14/03/2025

Bancário com deficiência será reintegrado após demissão em período de experiência

Bancário com deficiência será reintegrado após demissão em período de experiência

Critérios de avaliação que desconsideravam a condição do trabalhador foram considerados discriminatórios

A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou a reintegração de um técnico bancário com deficiência demitido pela Caixa Econômica Federal durante o período de experiência. Para o colegiado, a CEF desconsiderou a condição do empregado em suas avaliações e não fez as adaptações necessárias para que ele desempenhasse suas atividades.

Contrato foi rescindido por desempenho insuficiente

O técnico foi aprovado em concurso público da Caixa dentro da cota para pessoas com deficiência em razão de uma disartria leve decorrente de traumatismo cranioencefálico. A disartria resulta  em dificuldade de articular palavras, mas não houve perda cognitiva.

Durante o período de experiência, ele foi avaliado por duas equipes distintas em duas agências diferentes, mas não alcançou a pontuação mínima exigida para ser mantido no quadro. A CEF alegou que ele tinha dificuldades em compreender os sistemas e os processos necessários para o desempenho da função numa agência bancária.

Na reclamação trabalhista, o bancário relatou que recebeu apenas cinco dias de treinamento em Belo Horizonte (MG) e foi encaminhado, sucessivamente, para as agências de Santa Rita do Sapucaí, onde foi feita a primeira avaliação, e de Varginha, onde foi novamente avaliado. Um de seus argumentos era o de que, embora tivesse sido aprovado na vaga de pessoa com deficiência, sempre foi tratado como pessoa sem deficiência.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) manteve a sentença que validou a dispensa, por entender que o empregado não demonstrou nenhuma irregularidade nas avaliações aplicadas. Para o TRT, a Caixa seguiu os regulamentos internos, e a dispensa não foi discriminatória. 

Lei de inclusão prevê adaptação razoável

A relatora do recurso do bancário, ministra Liana Chaib, destacou que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) garante o direito à adaptação razoável no ambiente de trabalho. Isso significa que a empresa deve adotar medidas para que a pessoa com deficiência possa exercer suas funções de forma plena e igualitária, o que não foi demonstrado pelo banco.

 

Ela destacou que a aplicação ao empregado com deficiência dos mesmos critérios de avaliação utilizados para os demais empregados, sem levar em consideração as suas particularidades, é discriminatória. Para a ministra, numa empresa do porte da CEF, não é crível que não haja função adequada à deficiência apresentada pelo autor. 

A relatora enfatizou que as políticas de inclusão vão além da simples reserva de vagas e devem se estender a trajetória profissional do trabalhador. Segundo ela, garantir o acesso à vaga por concurso não é suficiente se, durante o período de experiência, forem impostas barreiras que dificultem a permanência no emprego por meio de critérios avaliativos que ignoram as particularidades da pessoa com deficiência.

Reintegração com novo período de experiência

Com base nesse entendimento, a Segunda Turma determinou a reintegração do técnico bancário, com o pagamento de salários e direitos correspondentes ao período de afastamento. Além disso, a Caixa deverá oferecer um novo período de experiência, com critérios avaliativos que observem o princípio da adaptação razoável.

A decisão foi unânime.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/14/bancario-com-deficiencia-sera-reintegrado-apos-demissao-em-periodo-de-experiencia/Postado 

Pôr Antônio Brito

MG: Mulher cadeirante morre com mais de 100 picadas de abelha

Uma mulher cadeirante em situação de rua morreu após ser atacada por um enxame de abelhas em Governador Valadares/MG. Ela sofreu mais de 100 picadas, teve paradas cardíacas e não resistiu.

MG: Mulher cadeirante morre com mais de 100 picadas de abelha

Uma mulher cadeirante que vivia em situação de rua morreu ao ser atacada por um enxame de abelhas europeias, em uma avenida da cidade de Governador Valadares/MG, a 320 km da capital mineira. A vítima levou mais de 100 picadas de uma vez.

Segundo testemunhas, ela e o marido estavam próximos da barraca que usavam como moradia. Um homem que passava pelo local tentou ajudar o casal, mas também foi picado pelos insetos.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e usou jato de água para espantar as abelhas e socorrer as vítimas. A mulher, que não teve o nome divulgado, sofreu uma parada cardíaca. Ela foi reanimada e chegou a ser encaminhada para o hospital, mas teve uma nova parada cardiorrespiratória e não resistiu.

O estado de saúde do companheiro da mulher não foi informado.

 Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=29030484-1b18-4bc4-b359-292774b7ffc3

Postado Pôr Antônio Brito


Seleção Brasileira de tênis de mesa está em três semifinais na etapa do Circuito Mundial na Espanha

Catia Oliveira no pódio da etapa do Circuito Mundial na Espanha | Foto: Divulgação/ ITTF.

A Seleção Brasileira de tênis de mesa garantiu três vagas nas semifinais nesta quinta-feira, 13, nas chaves em duplas da etapa da Espanha do Circuito Mundial da Federação Internacional da modalidade (ITTF, do inglês), em Costa Brava.

Os classificados para as semifinais do campeonato são: a dupla de paulistas Catia Oliveira e Joyce de Oliveira na classe WD 5-10, a carioca Sophia Kelmer e o paulista Jean Mashki na classe XD17 e a dupla da classe XD 7-10 com a dupla de paulistas, Joyce de Oliveira e Carlos Moraes.

A dupla da classe WD 5-10 venceram as espanholas Cristina Rubio e Martina Sande por 3 sets a 0 (11/9, 11/5 e 11/1) e a dupla composta pela alemã Sarah Kornau e a espanhola Ariadna Ardevol por 3 sets a 0 (11/3, 11/7 e 11/2). Nas semifinais, elas vão enfrentar a dupla Zahra Al Tala, da Arábia Saudita, e a finlandesa Aino Tapola.

Já Sophia e Jean ganharam das duplas de australianos Lucas Heath Milson e Jodi May Elkington por 3 sets a 1 (11/7, 11/9, 9/11 e 11/8) e dos espanhóis Marlon Lopez e Pilar Gonzalez também por 3 sets a 1 (11/8, 5/11, 12/10 e 12/10). As semifinais e finais serão nesta sexta-feira, 14.

E a dupla de paulistas venceu os indianos Sumit Sehgal e Shitalbahen Ratital por 3 sets a 0 (11/6, 11/4 e 11/5) e a dupla composta pelo francês Emeric Martin e a espanhola Cristina Rubio também por 3 sets a 0 (11/8, 11/4 e 12/10). A próxima fase também ocorre nesta sexta-feira, 14.

Além deles, a dupla da classe MD18, o catarinense Gabriel Antunes e o paulista Jean Mashki se classificaram para as quartas de finais e vão jogar contra os atletas de Hong Kong, Ka Sing Ho e Chi Yin Wong.

As disputas na Espanha seguem até sexta-feira, 14.

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do tênis de mesa.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível As atletas Bruna Alexandre e Cátia Oliveira são integrantes do Programa Loterias time Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Joyce Oliveira é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 155 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-tenis-de-mesa-esta-em-tres-semifinais-na-etapa-do-circuito-mundial-na-espanha/

Postado Pôr Antônio Brito

07/03/2025

Por erro médico, mãe e filho serão indenizados por amputação de dedo de recém-nascido

 Por erro médico, mãe e filho serão indenizados por amputação de dedo de recém-nascido

Reparações totalizam R$ 100 mil.

A 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, proferida pelo juiz Marcelo Sergio, que condenou o Município de São Paulo e hospital conveniado ao SUS a indenizarem mãe e filho após erro que causou amputação do dedo do bebê.

As reparações, por danos morais, foram fixadas em R$ 20 mil para a genitora e R$ 60 mil para a criança, que também será ressarcida em R$ 20 mil pelos danos estéticos.

Segundo os autos, a criança nasceu prematura e precisou ser internada em UTI neonatal. Durante procedimento para administrar medicação por acesso na mão do bebê, a equipe realizou garroteamento inadequado, que causou necrose e perda do polegar direito da mão do recém-nascido.

Para o relator do recurso, desembargador José Maria Câmara Júnior, a responsabilidade dos apelantes ficou bem evidenciada, na medida em que no prontuário médico constam inúmeras anotações em que a condição é atribuída a um garroteamento prolongado.

“Como se sabe, o dever de indenizar estará caracterizado se houver a conjugação entre os elementos que expressam a conduta culposa, o dano e o nexo causal. A identificação do ilícito é determinada pela conduta culposa, que registra a ausência de observância das condutas preconizadas na literatura médico científica durante a internação. O dano está representado pelos prejuízos extrapatrimoniais experimentados. O nexo causal fica bem evidenciado, porquanto a amputação decorre de garroteamento prolongado do polegar esquerdo da criança. Assim, presentes tais elementos, resta configurado o dever de indenizar”, escreveu.

Participaram do julgamento, de votação unânime, os desembargadores Leonel Costa e Bandeira Lins.

Fonte: Comunicação Social TJSP

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/07/por-erro-medico-mae-e-filho-serao-indenizados-por-amputacao-de-dedo-de-recem-nascido/

Postado Pôr Antônio Brito

Filme “Ainda Estou Aqui” nos CEUs de SP com acessibilidade

 O filme 'Ainda Estou Aqui', indicado ao Oscar 2025, terá sessões gratuitas e acessíveis nos CEUs de SP, com audiodescrição, Libras e legenda oculta.

Filme “Ainda Estou Aqui” nos CEUs de SP com acessibilidade

O filme “Ainda Estou Aqui”, indicado ao Oscar 2025, chega aos CEUs na cidade de São Paulo/SP, com sessões GRATUITAS e repletas de recursos de acessibilidade.

Inspirado na história real de Eunice e Rubens Paiva, o longa de Walter Salles adapta o livro de Marcelo Rubens Paiva, que é pessoa com deficiência. Com atuações marcantes de Fernanda Torres (indicada ao Oscar) e Selton Mello, o filme vem ganhando prêmios em todos os festivais por onde passa.

As exibições nas escolas – CEUs – terão salas equipadas com audiodescrição, intérprete de Libras e legenda oculta, garantindo acesso total a todas as pessoas. A iniciativa é fruto da parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o Instituto Baccarelli, e reafirma o compromisso com a democratização do cinema e a inclusão cultural. A primeira sessão ocorreu no último dia 20 de fevereiro.

Saiba mais no link:

 Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=cfdf1a6f-3a79-4eb6-8ba9-2d3d2ab861a1

Postado Pôr Antônio Brito

Camping de base vai reunir 75 jovens atletas de futebol de cegos, goalball e judô no CT

 

A judoca Hellen Cordeiro, convocada para o camping de base no CT | Foto: Alessandra Cabral/CPB

Os campings de base da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) vão reunir no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, 75 jovens atletas de futebol de cegos, goalball e judô a partir desta sexta-feira, 7, até o dia 14 de março.

Implementado em 2022, o projeto tem o intuito de lapidar futuros talentos das modalidades administradas pela Confederação para auxiliar na renovação das Seleções Brasileiras. Naquele ano, foram criadas comissões técnicas específicas, diferentes das que atuam nas equipes adultas, cuja missão é garimpar e preparar esses jovens atletas.

O evento no CT Paralímpico contará com esportistas com idade de 8 a 22 anos. Confira a convocação completa aqui.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do futebol de cegos, judô e goalball.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/camping-de-base-vai-reunir-75-jovens-atletas-de-futebol-de-cegos-goalball-e-judo-no-ct/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasil será sede do Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas em 2026

Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Divulgação CPB
O Brasil será a sede do Campeonato Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas em 2026. Nesta sexta-feira (14), a World Wheelchair Rugby – WWR, a Federação Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, confirmou a cidade de São Paulo como palco da competição, que será realizada de 15 a 24 de agosto
 

2024 Paralympic Qualification Tournament – Brazil v New Zealand at NZCIS, Upper Hutt, New Zealand on Thursday 21 March 2024
Photo by Masanori Udagawa

Esta é a primeira vez na história que o maior torneio da modalidade será realizado na América do Sul e terá como cenário as dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista.

“É difícil até mensurar em palavras a alegria, enquanto presidente da ABRC, de representar o Rugby em Cadeira de Rodas neste momento em que conseguimos trazer a maior competição da modalidade para o Brasil. A gente entende que se abriu uma janela de oportunidade para desenvolvermos mais ainda o Rugby no Brasil e também em toda a América do Sul”, celebrou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC.

“A realização do nosso principal Campeonato pelo Brasil demonstra a liderança que eles estão assumindo no desenvolvimento do Rugby em Cadeira de Rodas na América do Sul. A ABRC continua a apoiar esses países em desenvolvimento por meio de várias iniciativas. É um momento empolgante nosso primeiro Campeonato Mundial a ser realizado na América do Sul e vermos as melhores equipes viajarem para o que eu sei que será um torneio de sucesso”, afirmou Richard Allcroft, presidente da WWR.

A confirmação do Brasil como anfitrião do Campeonato Mundial é uma conquista histórica para a ABRC e para Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, e faz parte de um planejamento de longo prazo que visa colocar a Seleção Brasileira em condições de conquistar uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

“É muito importante termos esse Campeonato Mundial sendo realizado aqui no Brasil em 2026. Isso mostra a força do país na modalidade. O Brasil ficou a um passo de conquistar a vaga em 2024 e acredito que até 2028 o Brasil se tornará ainda mais forte para brigar por uma vaga direta na próxima edição dos Jogos Paralímpicos”, declarou Yohansson Nascimento, vice-presidente do CPB.

Esta será apenas a segunda ocasião que o Brasil disputa o Campeonato Mundial. A primeira foi em 2022, quando a Seleção fez história na Dinamarca e terminou na 11ª colocação.

Antes de receber o Mundial, São Paulo será palco de outra importante competição.De 08 a 16 junho, o Centro de Treinamento Paralímpico recebe a Copa América. O torneio continental também será disputado pela primeira vez em solo brasileiro.

12 equipes e 4 continentes

Na briga pelo título de Campeão Mundial em 2026 estarão 12 equipes, com as vagas distribuídas da seguinte forma:

1 Vaga – País Sede (Brasil)

4 Vagas – Campeonato Europeu 2025

2 Vagas – Copa América 2025

2 Vagas – Campeonato Ásia/Oceania 2025

3 Vagas – Torneio Qualificatório Mundial 2026

O Torneio Qualificatório Mundial será disputado em 2026 por oito equipes, sendo as duas melhores colocadas de cada um dos três torneios regionais que não alcançarem a classificação direta e mais duas conforme lista do ranking mundial.

A ABRC

A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC é a entidade máxima do Rugby em Cadeira de Rodas no Brasil, filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB e à World Wheeldchair Rugby – WWR. A ABRC é responsável por realizar ações para expandir a modalidade no país, valorizando o esporte e seu papel de inclusão, reabilitação, socialização e revelador de talentos. Além de abrir portas para profissionais interessados em ingressar no paradesporto e pesquisadores acadêmicos.

A WWR

A World Wheelchair Rugby – WWR é o órgão governamental responsável pelo esporte de rugby em cadeira de rodas.

Visão: Ser um líder mundial no Paradesporto.

Missão: Crescer e apoiar a família do rugby em cadeira de rodas

O Rugby em Cadeira de Rodas

Rugby em Cadeira de Rodas, também chamado de “Quad Rugby” surgiu no Canadá, na década de 1970, então com o nome de “Murderball”. A modalidade foi desenvolvida como opção esportiva para pessoas com tetraplegia, que encontravam dificuldades em obter o mesmo desempenho de atletas com menor comprometimento na prática do Basquete em Cadeira de Rodas.

São elegíveis para a prática do Rugby em Cadeira de Rodas atletas com deficiência física, porém, com alto grau de comprometimento, sendo no mínimo três membros a nível neurológico ou amputação e deformidades nos quatro membros. No Brasil, atletas com tetraplegia correspondem a mais de 90% dos praticantes.

Assessoria de Comunicação da ABRC – Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (comunicacao@rugbiabrc.org.br)

Rugby em Cadeira de Rodas conta o apoio da Coloplast e Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocínio das Loterias Caixa.

Fonte https://rugbiabrc.org.br/brasil-sera-sede-do-mundial-de-rugby-em-cadeira-de-rodas-em-2026/

Postado Pôr Antônio Brito

05/03/2025

Carnaval Acessível na Sapucaí

 Carnaval Acessível na Sapucaí

O Carnaval é um dos eventos mais aguardados do ano. Nas últimas décadas, a festa mais popular do Brasil, tem tido avanços quando o assunto é acessibilidade e inclusão. No entanto, ainda existem desafios.

“A acessibilidade é essencial para garantir que pessoas com deficiência tenham os mesmos direitos e oportunidades que qualquer outra pessoa. Ela é um princípio fundamental para a inclusão social, que precisa ser considerada em todos os momentos. Inclusive, no Carnaval. Os espaços precisam ser democráticos e acessíveis para todos”, explica Rebeca Costa, CEO da empresa Look Little, que presta consultoria de acessibilidade para o Folia Tropical, camarote localizado no setor 8 do empresário Mickael Noah.

Folia Tropical, fundado há 13 anos, foi o primeiro camarote do Rio de Janeiro a oferecer tradução simultânea de libras em todos os shows. “Lá, o ambiente é acolhedor e inclusivo. O objetivo é permitir que qualquer pessoa (independente da sua deficiência) possa viver a magia de assistir os desfiles das escolas de samba na Sapucaí e participar de todas as iniciativas do espaço sem nenhuma limitação ou barreira. O camarote é o mais acessível do sambódromo. Ele conta com adaptações que são essenciais para quem tem deficiência: rampas de acesso, espaço para cadeirantes, banheiros adaptados, assim como audiodescrição para deficientes visuais”, complementa Rebeca, que foi a primeira pessoa com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo,[1] a ir ao Folia Tropical.

Sobre a acondroplasia: é a causa mais comum de nanismo; apesar disso, a acondroplasia é uma doença rara que afeta os ossos e a cartilagem devido a uma mutação no gene FGFR3,[2] o que reduz a velocidade de crescimento ósseo, resultando em ossos de tamanhos desproporcionais e altura abaixo da média. Trata-se de uma alteração genética que compromete o crescimento de 1 a cada 25 mil crianças nascidas vivas, todos os anos.[3] 80% das crianças com acondroplasia nascem de pais de estatura mediana.[4]

A acondroplasia vai além da baixa estatura e pode afetar outras partes do corpo, como por exemplo os ouvidos, com infecções e otites que afetam até 25% das crianças e pode levar à perda auditiva; a boca com problemas de desalinhamento dos dentes, palato estreito, mordida aberta ou prognatismo; problemas na coluna como a cifose; cotovelos, com rigidez que pode limitar a capacidade de endireitar totalmente seus braços;[5] nas pernas, com o arqueamento dos membros que afetam o caminhar e o correr e, podem necessitar de cirurgias; e outros problemas como obesidade, pressão arterial e dores nas costas e nas pernas.[6]

Referências:

[1] Horton, W.A., J.G. Hall, and J.T. Hecht, Achondroplasia. The Lancet, 2007. 370(9582): p. 162-172. Available from: Link.
[2] Hoover-Fong J, Cheung MS, Fano V, et al. Lifetime impact of achondroplasia: Current evidence and perspectives on the natural history. ScienceDirect. https://wwwsciencedirect.com/science/article/pii/S875632822100034X?via%3Dihub Published February 3, 2021. Accessed July 7, 2021.
[3] . Al-Saleem A, Al-Jobair A. Achondroplasia: Craniofacial manifestations and considerations in dental management. The Saudi Dental Journal. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3804960/. Published October 2010. Accessed July 6, 2021.
[4] About Achondroplasia. Genome.gov. https://www.genome.gov/Genetic-Disorders/Achondroplasia. Published July 15, 2016. Accessed July 6, 2021
[5] Hoover-Fong JE, Alade AY, Hashmi SS, et al. Achondroplasia Natural History Study (CLARITY): a multicenter retrospective cohort study of achondroplasia in the United States. Nature News. https://www.nature.com/articles/s41436-021-01165-2. Published May 18, 2021. Accessed July 7, 2021
[6] . Hunter AG, Bankier A, Rogers JG, Sillence D, Scott CL. Medical complications of achondroplasia: a multicentre patient review. Journal of Medical Genetics. 1998;35(9):705-712. https://onlinelibary.wiley.com/doi/10.1002/ajmg.a.37394

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/04/carnaval-acessivel-na-sapucai/

Postado Pôr Antônio Brito

 

 

Rondoniense Cristian Ribera é campeão geral da Copa do Mundo de esqui cross-country

 

Cristian Ribera segura bandeira do Brasil | Foto: Lars Lilleby Macedo/Fagtrykk 2025

O esquiador rondoniense Cristian Ribera conquistou o título geral da temporada 2024/2025 da Copa do Mundo de esqui cross-country.
O resultado foi confirmado após as duas vitórias do atleta na etapa  disputada em Steinkjer, na Noruega, de sexta-feira, 28 de fevereiro, até este domingo, 2 de março.

O primeiro ouro veio na sexta-feira, quando Cristian venceu a prova de 10Km. Já no sábado o rondoniense venceu o sprint. Ele ainda estava inscrito para a prova de 5km neste domingo, 2,  mas a disputa foi cancelada em função de más condições climáticas.

Ao longo da temporada, Cristian Ribera conquistou medalhas em todas as provas que participou em etapas de Copa do Mundo de esqui Cross-Country. Foram seis medalhas de ouro, um de prata e dois de bronze.

“Estou muito feliz, muito orgulhoso. sempre foi um sonho alcançar isso. Quero agradecer muito a quem faz parte deste trabalho de dez anos. Estou muito contente de trazer mais esta conquista para o Brasil. A temporada foi muito boa, tive tempo de me recuperar de uma lesão no ombro e estava em boa forma desde as primeiras corridas”, comemorou Cristian.

“O Cristian fez uma temporada incrível, subindo ao pódio em todas as provas da competição. Uma performance realmente extraordinária, que mostra a excelente forma que ele está e o excelente trabalho que toda a equipe técnica vem realizando para ele poder performar nesse nível. Desde o planejamento dos treinos à seleção e preparação dos skis para a competições, passando pelo trabalho da fisioterapia e psicologia”, disse Leandro Ribela, coordenador da equipe brasileira de esqui cross country paralímpico.

Após sua participação na Copa do Mundo, Cristian Ribera disputará a prova de sprint no Mundial da modalidade, entre os dias 4 e 5 de março, em Trondheim, também na Noruega.

O atleta nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades. Ele também compete no atletismo, nas provas de velocidade para a classe T54 (cadeirantes). Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, conquistou medalhas de prata nos 100m, 400m e 1500m e de bronze nos 800m.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN).

Time São Paulo
O atleta Cristian Ribera é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/rondoniense-cristian-ribera-e-campeao-geral-da-copa-do-mundo-de-esqui-cross-country/

Postado Pôr Antônio Brito

Candidaturas Abertas para Conselheiros independentes para o Conselho de Administração da ABRC

 

A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) está com inscrições abertas até o dia 10 de março para a candidatura de Conselheiros Independentes para integrarem o seu Conselho de Administração. A criação do Conselho foi aprovada em Assembleia Geral em 2024, será implementado até abril de 2025 e representa um avanço na governança da entidade.

Na recente live, transmitida no canal oficial da Associação do YouTube, nosso presidente, José Higino, e Paulo Losinskas – advogado, professor, mestre em Direito Político e Econômico, Diretor de Governança e Controles do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e presidente do Comitê de Ética do CPB – apresentaram detalhadamente o funcionamento do conselho, suas atribuições e condições para candidatura.

“A criação do Conselho de Administração demostra um alinhamento com os princípios da boa governança e daquilo que CPB tem tentado transmitir para todo Movimento Paralímpico. Afinal formamos todos um grande porto, onde um depende do outro. Não é o CPB que está sozinho de um lado, ou as Confederações, estamos todos juntos nessa caminhada para fortalecer nosso movimento, trazer maior visibilidade e boas práticas de gestão”, declarou Losinskas no início de sua explanação.

Os eleitos terão um papel fundamental no fortalecimento da ABRC aplicando boas práticas de governança, contribuindo na construção “de algo que ficará por todo período não apenas dessa gestão, mas pelas que virão. Essa é a construção. Mostra a maturidade que o rugby atingiu”, acrescentou o Diretor de Governança e Controle do CPB.

O Conselho de Administração será composto por um membro indicado pela Diretoria, um indicado pelo Conselho de Atletas, outro indicado pelas entidades filiadas da ABRC e dois independentes. Totalizando 5 (cinco) conselheiros para um mandato de 4 anos.

O Presidente do Conselho de Administração será eleito entre seus pares logo após a nomeação dos demais membros, conjuntamente à formalização da composição do Conselho. Após a implementação, os integrantes receberão uma remuneração mensal.

 A apresentação dos candidatos que se inscreveram para a seleção e a escolha dos dois conselheiros independentes será feita pela Assembleia Geral da ABRC no dia 18 de março, juntamente com a definição e homologação dos demais conselheiros.

Em nosso Estatuto no artigo 40 estão todas as informações sobre o Conselho de Administração.

As candidaturas estão restritas aos dois cargos de Membros Independentes.

Pré-requisitos

I – Possuir certificação pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC ou instituição equivalente como Conselheiro de Administração ou ter sido Conselheiro de Administração ou diretor de empresa ou associação com receita anual equivalente à receita da ABRC do último exercício;

II – Não ter qualquer vínculo com a ABRC, com as suas filiadas, com o COB e com o CPB;

III – Não ter mantido, nos últimos 5 (cinco) anos, vínculo de qualquer natureza com as entidades referidas no inciso II deste mesmo parágrafo;

IV – Não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau ou por adoção, de algum membro da diretoria, dos funcionários ou fornecedores das entidades referidas no inciso II deste mesmo parágrafo;

V – Não ser fornecedor, direto ou indireto, de serviços ou produtos das entidades referidas no incido II deste mesmo parágrafo;

VI – Não sejam parentes de até segundo grau, em linha reta ou colateral, de pessoa que seja ou que tenha sido nos últimos cinco anos, membro do Conselho de Administração da ABRC.

Como se candidatar?

Os interessados na candidatura para Conselheiro Independentes deverão enviar até o dia 10 de março, seu currículo, uma breve apresentação e documentos que comprovem que atendem aos pré-requisitos para o e-mail secretaria@rugbiabrc.org.br

Escolha dos demais conselheiros

Os Conselheiros que representarão o Conselho de Atletas, as entidades filiadas da ABRC e a Diretoria serão indicados pelos seus pares e a escolha será homologada na mesma assembleia de definição dos membros independentes.

📢 Para todas as pessoas interessadas no processo e em se candidatar as vagas disponíveis, recomenda-se assistir previamente a live transmitida no dia 4 de fevereiro, no canal da ABRC no Youtube.

Assessoria de Comunicação da ABRC – Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (comunicacao@rugbiabrc.org.br)

Rugby em Cadeira de Rodas conta o apoio da Coloplast e Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocínio das Loterias Caixa.

Fonte https://rugbiabrc.org.br/candidaturas-abertas-para-o-conselho-de-administracao-da-abrc/

Postado Pôr Antônio Brito