As calçadas antigas e estreitas, muitas com postes, placas e marcadores de energia que atrapalham a mobilidade das pessoas com deficiência na cidade de Angra/RJ, vão dar lugar a espaços ampliados, com piso tátil – que serve de guia para os cegos – e rampas de acesso para cadeirantes e pessoas com baixa mobilidade.
Foram listados todos os problemas pelos quais as pessoas com deficiência enfrentam na cidade e tudo está sendo trabalhado para mudar esta realidade.
Durante o lançamento do projeto, na segunda-feira, dia 27, o prefeito Fernando Jordão disse que o projeto “Angra, cidade inclusiva” vai transformar os passeios da cidade para garantir que todos tenham acesso facilitado a locais como pontos de visitação, comércio e espaços públicos.
O grande objetivo é tornar Angra uma cidade acessível para os moradores e também para aqueles que a visitam.
Representantes do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Visuais (APADEV) e outras entidades estão acompanhando o desenvolvimento do projeto e puderam apresentar sugestões e compartilhar a realidade das pessoas com deficiência.
O projeto vai trabalhar as chamadas ilhas de inclusão, começando pelo Centro da cidade e seguindo pela Vila do Abraão, na Ilha Grande, promovendo acessibilidade ao transporte aquaviário. Esse projeto vai avançar por toda a cidade. A ideia é a conscientização de uma política de acessibilidade com a sociedade, pois o o objetivo é promover a qualidade de vida das pessoas. O coordenador do projeto é Ricardo Dutra.
Através de um decreto municipal foi criado um Selo de Acessibilidade “Angra, Cidade Inclusiva”, para incentivar o comércio e estabelecimentos públicos a se adequarem ao atendimento às pessoas com deficiência.
Os selos terão três categorias – ouro, prata e bronze – que serão dados aos estabelecimentos de acordo com a porcentagem de acessibilidade proporcionada aos usuários.
Fonte: https://revistareacao.com.br/projeto-angra-cidade-inclusiva-a-cidade-de-angra-dos-reis-rj-quer-ser-referencia-em-acessibilidade/
Postado Pôr: Antônio Brito