22/04/2025

CBDV convoca 15 atletas para primeiro camping de Treinamento de futebol de cegas no CT


Jogadoras durante partida de futebol de cegas no CT Paralímpico | Foto: Taba Benedicto/ CBDV

A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) convocou 15 atletas para o Camping de Treinamento de Futebol Feminino, iniciativa inédita que acontecerá entre os dias 3 e 10 de maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Esta será a primeira das quatro etapas do Camping de Treinamento. As seguintes acontecerão em julho, setembro e novembro.

O objetivo final é formar a Seleção Brasileira de Futebol de Cegas, que disputará as principais competições da modalidade, entre elas a Copa do Mundo, que acontece ainda este ano, na Índia.

O futebol de cegas ainda não é uma modalidade paralímpica, ou seja, não faz parte da grade dos Jogos Paralímpicos. No entanto, já está sendo desenvolvida mundialmente pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), que realizou a 1ª edição da Copa do Mundo feminina em 2023, na Inglaterra.

“Eu me senti muito honrada de fazer parte deste momento histórico, apesar da minha idade. A formação da Seleção é um marco para a modalidade e também um reconhecimento de quem está lutando há anos para que o futebol de cegas seja valorizado e incentivado. Vai ser também o momento de eu conhecer como está a modalidade em outros estados, pois minha atividade é muito focada no eixo Rio-São Paulo. Será muito bom ver o desenvolvimento das meninas em todo o Brasil”, afirmou a carioca Geisa Alves, 36, atleta do Sesi-SP que pratica futebol de cegas desde 2022 e esteve em dois jogos femininos de exibição realizados no ano passado em conjunto com as duas etapas do Campeonato Paulista masculino da modalidade, no CT Paralímpico.

“Eu fiquei muito feliz. Espero que seja a primeira de muitas convocações. E que seja bem produtiva. Estou bastante ansiosa. Acho que será puxada e de muito aprendizado, sobre técnica, condução de bola”, afirmou a piauiense Erivanha Moura Sousa, 22, do Cadevi-SP.

A atleta contou ter começado a treinar em 2021, inicialmente com apenas mais uma jogadora. “Sempre tive a esperança de que um dia a modalidade iria crescer e teríamos uma Seleção. Hoje deu certo. Eu sei que parte das meninas treinam muito e jogam super bem. Temos um grupo bom para não deixar ninguém passar fácil. Quero participar das competições internacionais e trazer uma medalha, não importa a cor”, completou a jogadora, que também participa de competições de atletismo.

Helder Maciel, presidente da CBDV, falou sobre a importância desse momento: “É um momento de muita alegria podermos iniciar uma fase de treinamento do futebol feminino. A Confederação trabalhou muito intensamente para que isso acontecesse e, finalmente, hoje conseguimos construir um calendário para o futebol feminino. Vamos iniciar em maio com fases pré-estabelecidas e estamos buscando mais recursos para termos mais condições de realizar campings ainda este ano, para atrair meninas que queiram jogar, experimentar o futebol feminino e, quem sabe, formar uma equipe até o fim do ano para disputar um evento internacional. Estou muito feliz. Lutamos muito e agora está acontecendo. Isso tudo graças à parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que foi fundamental. Estamos torcendo pelas meninas, para que tenham sucesso e consigam desenvolver um bom trabalho com a comissão técnica que está à frente desse projeto. Não pensamos apenas no agora, pensamos no futuro com esse pontapé inicial”.

A comissão técnica para o Camping será formada por David Xavier, como treinador, e Thalita Ribeiro, como assistente técnica

Confira a convocação completa:

  • Andreza Lima da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Beatriz Rocha Da Silva – Ala – APADV/SP
  • Carla Cristina Nunes Rodrigues – Ala – ADESUL/CE
  • Eliane Gonçalves Da Silva – Ala – ASPAEGO/GO
  • Elisama Reis Da Conceição – Ala – ESCEMA/MA
  • Erivanha Moura Sousa – Ala – CADEVI/SP
  • Franscisca Raissa Porfirio da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Geisa Viana Almeida Alves – Pivô – SESI/SP
  • Ligia Nogueira – Goleira – ADESUL/CE
  • Maedna Pereira e Pereira – Ala – ESCEMA/MA
  • Rafaela Paulino Silva – Ala – ICB/BA
  • Rayanne Pereira Torres – Goleira – CADEVI/SP
  • Renata Vitória Soledade Pereira – Ala – ICB/BA
  • Sarah Santana Da Silva – Ala – CADEVI/SP
  • Tamiris Silva Souza – Ala – APADV/SP

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte https://cpb.org.br/noticias/cbdv-convoca-15-atletas-para-primeiro-camping-de-treinamento-de-futebol-de-cegas-no-ct/

Postado Pôr Antônio Brito

21/04/2025

Congresso multidisciplinar sobre autismo do Brasil será realizado em Brasília (DF)

Congresso multidisciplinar sobre autismo do Brasil será realizado em Brasília (DF)

Encontro reunirá especialistas, pais e cuidadores de todo país, nos dias 31 de maio e 1º de junho, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

No Brasil, estima-se que cerca de 1% da população, o equivalente a dois milhões de pessoas, esteja dentro do espectro autista, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, a desinformação ainda representa um grande desafio para o diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos adequados. Com o objetivo de disseminar informações confiáveis sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), será realizado, nos dias 31 de maio e 1º de junho, o congresso multidisciplinar sobre autismo do Brasil, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF).
 

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por comportamentos repetitivos e dificuldades na interação social. De acordo com dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a prevalência do autismo aumentou nas últimas décadas: de uma em cada 150 crianças, em 2000, para uma em 44 em 2018, e atualmente, uma em cada 36, segundo dados de 2020. Abril é conhecido como o “mês azul”, dedicado à conscientização sobre o tema e à promoção de debates que reforcem a importância do acesso a pesquisas baseadas em evidências, oferecendo mais segurança às famílias.
 

Foi justamente pela escassez de orientação sobre métodos comprovados que Sarita Melo, mãe atípica e ativista, decidiu agir. Após o diagnóstico da filha Elisa, com nível 3 de suporte, Sarita transformou sua experiência pessoal em ação concreta, criando a Jornada, que chega agora à sua segunda edição.
 

Para a idealizadora, o compromisso do encontro é levar ciência de ponta para todos. “A Jornada surgiu do desejo de transformar a realidade marcada pela desinformação sobre o autismo, reunindo em um só espaço conhecimento, acolhimento e troca genuína para quem precisa de apoio e direção. Mais do que compartilhar informações, nosso objetivo é a capacitação dos profissionais, contribuindo para que o mercado esteja cada vez mais preparado para atender pessoas autistas e suas famílias”, afirma Sarita.
 

Em 2024, o congresso contou com 21 palestrantes e um público de mais de 2 mil pessoas ao longo de dois dias. A próxima edição busca ampliar ainda mais seu impacto na comunidade, com especialistas renomados, reforçando seu caráter multidisciplinar.
 

Estão confirmados nomes como o doutor em neurociência Paulo Liberalesso, a neurocientista mestre em Educação Sol Monyok, os neurologistas infantis Thiago Gusmão e Marcone Oliveira; o doutor em psicologia Thiago Lopes, a mestre psicóloga Meca Andrade, a advogada especialista em Direitos da Pessoa com Deficiência — Carla Bertin, a fisioterapeuta Carolina Quedas e a pedagoga Talita Pazeto, entre outros. O grupo reúne profissionais de diversas áreas — da saúde à educação, passando pelo direito, comunicação e artes — para promover uma visão ampla e atualizada sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
 

Além do acesso à programação completa, os participantes recebem certificado e material exclusivo, reforçando o caráter formativo e o compromisso com a disseminação de conteúdo qualificado, além de ser um espaço de networking para especialistas do setor.
 

Sobre o Congresso Jornada do Autismo

Desde a sua criação, o Congresso Jornada do Autismo se consolidou como um dos principais espaços de troca de conhecimento e experiências sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. O congresso é multidisciplinar e reúne pais, familiares, professores, terapeutas, cuidadores, pesquisadores e profissionais do setor, promovendo debates e capacitação dos profissionais. Em 2024, o encontro reuniu 21 palestrantes e mais um público de 2 mil pessoas em dois dias. A próxima edição, que será realizada nos dias 31 de maio e 1 de junho de 2025 em Brasília (DF), busca ampliar ainda mais o seu impacto na comunidade, garantindo que informações baseadas em evidências sejam compreendidas por todos, num ambiente de networking, que facilita trocas de conhecimento e apoio mútuo entre os participantes, além de proporcionar uma experiência transformadora, com acolhimento e pertencimento ao público.
 

Sobre Sarita Melo

Sarita Melo é idealizadora do Congresso Jornada do Autismo e mãe atípica de Elisa (nível 3 de suporte). Sua trajetória pessoal a levou ao ativismo, após anos enfrentando a falta de informações essenciais para o tratamento da filha. Determinada a mudar essa realidade, criou o maior congresso multidisciplinar sobre autismo no Brasil, promovendo conhecimento acessível e embasado cientificamente. Além da Jornada, Sarita também lidera o seminário Sem Fronteiras para o Autismo e desenvolveu iniciativas como o Projeto Noite de Gala do Autismo e o Natal Solidário. Empresária e gestora, é CEO da ANPCD Eventos, empresa especializada na organização de encontros de impacto social.
 

Serviço

Congresso Jornada do Autismo

Data: 31 de maio e 1º de junho

Horário: 7h às 19h

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília, Distrito Federal

Endereço: SDC – Ulysses Guimarães, Brasília – DF, 70655-775

Ingressos e outras informações: www.jornadadotea.com.br

CRÉDITO/IMAGEM: Elisa (nível 3 de suporte) com a mãe, Sarita Melo, idealizadora do congresso.
Crédito Foto: Bel (@minhacameraminhavida)

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/20/congresso-multidisciplinar-sobre-autismo-do-brasil-sera-realizado-em-brasilia-df/

Postado Pôr Antônio Brito

Encontro internacional pela causa do nanismo no Rio de Janeiro

 

ANNABRA recebe Dr. Ravi Savarirayan no RJ para discutir avanços no tratamento da acondroplasia, reforçando apoio às famílias e possíveis colaborações futuras.

Encontro internacional pela causa do nanismo no Rio de Janeiro

Nesta semana, a presidente da ANNABRA – Associação Nanismo Brasil, Kenia Rio, recebeu no Rio de Janeiro o Dr. Ravi Savarirayan, médico geneticista e pesquisador de renome mundial, do único medicamento aprovado para tratamento da acondroplasia.

Durante a visita, foi apresentado o trabalho da ANNABRA e reforçou a importância da atuação da associação no suporte às famílias e pacientes com nanismo no Brasil. O Dr. Ravi inclusive sinalizou interesse em futuras colaborações com a entidade.

Com mais de 20 anos de atuação na área, ele é referência global no estudo das displasias esqueléticas, liderando pesquisas no Instituto de Pesquisa Infantil Murdoch, na Austrália, e sendo uma das vozes mais importantes no avanço dos cuidados para pessoas com acondroplasia.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=e652e900-650f-4d6f-a6da-40329dd87398
 
Postado Pôr Antônio Brito

Desafio Brasil Paralímpico tem recorde mundial e quatro quebras de índices para Mundial

Wanna Brito posa para foto com recorde mundial no arremesso de peso durante o Desafio Brasil Paralímpico | Foto: Marcello Zambrana/CPB

A primeira edição do Desafio Brasil Paralímpico – 1ª fase, competição de atletismo realizada neste domingo, 20, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, teve a amapaense Wanna Brito, campeã mundial e prata no arremesso de peso em Paris 2024, em manhã inspirada: quebra de recorde mundial na mesma prova pela classe F32 (paralisadas cerebrais), com 8,15m, e recorde das Américas no lançamento de club, na mesma classe, com a marca de 28,32m.

O evento contou com a presença de boa parte dos atletas da modalidade que foram medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e terá 117 participantes ao todo em provas de pista e campo. O Desafio também foi a primeira grande oportunidade para a obtenção do índice A, que será um dos critérios para a conquista da vaga para o Mundial de atletismo em Nova Déli, que acontece de 27 de setembro a 5 de outubro. Na próxima quarta-feira, 23, acontece a 2ª fase do Desafio Brasil Paralímpico, também no CT Paralímpico.

Mesmo com a obtenção do índice, os atletas precisam aguardar a convocação oficial do CPB para ter a presença confirmada no Mundial da modalidade.

A melhor marca do mundo da brasileira foi 15cm melhor do que a obtida pela então detentora da marca, a ucraniana Anastasiia Moskalenko, que obteve exatos 8m nos Jogos Paralímpicos de Paris. “Eu já tinha obtido essa marca em um treino recente, mas fazer isso durante uma competição, a minha primeira do ano, é muito mais difícil, é outro clima, outra pressão, e por isso estou tão feliz”, disse Wanna, que também conseguiu o Índice A para o Mundial no arremesso de peso.

“Eu já queria ter conseguido uma marca parecida em Paris 2024, mas não foi possível. Por isso, também, é tão especial começar um ano de Mundial com dois recordes tão importantes. Vou seguir firme nos treinos, pois o objetivo é o pódio na Índia”, completou Wanna.

Além dela, o velocista paulista Henrique Caetano Nascimento, corredor dos 100m na classe T35 (paralisados cerebrais), também bateu o próprio recorde das Américas, com o tempo de 11s79. “Já representei o Brasil nos Jogos Paralímpicos e estou muito confiante que este ano poderei fazer o mesmo em um Mundial. Foi a primeira seletiva da minha vida, e só tenho a agradecer ao meu treinador Cássio Damião e toda a comissão do CPB por tanta dedicação e tamanho suporte”, disse o atleta, que ficou a 16 centésimos do índice da prova.

O paraibano Petrúcio Ferreira, tricampeão paralímpico nos 100m T47 (amputados de braço), a acreana Jerusa Geber, medalhista de ouro nos 100m e 200m T11 (deficiência visual) em Paris 2024, e a paraense Fernanda Yara atual campeã paralímpica e mundial dos 400m T47, também iniciaram o ano de Mundial no Desafio Brasil Paralímpico.

“É importante começar bem o ano, com uma competição forte, e estou satisfeito por ter corrido abaixo do tempo do índice aqui no CT [o índice A dos 100m para a classe T47 é de 10s70]. Estava sem competir desde Paris, então já estava há sete meses apenas treinando e me preparando, por isso não via a hora de sentir que o ano começou para valer”, disse Petrúcio, que correu a disputa em 10s65.

Para Fernanda Yara, começar o calendário de competições no Desafio foi até mais difícil do que ela pensava, mas igualmente importante. “Não gostei muito do resultado, mas é só o começo, a primeira competição do ano. Sei que tenho muito a trabalhar e que tem muita coisa para acontecer ainda, e eu quero quebrar o recorte mundial lá na Índia”, disse a atleta, que correu os 200m em 25s35.

A competição, que contou com provas de 100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, lançamento de dardo, disco e de club, arremesso de peso, e salto em distância, teve outros três atletas obtendo índice A para o Mundial da Índia: André Rocha, com a marca de 22,41m no lançamento de disco F52, Vinicius Krieger Quintino, com o tempo de 16s17, e Tiago Cunha Paixão, com 16s10, ambos nos 100m T72 (petra).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/desafio-brasil-paralimpico-tem-recorde-mundial-e-quatro-quebras-de-indices-para-mundial/

Postado Pôr Antônio Brito

19/04/2025

Pela Garantia Plena da Autonomia e Igualdade das Pessoas com Deficiência no Transporte Aéreo

Pela Garantia Plena da Autonomia e Igualdade das Pessoas com Deficiência no Transporte Aéreo - OPINIÃO - * Por Júlio Facó

OPINIÃO

    * Por Por Júlio Facó

Resumo da Contribuição:
A proposta de resolução da ANAC, embora avance em aspectos técnicos e operacionais, fere
frontalmente a autonomia das pessoas com deficiência, especialmente ao permitir que
transportadoras imponham restrições subjetivas ao embarque desacompanhado de
passageiros com deficiência intelectual, sensorial ou motora severa (art. 17). Essa previsão
retrocede frente aos direitos assegurados na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (CDPD), ratificada pelo Brasil com status constitucional (Decreto no 6.949/2009), e
na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei no 13.146/2015).


Ao delegar ao transportador aéreo a prerrogativa de julgar a capacidade de um cidadão com
deficiência de viajar sem acompanhante, a minuta viola os princípios da presunção de
capacidade, da igualdade e da dignidade humana. A imposição de acompanhante, ainda que
sob a alegação de segurança, deve ser excepcional, tecnicamente fundamentada e sujeita à
revisão por autoridade pública competente, e não aplicada por critério unilateral e
potencialmente capacitista do operador aéreo.


Além disso, a redação atual não assegura mecanismos de contraditório, recurso ou
transparência no processo de avaliação, ferindo o devido processo legal.


Reforçamos a necessidade de substituição do artigo 17 por dispositivo que respeite a
autodeclaração de capacidade e as decisões de vida independente da pessoa com
deficiência, tal como já adotado em países signatários da CDPD como o Canadá, Reino Unido,
Finlândia e Austrália, e conforme boas práticas da IATA.


Propostas de Alteração (Resumo Objetivo):

    Revogação do artigo 17 da minuta e sua substituição por um dispositivo que:
    o Assegure a presunção de capacidade da pessoa com deficiência, inclusive para
    viajar sozinha;
    o Estabeleça que o embarque só poderá ser negado mediante laudo médico
    prévio e independente ou parecer técnico de autoridade sanitária, nunca por
    julgamento subjetivo da companhia aérea.
    Inclusão de direito ao contraditório e à revisão administrativa imediata das recusas de
    embarque por alegada “falta de segurança operacional”.
    Definição de protocolos claros, públicos e auditáveis, com ampla participação das
    organizações de pessoas com deficiência, para qualquer decisão que envolva restrição
    à autonomia do passageiro.
    Inclusão, nos treinamentos obrigatórios (art. 43), de formação específica sobre os
    direitos humanos das pessoas com deficiência, com base na CDPD, com participação
    obrigatória de pessoas com deficiência como formadoras.
    Correção terminológica: substituição da sigla PNAE por PCD ou uso do termo completo
    “pessoa com deficiência” conforme a LBI e a CDPD, evitando confusão com o Programa
    Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
    Determinação de que nenhum procedimento de embarque poderá submeter a
    pessoa com deficiência a constrangimento público, especialmente pessoas
    ostomizadas ou com deficiência invisível — o que exige formação humanizada da
    equipe de segurança e estrutura de privacidade adequada nos aeroportos.

Justificativa Técnica, Jurídica e Social:
A Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada com
equivalência constitucional no Brasil, estabelece nos artigos 3o e 12o que:
“A deficiência não pode ser usada como justificativa para a limitação de direitos, e toda pessoa
com deficiência deve ter reconhecida sua capacidade legal em igualdade de condições com as
demais em todos os aspectos da vida.”


A imposição de um acompanhante por critérios operacionais de segurança, sem base técnica
independente, afronta diretamente esse princípio, especialmente ao não prever recurso ou
mediação administrativa.


A autonomia é inegociável. A proposta atual incorre em capacitismo institucional, ao tratar
pessoas com deficiência severa como presumidamente incapazes de compreender riscos ou
decidir sobre sua própria jornada.


Ao permitir que a companhia aérea avalie, sem critérios transparentes, a capacidade cognitiva
ou sensorial do passageiro, a norma legitima práticas discriminatórias — como já amplamente
relatado por usuários no próprio processo de consulta pública (como as manifestações sobre
ostomizados e revista constrangedora).


Além disso, ao ignorar a figura do “acompanhante voluntário” previamente indicado pelo
passageiro, a ANAC abre margem para cancelamentos e reembolsos traumáticos, expondo o
usuário à exclusão de última hora.


Em vez de “proteção”, impõe-se tutela indevida e humilhante.

Conclusão:
Solicitamos à ANAC que reformule o texto da resolução para garantir que nenhum passageiro
com deficiência tenha sua liberdade de ir e vir condicionada à discricionariedade de um
agente privado, que a presunção de capacidade seja respeitada, e que as avaliações se deem
com base em parâmetros objetivos, com garantias de contraditório, assistência jurídica e
participação das organizações da sociedade civil.


A acessibilidade plena não pode ser uma concessão — é um direito. A autonomia não é um
favor — é um princípio constitucional.

    * Por Júlio Facó é professor e pessoa com deficiência

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/18/pela-garantia-plena-da-autonomia-e-igualdade-das-pessoas-com-deficiencia-no-transporte-aereo/

Postado Pôr Antônio Brito

Campo Grande/MS: Segurança de loja agride cadeirante na rua

Cadeirante é agredido e derrubado por segurança de loja em Campo Grande/MS. Agressor chutou vítima caída e fugiu. Populares ajudaram o cadeirante após o ocorrido.

Campo Grande/MS: Segurança de loja agride cadeirante na rua

Um cadeirante, que ainda não foi identificado, foi agredido e derrubado da cadeira de rodas durante uma sessão de agressões protagonizadas por um segurança de uma loja no centro de Campo Grande/MS, na tarde desta segunda-feira, dia 14 de abril.

O fato aconteceu em frente a uma loja famosa na rua Marechal Rondon, no centro comercial movimentado da cidade. Algumas testemunhas presenciaram e gravaram as agressões, mas ninguém interferiu nas ações do segurança, que além de derrubar covardemente o cadeirante, ainda chutou sua barriga quando ele já estava caído.

O segurança, que também não foi identificado, ainda sai xingando do local em meio aos pedidos do cadeirante. Alguns populares ajudaram o cadeirante a se levantar e deram apoio a ele. O segurança se evadiu do local.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2359c688-f306-4b0e-b895-56a42e0f3f18
 
Postado Pôr Antônio Brito

CPB divulga critérios de entrada para o Mundial de atletismo paralímpico de Nova Déli 2025

Zileide Cassiano realiz salto durante Jogos de Paris 2024 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua Diretoria de Esportes de Alto Rendimento e da Coordenação Técnica de atletismo, divulga nesta quinta-feira, 17, os critérios de composição da delegação brasileira para o Mundial da modalidade, que acontece de 27 de setembro a 5 de outubro. 

Todos os atletas devem atender aos requisitos mínimos de elegibilidade estabelecidos pela World Para Athletics (WPA) para o Campeonato Mundial de Atletismo WPA 2025, conforme divulgados no site oficial da entidade, além de cumprir os critérios técnicos divulgados neste dia.

Para ver o documento completo com os critérios de entrada, clique aqui

O número de atletas que formará a delegação para o Campeonato Mundial de atletismo 2025 será de 50 atletas, independentemente do gênero.

No último Mundial da modalidade, em Kobe 2023, no Japão, a Seleção Brasileira de atletismo fez a sua maior campanha dourada na história da competição. Foram 19 pódios dourados, superando as 16 vitórias registradas na edição de Lyon 2013, que até então era o recorde do país. Em nove dias de competição, os brasileiros ficaram apenas um dia sem conseguir colocar a bandeira do país no lugar mais alto do pódio.

Com isso, o país terminou o Mundial no Japão na segunda posição do quadro geral de medalhas, com 42 pódios no total, sendo 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes. A líder foi a China, com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-divulga-criterios-de-entrada-para-o-mundial-de-atletismo-paralimpico-de-nova-deli-2025/

Postado Pôr Antônio Brito

Aniversário - ADET, 21 Anos! Repletos de Gratidão!

 


Boa tarde, Amigos (as) Diretores e Famílias Tabirenses!!!
É com alegria que registramos...
ADET, 21 Anos!
Repletos de Gratidão!
Hoje faz mais uma data,
Mais um ano de história,
Que ficará na memória
Lembranças que arrebata...
Mas que será sempre grata,
Momentos de emoção...
Guardados no “coração”
Da Entidade e seus planos
ADET, 21 Anos
Repletos de Gratidão!

Pessoas com autismo conquistam direito a assento preferencial e a entrar com comida em estabelecimentos

 

Pessoas com autismo terão direito a assento preferencial no transporte público estadual e também poderão transportar alimentos para consumo próprio e objetos de uso pessoal em estabelecimentos públicos e privados.

Os novos direitos foram garantidos por meio de duas leis sancionadas pelo governador João Azevêdo (PSB), publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (16).

A Lei nº 13.636/2025, de autoria do deputado estadual Bosco Carneiro (Republicanos), assegura o assento preferencial a pessoas com autismo em toda a rede de transporte público estadual. Para ter acesso ao benefício, será necessário apresentar laudo médico ou outro meio que comprove o diagnóstico.

Já a Lei nº 13.637/2025, proposta pelo deputado Júnior Araújo (PSB), garante o direito de ingressar e permanecer em estabelecimentos públicos e privados portando alimentos próprios e objetos de uso pessoal. É necessário apresentar a carteira de identificação da pessoa com autismo ou um laudo médico. A medida considera características do transtorno, como a seletividade alimentar, que pode dificultar a alimentação fora de casa.

A recusa por parte de estabelecimentos será considerada ato discriminatório por negativa de adaptação razoável, conforme previsto no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), e poderá ser punida de acordo com a legislação vigente.

Com informações do G1 PB

Postagem: Heleno Trajano.

17/04/2025

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Boa tarde, Amigos (as) Diretores e Famílias Tabirenses!!!
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