completamente experimental, pois nenhum outro procedimento médico havia feito isso com células-tronco antes. 
Depois de quase um ano sem sentir nada na perna, Barr conseguiu recuperar esse sentimento e até começou a fazer tarefas como amarrar os sapatos. Bydon disse à ABC que, uma vez concluído o procedimento, os resultados chegaram rapidamente.
O julgamento de Bydon provou ser potencialmente inovador quando Barr começou a andar por intervalos consistentes. O neurocirurgião disse que, embora este seja um primeiro passo importante no desenvolvimento de uma lesão na medula espinhal, o estudo está em seus estágios iniciais e nem todos os participantes mostraram os resultados estelares que Barr alcançou. 
De acordo com a Clínica Mayo, Mohamad Bydon, MD, é um neurocirurgião treinado pela irmandade em cirurgia espinhal complexa e oncologia espinhal. Ele é especialista em cirurgia da coluna minimamente invasiva (MIS) para uma variedade de condições da coluna vertebral, incluindo dores nas costas e no pescoço, estenose espinhal e fusão espinhal. Ele possui experiência clínica em muitas áreas da medicina espinhal, incluindo terapias com células-tronco para doenças degenerativas da coluna e lesões na medula espinhal.
Fonte: https://www.arabamericannews.com/2019/11/29/paralyzed-man-walks-again-thanks-to-arab-american-doctors-innovative-procedure/
Postado por Antônio Brito 

Família consegue na Justiça direito a tratamento para criança autista

Uma família paranaense conseguiu na Justiça o direito ao tratamento gratuito de uma criança que convive com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além disso, a decisão do Tribunal de Justiça garantiu a manutenção da equipe de médicos e terapeutas que já atendem a garota. O custo mensal do tratamento gira em torno de R$ 7 mil e deverá ser custeado pelo SAS, que é o Sistema de Assistência à Saúde, ligado ao Governo do Paraná.

De acordo com o relato da família na ação, a criança sofre com sintomas como isolamento social, dificuldades de linguagem e motora. Desta forma, o tratamento tem como objetivo amenizar as adversidades e auxiliar a criança autista a se desenvolver de forma saudável.

A Justiça já havia concedido em primeira instância, em caráter liminar, que o estado deveria bancar o tratamento prescrito. O acompanhamento multidisciplinar, neste caso, abrange áreas da fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, hidroterapia, fisioterapia e natação.

No entanto, a família recorreu ao Tribunal de Justiça para garantir que não houvesse alteração dos cinco profissionais que já acompanhavam a criança autista.

De acordo com os familiares, a mudança de terapeutas poderia causar a regressão dos avanços conquistados. Isso porque a criança autista tem dificuldade em criar vínculos e estabelecer novas rotinas.

Conforme a decisão da 4ª Câmara Cível do TJ, o estado do Paraná deverá assumir os custos do tratamento, avaliado em R$ 7 mil por mês. Além disso, por unanimidade, os desembargadores acataram o pedido de manutenção da equipe de médicos e tratamentos. O acórdão esclarece que “o pedido para que sejam mantidos os médicos com os quais a paciente já vinha sendo atendida não se trata de preciosismo ou privilégio, mas de uma necessidade médica devidamente comprovada e inerente à condição da criança”. Os desembargadores entenderam que se trata de uma questão urgente.

Por isso, de acordo com a 4ª Câmara Cível, a decisão foi a mais adequada para garantir a saúde da criança autista e a segurança financeira da família.

Reportagem: Angelo Sfair

Fonte https://bandnewsfmcuritiba.com/familia-consegue-na-justica-direito-a-tratamento-para-crianca-autista/

Postado por Antônio Brito 

1ª professora com síndrome de Down do Brasil entra para a Turma da Mônica

Débora Seabra de Moura, a primeira professora com Síndrome de Down do Brasil, é a mais recente personalidade homenageada pelo projeto Donas da Rua da História, da Maurício de Sousa Produções, que destaca mulheres revolucionárias mundo afora.
Ela "virou" personagem com os traços da Turma da Mônica para a mostra que leva o nome do projeto, organizada pela pela Prefeitura de Natal — cidade em que a professora nasceu — e a Maurício de Sousa Produções.
Além de Débora, são homenageadas 23 mulheres como Malala Yousafzai, Tarsila do Amaral, Frida Kahlo e Carolina de Jesus.
"Débora Araújo Seabra de Moura foi a primeira pessoa com Síndrome de Down, na América Latina, a concluir o curso de Magistério e é autora do livro 'Débora conta Histórias', de fábulas inclusivas", explicou a Turma da Mônica, ao anunciar a nova personagem nas redes sociais.
O texto publicado lembra, ainda, que Débora já teve seu trabalho reconhecido em um painel na ONU, em Nova York, pelo Dia Internacional da Síndrome de Down.
O Donas da Rua foi criado por Mônica Sousa — filha de Maurício que inspirou a protagonista dos gibis — e tem o apoio da ONU Mulheres.
"O projeto foi desenvolvido para trabalhar questões de inclusão e dar visibilidade e representatividade a mulheres fortes e determinadas que de alguma forma fizeram a diferença na sociedade, como a nossa mais nova homenageada, Débora", disse Mônica, que é diretora Executiva da Mauricio de Sousa Produções, em nota enviada à imprensa.
Fonte De Universal
Postado por Antônio Brito 

Comissão facilita isenção fiscal para pessoa com deficiência que teve o carro roubado

Em caso de roubo, projeto acaba com o intervalo mínimo de dois anos para a compra de outro veículo com isenção do IPI



13/12/2019 - 10:48  
Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Subtenente Gonzaga deixou claro que a medida vale para pessoas com deficiência
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 333/19, que acaba com o intervalo mínimo de dois anos, previsto em lei, para a isenção do IPI no caso de compras de veículos por pessoas com deficiência quando for o caso de substituição de veículo roubado, furtado ou destruído.
O relator, deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), recomendou a aprovação, mas apresentou emenda para deixar claro que o benefício proposto restringe-se a pessoas com deficiência. “Do modo como foi redigido, o projeto afrouxa as regras de concessão de isenção para os taxistas”, afirmou.
A proposta, de autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), altera a Lei de Isenção do IPI para Compra de Automóveis (lei 8989/95), que concede o benefício para taxistas e pessoas com deficiência que comprem veículos novos.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
Reportagem – Ralph Machado
Edição – Wilson Silveira
Fonte https://www.camara.leg.br/noticias/626161-comissao-facilita-isencao-fiscal-para-pessoa-com-deficiencia-que-teve-o-carro-roubado/
Postado por Antônio Brito 

João Avião primeiro piloto surdo do Brasil, avalia como positiva a mudança da ANAC


João Avião primeiro piloto surdo 



#DescriçãoDaImagem: Na foto está João um homem de pele branca e barba, ele está dentro de um avião e está usando uma touca e fones de proteção. Ele está com a boca aberta demostrando euforia. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

No início do mês de dezembro a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) publicou a resolução n° 536/19 que possibilita a pilotos surdos possam trabalhar em voos comerciais e privados onde não é necessário a utilização de equipamentos de radiocomunicação. Essa medida é um passo importante para a inclusão de pessoas surdas nesse mercado de trabalho, além disso, vai ao encontro da ideia de acessibilidade.
Para entendermos a amplitude dessa medida e sua importância, conversamos com João Paulo Marinho dos Santos, o João Avião, brasileiro de 33 anos, formado em Ciências da Computação, que tem deficiência auditiva moderada e é piloto, porém, no Brasil sempre enfrentou dificuldades em relação a deficiência. A causa da surdez de João tem origem em um caso de Rubéola que sua mãe teve durante a gestação.

O cão-guia e a possibilidade da autonomia a pessoa com deficiência visual


#DescriçãoDaImagem: Na foto está João vestindo camisa branca, calça e gravata azul marinho, que compõem parte do uniforme da Aeronáutica. Ele está acompanhado de outro homem, ambos estão em um palco. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

João conta que a paixão por aviões começou aos cinco anos de idade e segue até hoje. Ele relata que sempre quis ser piloto, mas que no momento está focado no trabalho, um projeto de aviação para surdos no escritório em Nova York, nos EUA.
Mas conta que em breve deve voltar para a pilotagem “em breve vou voltar para o rumo da minha carreira de piloto”, e ressalta que não pode deixar o projeto no momento, pois precisa garantir a continuidade do mesmo.

O que podemos aprender com três personagens com deficiência nas novelas


#DescriçãoDaImagem: Na foto está João dentro de uma cabine de avião. Ele está sorrindo. E está vestindo calça jeans e camisa cinza com detalhes quadriculados. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Segundo João, as maiores dificuldades que enfrentou na carreira foram o exame médico e a falta de acessibilidade na aeronave “o pior é o exame médico e quase nada de acessibilidade. Por causa do uso obrigatório do rádio, que é padrão da aviação, isso tornava impossível o trabalho de nós pilotos surdos”. Conta.
Ele já integrou o Grupo de Aviação dos Surdos da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS). “Isso foi em 2014 e foi muito bom acompanhar a Sra. Ana Regina, ex-presidente da FENEIS”, porém, ele conta que esse grupo não existe mais “fundamos a Associação Nacional de Aviação de Surdos (ANAS), o objetivo é aproveitar mais o trabalho com a comunidade da aviação surda”. Explica.

Com que cadeira eu vou? Dúvidas comuns sobre cadeiras de rodas


DescriçãoDaImagem: Na foto está João na cabine do avião, ele está mostrando os equipamentos com a mão esquerda esticada. Ele veste uma camisa na cor verde e calça jeans. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Sobre a Resolução n° 536/19 da ANAC, João diz que vai melhorar, pois a norma RBAC 61, vai facilitar o acesso do piloto surdo ao exame “o candidato vai participar do exame de prática por modelo de aeronave”, segundo ele isso vai facilitar para que as empresas adaptem suas aeronaves “esses pilotos surdos poderão criticar qualquer modelo de aeronave fazendo um relatório, depois a ANAC vai encaminhar para a fabricante para ela adaptar e promover acessibilidade”. Afirma.
Além disso, João acredita que no futuro, essa mudança poderá gerar emprego para pilotos surdos, mas para isso é preciso que a luta e a fiscalização sejam constantes. No Brasil existem outros pilotos surdos, cerca de cinco, mas que não conseguem trabalhar pelo fato de não conseguirem fazer o exame aeronáutico. A partir dessa resolução eles poderão realizar voos e isso poderá popularizar a aviação entre surdos e consequentemente poderemos ter mais pilotos nessa condição.

Tire a máscara da superação


#DescriçãoDaImagem: Sob uma parece de tijolos com móveis e objetos decorativos está João com uma camisa azul clara e segurando uma camiseta branca escrito “Piloto Surdo do Brasil”. Ele está sorrindo. Fim da descrição. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação.

Para finalizar João diz que a resolução 536/19, de 04 de dezembro, é um marco para a história da aviação brasileira “tenho muito carinho e amor pela inclusão social, por isso, estou muito feliz com a oficialização do piloto surdo no Brasil” e completa “isso mostra que a luta não é fácil, mas se tivermos persistência vale a pena, pois esse é o caminho certo. Agradeço a todos por essa vitória”. Finaliza.
Fonte https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2019/12/12/joao-aviao-primeiro-piloto-e-surdo-do-brasil-avalia-como-positiva-a-mudanca-da-anac/
Postado por Antônio Brito 

Carreta de projeto social que leva cadeirantes às praias do Rio é furtada na Zona Oeste

Dentro do compartimento do projeto social Praia para Todos estavam equipamentos necessários para atender pessoas com deficiência.
Uma carreta com todos os equipamentos do projeto social Praia Para Todos, que leva pessoas com deficiência para tomar banhos de mar nas praias do Rio, foi furtada na noite desta quarta-feira (11) na Zona Oeste da cidade.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que um carro branco reboca a carreta na Barra da Tijuca, próximo ao Jardim Oceânico, por volta das 23h.
Dentro do compartimento, havia parte dos equipamentos - como cadeiras adaptadas - utilizados para atender às cerca de 50 pessoas diariamente na ação social.
De acordo com o coordenador do projeto, Fábio Fernandes, o prejuízo com o roubo chega a R$ 40 mil. "Tudo foi levado, as tendas, cadeiras anfíbias, handbike. Tudo que dá acesso à praia e à possibilidade das pessoas com deficiência terem esse lazer a céu aberto", explica Fabinho.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). O Disque-Denúncia também recebe informações que levem à carreta do projeto pelo telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido.

Fonte https://glo.bo/2sq3Zh6
Postado por Antônio Brito 

Projeto Onda Azul oferece aulas de surf para pessoas com autismo

Aulas de Surf
Quem diria que aulas de surf entrariam para a lista de esportes que indicamos às pessoas com autismo, não é verdade? Por ser professor de educação física, passo dia e noite tentando aproximar este público todo especial das mais diversas modalidades esportivas, principalmente das aquáticas.
E, nessas minhas andanças, descobri que tem muita gente disposta a levar crianças, jovens e adultos com autismo para se aventurar nas águas do mar!
Em especial, encontrei um projeto muito bonito chamado Onda Azul. Por meio de aulas de surf, profissionais especializados em pessoas com TEA e voluntários oferecem diversão e propõem uma nova forma de desenvolver habilidades que favoreçam a independência e facilitem a rotina de quem convive com o diagnóstico.

Como surgiram as aulas de surf do Onda Azul?

Conversei com a psicopedagoga Sandra Lamb, coordenadora do projeto em São Sebastião (SP), e com Kika Feier, presidente do Onda Azul, pedagoga, neuropsicopedagoga e mãe da Cibele Feier, jovem de 26 anos com TEA.
Onda azul
Sandra me conta que o Onda Azul teve início na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, onde recebia o nome de Surf Azul. A Kika leu uma reportagem na Revista Fluir sobre um surfista autista, o Clay Marzo, e daí pensaram em trazer o projeto para o litoral paulista, em 2007. Mas a prática mesmo só aconteceu em 2015, quando receberam o apoio da Associação de Surf em Florianópolis.
“Através do documentário sobre Clay Marzo conheci outro projeto, na Califórnia, o Surf Healling, de Izzy Pascowitz, um pai e surfista profissional que tem um filho autista e criou um acampamento de surf para ensinar pessoas com TEA e suas famílias a surfarem e terem um dia perfeito na praia”, comenta Kika.
O Onda Azul, diferente do Surf Azul, pode ser replicado em outras cidades do litoral brasileiro, mediante a obediência aos critérios propostos pelo projeto, que hoje está sob domínio da Associação Onda Azul, formada por Cláudia de Sá Barcellos Cesarino (nutricionista), Letícia Baldasso Moraes (profissional de Educação Física), Maria Aparecida Feier Goulart (neuropsicopedagoga), Sandra Lamb (neuropsicopedagoga) e Sara Monte Uchôa (psicóloga).
Para a organização e execução do projeto são necessários dois grupos com pelo menos um profissional responsável em cada: Equipe da Areia e Equipe do Mar. Ambas contam com a colaboração de voluntários, estagiários e profissionais das áreas de educação, esportes e saúde.
“O surf é um esporte para todos, por isso penso que todo autista pode conhecer e apreciar o prazer de deslizar nas ondas. Afinal de contas, para o surfista e autista Clay Marzo, ‘as ondas são brinquedos de Deus!’”, comenta Sandra.
VIDEO: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1900959443536633&id=1878746859091225&sfnsn=mo

Aulas de surf para pessoas com autismo: só benefícios!

Projeto onda azul
Sandra explica que não há restrição de idade para participar do Projeto Onda Azul. Tanto é que já passaram por lá surfistas com menos de dois anos e com mais de 40.
Sobre os benefícios das aulas de surf para pessoas com autismo, Sandra conta que eles incluem o desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, comunicação, interação social e aspectos sensoriais.
“Temos relatos de pais que indicam que o filho ficou mais calmo, que aspectos sensoriais, como a necessidade de morder e apertar diminuiu, que a interação com os voluntários, família e demais pessoas de convivência melhoraram”, comemora.
A neuropsicopedagoga também aponta sensações de superação de medos e de felicidade como outros importantes benefícios das aulas de surf. “Os sorrisos delas dizem tudo. Já existem alguns trabalhos científicos e pesquisas sobre isso. E o que percebemos é que não é possível explicar muito o que os alunos sentem e vivem com a surf terapia. É evidente, sabemos que tem alteração neuroquímica, mas não temos tanto escopo para explicar quanto temos para apenas viver”, declara.
Kika acrescenta ressaltando que o surf permite trabalhar a frustração, quando a onda não leva a pessoa ou derruba, e a persistência, para que o objetivo proposto se cumpra.
“Temos ainda a questão sensorial. Já tivemos relatos de pessoas que antes não iam à praia, porque não gostavam de pisar na areia. Hoje não faltam a uma aula de surf”, comenta.
As aulas de surf também aproximam pessoas com autismo e suas famílias do ambiente litorâneo, levando a uma maior integração com a comunidade, permite que o aluno com TEA desfrute do contato com a natureza de forma segura e assistida, trabalha os aspectos sensoriais utilizando o ambiente da praia e difunde noções de educação ambiental para os autistas, famílias e comunidade em geral.
“O Onda Azul é um projeto que une o espírito do voluntariado com o das neurociências. Já conseguimos realizar dois seminários e reunimos diversos pesquisadores e profissionais que compartilharam conosco o poder de uma boa aula de surfe”, diz Kika.
“Atualmente, em países de primeiro mundo, o surf como ferramenta de terapia para diversas enfermidades e doenças já é uma realidade. E há uma gama de pesquisas de cunho científico comprovando o poder deste esporte com este fim”, completa.
Sandra comenta: “Os profissionais, estagiários e voluntários envolvidos nas aulas de surf do Projeto Onda Azul também são enriquecidos, pois aprendem mais sobre o autismo em sua totalidade e desenvolvem pesquisas com uma nova abordagem terapêutica. Até as empresas parceiras saem ganhando, pois cumprem com sua responsabilidade social”.
E, por falar em empresas parceiras, estas podem ajudar na aquisição de equipamentos (roupas, pranchas, parafinas), atuar como fotógrafos e filmadores, fazer impressões de materiais gráficos para distintas finalidades, disponibilizar estrutura de gazebo e mesas na praia, confeccionar camisetas, bonés e artigos para comercialização e arrecadação de recursos financeiros, organizar o evento, entre outros.

Como participar das aulas de surf?

Surf
Para participar das aulas de surf é preciso que o interessado seja autista (com diagnóstico), preencha a ficha de inscrição, questionário e autorização para uso de imagem e tenha sempre um responsável presente participando da aula.
Hoje, o Projeto Onda Azul acontece nos seguintes locais:
Florianópolis (Santa Catarina): na praia do Santinho, com a escolinha de Surf Costão do Santinho, os instrutores de surf Fabrício Caldas e Wilson Salerno Neves e equipamentos da própria escola. Acesse a fanpage oficial do projeto.
São Sebastião (São Paulo): conta com o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso, do Instituto Gabriel Medina (IGM) e da Arte Sup, além da parceria de voluntários, sob a supervisão da psicopedagoga Sandra Lamb e coordenador de mar do educador físico Rafael Dias de Carvalho. Acesse a fanpage do projeto.
Imbituba (Santa Catarina): projeto acontece através da AMAI Imbituba, em parceria com a Escola de Surf Bananinha, sob a supervisão de Rita Hipólito, presidente da AMAI (Associação Amigos do autista de Imbituba). Acesse a fanpage do projeto.
Maceió (Alagoas): conta com a coordenação da APAE – CUIDA (Centro Unificado de Integração e Desenvolvimento do Autista), sob a coordenação da Maria Fabiana de Lima Santos Lisboa como coordenadora na areia e do Ricardo Francisco Da Costa Figo como coordenador de mar. Acesse a fanpage do projeto.
A periodicidade das aulas de surf varia em cada localidade. Em média, acontecem a cada 15 dias, aos sábados ou domingos, para que os responsáveis possam participar. Em todos os locais a realização conta com o apoio de voluntários. Não precisa ter conhecimento prévio, uma vez que todas as pessoas interessadas são capacitadas pelo projeto.
Para saber o calendário, é necessário acompanhar as fanpagens de cada localidade. Em dias muito frios, de mar perigoso ou de muita chuva, as aulas podem ser canceladas. Como não há roupa de neoprene disponíveis para os surfistas, em período de inverno as aulas são suspensas.
“O Projeto Onda Azul, com suas aulas de surf, pretende desmistificar a ideia de que o autista vive em um mundo à parte. Queremos oferecer às pessoas com TEA, familiares e profissionais uma experiência rica em acolhimento, diversão, troca de informações e aprendizagem”, diz Sandra Lamb.
“O Onda Azul é uma onda de amor se espalhando pelo Brasil. Ele só acontece, porque contamos com muitos apoios, parceiros e voluntários e com a credibilidade das famílias que fazem o sonho se tornar realidade”, finaliza Sandra.
Fonte https://www.esporteeinclusao.com.br/esporte-e-autismo/projeto-onda-azul-oferece-aulas-de-surf-para-pessoas-com-autismo/?utm_source=Redes%20Sociais&utm_medium=link&utm_campaign=artigo&utm_term=Esporte%20e%20Inclus%C3%A3o&utm_content=/projeto-onda-azul-oferece-aulas-de-surf-para-pessoas-com-autismo/
Postado por Antônio Brito 

SJE: Prefeitura anuncia reforma de escola no bairro Borja

Publicado em Notícias por  em 13 de dezembro de 2019

A Prefeitura de São José do Egito anunciou em nota ao blog que o Bairro Borja ganhará uma escola totalmente reformada, ampliada e melhorada.

A escola ganhará 8 novas salas, banheiros melhorados e acessíveis, espaço para recreação, refeitório e uma quadra coberta com vestiários e adaptações para portadores de necessidades especiais.

No último domingo, o prefeito Evandro Valadares e sua equipe estiveram na comunidade de Curralinho para assinar ordem de serviço de requalificação e ampliação da Escola Municipal Manoel da Costa.

Além de reforma e ampliação, a escola que atende cerca de 10 comunidades circunvizinhas, receberá também uma quadra poliesportiva.

Fonte http://nilljunior.com.br/sje-prefeitura-anuncia-reforma-de-escola-no-bairro-borja/

Postado por Antônio Brito