11/12/2021

Meeting Paralímpico Loterias Caixa chega a Fortaleza para última etapa e encerra ano com 9 mil km percorridos

Thalita Simplício foi uma das medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio que estiveram no Meeting | Foto: Jobson Galdino/CPB

A temporada do Meeting Paralímpico Loterias Caixa de 2021 chega ao fim neste domingo, 12, com as etapas de atletismo e natação em Fortaleza. Desde o dia 2 de outubro, quando Porto Alegre recebeu disputas das mesmas modalidades, até o encerramento na capital cearense, o evento terá percorrido 9.124 km em quatro regiões do Brasil (exceção à região Norte), passado por 16 cidades de 11 unidades federativas brasileiras e registrado 2.372 atletas inscritos. Tudo isso em 72 dias. 
 
Das 16 sedes, 15 receberam competições de atletismo e 11 de natação. Também houve disputas de halterofilismo em cinco cidades. Durante esta atípica temporada 2021 do calendário paralímpico nacional, os Meeting Loterias Caixa substituíram os tradicionais Circuito Regionais e Nacionais Loterias Caixa, que figuram no cronograma de competições do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) há mais de 15 anos. 
 
Bicampeão paralímpico de futebol de 5 (para cegos) e presidente do CPB, Mizael Conrado destacou que o Meeting é um dos eventos mais completos do calendário do Comitê: "Ao mesmo tempo em que descobrimos novos talentos do paradesporto nacional, atletas já consagrados se mantiveram em ritmo de competição. Além disso, por ser itinerante, mais pessoas tiveram a oportunidade de participar das provas. Apesar das dificuldades impostas pela pandemia, conseguimos organizar as etapas com toda a segurança sanitária exigida pelas autoridades. Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado ao fim desta temporada", disse. 
 
Dentre os atletas que participaram do Meeting em 2021, alguns foram medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: os velocistas Petrúcio Ferreira (ouro nos 100 m da classe T47) e Thalita Simplício (prata nos 100 m e 200 m da classe T11) estiveram na etapa de Natal; o arremessador Thiago Paulino (bronze no arremesso de peso da classe F57) disputou a etapa de Sertãozinho-SP; enquanto o nadador Talisson Glock (ouro nos 400 m livre da classe S6) e a halterofilista Mariana D'Andrea (ouro na categoria até 73 kg) competiram em São Paulo. Já Carol Santiago (ouro nos 50 m e 100 m livre, além dos 100 m peito) nadou em Porto Alegre. 
 
Em Fortaleza, última cidade a receber o Meeting em 2021, 137 participantes estão inscritos para as provas de atletismo e natação. Enquanto 76 atletas estarão na pista e no campo da Unifor, 61 nadadores disputarão as competições que serão realizadas no Clube Náutico Atlético Cearense. 
 
Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 em Fortaleza podem enviar um email para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se às salas de imprensa dos locais para identificação no dia do evento.  
 
Serviço
Meeting Loterias Caixa de Fortaleza - atletismo 
Local: Universidade de Fortaleza (Unifor) - Avenida Washington Soares, 1321 - CEP: 60811-905. 
 
Meeting Loterias Caixa de Fortaleza - natação

Local: Clube Náutico Atlético Cearense - Avenida da Abolição, 2727 - CEP: 60165-081.
 
Patrocínios
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.
A natação tem o patrocínio das Loterias Caixa.
O halterofilismo tem o patrocínio das Loterias Caixa. 
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3772/meeting-paralimpico-loterias-caixa-chega-a-fortaleza-para-ultima-etapa-e-encerra-ano-com-9-mil-km-percorridos

Postado por Antônio Brito

10/12/2021

“Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” tem lançamento neste sábado, 11

A escritora e roteirista Cláudia DiCarmo lançará seu nono livro infantil “Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” dia 11/12, a partir das 16h00, na Denim City, em São Paulo. Preocupada com a pandemia e a probabilidade de contágio com a nova variante do vírus COVID, decidiu abrir mão de livrarias conhecidas, porém com o ambiente totalmente fechado, para lançar a sua obra em um local amplo e com pé direito de sete metros, garantindo uma boa circulação de ar.

O local é a primeira e única filial da Denim City – Cidade do Denim, de Amsterdam – Holanda, lançada no Brasil. A plataforma conta com 4.000 m² e conta com diversas atividades, com foco na educação apoiada na sustentabilidade, inovação e conexão.

“Eu me encantei pelo Denim City São Paulo, lugar lindo, construído a partir de um galpão antigo localizado no Brás, mas longe de tudo o que já ouvimos falar sobre o local, principalmente nessa época do ano. A Denim City está localizada em uma rua tranquila e com muitas vagas para carros disponíveis. Eu não tenho dúvidas que será uma experiência muito interessante para todos os meus convidados e para o público da Denim, ainda mais debatermos um assunto tão importante como inclusão em local onde o foco é sustentabilidade, inovação e conexão”.

Foto divulgação.

O novo livro da autora “Passo de Tartaruga IV, A Lei da Inclusão” aborda para as crianças de maneira lúdica, temas importantes como a diversidade, inclusão, sentimento de pertencimento, cooperação, superação, autoestima e sustentabilidade. O livro já é a quarta edição da série “Passo de Tartaruga”, obra infantil destinada a crianças de quatro a dez anos, e terá ao todo cinco edições.

A história se passa no fundo do mar e mostra que diversos peixinhos com necessidades foram banidos e não podiam estudar. “Porém, depois de um trabalho da tartaruguinha Daniel, da polva Karina, e da professora Moni; eles conseguiram “convencer” o Doutor Horário Crustáceo, responsável pelas leis, de que todas as crianças precisam frequentar a escola independente de como elas sejam. A convivência com a diversidade faz com que todos cresçam”, explica Cláudia.

A tartaruguinha Daniel é inspirada no multi medalhista paralímpico Daniel Dias. Assim como ele, a tartaruguinha Daniel tem dificuldade de se locomover na areia, mas na água é tão veloz que se torna a heroína da história. Já a polva Karina é inspirada na médica e ativista ambiental Karina Oliani e a polva Moni foi inspirada na professora Mônica Dourado, de Belo Horizonte, que faz um trabalho de alfabetização utilizando a literatura e a família como elos de aprendizado, entre outros personagens. No livro, existe ainda o Boto Marquinhos, que na história é autista e sofre bullying e que foi inspirado em Marcos Petry, escritor, palestrante, blogueiro e autista. Todas as edições da série “Passo de Tartaruga” contam com esses personagens.

“É importante frisar que a mensagem é mais bem absorvida pela criança quando vem acompanhada de exemplos reais. A partir de temas relevantes como bullying, respeito às diferenças, consciência ambiental, entre outros, eu busco personagens reais que endossam a mensagem”, finaliza Cláudia.

Serviço – Lançamento Livro Infantil Passo de Tartaruga IV da escritora e roteirista Cláudia DiCarmo

Local – Denim City

Data: 11 de dezembro de 2021

Horário: A partir das 16h00

Endereço – Rua Casemiro de Abreu, 604/São Paulo

Fonte. https://revistareacao.com.br/passo-de-tartaruga-iv-a-lei-da-inclusao-tem-lancamento-neste-sabado-11/

Postado por Antônio Brito

PONTO DE PARTIDA: Projeto da ASID Brasil quer conhecer melhor pessoas com deficiência no Brasil

O ponto de partida para a mudança. É com esse lema que a ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças do Brasil) está realizando a Consulta Nacional Agentes da Inclusão para descobrir o que é realmente prioridade na vida de pessoas com deficiência (PcD) em todo o país. Os dados obtidos por meio de formulário on-line ajudarão a definir caminhos e soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Pessoas com deficiência, familiares, amigos e pessoas próximas à causa são convidados a participar da pesquisa.

A Consulta Nacional Agentes da Inclusão faz parte do Projeto Ponto de Partida, realizado pela ASID Brasil, e se divide em três pilares: compreender, compartilhar e acelerar novos projetos e inovações sociais com embasamento. Ao compilar dados e pesquisas pré-existentes no contexto de oportunidades de inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil será possível entender o panorama socioeconômico do país, o que será o Ponto de Partida para gerar um relatório digital, acessível e replicável com foco na chamada para ação.

“O Ponto de Partida é inspirado em outros projetos de mapeamento local, tanto da ASID como outros grandes institutos do setor e teses de impacto social. Após termos esses dados compilados, é preciso fazer uma validação com o público alvo por meio do compartilhamento dos relatórios e encontros de discussão coletiva, e a partir daí iniciar a articulação com os três setores encaminhando ações da Asid e oportunidade de parcerias”, explica Leonardo Mesquita, líder do Projeto e responsável pelo setor de Inovação Social e Redes da ASID Brasil.

 

Escuta com beneficiários

Em 2020, famílias de pessoas com deficiência se cadastraram em uma campanha da ASID para doação de cestas básicas. Neste cadastro, a organização tentou compreender mais sobre o perfil dessas famílias. Entre as prioridades identificadas, as principais eram de uma olhar mais atento para o setor público e a preparação de seus profissionais; educação; acesso a informações; e maior sensibilização da sociedade.

“O resultado dessa consulta de 2020 não é uma conclusão ou um censo. Porém, é um indicativo de que há, sim, pessoas em vulnerabilidade e são números relevantes a serem explorados. Mesmo fora de um contexto de vulnerabilidade social, percebemos que há grande parcela da população sem acesso a oportunidades de inclusão social.

Por isso estamos agora fazendo essa consulta a nível nacional e não somente com beneficiários da Asid, o que chamamos de Ponto de Partida justamente por ser o início para chegarmos na ação”, conclui Leonardo Mesquita.

Bússola de oportunidades

Na consulta on-line, os participantes poderão responder com base em uma ‘bússola’ utilizada em encontros com beneficiários da ASID. Com escala de 0 a 3, sendo que 0 significa um cenário de total exclusão e três de total inclusão de acesso a oportunidades. São questões como o grau de dificuldade em acessar serviços, benefícios e direitos, percepções sobre renda e escolaridade, serviços prioritários e urgentes, rotinas e redes de apoio. Ainda, é possível compartilhar ideias de soluções.

O tempo para preenchimento da consulta é de aproximadamente cinco minutos.
A Consulta Nacional Agentes de Inclusão, que pode ser acessada até o dia 12 de dezembro, no link https://asidbrasil.org.br/ponto-partida é dividida em três etapas, sendo a primeira para dados pessoais e demográficos, a segunda para informações sobre inclusão social e, por último, sobre a política de utilização de dados e privacidade.

Além de apoiar na construção de soluções inclusivas, os respondentes irão receber de forma prioritária os resultados e análises da pesquisa, além de convites para participar de eventos virtuais da ASID Brasil de forma antecipada, sendo respeitados todos os protocolos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Organizações sociais que queiram apoiar a consulta poderão ter suas marcas vinculadas ao projeto.

“Esse é apenas um ponto de partida, teremos uma grande jornada ainda pela frente. Nossos agentes da inclusão, os participantes dessa primeira campanha, irão nos apoiar na construção de soluções inovadoras ao longo do próximo ano. Irão receber de maneira prioritária os materiais e primeiras conclusões do projeto por e-mail ou acessando nosso site. Ainda, vamos organizar encontros coletivos para a discussão de ideias de soluções. Nossos agentes da inclusão terão um papel fundamental nessas definições. É o lema ‘Nada sobre nós sem nós, colocado em prática’. É importante ressaltar nossos cuidados com a proteção de dados. Estamos seguindo a LGPD e nenhum dado pessoal será publicado. Todas as nossas conclusões respeitarão a anonimidade dos respondentes”, complementa Mesquita, da ASID Brasil.

Todos que participarem da pesquisa nacional receberão um certificado de Agente da Inclusão – ASID Brasil, que poderá ampliar a representatividade aos seus grupos, organizações e movimentos. Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas para leonardo@asidbrasil.org.br.

Fonte. https://revistareacao.com.br/ponto-de-partida-projeto-da-asid-brasil-quer-conhecer-melhor-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado por Antônio Brito

Sete atletas brasileiros avançam às semifinais da Copa América de bocha

Andreza Vitória de Oliveira prepara lançamento durante jogo da Copa América de bocha | Foto: Ale Cabral/CPB

Dos dez atletas que representam a Seleção Brasileira na Copa América de bocha, disputada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, sete avançaram às semifinais nesta quinta-feira, 9: Eliseu dos Santos, Natali de Faria, Andreza Vitória de Oliveira, Mateus Carvalho, Ercileide da Silva, José Carlos Chagas de Oliveira e Evelyn de Oliveira. 

No segundo dia de disputas, Eliseu dos Santos, da classe BC4 (deficiências severas, porém que não recebem assistência durante os jogos), derrotou o canadense Iulian Ciobanu, por 6 a 0, em sua terceira partida no torneio. Ele manteve os 100% de aproveitamento na competição e avançou diretamente às semifinais, já que venceu o jogo das quartas de finais por W.O. No duelo por uma vaga na decisão, o brasileiro espera o vencedor do confronto entre o norte-americano Nick Taylor e o peruano Marco Dispaltro.

Na classe BC3, que permite a ajuda de outra pessoa e a utilização de um instrumento auxiliar, Mateus Carvalho também avançou com 100% de aproveitamento. Na primeira fase, o brasileiro anotou 38 pontos em três partidas, enquanto seus oponentes não marcaram nenhum nesses jogos. Na semifinal, ele vai encarar o chileno Cristobal Aranda ou o mexicano Raul López Rosas. 

Por fim, na classe BC1 (atletas que podem optar por auxílio de ajudantes), José Carlos de Oliveira superou o equatoriano Danny Vallejo por 12 a 0. Primeiro colocado do seu grupo, José vai encarar o canadense Lance Cryderman na semifinal. 

Entre as mulheres, Andreza Vitória de Oliveira, da classe BC1, venceu Lois Martin, do Canadá, por 11 a 0. Com duas vitórias na fase de grupos, ela se classificou como líder da sua chave às semifinais. Agora, ela enfrenta a colombiana Sindy Gonzalez na tentativa de avançar à final. 

Situação semelhante à de Natali de Faria, da classe BC2 (atletas que não podem receber assistência). A brasileira superou Denisse Padilla Martin, do México, por 4 a 1, e também se classificou para as semifinais como primeira colocada do seu grupo. Na fase classificatória, ela ganhou duas partidas e perdeu uma. Agora, ela vai enfrentar a canadense Kristyn Collins por uma das vagas na decisão. 

Ainda nesta quinta-feira, Evelyn de Oliveira (BC3) derrotou suas oponentes com placares bastante expressivos: duas vitórias pelo placar de 15 a 0 contra a guatemalteca Eimy Losley Tanchez e diante da peruana María Panca. Na semifinal, a brasileira vai encarar Joelle Guerette, do Canadá, ou Micaela Salvador, da Argentina. Evelyn terminou a fase classificatória na liderança de seu grupo: 44 pontos somados em três partidas. 

Outra brasileira que encerrou a primeira fase como líder foi Ercileide da Silva (BC4). Após obter duas vitórias, ela disputará a semifinal contra a colombiana Leidy Chica Chica. 

Brasileiros classificados para as quartas de final 
Na classe BC2 masculina, o Brasil terá dois representantes nas quartas de final. Tanto Maciel Santos como Iuri da Silva venceram seus dois compromissos na primeira fase e avançaram na Copa América. 

Maciel vai encarar Danik Allard, do Canadá, enquanto Iuri, a novidade da Seleção Brasileira para o torneio, enfrentará o também canadense Michael Mercer. Caso vençam os seus duelos, os brasileiros vão se encontrar na semifinais. 

Na classe BC3 feminina, Evani Soares derrotou a canadense Joelle Guerette por 7 a 1. A brasileira se classificou na liderança do grupo, enquanto a atleta do Canadá passou como segunda colocada. Nas quartas de final, Evani vai duelar contra a peruana María Panca. Se derrotá-la, encontrará a argentina Stefania Ferrando na semifinal. 

Resultados dos atletas brasileiros nesta quinta-feira, 9
Andreza Vitória de Oliveira 11 x 0 Lois Martin (Canadá) - BC1
José Carlos Chagas de Oliveira 12 x 0 Danny Vallejo (Equador) - BC1
Natali de Faria 4 x 1 Denisse Padilla Martin (México) - BC2
Maciel Santos 7 x 1 Delgado Guerrero (Equador) - BC2 
Iuri da Silva 7 x 1 Mario Sayes (El Salvador) - BC2
Evelyn de Oliveira 15 x 0 Eimy Losley Tanchez (Guatemala) - BC3
Evelyn de Oliveira 15 x 0 María Panca (Peru) - BC3
Evani Soares 7 x 1 Joelle Guerette (Canadá) - BC3 
Mateus Carvalho 13 x 0 Dean Acosta (Peru) - BC3
Ercileide da Silva 9 x 2 Karla Manuel Enriquez (México) - BC4
Eliseu dos Santos 6 x 0 Iulian Ciobanu (Canadá ) - BC4

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3767/sete-atletas-brasileiros-avancam-as-semifinais-da-copa-america-de-bocha

Postado por Antônio Brito

09/12/2021

Aluna se inspira nos próprios aparelhos auditivos para escrever livro sobre inclusão

Aos nove anos de idade, Bella de Souza Perlati acaba de lançar seu próprio livro, o primeiro impresso em formato igual aos encontrados em livrarias – apesar dos inúmeros outros que escreveu em seus cadernos espalhados pela casa. Se antes ela já queria ser astronauta e veterinária, agora ela tem certeza de que também quer ser escritora. O motivo? Poder “escrever sobre os direitos das pessoas”, como ela própria diz.
Bella estuda no quarto ano do Ensino Fundamental, sabe ler e escrever, mas carrega o diagnóstico de perda auditiva neurosensorial bilateral e esclerose hipocampal, o que torna seu processo de desenvolvimento mais delicado. Por usar aparelhos auditivos e, em alguns momentos, ter dificuldade para se lembrar de aprendizados recentes, está em constante batalha, porém, sempre acompanhada de um sorriso no rosto, além de lápis e caderno na mão para não deixar de anotar nenhuma de suas impressões.

Assim como os amigos da classe, a estudante participou do programa literário Ciranda de Livro, incluído no planejamento pedagógico do Colégio The Joy School, da cidade de Jundiaí-SP.

A atividade, feita ao longo do letivo e até de maneira interdisciplinar, prevê que cada aluno escreva e ilustre o próprio livro baseado em um tema proposto em sala.
O desfecho se dá em um evento de autógrafos que, no caso da Bella, acontecerá no dia 11 de dezembro.
“Quando eu recebi o livro digital da Bella para escrever sua biografia, fiquei muito emocionada. Ela escreveu sobre o aparelho auditivo, sobre todo mundo ter uma necessidade, independente de qual seja. A atividade foi super importante porque ela se sentiu verdadeiramente como a protagonista”, conta Paloma de Paula Souza, mãe da Bella e maior incentivadora da menina, tanto no quesito leitura quanto no da aceitação de suas diferenças.

“Somos todos iguais?”

Foi a partir do tema escolhido pelo colégio para a criação literária que a professora Eliana Santinato trabalhou o conteúdo de apoio e sugeriu o que veio a ser o título do livro da Bella, a pergunta “Somos todos iguais?”. “A Bella teve uma participação significativa nas atividades porque dava depoimento da vivência dela. Ela tirava o aparelho e mostrava para a classe, contava como era usar e dizia como sentia orgulho deles. Foi gratificante!”, lembra a professora.

Para o colégio The Joy School, aplicar o programa Ciranda de Livro foi a oportunidade de reforçar entre os alunos os valores que já são trabalhados no dia a dia da instituição. “A Ciranda de Livro vem bem ao encontro da nossa filosofia, que é trabalhar e mostrar o diferente para os alunos. Então as crianças puderam escrever suas próprias histórias e nós tivemos trabalhos fantásticos”, concluiu Lilian Capella.

Ferramenta de empoderamento

Para Paloma, que é publicitária e se tornou especialista em projetos de inclusão social junto a marcas após descobrir as necessidades especiais de Bella, a atividade é essencial tanto para a evolução do aprendizado da filha, como para o reforço de todo apoio recebido pela família em casa. “Essa é uma das principais batalhas da inclusão porque, independente da tipicidade, todos somos únicos, então ela tem que olhar dessa maneira, como uma criança que está aprendendo”, afirma a mãe.

Bella, que nem imaginava escrever um livro de verdade tão cedo, teve ainda a grata surpresa de ter sua história apresentada para alguns colaboradores de uma empresa alimentícia, como parte de uma atividade sobre inclusão social. Ideia de uma amiga da família que acompanha a menina desde pequena e que também se emocionou com a obra.

Estímulo extra para que Bella continue preenchendo as páginas de seus cadernos com muita história e, futuramente, as prateleiras das livrarias, com suas lições de vida. “Se meu livro espalhar pelo mundo, eu posso ajudar muita gente”, finaliza a estudante.

Sobre a Ciranda de Livro

Lançada em 2019, a Ciranda de Livro se posiciona como uma das principais tecnologias educacionais de metodologia ativa para produções literárias. Seu intuito é auxiliar colégios e professores na promoção da leitura, escrita e desenvolvimento de competências estabelecidas pela BNCC. Tem sido destaque em instituições de todo o Brasil por poder ser aplicada como atividade em sala de aula ou de maneira remota, além de chamar a atenção pela qualidade do produto final entregue às famílias.

Mais informações:
www.cirandadelivro.com.br
www.schoolpicture.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/aluna-se-inspira-nos-proprios-aparelhos-auditivos-para-escrever-livro-sobre-inclusao/

Postado por Antônio Brito


08/12/2021

Autoridades de SP se calam diante de pessoas com deficiência que NÃO SÃO FRAUDES

As Assessorias do Governo do Estado de SP; do Vice Governador Rodrigo Garcia; da Secretaria de Governo; da Secretaria da Fazenda; da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; do Dep. Est. Carlão Pignatari – Presidente da ALESP e do Dep. Est. Vinicius Camarinha – Líder do Governo Dória na ALESP mantém silêncio total sobre os fatos apresentados durante BOLETIM EXTRAORDINÁRIO do SISTEMA REAÇÃO que entrevistou Edmar Carlos Leme, Claudia Ap. Barbosa Ruiz e Adivaldo de Souza Lucas, na última segunda-feira, no início da tarde.

Para conferir a íntegra das entrevistas acesse os links:

No Youtube:

https://www.youtube.com/watch?v=7YgphIp9Tu8

Facebook: https://www.facebook.com/watch/live/?ref=watch_permalink&v=926411868310773

Adivaldo Souza Lucas tem distrofia muscular de duchenne. Ele fez todos os procedimentos administrativos e não obteve a isenção do IPVA. Pela sua deficiência, ele não é condutor.

Edmar Carlos Leme tem esclerose múltipla há 21 anos. Começou a contar com a isenção em 2011, após um surto que deixou as pernas debilitadas. Nos últimos 5 anos passou a usar bengalas.

Claudia Ruiz tem artrose na coluna e passou por várias cirurgias. Tem restrições de movimentos e limitações. Usa bengala e cintas ortopédicas. Teve perda de força na perna esquerda, além de formigamento. Tem dificuldades para locomoção, pois não possui equilíbrio.

O SISTEMA REAÇÃO também entrevistaria Geni dos Santos, que tinha graves sequelas em razão da deficiência, mas infelizmente ela veio a óbito nos últimos dias, em face de uma embolia pulmonar.

Nos quatro casos apresentados durante a transmissão, nenhum deles obteve a isenção do IPVA de forma administrativa. Contam com a suspensão da cobrança em razão da liminar obtida pelo Ministério Público e Defensoria Pública junto ao Judiciário Paulista.

“São casos que demonstram – claramente – e comprovadamente, que não são fraudes. As autoridades preferem não admitir que cometeu um grave erro contra essas pessoas”, comentou o especialista em legislação PcD Renato Baccarelli.

Para Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO, “o segmento não quer também que existam fraudes. Mas não é da forma como o Governo fez. Criaram regras, sem conhecer a realidade do segmento. O estado precisa, urgentemente, corrigir tudo isso e fazer justiça devolvendo os direitos a essas pessoas”.

O SISTEMA REAÇÃO encaminhou três mensagens eletrônicas para todas as autoridades citadas. Até o fechamento desta matéria, não houve nenhum retorno.

Fonte. https://revistareacao.com.br/autoridades-de-sp-se-calam-diante-de-pessoas-com-deficiencia-que-nao-sao-fraudes/

Postado por Antônio Brito

Sala de Aula nas nuvens da Escola do Pensamento Fora do Padrão

A 1a. Escola do Pensamento Fora do Padrão – Ensino Por Outro Caminho, inicia uma nova fase de inovação com Projetos a Bordo!!!!

No próximo domingo, 12, haverá a Aula Inaugural da 1a. Sala de Aula na Nuvem! Literalmente,  à bordo de um balão de ar quente!

A aula inaugural será com os Profs. Drs. José Otávio (UFRJ) e Pedro Rosengarten Baptista – da 1ª Escola do Pensamento Fora do Padrão. Ambos são autistas. A coordenação geral é do Prof. Guto Maia.
O tema da aula será Mapas do Futuro. A aula inaugural é gratuita, o aluno paga somente o voo de balão.
Será uma aventura de aprendizado emocionante de forma inédita, nunca antes realizada.
Inscreva-se na 1a. Sala de Aula na Nuvem!
Conhecimento Inesquecível! https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9
Faça sua inscrição aqui: https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9
 
Contato pelo WhatsApp (11) 98086-9061

Assista vídeo no site: https://entrenuvens.com.br/

Venha para a 1a. Sala de Aula na Nuvem!
Tema da Aula: Mapas do Futuro
Com Prof. Dr.  Jose Otavio (UFRJ) Pedro Rosengarten Baptista

Inscrições: https://forms.gle/w4aac15sJnp5Q9Km9

1a. Escola do Pensamento Fora do Padrão
Ensino por Outro Caminho
https://www.doisdobrasil.com/lideres-mundiais/

Espaço Alexandria (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
http://www.espacoalexandria.ufrj.br/
Entre Nuvens – Boituva
https://entrenuvens.com.br
Projeto Científico Social
www.doisdobrasil.com

Fonte. https://revistareacao.com.br/sala-de-aula-nas-nuvens-da-escola-do-pensamento-fora-do-padrao/

Postado por Antônio Brito

Nova geração de velocistas pernambucanos encontra atletas de Tóquio 2020 no Meeting Loterias Caixa no Recife

João Vitor e Wanderson correm os 100 m durante Meeting Loterias Caixa de Recife | Foto: Maurício Ferry/CPB

Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Recife uniu atletas com experiência internacional do Movimento Paralímpico brasileiro, como as velocistas Fernanda Yara e Ana Cláudia Silva, e o saltador Jeosah dos Santos, e jovens estreantes, porém com muito potencial.
 
O evento foi realizado nesta terça-feira, 7, na pista e no campo da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), e conta com a Federal de Pernambuco), e conta com a participação de 127 competidores do estado e regiões vizinhas.
 
Os Meetings são uma atualização para a temporada 2021 dos tradicionais Circuito Loterias Caixa, que já eram realizados pelo CPB desde 2005, com competições de atletismo, natação e/ou halterofilismo. O evento chegou ao Nordeste brasileiro com a etapa de Aracaju, em Sergipe, realizada no último sábado, 4.

Após Recife, Natal, no dia 9, e Fortaleza, no dia 12, receberão as últimas etapas do ano. Na capital do Rio Grande Norte, serão realizadas provas de atletismo, natação e halterofilismo. Já no Ceará, ocorrerão disputas de atletismo e natação. 
 
Em Pernambuco, nesta terça-feira, Ana Cláudia, a Lala, da NEFD-UFPE, correu os 100m da classe T42 (para atletas com deficiência nos membros inferiores e que não usam próteses), e marcou 16s50. O tempo é 13 centésimos mais rápido do que ela alcançou nas classificatórias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto. No Estádio Nacional japonês, ela correu em 16s63 e não avançou à final. 
 
“Eu treino nesta pista todos os dias, ajudo até a capinar o mato na caixa de salto em distância, vim competir na minha bicicleta, de tão próximo que estou de casa. Estou muito feliz de correr aqui, encerrar a temporada com este tempo perante meus amigos, deu tudo certo”, relatou a atleta de 33 anos, que fraturou o fêmur aos seis anos de idade e perdeu parcialmente os movimentos da perna direita.
 
Na mesma série de Lala, Samira Brito, da Apa Petrolina, fez 15s20.  Ela tem paralisia cerebral e compete pela classe T36. Esta marca também é mais rápida do que a que alcançou em Tóquio, nos Jogos Paralímpicos, quando percorreu os 100m no Estádio Nacional em 15s27. Na capital pernambucana, Samira também correu os 200 m em 31s71, o que seria o nono melhor tempo do ano na prova. 
 
Na série dos 100m, anterior à de Lala e Samira, a mais rápida foi Thaís Teixeira de Albuquerque, da Apa Petrolina, que concluiu a distância em 14s78. O tempo dela ainda está quase dois segundos mais lento do que o recorde brasileiro em sua classe (T46), mas esta foi apenas a primeira participação de Thaís em competições paralímpicas, após ter jogado handebol com pessoas sem deficiência em Petrolina. No Meeting de Recife, Thaís ainda competiu no salto em distância e atingiu a marca de 4,18 m. 
 
“Eu sempre escondi minha deficiência, não sabia nem que era possível participar de alguma competição paralímpica. Mas o pessoal da minha equipe me mostrou vídeos e vi que eu não era única, havia outras pessoas com lesões idênticas à minha correndo. Fiquei muito feliz, espero que esta seja a primeira vez de muitas no esporte paralímpico”, contou a atleta de 21 anos, que sofreu uma lesão na clavícula durante o parto e perdeu parcialmente os movimentos do braço esquerdo. 
 
Atletas da classe T46 costumeiramente perfilam ao lado daqueles das classes T45 e T47, para lesionados e amputados de membro superior abaixo do cotovelo. No feminino, no Brasil, duas atletas se destacam internacionalmente. 
 
A potiguar Maria Clara Silva, de 17 anos, tem o 21º tempo do mundo no ano (13s25) e a mais rápida do país em 2021 é Fernanda Yara (13s03). Yara, que representa a AAPPD, de Pernambuco, competiu no Meeting Loterias Caixa em Recife nos 200 m e 400m. Ela percorreu os percursos em 28s48 e 1min03s35, respectivamente. 
 
Nos 100m entre os homens na capital pernambucana, Wanderson Oliveira (Andef-RJ), que até 2016 era um dos craques da Seleção Brasileira de futebol de sete (para paralisados cerebrais), fechou a prova em 11s98, apenas noventa centésimos do recorde brasileiro da sua classe (T38), do acreano Edson Cavalcante (11s08). Nos 200m, Wanderson completou o percurso em 24s74. 
 
Na classe T64, para amputados de perna abaixo do joelho que utilizam prótese, João Vitor Reis, 22, fez o melhor tempo da vida, com 12s21. “Foi minha terceira competição do ano e meu tempo evoluiu demais, acho que estou no caminho certo”, explicou o pernambucano que amputou a perna direita após um osteosarcoma em 2015, e hoje representa a NEFD-UFPE.
 
Ele começou no esporte paralímpico no Circuito Loterias Caixa regional Norte-Nordeste, em março de 2020, a última competição antes do início da pandemia. Retornou nas Paralimpíadas Universitárias, em setembro deste ano, no Centro de Treinamento Paralímpico, quando correu os 100m em 12s55. Uma semana atrás, disputou as Paralimpíadas do Recife e fez 12s87. 

Recorde
No Meeting de Recife, um recorde nacional foi batido: Romildo Santos, da AAPPD-PE, atingiu a marca de 6,32 m no salto em distância pela classe T44 (para atletas com deficiência nos membros inferiores e que não utilizam prótese). Ele superou André Luís de Oliveira, que saltou 6,28 m, em Fortaleza, no ano de 2010. 
 
Desde outubro até o encerramento no Ceará, dez estados e o Distrito Federal vão ter sediado ao menos uma etapa do Meeting Loterias Caixa em 2021. 
 
Patrocínios
O paratletismo tem o patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3759/nova-geracao-de-velocistas-pernambucanos-encontra-atletas-de-toquio-2020-no-meeting-loterias-caixa-no-recife

Postado por Antônio Brito

07/12/2021

IPI e ICMS – PCD: 9 de dezembro garante fortes emoções para o segmento

A próxima quinta-feira, 9, promete ser de grandes emoções para o segmento da pessoa com deficiência em todo o Brasil.

No início do dia acontece a reunião virtual ordinária do CONFAZ – Conselho Nacional Fazendário.

Existe uma grande chance de os Secretários de Fazenda colocarem em pauta o reajuste do teto do ICMS dos atuais R$ 70 mil reais previstos no Convênio 38/12, de 30 de março de 2012, que concede isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas com deficiência física, visual, mental ou autista que, por sinal, foi alterado pelo CONVÊNIO ICMS Nº 178, DE 1º DE OUTUBRO DE 2021, que prorrogou apenas a isenção para até 30 de abril de 2024, não alterando o teto.

Essa é a última reunião do órgão em 2021. A próxima, oficialmente, só está prevista para 31 de março de 2022. É durante esses encontros que o reajuste do teto pode ser discutido e votado. Para a aprovação de qualquer modificação que haja no atual convênio a decisão precisa ser por unanimidade. As reuniões são secretas e a votação é mantida em sigilo, ou seja, ninguém tem informação oficial de quem votou a favor ou contra um possível reajuste do teto para a aquisição de carro 0 km para pessoas com deficiência.

De acordo com fontes consultadas pelo SISTEMA REAÇÃO, o Ministro da Economia Paulo Guedes, que por sinal é o presidente do CONFAZ, trabalha com uma proposta de reajuste do teto para próximo aos R$ 100 mil reais. Com isso, as opções de compra das pessoas com deficiência continuarão bastante limitadas, pois o mercado não oferece, por exemplo, um veículo com porta malas com bom espaço num valor deste.

 

IPI NA QUINTA TAMBÉM

Já o Senado Federal pautou para a Sessão Deliberativa Semipresencial, a discussão do PL 5149/2020 que foi apresentado pela Senadora Mara Gabrilli.  Em seu texto original previa a prorrogação da isenção do IPI para até dezembro de 2026. Vale ressaltar que a vigência da Lei Federal 8.989/1995 finda em 31 de dezembro de 2021.

Depois de aprovado no Senado, o tema foi encaminhado para análise da Câmara dos Deputados, que produziu um novo formato ao texto original, incluindo, por sinal, a extensão da isenção do IPI para pessoas com deficiência auditiva e determinando um teto de R$ 200 mil reais.

Até a próxima quinta-feira, 9, o Senador Romário – que será o relator do projeto na Casa, deve apresentar o seu parecer. A Senadora Mara Gabrilli também garante que apresentará um Destaque de Plenário, mas que não fará nenhuma menção ao teto aprovado pelos deputados federais.

Com isso, a parte da tarde da quinta-feira, 9, será de torcida de todo o segmento da pessoa com deficiência para que o tema seja debatido e votado pelo Senado Federal, e que os direitos do segmento sejam mantidos.

Se aprovado, o projeto seguirá para sanção ou veto presidencial.

O SISTEMA REAÇÃO estará com toda a sua equipe de jornalismo e consultores buscando as informações atualizadas e corretas para divulgar as pessoas com deficiência.

Fonte. https://revistareacao.com.br/ipi-e-icms-pcd-9-de-dezembro-garante-fortes-emocoes-para-o-segmento/

Postado por Antônio Brito

Na capital carioca, girassol passa a ser símbolo para pessoas com deficiências invisíveis

Um girassol. Este é o símbolo que vai ajudar a identificar pessoas com deficiências invisíveis, como autismo ou algum tipo de deficiência mental.

Uma lei municipal sancionada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, definiu que o símbolo será usado como crachá e ajudará no reconhecimento destas deficiências.

A lei é de autoria do vereador Zico (Republicanos). O objetivo é ajudar a identificar pessoas que não têm deficiências visíveis, mas precisam de atendimento prioritário.

“Muita gente já veio falar pra mim que eu nem parecia ter uma deficiência. Que ter um probleminha na perna não era nada perto do que eu poderia ter”, conta Eduardo Victor, que nasceu com paralisia cerebral e teve a mobilidade da perna afetada. Não dá para perceber a menos que se observe de bem perto. Um caso de deficiência invisível.

Eduardo conta que já foi tirado, por exemplo, do banco amarelo do ônibus, espaço destinado a pessoas que têm deficiências. Mas os olhos alheios nem sempre reconhecem a deficiência que o jovem vive.

Richelly Gaudino há três anos usa uma bolsa de colostomia, depois de um tratamento para uma endometriose e para um câncer no cólon. Suas deficiências não são visíveis, mas afetam sua vida e, com a lei, ela ganha prioridade preservando algo caro: a privacidade.

Lei levanta debate

Apesar de poder representar um avanço nos direitos, a lei ainda é debatida, pois demarcar as pessoas com deficiências não é considerada ideal.

Marcia Pletsch, do Observatório de Educação Especial e Inclusão Educacional, especialista no tema, acredita que o uso do crachá ainda não seja uma solução ideal e que políticas públicas que respeitem a diferença são medidas mais efetivas.

“Pra que que eu preciso marcar uma pessoa? Será que não deveríamos investir em política, ações e educação para que a diferença humana fosse reconhecida?”, diz a especialista.

Eduardo concorda. “Pra mim, que tenho uma deficiência física e sei que meus direitos já não são respeitados, esse colar [crachá] não consegue acessar o direito que já não é meu, a gente precisa de políticas públicas que pensem a raiz do problema”, diz ele.

A Secretaria Municipal de Saúde diz que o uso do crachá é facultativo. Hotéis, restaurantes, lojas e shoppings poderão se adequar para atender essas pessoas.

Fonte: https://revistareacao.com.br/na-capital-carioca-girassol-passa-a-ser-simbolo-para-pessoas-com-deficiencias-invisiveis/

Postado por Antônio Brito